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UNINOVE /2012
2 – EXPRESSÃ
ÃO GRÁFICA
A I 
EX
XPRESSÃO GRÁFIC – 2012
O
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URSO: ENG
GENHARIA
Elaborado po Katia R. Venturine
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MATERIAL DE DESEN
M
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NHO
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E nossas aulas é necessária a utilização d instrume
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isando uma adequada e correta execução do trabalh Seguem
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•
•
•
•
•
•
•
•
•
•

Uma prancheta de desenh com régu guia - tam
a
a
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manho A4;
Dois esquadros de 45º, 30 e 60º sen de acríli sem rég e com a bordas se chanfro
s
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0º
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em
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Um compasso m
metálico mé
édio. Grafite para compasso HB;
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Uma borracha b
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branca plás
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Duas lapiseiras uma 0.5 (grafite HB) e outra 0.7 (grafite B) todas com ponta metá
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7
álica;
Uma régua tran
a
nsparente de 30 cm;
Uma pasta tipo catálogo co plástico (A4);
a
om
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Trint folhas A4
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4;
Um mata-gato (
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rasura);
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Lixa para apont o grafite do compas

O PAPEL
Conforme a norma N
C
NBR 10068 Folha de desenho – Leiaute e dimensõ
8
ões, que padroniza a
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característic
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sionais das folhas em branco a serem a
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aplicadas e desenho técnicos
em
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mensões do formato da série “A” e margens (unidade em mm):
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A folhas de desenho p
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          folha ho

 

 
 

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1 

 
UNINOVE /2012
2 – EXPRESSÃ
ÃO GRÁFICA
A I 

 
Do
D formato básico AO derivam os demais for
s
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N Brasil, a norma que fixa os tipo e as larg
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LINHA
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PLICAÇÃO)
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Contínuo grosso (L
Linhas de con
ntorno visíve / Arestas visíveis)
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stas fictícias/ Linhas de c
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cota/ Linhas de chamada
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Contínuo fino (Ares
cia/ Tracejado de corte Contornos de seçõe
e/
es
linhas de referênc
locais/ Linhas de eixo curtas)

2 
 
UNINOVE /2012
2 – EXPRESSÃ
ÃO GRÁFICA
A I 
Contínuo fino a mão livre (limit de vistas locais ou interrompida
o
te
as
o)
quando o limite não é uma linha de traço misto

ue-zague (lim de vista locais ou interrompida
mite
as
as
Contínuo fino em zigu
o)
quando o limite não é uma linha de traço misto
pido grosso (Linhas de co
ontorno invisível/ Arestas invisíveis)
s
Interromp

pido fino (Linh de conto
has
orno invisível Arestas inv
l/
visíveis)
Interromp

o
e
as
tria/ Trajetór
rias de peça
as
Misto fino (Linhas de eixo/ Linha de simet
móveis)
Misto fino com grosso nos limites da linha e n mudança de direçã
o
o
s
nas
as
ão
(Planos de corte)

osso (Indicaç
ção de linhas ou superfícies às qua é aplicad
ais
do
Misto gro
um determ
minado requisito)
Misto fino duplamente interrompi
o
ido (Contorn de peças adjacentes
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s/
posição limite de peça móveis/ lin
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Observação: Se existirem duas altern
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nativas em um mesmo de
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deve ser aplic
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pção.

MATERIAL DE DESEN
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múltiplos de 30º, 45º e 60º.
m
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O par de es
squadros

3 
 
UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA I 
O compasso

É um instrumento usado para traçar circunferências,
arcos de circunferências e para transportar medidas.
A ponta-seca e a de grafite devem estar sempre no
mesmo nível. Deve-se lixar a grafite do compasso
obliquamente, deixando a parte lixada para fora.

