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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA INDÚSTRIAS DE BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL
    BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL EUROPEAN ENERGY SRL



                                    FUTURO DA BIOMASSA E
                                     BIONERGIA NO BRASIL
                              POTENCIAL DE OTIMIZAÇÃO DOS RESÍDUOS E O
                              DESENVOLVIMENTO NOVOS NEGÓCIOS AOS SETORES
                              SUCROENERGÉTICO E FLORESTAL E CELULOSE

                                                    CELSO OLIVEIRA
IEA DEMANDA INTERNACIONAL ENERGIA
As projeções da Agência Internacional
de Energia apontam que a demanda
global de energia será de 16,5 bilhões
de tep em 2030, permanecendo-se o
cenário atual de políticas de energia.
Em uma perspectiva de controle das
emissões de GEEs, toma-se como
referencial a estabilização da
concentração de CO2 atmosférico em
450 ppm, a base energética renovável
passaria para 33% da oferta mundial
de energia, em 2030.
CENÁRIO IPCC ENERGIAS RENOVÁVEIS
                 As energias renováveis poderão
                satisfazer 80% das necessidades globais
                em 2050 se forem mais desenvolvidas,
                de acordo com o relatório 164 do IPCC . O
                relatório destaca que em 2009 houve um
                aumento na produção energia renovável:
                eólica (aumento de 30%), hidrelétrica
                (3%), solar em redes de distribuição
                (50%), geotérmica (4%) e solar para
                aquecimento de água (20%). Além disso,
                a produção de etanol aumentou 10%.
                Estima-se que os investimentos anuais
                para desenvolver este setor devem ser de
                US$ 1,3 bilhão a US$ 5,1 bilhões.
IPCC RECOMENDAÇÕES DE USO DA
     BIOMASSA PARA GERAÇÃO ENERGIA




Recomenda-se que as indústrias venham em utilizar mais a biomassa para atender à
demanda de energia térmica. Eles também podem ser exportadores líquidos de
combustíveis em excesso, calor e eletricidade para sistemas de abastecimento
adjacente. Energias Renováveis podem ajudar a acelerar o acesso à energia,
particularmente para os 1,4 bilhões de pessoas sem acesso à eletricidade.
POTENCIAL MUNDIAL DE BIOMASSA
O potencial da biomassa mundial pode ser
suficiente para atender a demanda de energia
global em 2050. Não há problemas técnicos na
mudança da matriz energética dos combustíveis
fósseis para biomassa. Na última década, o
número de países que exploram biomassa para
o fornecimento de energia tem aumentado e o
uso mundial de biomassa para energia dobrou
nos últimos 40 anos.
O potencial futuro para a energia da biomassa depende da disponibilidade de terra.
Atualmente, a quantidade de terra dedicada ao cultivo de biomassa energética é de
apenas 25 milhões de hectares ou 0,19% da área terrestre. O Brasil desponta com o
maior potencial (fontes de recursos e matéria-prima) de desenvolvimento de projetos
sustentáveis de produção de biomassa.
VISÃO INTERNACIONAL BIOMASSA
         "Nós sabemos que o país que desenvolver uma
         energia limpa, renovável, vai liderar o século 21”.
                Presidente dos Estados Unidos Barack Obama


         "A energia da biomassa se tornou a quarta fonte de
         energia mais importante do mundo e cabe a China
         integrar-se ao desenvolvimento essa energia.“
                                   Presidente China Hu Jintao

         A União Européia é o maior mercado energético do
         mundo com 500 milhões de pessoas e 20 milhões de
         empresas e vai aumentar o consumo das energias
         renováveis e a biomassa.
                          União Européia Herman Van Rompuy
MATRIZ ENERGÉTICA




O Brasil possui a matriz energética mais renovável do mundo industrializado com 46,4%
de sua produção proveniente de fontes como recursos hídricos, biomassa e etanol. As
usinas hidrelétricas são responsáveis pela geração de mais de 75% da eletricidade do
País. A demanda por energia no Brasil deverá crescer em média anual de 5,2% até 2018,
chegando a 681,7 mil gigawatts-hora e um forte crescimento do consumo de eletricidade
a partir de 2013, amparado nas excelentes perspectivas de crescimento para a
economia brasileira no mesmo período e com a forte expansão da demanda.
PROBLEMAS ENERGÉTICOS DO BRASIL
Apesar dos avanços na produção energia                                       Usinas Hidrelétricas no Brasil em
hidráulica e etanol, em todas as projeções,                                  operação 852 e em construções
                                                                             311 com potência total MW de
o Brasil continuará dependente petróleo,                                     94.519,0 (64,4%)
gás natural e carvão matriz até 2030.

O Brasil teve um aumento da capacidade                                         Usinas      Térmicas      Uso
de emissão de CO2 em função das usinas                                         Combustíveis Fósseis no Brasil
                                                                               em operação 948 e em
termelétricas movidas a óleo diesel.                                           construções 122 potência total
                                                                               MW de 33.901,7 (23,1%)

A descoberta do petróleo na camada pré-
sal não altera as condições de projeção do                                   Usinas Térmicas Gás de processo,
                                                                             efluente gasoso, gás siderúrgico, óleo
consumo final em cenário de continuidade                                     ultraviscoso, gás de refinaria e enxofre
das políticas de incentivo às energias                                       no Brasil em operação 25 e em
                                                                             construções 13 com potência MW de
renováveis, pois demanda de aumento do                                       1.536,8 (1%)

 uso da energia de combustível fóssil.        Fonte: Aneel, atualizado até 16 de junho de 2010.
CONSIDERAÇÕES AO SETOR ENERGÉTICO
As fontes de energia renováveis constituem uma importante opção ao atendimento do
crescimento, tendo vantagens ambientais como a redução potencial dos gases do
efeito estufa na atmosfera (gás carbônico). A relação entre as mudanças climáticas e a
energia é uma parte do grande desafio para o desenvolvimento sustentável.
O maior problema que constatamos na construção de uma usina hidroelétrica envolve a
questão do passivo ambiental das unidades alagadas (formação de gases resultantes da
decomposição anaeróbica da biomassa submersa). Na supressão florestal ocorre o
processo de queima e enterramento dos resíduos florestais. Para evitarmos este grave
problema estamos implantando em Rondônia uma unidade industrial de pellets com o
uso sustentável dos resíduos florestais.

As usinas térmicas que utilizam o carvão poderiam utilizar o sistema co-firing carvão-
biomassa como na Europa e a mudança na matriz energética (caldeira industrial) do óleo
diesel e gás natural para a biomassa residual florestal e agrícola.
BIOMASSA ENERGÉTICA - BIOENERGIA
                  BIOMASSA                      BIOENERGIA
         FLORESTAL MADEIRA CELULOSE          SUCROENERGÉTICO

           WOODCHIPS
                                   WOODPELLETS             WOODBRIQUETE
           BIOMASSA

                                     BIOPELLETS               BIOBRIQUETE
          CELULOSE -MDF             BAGAÇO PALHA             BAGAÇO PALHA
                                   CANA-DE-AÇÚCAR           CANA-DE-AÇÚCAR

