SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  102
Télécharger pour lire hors ligne
Inventário Nacional de Gases de
           Efeito Estufa




São Paulo, 28 de maio de 2010

                                     Mauro Meirelles O. Santos
                                Ministério da Ciência e Tecnologia
                        Coordenação Geral de Mudanças Globais de Clima
Convenção Quadro da ONU
  sobre Mudança do Clima
Compromisso (todos os países):

    “Elaborar, atualizar periodicamente,
    “Elaborar,
 publicar e por à disposição da Conferência
                  disposição
 das Partes inventários nacionais por fontes
            inventários
 e das remoções por sumidouros de todos os
       remoções
 gases de efeito estufa não controlados pelo
    Protocolo de Montreal, empregando
         metodologias comparáveis”
                       comparáveis”
                                      Artigo 4.1(a)
Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima

                  Países Listados no Anexo 1
                     Países industrializados
                       Inventários Anuais       último ano
                                                disponível
                                                    2008


            Países Não Listados no Anexo 1
                    Países em desenvolvimento
           Inventários periódicos como parte de suas
             Comunicações Nacionais à Convenção
  último
  último ano
disponível
disponível 1990
    ou 1994
IPCC x Convenção do Clima

• IPCC – Painel Intergovernamental de
  Mudança do Clima
  – Preocupa-se com todas as emissões de gases,
    além de fenômenos gerais, como alterações no
    Sol, para estabelecer previsões futuras sobre o
    clima na Terra.


• Convenção do Clima – UNFCCC
  – Preocupa-se com as emissões antrópicas, ou
    seja, causadas pelo homem, de gases de efeito
    estufa.
Diretrizes do Inventário
  Países Não Anexo 1


    • Diretriz: Inventário para 1990 ou 1994
    • Comunicação brasileira submetida em 10
    de dezembro de 2004
    • Inventário Brasileiro: 1990 a 1994




    • Diretriz: Inventário para o ano 2000
    • Inventário Brasileiro: 1990 a 2000 (->2005)
    • Prazo: 31/03/2011
Diretrizes Revisadas de 1996 do IPCC
      *** em português – Sítio do MCT ***




http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/17716.html
Diretrizes Revisadas de 1996 do IPCC
       *** em português – Sítio do MCT ***




  Português

                  Português / Inglês

                                       Só Inglês

http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/17716.html
Diretrizes de Inventário




Incluir também HFCs, PFCs e SF6, para processos industriais
Diretrizes de Inventário
Diretrizes do inventário
              Gases de Efeito Estufa:
Dióxido de Carbono          CO2


         Metano                   CH4


           Óxido Nitroso                N2O


             Hidrofluorcarbonos               HFCs


                      Perfluorcarbonos               PFCs


                            Hexafluoreto de Enxofre          SF6


 Gases de Efeito Indireto          CO         NOX           NMVOCs
Diretrizes do Inventário: Setores




                                    CO2
CO2    CH4   N2O


                              CO2         CH4




                              CO2         PFCs

 CO2   CH4


                               HFCs        SF6
Diretrizes do Inventário: Setores (Continuação)




 CH4
                                 CO2    CH4       N2O


 CH4          N2O

                                  CO2
 CH4


                                  CO2
 CH4           N2O



                                  CO2             CH4
               N2O
Diretrizes do Inventário: Setores (Continuação)




           CH4




            CH4                      N2O
Diretrizes do Inventário: Princípios

    Comparabilidade (métodos comuns)


          Consistência (temporal)


    Completitude (todos os gases e setores)

      Transparência (métodos e dados)

                 Acurácia
                 Acurácia

       Controle de Qualidade
O Inventário Nacional:
                    Organização
• Contribuição de:
  – 150 Instituições
  – 700 Especialistas
• Coordenações Setoriais
• Coordenação geral: CGMGC/MCT
• Procedimentos de Controle e Garantia de
  Qualidade
  – Verificação de adequação à metodologia
  – Relatórios de Referência transparentes
  – Revisão por especialistas não envolvidos na
    elaboração
O Inventário Nacional:
Instituições Coordenadoras

Energia                E&E



Agropecuária           EMBRAPA



Uso da Terra          FUNCATE / INPE



Resíduos              CETESB

                       ABIQUIM, ABAL
                       SNIC, IBS...
Indústrias             ANEEL (SF6)
Inventário Nacional
     Principais dificuldades e Soluções
Informação Inexistente
Informação

– Esforço de obtenção (censo agrícola, estatísticas de
  comércio, etc.)

Ausência de legislação para fornecimento de
            legislação
informação
informação

– Conscientização, colaboração (Ex: ANEEL)

Necessidade de contabilização das reduções
                contabilização    reduções
por projetos de MDL
Inventário Nacional
              Principais Avanços
• Utilização de metodologias mais detalhadas
  para os setores mais relevantes no inventário
  brasileiro
   – Setor de Mudança de Uso da Terra e
     Florestas

• Obtenção de fatores de emissão mais adequados
  às circunstâncias nacionais, principalmente para
  os setores mais relevantes ou com maior
  incerteza
   – Fatores de emissão para o setor agropecuário
     (Embrapa)
Mudança do Uso da Terra e Florestas

• Metodologia determinada pelas Diretrizes do
  IPCC-2006
   – Cobertura total de imagens em todos os biomas (1994
     e 2002)
      • 492 imagens para cada ano
   – Superposição de camadas:
      •   Uso da terra (floresta, campo, área agrícola, área urbana...)
      •   Tipo de vegetação
      •   Tipo de solo
      •   Município
   – Estimativas de transição
   – Balanço de carbono
Biomas e Cobertura de
 Imagens de Satélite
Bioma Amazônia
Vegetação Pretérita
Bioma Amazônia
     1994
Bioma Amazônia
     2002
Bioma Amazônia
Mapa de Solos
Bioma Amazônia
Localização de Município Detalhado
Exemplo de Município
  Vegetação Pretérita
Exemplo de Município
Imagem de Satélite - 1994
Exemplo de Município
Imagem de Satélite - 2002
Interpretação do Uso da Terra
             Anos 1994 e 2002
• Interpretação para cada ano:
  - 198 imagens para a Amazônia
  - 118 imagens para o Cerrado
• Classes identificadas:
  -   Floresta (Primária, Plantada, Secundária)
  -   Campo (pastagem)
  -   Áreas Agrícolas
  -   Áreas Alagadas (rios, lagos e reservatórios)
  -   Área Urbana
  -   Outros
Interpretação do Uso da Terra
               Anos 1994 e 2002
• Número de polígonos identificados no
  cruzamento 1994 x 2002
  - Amazônia: 808.000 polígonos
    - 366.000 polígonos menores que 25ha
  - Cerrado: 1.325.000 polígonos
    - 1.012.000 polígonos menores que 25ha
Interpretação do Uso da Terra
            1994
Interpretação do Uso da Terra
            2002
Matriz de Transição
   Bioma Amazônia
                      unidade: ha


