Este documento apresenta boas práticas para professores alfabetizadores em Minas Gerais, distribuídas em 5 eixos: 1) planejamento das aulas; 2) ensino e avaliação da aprendizagem; 3) domínio de turma; 4) engajamento dos pais e da comunidade; 5) engajamento com a equipe da escola e desenvolvimento profissional. O documento fornece exemplos concretos de como implementar cada boa prática.
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
Boas Práticas dos Professores Alfabetizadores
1. Caderno de Boas Práticas dos
Professores Alfabetizadores das
Escolas de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Educaç ã de Minas Gerais-2010
o
2. Introduç ão
▪
As pró ximas pá
ginas apresentam boas prá
ticas com enfoque pedagó gico
apontadas e implementadas por professores alfabetizadores que alcanç aram
bons resultados na aprendizagem e nas avaliaç õ dos alunos
es
▪
O conteú deste trabalho foi produzido a partir de entrevistas e workshops em
do
que as atuais prá
ticas dos professores alfabetizadores e algumas prá
ticas
internacionais foram debatidas, detalhadas e exemplificadas
▪
Este Caderno nã pretende ser uma "receita pronta e engessada", mas, sim, um
o
instrumento para guiar o professor alfabetizador na conduç ã de um trabalho de
o
sala de aula organizado e voltado para atingir o melhor rendimento dos alunos
▪
É importante ressaltar que este Caderno estarásempre aberto à
complementaç ã a partir da experiê
o,
ncia e contribuiç ã de professores que
o
obtenham sucesso por meio de outras prá
ticas
2
3. Conteúdo
Instruç õ sobre como utilizar o Caderno de Boas Práticas
es
O Caderno de Boas Prá
ticas
3
4. Este Caderno apresenta Boas Práticas do Professor alfabetizador
distribuídas em 5 eixos fundamentais
1.
2.
▪
Utilizaç ã das mais apropriadas e eficazes prá
o
ticas e
té cnicas de ensino, em consonâ
ncia com as capacidades a
serem desenvolvidas e consolidadas em cada etapa da vida
escolar do aluno
▪
Acompanhamento da aprendizagem e dos resultados
individuais dos alunos em relaç ã às metas de proficiê
o
ncia
Aná
lise do desempenho dos alunos de forma a evidenciar a
evoluç ã e o crescimento dos mesmos
o
Intervenç õ pedagó gicas necessá
es
rias
Planejamento das
Aulas
Ensino e Avaliaç ão
da Aprendizagem
▪
▪
3.
4.
5.
Domínio de
Turma
Engajamento
dos pais e da
comunidade
Engajamento com
a equipe da
escola e
desenvolvimento
profissional
▪
▪
Formaç ã integral dos alunos atravé s do desenvolvimento
o
de capacidades, valores e posturas.
Desenvolvimento do processo pedagó gico
▪
▪
Inclusã dos pais na aprendizagem dos filhos
o
Envolvimento da comunidade nas atividades escolares
▪
Participaç ã ativa no desenvolvimento de uma equipe
o
pedagó gica alinhada com os objetivos da escola
maximizando os resultados esperados
4
5. Sugestão para utilizaç ão deste Caderno
1
Fazer um diagnó stico simples de como estáo seu trabalho de professor alfabetizador em
relaç ã aos 5 eixos fundamentais.
o
2
Levantar os pontos fortes e os pontos a serem trabalhados.
3
Dentro de cada um dos eixos, selecionar as boas prá
ticas que mais poderã contribuir para a
o
melhoria dos pontos a serem trabalhados.
4
Para cada boa prá
tica selecionada, definir aç õ para a implementaç ã das mesmas. Estas
es
o
aç õ podem ser inspiradas nos exemplos prá
es
ticos contidos neste Caderno, na experiê
ncia
pessoal do professor e em outras fontes de pesquisa.