          ENERGIA - VAPOR

A bioenergia é produzida a partir de uma variedade de fontes de biomassa, incluindo
resíduos florestais, agrícolas, industriais e da pecuária; resíduos sólidos urbanos e
orgânicos e de plantações florestais e culturas energéticas.
POTENCIAL BIOMASSA FLORESTAL BRASIL
                                                      Resíduo                Perda
                              Produção                Florestal Produção Florestal,
                                           Consumo de
                              Florestal                   e     Madeira e Industrial e
                                              Toras
                             2009 Tora e              Resíduo Compensa      Resíduo
                                               (m³)
                             Lenha (m³)               Industri dos (m³)    Industrial
                                                       al (%)                 (m³)
                     Perda
                            205.010.012                     5,29%             10.845.029
                  Florestal
                   Madeira
                                        70.200.000                  42.163.00 28.037.000
                  Serrada
                     MDF
                                        16.600.000                  7.215.000 9.385.000
                Compensado
                 Serragem    122.159.595                   22,00%              26.875.110
                 SUB-TOTAL                                                     75.142.139
                   Lenha                                                       82.850.417
                                                                        Cálculo Total
                                                Resíduo
                                                                        10.845.029
                                               Florestal   (m³)
                                                Resíduo
                                                                         64.297.110
                                              Industrial    (m³)
                                                  Lenha     (m³)         82.850.417
                                                   Total   (m³)         157.992.556
POTENCIALIDADE BIOMASSA BRASIL
 Em 2009 foram identificadas 2.226 empresas madeireiras
legalizadas em funcionamento na Amazônia Legal (1592 Pará) que
extraíram em torno de 14,2 milhões m³ de madeira em tora, o
equivalente a 3,5 milhões de árvores e na produção de 5,8 milhões
m³ de madeira processada. O restante 8,4 milhões de madeira em
tora foram categorizados como os resíduos do processamento.
Desse total, cerca de 1,6 milhão foram aproveitados na produção de
carvão; outros 2,7 milhões, na geração de energia; e 2,0 milhões, em
usos diversos. Os 2,1 milhões restantes foram considerados resíduos
sem nenhum aproveitamento (queimados ou abandonados entulho).

Para evitarmos um passivo ambiental com a queimada ou entulho, o mais conveniente é o
aproveitamento dos resíduos na produção de biomassa energética ou pellets e briquete.
Importante a Central de Resíduos Florestais como os Arranjos Produtivos Locais de Madeira
e Movelaria do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
POTENCIALIDADE BIOMASSA BRASIL
Com mais de 14.674.553 m³ de área plantada, a Bahia se
consolida como grande pólo florestal brasileiro. É o Estado
que mais produz eucalipto para a fabricação de papel e
celulose. Balanços conservadores indicam que o consumo
total de lenha é de 2,1 milhões de toneladas por ano na
Bahia. Na atualidade, crê-se que estejam sendo produzidas
na Bahia 700.000 toneladas de carvão por ano. Esta
produção, em sua quase totalidade, provém do corte de
florestas secas nativas (caatinga) e das estruturas
campestres (cerrados), da região central e do oeste baiano.

Para evitarmos um passivo ambiental com o uso do carvão originário de florestas nativas, o
mais conveniente é o aproveitamento sustentável dos resíduos dos pólos florestais da
região de Jequié, Vila da Conquista, Caetité, Itapetinga, Licinho Almeida e Santo Antonio na
produção de biomassa energética.
POTENCIALIDADE BIOMASSA BRASIL
O Plenário da Assembléia Legislativa do Mato Grosso aprovou
uma proposta de implantação de uma câmara temática para o
desenvolvimento da indústria de biomassa no estado, pois 60%
da madeira extraída na região é desperdiçada nas serrarias
durante o processamento primário, gerando 18 milhões de
toneladas de resíduos com potencial energético. No estudo
“Inventário de Resíduos Sólidos Industriais do Estado de Mato
Grosso”, temos que grande parte dos empreendimentos realiza a
pré-limpeza da madeira em tora no próprio local de extração.
Constatou-se que 40% desses empreendimentos depositam seus
  resíduos no pátio da empresa a céu aberto.
Os resíduos de madeira produzidos no Mato Grosso somam 811.093,8 ton.. Adotando um poder
calorífico médio de 3.410 kcal/kg, estima-se um potencial energético total de 2.770,5x109 kcal, ou
256,5x10³ tEp/ano. Levando em conta o estudo da FEMA, pode-se afirmar que, seguramente, 50%
desse potencial não vêm sendo aproveitado como energético no Estado, ou seja, 128,1x10³ tEP/ano.
MODELO SUSTENTÁVEL FLORESTAL
2 PROCESSO DE PAPEL                1   FLORESTA CONVENCIONAL             4 PROCESSO DE MDF E
         E CELULOSE                          ENERGÉTICA                       COMPENSADOS
                                         EXTRAÇÃO FLORESTAL
3     MADEIRA SERRADA              6                                     5
                                         RESÍDUOS FLORESTAIS                 ETANOL CELULÓSICO
        MOVELARIA
6.1                       6.2     FOLHAS, GALHOS E RESÍDUOS         6.3
                                                                      TORETES, LENHA, COSTANEIRA
          CASCA
    USO PARA GERAÇÃO        PICAGEM INDUSTRIAL E TRANSFORMAÇÃO        PICAGEM INDUSTRIAL RESÍDUOS
     ENERGIA TÉRMICA          DE BIOMASSA QUEIMA EM CALDEIRAS            BIOMASSA - CO-GERAÇÃO

 FERTILIZANTE ORGÂNICO        REAPROVEITAMENTO DAS CINZAS DAS          PICAGEM INDUSTRIAL WOOD
  E SUBSTRATO PLANTAS      CALDEIRAS SUBSTRATO VIVEIROS DE MUDAS       CHIPS LIMPO CELULOSE-MDF

     GASEFICAÇÃO USO NO           PRODUÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS,          PICAGEM E MOAGEM E
    AGRONEGÓCIO - GRÃOS           ALCATRÃO E ÁCIDO PIROLENHOSO       INDUSTRIALIZADOS EM BRIQUETE

 PIRÓLISE NA PRODUÇÃO           UTILIZADO COMO COBERTURA MORTA EM         PICAGEM E MOAGEM E
    CARVÃO VEGETAL                     PAISAGISMO – INDUSTRIAL        INDUSTRIALIZADOS EM PELLETS

 PRODUÇÃO BIOETANOL E      DECOMPOSIÇÃO ANAERÓBICA EM REATORES       BIOMASSA –PELLETS E BRIQUETE
  EXTRAÇÃO DE TANINO        TRANSFORMAÇÃO EM BIOGÁS E METANO         PROJETO MDL CRÉDITO CARBONO
BIOMASSA ENERGÉTICA




A biomassa residual (florestal, industrial ou
agrícola) deve ser valorizada pois permite a
produção de energia térmica e elétrica. Esta
valorização tem vantagens pois corresponde a
uma redução das emissões de carbono, uma
fonte de energia renovável e ainda permite
uma valorização econômica de um produto.
SETOR DE CELULOSE E PAPEL
222 empresas com atividade em 539
municípios, localizados em 18 Estados. 2,2
milhões de hectares de florestas plantadas
para fins industriais. 2,9 milhões de hectares
de florestas preservadas e 2,0 milhões de
hectares de área florestal total certificada.
(Dados do Setor 2011 Associação Brasileira
de Celulose e Papel)
O setor florestal brasileiro é um dos mais
desenvolvidos e competitivos do mundo. O
País detém uma parcela significativa dos
plantios globais: 6,3 milhões de hectares.
(Dados da Associação Brasileira de
Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF
RESÍDUOS SÓLIDOS INDÚSTRIA CELULOSE
Em recente evento na Universidade Federal de
Viçosa foi discutido sobre o setor de celulose que
gera 500-850Kg de resíduos sólidos por
tonelada de celulose produzida. Nos balanços de
energia do setor ocorre grande perda de madeira
(casca, serragem, lascas de madeira, descarte de
toras e resíduos) que podem ser transformar em
biomassa energética. Uma solução ao setor é a
formação de uma Central de Reciclagem dos
Resíduos Sólidos Florestais e Industriais.
Resíduos Florestais e Industriais Biomassa Energética