Figuras Geométricas Elementares
- PONTO
O ponto é a figura geométrica mais simples. Não tem dimensão, ou seja, não tem comprimento, nem
largura e nem altura.
Representação do ponto A 
- RETA
A reta tem uma única dimensão: o comprimento.
r
- SEMI-RETA
A semi-reta tem um ponto de origem, mas não tem fim. Conforme a representação a seguir.
T

- SEGMENTO DE RETA Os pontos que limitam o segmento de reta são chamados de
extremidades. Ao tomar dois pontos distintos sobre uma dada reta, obtemos um pedaço limitado de
reta, que chamamos de segmento de reta.
- PLANO
O plano é ilimitado, ou seja, não tem começo nem fim. Mesmo
assim, sua representação é delimitada por linhas fechadas.

4 
 
UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA I 
- FIGURAS PLANAS
Dizemos que uma figura é plana, quando todos os pontos desta figura, situam-se num mesmo plano.
Seguem as principais figuras planas:

- CIRCUNFERÊNCIA
Definição - circunferência é o conjunto de pontos de um plano que distam igualmente de um ponto
fixo do plano. O ponto fixo chama-se centro da circunferência. Um segmento cujas extremidades são
o ponto O (centro) e um ponto qualquer da circunferência é chamado raio da circunferência e
indicamos por r.
Um segmento que tem suas extremidades na circunferência chama-se corda.
Uma corda que passa pelo centro da circunferência chama-se diâmetro da circunferência.
Percebe-se que a medida do diâmetro é igual ao dobro da medida do raio.

Na figura ao lado:
•

O segmento AO é o raio da circunferência.

•

O segmento BC é uma corda.

•

O segmento DE é um diâmetro.

Construções básicas

Retas paralelas são aquelas que não se interceptam.
Traçado de paralelas – Para traçar retas paralelas
mantenha um dos esquadros fixos, o outro é que se
movimenta, veja a seguir:

5 
 
UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA I 

Retas perpendiculares são aquelas que se interceptam formando 90º.
Retas oblíquas são aquelas que se interceptam formando qualquer ângulo diferente de 90º.
Mediatriz de um segmento de reta é a reta que passa em seu ponto médio formando 90º.

Traçado da mediatriz:
•

Com centro em A e em B, desenhe arcos iguais com

raio maior que a metade de
•

.

Una os pontos de intersecção dos arcos através de uma

reta. A linha construída intercepta o segmento
médio. M é o ponto médio de

em seu ponto

.

Divisão de segmentos em N partes iguais.
•

Dado um segmento

traçar pela

extremidade A uma semi-reta qualquer;
•

Usando o compasso marcar sobre esta
semi-reta, a partir do ponto inicial, a
quantidade de divisões desejada;

•

Unir o último ponto à extremidade do
segmento

•

;

Usando o par de esquadros, traçar as retas paralelas ao segmento construído.
Neste exemplo o segmento

foi dividido em 5 partes iguais.

6 
 
UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA I 
POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE RETA E CIRCUNFERÊNCIA

A reta r corta a circunferência em
dois pontos A e B.
A reta r é uma reta secante e o
segmento
é uma corda.

A reta r tem apenas um ponto
comum com a circunferência,
neste caso ela é uma reta
tangente à circunferência.
O ponto A é o ponto de tangência.
Toda reta tangente a uma
circunferência é perpendicular ao
raio no ponto de tangência.

A figura acima mostra que a reta r
não tem ponto comum com a
circunferência.
A reta r é uma reta externa à
circunferência.

Desenhando um arco tangente a duas retas perpendiculares
•

São dadas duas retas perpendiculares.
•
•

•

Trace um arco com raio r que intercepta as retas nos
pontos de tangência T.
Com o mesmo raio e tomando os pontos T como centros,
trace os arcos que se interceptam em C.
Com centro em C e raio r, o arco tangente às retas pode
ser traçado.

Dado um ponto A, exterior a uma circunferência, traçar as retas tangentes a essa
circunferência.
•
•
•

Unir o ponto A ao centro O da circunferência.
e obter o ponto médio desse segmento.
Traçar a mediatriz do segmento
, traçar um arco que corta a
Com centro no ponto M e raio igual à medida do segmento
circunferência nos pontos B e C.