5
Elaborar um Plano de Trabalho que contenha as aç õ a serem implementadas, prazos e
es
responsá
veis por desenvolvê
-las.
6
Implementar o Plano de Trabalho.
5
6. Como consultar o Caderno
Eixo
r
Boa Prática sugerida
para a obtenç ão da
excelência do ensino
Aç õ concretas: Exemplos de como
es
esta prá
tica foi implementada em outras
escolas que obtiveram excelentes
resultados
6
7. Conteúdo
Instruç õ sobre como utilizar o Caderno de Boas Prá
es
ticas
O Caderno de Boas Práticas
7
8. 1
Planejamento das Aulas
Boa Prática
▪
Aç õ concretas
es
▪
▪
pedagó gicos adequados
Fazer uso do acervo bibliográ
fico,literá multimídia e tecnoló gico
rio,
existente na escola.
▪
Usar materiais didático-
Conhecer o Projeto Pedagó gico da Escola
▪
1.1
Buscar outras fontes que possam auxiliar no planejamento, como
livros didá
ticos, revistas pedagó gicas, dentre outros.
Elaborar planos didá
ticos considerando o Projeto Pedagó gico da
Escola e de acordo com os eixos e competê
ncias do currículo da SEE,
baseando-se, para isto, nos Cadernos da SEE/ CEALE e nos Guias do
Alfabetizador
▪
▪
1.2
Fazer avaliaç ã diagnó stica dos alunos para conhecimento de suas
o
necessidades de aprendizagem, tendo em vista as capacidades a
serem desenvolvidas e consolidadas
▪
Elaborar os roteiros / Planos de aula, considerando a realidade de sua
turma e as capacidades a serem desenvolvidas e consolidadas, a
cada etapa da vida escolar.
▪
Selecionar estraté gias e confeccionar recursos materiais para o
desenvolvimento das aulas.
▪
Utilizar o Planejamento Bimestral como base para o roteiro/Plano de
aula.
▪
Elaborar e discutir o roteiro/Plano de aula, em conjunto com o
Especialista (Supervisor Pedagó gico).
▪
Participar de reuniõ semanais com especialistas e demais
es
professores, para discutir, avaliar e replanejar aç õ pedagó gicas.
es
Fazer roteiros/planos de aula,
com uma seqü ncia ló gica de
ê
atividades
8
9. 1
Planejamento das Aulas
Boa Prática
▪
1.3
Buscar as metodologias
Aç õ concretas
es
▪
Conhecer os diferentes mé todos de alfabetizaç ã e de ensino e
o
adaptar à realidade da turma e dos alunos, favorecendo o
desempenho satisfató rio dos mesmos.
▪
Usar diferentes recursos, estraté gias e metodologias para que todas
as crianç as possam aprender.
▪
Elevar a autoestima dos alunos, atravé s de elogios e validaç ã das
o
atividades realizadas.
▪
Realizar em sala de aula atividades de diferentes níveis, graduando as
dificuldades, a fim de proporcionar o sucesso de todos os alunos.
▪
Incentivar e organizar a participação dos alunos de turmas mais
avançadas, como monitores, auxiliando os professores
alfabetizadores.
▪
Proporcionar aulas de reforço para os alunos dentro do Plano de
Intervenção Pedagógica, com a atuação sistemática dos educadores
que estejam fora de sala de aula em atendimento aos alunos no turno
ou extraturno.
▪
Atender de forma individualizada os alunos que apresentam maiores
dificuldades de aprendizagem.
adequadas de ensino para
desenvolver a aprendizagem
dos alunos.
9
10. 1
Planejamento das Aulas
Boa Prática
▪
1.4
Planejar as atividades
levando em conta o contexto
Aç õ concretas
es
▪
▪
Conhecer a realidade cotidiana em que os alunos vivem.
▪
Desenvolver, com os alunos, oficinas de leitura e produç ã de textos,
o
utilizando-se de textos de vá
rios gê
neros e considerando os diversos
portadores de texto que circulam no universo social.