Matriz de Transição
   Bioma Amazônia
Informações Necessárias

• Para cada polígono:
  – Uso da Terra em 1994
  – Uso da Terra em 2002
  – Conteúdo de carbono na biomassa
     • Floresta
         – Função do bioma, fisionomia vegetal e localização
     • Agricultura
         – Função da cultura (informação do IBGE) e prática
  – Carbono no solo
     • Ganho ou perda dependendo da transição
Bioma Cerrado
Vegetação Pretérita
Bioma Cerrado
    1994
Bioma Cerrado
    2002
Inconsistências no PROBIO
Necessidade de reinterpretação
               Caatinga
Inconsistências no PROBIO
Necessidade Mata Atlântica ção
            de reinterpreta
Cronograma

   Dezembro 2009
– Conclusão dos Estudos
– Resultados Preliminares
Janeiro a Julho de 2010

– Divulgação dos Relatórios de Referência preliminares
– Consulta pública a especialistas que não participaram da
  elaboração
– Seminários de avaliação
 Agosto a Dezembro de 2010

– Edição dos Relatórios de Referência consolidados
– Divulgação dos Resultados finais
– Edição Final da Comunicação Nacional
Consulta Pública dos Relatórios de Referência para o Segundo
 Inventário Brasileiro de Emissões e Remoções Antrópicas de
                    Gases de Efeito Estufa
Segundo Inventário
Resultados Preliminares
       1990-2005

     (versão 30/11/2009)
Emissões e remoções antrópicas de gases de efeito estufa (Resumo)

                                                                                            Variação Part.   Part.
                                                 1990         1994      2000      2005
Setor                                                                                       1990/2005 1990   2005

                                                               (Gg CO2eq)                           (%)

Energia                                          214.922      256.389   328.089   362.032      68     15,8   16,5

Processos Industriais                              26.686      28.776    34.657    37.097      39     2,0     1,7

Agricultura                                      342.073      373.491   396.171   480.945      41     25,2   21,9

Mudança no Uso da Terra e Florestas              746.429      789.534 1.246.968 1.267.889      70     55,0   57,7

Tratamento de Resíduos                             27.661      31.804    40.720    48.945      77     2,0     2,2

TOTAL                                          1.357.770 1.479.994 2.046.605 2.196.908         62    100,0 100,0


        Resultados preliminares, apresentados em 30/11/2009
Participação dos Setores
                                       1990
                                  2%
                                                       16%              ENERGIA
                                                             2%
                                                                        PROCESSOS INDUSTRIAIS


55%                                                                     AGROPECUÁRIA
                                                                  25%

                                                                        MUDANÇA DE USO DA
                                                                        TERRA E FLORESTAS



 Resultados preliminares, apresentados em 30/11/2009
Participação dos Setores
                                      2005
                                 2%
                                                      16%              ENERGIA
                                                            2%
                                                                       PROCESSOS INDUSTRIAIS


                                                                 22%   AGROPECUÁRIA
58%

                                                                       MUDANÇA DE USO DA
                                                                       TERRA E FLORESTAS



Resultados preliminares, apresentados em 30/11/2009
Primeiro Inventário

    1990-1994
Emissões de CO2 - 1994

                             Queima de Combustíveis
                                 Indústria          Queima de Combustíveis
                                   7%                  Transporte
                                                          9%       Queima de Combustíveis
                                                                      Outros Setores
                                                                           6%

                                                                               Emissões
                                                                              Fugitivas
                                                                                 1%




                                                                 Processos
                                                                Industriais
                                                                    2%


Mudança no Uso da Terra
  e Florestas
      75%




                      Total: 1.029.706 Gg
Emissões de CH4 - 1994

                           Mudança no Uso da                 Queima de
                                                Resíduos   Combustíveis Emissões
                            Terra e Florestas
                                                 6%           2%
                                14%                                    Fugitivas
             Resíduos
             Agrícolas                                                 1%
      Cultura 1%
    de Arroz
        2%
  Manejo de
Dejetos
    3%




    Fermentação Entérica
        Outros Animais
             3%                                                                    Fermentação Entérica
                                                                                         Gado Bovino
                                                                                          68%




                                      Total: 13.173 Gg
Emissões de N2O - 1994
                                                                Processos Industriais
                                                  Resíduos             2%
                                                   2%
                                                                                  Fertilizantes Sintéticos
                                          LUCF                                                                 Fixação Biológica
                                                                                           4%
                                           2%                Energia                                                 5%
                     Dejetos de Animais
                                                              2%
                          6%

                                                                                                             Resíduos Agrícolas
                                                                                                                    9%
Emissões Indiretas
   de Solos
     24%



                                                                                                                   Solos Orgânicos
                                                                                                                       4%




                                                                          Animais em Pastagem
                                                                               40%



                                                 Total: 550 Gg
Outros gases de efeito estufa


• HFC-23: 157 t
• HFC-134a: 125 t
• CF4:      345 t
• C2F6:      35 t
• SF6:        1,8 t
Potencial de Aquecimento Global – GWP, para 100 anos
 definidos pelo SAR – Segundo Relatório de Avaliação do IPCC
               (utilizados no Protocolo de Quioto)
Opcional na Comunicação Nacional – não utilizado pelo Brasil

 t CO2 eq = t gás x GWP
                                          Gás           GWP

                                                 HFCs
       Gás          GWP
                                      HFC-23            11.700
    CO2                   1           HFC-32              650
    CH4                21             HFC-41               150
    N2O               310             HFC-43-10mee       1.300
    SF6             23.900            HFC-125            2.800
             PFCs                     HFC-134            1.000
    CF4              6.500            HFC-134a           1.300
    C2F6             9.200            HFC-152a            140
    C3F8             7.000            HFC-143             300
    C4F10            7.000            HFC-143a           3.800
    c-C4F8           8.700            HFC-227ea          2.900
    C5F12            7.500            HFC-236fa          6.300
    C6F14            7.400            HFC-245              560
Energia
Energia
•   Top-Down (Reference Approach)
    – Através do consumo aparente de combustíveis –
      CO2
•   Bottom-Up (Sectoral Approach)
    – Usando-se estatísticas de consumo por tipo de
      combustível e setores econômicos – CO2
    – Usando-se estatísticas de consumo por tipo de
      combustível, setores econômicos e tipos de
      tecnologia de combustão – gases não-CO2

•   CO2 de Biomassa como energia:
    – apenas informação (contabilização correta no Uso
      do Solo e Florestas)
Balanço Energético Brasileiro
Empresa de Pesquisa Energética - EPE
•   Fontes estacionárias
     –   Indústrias de energia
     –   Indústrias de manufatura e construção
     –   Produção de ferro e aço
     –   Produção não-ferrosos
     –   Produção químicos
     –   Papel, celulose e impressão
     –   Alimentação, bebidas e fumo
     –   Comercial/Institucional
     –   Residencial
     –   Agricultura/Floresta/Pesca

•   Fontes móveis
     –   Aviação Civil
     –   Transporte rodoviário
     –   Carros
     –   Comerciais leves
     –   Caminhões e ônibus
     –   Motocicletas
     –   Estradas de ferro
     –   Navegação

