2. 1ª Semana: Introdução ao Curso, propreidades dos materiais,
lei de Hooke, solicitações
2ª Semana: Os princípios estruturais ; Exercício prático
3ª Semana: A base do edifício / o fechamento perimetral
4ª Semana: A cobertura; Exercício prático
5ª Semana: A terra, a pedra
6ª Semana: Os Laterícios
7ª Semana: O vidro
8ª Semana: Teste teórico - 1
3. 9ª Semana: Os betões
10ª Semana: As madeiras, o bambú
11ª Semana: Exercício prático
12ª Semana: Tintas , vernizes e resinas
13ª Semana: Os materiais ferrosos
14ª Semana: Impermeabilizantes , vedantes.
15ª Semana: Isolamento termo-acústico
16ª Semana: Teste teórico – 2
4. AULA -1
1. Introdução ao Curso
2. Propriedades dos materiais
3. Esforços mecânicos
4. Lei de Hooke
5. Solicitações
5. a) - Breve Evolução Histórica dos Materiais
A história dos materiais de construção, acompanha a própria
evolução histórica do Homem, pois este sempre foi a procura,
na casa, um local de abrigo e segurança imprescindível à sua
sobrevivência e um ponto de referência fundamental para o seu
relacionamento com o mundo.
6. a) - Breve Evolução Histórica dos Materiais
No início da sua história os materiais foram divididos Segundo a sua
predominância de emprego.
Ex: Idade da Pedra, Idade do Bronze…
No início destas civilizações esses materiais eram usados exactamente como
eram encontrados na natureza. A necessidade de modelar torna-se visível com o
evoluir das sociedades, pois as necessidades do homem caracterizaram-se e
caracterizam-se por serem sempre crescentes, aumentam as exigências, trabalha-se
para responder as essas exigências e consequentemente aumenta-se as resistências,
aumenta-se a durabilidade e aumenta-se também a melhoria das aparências,
nascendo deste modo este ciclo que se faz presente até aos dias de hoje.
7. Hoje os materiais são simples ou compostos,
obtidos diretamente da natureza ou elaborados
industrialmente, aumentando o leque de opções
para os diversos usos e aplicações.
8. b) - Importância do conhecimento dos materiais:
O conhecimento profundo dos Materiais destinados a construção
constitui um fundamento básico para grande parte das resposta a problemas
técnicos aparentemente insolúveis.
O conhecimento das propriedades de cada um dos materiais, suas
limitações, suas vantagens e desvantagens, confere ao arquitecto e ao
técnico da área de construção uma capacidade maior de escolha e tomada de
decisões.
Confere melhores condições ao profissional de quando, como e onde
aplicar cada um dos materiais dentro de um sistema construtivo.
24. A fase elástica
A fase plástica
A fase de desfibramento
A fase de roptura
25. A fase elástica
A relação entre a tensão e o
elongamento é de
porporcionalidade directa.
26. A fase plástica
A relação entre a tensão e o elongamento é
de porporcionalidade não directa.
27. A fase de desfibramento
Caracterizada pela desagregação da estrutura
interna do sólido, (o material inicio o seu
desfibramento), não sendo visivel a olho nú em
grande parte dos sólidos.
28. A fase de roptura
Aqui acontece o colapso do
elemento ou edifício.
Notas do Editor
O conhecimento profundo dos Materiais destinados a construção constitui um fundamento básico para grande parte das resposta a problemas técnicos aparentemente insolúveis. O conhecimento das propriedades de cada um dos materiais, suas limitações, suas vantagens e desvantagens confere ao arquitecto e ao técnico da área de construção uma capacidade maior, de escolha e decisão de como, quando e onde aplicar cada um dos materiais dentro de um sistema construtivo.
O factor económico numa obra, depende muito da correta especificação dos materiais, da relação custo-benefício, a médio e longo prazo. O conhecimento detalhado do material especificado é fundamental para a argumentação do profissional para a sua escolha. A opção por um ou outro material pode até mesmo definir o conceito do projeto: a forma, o uso e a função de um espaço estão diretamente relacionados ao tipo de material que irá compor este ambiente. Portanto, encontrar uma solução para além de funcional, seja economicamente viável diante de uma situação de fraca disponibilidade financeira, constitui também tarefa do arquitecto.
Para os consumidores finais destes produtos, os contratantes dos serviços e usuários dos espaços, o desconhecimento sobre os novos materiais – de suas reais propriedades, quando comparados aos tradicionais – gera insegurança e, até mesmo certo descrédito. Muitas vezes, este opta por manter o convencional, ao contrário de “arriscar” algo que não conhece, ou não encontra informações precisas e imparciais a respeito.
Quando, por desconhecimento do profissional, os materiais são mal empregues ou especificados erroneamente para o uso, acabam gerando gastos maiores, prejudicando a durabilidade e funcionalidade dos espaços que compõem, chegando ao extremo de causar patologias incuráveis, senão pela remoção deste material. Estes fatos acabam por prejudicar a imagem do profissional, muitas vezes visto como desconhecedor dos materiais. Ou ainda, de gerar o descrédito do usuário no material que foi erroneamente utilizado para tal uso. Esta falta de embasamento acaba, muitas vezes, por inibir o uso de novos materiais, tendendo-se a um conservadorismo no uso de materiais e tecnologias, conseqüentemente, nas inovações em arquitetura.
