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1
Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
Diagnóstico e Tratamento da Depressão
Associação Brasileira de Psiquiatria
Elaboração Final: 8 de março de 2001
Autoria: Fleck MPA, Lafer B, Sougey EB, Del Porto JA, Brasil
MA, Juruena MF
O Projeto Diretrizes, iniciativa conjunta da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal
de Medicina, tem por objetivo conciliar informações da área médica a fim de padronizar
condutas que auxiliem o raciocínio e a tomada de decisão do médico. As informações
contidas neste projeto devem ser submetidas à avaliação e à crítica do médico, responsável
pela conduta a ser seguida, frente à realidade e ao estado clínico de cada paciente.
2 Diagnóstico e Tratamento da Depressão
Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
DESCRIÇÃO DO MÉTODO DE COLETA DE EVIDÊNCIAS:
O desenvolvimento destas diretrizes foram baseados em quatro documentos
que utilizam metodologia da Medicina baseada em evidências elaborados por
Instituições ou Grupos de notório saber: Associação Inglesa de
Psicofarmacologia7
, Associação Americana de Psiquiatria, Departamento de
Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos15
e o Comitê de Prevenção e
Tratamento de Depressão da Associação Mundial de Psiquiatria5
.
GRAU DE RECOMENDAÇÃO E FORÇA DE EVIDÊNCIA:
A: Grandes ensaios clínicos aleatorizados e meta-análises.
B: Estudos clínicos e observacionais bem desenhados.
C: Relatos e séries de casos clínicos.
D: Publicações baseadas em consensos e opiniões de especialistas.
OBJETIVOS:
1. Destacar os aspectos consensuais em relação a importância do
diagnóstico de depressão.
2. Orientar os princípios que regem o tratamento dos episódios depressivos.
Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
3
PREVALÊNCIA E DIAG N Ó S T I C O
A depressão é um problema freqüente1-5
(B).
A prevalência anual de depressão na população em geral varia
entre 3% a 11%1-3
(B). Em pacientes de cuidados primários
em saúde é de 10%4
(D). Em pacientes internados por
qualquer doença física a prevalência de depressão varia entre
22% a 33%5
(B).
A depressão é mais freqüente em mulheres6
(C).
A prevalência de depressão é 2 a 3 vezes mais freqüente em
mulheres do que em homens.
A depressão é um transtorno recorrente7
(A).
Aproximadamente 80% dos indivíduos que receberam
tratamento para um episódio depressivo terão um segundo
episódio depressivo ao longo de suas vidas, sendo 4 a mediana
de episódios ao longo da vida.
A depressão é um transtorno incapacitante8
(B).
A depressão foi estimada como a quarta causa específica nos
anos 90 de incapacitação através de uma escala global para
comparação de várias doenças.
Distimia é tão ou mais
incapacitante que o episódio depressivo9-14
(A).
Estudos naturalísticos mostram que o comprometimento do
funcionamento social e ocupacional da distimia é maior do
que o dos episódios depressivos.
TR ATA M E N TO
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os antidepressivos são efetivos no tratamento agudo
das depressões moderadas e graves15-19
(A).
O índice de resposta em amostras com intenção de
tratamento (intention-to-treat) variam entre 50% a 65% contra
25% a 30% mostrada por placebo em estudos clínicos
randomizados15,18,19
(D). Os antidepressivos não mostraram
vantagens em relação ao placebo em depressões leves, pois uma
boa resposta é observada em ambos16,17
(A).
Diagnóstico e Tratamento da Depressão
4
Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
Os antidepressivos são efetivos no
tratamento agudo da distimia20
(A)
Uma meta-análise de 15 ensaios clínicos
randomizados para tratamento de distimia
mostrou que 55% dos pacientes respondem a
antidepressivos comparado com 30% ao placebo.
Tratamentos psicológicos específicos
para episódio depressivo são efetivos,
com maior evidências para depressões
leves a moderadas21-25
(A).
Estudos controlados mostraram que
psicoterapia cognitiva21,24
(A), psicoterapia
interpessoal25
(D) e psicoterapia de solução de
problemas22
(A) são efetivas no tratamento dos
episódios depressivos leves a moderados23
(D).