     –   International Bunker Fuels separado
1.   Dados de consumo aparente (produção primária + importações – exportações
     – variação dos estoques) do combustível
2.   Converter os dados de combustível para uma unidade de energia comum (TJ)
3.   Selecionar fatores de conteúdo de carbono para cada combustível fóssil / tipo de
     produto e estimar o conteúdo de carbono total dos combustíveis consumidos
4.   Subtrair a quantidade de carbono estocada em produtos por longos períodos de
     tempo
5.   Multiplicar por um fator de oxidação (se fosse total, seria 1)
6.   Converter o carbono para o peso molecular total do CO2 e somar para todos
     combustíveis
Emissões de CO2, por combustível, na abordagem Bottom-Up, ou
     detalhada, que leva em conta os setores econômicos
Bottom-Up
•   Usando-se estatísticas de consumo por tipo de combustível e
    setores econômicos – CO2 e outros gases (CH4, N2O, CO, NOX,
    NMVOC) – Tier 1

•   Usando-se estatísticas de consumo por tipo de combustível,
    setores econômicos e tipos de tecnologia de combustão – gases
    não CO2 (CH4, N2O, CO, NOX, NMVOC) – Tier 2

•   Os gases não-CO2 são gerados pela queima incompleta dos
    combustíveis

•   No Brasil, para destinação e uso final dos energéticos – Tier 2, foi usado o
    Balanço de Energia Útil. Exemplo (óleo diesel, alguns setores):

         Óleo Diesel    Não Energético   Energético Residencial   Comercio    Público Agropecuária
         Força Motriz                            0,9        0,5       0,369       0,431      0,99
         Caldeiras                            0,009        0,25       0,456       0,391     0,004
         Aquecedor                            0,091        0,25       0,175       0,178     0,006
         Iluminação
         Estufa
         Outros
Emissões de CO2, por setores, na abordagem Bottom-Up, ou detalhada, que
                 leva em conta os setores econômicos
Emissões de CO2, setor do transporte rodoviário, na abordagem Bottom-Up,
       ou detalhada, que leva em conta os processos de combustão

 MODULE                   ENERGY                                                                                                   ENERGY
 SUBMODULE                CO2 FROM FUEL COMBUSTION BY SOURCE CATEGORIES (TIER 1)                                                   CO2 FROM FUEL COMBUSTION BY SOURCE CATEGORIES (TIER 1)
 WORKSHEET                1-2 STEP BY STEP CALCULATIONS                                                                            1-2 STEP BY STEP CALCULATIONS
 SHEETS                   Road                                                                                                     Road
 COUNTRY                  BRAZIL                                                                                                   BRAZIL
 YEAR                     1994                                                                                                     1994
                                 STEP 1                          STEP 2                               STEP 3                                       STEP 4                           STEP 5              STEP 6
                          A Consumption 1000 toe B   Conversion Factor       C            D               E             F               G             H            I             J          K              L
                                                     (TJ/1000 toe)      Consumption     Carbon     Carbon Content     Carbon        Fraction of    Carbon     Net Carbon    Fraction of   Actual      Actual CO2
          Road                                                              (TJ)       Emission         (t C)         Content         Carbon        Stored    Emissions       Carbon     Carbon       Emissions
                                                                                       Factor (t                      (Gg C)          Stored         (Gg)      (Gg C)        Oxidized   Emissions      (Gg CO2)
                                                                                         C/TJ)                                                                                            (Gg C)
                                                                                                                                                                                                       L = (K x
                                                                        C = (AXB)                    E = (CXD)      F = (E/1000)                  H = (FxG)    I = (F-H)                K = (I x J)
                                                                                                                                                                                                        44/12)
 Gasolina                                 9.051                42,96         388.800       18,90       7.348.318          7348                                      7348         0,99        7.275       26.674
 Querosene de Aviação                                          42,96                       19,50                                                                                 0,99
 Querosene Iluminante                                          42,96                       19,60                                                                                 0,99
 Óleo Diesel                             17.634                42,96         757.496       20,20      15.301.422         15301                                    15301          0,99       15.148       55.544
 Óleo Combustível                                              42,96                       21,10                                                                                 0,99
 GLP                                                           42,96                       17,20                                                                                 0,99
 Nafta                                                         42,96                       20,00                                                                                 0,99
 Asfalto                                                       42,96                       22,00                                                                                 0,98
 Lubrificantes                                                 42,96                       20,00                                                                                 0,99
 Outros Não Energéticos de Petróleo                            42,96                       20,00                                                                                 0,99
 Coque de Petróleo                                             42,96                       27,50                                                                                 0,99
 Carvão Vapor                                                  42,96                       25,80                                                                                 0,98
 Carvão Metalúrgico                                            42,96                       25,80                                                                                 0,98
 Alcatrão                                                      42,96                       25,80                                                                                 0,98
 Coque de CM                                                   42,96                       29,50                                                                                 0,98
 Gás Natural                                 39                40,70           1.587       15,30          24.283             24                                        24       0,995            24           89
 Gás de Refinaria                                              40,70                       18,20                                                                                0,995
 Outras* Fontes Secundárias Petroleo        319                42,96          13.703       20,00         274.063            274                                      274         0,99          271           995
 Gás Canalizado                                                40,70                       15,30                                                                                0,995
 Gás de Coqueria                                               40,70                       29,50                                                                                0,995
 Outras Primárias Fósseis                                      42,96                       20,00                                                                                 0,98
                  Total                  27.043                            1.161.586                  22.948.086         22948                                    22948                     22.719       83.302

 Memo items:
 Lenha Queima Direta                                           42,96                       29,90                                                                                 0,87
 Lenha Carvoejamento                                           42,96                       12,45                                                                                 0,91
 Carvão Vegetal                                                42,96                       32,15                                                                                 0,88
 Bagaço                                                        42,96                       29,90                                                                                 0,88
 Resíduos Vegetais                                             42,96                       29,90                                                                                 0,88
 Lixívia                                                       42,96                       20,00                                                                                 0,99
 Álcool Etílico                           6.148                42,96         264.097       14,81       3.911.276          3911                                      3911         0,99        3.872       14.198

          Total Biomass                   6.148                              264.097                                                                                                         3.872       14.198
Comparação entre os dois métodos, para
 verificar quão precisos são os cálculos,
           relativamente ao CO2
Os gases não-CO2 foram calculados apenas na abordagem
   Bottom-Up, com Tier 2, que leva em conta os processos
   de combustão
Outras emissões derivadas combustíveis fósseis
Outras emissões derivadas combustíveis fósseis
Processos Industriais
Fontes de Informação do Governo e da Indústria
Equação básica:

Emissões = Fator de emissão
                  x
           dados de atividade


  • Estudos de consultores:
      – Adequação dos fatores
        de emissão do IPCC
• Estudos de consultores:
   – Adequação dos fatores
     de emissão do IPCC
• Estudos de consultores:
   – Adequação dos fatores
     de emissão do IPCC
• Estudos de consultores:
   – Adequação dos fatores
     de emissão do IPCC
• Estudos de consultores:
   – Adequação dos fatores
     de emissão do IPCC
• Estudos de consultores:
   – Adequação dos fatores
     de emissão do IPCC
Solventes e Outro Usos