•

Unir os pontos A e B, A e C.

7 
 
UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA I 

BISSETRIZ
Chama-se bissetriz a linha reta que divide
qualquer ângulo em duas partes iguais.
•

•

•

Com centro em A, traça-se com o compasso
um arco de circunferência qualquer que corte
os lados do ângulo em B e C;
Em seguida, fazendo centro em B e depois
em C, traçam-se novos arcos que se cruzem
num ponto D;
Unindo-se depois o vértice A com a
interseção D, temos a bissetriz desejada.

POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE DUAS CIRCUNFERÊNCIAS

Como as circunferências α1 e α2 têm dois
pontos distintos comuns, A e B, dizemos que
as circunferências são secantes.

As circunferências que possuem um ponto
comum
são
ditas
circunferências
tangentes. Neste caso, as circunferências
são tangentes externamentes.
O ponto A é o ponto de tangência.

As circunferências α1 e α2 são tangentes internamente.

8 
 
UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA I 

As circunferências que não têm
ponto em comum são circunferências
não-secantes.
As circunferências α1 e α2 são
externas.
 
 
 
 
 

A circunferência α1 é interna a α2 .
 
 
 
 
 
 

Duas circunferências não-secantes que têm o mesmo
centro são chamadas concêntricas.
 
 

9 
 
UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA  
PROJEÇÃO ORTOGONAL
Princípios gerais de representação em desenho técnico
Conforme NBR – 10067, norma que fixa a forma de representação
aplicada em desenho técnico.
Na aplicação desta Norma, indicamos também consultar as normas:
• NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenhos
técnicos;
• NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenho técnico.
Método de projeção ortográfica no 1º diedro
Símbolo indicativo do 1º diedro
Ao produzir um objeto, é necessário conhecer todos os seus elementos em verdadeira grandeza.
Em desenho técnico, ao estudarmos sólidos geométricos, representamos sua projeção ortogonal em
mais de um plano de projeção, como seguem as denominações das vistas.
Os nomes das vistas indicadas são os seguintes:
a) vista frontal (a);
b) vista superior (b);
c) vista lateral esquerda (c);
d) vista lateral direita (d);
e) vista inferior (e);
f) vista posterior (f).

A vista mais importante de uma peça deve ser utilizada como vista frontal. Geralmente esta vista
representa a peça na sua posição de utilização.
Quando outras vistas forem desnecessárias, elas devem ser selecionadas conforme os seguintes
critérios:
•
•
•

Usar o menor número de vistas;
Evitar repetições de detalhes;
Evitar linhas tracejadas desnecessárias.
 

 
UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA  
Rebatimento dos planos de projeção
Em desenho técnico, as vistas devem ser mostradas em um único plano. Usamos um recurso que
consiste no rebatimento dos planos de projeção horizontal e lateral, como segue:

 
 
 
 
Muitas vezes, a projeção de duas vistas não garante a representação do sólido. A representação
das formas espaciais é resolvida com a utilização de uma terceira projeção. Veja a utilização de um
plano lateral para obtenção de uma terceira projeção, resultando em três vistas da peça por lados
diferentes.

O lado da peça que for projetado no plano vertical sempre será considerado como sendo a frente da
peça. O sentido dos rebatimentos dos planos horizontal e lateral resultará sempre nas mesmas
posições relativas entre as vistas.
Vistas de peças simétricas
As peças simétricas podem ser representadas por uma parte do todo. As linhas de simetria são
identificadas com traço e ponto estreita, conforme a NBR 8403, traçados para linha de simetria,
linhas de centro e trajetórias.