▪
Usar recursos que a comunidade oferece para criar aulas
diferenciadas, criativas e pró ximas da realidade.
social de sua turma
Planejar as atividades a serem desenvolvidas em sala de aula,
levando em conta fatores contextuais, psicoló gicos, sociais e
bioló gicos que possam influenciar a aprendizagem das crianç as. Por
exemplo: trabalhar propaganda política como gê
nero textual na é poca
da eleiç ã atividades de conscientizaç ã e prevenç ã à dengue,
o,
o
o
movimentos e atividades pedagó gicas com temas ecoló gicos,entre
outros.
10
11. 1
Planejamento das Aulas
Boa Prática
▪
1.5
Promover um ambiente
Aç õ concretas
es
▪
Afixar e usar, durante a aula, cartazes, calendá
rios, trabalhos de aluno,
revistas, entre outros que estejam relacionados às atividades a serem
desenvolvidas com os educandos.
▪
Construir dentro da sala de aula o “Cantinho da leitura” renová
vel, com
diferentes gê
neros e portadores de texto, conforme o Planejamento .
▪
Conscientizar toda comunidade escolar sobre a importâ
ncia da
manutenç ã do material visual produzido e exposto dentro da sala de
o
aula.
▪
Construir com os alunos etiquetas para objetos, mó veis e materiais
que compõ o ambiente de sala de aula.
em
▪
Disponibilizar em sala de aula textos para o trabalho com a linguagem:
receitas culiná
rias, regras de jogo, embalagens e ró tulos, anú
ncios,
slogans, folhetos, cartas, bilhetes, cartõ convites, textos de jornais e
es,
revistas, adivinhas, contos, romances, lendas, fá
bulas, textos didá
ticos
e informativos, dentre outros.
▪
Transformar a sala de aula num espaç o rico, bonito e incentivador da
aprendizagem da leitura e da escrita.
alfabetizador na sala de aula
11
12. 2
Ensino e Avaliaç ão da Aprendizagem
Boa Prática
▪
2.1
Desenvolver a oralidade dos
Aç õ concretas
es
▪
alunos
▪
▪
▪
▪
▪
▪
Promover situaç õ para que os alunos falem em pú
es
blico e ouç am os
colegas com respeito, dando oportunidade e estimulando a
participaç ã de todos
o
Desenvolver atividades que envolvam declamar poesia, apresentar
jograis, cantar, contar e dramatizar histó rias, ler bilhetes, mensagens,
avisos e notícias com entonaç ã e ritmo adequados.
o
Realizar atividades de livre expressã
o(desenho, pinturas, recorte e
colagem) e fazer apreciaç ã dos trabalhos realizados
o
Incentivar o aluno a prá
ticas da oralidade em:
▪ Palco de leitura – Espaç o dentro da sala de aula em que
os alunos lê textos para os colegas
em
▪ “Mala Viajante” – Uma mala contendo livros que cada
dia fica com um aluno e ele conta uma histó ria para a
família, para amigos e, ao retornar com a mala, passa a
sua experiê
ncia aos colegas e à professora.
▪ Hora do Conto – o aluno conta a histó ria e a família
participa.
em
▪ Momento “Conto de Fadas” – os alunos lê contos para
os colegas, havendo um rodízio diá dos alunos
rio
leitores.
Promover oficinas de teatro e dramatizaç õ
es.
Planejar e desenvolver trabalhos pedagó gicos, pesquisas,
individualmente ou em grupos, sobre as datas comemorativas locais e
nacionais
Organizar auditó rio com a participaç ã das turmas e tendo os pais na
o
platé ia, para culminâ
ncia dos projetos desenvolvidos no período
escolar.
12
13. 2
Ensino e Avaliaç ão da Aprendizagem
Boa Prática
▪
2.2
Aç õ concretas
es
▪
Desenvolver atividades de leitura e de escrita com diferentes gê
neros,
conforme o tema a ser trabalhado naquele período.