• Estudos de consultores:
   – Números de atividade conhecidos (produção nacional de veículos
     de espumas, esmagamento de soja, de solventes)
   – População Economicamente Ativa (uso doméstico, construção)
   – PIB per capita (uso doméstico)
   – Comparações com outros países (impressão)
Agricultura
IBGE - www.sidra.ibge.gov.br
Distribuição do Gado no Território Brasileiro




         De 0 a menos de 10.100 cabeças

         De 10.000 a menos de 25.181 cabeças
         De 25.181 a menos de 68.944 cabeças

         De 68.944 cabeças e mais
Fonte: IBGE, 1996a.
Agricultura




• Estudos de consultores:
   – Números de atividade conhecidos (cabeças, por tipo)
   – Avaliações (tipos de manejo, digestibilidade, prenhez)
   – Fatores do IPCC (tomados como base, levando-se em conta a região
     e tipo de desenvolvimento)
Agricultura




• Estudos de consultores:
   – Números de atividade conhecidos (cabeças, por tipo)
   – Avaliações (tipos de manejo, produção de dejetos)
   – Fatores do IPCC (tomados como base, levando-se em conta a região
     e tipo de desenvolvimento)
Agricultura




• Estudos de consultores:
   – Números de atividade conhecidos (cabeças, por tipo)
   – Avaliações (tipos de manejo, produção de dejetos)
   – Fatores do IPCC
Agricultura




• Estudos de consultores:
   – Números de atividade conhecidos (tipo plantação de arroz)
   – Fatores do IPCC
Agricultura




              •   Estudos de consultores:
                  Estimativa de área queimada
                  Estimativa de matéria seca
                  Fatores do IPCC
Agricultura




        • Estudos de consultores:
           – População animal (gado
             bovino: machos, fêmeas e
             jovens / vacas ordenhadas)
           – Avaliações (tipos de manejo,
             fertilizante, solos orgânicos,
             soja, resíduos de colheita)
           – Fatores do IPCC
Uso da Terra e Florestas
Uso da Terra e Florestas




•   Estudos de consultores:
     –   Área plantada das florestas comerciais
     –   Ciclos de produção
     –   Fixação de carbono: tronco, galhos e raízes
     –   Variação de estoque de carbono – positivas → REMOÇÕES
Uso da Terra e Florestas
Uso da Terra e Florestas
Uso da Terra e Florestas
                             Amostras RADAM
                                                       6


                                                       4


                                                       2


                                                       0
           -75   -70   -65     -60        -55   -50         -45

                                                       -2
latitude




                                                       -4


                                                       -6


                                                       -8


                                                      -10


                                                      -12


                                                      -14
                             longitude
Uso da Terra e Florestas
Uso da Terra e Florestas




•   As emissões líquidas por desflorestamento e regeneração, calculadas no
    período de 1988-1994, foram moduladas conforme o desflorestamento bruto
    anual para a Amazônia, para se chegar a valores anuais, de 1990 a 1994.
Uso da Terra e Florestas




• Estudos de consultores:
   – Biomassa queimada no local, isto é desflorestamento menos
       • Madeira para comercialização (móveis e construção)
       • Lenha (considerada no Setor Energia)
Uso da Terra e Florestas




• Estudos de consultores:
       •   Caracterização do solo e da vegetação
       •   Mudanças no uso da terra e manejo, num período de 20 anos
       •   Uso de calcário na agricultura
       •   Uso de solos orgânicos na agricultura
Resíduos
Resíduos




• Estudos de consultores:
   – Lixões
   – Produção de lixo por habitante da cidade
Resíduos




• Estudos de consultores:
       • Conteúdo orgânico
       • Alimentação humana (proteína)
       • Fração tratada e tipo de tratamento
Incertezas
Incertezas
www.mct.gov.br/clima
Pela atenção,
Muito obrigado!!




                   mmeirelles@mct.gov.br
                   Tel: 21 2555-0306

Contenu connexe

Tendances

2002 krug cerrado
2002 krug cerrado2002 krug cerrado
2002 krug cerradorildosn
 
Plano de gestão de carbono camargo correa
Plano de gestão de carbono   camargo correaPlano de gestão de carbono   camargo correa
Plano de gestão de carbono camargo correaRui Maciel
 
Proposta de NDC do Observatório do Clima
Proposta de NDC do Observatório do ClimaProposta de NDC do Observatório do Clima
Proposta de NDC do Observatório do ClimaObsclima
 
"Projetos de Seqüestro de Carbono: Avanços e Expectativas para os próximos anos"
"Projetos de Seqüestro de Carbono: Avanços e Expectativas para os próximos anos""Projetos de Seqüestro de Carbono: Avanços e Expectativas para os próximos anos"
"Projetos de Seqüestro de Carbono: Avanços e Expectativas para os próximos anos"Petrobras
 
ApresentaçãO VersãO Fim
ApresentaçãO VersãO FimApresentaçãO VersãO Fim
ApresentaçãO VersãO Fimsousacs
 
Perspectivas do mercado de redução de emissões de gases de efeito estufa no p...
Perspectivas do mercado de redução de emissões de gases de efeito estufa no p...Perspectivas do mercado de redução de emissões de gases de efeito estufa no p...
Perspectivas do mercado de redução de emissões de gases de efeito estufa no p...Ricardo Esparta
 

Tendances (7)

2002 krug cerrado
2002 krug cerrado2002 krug cerrado
2002 krug cerrado
 
Plano de gestão de carbono camargo correa
Plano de gestão de carbono   camargo correaPlano de gestão de carbono   camargo correa
Plano de gestão de carbono camargo correa
 
Proposta de NDC do Observatório do Clima
Proposta de NDC do Observatório do ClimaProposta de NDC do Observatório do Clima
Proposta de NDC do Observatório do Clima
 
"Projetos de Seqüestro de Carbono: Avanços e Expectativas para os próximos anos"
"Projetos de Seqüestro de Carbono: Avanços e Expectativas para os próximos anos""Projetos de Seqüestro de Carbono: Avanços e Expectativas para os próximos anos"
"Projetos de Seqüestro de Carbono: Avanços e Expectativas para os próximos anos"
 
Sequestro de carbono
Sequestro de carbonoSequestro de carbono
Sequestro de carbono
 
ApresentaçãO VersãO Fim
ApresentaçãO VersãO FimApresentaçãO VersãO Fim
ApresentaçãO VersãO Fim
 
Perspectivas do mercado de redução de emissões de gases de efeito estufa no p...
Perspectivas do mercado de redução de emissões de gases de efeito estufa no p...Perspectivas do mercado de redução de emissões de gases de efeito estufa no p...
Perspectivas do mercado de redução de emissões de gases de efeito estufa no p...
 