Assim, o arquiteto necessita estar sempre atualizado para poder melhor aproveitar as técnicas mais avançadas, utilizando materiais de melhor padrão e menor custo.
O conhecimento profundo dos Materiais destinados a construção constitui um fundamento básico para grande parte das resposta a problemas técnicos aparentemente insolúveis. O conhecimento das propriedades de cada um dos materiais, suas limitações, suas vantagens e desvantagens confere ao arquitecto e ao técnico da área de construção uma capacidade maior, de escolha e decisão de como, quando e onde aplicar cada um dos materiais dentro de um sistema construtivo.
O factor económico numa obra, depende muito da correta especificação dos materiais, da relação custo-benefício, a médio e longo prazo. O conhecimento detalhado do material especificado é fundamental para a argumentação do profissional para a sua escolha. A opção por um ou outro material pode até mesmo definir o conceito do projeto: a forma, o uso e a função de um espaço estão diretamente relacionados ao tipo de material que irá compor este ambiente. Portanto, encontrar uma solução para além de funcional, seja economicamente viável diante de uma situação de fraca disponibilidade financeira, constitui também tarefa do arquitecto.
Para os consumidores finais destes produtos, os contratantes dos serviços e usuários dos espaços, o desconhecimento sobre os novos materiais – de suas reais propriedades, quando comparados aos tradicionais – gera insegurança e, até mesmo certo descrédito. Muitas vezes, este opta por manter o convencional, ao contrário de “arriscar” algo que não conhece, ou não encontra informações precisas e imparciais a respeito.
Quando, por desconhecimento do profissional, os materiais são mal empregues ou especificados erroneamente para o uso, acabam gerando gastos maiores, prejudicando a durabilidade e funcionalidade dos espaços que compõem, chegando ao extremo de causar patologias incuráveis, senão pela remoção deste material. Estes fatos acabam por prejudicar a imagem do profissional, muitas vezes visto como desconhecedor dos materiais. Ou ainda, de gerar o descrédito do usuário no material que foi erroneamente utilizado para tal uso. Esta falta de embasamento acaba, muitas vezes, por inibir o uso de novos materiais, tendendo-se a um conservadorismo no uso de materiais e tecnologias, conseqüentemente, nas inovações em arquitetura.
Assim, o arquiteto necessita estar sempre atualizado para poder melhor aproveitar as técnicas mais avançadas, utilizando materiais de melhor padrão e menor custo.
Pode-se observar que diferentes materiais tem diferentes comportamentos em relação as forças externas, onde as escolhas desses mesmos materiais têm de estar correctamente adoptadas a função que se pretende que o edifício venha a ter bem como ao resultado formal que se pretende conseguir tendo em consideração a necessidade do equilibrio estático de todas as forças que actuam sobre o edifício.
Extensão (propriedade dos corpos de ocupar um lugar no espaço)
Impenetrabilidade (dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço)
Inércia (propriedade que impede dos corpos mudarem por si só o seu estado de repouso ou movimento)
Atracção (propriedade da material atrair a material)
Porosidade (propriedade que tem a matéria de no ser continua havendo espaço entre as massas)
Divisibilidade (propriedades que os corpos tem de se dividirem em fragmentos)
Indestrutibilidade (propriedade que a material tem de ser indestrutível)
- Dureza (resistência dos corpos se oporem a serem riscados)
- Tenacidade (resistência ao choque ou percursão)
- Maleabilidade ou plasticidade (Propriedade dos corpos se adelgarem ou formarem-se laminas sem se romperem)
- Durabilidade (propriedade dos corpos se manterem inalterados no tempo)
- Desgaste (perda de qualidade ou dimensão com o uso continuo)
- Elasticidade (tendência do corpo retornar a forma primitiva após aplicação de um esforço).
Esforços Mecânicos , ou solicitações, compreendem aos tipos de tensões que as estruturas estão sujeitas. O esforço mecânico é definido pela tensão interna num corpo que é causada por uma força externa.
Compressão ------- a compressão ocorre quando a força axial aplicada estiver a actuar com o sentido dirigido para o interior da peça. A compressão faz com que a peça seja gradativamente comprimida por forças com direções opostas.
•Tracção ------- uma peça estará sendo traccionada quando a força axial aplicada estiver a actuar com o sentido dirigido para o seu exterior. A tração faz com que a peça se alongue no sentido da força e fique mais fina.
Flexão ------- a flexão é um esforço físico no qual se caracteriza pela deformação ocorrer perpendicularmente à força atuante. A linha que une o centro de gravidade de todas as seções transversais constitui-se no eixo longitudinal da peça, e o mesmo está submetido a cargas perpendiculares ao seu eixo.
Torção ------- quando uma peça, normalmente cilindrica, sofre o efeito de um torque e uma força resistente, ela tende a sofrer torção.
Corte ------- a tensão de cisalhamento ou tensão de corte é um tipo de tensão gerada por forças paralelas aplicadas em sentidos opostos porém em direções semelhantes no material analisado.
Flambagem ------- ocorre em peças esbeltas (a área de secção transversal é pequena em relação ao seu comprimento), quando submetidas a um esforço de compressão axial e estas sofrem flexão tranversal. A flambagem é considerada uma instabilidade elástica, assim, a peça pode perder sua estabilidade sem que o material já tenha atingido a sua tensão de escoamento.