Os diferentes antidepressivos têm
eficácia semelhante para a
maioria dos pacientes deprimidos,
variando em relação ao seu perfil de
efeitos colaterais e potencial
de interação com outros
medicamentos7,26-28
(A)
Revisões sistemáticas e estudos de meta-
análise sugerem que os antidepressivos comu-
mente disponíveis têm eficácia comparável para
a maioria dos pacientes vistos em cuidados
primários ou em ambulatório.
Os antidepressivos Inibidores
Seletivos de Receptação de Serotonina
têm mais chance do que os
tricíclicos de serem prescritos
em doses e por tempo
recomendados7,29-33
(A).
Existe uma evidência consistente de que os
antidepressivos tricíclicos são prescritos em
doses inferiores e por um tempo mais curto que
os recomendados29-33
(B). O uso ISRS está
associado com menor índice de abandono de
tratamento comparado com os tricíclicos7,32
(A).
Novos antidepressivos são mais caros
que as drogas mais antigas, mas os
dados de fármaco-economia não
favorecem um antidepressivo em
detrimento de outro34
(A).
Simon (1999 ) mostrou que o custo geral
do tratamento com ISRS e tricíclicos se
aproxima.
A eletroconvulsoterapia (ECT) é o
tratamento antidepressivo disponível
mais eficaz. No entanto, ele não é
utilizado como tratamento inicial para
depressão em função de seus efeitos
colaterais, necessidade de anestesia
geral e estigma social35-40
(A).
Estudos de meta-análise têm mostrado que
a eletroconvulsoterapia tem eficácia superior ao
placebo, à ECT simulado e à medicação
antidepressiva37,38
(A). A proporção de pacientes
com depressão maior que respondem à ECT
situa-se entre 80% a 90%40
(D). A ECT pode
ser efetiva na metade dos pacientes com
depressão maior que não responderam a
medicamentos antidepressivos35
(A)36,39
(D).
CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS
Entrevistas com freqüência semanal no início
do tratamento estão associadas com maior adesão
e melhores resultados a curto prazo7,41,42
(A).
A comparação de rotinas usuais dos serviços
com entrevistas semanais nas primeiras 4 a 6
semanas mostraram melhores resultados dos
pacientes que seguiram o regime semanal41,42
.
A necessidade da monitorização de resposta,
efeitos colaterais, adesão a tratamento e risco
de suicídio também reforçam a freqüência
semanal como a recomendável na fase inicial
do tratamento7
.
Diagnóstico e Tratamento da Depressão
5
Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
A resposta a tratamento agudo com
antidepressivo ocorre entre 2 a 4 semanas
após o início do uso7,43,44
(A).
A resposta a antidepressivo costuma ocorrer
entre a segunda e a quarta semana de uso,
embora alguns pacientes respondam em 6
semanas43,44
.
As estratégias utilizadas quando um
paciente não responde ao tratamento com
medicamento antidepressivo consiste em:
a) aumento de dose7
(A); b) potencializa-
ção35,45
(A); c) associação de antidepres-
sivos46,47
(B); d) troca de antidepressi-
vo15
(D); e) Eletroconvulsoterapia35
(A)
36,48
(D); f) associação com psicoterapia49,50
(A).
Existem evidências limitadas sobre qual
estratégia seria a melhor alternativa quando da
não resposta a um tratamento inicial proposto.
O planejamento de um tratamento
antidepressivo envolve a fase aguda, de
continuação e de manutenção, cada uma
com objetivos específicos51
(D).
Um terço dos pacientes com episódio
depressivo com remissão inicial recaem no
primeiro ano52
(D).
Os índices de recaída são estimados em
20% a 24% nos primeiros 2 meses, 28% a
44% aos 4 meses e 27% a 50% aos 6 meses e
37% a 54% aos 12 meses.
O tratamento antidepressivo de con-
tinuação por 6 meses reduz o risco de
recaída53
(A).
Uma meta-análise de estudos com pacientes
em episódio depressivo tratados com
antidepressivo por 2 a 6 meses além da
remissão, mostra uma redução do risco de
recaída de 50% quando comparado com
placebo.
A dose efetiva do tratamento de
continuação54
(B) e de manutenção55,56
(A) é
a mesma do tratamento agudo.