En vedette

Projecto de tese | Doutoramento em Ciências da Comunicação (UBI 2011)
Projecto de tese | Doutoramento em Ciências da Comunicação (UBI 2011)Projecto de tese | Doutoramento em Ciências da Comunicação (UBI 2011)
Projecto de tese | Doutoramento em Ciências da Comunicação (UBI 2011)Marco Pinheiro
 
Desafios e Perspectivas para a Conservação da Mata Atlântica - Rubens Rizek
Desafios e Perspectivas para a Conservação da Mata Atlântica - Rubens RizekDesafios e Perspectivas para a Conservação da Mata Atlântica - Rubens Rizek
Desafios e Perspectivas para a Conservação da Mata Atlântica - Rubens RizekHumanidade2012
 
Inventario laboratorio
Inventario laboratorioInventario laboratorio
Inventario laboratorioiejcg
 
Uso sustentável e conservação dos recursos florestais da caatinga_MMA
Uso sustentável e conservação dos recursos florestais da caatinga_MMAUso sustentável e conservação dos recursos florestais da caatinga_MMA
Uso sustentável e conservação dos recursos florestais da caatinga_MMAPaulo Corrêa
 
ISO International Standards and the green economy - Jorge Cajazeira
ISO International Standards and the green economy - Jorge CajazeiraISO International Standards and the green economy - Jorge Cajazeira
ISO International Standards and the green economy - Jorge CajazeiraHumanidade2012
 
Farmacognosia nova técnica de extração de alcaloides
Farmacognosia   nova técnica de extração de alcaloidesFarmacognosia   nova técnica de extração de alcaloides
Farmacognosia nova técnica de extração de alcaloidesMabi Almeida
 
Caracterização de fibras de coco por diferentes técnicas
Caracterização de fibras de coco por diferentes técnicasCaracterização de fibras de coco por diferentes técnicas
Caracterização de fibras de coco por diferentes técnicasmonica silva
 
Trabalho de ecologia caatinga local
Trabalho de ecologia caatinga localTrabalho de ecologia caatinga local
Trabalho de ecologia caatinga localÉlica Dias
 
Apresentação manejo florestal
Apresentação  manejo florestalApresentação  manejo florestal
Apresentação manejo florestalIomar Barbosa
 
Apresentação do pré-projecto Doutoramento
Apresentação do pré-projecto DoutoramentoApresentação do pré-projecto Doutoramento
Apresentação do pré-projecto Doutoramentolfroque
 
Alcaloides
AlcaloidesAlcaloides
Alcaloidesfabiman
 
Apresentação Pré- projeto tese
Apresentação Pré- projeto tese Apresentação Pré- projeto tese
Apresentação Pré- projeto tese João Piedade
 

En vedette (17)

Projecto de tese | Doutoramento em Ciências da Comunicação (UBI 2011)
Projecto de tese | Doutoramento em Ciências da Comunicação (UBI 2011)Projecto de tese | Doutoramento em Ciências da Comunicação (UBI 2011)
Projecto de tese | Doutoramento em Ciências da Comunicação (UBI 2011)
 
Desafios e Perspectivas para a Conservação da Mata Atlântica - Rubens Rizek
Desafios e Perspectivas para a Conservação da Mata Atlântica - Rubens RizekDesafios e Perspectivas para a Conservação da Mata Atlântica - Rubens Rizek
Desafios e Perspectivas para a Conservação da Mata Atlântica - Rubens Rizek
 
Inventario laboratorio
Inventario laboratorioInventario laboratorio
Inventario laboratorio
 
Uso sustentável e conservação dos recursos florestais da caatinga_MMA
Uso sustentável e conservação dos recursos florestais da caatinga_MMAUso sustentável e conservação dos recursos florestais da caatinga_MMA
Uso sustentável e conservação dos recursos florestais da caatinga_MMA
 
ISO International Standards and the green economy - Jorge Cajazeira
ISO International Standards and the green economy - Jorge CajazeiraISO International Standards and the green economy - Jorge Cajazeira
ISO International Standards and the green economy - Jorge Cajazeira
 
Farmacognosia nova técnica de extração de alcaloides
Farmacognosia   nova técnica de extração de alcaloidesFarmacognosia   nova técnica de extração de alcaloides
Farmacognosia nova técnica de extração de alcaloides
 
Caracterização de fibras de coco por diferentes técnicas
Caracterização de fibras de coco por diferentes técnicasCaracterização de fibras de coco por diferentes técnicas
Caracterização de fibras de coco por diferentes técnicas
 
Trabalho de ecologia caatinga local
Trabalho de ecologia caatinga localTrabalho de ecologia caatinga local
Trabalho de ecologia caatinga local
 
Inventario critico
Inventario criticoInventario critico
Inventario critico
 
Apresentação manejo florestal
Apresentação  manejo florestalApresentação  manejo florestal
Apresentação manejo florestal
 
Apresentação do pré-projecto Doutoramento
Apresentação do pré-projecto DoutoramentoApresentação do pré-projecto Doutoramento
Apresentação do pré-projecto Doutoramento
 
Inventários
InventáriosInventários
Inventários
 
13 alcaloides
13 alcaloides13 alcaloides
13 alcaloides
 
Alcaloides
AlcaloidesAlcaloides
Alcaloides
 
Apresentação Pré- projeto tese
Apresentação Pré- projeto tese Apresentação Pré- projeto tese
Apresentação Pré- projeto tese
 
Apresentação defesa mestrado
Apresentação defesa mestradoApresentação defesa mestrado
Apresentação defesa mestrado
 
Guia para apresentação de uma Tese
Guia para apresentação de uma TeseGuia para apresentação de uma Tese
Guia para apresentação de uma Tese
 

Similaire à Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa Brasil 1990-2005

Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDL
Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDLExperiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDL
Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDLEditora Fórum
 
IEA - Modelagem econômica para o estudo de políticas climáticas, biocombustív...
IEA - Modelagem econômica para o estudo de políticas climáticas, biocombustív...IEA - Modelagem econômica para o estudo de políticas climáticas, biocombustív...
IEA - Modelagem econômica para o estudo de políticas climáticas, biocombustív...Instituto de Estudos Avançados - USP
 
15132 Wg 3 Sum Port
15132 Wg 3 Sum  Port15132 Wg 3 Sum  Port
15132 Wg 3 Sum PortMyris Silva
 
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.ppt
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.pptAULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.ppt
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.pptTonyMuhate
 
Atlas portugues 2013
Atlas portugues 2013Atlas portugues 2013
Atlas portugues 2013patrick miola
 
Seminário stab 2013 comum - 01. a cana de açúcar e o meio ambiente - alfred...
Seminário stab 2013   comum - 01. a cana de açúcar e o meio ambiente - alfred...Seminário stab 2013   comum - 01. a cana de açúcar e o meio ambiente - alfred...
Seminário stab 2013 comum - 01. a cana de açúcar e o meio ambiente - alfred...STAB Setentrional
 
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFABIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFABiotera
 
Elaboração do Inventário de Emissões de GEE do Sistema Eletrobras
Elaboração do Inventário de Emissões de GEE do Sistema EletrobrasElaboração do Inventário de Emissões de GEE do Sistema Eletrobras
Elaboração do Inventário de Emissões de GEE do Sistema EletrobrasAmbiente Energia
 
Carlos Clemente Cerri
Carlos Clemente CerriCarlos Clemente Cerri
Carlos Clemente CerriBeefPoint
 
Normas Internacionais ISO como solução aos desafios globais e sua contribuiçã...
Normas Internacionais ISO como solução aos desafios globais e sua contribuiçã...Normas Internacionais ISO como solução aos desafios globais e sua contribuiçã...
Normas Internacionais ISO como solução aos desafios globais e sua contribuiçã...Humanidade2012
 
