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Unidade I DEFINIÇÕES SOBRE O FAZER ARTÍSTICO Disciplina História da Arte  Turma 1º período de Comunicação Social – UFES Prof. Ellen Assad
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FICÇÕES – Regina Silveira ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
FICÇÕES –  Mirante Em uma sala escura, apresenta um poço que contém um planeta que orbita em seu interior.  O ver o mundo do alto, o Cosmos abaixo do chão  Uma proposta intimista que exige um olhar sozinho, individual  Um poço negro numa sala escura onde está contido o cosmos
FICÇÕES –  Entrecéu Vinil adesivo de 900 m2 que recobre paredes, piso e teto do galpão principal do museu com uma paisagem celeste.  "Não tem horizonte neste trabalho. Você tem que entrar na cápsula. Eu queria justamente criar um lugar impossível, queria deixar as pessoas desorientadas“.  Regina Silveira Tudo é luz: o observador se vê dentro da obra em Entrecéu
FICÇÕES –  Mil e um dias "A porta tinha que engolir a noite, engolir o dia, engolir o tempo“. Regina Silveira Mil e um dias, leva o observador novamente a olhar o tempo, a voltar atrás, a seguir adiante, a ver sob uma outra perspectiva... Na parede do fundo da sala, a partir do centro de uma porta falsa, idêntica à porta de entrada do Mirante, uma projeção de quatro minutos alterna imagens de dias e noites. A luminosidade do dia sai da porta e inunda a parede lateral; a noite some, tragada pela mesma porta. E volta o dia. Com ele, sons de vento, de crianças; com a noite, o barulho dos grilos.  A projeção acompanha uma trilha sonora que intercala sons de vento e vozes de crianças (dia) e de sapos e grilos (noite).
O QUE É ARTE?
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],O QUE É  ARTE  ? “ David foi, provavelmente, concebido como personificação do governo republicano que havia encomendado a execução da obra. Não tem a espada empunhada como seus predecessores, obras de Donatello e Verrocchio. Michelangelo pensou em realizar uma imagem que passasse tanto poder espiritual como energia física, que não teve necessidade de recorrer ao símbolo das armas para representar seu heroísmo.”
O QUE É  ARTE  ? Capela Sistina – 1508/1512 Michelangelo nomeado primeiro arquiteto, pintor e escultor do Vaticano pelo papa Paulo III, projeta a enorme cúpula da Basílica de São Pedro
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],“ Há quem veja nas formas do urinol uma semelhança com as formas femininas, de modo que se pode ensaiar uma explicação psicanalítica, quando se tem em mente o membro masculino lançando urina sobre a forma feminina.” O QUE É  ARTE  ?
Duchamp quis dinamitar o tradicional conceito de arte e com isso discutir as bases da concepção artística. O  r eadymade , além de criticar aquele artigo de luxo extremamente vendável (o objeto de arte), rejeita também, por completo, a arte direcionada a saciar a degustação dos sentidos, a arte animalizada, “retiniana”. Duchamp antecipadamente profetiza o esgotamento iminente do eterno jogo clássico artista-obra-espectador, dando um solavanco no desatento contemplador, estando este quase sempre imerso no seu passivo voyeurismo. A arte vinha explorando o imaginário prestidigitador da paisagem, explorando a emoção, criando um hibridismo selvagem entre arte e vida. Duchamp não só faz o espectador deter-se na janela, como faz com que ele olhe para a própria essência de sua relação com a obra, olhe para si mesmo. A questão do virtuosismo do artista também é revista. Até que ponto é necessária a precisão manual? O que determina o artesanato como condição  sine qua non  da práxis artística? Duchamp foi até o fim um artesão,  mas não via sua habilidade, seu domínio técnico como um fim em si e sim como um meio. Um meio para a ação do intelecto, “a pintura a serviço da mente”, ou melhor, a arte a serviço da mente. Por toda a obra de Duchamp, nota-se uma inabalável coerência de propósitos, um desinteresse total pelo valor plástico e uma contínua busca estética de caráter crítico-filosófico. É dada preferência a uma arte que privilegia mais a idéia,  o conceito , que o próprio objeto.  O QUE É  ARTE  ?