Estudos naturalísticos mostram que quando
a dose do tratamento de continuação foi a
mesma do tratamento agudo, houve menos
recaída em relação ao grupo que reduziu a
dose54
. Dois estudos controlados mostraram
uma taxa mais alta de recorrência em pacientes
cujo tratamento de manutenção foi realizado
com a metade da dose do tratamento agudo nos
2 a 3 anos seguintes55,56
.
O tratamento de manutenção reduz a taxa
de recorrência em pacientes que têm 3 ou
mais episódios nos últimos 5 anos32,54,56
(A).
Estudos controlados envolvendo pacientes
com episódios depressivos recorrentes (tipi-
camente 3 nos últimos 5 anos) demonstraram
que a manutenção de um medicamento
antidepressivo previne a recorrência nos
próximos 1 a 5 anos.
Diagnóstico e Tratamento da Depressão
6
Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
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disability and the contribution of risk factors:
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Diagnóstico e Tratamento da Depressão
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Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
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What is an adequate trial? Arch Gen
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interpersonal psychotherapy in high utilizers
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Diagnóstico e Tratamento da Depressão
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Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina
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59: 229-32.
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year outcomes for maintenance therapies in
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1990; 47:1093-9.
Diagnóstico e Tratamento da Depressão

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Diretrizes para diagnóstico e tratamento da depressão

  • 1. 1 Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina Diagnóstico e Tratamento da Depressão Associação Brasileira de Psiquiatria Elaboração Final: 8 de março de 2001 Autoria: Fleck MPA, Lafer B, Sougey EB, Del Porto JA, Brasil MA, Juruena MF O Projeto Diretrizes, iniciativa conjunta da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, tem por objetivo conciliar informações da área médica a fim de padronizar condutas que auxiliem o raciocínio e a tomada de decisão do médico. As informações contidas neste projeto devem ser submetidas à avaliação e à crítica do médico, responsável pela conduta a ser seguida, frente à realidade e ao estado clínico de cada paciente.
  • 2. 2 Diagnóstico e Tratamento da Depressão Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina DESCRIÇÃO DO MÉTODO DE COLETA DE EVIDÊNCIAS: O desenvolvimento destas diretrizes foram baseados em quatro documentos que utilizam metodologia da Medicina baseada em evidências elaborados por Instituições ou Grupos de notório saber: Associação Inglesa de Psicofarmacologia7 , Associação Americana de Psiquiatria, Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos15 e o Comitê de Prevenção e Tratamento de Depressão da Associação Mundial de Psiquiatria5 . GRAU DE RECOMENDAÇÃO E FORÇA DE EVIDÊNCIA: A: Grandes ensaios clínicos aleatorizados e meta-análises. B: Estudos clínicos e observacionais bem desenhados. C: Relatos e séries de casos clínicos. D: Publicações baseadas em consensos e opiniões de especialistas. OBJETIVOS: 1. Destacar os aspectos consensuais em relação a importância do diagnóstico de depressão. 2. Orientar os princípios que regem o tratamento dos episódios depressivos.