▪
Proporcionar situaç õ prazerosas de leitura, ambiente de alegria e
es
afeto.
▪
Promover oficinas de leitura e escrita com vá
rios gê
neros textuais que
circulam na sociedade.
▪
Transformar a sala de aula em oficina de textos e de aç ã social
o
(prestar informaç õ comunicados, classificados, anú
es,
ncios, avisos em
rá e jornal).
dio
▪
Desenvolver estraté gias de leitura, trabalhando as estruturas
linguísticas de forma contextualizada, dando funcionalidade aos textos.
▪
Apresentar os diversos portadores de textos como jornais, revistas,
livros para que os alunos percebam aí os gê
neros de que faz uso a
sociedade, suas características e funç õ
es.
Promover contato dos alunos
com diferentes gê
neros e
portadores de texto
13
14. 2
Ensino e Avaliaç ão da Aprendizagem
Boa Prática
▪
Aç õ concretas
es
Indicar livros clá
ssicos e contemporâ
neos para as crianç as, condizentes
com a faixa etá interesse dos alunos e objetivos pedagó gicos a
ria,
serem alcanç ados.
▪
▪
Organizar momentos de leitura livre (pique- nique)
Realizar maratonas literá
rias por autor, tema conforme a intenç ã
o
pedagó gica.
▪
Indicar livros clá
ssicos e
▪
▪
2.3
Organizar sessõ de Filmes com os clá
es
ssicos da literatura e os
contemporâ
neos, de acordo com a faixa etá e a proposta
ria
pedagó gica.
▪
Desenvolver aulas com mú
sicas, cantos, atividades com palavras
cruzadas jogos de leitura e de matemá
tica.
▪
Disponibilizar jogos de dama, de xadrez e demais jogos de lazer e
pedagó gicos durante o recreio.
▪
Possibilitar aos alunos a ida à biblioteca també m na hora do recreio,
tendo a presenç a de um educador para atendê
-los e orientá
-los.
▪
Criar situaç õ de interdisciplinaridade com os demais professores
es
como de Educaç ã Física, Arte e Ensino Religioso.
o
contemporâ
neos condizentes
com objetivos pedagógicos a
serem alcançados
▪
2.4
Incluir atividades lúdicas no
processo de aprendizagem
Dispor de acervo literá em sala, para que os alunos possam
rio,
conviver com os livros e com a leitura por prazer.
14
15. 2
Ensino e Avaliaç ão da Aprendizagem
Boa Prática
Aç õ concretas
es
▪
▪
2.5
Promover atividades de leitura e interpretaç ã em que os alunos
o
trabalhem com dados, grá
ficos, tabelas para busca de soluç ã para o
o
problema detectado (rendimento escolar, alunos faltosos, falta de
produtos no mercado).
▪
Promover atividades que desafiem os alunos a desenvolver
pensamento crítico, criativos e científicos.
▪
▪
Trabalhar o raciocínio com jogos e desafios matemá
ticos.
▪
Utilizar o material dourado (caixa com peç as representando unidades,
dezenas, centenas, para a interpretaç ã física das operaç õ
o
es
matemá
ticas, etc).
Propiciar situaç õ reais e
es
hipoté ticas para que os
alunos resolvam problemas
Propiciar ao aluno situaç õ problema para produç ã de grá
es
o
ficos na
prá
tica.(quantidade de alunos, idade, aniversá
rios, preferê
ncias)
15
16. 2
Ensino e Avaliaç ão da Aprendizagem
Boa Prática
▪
2.6
Utilizar a tecnologia da
informaç ão e comunicaç ão
como recurso didáticopedagó gico
Aç õ concretas
es
▪
▪
▪
▪
▪
▪
2.7
Usar diferentes espaç os na
▪
Levar os alunos para biblioteca, quadra, horta, galinheiro, ou qualquer
espaç o diferente que haja na escola e desenvolver atividades criativas
de aprendizagem
▪
Planejar e agendar com antecedê
ncia as visitas aos espaç os da
comunidade e da escola.