E é nesse ponto que se percebe que praticamente toda a arte de vanguarda produzida a partir da década de 60 possui um certo grau de descendência da poética duchampiana. De sua roda de bicicleta, suas “chapas rotativas de vidro” e de seus “discos com espirais”, constatam-se linguagens semelhantes às usadas pela Op-art e arte cinética. As apropriações da Pop-art e do neo-realismo encontram suas raízes no readymade e até o minimalismo, em seu formalismo insuperável, revelador da crise máxima do objeto artístico, constata definitivamente (mais de 40 anos depois) a veracidade do xeque-mate imposto pela “Fonte”.  O QUE É  ARTE  ? A obra sofreu um ataque no dia 6 de janeiro de 2005, no Centro Pompidou, em Paris, por um francês de 77 anos que a atacou com um martelo. O vândalo foi detido logo em seguida e alegou que o ataque com o martelo era uma performance artística e que o próprio Marcel Duchamp teria apreciado tal atitude. A obra sofreu apenas escoriações leves. Em janeiro de 2005, estimava-se que a obra valeria cerca de 3 milhões de euros (correspondendo então a cerca de R$ 8,29 milhões).
MARCEL DUCHAMP Roda de bicicleta, 1913 ready-made, madeira e metal altura 126 cm Nova York, Sidney Janis Gallery  MARCEL DUCHAMP Fonte, 1917 ready-made, urinol invertido altura 60 cm  O QUE É  ARTE  ?
MARCEL DUCHAMP Nu descendo a Escada, 1911 Óleo sobre tela MARCEL DUCHAMP A noiva, 1911 Óleo sobre tela O QUE É  ARTE  ?
O QUE É  ARTE  ? “ Os profissionais do “discurso sobre a arte” possuem critérios mais diversos e menos precisos em seus julgamentos, critérios que não são apenas o do saber fazer.” “ O crítico de arte não tem recurso à objetividade do puro domínio técnico, como um carpinteiro pode apreciar a qualidade de um móvel – ele verificará  a qualidade da madeira empregada, verificará se os elementos que constitume os pés, os braços, o encosto de uma cadeira foram bem talhados e ajustados.” O conhecimento da anatomia, como em Davi, a aplicação da luz e da sombra são técnicas, assim como o manuseio de tintas, o desenho quase real. Mas são apenas elementos e não definem de modo algum a qualidade ou a definição de uma obra de arte.
“ Em certos casos, são setores inteiros da arte que passam por purgatórios do mesmo gênero. As catedrais góticas, que tanto admiramos hoje, a escultura, os vitrais e a pintura da Idade Média, foram execrados pelos homens da Renascença e dos séculos seguintes, até que os românticos e alguns teóricos do século passado interessaram-se por eles e demonstraram seu valor. O barroco, o maneirismo, o art nouveau, o neoclassicismo, entre outros grandes movimentos da história da arte, conheceram trajetórias de forte oscilação entre o interesse e o desprezo.” O QUE É  ARTE  ?
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No entanto as obras de artes são complexas e é comum escaparem às classificações. Crítica e discurso inconstante e contraditórios.  Crítico de arte – Historiador de arte – discursos sobre arte – diferentes perspectivas – validação do discurso O QUE É  ARTE  ?
Argan nos diz que este referencial é construído na história, que vai contextualizar a obra no tempo e no espaço, buscar seus motivos, seus fundamentos sociais, culturais, econômicos e tecnológicos, e ainda, seu valor permanente.  Flávio Motta diz que é preciso um olho coletivo (dos outros e de muitos) para construir o significado de uma obra (MOTTA, 1973). A obra de arte é uma obra que nós fazemos para só depois sabermos mais completamente, como fizemos (...) com o tempo ela mostrará aquilo que no momento não mostra (...) Isto é para dizer que existe um olho na história.  Clara Luiza Miranda em “Olhar, ver, sentir: o sentido e o significado... http://archestesia.blogspot.com/ O QUE É  ARTE  ?