Traço e ponto
 
 
UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA  
Vejam alguns exemplos de objetos com elementos:

 
 
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DESENHOS TECNICOS DA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (UNINOVE)

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  • 4. UNINOVE /2012 2 – EXPRESSÃ ÃO GRÁFICA A I  EX XPRESSÃO GRÁFIC – 2012 O CA CU URSO: ENG GENHARIA Elaborado po Katia R. Venturine or eli MATERIAL DE DESEN M L NHO Em E nossas aulas é necessária a utilização d instrume dos entos para a construçã do dese ão enho técnico o, como tamb c bém o seu cuidado vi isando uma adequada e correta execução do trabalh Seguem a a a o ho. m materiais: m • • • • • • • • • • Uma prancheta de desenh com régu guia - tam a a ho ua manho A4; Dois esquadros de 45º, 30 e 60º sen de acríli sem rég e com a bordas se chanfro s s 0º ndo ico gua as em o; Um compasso m metálico mé édio. Grafite para compasso HB; e Uma borracha b a branca plás stica; Duas lapiseiras uma 0.5 (grafite HB) e outra 0.7 (grafite B) todas com ponta metá s, 7 álica; Uma régua tran a nsparente de 30 cm; Uma pasta tipo catálogo co plástico (A4); a om os Trint folhas A4 ta 4; Um mata-gato ( (chapa de r rasura); tar e sso. Lixa para apont o grafite do compas O PAPEL Conforme a norma N C NBR 10068 Folha de desenho – Leiaute e dimensõ 8 ões, que padroniza a as característic c cas dimens sionais das folhas em branco a serem a s m aplicadas e desenho técnicos em os s, seguem dim s mensões do formato da série “A” e margens (unidade em mm): o a ( m   As A folhas de desenho p e podem ser utilizadas ta anto na pos sição horizo ontal como n vertical. na           orizontal                 folha ho           folh ha vertical  1   
  • 5. UNINOVE /2012 2 – EXPRESSÃ ÃO GRÁFICA A I    Do D formato básico AO derivam os demais for s rmatos. Se o papel utilizado tiver formato ma que A4, aior , precisamos fazer o dob p bramento da folha para que o tam a manho final s seja A4, conforme NBR 13142:  D Dobramento de folha o p para formato A3. os Tipos e larg T gura das linhas No N Brasil, a norma que fixa os tipo e as larg e os guras de linhas para us em dese so enhos técnic é a NBR cos R 8403 Aplica 8 ação de lin nhas em de esenhos – Tipos de linhas – La l arguras das linhas. Ex s xistem dua as espessuras possíveis destes tra e aços: gross e fino. Abaixo verificamos o tipos de linha, sua so os e descrição e aplicação. d LINHA L DESCRI IÇÃO (AP PLICAÇÃO) ) Contínuo grosso (L Linhas de con ntorno visíve / Arestas visíveis) el v stas fictícias/ Linhas de c / cota/ Linhas de chamada a/ Contínuo fino (Ares cia/ Tracejado de corte Contornos de seçõe e/ es linhas de referênc locais/ Linhas de eixo curtas) 2   
  • 6. UNINOVE /2012 2 – EXPRESSÃ ÃO GRÁFICA A I  Contínuo fino a mão livre (limit de vistas locais ou interrompida o te as o) quando o limite não é uma linha de traço misto ue-zague (lim de vista locais ou interrompida mite as as Contínuo fino em zigu o) quando o limite não é uma linha de traço misto pido grosso (Linhas de co ontorno invisível/ Arestas invisíveis) s Interromp pido fino (Linh de conto has orno invisível Arestas inv l/ visíveis) Interromp o e as tria/ Trajetór rias de peça as Misto fino (Linhas de eixo/ Linha de simet móveis) Misto fino com grosso nos limites da linha e n mudança de direçã o o s nas as ão (Planos de corte) osso (Indicaç ção de linhas ou superfícies às qua é aplicad ais do Misto gro um determ minado requisito) Misto fino duplamente interrompi o ido (Contorn de peças adjacentes nos s/ posição limite de peça móveis/ lin as nhas de cent de gravid dade) tro Observação: Se existirem duas altern O m nativas em um mesmo de esenho, só d deve ser aplic cada uma op pção. MATERIAL DE DESEN M L NHO TÉCN NICO Esquadros E Os esqua O adros pod dem ser combinados e formar ângulos c s r múltiplos de 30º, 45º e 60º. m e O par de es squadros 3   