  • 3. Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina 3 PREVALÊNCIA E DIAG N Ó S T I C O A depressão é um problema freqüente1-5 (B). A prevalência anual de depressão na população em geral varia entre 3% a 11%1-3 (B). Em pacientes de cuidados primários em saúde é de 10%4 (D). Em pacientes internados por qualquer doença física a prevalência de depressão varia entre 22% a 33%5 (B). A depressão é mais freqüente em mulheres6 (C). A prevalência de depressão é 2 a 3 vezes mais freqüente em mulheres do que em homens. A depressão é um transtorno recorrente7 (A). Aproximadamente 80% dos indivíduos que receberam tratamento para um episódio depressivo terão um segundo episódio depressivo ao longo de suas vidas, sendo 4 a mediana de episódios ao longo da vida. A depressão é um transtorno incapacitante8 (B). A depressão foi estimada como a quarta causa específica nos anos 90 de incapacitação através de uma escala global para comparação de várias doenças. Distimia é tão ou mais incapacitante que o episódio depressivo9-14 (A). Estudos naturalísticos mostram que o comprometimento do funcionamento social e ocupacional da distimia é maior do que o dos episódios depressivos. TR ATA M E N TO CONSIDERAÇÕES GERAIS Os antidepressivos são efetivos no tratamento agudo das depressões moderadas e graves15-19 (A). O índice de resposta em amostras com intenção de tratamento (intention-to-treat) variam entre 50% a 65% contra 25% a 30% mostrada por placebo em estudos clínicos randomizados15,18,19 (D). Os antidepressivos não mostraram vantagens em relação ao placebo em depressões leves, pois uma boa resposta é observada em ambos16,17 (A). Diagnóstico e Tratamento da Depressão
  • 4. 4 Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina Os antidepressivos são efetivos no tratamento agudo da distimia20 (A) Uma meta-análise de 15 ensaios clínicos randomizados para tratamento de distimia mostrou que 55% dos pacientes respondem a antidepressivos comparado com 30% ao placebo. Tratamentos psicológicos específicos para episódio depressivo são efetivos, com maior evidências para depressões leves a moderadas21-25 (A). Estudos controlados mostraram que psicoterapia cognitiva21,24 (A), psicoterapia interpessoal25 (D) e psicoterapia de solução de problemas22 (A) são efetivas no tratamento dos episódios depressivos leves a moderados23 (D). Os diferentes antidepressivos têm eficácia semelhante para a maioria dos pacientes deprimidos, variando em relação ao seu perfil de efeitos colaterais e potencial de interação com outros medicamentos7,26-28 (A) Revisões sistemáticas e estudos de meta- análise sugerem que os antidepressivos comu- mente disponíveis têm eficácia comparável para a maioria dos pacientes vistos em cuidados primários ou em ambulatório. Os antidepressivos Inibidores Seletivos de Receptação de Serotonina têm mais chance do que os tricíclicos de serem prescritos em doses e por tempo recomendados7,29-33 (A). Existe uma evidência consistente de que os antidepressivos tricíclicos são prescritos em doses inferiores e por um tempo mais curto que os recomendados29-33 (B). O uso ISRS está associado com menor índice de abandono de tratamento comparado com os tricíclicos7,32 (A). Novos antidepressivos são mais caros que as drogas mais antigas, mas os dados de fármaco-economia não favorecem um antidepressivo em detrimento de outro34 (A). Simon (1999 ) mostrou que o custo geral do tratamento com ISRS e tricíclicos se aproxima. A eletroconvulsoterapia (ECT) é o tratamento antidepressivo disponível mais eficaz. No entanto, ele não é utilizado como tratamento inicial para depressão em função de seus efeitos colaterais, necessidade de anestesia geral e estigma social35-40 (A). Estudos de meta-análise têm mostrado que a eletroconvulsoterapia tem eficácia superior ao placebo, à ECT simulado e à medicação antidepressiva37,38 (A). A proporção de pacientes com depressão maior que respondem à ECT situa-se entre 80% a 90%40 (D). A ECT pode ser efetiva na metade dos pacientes com depressão maior que não responderam a medicamentos antidepressivos35 (A)36,39 (D). CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS Entrevistas com freqüência semanal no início do tratamento estão associadas com maior adesão e melhores resultados a curto prazo7,41,42 (A). A comparação de rotinas usuais dos serviços com entrevistas semanais nas primeiras 4 a 6 semanas mostraram melhores resultados dos pacientes que seguiram o regime semanal41,42 . A necessidade da monitorização de resposta, efeitos colaterais, adesão a tratamento e risco de suicídio também reforçam a freqüência semanal como a recomendável na fase inicial do tratamento7 . Diagnóstico e Tratamento da Depressão
