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Prof. Emmanuel Fraga
•Falácias
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1   Sofismas e Paralogismos
     Dá-se o nome de FALÁCIA ao argumento que, apesar de falso
     segundo a forma, tem a seu favor a “aparência”de uma
     inferência legítima. As falácias dividem-se, segundo a intenção
     do argumentador, em:

1.Falácias Intencionais [ ou Sofismas]- Argumentos
     tendenciosos que visam deliberadamente induzir-nos ao erro.

2.Falácias Involuntárias [ou Paralogismos] - Falsos
     argumentos elaborados sem a intenção de nos enganar. Constitui,
     portanto, um tipo involuntário do raciocínio falacioso.
 Apelo à ignorância (Argumentum ad ignorantiam)-
  Baseia-se na impossibilidade momentânea de se
  demonstrar a sua contrária. Ex: Fantasmas.
 Redução ao Absurdo (Reductio ad Absurdum) – Consiste
  em levar um determinado raciocínio, de modo indevido, ao
  extremo. Ex: Criança que mentiu.
 Pergunta Complexa - Consiste em elaborar uma pergunta
  cuja resposta implicará necessariamente na aceitação de
  outras premissas logicamente independentes. Ex:
  Jornalista.
 Falso Dilema – Quando o argumentador oferece um
  número limitado de alternativas quando, na verdade, há
  mais. Ex: Apoio.
 Falsa Causa (Post Hoc) - Argumento falacioso que conclui
  a partir de uma relação de causa e efeito fundamentada
  numa mera antecedência de fatos. Ex: Gato preto.
 Causa Comum - Trata-se de uma "confusão entre causas e
  efeitos". Isso se dá quando dois acontecimentos são
  tomados como causa um do outro, esquecendo-se, porém,
  que ambos são causados por um terceiro. Ex: Tv e a
  violência
 Composição        -   Ocorre quando atribuímos as
  características das partes ou dos indivíduos, considerados
  isoladamente, ao grupo. Ex: jogadores  time
 Divisão - Inverso da falácia anterior, a divisão ocorre
  quando atribuímos as características do todo ou do grupo
  às partes. Ex: timejogadores
 Enumeração - Trata-se, na verdade, de uma indução
  pautada em casos insuficientes. Alguns autores a
  identificam com a falácia da generalização apressada. Ex:
  Bebedouro e o vírus.
 Falsa Analogia – Falácia que conclui, a partir de uma
  semelhança acidental ou superficial outras de maior
  importância. Trata-se, portanto de uma comparação
  inválida. Ex: Trabalho e cachaça.
 Apelo à Piedade (Argumentum ad             misericordiam)-
  Consiste no recurso à piedade ou compaixão dos envolvidos
  com o único intuito de justificar a inferência desejada. Ex:
  Aluno implorando.
 Apelo popular ou populismo (Argumentum ad
  populum)- Falácia muito utilizada pela mídia em geral e em
  campanhas eleitorais quando utilizam-se da opinião
  popular como fator relevante de convencimento. Ex: A voz
  do povo.
 Recurso à Força (Argumentum ad baculum)- Falácia
  cometida quando o argumentador, visando legitimar a sua
  conclusão, se utiliza da "força" como forma de intimidação
  e convencimento. Ex: Ameaça.
 Argumentum ad Antiquitatem – Falácia que defende a
  veracidade de uma proposição ou idéia apoiando-se no seu
  valor de tradição. Ex: A verdade Bíblica.
 Argumentum ad Novitatem – Falácia que defende a
  veracidade de uma proposição ou idéia apoiando-se no seu
  caráter de inovação ou pelo fato de constituir uma invenção
  recente. Ex: Remédios e a gripe.
 Anfibologia ou anfibolia          - Falácia freqüentemente
  utilizada pelas chamadas "ciências esotéricas" e que
  consiste no emprego de frases ou proposições ambíguas e
  vagas de modo a gerar múltiplas interpretações.
Ex: Horóscopo.
 Equívoco - O argumentador utiliza-se de uma mesma
  palavra com sentidos diferentes para coisas igualmente
  distintas. Ex: Estrela Juliana Paes
 Ênfase ou Acentuação – Ocorre quando algumas palavras
  são destacadas com o intuito de induzir o receptor ao erro
  devido a aparente mudança de significado.
Ex: Não VENDEMOS FIADO!
 Apelo à autoridade (Argumentum ad verecundiam)-
  Ocorre quando nos referimos à opinião (ou mesmo à
  figura) de indivíduos de prestígio para promover uma
  maior aceitação de argumentos que, na verdade,
  encontram-se além dos limites de sua especialização ou
  conhecimento. Ex: Famoso em anúncio.
 Contra o homem (Ad hominem) - Quando ao invés de
  utilizar-se de meios legítimos, o argumentador ataca a
  pessoa em questão com a intenção de refutar a sua posição.
 Ex: Xingamentos.
 Ignorância da questão        ou Conclusão Irrelevante
  (Ignoratio elenchi)- Caracteriza-se por um "desvio
  temático" na intenção de substituir o assunto em pauta por
  outro. Ex: Advogado
 Petição de Princípio (Petitio principii) e Círculo vicioso
  (Circulus in demonstrando)- Apesar de serem duas falácias
  distintas encontramo-las quase sempre juntas em uma
  argumentação. Na petição de princípio tomamos por
  evidente aquilo que deveria aparecer na conclusão. O efeito
  círculo é provocado quando tentamos provar uma coisa
  pela outra. Ex: Tostines.
Construto intelectual onde parte-se de uma premissa
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Aula 13: Falácias