▪
Definir e planejar pedagogicamente as excursõ externas com o
es
Especialista e os alunos.
▪
Buscar parcerias fora da escola , juntamente com o Diretor e
especialista, para que possam proporcionar transporte ou os meios
necessá
rios para viabilizar as visitas a bibliotecas municipais,
zooló gicos, corpo de bombeiros, aeroportos.
▪
Trabalhar comportamento dos alunos em outros ambientes e
situaç õ
es.
escola e na comunidade para
atividades pedagó gicas
Produzir e enviar e-mail
Digitar textos produzidos em sala
Buscar capacitaç ã para utilizar a informá
o
tica como recurso
pedagó gico para a aprendizagem.
Incentivar e promover o uso consciente da internet como fonte de
estudo e pesquisa dos alunos
Usar “data show”, projetores, televisõ computadores em sala de
es,
aula para tornar o processo de ensino aprendizagem mais
interessante e significativo para os alunos.
16
17. 2
Ensino e Avaliaç ão da Aprendizagem
Boa Prática
Aç õ concretas
es
Planejar e desenvolver
avaliaç õ diagnó sticas e
es
processuais para identificar
▪
Utilizar os resultados da avaliaç ã diagnó stica para planejamento das
o
aulas e implementaç ã das intervenç õ pedagó gicas adequadas.
o
es
▪
Organizar os alunos de acordo com as dificuldades específicas e
ajustar as atividades em sala de aula às capacidades a serem
consolidadas
▪
Promover atividades com grupos de alunos para que realizem
atividades diferenciadas em funç ã das aprendizagens necessá
o
rias
naquele momento.
▪
▪
2.10
2.8
Orientar os alunos individual e coletivamente na produç ã dos
o
trabalhos escolares e oferecer oportunidades para alunos reverem e
refazerem seus trabalhos
▪
Mapear o desempenho dos alunos por eixos e capacidades
consolidadas.
▪
Usar cadernos das avaliaç õ diá
es, rios, testes, provinhas, observaç õ
es,
fichas de desempenho em leitura, em escrita e em conhecimento
matemá
ticos para avaliaç ã dos alunos.
o
▪
Promover atividades em duplas, escolhidas estrategicamente, para
estimular a ajuda entre os alunos, observando o desempenho.
▪
▪
Arquivar em uma pasta as atividades realizadas pelos alunos.
as necessidades dos alunos,
para orientar o planejamento
das aulas e das intervenç õ
es
pedagó gicas necessárias
▪
2.9
Manter um registro do
desempenho dos alunos e se
apoiar nele para planejar
intervenç õ pedagó gicas
es
Mapear as dificuldades e a aprendizagem dos alunos para direcionar
as atividades de intervenç ã pedagó gica e para direcionar o processo
o
de aprendizagem.
17
18. 2
Ensino e Avaliaç ão da Aprendizagem
Boa Prática
▪
2.9
Manter um registro do
Aç õ concretas
es
▪
Arquivar as avaliaç õ dos alunos e entregar para os pais nas reuniõ
es
es
gerais
▪
Elaborar grá
ficos do desempenho nas aprendizagens e consolidaç ã
o
das capacidades previstas para o período juntamente com os alunos.
▪
Elaborar e implementar o Plano de Intervenç ã Pedagó gica.
o
▪
Ouvir a leitura dos alunos e preencher a ficha de leitura com as
informaç õ quanto ao desempenho, efetuando a intervenç ã em sala
es
o
e fora dela com a aç ã sistemá
o
ticas dos educadores que estã fora de
o
sala
▪
Entender e usar os resultados das avaliaç õ externas e internas para
es
avaliar a eficá do ensino da escola e planejar intervenç õ
cia
es
pedagó gicas.