Serragem de Madeira e Descarte Pellets e Briquete

Rejeitos do Digestor-Pasta ou Queima Caldeira Industrial

Lodos Estação Tratamento Efluentes Queima Caldeira
SUSTENTABILIDADE PRODUTO RENOVÁVEL




Temos um potencial de resíduos florestais de 157.992.556 m³. Em comparativo (TJ) para a geração
de energia térmica temos 1.244.253 TJ o suficiente para atender toda a demanda interna de energia.
Se fossemos comparar com o uso de fontes não renováveis, evitaria o consumo de carvão em
56.877.331 m³ e produziria71.096.664 ton de pellets ou biomassa e estaria evitando a emissão de
189.591.060 ton de CO2.
WOOD PELLETS
O Pellet é uma fonte de energia renovável pertencente à
classe das Biomassa. É um combustível sólido de granulado
de resíduos de madeira prensado. É obtido por trefilação de
serragem produzida durante o beneficiamento da madeira
natural seca. A sua produção é feita a partir de madeira
resultante da limpeza das florestas e de desperdícios da
indústria madeireira (biomassa) que depois de triturados e
secos (serragem) e passam pela secagem de modo a
eliminar o máximo de resinas e umidade, para obter o
formato final. O resultado é uma matéria 100% natural e
com um elevado poder calorífico. Os benefícios para a
economia nacional são imensos, além de ecologicamente
corretos partilham do desenvolvimento econômico e ao
respeito ao meio ambiente . É um combustível pouco
poluente comparados a outros combustíveis fósseis. Este
processo liberta baixíssimo teor de monóxido de carbono.
PROCESSO INDUSTRIAL WOOD PELLETS
VANTAGENS ENERGÉTICAS USO PELLETS
WOOD PELLETS VALORIZAÇÃO ECONÔMICA
            EMBALAGEM                              EMBALAGEM - PALLETS
       (PREÇO 15 KG – EUROS)                  (PREÇO 65 SACOS – 975 KG EUROS)
         FRANÇA HOLZ PELLETS                                HOLZ PELLETS
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WOOD BRIQUETE
O Briquete é uma lenha ecológica (reciclada) que é
resultado do processo de secagem e prensagem de
serragem dos mais diversos tipos de madeira e de
resíduos florestais. O briquete é utilizado na produção
de energia, na forma de calor, em caldeiras, fornos,
churrasqueiras, lareiras, cerca de 30 kg de briquetes
geram energia equivalente a 100 kWh/mês de energia
elétrica convencional. O briquete substitui com grande
eficiência a lenha comum, o óleo combustível e o gás
natural. Poder calorífico de 2.5 vezes maior do que o
da lenha comum apresentando regularidade térmica e
maior temperatura da chama. Não danifica a fornalha
no manuseio de abastecimento. É liberado pelo
IBAMA. Menor índice de poluição pois é um
combustível renovável.
WOOD BRIQUETE
                BRIQUETE BRASIL




 SUSTENTABILIDADE            EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E
ECONÔMICA E SOCIAL            REDUÇÃO EMISSÃO C02



              RESPONSABILIDADE
                 AMBIENTAL
RESÍDUOS AGRÍCOLAS E INDUSTRIAIS
                                        Produção Total Safra   Produção de Resíduos
             Produto Safra 2010
                                              2010                (Mil Toneladas)
           Cana-de-Açúcar (Bagaço,
                                               624.991.000             324.995.320
                  Palha e Colmo)
              Soja – Grãos (Palha e
                                                 68.479.967              95.871.950
                     Resíduos)
              Milho – Grãos (Palha,
                                                 56.059.638             79.604.685
              Sabugo e Resíduos)
              Mandioca Rama (95%)                26.078.596              17.237.951
             Arroz – Grãos (Casca ,
                                                 11.325.672             16.875.250
                      Palha)
           Algodão Herbáceo - (Rama
                                                  2.931.295               8.647.319
                , Casca e Caroço)
               Trigo – Grãos (Palha e
                                                  5.960.523               8.344.732
                     Resíduos)
                   Coco da Baia                   1.991.957               1.195.174
              Café – Grãos (Casca )               2.862.013                801.363
                    Sorgo (Grãos)                 3.900.000                 794.176
BIO BRIQUETE RESÍDUOS AGRÍCOLAS
Desenvolvemos no Brasil o inédito projeto industrial do biobriquete. Utilizamos em produção
resíduos de bagaço de cana, cacau, palha de milho, casca de café, babaçú, casca de arroz,
açaí dentre outros produtos. O BioBriquete é um CSR (Combustível Sólido Renovável),
produzido a partir da secagem e compactação da Biomassa. Nas fotos abaixo temos na
ordem o biobriquete de resíduos de cacau, bagaço de cana, casca de arroz, resíduos de
caroço de algodão, babaçu, resíduos de milho, casca de café e capim elefante.
SETOR SUCROENERGÉTICO
A previsão do total de cana que será moída na safra
2011/12 é de 641.982 milhões ton. (Companhia
Nacional de Abastecimento) . Cerca de 25% das usinas
do setor sucroenergético tornaram provedores de
energia à rede elétrica por meio de co-geração.
Do processo industrial teremos uma quantia estimada
de 179.754 milhões toneladas de bagaço de cana e de
192.594 milhões de toneladas de palha e resíduos. Se
toda a produção de bagaço e palha da cana fosse
industrializada em biopellets teríamos uma produção
por safra de 129.679 milhões ton. (71.901 biopellets de
bagaço de cana e de 57.778 de palha e resíduos da
cana) suficiente para atender toda a demanda
internacional de energia e gerando uma renda média ao
setor de RS 18.803.455.000,00 (Euros 145,00 preço
médio biopellets Europa) .
APROVEITAMENTO POTENCIAL ECONÔMICO
Há alguns anos vem sendo discutido o melhor aproveitamento do potencial econômico da
biomassa da cana de açúcar (bagaço de cana, palhiço, folhas, pontas e palhas. Com o
aumento de produção de cana de açúcar devido à expansão das áreas plantadas e às novas
tecnologias e com a possibilidade de aproveitamento de toda a cadeia produtiva quer com o
etanol de segunda geração ou como o biopellets de bagaço de cana e da palha da cana.
BIOPELLETS DE BAGAÇO DE CANA
O BioPellets de Bagaço de Cana é o
combustível sólido mais limpo que existe
no mercado com combustão eficiente.
Sua aplicação é no aquecimento
industrial e na geração de energia
térmica. A sua produção é feita a partir
de bagaço de cana resultante em
processo industrial que        depois de
triturados e secos, se transformam em pó
que é comprimido a alta pressão e
temperatura de modo a eliminar o
máximo de umidade, para obter o formato
final. Ao lado fotos da maior unidade
internacional BioPellets que estamos
implantando em São Paulo.
BIOPELLETS DA PALHA DA CANA
Importante a manutenção de parte da
palha da cana sobre a superfície do
solo para o controle de erosão,
redução da evaporação da água do
solo, controle de plantas invasoras e
de nutrientes. Hoje, um terço da
energia da cana presente nos resíduos
é desperdiçada em decorrência do
corte manual e da queima da cana no
campo para o corte. É de fundamental
importância a utilização de palha
como matéria-prima de produção do
biopellets para a geração de energia
térmica para queima industrial ao
mercado interno ou para exportação.
BIO-WOODPELLETS E COGERAÇÃO ENERGIA
O processo industrial de bio-wood pellets pode estar
vinculado ao sistema de co-geração de energia. Este
sistema de geração de energia utiliza o sistema de
turbogeração de energia com o uso do vapor do processo
fornalha-secagem industrial.
Este processo industrial envolve a geração de energia
térmica com uma grande rentabilidade comercial:
COMERCIALIZAÇÃO PELLETS + ENERGIA ELÉTRICA +
CRÉDITO DE CARBONO