  • 7. UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA I  O compasso É um instrumento usado para traçar circunferências, arcos de circunferências e para transportar medidas. A ponta-seca e a de grafite devem estar sempre no mesmo nível. Deve-se lixar a grafite do compasso obliquamente, deixando a parte lixada para fora. Figuras Geométricas Elementares - PONTO O ponto é a figura geométrica mais simples. Não tem dimensão, ou seja, não tem comprimento, nem largura e nem altura. Representação do ponto A  - RETA A reta tem uma única dimensão: o comprimento. r - SEMI-RETA A semi-reta tem um ponto de origem, mas não tem fim. Conforme a representação a seguir. T - SEGMENTO DE RETA Os pontos que limitam o segmento de reta são chamados de extremidades. Ao tomar dois pontos distintos sobre uma dada reta, obtemos um pedaço limitado de reta, que chamamos de segmento de reta. - PLANO O plano é ilimitado, ou seja, não tem começo nem fim. Mesmo assim, sua representação é delimitada por linhas fechadas. 4   
  • 8. UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA I  - FIGURAS PLANAS Dizemos que uma figura é plana, quando todos os pontos desta figura, situam-se num mesmo plano. Seguem as principais figuras planas: - CIRCUNFERÊNCIA Definição - circunferência é o conjunto de pontos de um plano que distam igualmente de um ponto fixo do plano. O ponto fixo chama-se centro da circunferência. Um segmento cujas extremidades são o ponto O (centro) e um ponto qualquer da circunferência é chamado raio da circunferência e indicamos por r. Um segmento que tem suas extremidades na circunferência chama-se corda. Uma corda que passa pelo centro da circunferência chama-se diâmetro da circunferência. Percebe-se que a medida do diâmetro é igual ao dobro da medida do raio. Na figura ao lado: • O segmento AO é o raio da circunferência. • O segmento BC é uma corda. • O segmento DE é um diâmetro. Construções básicas Retas paralelas são aquelas que não se interceptam. Traçado de paralelas – Para traçar retas paralelas mantenha um dos esquadros fixos, o outro é que se movimenta, veja a seguir: 5   
  • 9. UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA I  Retas perpendiculares são aquelas que se interceptam formando 90º. Retas oblíquas são aquelas que se interceptam formando qualquer ângulo diferente de 90º. Mediatriz de um segmento de reta é a reta que passa em seu ponto médio formando 90º. Traçado da mediatriz: • Com centro em A e em B, desenhe arcos iguais com raio maior que a metade de • . Una os pontos de intersecção dos arcos através de uma reta. A linha construída intercepta o segmento médio. M é o ponto médio de em seu ponto . Divisão de segmentos em N partes iguais. • Dado um segmento traçar pela extremidade A uma semi-reta qualquer; • Usando o compasso marcar sobre esta semi-reta, a partir do ponto inicial, a quantidade de divisões desejada; • Unir o último ponto à extremidade do segmento • ; Usando o par de esquadros, traçar as retas paralelas ao segmento construído. Neste exemplo o segmento foi dividido em 5 partes iguais. 6   
  • 10. UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA I  POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE RETA E CIRCUNFERÊNCIA A reta r corta a circunferência em dois pontos A e B. A reta r é uma reta secante e o segmento é uma corda. A reta r tem apenas um ponto comum com a circunferência, neste caso ela é uma reta tangente à circunferência. O ponto A é o ponto de tangência. Toda reta tangente a uma circunferência é perpendicular ao raio no ponto de tangência. A figura acima mostra que a reta r não tem ponto comum com a circunferência. A reta r é uma reta externa à circunferência. Desenhando um arco tangente a duas retas perpendiculares • São dadas duas retas perpendiculares. • • • Trace um arco com raio r que intercepta as retas nos pontos de tangência T. Com o mesmo raio e tomando os pontos T como centros, trace os arcos que se interceptam em C. Com centro em C e raio r, o arco tangente às retas pode ser traçado. Dado um ponto A, exterior a uma circunferência, traçar as retas tangentes a essa circunferência. • • • Unir o ponto A ao centro O da circunferência. e obter o ponto médio desse segmento. Traçar a mediatriz do segmento , traçar um arco que corta a Com centro no ponto M e raio igual à medida do segmento circunferência nos pontos B e C. • Unir os pontos A e B, A e C. 7   