▪
Realizar avaliaç ã diagnó stica visando detectar as capacidades nã
o
o
consolidadas e as consolidadas pela turma.
▪
Levantar questõ com maior índice de erros para alinhar o plano de
es
trabalho.
▪
▪
Usar a Provinha Brasil como diagnó stico.
▪
Definir os objetivos das prá
ticas de ensino em sala de aula de acordo
com as metas de proficiê
ncia da escola
desempenho dos alunos e se
apoiar nele para planejar
intervenç õ pedagó gicas
es
▪
2.10
Usar a avaliaç ão contínua
para monitorar a
aprendizagem dos alunos,
identificar suas dificuldades e
planejar as aulas e as
atividades de intervenç ão
pedagó gica
Selecionar atividades para o desenvolvimento das capacidades nã
o
consolidadas nas avaliaç õ
es
18
19. 2
Ensino e Avaliaç ão da Aprendizagem
Boa Prática
▪
2.10
Usar a avaliaç ão contínua
Aç õ concretas
es
▪
Aplicar a metodologia utilizada nas avaliaç õ externas nas avaliaç õ
es
es
internas, buscando ajustar o ritmo da aprendizagem, tendo em vista as
capacidades a serem consolidadas no período
▪
Responsabilizar-se pelos resultados acadê
micos dos alunos, dando
acompanhamento e fazendo intervenç ã adequada no momento certo
o
▪
Fazer com o aluno a transposiç ã da letra de forma para a cursiva,
o
trabalhando o traç ado de cada letra em todas as oportunidades de
escrita cursiva
▪
Garantir a qualidade e organizaç ã dos registros das atividades no
o
caderno dos alunos (margem, espaç amento, alinhamento, escrita
conforme as convenç õ grá
es ficas)
▪
Utilizar-se de todas as prá
ticas pedagó gicas para acompanhar os
processos de aprendizagem do aluno com a finalidade de
compreender como esse aluno estáelaborando seu conhecimento,
entendo o significado do seu desempenho para fazer ajustes no
processo de ensino e aprendizagem
para monitorar a
aprendizagem dos alunos,
identificar suas dificuldades e
planejar as aulas e as
atividades de intervenç ão
pedagó gica
19
20. 3
Domínio de turma
Boa Prática
Aç õ concretas
es
de respeito e colaboraç ão
Apoiar os alunos em suas dificuldades ajudando-os a prosseguir
aprendendo.
▪
Nunca desmerecer o aluno, principalmente diante dos pais, embora
suas dificuldades devam ser sempre discutidas.
Trabalhar com expectativas positivas desde o primeiro dia “para que o
aluno tenha sucesso em sua aprendizagem”.
▪
▪
Estabelecer um clima positivo
▪
▪
▪
3.1
Manter maior proximidade dos alunos , observando- os com afeto.
▪
Promover o trabalho em equipe e estimular ajuda mú entre os
tua
alunos.
▪
Organizar os grupos de trabalho conforme a intenç ã pedagó gica.
o
entre o professor e os alunos
▪
3.2
Incentivar os alunos a
ajudarem uns aos outros
Respeitar as diferenç as individuais, viabilizando crescimento e
aprendizagem a todos os alunos.
20
21. 3
Domínio de turma
Boa Prática
▪
3.3
Construir normas de
comportamento é tico-moral e
Aç õ concretas
es
▪
▪
Estabelecer e cumprir regras combinadas com a turma.
▪
Estimular os alunos a cumprir as regras atravé s de brincadeiras, como
recolher livros e os brinquedos, reorganizar a sala, fazer a limpeza,
entre outras.
▪
▪
Estimular o automonitoramento dos alunos
▪
Trabalhar a inclusã dos alunos de forma pedagó gica atravé s de
o
textos, filmes, mú
sicas e atividades sociais.