Utilizando a tecnologia com alta eficiência, convertendo até 90% da entrada de
energia-calor útil podendo reduzir 90% nas emissões de C02. Utilizando o vapor-calor
na secagem industrial mantém-se intacto o processo de peletização e pode co-gerar
energia.
MERCADO NACIONAL BIOMASSA PELLETS
A discussão sobre o aumento da potência ofertada com o uso das energias renováveis tem
sido obrigatória. A adoção de energias renováveis é fundamental para o desenvolvimento
industrial, assim como a cogeração sustentável de energia com o uso de biomassa,
florestas energéticas para produção de pellets e briquete. Definições como essas devem
ser direcionadoras de soluções das ações economicamente mais vantajosas e com
menores impactos ambientais.
No Brasil, o aumento do consumo residencial total acompanha a inserção de famílias na
faixa de consumo mínimo, com a expansão da eletrificação rural. É importante uma Política
Energética para a utilização de fontes de energias renováveis e de produtos industriais.

O consumo energético no setor agropecuário deverá passar de 7% para 9% da demanda
final de energia, entre 2004 e 2030, sendo que o óleo diesel, a gasolina, o álcool e o
querosene respondem por 95,7% desse consumo na agropecuária. É preciso que os
paradigmas da gestão socioeconômica e ambiental sejam adotados de forma coordenada
pelo Estado.
MERCADO INTERNACIONAL BIOMASSA PELLETS
Os Estados-Membros da UE com maior potencial de
adicional de biomassa pellets e na utilização de resíduos
de madeira para a produção de calor e eletricidade são:
Alemanha (43 milhões de toneladas), França (19
milhões), Reino Unido (14 milhões), Espanha (13
milhões), Polônia (7 milhões), Bélgica (7 milhões), Grécia
(6 milhões) e Itália (6 milhões). A demanda do futuro da
biomassa co-firing (Escala da EU de composição com o
carvão entre 10% e 90%) na UE-27 sendo estimado o
uso de cerca de 50 milhões de toneladas.

Ekman & Co calcula em 18 milhões toneladas de wood pellets na Europa em 2013. Pöyry tem a
estimativa utilização de wood pellets de 16,5 milhões de toneladas em 2015. New Energy
Finance tem a estimativa de uso pellets em cerca de 28 milhões de toneladas em 2025. AEBIOM
tem uma avaliação geométrica de uso de woodpellets em mercado residencial e industrial entre
50 e 80 milhões de toneladas em 2020.
MERCADO BIOMASSA E PELLETS - HOLANDA




 Carvão: 2,5 mil ton - Biomassa e Pellets: 1,5 mil ton   Carvão: 1,5 mil ton Biomassa e Pellets: 1,5 mil ton
MERCADO BIOMASSA E PELLETS - INGLATERRA




Existem doze grandes projetos no Reino Unido com o consumo anual 2012-2020
equivalente a 206 milhões de GJ / y ou cerca de 12 milhões toneladas ano de pellets ou 20
milhões toneladas anos de wood chips.
LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO EUROPA




               O mercado europeu é o maior consumidor de
               pellets e utilizamos o Porto de Malta – Free
               Port, para o armazenamento de biomassa
               com capacidade para 200.000 ton. mês.
INVESTIMENTOS ENERGIAS RENOVÁVEIS
O setor de energia renovável manteve a boa performance apesar
da desaceleração econômica global, dos cortes nos incentivos
fiscais e dos baixos preços em vigor no mercado de gás natural.
O investimento em 2010 chegou a 211 bilhões de dólares, valor
um terço superior ao de 2009. A participação das renováveis foi
de 16% no fornecimento global de energia e cerca de 20%
apenas na geração de energia elétrica. As informações são do
estudo “Renováveis 21: Relatório da Situação Global” divulgado
pela Rede de Energias Renováveis para o Século 21(REN21),
com apoio das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

No Brasil, o Plano Decenal de Expansão de Energia 2020 (PDE 2020) prevê investimentos
totais de R$ 1,019 trilhão até 2020 em todo o setor de energia do Brasil. O parque de
geração de energia elétrica, em 2017, terá aproximadamente 155 mil MW de potência
instalada, sendo 80% de fontes renováveis, no que serão aplicados os R$ 142 bilhões.
GERAÇÃO EMPREGOS ENERGIAS RENOVÁVEIS
 Em comparação com as energias fósseis, as renováveis geram mais
empregos por unidade de capacidade instalada, de energia gerada e
por dólar investido. Em 2010 as energias renováveis respondiam por
5,3 milhões de empregos. Do total, 2,9 milhão estão relacionados à
produção de energia de biomassa e bioenergia em apenas quatro
países: Brasil, Estados Unidos, Alemanha e China.
O mercado de produtos e serviços verdes do Reino Unido, que vale
quase R$ 1 trilhão, já emprega cerca de 900 mil pessoas, diretamente
ou na cadeia de oferta mais ampla. O Reino Unido vê a transição para
uma economia verde, de baixo carbono, como importante
oportunidade comercial e de novos empregos.

No Brasil o setor energético gera um grande número de empregos qualificados, por
desenvolver uma extensa cadeia de fornecedores e também grandes volumes de divisas
para os cofres públicos. Para o governo federal, a geração total de empregos, na agro e
bioenergia, seria próxima de 3 milhões em 2030.
CONCLUSÕES FINAIS
Esta palestra apresentou um breve cenário atual envolvendo o tema bioenergia e biomassa, com
destaque para as alternativas de aproveitamento dos resíduos florestais, industriais, agrícolas e
a geração de novos negócios ao setor sucroenergético, florestal e de celulose. Procurou-se
evidenciar a sustentabilidade ambiental como uma oportunidade para o desenvolvimento
socioeconômico. Este raciocínio segue a tendência mundial, irreversível, de uso de energias
alternativas, na perspectiva da gestão integrada dos recursos naturais. Com essa abordagem a
palestra procurou identificar, no perfil da matriz energética brasileira, as perspectivas e os
principais desafios da gestão socioambiental do aproveitamento e do uso dos resíduos na
geração de novos projetos industriais e no mercado internacional de consumo. O desafio que
permanece envolve a necessidade urgente de uma política pública nacional em energias
renováveis visando o reaproveitamentos de todos os tipos de resíduos de biomassa.
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS BIOMASSA - BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL
 Brasil Biomassa Av. Candido Hartmann, 570 24-243 Curitiba Parana Brasil 80730-440 Fone: 41 33352284 -
 88630864 Skype Brazil Biomass E-mail BR: brasilbiomassa@onda.com.br diretoria@brasilbiomassa.com.br
 USA:brazilbiomass@aol.com           Portugal        E-mail           brazilbiomass@sapo.pt        Url
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Cenários da produção e consumo de energia no mundo, no brasil e na bahiua no ...Fernando Alcoforado
 

