5. PSICOLOGIA SOCIAL A Psicologia Social aborda as relações entre os membros de um grupo social. Ela busca compreender como o homem se comporta nas suas interações sociais. Para alguns estudiosos, porém, a comparação entre a Psicologia Social e a Sociologia não é assim tão simples, pois ambas constituem campos independentes, que partem de ângulos teóricos diversos. Há, portanto, uma distância considerável entre as duas, porque enquanto a psicologia destaca o aspecto individual, a sociologia se atém à esfera social.
6. No Brasil, destacam-se nesta esfera dois psicólogos que trilham caminhos opostos: Aroldo Rodrigues – empirista, acredita nas experiências como fonte única do conhecimento . Silvia Lane – que adota uma linha marxista e sócio-histórica. É com Sílvia Lane que se passa a admitir, claramente, o lugar e o significado da Subjetividade na Constituição Humana, buscando-se elementos da Consciência que permitam compreender o seu processo de construção.
7. COMO SURGE O CONCEITO DE GÊNERO Nascido no intenso debate científico que o feminismo dos anos 60 e 70 gerou, o conceito de gênero rapidamente passou a integrar o discurso das ciências sociais e humanas. A emergência deste conceito inscrevia-se num novo projeto teórico que pretendia demonstrar a produção social das crenças e saberes sobre os sexos, colocando a questão na agenda científica da investigação social e retirando-a definitivamente da zona de influências da biologia.
12. A Psicologia, enquanto campo de pesquisa, formação e atuação relacionada ao ser humano tem muito a contribuir no que se refere à desconstrução das desigualdades sociais e de gênero. O gênero corresponde então a uma construção social por meio da qual são construídas subjetividades e que organiza as relações entre homens e mulheres num determinado contexto, estruturando relações de poder. Estudar gênero, no âmbito da Psicologia, perpassa o entendimento de que categorias transversais de gênero, raça/etnia, classe social, orientação sexual e geração se cruzam construindo sujeitos com certas especificidades que precisam ser observadas.
13. LENISE SANTANA BORGES Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1982), mestrado em Women and Development - Institute of Social Studies (1995) e doutorado em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2008). Atualmente é coordenadora de projetos do Grupo Transas do Corpo e professor assistente I da Universidade Católica de Goiás. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social, atuando principalmente nos seguintes temas: práticas discursivas, mídia, gênero, dst-aids e diversidade sexual. Coordena a Rede Goiana de Pesquisa em Gênero; Sexualidade e intersecções/FAPEG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás).
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15. A idéia de masculino e feminino tem haver com relações estabelecidas na sociedade,
24. A emancipação da mulher, para mim, não quer dizer que queremos tomar o lugar do homem, ser homens ou concorrer com eles. Queremos ser dignamente emancipadas. Queremos viver num mundo melhor, sem insegurança e violência. Para o progresso. Mulheres e homens juntos, livres, emancipados, sem neuroses. Uma emancipação cultural, econômica e sexual. O poder de escolha em nosso País. (Norma Benguel 1970)
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26. SPINK, M. J. P. (Org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
27. AGRADECIMENTOS Agradecemos aos colegas que assistiram a exposição deste trabalho; Às monitoras Amanda e Paola por sanarem nossas dúvidas. Ao professor Ms. Thyago do Vale Rosa, pela paciência e disposição com que sempre esclareceu nossas dúvidas, e nos auxiliou no nosso desenvolvimento pessoal em mais esse semestre. A professora Dra. Adriana Bernardes Pereira, pela vontade de querer despertar em cada um de nós, uma visão além PUC, além “eu” mesmo.
28. “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original”. Albert Einstein