  • 1. Prof. Emmanuel Fraga •Falácias webmaster@etevm.g12.br
  • 2. 1 Sofismas e Paralogismos Dá-se o nome de FALÁCIA ao argumento que, apesar de falso segundo a forma, tem a seu favor a “aparência”de uma inferência legítima. As falácias dividem-se, segundo a intenção do argumentador, em: 1.Falácias Intencionais [ ou Sofismas]- Argumentos tendenciosos que visam deliberadamente induzir-nos ao erro. 2.Falácias Involuntárias [ou Paralogismos] - Falsos argumentos elaborados sem a intenção de nos enganar. Constitui, portanto, um tipo involuntário do raciocínio falacioso.
  • 3.  Apelo à ignorância (Argumentum ad ignorantiam)- Baseia-se na impossibilidade momentânea de se demonstrar a sua contrária. Ex: Fantasmas.  Redução ao Absurdo (Reductio ad Absurdum) – Consiste em levar um determinado raciocínio, de modo indevido, ao extremo. Ex: Criança que mentiu.  Pergunta Complexa - Consiste em elaborar uma pergunta cuja resposta implicará necessariamente na aceitação de outras premissas logicamente independentes. Ex: Jornalista.  Falso Dilema – Quando o argumentador oferece um número limitado de alternativas quando, na verdade, há mais. Ex: Apoio.
  • 4.  Falsa Causa (Post Hoc) - Argumento falacioso que conclui a partir de uma relação de causa e efeito fundamentada numa mera antecedência de fatos. Ex: Gato preto.  Causa Comum - Trata-se de uma "confusão entre causas e efeitos". Isso se dá quando dois acontecimentos são tomados como causa um do outro, esquecendo-se, porém, que ambos são causados por um terceiro. Ex: Tv e a violência
  • 5.  Composição - Ocorre quando atribuímos as características das partes ou dos indivíduos, considerados isoladamente, ao grupo. Ex: jogadores  time  Divisão - Inverso da falácia anterior, a divisão ocorre quando atribuímos as características do todo ou do grupo às partes. Ex: timejogadores
  • 6.  Enumeração - Trata-se, na verdade, de uma indução pautada em casos insuficientes. Alguns autores a identificam com a falácia da generalização apressada. Ex: Bebedouro e o vírus.  Falsa Analogia – Falácia que conclui, a partir de uma semelhança acidental ou superficial outras de maior importância. Trata-se, portanto de uma comparação inválida. Ex: Trabalho e cachaça.
  • 7.  Apelo à Piedade (Argumentum ad misericordiam)- Consiste no recurso à piedade ou compaixão dos envolvidos com o único intuito de justificar a inferência desejada. Ex: Aluno implorando.  Apelo popular ou populismo (Argumentum ad populum)- Falácia muito utilizada pela mídia em geral e em campanhas eleitorais quando utilizam-se da opinião popular como fator relevante de convencimento. Ex: A voz do povo.  Recurso à Força (Argumentum ad baculum)- Falácia cometida quando o argumentador, visando legitimar a sua conclusão, se utiliza da "força" como forma de intimidação e convencimento. Ex: Ameaça.
  • 8.  Argumentum ad Antiquitatem – Falácia que defende a veracidade de uma proposição ou idéia apoiando-se no seu valor de tradição. Ex: A verdade Bíblica.  Argumentum ad Novitatem – Falácia que defende a veracidade de uma proposição ou idéia apoiando-se no seu caráter de inovação ou pelo fato de constituir uma invenção recente. Ex: Remédios e a gripe.
  • 9.  Anfibologia ou anfibolia - Falácia freqüentemente utilizada pelas chamadas "ciências esotéricas" e que consiste no emprego de frases ou proposições ambíguas e vagas de modo a gerar múltiplas interpretações. Ex: Horóscopo.  Equívoco - O argumentador utiliza-se de uma mesma palavra com sentidos diferentes para coisas igualmente distintas. Ex: Estrela Juliana Paes  Ênfase ou Acentuação – Ocorre quando algumas palavras são destacadas com o intuito de induzir o receptor ao erro devido a aparente mudança de significado. Ex: Não VENDEMOS FIADO!
  • 10.  Apelo à autoridade (Argumentum ad verecundiam)- Ocorre quando nos referimos à opinião (ou mesmo à figura) de indivíduos de prestígio para promover uma maior aceitação de argumentos que, na verdade, encontram-se além dos limites de sua especialização ou conhecimento. Ex: Famoso em anúncio.  Contra o homem (Ad hominem) - Quando ao invés de utilizar-se de meios legítimos, o argumentador ataca a pessoa em questão com a intenção de refutar a sua posição.  Ex: Xingamentos.
  • 11.  Ignorância da questão ou Conclusão Irrelevante (Ignoratio elenchi)- Caracteriza-se por um "desvio temático" na intenção de substituir o assunto em pauta por outro. Ex: Advogado  Petição de Princípio (Petitio principii) e Círculo vicioso (Circulus in demonstrando)- Apesar de serem duas falácias distintas encontramo-las quase sempre juntas em uma argumentação. Na petição de princípio tomamos por evidente aquilo que deveria aparecer na conclusão. O efeito círculo é provocado quando tentamos provar uma coisa pela outra. Ex: Tostines.
  • 12. Construto intelectual onde parte-se de uma premissa que leva os contra-argumentadores a duas conclusões que se excluem mutuamente. Ex: Cretense mentiroso.