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Potencial biomassa Brasil

  • 1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA INDÚSTRIAS DE BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL EUROPEAN ENERGY SRL FUTURO DA BIOMASSA E BIONERGIA NO BRASIL POTENCIAL DE OTIMIZAÇÃO DOS RESÍDUOS E O DESENVOLVIMENTO NOVOS NEGÓCIOS AOS SETORES SUCROENERGÉTICO E FLORESTAL E CELULOSE CELSO OLIVEIRA
  • 2. IEA DEMANDA INTERNACIONAL ENERGIA As projeções da Agência Internacional de Energia apontam que a demanda global de energia será de 16,5 bilhões de tep em 2030, permanecendo-se o cenário atual de políticas de energia. Em uma perspectiva de controle das emissões de GEEs, toma-se como referencial a estabilização da concentração de CO2 atmosférico em 450 ppm, a base energética renovável passaria para 33% da oferta mundial de energia, em 2030.
  • 3. CENÁRIO IPCC ENERGIAS RENOVÁVEIS As energias renováveis poderão satisfazer 80% das necessidades globais em 2050 se forem mais desenvolvidas, de acordo com o relatório 164 do IPCC . O relatório destaca que em 2009 houve um aumento na produção energia renovável: eólica (aumento de 30%), hidrelétrica (3%), solar em redes de distribuição (50%), geotérmica (4%) e solar para aquecimento de água (20%). Além disso, a produção de etanol aumentou 10%. Estima-se que os investimentos anuais para desenvolver este setor devem ser de US$ 1,3 bilhão a US$ 5,1 bilhões.
  • 4. IPCC RECOMENDAÇÕES DE USO DA BIOMASSA PARA GERAÇÃO ENERGIA Recomenda-se que as indústrias venham em utilizar mais a biomassa para atender à demanda de energia térmica. Eles também podem ser exportadores líquidos de combustíveis em excesso, calor e eletricidade para sistemas de abastecimento adjacente. Energias Renováveis podem ajudar a acelerar o acesso à energia, particularmente para os 1,4 bilhões de pessoas sem acesso à eletricidade.
  • 5. POTENCIAL MUNDIAL DE BIOMASSA O potencial da biomassa mundial pode ser suficiente para atender a demanda de energia global em 2050. Não há problemas técnicos na mudança da matriz energética dos combustíveis fósseis para biomassa. Na última década, o número de países que exploram biomassa para o fornecimento de energia tem aumentado e o uso mundial de biomassa para energia dobrou nos últimos 40 anos. O potencial futuro para a energia da biomassa depende da disponibilidade de terra. Atualmente, a quantidade de terra dedicada ao cultivo de biomassa energética é de apenas 25 milhões de hectares ou 0,19% da área terrestre. O Brasil desponta com o maior potencial (fontes de recursos e matéria-prima) de desenvolvimento de projetos sustentáveis de produção de biomassa.
  • 6. VISÃO INTERNACIONAL BIOMASSA "Nós sabemos que o país que desenvolver uma energia limpa, renovável, vai liderar o século 21”. Presidente dos Estados Unidos Barack Obama "A energia da biomassa se tornou a quarta fonte de energia mais importante do mundo e cabe a China integrar-se ao desenvolvimento essa energia.“ Presidente China Hu Jintao A União Européia é o maior mercado energético do mundo com 500 milhões de pessoas e 20 milhões de empresas e vai aumentar o consumo das energias renováveis e a biomassa. União Européia Herman Van Rompuy
  • 7. MATRIZ ENERGÉTICA O Brasil possui a matriz energética mais renovável do mundo industrializado com 46,4% de sua produção proveniente de fontes como recursos hídricos, biomassa e etanol. As usinas hidrelétricas são responsáveis pela geração de mais de 75% da eletricidade do País. A demanda por energia no Brasil deverá crescer em média anual de 5,2% até 2018, chegando a 681,7 mil gigawatts-hora e um forte crescimento do consumo de eletricidade a partir de 2013, amparado nas excelentes perspectivas de crescimento para a economia brasileira no mesmo período e com a forte expansão da demanda.
  • 8. PROBLEMAS ENERGÉTICOS DO BRASIL Apesar dos avanços na produção energia Usinas Hidrelétricas no Brasil em hidráulica e etanol, em todas as projeções, operação 852 e em construções 311 com potência total MW de o Brasil continuará dependente petróleo, 94.519,0 (64,4%) gás natural e carvão matriz até 2030. O Brasil teve um aumento da capacidade Usinas Térmicas Uso de emissão de CO2 em função das usinas Combustíveis Fósseis no Brasil em operação 948 e em termelétricas movidas a óleo diesel. construções 122 potência total MW de 33.901,7 (23,1%) A descoberta do petróleo na camada pré- sal não altera as condições de projeção do Usinas Térmicas Gás de processo, efluente gasoso, gás siderúrgico, óleo consumo final em cenário de continuidade ultraviscoso, gás de refinaria e enxofre das políticas de incentivo às energias no Brasil em operação 25 e em construções 13 com potência MW de renováveis, pois demanda de aumento do 1.536,8 (1%) uso da energia de combustível fóssil. Fonte: Aneel, atualizado até 16 de junho de 2010.
  • 9. CONSIDERAÇÕES AO SETOR ENERGÉTICO As fontes de energia renováveis constituem uma importante opção ao atendimento do crescimento, tendo vantagens ambientais como a redução potencial dos gases do efeito estufa na atmosfera (gás carbônico). A relação entre as mudanças climáticas e a energia é uma parte do grande desafio para o desenvolvimento sustentável. O maior problema que constatamos na construção de uma usina hidroelétrica envolve a questão do passivo ambiental das unidades alagadas (formação de gases resultantes da decomposição anaeróbica da biomassa submersa). Na supressão florestal ocorre o processo de queima e enterramento dos resíduos florestais. Para evitarmos este grave problema estamos implantando em Rondônia uma unidade industrial de pellets com o uso sustentável dos resíduos florestais. As usinas térmicas que utilizam o carvão poderiam utilizar o sistema co-firing carvão- biomassa como na Europa e a mudança na matriz energética (caldeira industrial) do óleo diesel e gás natural para a biomassa residual florestal e agrícola.
  • 10. BIOMASSA ENERGÉTICA - BIOENERGIA BIOMASSA BIOENERGIA FLORESTAL MADEIRA CELULOSE SUCROENERGÉTICO WOODCHIPS WOODPELLETS WOODBRIQUETE BIOMASSA BIOPELLETS BIOBRIQUETE CELULOSE -MDF BAGAÇO PALHA BAGAÇO PALHA CANA-DE-AÇÚCAR CANA-DE-AÇÚCAR ENERGIA - VAPOR A bioenergia é produzida a partir de uma variedade de fontes de biomassa, incluindo resíduos florestais, agrícolas, industriais e da pecuária; resíduos sólidos urbanos e orgânicos e de plantações florestais e culturas energéticas.