▪
Incentivar a participaç ã de todos alunos nos jogos escolares,
o
campeonatos, olimpíadas.
▪
Realizar palestras, oficinas, sessõ de filmes e outras atividades que
es
possibilitem a harmonizaç ã das relaç õ com os alunos e dos filhos
o
es
com os pais.
▪
Procurar conhecer o contexto social e familiar do aluno para entendê
lo melhor .
de combate à discriminaç ão
junto com os alunos
Afixar cartaz com as regras combinadas e trabalhar o seu conteú
do
periodicamente com os alunos
Detectar dificuldades específicas da turma para juntos, professora e
alunos, vencerem os problemas.
21
22. 3
Domínio de turma
Boa Prática
▪
3.4
Criar respostas eficazes à
Aç õ concretas
es
▪
▪
quebra de regras de
convivê
ncia
▪
▪
▪
3.5
Acreditar na capacidade de
▪
seus alunos e persistir para
que todos aprendam
▪
▪
▪
▪
▪
Falar com firmeza, sem agressividade e com respeito..
Chamar os pais para conversas individuais discutindo, entre outros
assuntos , a importâ
ncia de definir limites na escola e na família.
Proporcionar aos alunos oportunidades de conversar, de pedir
desculpas e discutir situaç õ de desentendimento, de se ajudar
es
mutuamente
Discutir com os alunos os combinados e as medidas para situaç õ de
es
descumprimento dessas regras coletivas
Observar os alunos em suas atividades, objetivando detectar
problemas de saú e comunicar aos pais para possíveis
de,
encaminhamentos.
Possibilitar a participaç ã efetiva de todos os alunos nas atividades
o
escolares.
Reconhecer talentos e aprendizagem dos alunos, acompanhar e
elogiar os seus avanços para fortalecer a sua autoestima.
Adaptar as atividades de sala de aula para incluir alunos com
necessidades educacionais especiais
Comprometer-se com o sucesso da aprendizagem de cada aluno:
“nenhum a menos”
Promover ações pedagógicas como festivais de música, poesias,
dança, torneios esportivos, olimpíadas do conhecimento, oficinas de
arte, de trabalhos manuais para descobrir talentos e promover
aprendizagens dos alunos
22
23. 4
Engajamento dos pais e da comunidade
Boa Prática
Aç õ concretas
es
▪
▪
4.1
Planejar as reuniõ fazer convites em tempo há e realizar os
es,
bil
encontros de forma acolhedora e produtiva.
▪
Informar nas reuniõ gerais os objetivos, plano de trabalho, regras,
es
prá
ticas, avaliaç õ e expectativas em relaç ã ao desempenho dos
es
o
alunos.
▪
Atender aos pais ou responsá
veis com cordialidade, presteza e
respeito considerando-os parceiros.
▪
Combinar com o Diretor e Especialista da Escola, antes de se
comunicar diretamente com os pais.
▪
Tratar os casos especiais antes das reuniõ gerais e, se for o caso,
es
conversar individualmente com os pais.
▪
Informar e discutir com os pais os resultados do desempenho dos
alunos nas avaliaç õ realizadas nos períodos definidos no Calendá
es
rio
Escolar.
▪
Discutir e envolver os pais e comunidade no cumprimento das metas
de proficiê
ncia e de desempenho dos alunos e metas da Escola.
Manter uma boa comunicaç ão
com os pais
23
24. 4
Engajamento dos pais e da comunidade
Boa Prática
▪
4.2
Solicitar e possibilitar a
Aç õ concretas
es
▪
Solicitar a colaboraç ã e o acompanhamento das famílias ao aluno no
o
cumprimento das tarefas de casa, no desempenho escolar e na
observaç ã e avaliaç ã
o
o.
▪
Possibilitar aos pais participar das atividades da escola que envolvem
interaç ã com a família
o
▪
Incentivar a participaç ã das famílias nas atividades culturais,
o
recreativas e de convivê
ncia com os alunos.