Transcendência e Comercialização da Arte
 
 
História da Arte
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AVALIAÇÃO 1  – Dois artigos críticos – máximo 3 páginas – 1 sobre a exposição Ficções e Definições sobre arte – outro artigo a definir – 30% 2  – Seminário apresentado oralmente pelo grupo + trabalho escrito – 50%. 4  – Freqüência – 20% 3  – Exame, sem consulta  - 100% HISTÓRIA DA ARTE
BIBLIOGRAFIA ADORNO,Theodor W., HORKHEIMER, Max.  Dialética do esclarecimento . Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro, Zahar ed., 1985 ARGAN, Giulio Carlo .  Guia de História da Arte. São Paulo: Martins Fontes,  1993 BOSI, Alfredo.  Cultura brasileira – temas e situações.  4ª ed. São Paulo: Ática, 2003. CAUQUELIN, Anne.  Arte contemporânea – uma introdução.  São Paulo: Martins Fontes, 2005. COELHO, Teixeira.  O que é indústria cultural.  São Paulo: Brasiliense, 1980. COLI, Jorge.  O que é arte.  15ªed. São Paulo: Brasiliense, 2004. COSTA, Antonio.  Compreender o cinema.  Rio de Janeiro: Globo, 1987. COSTA, Cristina.  Questões de arte. O belo, a percepção estética e o fazer artístico.  2ªed. São Paulo: Moderna, 2004. DEBORD, Guy.  A sociedade do espetáculo; Comentários sobre a sociedade do espetáculo . 2ª reimp. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. DUARTE, Rodrigo. O Belo Autônomo. Belo Horizonte: UFMG, 1997. GULLAR, Ferreira.  Argumentação contra a morte da arte.  4ªed. Rio de Janeiro: Revan, 1993. GULLAR, Ferreira.  Etapas da arte contemporânea.  São Paulo: Nobel, 1985. JANSON, H. W. e JANSON, Anthony F.  Iniciação à história da arte.  São Paulo: Martins Fontes, 1988. OSTROWER, Fayga.  Universos da arte.  3ªed. Rio de Janeiro: Campus, 1986. ZOLBERG, Vera L.  Para uma sociologia das artes.  São Paulo: SENAC, 2006. Artigos variados de revistas especializadas e de coletâneas teóricas sobre os temas da disciplina HISTÓRIA DA ARTE
Como a arte começou?
Paleolítico, Neolítico e Arte Primitiva
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Arte do Paleolítico ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Arte do Paleolítico PALEOLÍTICO O artista  pintava os seres, um animal, por exemplo, do modo como o via de uma determinada perspectiva, reproduzindo a natureza tal qual sua vista captava. Atualmente, a explicação mais aceita é que essa  arte era realizada por caçadores , e que fazia parte do processo de  magia  por meio do qual procurava-se interferir na captura de animais, ou seja, o pintor-caçador do Paleolítico supunha ter poder sobre o animal desde que possuísse a sua imagem. Acreditava que poderia matar o animal verdadeiro desde que o representasse ferido mortalmente num desenho. Utilizavam as pinturas rupestres, isto é, feitas em rochedos e paredes de cavernas. O homem deste período era nômade.
Arte do Paleolítico “ Será que tinham que praticar sua magia propiciatória de fertilidade nas entranhas da Terra por pensarem que ela fosse uma coisa viva de cujo útero surgem todas as outras formas de vida? Isso ajudaria a explicar o admirável realismo dessas imagens, pois um artista que acredita estar realmente “criando” um animal tem maiores probabilidades de lutar por essa qualidade do que outro que simplesmente produzisse uma imagem para ser morta.”
Arte do Paleolítico Entre os pigmentos disponíveis para os artistas das cavernas estão o amarelo, o vermelho e o preto, fabricados de minérios como hematita em pó, fosfato de cálcio e dióxido de manganês, alguns deles recolhidos a distâncias de até 50 quilômetros das cavernas. Grandes animais de caça, como mamutes lanosos, cavalos, bisões, veados e bois selvagens constituem os temas habituais desses pintores, embora leões e até peixes também, às vezes, sejam retratados. Embora os artistas mostram-se capazes de pintar, entalhar e mesmo esculpir figuras humanas e de animais, imagens de pessoas são notavelmente raras. Quando existem, são quase sempre mulheres.