  • 11. POTENCIAL BIOMASSA FLORESTAL BRASIL Resíduo Perda Produção Florestal Produção Florestal, Consumo de Florestal e Madeira e Industrial e Toras 2009 Tora e Resíduo Compensa Resíduo (m³) Lenha (m³) Industri dos (m³) Industrial al (%) (m³) Perda 205.010.012 5,29% 10.845.029 Florestal Madeira 70.200.000 42.163.00 28.037.000 Serrada MDF 16.600.000 7.215.000 9.385.000 Compensado Serragem 122.159.595 22,00% 26.875.110 SUB-TOTAL 75.142.139 Lenha 82.850.417 Cálculo Total Resíduo 10.845.029 Florestal (m³) Resíduo 64.297.110 Industrial (m³) Lenha (m³) 82.850.417 Total (m³) 157.992.556
  • 12. POTENCIALIDADE BIOMASSA BRASIL Em 2009 foram identificadas 2.226 empresas madeireiras legalizadas em funcionamento na Amazônia Legal (1592 Pará) que extraíram em torno de 14,2 milhões m³ de madeira em tora, o equivalente a 3,5 milhões de árvores e na produção de 5,8 milhões m³ de madeira processada. O restante 8,4 milhões de madeira em tora foram categorizados como os resíduos do processamento. Desse total, cerca de 1,6 milhão foram aproveitados na produção de carvão; outros 2,7 milhões, na geração de energia; e 2,0 milhões, em usos diversos. Os 2,1 milhões restantes foram considerados resíduos sem nenhum aproveitamento (queimados ou abandonados entulho). Para evitarmos um passivo ambiental com a queimada ou entulho, o mais conveniente é o aproveitamento dos resíduos na produção de biomassa energética ou pellets e briquete. Importante a Central de Resíduos Florestais como os Arranjos Produtivos Locais de Madeira e Movelaria do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
  • 13. POTENCIALIDADE BIOMASSA BRASIL Com mais de 14.674.553 m³ de área plantada, a Bahia se consolida como grande pólo florestal brasileiro. É o Estado que mais produz eucalipto para a fabricação de papel e celulose. Balanços conservadores indicam que o consumo total de lenha é de 2,1 milhões de toneladas por ano na Bahia. Na atualidade, crê-se que estejam sendo produzidas na Bahia 700.000 toneladas de carvão por ano. Esta produção, em sua quase totalidade, provém do corte de florestas secas nativas (caatinga) e das estruturas campestres (cerrados), da região central e do oeste baiano. Para evitarmos um passivo ambiental com o uso do carvão originário de florestas nativas, o mais conveniente é o aproveitamento sustentável dos resíduos dos pólos florestais da região de Jequié, Vila da Conquista, Caetité, Itapetinga, Licinho Almeida e Santo Antonio na produção de biomassa energética.
  • 14. POTENCIALIDADE BIOMASSA BRASIL O Plenário da Assembléia Legislativa do Mato Grosso aprovou uma proposta de implantação de uma câmara temática para o desenvolvimento da indústria de biomassa no estado, pois 60% da madeira extraída na região é desperdiçada nas serrarias durante o processamento primário, gerando 18 milhões de toneladas de resíduos com potencial energético. No estudo “Inventário de Resíduos Sólidos Industriais do Estado de Mato Grosso”, temos que grande parte dos empreendimentos realiza a pré-limpeza da madeira em tora no próprio local de extração. Constatou-se que 40% desses empreendimentos depositam seus resíduos no pátio da empresa a céu aberto. Os resíduos de madeira produzidos no Mato Grosso somam 811.093,8 ton.. Adotando um poder calorífico médio de 3.410 kcal/kg, estima-se um potencial energético total de 2.770,5x109 kcal, ou 256,5x10³ tEp/ano. Levando em conta o estudo da FEMA, pode-se afirmar que, seguramente, 50% desse potencial não vêm sendo aproveitado como energético no Estado, ou seja, 128,1x10³ tEP/ano.
  • 15. MODELO SUSTENTÁVEL FLORESTAL 2 PROCESSO DE PAPEL 1 FLORESTA CONVENCIONAL 4 PROCESSO DE MDF E E CELULOSE ENERGÉTICA COMPENSADOS EXTRAÇÃO FLORESTAL 3 MADEIRA SERRADA 6 5 RESÍDUOS FLORESTAIS ETANOL CELULÓSICO MOVELARIA 6.1 6.2 FOLHAS, GALHOS E RESÍDUOS 6.3 TORETES, LENHA, COSTANEIRA CASCA USO PARA GERAÇÃO PICAGEM INDUSTRIAL E TRANSFORMAÇÃO PICAGEM INDUSTRIAL RESÍDUOS ENERGIA TÉRMICA DE BIOMASSA QUEIMA EM CALDEIRAS BIOMASSA - CO-GERAÇÃO FERTILIZANTE ORGÂNICO REAPROVEITAMENTO DAS CINZAS DAS PICAGEM INDUSTRIAL WOOD E SUBSTRATO PLANTAS CALDEIRAS SUBSTRATO VIVEIROS DE MUDAS CHIPS LIMPO CELULOSE-MDF GASEFICAÇÃO USO NO PRODUÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS, PICAGEM E MOAGEM E AGRONEGÓCIO - GRÃOS ALCATRÃO E ÁCIDO PIROLENHOSO INDUSTRIALIZADOS EM BRIQUETE PIRÓLISE NA PRODUÇÃO UTILIZADO COMO COBERTURA MORTA EM PICAGEM E MOAGEM E CARVÃO VEGETAL PAISAGISMO – INDUSTRIAL INDUSTRIALIZADOS EM PELLETS PRODUÇÃO BIOETANOL E DECOMPOSIÇÃO ANAERÓBICA EM REATORES BIOMASSA –PELLETS E BRIQUETE EXTRAÇÃO DE TANINO TRANSFORMAÇÃO EM BIOGÁS E METANO PROJETO MDL CRÉDITO CARBONO
  • 16. BIOMASSA ENERGÉTICA A biomassa residual (florestal, industrial ou agrícola) deve ser valorizada pois permite a produção de energia térmica e elétrica. Esta valorização tem vantagens pois corresponde a uma redução das emissões de carbono, uma fonte de energia renovável e ainda permite uma valorização econômica de um produto.
  • 17. SETOR DE CELULOSE E PAPEL 222 empresas com atividade em 539 municípios, localizados em 18 Estados. 2,2 milhões de hectares de florestas plantadas para fins industriais. 2,9 milhões de hectares de florestas preservadas e 2,0 milhões de hectares de área florestal total certificada. (Dados do Setor 2011 Associação Brasileira de Celulose e Papel) O setor florestal brasileiro é um dos mais desenvolvidos e competitivos do mundo. O País detém uma parcela significativa dos plantios globais: 6,3 milhões de hectares. (Dados da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF
  • 18. RESÍDUOS SÓLIDOS INDÚSTRIA CELULOSE Em recente evento na Universidade Federal de Viçosa foi discutido sobre o setor de celulose que gera 500-850Kg de resíduos sólidos por tonelada de celulose produzida. Nos balanços de energia do setor ocorre grande perda de madeira (casca, serragem, lascas de madeira, descarte de toras e resíduos) que podem ser transformar em biomassa energética. Uma solução ao setor é a formação de uma Central de Reciclagem dos Resíduos Sólidos Florestais e Industriais. Resíduos Florestais e Industriais Biomassa Energética Serragem de Madeira e Descarte Pellets e Briquete Rejeitos do Digestor-Pasta ou Queima Caldeira Industrial Lodos Estação Tratamento Efluentes Queima Caldeira
  • 19. SUSTENTABILIDADE PRODUTO RENOVÁVEL Temos um potencial de resíduos florestais de 157.992.556 m³. Em comparativo (TJ) para a geração de energia térmica temos 1.244.253 TJ o suficiente para atender toda a demanda interna de energia. Se fossemos comparar com o uso de fontes não renováveis, evitaria o consumo de carvão em 56.877.331 m³ e produziria71.096.664 ton de pellets ou biomassa e estaria evitando a emissão de 189.591.060 ton de CO2.