  • 11. UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA I  BISSETRIZ Chama-se bissetriz a linha reta que divide qualquer ângulo em duas partes iguais. • • • Com centro em A, traça-se com o compasso um arco de circunferência qualquer que corte os lados do ângulo em B e C; Em seguida, fazendo centro em B e depois em C, traçam-se novos arcos que se cruzem num ponto D; Unindo-se depois o vértice A com a interseção D, temos a bissetriz desejada. POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE DUAS CIRCUNFERÊNCIAS Como as circunferências α1 e α2 têm dois pontos distintos comuns, A e B, dizemos que as circunferências são secantes. As circunferências que possuem um ponto comum são ditas circunferências tangentes. Neste caso, as circunferências são tangentes externamentes. O ponto A é o ponto de tangência. As circunferências α1 e α2 são tangentes internamente. 8   
  • 12. UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA I  As circunferências que não têm ponto em comum são circunferências não-secantes. As circunferências α1 e α2 são externas.           A circunferência α1 é interna a α2 .             Duas circunferências não-secantes que têm o mesmo centro são chamadas concêntricas.     9   
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  • 27. UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA   PROJEÇÃO ORTOGONAL Princípios gerais de representação em desenho técnico Conforme NBR – 10067, norma que fixa a forma de representação aplicada em desenho técnico. Na aplicação desta Norma, indicamos também consultar as normas: • NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos; • NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenho técnico. Método de projeção ortográfica no 1º diedro Símbolo indicativo do 1º diedro Ao produzir um objeto, é necessário conhecer todos os seus elementos em verdadeira grandeza. Em desenho técnico, ao estudarmos sólidos geométricos, representamos sua projeção ortogonal em mais de um plano de projeção, como seguem as denominações das vistas. Os nomes das vistas indicadas são os seguintes: a) vista frontal (a); b) vista superior (b); c) vista lateral esquerda (c); d) vista lateral direita (d); e) vista inferior (e); f) vista posterior (f). A vista mais importante de uma peça deve ser utilizada como vista frontal. Geralmente esta vista representa a peça na sua posição de utilização. Quando outras vistas forem desnecessárias, elas devem ser selecionadas conforme os seguintes critérios: • • • Usar o menor número de vistas; Evitar repetições de detalhes; Evitar linhas tracejadas desnecessárias.    
  • 28. UNINOVE /2012 – EXPRESSÃO GRÁFICA   Rebatimento dos planos de projeção Em desenho técnico, as vistas devem ser mostradas em um único plano. Usamos um recurso que consiste no rebatimento dos planos de projeção horizontal e lateral, como segue:         Muitas vezes, a projeção de duas vistas não garante a representação do sólido. A representação das formas espaciais é resolvida com a utilização de uma terceira projeção. Veja a utilização de um plano lateral para obtenção de uma terceira projeção, resultando em três vistas da peça por lados diferentes. O lado da peça que for projetado no plano vertical sempre será considerado como sendo a frente da peça. O sentido dos rebatimentos dos planos horizontal e lateral resultará sempre nas mesmas posições relativas entre as vistas. Vistas de peças simétricas As peças simétricas podem ser representadas por uma parte do todo. As linhas de simetria são identificadas com traço e ponto estreita, conforme a NBR 8403, traçados para linha de simetria, linhas de centro e trajetórias. Traço e ponto