  • 5. 5 Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina A resposta a tratamento agudo com antidepressivo ocorre entre 2 a 4 semanas após o início do uso7,43,44 (A). A resposta a antidepressivo costuma ocorrer entre a segunda e a quarta semana de uso, embora alguns pacientes respondam em 6 semanas43,44 . As estratégias utilizadas quando um paciente não responde ao tratamento com medicamento antidepressivo consiste em: a) aumento de dose7 (A); b) potencializa- ção35,45 (A); c) associação de antidepres- sivos46,47 (B); d) troca de antidepressi- vo15 (D); e) Eletroconvulsoterapia35 (A) 36,48 (D); f) associação com psicoterapia49,50 (A). Existem evidências limitadas sobre qual estratégia seria a melhor alternativa quando da não resposta a um tratamento inicial proposto. O planejamento de um tratamento antidepressivo envolve a fase aguda, de continuação e de manutenção, cada uma com objetivos específicos51 (D). Um terço dos pacientes com episódio depressivo com remissão inicial recaem no primeiro ano52 (D). Os índices de recaída são estimados em 20% a 24% nos primeiros 2 meses, 28% a 44% aos 4 meses e 27% a 50% aos 6 meses e 37% a 54% aos 12 meses. O tratamento antidepressivo de con- tinuação por 6 meses reduz o risco de recaída53 (A). Uma meta-análise de estudos com pacientes em episódio depressivo tratados com antidepressivo por 2 a 6 meses além da remissão, mostra uma redução do risco de recaída de 50% quando comparado com placebo. A dose efetiva do tratamento de continuação54 (B) e de manutenção55,56 (A) é a mesma do tratamento agudo. Estudos naturalísticos mostram que quando a dose do tratamento de continuação foi a mesma do tratamento agudo, houve menos recaída em relação ao grupo que reduziu a dose54 . Dois estudos controlados mostraram uma taxa mais alta de recorrência em pacientes cujo tratamento de manutenção foi realizado com a metade da dose do tratamento agudo nos 2 a 3 anos seguintes55,56 . O tratamento de manutenção reduz a taxa de recorrência em pacientes que têm 3 ou mais episódios nos últimos 5 anos32,54,56 (A). Estudos controlados envolvendo pacientes com episódios depressivos recorrentes (tipi- camente 3 nos últimos 5 anos) demonstraram que a manutenção de um medicamento antidepressivo previne a recorrência nos próximos 1 a 5 anos. Diagnóstico e Tratamento da Depressão
  • 6. 6 Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina 1. Jenkins R, Lewis G, Bebbington P, et al. The National Psychiatric Morbidity Survey of Great Britain – initial findings from the household surveys. Psychol Med 1997; 27: 775-89. 2. Kessler RC, McGonagle KA, Zhao S, et al. Lifetime and 12-month prevalence of DSM-III- R psychiatric disorders in the United States. Arch Gen Psychiatry 1994; 51:8-19. 3. Regier DA, Narrow WE, Rae DS. The de facto US mental and addictive disorders ser- vice system: Epidemiologic Catchment Area prospective 1 year prevalence rates of disor- ders and services. Arch Gen Psychiatry 1993; 50:85-94. 4. Ustun TB, Sartorius N, editors. Mental illness in primary care: international study. New York: John Wiley & Sons; 1995. 5. World Psychiatric Association. Educational program on depressive disorders. Overview and fundamental aspects. New York: NCM; 1997. 6. Weissman MM, Bland RC, Canino GJ, et al. Cross-national epidemiologic of major depression and bipolar disorder. JAMA 1996; 276:293-9. 7. Anderson IM. Selective serotonin reuptake inhi- bitors versus tricyclic antidepressants: a meta- analysis of efficacy and tolerability. J Affect Disord 2000; 58:19-36. 8. Murray CJL, Lopez AD. Global mortality, disability and the contribution of risk factors: global burden of disease study. Lancet 1997; 349:1436-42. 9. Cassano GB, Perugi G, Musetti L, et al. The nature of depression presenting concomitantly with panic disor- der. Compr Psychiatry 1989; 30:473-82. 