  • 20. WOOD PELLETS O Pellet é uma fonte de energia renovável pertencente à classe das Biomassa. É um combustível sólido de granulado de resíduos de madeira prensado. É obtido por trefilação de serragem produzida durante o beneficiamento da madeira natural seca. A sua produção é feita a partir de madeira resultante da limpeza das florestas e de desperdícios da indústria madeireira (biomassa) que depois de triturados e secos (serragem) e passam pela secagem de modo a eliminar o máximo de resinas e umidade, para obter o formato final. O resultado é uma matéria 100% natural e com um elevado poder calorífico. Os benefícios para a economia nacional são imensos, além de ecologicamente corretos partilham do desenvolvimento econômico e ao respeito ao meio ambiente . É um combustível pouco poluente comparados a outros combustíveis fósseis. Este processo liberta baixíssimo teor de monóxido de carbono.
  • 23. WOOD PELLETS VALORIZAÇÃO ECONÔMICA EMBALAGEM EMBALAGEM - PALLETS (PREÇO 15 KG – EUROS) (PREÇO 65 SACOS – 975 KG EUROS) FRANÇA HOLZ PELLETS HOLZ PELLETS Granulés de Bois pour poêles et chaudières, Granulés de Bois pour poêles et chaudières, Pellets Pellets € 4,60 € 299,00 Carrefour Paris Guillerval, Île-de-France Carrefour Paris Guillerval, Île-de-France FRANÇA WOODSTOCK WOODSTOCK Granulés de Bois Marque Woodstock Granulés de Bois Marque Woodstock € 4,30 Sacs de 15 kg Prix 4.30 € Carrefour Courcelles Chaussy Le sac € 280,00 Moselle France la palette de 65 sacs (975 kg) ITÁLIA PELLET PLUS ITÁLIA PELLET PLUS Wood Pellets Commercial Power Wood Pellets Commercial Power € 3,75 € 24 3,75 Carrefour IVia Caldera, 21 20153 Milano Carrefour Via Caldera, 21 20153 Milano ITÁLIA OLIMP TOP QUALITY PELLETS ITÁLIA TOP QUALITY PELLETS Wood Pellets Top Quality Wood Pellets Top Quality € 3,50 € 260,00 Carrefour Via Caldera, 21 20153 Milano Carrefour IVia Caldera, 21 20153 Milano
  • 24. WOOD BRIQUETE O Briquete é uma lenha ecológica (reciclada) que é resultado do processo de secagem e prensagem de serragem dos mais diversos tipos de madeira e de resíduos florestais. O briquete é utilizado na produção de energia, na forma de calor, em caldeiras, fornos, churrasqueiras, lareiras, cerca de 30 kg de briquetes geram energia equivalente a 100 kWh/mês de energia elétrica convencional. O briquete substitui com grande eficiência a lenha comum, o óleo combustível e o gás natural. Poder calorífico de 2.5 vezes maior do que o da lenha comum apresentando regularidade térmica e maior temperatura da chama. Não danifica a fornalha no manuseio de abastecimento. É liberado pelo IBAMA. Menor índice de poluição pois é um combustível renovável.
  • 25. WOOD BRIQUETE BRIQUETE BRASIL SUSTENTABILIDADE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ECONÔMICA E SOCIAL REDUÇÃO EMISSÃO C02 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
  • 26. RESÍDUOS AGRÍCOLAS E INDUSTRIAIS Produção Total Safra Produção de Resíduos Produto Safra 2010 2010 (Mil Toneladas) Cana-de-Açúcar (Bagaço, 624.991.000 324.995.320 Palha e Colmo) Soja – Grãos (Palha e 68.479.967 95.871.950 Resíduos) Milho – Grãos (Palha, 56.059.638 79.604.685 Sabugo e Resíduos) Mandioca Rama (95%) 26.078.596 17.237.951 Arroz – Grãos (Casca , 11.325.672 16.875.250 Palha) Algodão Herbáceo - (Rama 2.931.295 8.647.319 , Casca e Caroço) Trigo – Grãos (Palha e 5.960.523 8.344.732 Resíduos) Coco da Baia 1.991.957 1.195.174 Café – Grãos (Casca ) 2.862.013 801.363 Sorgo (Grãos) 3.900.000 794.176
  • 27. BIO BRIQUETE RESÍDUOS AGRÍCOLAS Desenvolvemos no Brasil o inédito projeto industrial do biobriquete. Utilizamos em produção resíduos de bagaço de cana, cacau, palha de milho, casca de café, babaçú, casca de arroz, açaí dentre outros produtos. O BioBriquete é um CSR (Combustível Sólido Renovável), produzido a partir da secagem e compactação da Biomassa. Nas fotos abaixo temos na ordem o biobriquete de resíduos de cacau, bagaço de cana, casca de arroz, resíduos de caroço de algodão, babaçu, resíduos de milho, casca de café e capim elefante.
  • 28. SETOR SUCROENERGÉTICO A previsão do total de cana que será moída na safra 2011/12 é de 641.982 milhões ton. (Companhia Nacional de Abastecimento) . Cerca de 25% das usinas do setor sucroenergético tornaram provedores de energia à rede elétrica por meio de co-geração. Do processo industrial teremos uma quantia estimada de 179.754 milhões toneladas de bagaço de cana e de 192.594 milhões de toneladas de palha e resíduos. Se toda a produção de bagaço e palha da cana fosse industrializada em biopellets teríamos uma produção por safra de 129.679 milhões ton. (71.901 biopellets de bagaço de cana e de 57.778 de palha e resíduos da cana) suficiente para atender toda a demanda internacional de energia e gerando uma renda média ao setor de RS 18.803.455.000,00 (Euros 145,00 preço médio biopellets Europa) .
  • 29. APROVEITAMENTO POTENCIAL ECONÔMICO Há alguns anos vem sendo discutido o melhor aproveitamento do potencial econômico da biomassa da cana de açúcar (bagaço de cana, palhiço, folhas, pontas e palhas. Com o aumento de produção de cana de açúcar devido à expansão das áreas plantadas e às novas tecnologias e com a possibilidade de aproveitamento de toda a cadeia produtiva quer com o etanol de segunda geração ou como o biopellets de bagaço de cana e da palha da cana.
  • 30. BIOPELLETS DE BAGAÇO DE CANA O BioPellets de Bagaço de Cana é o combustível sólido mais limpo que existe no mercado com combustão eficiente. Sua aplicação é no aquecimento industrial e na geração de energia térmica. A sua produção é feita a partir de bagaço de cana resultante em processo industrial que depois de triturados e secos, se transformam em pó que é comprimido a alta pressão e temperatura de modo a eliminar o máximo de umidade, para obter o formato final. Ao lado fotos da maior unidade internacional BioPellets que estamos implantando em São Paulo.
  • 31. BIOPELLETS DA PALHA DA CANA Importante a manutenção de parte da palha da cana sobre a superfície do solo para o controle de erosão, redução da evaporação da água do solo, controle de plantas invasoras e de nutrientes. Hoje, um terço da energia da cana presente nos resíduos é desperdiçada em decorrência do corte manual e da queima da cana no campo para o corte. É de fundamental importância a utilização de palha como matéria-prima de produção do biopellets para a geração de energia térmica para queima industrial ao mercado interno ou para exportação.