▪
Promover a participaç ã dos pais e comunidade nas atividades de
o
preparaç ã e de realizaç ã dos eventos.
o
o
▪
Buscar, em conjunto com o Diretor, parcerias e oportunidades na
comunidade, para os alunos aprenderem fora da escola, como:
parceria com bibliotecas pú
blicas, museus, teatros, cinemas e outros.
participaç ão dos pais e da
comunidade
24
25. 5
Engajamento com a equipe da escola e Desenvolvimento
Profissional
Boa Prática
▪
5.1
Participar de atividades
coletivas e interagir com os
colegas
Aç õ concretas
es
▪
▪
▪
▪
5.2
Procurar aperfeiç oamento
▪
contínuo atravé s de leitura,
participaç ão de encontros,
reuniõ
es, congressos e estudo
de materiais específicos
▪
▪
▪
▪
▪
Participar construtivamente das reuniõ de mó dulo II organizadas na
es
escola, expondo seus projetos e suas descobertas e compartilhando
prá
ticas pedagó gicas exitosas.
Participar de trabalhos coletivos de planejamento e desenvolvimento
de aç õ projetos, avaliaç õ e atividades que visem à formaç ã e ao
es,
es
o
sucesso escolar dos alunos
Refletir sobre questõ pedagó gicas da escola e buscar, em conjunto,
es
com os colegas e Especialista, as soluç õ
es.
Estudar os materiais pedagó gicos institucionais da SEE como o
Caderno de Alfabetizaç ã da SEE/CEALE, Guias do Alfabetizador,
o
Boletim Pedagó gico do Proalfa, dentre outros.
Estudar os materiais indicados individualmente e participar das
discussõ coletivas a respeito deles.
es
Ler artigos na Internet sobre Educaç ã Avaliaç ã Ensino e
o,
o,
Aprendizagem, Alfabetizaç ã em revistas como Presenç a
o,
Pedagó gica, Ciê
ncia Hoje, Nova Escola, na Internet, em Livros e em
outros portadores.
Visitar o site do CRV e utilizar os estudos de caso e outros materiais
buscando o desenvolvimento profissional e novas ideias (endereç o:
http://crv.educacao.mg.gov.br/)
Utilizar o Portal do Professor que possui conteú sobre planos de
do
aula, experiê
ncias e projetos de todas as SEE, bem como os demais
sites disponíveis na internet. (endereç o:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br)
Estudar temas e atividades curriculares que serã discutidas com os
o
alunos, preparando-se para o trabalho em sala, com competê
ncia
25
26. 5
Engajamento com a equipe da escola e Desenvolvimento
Profissional
Boa Prática
▪
5.3
Buscar autoavaliaç õ e
es
Aç õ concretas
es
▪
Solicitar e ouvir opiniõ dos pais, a respeito do seu desempenho em
es
sala de aula.
▪
Conversar com colegas, diretores, especialistas para constatar como
eles veem a sua prá
tica e acatar sugestõ de melhoria.
es
▪
Fazer auto-avaliação e reflexão sobre sua prática, utilizando o
resultado da sua turma nas avaliações externas como parâmetro.
▪
Mudar suas estratégias de ensino a partir das avaliações da sua
prática, dos resultados da escola e dos seus alunos em avaliações
externas e internas e outros tipos de feedback.
▪
Definir prioridades e adotar medidas de excelência em sua prática em
sala de aula.
▪
Submeter-se à Avaliação de Desempenho Individual (ADI),
considerando-a como instrumento de alinhamento entre as metas
individuais e as metas da escola.
▪
Elaborar o Plano de Gestão do Desenvolvimento Individual (PGDI),
juntamente com o Diretor da Escola, no primeiro mês de cada período
avaliatório, em consonância com a necessidade de aprendizagem dos
alunos, o seu desempenho nas avaliações internas e externas e o
atingimento das metas da Escola.
“feedbacks”
26