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CLASSIFICAÇÃO DE ERROS
ORTOGRÁFICOS
ORTOGRAFIA – Carraher
Com relação a esse aspecto, observou-
se uma tendência muito grande de
representação da fala na grafia das
palavras. Isso ficou evidente na escrita
das palavras: entrá, para entrar;
resoveu para resolveu; coelinho
para coelhinho e outras.
ERROS POR SUPERCORREÇÃO
Esse tipo de erro surge à medida qm
que a criança vai compreendendo a
distinção entre a língua falada e a
escrita. Nesse processo evolutivo, ela
revela-se capaz de corrigir os erros de
transcrição da fala, resultando, em
conseqüência, o erro denominado
super correção. Esse erro apareceu na
grafia de palavras como: vio para viu;
voutou para voltou; pegol para
pegou; altora para autora e em
outras palavras.
ERROS POR DESCONSIDERAÇÃO
DAS REGRAS CONTEXTUAIS
No sistema ortográfico da língua portuguesa, não
podemos nos esquecer de que a seqüência dos sons e sua
representação não ocorre sempre muma mesma direção,
ou seja da esquerda para a direita. Há casos em que a
pronúncia de uma determinada letra exige que
consideramos a que vem depois. Nessa regra enquadra-se
a pronúncia da letra g, que difere se esta for seguida por
a, o, u ou por e e i.
Há ainda o erro por desconsiderar a regra de que
não emprega-se ç antes de e e de i ou no início da
palavra.
Constatamos o erro por desconsideração das regras
contextuais na escrita de algumas palavras, como por
exemplo: ningém para ninguém; de rrepente para
repente; e comceguia para conseguia e outras.
ERROS POR NÃO REPRESENTAÇÃO DA NASALIZAÇÃO e
POR TROCA DO TIL PELO N
Segundo o professor Daniel Alvarenga, da
UFMG, a criança tende a omitir na escrita de
palavras a letra n para representar a
nasalização, embora não o faça na leitura.
Apesar de não Ter havido maior incidência
desse tipo de erro, ele apareceu em algumas
palavras como: nuca, (nunca); casado
(cansado); loge (longe0; quando
(quando); encotrou (encontrou) e outras.
Em outras situações, em que o til é
empregado para representar a nasalização,
ocorre a sua troca pela n. Nesse caso, a
representação da nasalização não corresponde
à oficial, como podemos verificar na escrita da
palavra ranzinha para rãzinha.
ERROS POR TROCA DAS
HOMORGÂNICAS
Esses erros geralmente, surgem
em decorrência da não distinção
entre as consoantes surdas e
sonoras. Exemplos: vugir (fugir);
costosa (gostosa); fuchiu
(fugiu); espandado
(espantado); alvaces (alfaces).
ERROS RELACIONADOS À ORIGEM DA
PALAVRA
Há palavras cuja grafia não permite ao indivíduo
valer-se da regra contextual, para que possa
registrá-la corretamente. Palavras dessa natureza
exigem a memorização e não provocam
dificuldades na leitura, mas na escrita. São
exemplos dessa dificuldade o emprego do J ou G
antes de e e de i, o emprego do H no início das
palavras, o X com som de Z ou do C, o emprego
do Ç ou SS etc.
Esses erros foram evidenciados na grafia
das palavras: deichou para deixou; orta para
horta; lonje para longe; xegou para chegou;
pençar para pensar; nesça para nessa.
ERROS NAS SÍLABAS DE ESTRUTURA
COMPLEXA
É comum enfatizar-se, no processo de
alfabetização, a escrita de palavras
formadas por sílabas contando uma
consoante e uma vogal. Quando a
palavra apresenta sílabas de estrutura
diferente ou seja, composta de duas
consoantes e uma vogal ou de uma ou
mais consoantes após a vogal, o erro
ortográfico pode ocorrer. Exemplo:
mania (manhã) nenum (nenhum) e
peto (perto).
ERROS DE SEGMENTAÇÃO INDEVIDA
Observamos no ditado, uma pequena
incidência de erros de segmentação
indevida, como nas palavras a tras
(atrás) e sa io (saiu). No entanto,
esse tipo de erro ocorreu mais nas
produções de textos, na escrita das
palavras: a trás (atrás), com segui
(conseguiu), em draram (entraram),
da qui (daqui) e a quele (aquele).