Arte do Paleolítico PALEOLÍTICO Os artistas do Paleolítico Superior realizaram também trabalhos em escultura. Mas, tanto na pintura quanto na escultura, nota-se a ausência de figuras masculinas. Predominam figuras femininas, com a cabeça surgindo como prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre saltado e grandes nádegas.  Esculturas pequenas, geralmente do tamanho de uma mão, Utilizando osso, chifre ou pedra.  Vênus de Wllendorf  . 15.000-10.000 a.C. Pedra, altura 12cm.  Museu de História Natural, Viena
Neolítico NEOLÍTICO  – 10.000 A 5.00 a.C A era Paleolítica chegou ao fim quando os homens fizeram suas primeiras tentativas e bem-sucedidas de domesticar animais e cultivar cereais. No Neolítico os homens se estabeleceram em comunidades permanentes.  A diferença básica entre o Paleolítico e o Neolítico, é que, embora o homem ainda dependesse da pedra como o material de seus principais utensílios e armas, a nova forma de vida deu origem a novas invenções e habilidades – a cerâmica, a tecelagem, métodos básicos de construção arquitetônica.  A importância da passagem da caça para a agricultura de subsistência deve ter dado origem a profundas alterações na maneira do homem ver a si próprio e ao mundo.  Trabalhavam com madeira e outros materiais perecíveis, portanto pouco ficou e pouco se sabe da arte do período neolítico.
Neolítico ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Stonehenge – 1.800 – 1400 a.C. Diâmetro do círculo = 29,5m; altura das pedras acima do solo = 4,11m. Inglaterra.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Neolítico
NEOLÍTICO  – 10.000 A 5.00 a.C Stonehenge A estrutura inteira é voltada para o ponto exato em que o Sol se levanta no dia mais longo do ano, o que leva a crer que deve ter-se prestado a um ritual de adoração do Sol.  No dia 21 de Junho, o Sol  nasce em perfeita exatidão  sob a pedra principal. Neolítico
[object Object],[object Object],[object Object],Neolítico
ARTE PRIMITIVA Arte Primitiva Em vez de observação cuidadosa sua preocupação não é com o  mundo visível, mas com o mundo invisível, inquietante dos espíritos.  Para a mente primitiva, todas as coisas são animadas por espíritos poderosos – os homens, os animais, as plantas, a terra, os rios e lagos, a chuva, o vento, o Sol e a Lua.  Todos esses espíritos tinham que ser apaziguados e, cabia à arte propiciar-lhes as moradias adequadas, “aprisionando-os” dessa forma.
ARTE PRIMITIVA Arte Primitiva Máscaras e Vestuários Também precisa representar suas relações com o mundo dos espíritos através de danças e cerimônias dramáticas semelhantes, nas quais ele próprio podia assumir temporariamente o papel de armadilha do espírito, disfarçando-se com máscaras e vestes de confecção elaborada.
PRÓXIMA AULA: MESOPOTÂMIA EGITO GRÉCIA ROMA TEXTO “O QUE É ARTE”.

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  • 3.
  • 4. FICÇÕES – Mirante Em uma sala escura, apresenta um poço que contém um planeta que orbita em seu interior. O ver o mundo do alto, o Cosmos abaixo do chão Uma proposta intimista que exige um olhar sozinho, individual Um poço negro numa sala escura onde está contido o cosmos
  • 5. FICÇÕES – Entrecéu Vinil adesivo de 900 m2 que recobre paredes, piso e teto do galpão principal do museu com uma paisagem celeste. "Não tem horizonte neste trabalho. Você tem que entrar na cápsula. Eu queria justamente criar um lugar impossível, queria deixar as pessoas desorientadas“. Regina Silveira Tudo é luz: o observador se vê dentro da obra em Entrecéu
  • 6. FICÇÕES – Mil e um dias "A porta tinha que engolir a noite, engolir o dia, engolir o tempo“. Regina Silveira Mil e um dias, leva o observador novamente a olhar o tempo, a voltar atrás, a seguir adiante, a ver sob uma outra perspectiva... Na parede do fundo da sala, a partir do centro de uma porta falsa, idêntica à porta de entrada do Mirante, uma projeção de quatro minutos alterna imagens de dias e noites. A luminosidade do dia sai da porta e inunda a parede lateral; a noite some, tragada pela mesma porta. E volta o dia. Com ele, sons de vento, de crianças; com a noite, o barulho dos grilos. A projeção acompanha uma trilha sonora que intercala sons de vento e vozes de crianças (dia) e de sapos e grilos (noite).