  • 32. BIO-WOODPELLETS E COGERAÇÃO ENERGIA O processo industrial de bio-wood pellets pode estar vinculado ao sistema de co-geração de energia. Este sistema de geração de energia utiliza o sistema de turbogeração de energia com o uso do vapor do processo fornalha-secagem industrial. Este processo industrial envolve a geração de energia térmica com uma grande rentabilidade comercial: COMERCIALIZAÇÃO PELLETS + ENERGIA ELÉTRICA + CRÉDITO DE CARBONO Utilizando a tecnologia com alta eficiência, convertendo até 90% da entrada de energia-calor útil podendo reduzir 90% nas emissões de C02. Utilizando o vapor-calor na secagem industrial mantém-se intacto o processo de peletização e pode co-gerar energia.
  • 33. MERCADO NACIONAL BIOMASSA PELLETS A discussão sobre o aumento da potência ofertada com o uso das energias renováveis tem sido obrigatória. A adoção de energias renováveis é fundamental para o desenvolvimento industrial, assim como a cogeração sustentável de energia com o uso de biomassa, florestas energéticas para produção de pellets e briquete. Definições como essas devem ser direcionadoras de soluções das ações economicamente mais vantajosas e com menores impactos ambientais. No Brasil, o aumento do consumo residencial total acompanha a inserção de famílias na faixa de consumo mínimo, com a expansão da eletrificação rural. É importante uma Política Energética para a utilização de fontes de energias renováveis e de produtos industriais. O consumo energético no setor agropecuário deverá passar de 7% para 9% da demanda final de energia, entre 2004 e 2030, sendo que o óleo diesel, a gasolina, o álcool e o querosene respondem por 95,7% desse consumo na agropecuária. É preciso que os paradigmas da gestão socioeconômica e ambiental sejam adotados de forma coordenada pelo Estado.
  • 34. MERCADO INTERNACIONAL BIOMASSA PELLETS Os Estados-Membros da UE com maior potencial de adicional de biomassa pellets e na utilização de resíduos de madeira para a produção de calor e eletricidade são: Alemanha (43 milhões de toneladas), França (19 milhões), Reino Unido (14 milhões), Espanha (13 milhões), Polônia (7 milhões), Bélgica (7 milhões), Grécia (6 milhões) e Itália (6 milhões). A demanda do futuro da biomassa co-firing (Escala da EU de composição com o carvão entre 10% e 90%) na UE-27 sendo estimado o uso de cerca de 50 milhões de toneladas. Ekman & Co calcula em 18 milhões toneladas de wood pellets na Europa em 2013. Pöyry tem a estimativa utilização de wood pellets de 16,5 milhões de toneladas em 2015. New Energy Finance tem a estimativa de uso pellets em cerca de 28 milhões de toneladas em 2025. AEBIOM tem uma avaliação geométrica de uso de woodpellets em mercado residencial e industrial entre 50 e 80 milhões de toneladas em 2020.
  • 35. MERCADO BIOMASSA E PELLETS - HOLANDA Carvão: 2,5 mil ton - Biomassa e Pellets: 1,5 mil ton Carvão: 1,5 mil ton Biomassa e Pellets: 1,5 mil ton
  • 36. MERCADO BIOMASSA E PELLETS - INGLATERRA Existem doze grandes projetos no Reino Unido com o consumo anual 2012-2020 equivalente a 206 milhões de GJ / y ou cerca de 12 milhões toneladas ano de pellets ou 20 milhões toneladas anos de wood chips.
  • 37. LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO EUROPA O mercado europeu é o maior consumidor de pellets e utilizamos o Porto de Malta – Free Port, para o armazenamento de biomassa com capacidade para 200.000 ton. mês.
  • 38. INVESTIMENTOS ENERGIAS RENOVÁVEIS O setor de energia renovável manteve a boa performance apesar da desaceleração econômica global, dos cortes nos incentivos fiscais e dos baixos preços em vigor no mercado de gás natural. O investimento em 2010 chegou a 211 bilhões de dólares, valor um terço superior ao de 2009. A participação das renováveis foi de 16% no fornecimento global de energia e cerca de 20% apenas na geração de energia elétrica. As informações são do estudo “Renováveis 21: Relatório da Situação Global” divulgado pela Rede de Energias Renováveis para o Século 21(REN21), com apoio das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). No Brasil, o Plano Decenal de Expansão de Energia 2020 (PDE 2020) prevê investimentos totais de R$ 1,019 trilhão até 2020 em todo o setor de energia do Brasil. O parque de geração de energia elétrica, em 2017, terá aproximadamente 155 mil MW de potência instalada, sendo 80% de fontes renováveis, no que serão aplicados os R$ 142 bilhões.
  • 39. GERAÇÃO EMPREGOS ENERGIAS RENOVÁVEIS Em comparação com as energias fósseis, as renováveis geram mais empregos por unidade de capacidade instalada, de energia gerada e por dólar investido. Em 2010 as energias renováveis respondiam por 5,3 milhões de empregos. Do total, 2,9 milhão estão relacionados à produção de energia de biomassa e bioenergia em apenas quatro países: Brasil, Estados Unidos, Alemanha e China. O mercado de produtos e serviços verdes do Reino Unido, que vale quase R$ 1 trilhão, já emprega cerca de 900 mil pessoas, diretamente ou na cadeia de oferta mais ampla. O Reino Unido vê a transição para uma economia verde, de baixo carbono, como importante oportunidade comercial e de novos empregos. No Brasil o setor energético gera um grande número de empregos qualificados, por desenvolver uma extensa cadeia de fornecedores e também grandes volumes de divisas para os cofres públicos. Para o governo federal, a geração total de empregos, na agro e bioenergia, seria próxima de 3 milhões em 2030.
  • 40. CONCLUSÕES FINAIS Esta palestra apresentou um breve cenário atual envolvendo o tema bioenergia e biomassa, com destaque para as alternativas de aproveitamento dos resíduos florestais, industriais, agrícolas e a geração de novos negócios ao setor sucroenergético, florestal e de celulose. Procurou-se evidenciar a sustentabilidade ambiental como uma oportunidade para o desenvolvimento socioeconômico. Este raciocínio segue a tendência mundial, irreversível, de uso de energias alternativas, na perspectiva da gestão integrada dos recursos naturais. Com essa abordagem a palestra procurou identificar, no perfil da matriz energética brasileira, as perspectivas e os principais desafios da gestão socioambiental do aproveitamento e do uso dos resíduos na geração de novos projetos industriais e no mercado internacional de consumo. O desafio que permanece envolve a necessidade urgente de uma política pública nacional em energias renováveis visando o reaproveitamentos de todos os tipos de resíduos de biomassa. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS BIOMASSA - BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL Brasil Biomassa Av. Candido Hartmann, 570 24-243 Curitiba Parana Brasil 80730-440 Fone: 41 33352284 - 88630864 Skype Brazil Biomass E-mail BR: brasilbiomassa@onda.com.br diretoria@brasilbiomassa.com.br USA:brazilbiomass@aol.com Portugal E-mail brazilbiomass@sapo.pt Url http://www.internationalrenewablesenergy.com