ERROS POR AUSÊNCIA DE
SEGMENTAÇÃO
Esse tipo de erro foi bastante
considerável e mais freqüente de que
o erro anteriormente mencionado, de
modo particular nas composições.
Foram os seguintes: adona (a dona);
denovo (de novo); docaminho (do
caminho); aprocura (à procura);
soqueria (só queria); tipeguei (te
peguei); tepor ( te por) e
nuncamais (nunca mais).
ERROS POR TROCA DE ÃO POR AM
A troca do ão por am deu na grafia da palavra comilam para comilão.
O ditado constituiu-se de sentenças cujas palavras não foram
previamente treinadas pela professora e envolvendo dificuldades
diversas:
O cachorro correu atrás do gato.
Paulo chutou a bola.
A rãzinha saiu a passear perto do lago.
O menino pulava na grama molhada.
Sua aplicação foi feita pela supervisora pedagógica, com a
classe toda, num total de 30 alunos, sendo a leitura de cada sentença
feita duas vezes.
As sentenças foram lidas de modo fluente e as palavras
pronunciadas sem artificialismo, a fim de evitar alterações, pois as
pesquisas têm comprovado que a leitura natural tende a facilitar a
grafia correta das palavras.
A Língua Portuguesa, embora apresente uma única forma de
representação na escrita, varia na pronúncia nas diversas regiões do
país.
Continuação
Desse modo, quando o professor dita a palavra menino como se
pronúncia mininu, a criança registra como se fala. Esse fato é
conseqüência do artificialismo na pronúncia das palavras, pois
normalmente o professor dita meninô, julgando ser esta uma
maneira eficaz de se evitar o erro ortográfico. É obvio que no
ditado isso impede o aluno de revelar esse tipo de erro.
Contudo, ele vem à tona na escrita espontânea ou no registro
de uma palavra pronunciada naturalmente.
Daí a necessidade de se enfatizar a pronúncia natural das
palavras para que o aluno perceba a distinção entre língua
escrita e língua falada. Assim os erros do tipo transcrição da fala
tendem a diminuir.

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  • 1. CLASSIFICAÇÃO DE ERROS ORTOGRÁFICOS ORTOGRAFIA – Carraher Com relação a esse aspecto, observou- se uma tendência muito grande de representação da fala na grafia das palavras. Isso ficou evidente na escrita das palavras: entrá, para entrar; resoveu para resolveu; coelinho para coelhinho e outras.
  • 2. ERROS POR SUPERCORREÇÃO Esse tipo de erro surge à medida qm que a criança vai compreendendo a distinção entre a língua falada e a escrita. Nesse processo evolutivo, ela revela-se capaz de corrigir os erros de transcrição da fala, resultando, em conseqüência, o erro denominado super correção. Esse erro apareceu na grafia de palavras como: vio para viu; voutou para voltou; pegol para pegou; altora para autora e em outras palavras.
  • 3. ERROS POR DESCONSIDERAÇÃO DAS REGRAS CONTEXTUAIS No sistema ortográfico da língua portuguesa, não podemos nos esquecer de que a seqüência dos sons e sua representação não ocorre sempre muma mesma direção, ou seja da esquerda para a direita. Há casos em que a pronúncia de uma determinada letra exige que consideramos a que vem depois. Nessa regra enquadra-se a pronúncia da letra g, que difere se esta for seguida por a, o, u ou por e e i. Há ainda o erro por desconsiderar a regra de que não emprega-se ç antes de e e de i ou no início da palavra. Constatamos o erro por desconsideração das regras contextuais na escrita de algumas palavras, como por exemplo: ningém para ninguém; de rrepente para repente; e comceguia para conseguia e outras.
  • 4. ERROS POR NÃO REPRESENTAÇÃO DA NASALIZAÇÃO e POR TROCA DO TIL PELO N Segundo o professor Daniel Alvarenga, da UFMG, a criança tende a omitir na escrita de palavras a letra n para representar a nasalização, embora não o faça na leitura. Apesar de não Ter havido maior incidência desse tipo de erro, ele apareceu em algumas palavras como: nuca, (nunca); casado (cansado); loge (longe0; quando (quando); encotrou (encontrou) e outras. Em outras situações, em que o til é empregado para representar a nasalização, ocorre a sua troca pela n. Nesse caso, a representação da nasalização não corresponde à oficial, como podemos verificar na escrita da palavra ranzinha para rãzinha.