  • 7. O QUE É ARTE?
  • 8.
  • 9. O QUE É ARTE ? Capela Sistina – 1508/1512 Michelangelo nomeado primeiro arquiteto, pintor e escultor do Vaticano pelo papa Paulo III, projeta a enorme cúpula da Basílica de São Pedro
  • 10.
  • 11. Duchamp quis dinamitar o tradicional conceito de arte e com isso discutir as bases da concepção artística. O r eadymade , além de criticar aquele artigo de luxo extremamente vendável (o objeto de arte), rejeita também, por completo, a arte direcionada a saciar a degustação dos sentidos, a arte animalizada, “retiniana”. Duchamp antecipadamente profetiza o esgotamento iminente do eterno jogo clássico artista-obra-espectador, dando um solavanco no desatento contemplador, estando este quase sempre imerso no seu passivo voyeurismo. A arte vinha explorando o imaginário prestidigitador da paisagem, explorando a emoção, criando um hibridismo selvagem entre arte e vida. Duchamp não só faz o espectador deter-se na janela, como faz com que ele olhe para a própria essência de sua relação com a obra, olhe para si mesmo. A questão do virtuosismo do artista também é revista. Até que ponto é necessária a precisão manual? O que determina o artesanato como condição sine qua non da práxis artística? Duchamp foi até o fim um artesão, mas não via sua habilidade, seu domínio técnico como um fim em si e sim como um meio. Um meio para a ação do intelecto, “a pintura a serviço da mente”, ou melhor, a arte a serviço da mente. Por toda a obra de Duchamp, nota-se uma inabalável coerência de propósitos, um desinteresse total pelo valor plástico e uma contínua busca estética de caráter crítico-filosófico. É dada preferência a uma arte que privilegia mais a idéia, o conceito , que o próprio objeto. O QUE É ARTE ?
  • 12. E é nesse ponto que se percebe que praticamente toda a arte de vanguarda produzida a partir da década de 60 possui um certo grau de descendência da poética duchampiana. De sua roda de bicicleta, suas “chapas rotativas de vidro” e de seus “discos com espirais”, constatam-se linguagens semelhantes às usadas pela Op-art e arte cinética. As apropriações da Pop-art e do neo-realismo encontram suas raízes no readymade e até o minimalismo, em seu formalismo insuperável, revelador da crise máxima do objeto artístico, constata definitivamente (mais de 40 anos depois) a veracidade do xeque-mate imposto pela “Fonte”. O QUE É ARTE ? A obra sofreu um ataque no dia 6 de janeiro de 2005, no Centro Pompidou, em Paris, por um francês de 77 anos que a atacou com um martelo. O vândalo foi detido logo em seguida e alegou que o ataque com o martelo era uma performance artística e que o próprio Marcel Duchamp teria apreciado tal atitude. A obra sofreu apenas escoriações leves. Em janeiro de 2005, estimava-se que a obra valeria cerca de 3 milhões de euros (correspondendo então a cerca de R$ 8,29 milhões).
  • 13. MARCEL DUCHAMP Roda de bicicleta, 1913 ready-made, madeira e metal altura 126 cm Nova York, Sidney Janis Gallery MARCEL DUCHAMP Fonte, 1917 ready-made, urinol invertido altura 60 cm O QUE É ARTE ?
  • 14. MARCEL DUCHAMP Nu descendo a Escada, 1911 Óleo sobre tela MARCEL DUCHAMP A noiva, 1911 Óleo sobre tela O QUE É ARTE ?
  • 15. O QUE É ARTE ? “ Os profissionais do “discurso sobre a arte” possuem critérios mais diversos e menos precisos em seus julgamentos, critérios que não são apenas o do saber fazer.” “ O crítico de arte não tem recurso à objetividade do puro domínio técnico, como um carpinteiro pode apreciar a qualidade de um móvel – ele verificará a qualidade da madeira empregada, verificará se os elementos que constitume os pés, os braços, o encosto de uma cadeira foram bem talhados e ajustados.” O conhecimento da anatomia, como em Davi, a aplicação da luz e da sombra são técnicas, assim como o manuseio de tintas, o desenho quase real. Mas são apenas elementos e não definem de modo algum a qualidade ou a definição de uma obra de arte.