Cesp: sustentabilidade como política
Cesp: sustentabilidade como políticaCesp: sustentabilidade como política
Cesp: sustentabilidade como políticaAmbiente Energia
 
Ecouniverso - Gestão de carbono Household_2016
Ecouniverso - Gestão de carbono  Household_2016Ecouniverso - Gestão de carbono  Household_2016
Ecouniverso - Gestão de carbono Household_2016Neiri Bozzolo
 
17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesfitgfiles
 
Ciclo do carbono e mudanças climáticas
Ciclo do carbono e mudanças climáticasCiclo do carbono e mudanças climáticas
Ciclo do carbono e mudanças climáticasLuciana Camargo
 
20190128+mate+pnec.pdf
20190128+mate+pnec.pdf20190128+mate+pnec.pdf
20190128+mate+pnec.pdfJoanaCabral34
 

Similaire à Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa Brasil 1990-2005 (20)

Estimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa no Brasil
Estimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa no BrasilEstimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa no Brasil
Estimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa no Brasil
 
Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDL
Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDLExperiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDL
Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDL
 
IEA - Modelagem econômica para o estudo de políticas climáticas, biocombustív...
IEA - Modelagem econômica para o estudo de políticas climáticas, biocombustív...IEA - Modelagem econômica para o estudo de políticas climáticas, biocombustív...
IEA - Modelagem econômica para o estudo de políticas climáticas, biocombustív...
 
15132 Wg 3 Sum Port
15132 Wg 3 Sum  Port15132 Wg 3 Sum  Port
15132 Wg 3 Sum Port
 
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.ppt
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.pptAULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.ppt
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.ppt
 
Thiago
ThiagoThiago
Thiago
 
Laercio Manha
Laercio   ManhaLaercio   Manha
Laercio Manha
 
Apresentação eqao[1] 0
Apresentação eqao[1] 0Apresentação eqao[1] 0
Apresentação eqao[1] 0
 
Atlas portugues 2013
Atlas portugues 2013Atlas portugues 2013
Atlas portugues 2013
 
Seminário stab 2013 comum - 01. a cana de açúcar e o meio ambiente - alfred...
Seminário stab 2013   comum - 01. a cana de açúcar e o meio ambiente - alfred...Seminário stab 2013   comum - 01. a cana de açúcar e o meio ambiente - alfred...
Seminário stab 2013 comum - 01. a cana de açúcar e o meio ambiente - alfred...
 
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFABIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
 
Elaboração do Inventário de Emissões de GEE do Sistema Eletrobras
Elaboração do Inventário de Emissões de GEE do Sistema EletrobrasElaboração do Inventário de Emissões de GEE do Sistema Eletrobras
Elaboração do Inventário de Emissões de GEE do Sistema Eletrobras
 
Carlos Clemente Cerri
Carlos Clemente CerriCarlos Clemente Cerri
Carlos Clemente Cerri
 
Normas Internacionais ISO como solução aos desafios globais e sua contribuiçã...
Normas Internacionais ISO como solução aos desafios globais e sua contribuiçã...Normas Internacionais ISO como solução aos desafios globais e sua contribuiçã...
Normas Internacionais ISO como solução aos desafios globais e sua contribuiçã...
 
Cesp: sustentabilidade como política
Cesp: sustentabilidade como políticaCesp: sustentabilidade como política
Cesp: sustentabilidade como política
 
Ecouniverso - Gestão de carbono Household_2016
Ecouniverso - Gestão de carbono  Household_2016Ecouniverso - Gestão de carbono  Household_2016
Ecouniverso - Gestão de carbono Household_2016
 
17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf
 
Ciclo do carbono e mudanças climáticas
Ciclo do carbono e mudanças climáticasCiclo do carbono e mudanças climáticas
Ciclo do carbono e mudanças climáticas
 
20190128+mate+pnec.pdf
20190128+mate+pnec.pdf20190128+mate+pnec.pdf
20190128+mate+pnec.pdf
 
Parte V Cenários de Mudanças Climáticas
Parte V   Cenários de Mudanças Climáticas Parte V   Cenários de Mudanças Climáticas
Parte V Cenários de Mudanças Climáticas
 

Plus de Fiesp Federação das Indústrias do Estado de SP

Plus de Fiesp Federação das Indústrias do Estado de SP (20)

Informativo DEREX - novembro/2016
Informativo DEREX - novembro/2016Informativo DEREX - novembro/2016
Informativo DEREX - novembro/2016
 
Informativo derex - outubro/2016
Informativo derex - outubro/2016Informativo derex - outubro/2016
Informativo derex - outubro/2016
 
Informativo do Derex – Setembro de 2016
Informativo do Derex – Setembro de 2016Informativo do Derex – Setembro de 2016
Informativo do Derex – Setembro de 2016
 
Apresentação emprego agosto 2016
Apresentação emprego agosto 2016 Apresentação emprego agosto 2016
Apresentação emprego agosto 2016
 
Naira Sato
Naira SatoNaira Sato
Naira Sato
 
Marcela Scavone
Marcela ScavoneMarcela Scavone
Marcela Scavone
 
Ladislau Martin
Ladislau MartinLadislau Martin
Ladislau Martin
 
Agustin Vargas
Agustin Vargas Agustin Vargas
Agustin Vargas
 
Apresentação Emprego - Julho 2016
Apresentação Emprego - Julho 2016Apresentação Emprego - Julho 2016
Apresentação Emprego - Julho 2016
 
Informativo derex - julho/2016
Informativo derex - julho/2016Informativo derex - julho/2016
Informativo derex - julho/2016
 
Apresentação conjuntura junho/2016
Apresentação conjuntura junho/2016Apresentação conjuntura junho/2016
Apresentação conjuntura junho/2016
 
Pesquisa Sensor - Julho/2016
Pesquisa Sensor - Julho/2016Pesquisa Sensor - Julho/2016
Pesquisa Sensor - Julho/2016
 
Apresentação Emprego - Junho 2016
Apresentação Emprego - Junho 2016Apresentação Emprego - Junho 2016
Apresentação Emprego - Junho 2016
 
Informativo do derex - Junho de 2016
Informativo do derex - Junho de 2016Informativo do derex - Junho de 2016
Informativo do derex - Junho de 2016
 
Sensor - junho/2016
Sensor -  junho/2016Sensor -  junho/2016
Sensor - junho/2016
 
Apresentação conjuntura - Maio/2016
Apresentação conjuntura - Maio/2016Apresentação conjuntura - Maio/2016
Apresentação conjuntura - Maio/2016
 
Informativo derex - Maio/2016
Informativo derex - Maio/2016Informativo derex - Maio/2016
Informativo derex - Maio/2016
 
Apresentação Emprego/Maio 2016
Apresentação Emprego/Maio 2016Apresentação Emprego/Maio 2016
Apresentação Emprego/Maio 2016
 
Apresentação conjuntura abril/2016
Apresentação conjuntura abril/2016Apresentação conjuntura abril/2016
Apresentação conjuntura abril/2016
 