  • 5. ERROS POR TROCA DAS HOMORGÂNICAS Esses erros geralmente, surgem em decorrência da não distinção entre as consoantes surdas e sonoras. Exemplos: vugir (fugir); costosa (gostosa); fuchiu (fugiu); espandado (espantado); alvaces (alfaces).
  • 6. ERROS RELACIONADOS À ORIGEM DA PALAVRA Há palavras cuja grafia não permite ao indivíduo valer-se da regra contextual, para que possa registrá-la corretamente. Palavras dessa natureza exigem a memorização e não provocam dificuldades na leitura, mas na escrita. São exemplos dessa dificuldade o emprego do J ou G antes de e e de i, o emprego do H no início das palavras, o X com som de Z ou do C, o emprego do Ç ou SS etc. Esses erros foram evidenciados na grafia das palavras: deichou para deixou; orta para horta; lonje para longe; xegou para chegou; pençar para pensar; nesça para nessa.
  • 7. ERROS NAS SÍLABAS DE ESTRUTURA COMPLEXA É comum enfatizar-se, no processo de alfabetização, a escrita de palavras formadas por sílabas contando uma consoante e uma vogal. Quando a palavra apresenta sílabas de estrutura diferente ou seja, composta de duas consoantes e uma vogal ou de uma ou mais consoantes após a vogal, o erro ortográfico pode ocorrer. Exemplo: mania (manhã) nenum (nenhum) e peto (perto).
  • 8. ERROS DE SEGMENTAÇÃO INDEVIDA Observamos no ditado, uma pequena incidência de erros de segmentação indevida, como nas palavras a tras (atrás) e sa io (saiu). No entanto, esse tipo de erro ocorreu mais nas produções de textos, na escrita das palavras: a trás (atrás), com segui (conseguiu), em draram (entraram), da qui (daqui) e a quele (aquele).
  • 9. ERROS POR AUSÊNCIA DE SEGMENTAÇÃO Esse tipo de erro foi bastante considerável e mais freqüente de que o erro anteriormente mencionado, de modo particular nas composições. Foram os seguintes: adona (a dona); denovo (de novo); docaminho (do caminho); aprocura (à procura); soqueria (só queria); tipeguei (te peguei); tepor ( te por) e nuncamais (nunca mais).
  • 10. ERROS POR TROCA DE ÃO POR AM A troca do ão por am deu na grafia da palavra comilam para comilão. O ditado constituiu-se de sentenças cujas palavras não foram previamente treinadas pela professora e envolvendo dificuldades diversas: O cachorro correu atrás do gato. Paulo chutou a bola. A rãzinha saiu a passear perto do lago. O menino pulava na grama molhada. Sua aplicação foi feita pela supervisora pedagógica, com a classe toda, num total de 30 alunos, sendo a leitura de cada sentença feita duas vezes. As sentenças foram lidas de modo fluente e as palavras pronunciadas sem artificialismo, a fim de evitar alterações, pois as pesquisas têm comprovado que a leitura natural tende a facilitar a grafia correta das palavras. A Língua Portuguesa, embora apresente uma única forma de representação na escrita, varia na pronúncia nas diversas regiões do país.
  • 11. Continuação Desse modo, quando o professor dita a palavra menino como se pronúncia mininu, a criança registra como se fala. Esse fato é conseqüência do artificialismo na pronúncia das palavras, pois normalmente o professor dita meninô, julgando ser esta uma maneira eficaz de se evitar o erro ortográfico. É obvio que no ditado isso impede o aluno de revelar esse tipo de erro. Contudo, ele vem à tona na escrita espontânea ou no registro de uma palavra pronunciada naturalmente. Daí a necessidade de se enfatizar a pronúncia natural das palavras para que o aluno perceba a distinção entre língua escrita e língua falada. Assim os erros do tipo transcrição da fala tendem a diminuir.