10. Johnson J, Weissman MM, Klerman GL. Service utilization and social morbidity associa- ted with depressive symptoms in the commu- nity. JAMA 1992; 267:1478-83. 11. Leader JB, Klein D. Social adjustment in dysthymia, double depression and episodic major depression. J Affect Disord 1996; 37:91-101. 12. Spitzer RL, Williams JB, Kroenke K, et al. Utility of a new procedure for diagnosing mental disorders in primary care. The PRIME- MD 1000 study. JAMA 1994; 272:1749-56. 13. Stewart JW, Quitkin FM, McGrath PJ, et al. Social functioning in chronic depression: effect of 6 weeks of antidepressant treatment. Psychiatric Res 1998; 25:213-22. 14. Wells KB, Stewart A, Hays RD, et al. The functioning and well-being of depressed pati- ents: results from the medical outcomes study. JAMA 1989; 262:916-19. 15. Depression Guideline Panel (1993b). Clinical Practice Guideline number 5. Depression in Primary Care, vol 2. Treatment of major depression. US Department of Health an Human Services. Agency for Health Care Policy an Research, Rockville. 16. Katon W, Robinson P, Von Korff M, et al. A multifaceted intervention to improve treatment of depression in primary care. Arch Gen Psychiatry 1996; 53:924-32. Diagnóstico e Tratamento da Depressão REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 7. 7Diagnóstico e Tratamento da Depressão Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina 17. Paykel ES, Hollyman JA, Freeling P, et al. Predictors of therapeutic benefit from ami- triptyline in mild depression: a general prac- tice placebo-controlled trial. J Affect Disord 1988; 14:83-95. 18. Schulberg HC, Katon W, Simon G, et al. Treating major depression in primary care practice: an update of the Agency for Health Care Policy and Research Practice Guidelines. Arch Gen Psychiatry 1998; 55:1121-7. 19. Schulberg HC, Katon W, Simon G, et al. Best clinical practice guidelines for managing major depression in primary medical care. J Clin Psychiatry 1999; 60: 19-26. 20. Lima MS, Moncrieff J. Drugs versus pla- cebo for dysthymia (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, issue 4; 2000. Oxford: Update Software. 21. Gloaguen V, Cottraux J, Cucherat M, et al. A meta-analysis of the effects of cognitive therapy in depressed patients. J Affect Disord 1998; 49:59-72. 22. Mynor-Wallis L, Gath D. Predictors of tre- atment outcome for major depression in prymary care. Psychol Med 1997; 27:731-6. 23. Persons JB, Thase ME, Crits CP. The role of psychotherapy in the treatment of depression: review of two practice guidelines. Arch Gen Psychiatry 1996; 53:283-90. 24. Scott J. Psychological treatments for depression: an update. Br J Psychiatry 1995; 167:289-92. 25. Weissman MM, Markowitz JC. Interpersonal psychotherapy: current status. Arch Gen Psychiatry 1994; 51:599-606. 26. Anderson IM. Lessons to be learnt from meta-analysis of newer versus older antide- pressants. Adv Psychiatric Treat 1997; 3:58- 63. 27. Geddes JR, Freemantle N, Mason J, et al. SSRI versus alternative antidepressants in depressive disorders (Cochrane Review). In: Cochrane Library. issue 4; 1999. Oxford: Update Software. 28. Song F, Freemantle N, Sheldon TA, et al. Selective serotonin reuptake inhibitors: meta-analysis of efficacy and acceptability. Br Med J 1993; 306:683-7. 29. Donoghue J. Sub-otimal use of tricyclic antidepressant in primary care. Acta Psychiatrica Scandinavica 1998; 98:429-31. 30. Dunn RL, Donoghue J, Ozminkowski RJ, et al. Longitudinal patterns of antidepressant prescribing in primary care in the UK: com- parison with treatment guidelines. J Psychopharmacol 1999; 13:136-43. 31. Isacsson G, Boethius G, Henriksson S, et al. Selective serotonin reuptake inhibitors have broadened the utilisation of antidepres- sant in accordance with recommendations. Findings from a Swedish prescription data- base. J Affect Disord 1999; 53:15-22. 32. Montgomery AS. Long-term treatment of depression. Br J Psychiatry 1994; 165:31-6. 33. Rosholm JU, Gram LF, Isacsson G, et al. Changes in the pattern of antidepressant use upon the introduction of the new antidepres- sants: a prescription database study. Eur J Clin Psychopharmacol 1997; 52:205-9.