Sensor - maio/2016
Sensor - maio/2016Sensor - maio/2016
Sensor - maio/2016
 

Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa Brasil 1990-2005

  • 1. Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa São Paulo, 28 de maio de 2010 Mauro Meirelles O. Santos Ministério da Ciência e Tecnologia Coordenação Geral de Mudanças Globais de Clima
  • 2. Convenção Quadro da ONU sobre Mudança do Clima Compromisso (todos os países): “Elaborar, atualizar periodicamente, “Elaborar, publicar e por à disposição da Conferência disposição das Partes inventários nacionais por fontes inventários e das remoções por sumidouros de todos os remoções gases de efeito estufa não controlados pelo Protocolo de Montreal, empregando metodologias comparáveis” comparáveis” Artigo 4.1(a)
  • 3. Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima Países Listados no Anexo 1 Países industrializados Inventários Anuais último ano disponível 2008 Países Não Listados no Anexo 1 Países em desenvolvimento Inventários periódicos como parte de suas Comunicações Nacionais à Convenção último último ano disponível disponível 1990 ou 1994
  • 4. IPCC x Convenção do Clima • IPCC – Painel Intergovernamental de Mudança do Clima – Preocupa-se com todas as emissões de gases, além de fenômenos gerais, como alterações no Sol, para estabelecer previsões futuras sobre o clima na Terra. • Convenção do Clima – UNFCCC – Preocupa-se com as emissões antrópicas, ou seja, causadas pelo homem, de gases de efeito estufa.
  • 5. Diretrizes do Inventário Países Não Anexo 1 • Diretriz: Inventário para 1990 ou 1994 • Comunicação brasileira submetida em 10 de dezembro de 2004 • Inventário Brasileiro: 1990 a 1994 • Diretriz: Inventário para o ano 2000 • Inventário Brasileiro: 1990 a 2000 (->2005) • Prazo: 31/03/2011
  • 6. Diretrizes Revisadas de 1996 do IPCC *** em português – Sítio do MCT *** http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/17716.html
  • 7. Diretrizes Revisadas de 1996 do IPCC *** em português – Sítio do MCT *** Português Português / Inglês Só Inglês http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/17716.html
  • 8. Diretrizes de Inventário Incluir também HFCs, PFCs e SF6, para processos industriais
  • 10. Diretrizes do inventário Gases de Efeito Estufa: Dióxido de Carbono CO2 Metano CH4 Óxido Nitroso N2O Hidrofluorcarbonos HFCs Perfluorcarbonos PFCs Hexafluoreto de Enxofre SF6 Gases de Efeito Indireto CO NOX NMVOCs
  • 11. Diretrizes do Inventário: Setores CO2 CO2 CH4 N2O CO2 CH4 CO2 PFCs CO2 CH4 HFCs SF6
  • 12. Diretrizes do Inventário: Setores (Continuação) CH4 CO2 CH4 N2O CH4 N2O CO2 CH4 CO2 CH4 N2O CO2 CH4 N2O
  • 13. Diretrizes do Inventário: Setores (Continuação) CH4 CH4 N2O
  • 14. Diretrizes do Inventário: Princípios Comparabilidade (métodos comuns) Consistência (temporal) Completitude (todos os gases e setores) Transparência (métodos e dados) Acurácia Acurácia Controle de Qualidade
  • 15. O Inventário Nacional: Organização • Contribuição de: – 150 Instituições – 700 Especialistas • Coordenações Setoriais • Coordenação geral: CGMGC/MCT • Procedimentos de Controle e Garantia de Qualidade – Verificação de adequação à metodologia – Relatórios de Referência transparentes – Revisão por especialistas não envolvidos na elaboração
  • 16. O Inventário Nacional: Instituições Coordenadoras Energia E&E Agropecuária EMBRAPA Uso da Terra FUNCATE / INPE Resíduos CETESB ABIQUIM, ABAL SNIC, IBS... Indústrias ANEEL (SF6)
  • 17. Inventário Nacional Principais dificuldades e Soluções Informação Inexistente Informação – Esforço de obtenção (censo agrícola, estatísticas de comércio, etc.) Ausência de legislação para fornecimento de legislação informação informação – Conscientização, colaboração (Ex: ANEEL) Necessidade de contabilização das reduções contabilização reduções por projetos de MDL
  • 18. Inventário Nacional Principais Avanços • Utilização de metodologias mais detalhadas para os setores mais relevantes no inventário brasileiro – Setor de Mudança de Uso da Terra e Florestas • Obtenção de fatores de emissão mais adequados às circunstâncias nacionais, principalmente para os setores mais relevantes ou com maior incerteza – Fatores de emissão para o setor agropecuário (Embrapa)
  • 19. Mudança do Uso da Terra e Florestas • Metodologia determinada pelas Diretrizes do IPCC-2006 – Cobertura total de imagens em todos os biomas (1994 e 2002) • 492 imagens para cada ano – Superposição de camadas: • Uso da terra (floresta, campo, área agrícola, área urbana...) • Tipo de vegetação • Tipo de solo • Município – Estimativas de transição – Balanço de carbono
  • 20. Biomas e Cobertura de Imagens de Satélite
  • 25. Bioma Amazônia Localização de Município Detalhado
  • 26. Exemplo de Município Vegetação Pretérita
  • 27. Exemplo de Município Imagem de Satélite - 1994
  • 28. Exemplo de Município Imagem de Satélite - 2002
  • 29. Interpretação do Uso da Terra Anos 1994 e 2002 • Interpretação para cada ano: - 198 imagens para a Amazônia - 118 imagens para o Cerrado • Classes identificadas: - Floresta (Primária, Plantada, Secundária) - Campo (pastagem) - Áreas Agrícolas - Áreas Alagadas (rios, lagos e reservatórios) - Área Urbana - Outros
  • 30. Interpretação do Uso da Terra Anos 1994 e 2002 • Número de polígonos identificados no cruzamento 1994 x 2002 - Amazônia: 808.000 polígonos - 366.000 polígonos menores que 25ha - Cerrado: 1.325.000 polígonos - 1.012.000 polígonos menores que 25ha
  • 31. Interpretação do Uso da Terra 1994
  • 32. Interpretação do Uso da Terra 2002
  • 33. Matriz de Transição Bioma Amazônia unidade: ha Matriz de Transição Bioma Amazônia
  • 34. Informações Necessárias • Para cada polígono: – Uso da Terra em 1994 – Uso da Terra em 2002 – Conteúdo de carbono na biomassa • Floresta – Função do bioma, fisionomia vegetal e localização • Agricultura – Função da cultura (informação do IBGE) e prática – Carbono no solo • Ganho ou perda dependendo da transição
  • 38. Inconsistências no PROBIO Necessidade de reinterpretação Caatinga
  • 39. Inconsistências no PROBIO Necessidade Mata Atlântica ção de reinterpreta