  • 16. “ Em certos casos, são setores inteiros da arte que passam por purgatórios do mesmo gênero. As catedrais góticas, que tanto admiramos hoje, a escultura, os vitrais e a pintura da Idade Média, foram execrados pelos homens da Renascença e dos séculos seguintes, até que os românticos e alguns teóricos do século passado interessaram-se por eles e demonstraram seu valor. O barroco, o maneirismo, o art nouveau, o neoclassicismo, entre outros grandes movimentos da história da arte, conheceram trajetórias de forte oscilação entre o interesse e o desprezo.” O QUE É ARTE ?
  • 17.
  • 18. No entanto as obras de artes são complexas e é comum escaparem às classificações. Crítica e discurso inconstante e contraditórios. Crítico de arte – Historiador de arte – discursos sobre arte – diferentes perspectivas – validação do discurso O QUE É ARTE ?
  • 19. Argan nos diz que este referencial é construído na história, que vai contextualizar a obra no tempo e no espaço, buscar seus motivos, seus fundamentos sociais, culturais, econômicos e tecnológicos, e ainda, seu valor permanente. Flávio Motta diz que é preciso um olho coletivo (dos outros e de muitos) para construir o significado de uma obra (MOTTA, 1973). A obra de arte é uma obra que nós fazemos para só depois sabermos mais completamente, como fizemos (...) com o tempo ela mostrará aquilo que no momento não mostra (...) Isto é para dizer que existe um olho na história. Clara Luiza Miranda em “Olhar, ver, sentir: o sentido e o significado... http://archestesia.blogspot.com/ O QUE É ARTE ?
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  • 27. AVALIAÇÃO 1 – Dois artigos críticos – máximo 3 páginas – 1 sobre a exposição Ficções e Definições sobre arte – outro artigo a definir – 30% 2 – Seminário apresentado oralmente pelo grupo + trabalho escrito – 50%. 4 – Freqüência – 20% 3 – Exame, sem consulta - 100% HISTÓRIA DA ARTE
  • 28. BIBLIOGRAFIA ADORNO,Theodor W., HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento . Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro, Zahar ed., 1985 ARGAN, Giulio Carlo . Guia de História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1993 BOSI, Alfredo. Cultura brasileira – temas e situações. 4ª ed. São Paulo: Ática, 2003. CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea – uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005. COELHO, Teixeira. O que é indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 1980. COLI, Jorge. O que é arte. 15ªed. São Paulo: Brasiliense, 2004. COSTA, Antonio. Compreender o cinema. Rio de Janeiro: Globo, 1987. COSTA, Cristina. Questões de arte. O belo, a percepção estética e o fazer artístico. 2ªed. São Paulo: Moderna, 2004. DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo; Comentários sobre a sociedade do espetáculo . 2ª reimp. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. DUARTE, Rodrigo. O Belo Autônomo. Belo Horizonte: UFMG, 1997. GULLAR, Ferreira. Argumentação contra a morte da arte. 4ªed. Rio de Janeiro: Revan, 1993. GULLAR, Ferreira. Etapas da arte contemporânea. São Paulo: Nobel, 1985. JANSON, H. W. e JANSON, Anthony F. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1988. OSTROWER, Fayga. Universos da arte. 3ªed. Rio de Janeiro: Campus, 1986. ZOLBERG, Vera L. Para uma sociologia das artes. São Paulo: SENAC, 2006. Artigos variados de revistas especializadas e de coletâneas teóricas sobre os temas da disciplina HISTÓRIA DA ARTE
  • 29. Como a arte começou?
  • 30. Paleolítico, Neolítico e Arte Primitiva
  • 31. Paleolítico, Neolítico e Arte Primitiva
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  • 35. Arte do Paleolítico PALEOLÍTICO O artista  pintava os seres, um animal, por exemplo, do modo como o via de uma determinada perspectiva, reproduzindo a natureza tal qual sua vista captava. Atualmente, a explicação mais aceita é que essa arte era realizada por caçadores , e que fazia parte do processo de magia por meio do qual procurava-se interferir na captura de animais, ou seja, o pintor-caçador do Paleolítico supunha ter poder sobre o animal desde que possuísse a sua imagem. Acreditava que poderia matar o animal verdadeiro desde que o representasse ferido mortalmente num desenho. Utilizavam as pinturas rupestres, isto é, feitas em rochedos e paredes de cavernas. O homem deste período era nômade.