  • 8. 8 Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina 34. Simon GE, Heiligenstein JH, Revicki DA, et al. Long-term outcomes of initial antide- pressants drug treatment choice in a "real world" randomized trial. Arch Fam Med 1999; 8:319-25. 35. Aronson R, Offman HJ, Joffe RT, et al. Triiodothyronine augmentation in the treatment of refractory depression. A meta-analysis. Arch Gen Psychiatry 1996; 53:842-8 36. Devanand DP, Sackheim HA, Prudic J. Electroconvulsive therapy in the treatment- resistant patient. Psychiatr Clin North Am 1991; 14:905-23. 37. Janicak PG, Davis JM, Gibbons RD, et al. Efficacy of ECT: a meta-analysis. Am J Psychiatry 1985; 142:297-302. 38. Parker G, Roy K, Hadzi-Pavlovic D, et al. Psychotic (delusional) depression: a meta- analysis of physical treatments. J Affect Disord 1992; 24:17-24. 39. Paul SM, Extein I, Calil HM, et al. Use of ECT with treatment-resistant depressed pati- ents at the National Institute of Mental Health. Am J Psychiatry 1981; 138:486-9. 40. Weiner RD. Electroconvulsive therapy. In: Gabbard G. Treatments of psychiatric disorders. Washington: American Psychiatric Press; 1995. p. 1237-62. 41. Katon W, Von Korff M, Lin E, et al. Collaborative management to achieve treat- ment guidelines. Impact of depression in pri- mary care. JAMA 1995; 273:1026-31. 42. Schulberg HC, Block MR, Madonia MJ, et al. Treating major depression in primary care prac- tice. Eight-month clinical outcomes. Arch Gen Psychiatry 1996; 53:913-9. 43. Quitkin FM, Rabkin JG, Ross D, et al. Duration of antidepressant drug treatment. What is an adequate trial? Arch Gen Psychiatry 1984; 41:238-45. 44. Quitkin FM, McGrath PJ, Stewart JW, et al. Chronological milestones to guide drug change. When should clinicians switch anti- depressants? Arch Gen Psychiatry 1996; 53:785-92. 45. Austin MPV, Souza FGM, Goodwin GM. Lithium augmentation in antidepressants-resis- tant patients: a quantitative analysis. Br J Psychiatry 1991; 159:510-4. 46. Eisen A. Fluoxetine and desipramine: a strategy for augmenting antidepressant res- ponse. Pharmacopsychiatry 1989; 22:272-3. 47. Weilberburg JB, Rosenbaum JF, Biederman J, et al. Fluoxetine added to non-IMAO antidepressants converts non-responders to responders: a preliminary report. J Clin Psychiatry 1989; 50:447-9. 48. Nobler MS, Sackeim HA. Refractory depression and eletroconvulsive therapy. In: Nolen WA, Zohar J, Roose SP, Amsterdam J, editors. Refractory depression: current stra- tegies and future directions. Chichester: John Wiley e Sons 1994. p. 69-81. 49. Guthrie E, Moorey J, Margison F, et al. Cost-effectiveness of brief psychodynamic- interpersonal psychotherapy in high utilizers of psychiatric services. Arch Gen Psychiatry 1999; 56:519-26. Diagnóstico e Tratamento da Depressão
  • 9. 9 Projeto DiretrizesAssociação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina 50. Thase ME. Psychotherapy of refractory depressions. Depress Anxiety 1997; 5:190- 201. 51. Kupfer DJ. Long-term treatment of depres- sion. J Clin Psychiatry 1991; 52: 28-34. 52. Belsher G, Costello CG. Relapse after recovery from unipolar depression: a critical overview. Psychol Bull 1988; 104:84-96. 53. Loonen AJ, Peer PG, Zwanikken GJ. Continuation and maintenance therapy with antidepressants agents. Meta-analysis of rese- arch. Pharmacol Week Sci 1991; 13:167- 75. 54. Dawson R, Lavori PW, Coryell WH, et al. Maintenance strategies for unipolar depres- sion: an observational study of levels of treat- ment and recurrence. J Affect Disord 1998; 49:31-44. 55. Franchini L, Gasperini M, Perez J, et al. Dose response efficacy of paroxetine in pre- venting depressive recurrences: a randomized double-bind study. J Clin Psychiatry 1998; 59: 229-32. 56. Frank E, Kupfer DJ, Perel JM, et al. Three- year outcomes for maintenance therapies in recurrent depression. Arch Gen Psychiatry 1990; 47:1093-9. Diagnóstico e Tratamento da Depressão