  • 36. Arte do Paleolítico “ Será que tinham que praticar sua magia propiciatória de fertilidade nas entranhas da Terra por pensarem que ela fosse uma coisa viva de cujo útero surgem todas as outras formas de vida? Isso ajudaria a explicar o admirável realismo dessas imagens, pois um artista que acredita estar realmente “criando” um animal tem maiores probabilidades de lutar por essa qualidade do que outro que simplesmente produzisse uma imagem para ser morta.”
  • 37. Arte do Paleolítico Entre os pigmentos disponíveis para os artistas das cavernas estão o amarelo, o vermelho e o preto, fabricados de minérios como hematita em pó, fosfato de cálcio e dióxido de manganês, alguns deles recolhidos a distâncias de até 50 quilômetros das cavernas. Grandes animais de caça, como mamutes lanosos, cavalos, bisões, veados e bois selvagens constituem os temas habituais desses pintores, embora leões e até peixes também, às vezes, sejam retratados. Embora os artistas mostram-se capazes de pintar, entalhar e mesmo esculpir figuras humanas e de animais, imagens de pessoas são notavelmente raras. Quando existem, são quase sempre mulheres.
  • 38. Arte do Paleolítico PALEOLÍTICO Os artistas do Paleolítico Superior realizaram também trabalhos em escultura. Mas, tanto na pintura quanto na escultura, nota-se a ausência de figuras masculinas. Predominam figuras femininas, com a cabeça surgindo como prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre saltado e grandes nádegas. Esculturas pequenas, geralmente do tamanho de uma mão, Utilizando osso, chifre ou pedra. Vênus de Wllendorf . 15.000-10.000 a.C. Pedra, altura 12cm. Museu de História Natural, Viena
  • 39. Neolítico NEOLÍTICO – 10.000 A 5.00 a.C A era Paleolítica chegou ao fim quando os homens fizeram suas primeiras tentativas e bem-sucedidas de domesticar animais e cultivar cereais. No Neolítico os homens se estabeleceram em comunidades permanentes. A diferença básica entre o Paleolítico e o Neolítico, é que, embora o homem ainda dependesse da pedra como o material de seus principais utensílios e armas, a nova forma de vida deu origem a novas invenções e habilidades – a cerâmica, a tecelagem, métodos básicos de construção arquitetônica. A importância da passagem da caça para a agricultura de subsistência deve ter dado origem a profundas alterações na maneira do homem ver a si próprio e ao mundo. Trabalhavam com madeira e outros materiais perecíveis, portanto pouco ficou e pouco se sabe da arte do período neolítico.
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  • 42. NEOLÍTICO – 10.000 A 5.00 a.C Stonehenge A estrutura inteira é voltada para o ponto exato em que o Sol se levanta no dia mais longo do ano, o que leva a crer que deve ter-se prestado a um ritual de adoração do Sol. No dia 21 de Junho, o Sol nasce em perfeita exatidão sob a pedra principal. Neolítico
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  • 44. ARTE PRIMITIVA Arte Primitiva Em vez de observação cuidadosa sua preocupação não é com o mundo visível, mas com o mundo invisível, inquietante dos espíritos. Para a mente primitiva, todas as coisas são animadas por espíritos poderosos – os homens, os animais, as plantas, a terra, os rios e lagos, a chuva, o vento, o Sol e a Lua. Todos esses espíritos tinham que ser apaziguados e, cabia à arte propiciar-lhes as moradias adequadas, “aprisionando-os” dessa forma.
  • 45. ARTE PRIMITIVA Arte Primitiva Máscaras e Vestuários Também precisa representar suas relações com o mundo dos espíritos através de danças e cerimônias dramáticas semelhantes, nas quais ele próprio podia assumir temporariamente o papel de armadilha do espírito, disfarçando-se com máscaras e vestes de confecção elaborada.
  • 46. PRÓXIMA AULA: MESOPOTÂMIA EGITO GRÉCIA ROMA TEXTO “O QUE É ARTE”.