  • 40. Cronograma Dezembro 2009 – Conclusão dos Estudos – Resultados Preliminares Janeiro a Julho de 2010 – Divulgação dos Relatórios de Referência preliminares – Consulta pública a especialistas que não participaram da elaboração – Seminários de avaliação Agosto a Dezembro de 2010 – Edição dos Relatórios de Referência consolidados – Divulgação dos Resultados finais – Edição Final da Comunicação Nacional
  • 41. Consulta Pública dos Relatórios de Referência para o Segundo Inventário Brasileiro de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa
  • 42. Segundo Inventário Resultados Preliminares 1990-2005 (versão 30/11/2009)
  • 43. Emissões e remoções antrópicas de gases de efeito estufa (Resumo) Variação Part. Part. 1990 1994 2000 2005 Setor 1990/2005 1990 2005 (Gg CO2eq) (%) Energia 214.922 256.389 328.089 362.032 68 15,8 16,5 Processos Industriais 26.686 28.776 34.657 37.097 39 2,0 1,7 Agricultura 342.073 373.491 396.171 480.945 41 25,2 21,9 Mudança no Uso da Terra e Florestas 746.429 789.534 1.246.968 1.267.889 70 55,0 57,7 Tratamento de Resíduos 27.661 31.804 40.720 48.945 77 2,0 2,2 TOTAL 1.357.770 1.479.994 2.046.605 2.196.908 62 100,0 100,0 Resultados preliminares, apresentados em 30/11/2009
  • 44. Participação dos Setores 1990 2% 16% ENERGIA 2% PROCESSOS INDUSTRIAIS 55% AGROPECUÁRIA 25% MUDANÇA DE USO DA TERRA E FLORESTAS Resultados preliminares, apresentados em 30/11/2009
  • 45. Participação dos Setores 2005 2% 16% ENERGIA 2% PROCESSOS INDUSTRIAIS 22% AGROPECUÁRIA 58% MUDANÇA DE USO DA TERRA E FLORESTAS Resultados preliminares, apresentados em 30/11/2009
  • 46. Primeiro Inventário 1990-1994
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50. Emissões de CO2 - 1994 Queima de Combustíveis Indústria Queima de Combustíveis 7% Transporte 9% Queima de Combustíveis Outros Setores 6% Emissões Fugitivas 1% Processos Industriais 2% Mudança no Uso da Terra e Florestas 75% Total: 1.029.706 Gg
  • 51. Emissões de CH4 - 1994 Mudança no Uso da Queima de Resíduos Combustíveis Emissões Terra e Florestas 6% 2% 14% Fugitivas Resíduos Agrícolas 1% Cultura 1% de Arroz 2% Manejo de Dejetos 3% Fermentação Entérica Outros Animais 3% Fermentação Entérica Gado Bovino 68% Total: 13.173 Gg
  • 52. Emissões de N2O - 1994 Processos Industriais Resíduos 2% 2% Fertilizantes Sintéticos LUCF Fixação Biológica 4% 2% Energia 5% Dejetos de Animais 2% 6% Resíduos Agrícolas 9% Emissões Indiretas de Solos 24% Solos Orgânicos 4% Animais em Pastagem 40% Total: 550 Gg
  • 53. Outros gases de efeito estufa • HFC-23: 157 t • HFC-134a: 125 t • CF4: 345 t • C2F6: 35 t • SF6: 1,8 t
  • 54. Potencial de Aquecimento Global – GWP, para 100 anos definidos pelo SAR – Segundo Relatório de Avaliação do IPCC (utilizados no Protocolo de Quioto) Opcional na Comunicação Nacional – não utilizado pelo Brasil t CO2 eq = t gás x GWP Gás GWP HFCs Gás GWP HFC-23 11.700 CO2 1 HFC-32 650 CH4 21 HFC-41 150 N2O 310 HFC-43-10mee 1.300 SF6 23.900 HFC-125 2.800 PFCs HFC-134 1.000 CF4 6.500 HFC-134a 1.300 C2F6 9.200 HFC-152a 140 C3F8 7.000 HFC-143 300 C4F10 7.000 HFC-143a 3.800 c-C4F8 8.700 HFC-227ea 2.900 C5F12 7.500 HFC-236fa 6.300 C6F14 7.400 HFC-245 560
  • 56. Energia • Top-Down (Reference Approach) – Através do consumo aparente de combustíveis – CO2 • Bottom-Up (Sectoral Approach) – Usando-se estatísticas de consumo por tipo de combustível e setores econômicos – CO2 – Usando-se estatísticas de consumo por tipo de combustível, setores econômicos e tipos de tecnologia de combustão – gases não-CO2 • CO2 de Biomassa como energia: – apenas informação (contabilização correta no Uso do Solo e Florestas)
  • 57. Balanço Energético Brasileiro Empresa de Pesquisa Energética - EPE
  • 58.
  • 59. Fontes estacionárias – Indústrias de energia – Indústrias de manufatura e construção – Produção de ferro e aço – Produção não-ferrosos – Produção químicos – Papel, celulose e impressão – Alimentação, bebidas e fumo – Comercial/Institucional – Residencial – Agricultura/Floresta/Pesca • Fontes móveis – Aviação Civil – Transporte rodoviário – Carros – Comerciais leves – Caminhões e ônibus – Motocicletas – Estradas de ferro – Navegação – International Bunker Fuels separado
  • 60. 1. Dados de consumo aparente (produção primária + importações – exportações – variação dos estoques) do combustível 2. Converter os dados de combustível para uma unidade de energia comum (TJ) 3. Selecionar fatores de conteúdo de carbono para cada combustível fóssil / tipo de produto e estimar o conteúdo de carbono total dos combustíveis consumidos 4. Subtrair a quantidade de carbono estocada em produtos por longos períodos de tempo 5. Multiplicar por um fator de oxidação (se fosse total, seria 1) 6. Converter o carbono para o peso molecular total do CO2 e somar para todos combustíveis
  • 61. Emissões de CO2, por combustível, na abordagem Bottom-Up, ou detalhada, que leva em conta os setores econômicos
  • 62. Bottom-Up • Usando-se estatísticas de consumo por tipo de combustível e setores econômicos – CO2 e outros gases (CH4, N2O, CO, NOX, NMVOC) – Tier 1 • Usando-se estatísticas de consumo por tipo de combustível, setores econômicos e tipos de tecnologia de combustão – gases não CO2 (CH4, N2O, CO, NOX, NMVOC) – Tier 2 • Os gases não-CO2 são gerados pela queima incompleta dos combustíveis • No Brasil, para destinação e uso final dos energéticos – Tier 2, foi usado o Balanço de Energia Útil. Exemplo (óleo diesel, alguns setores): Óleo Diesel Não Energético Energético Residencial Comercio Público Agropecuária Força Motriz 0,9 0,5 0,369 0,431 0,99 Caldeiras 0,009 0,25 0,456 0,391 0,004 Aquecedor 0,091 0,25 0,175 0,178 0,006 Iluminação Estufa Outros
  • 63. Emissões de CO2, por setores, na abordagem Bottom-Up, ou detalhada, que leva em conta os setores econômicos
  • 64. Emissões de CO2, setor do transporte rodoviário, na abordagem Bottom-Up, ou detalhada, que leva em conta os processos de combustão MODULE ENERGY ENERGY SUBMODULE CO2 FROM FUEL COMBUSTION BY SOURCE CATEGORIES (TIER 1) CO2 FROM FUEL COMBUSTION BY SOURCE CATEGORIES (TIER 1) WORKSHEET 1-2 STEP BY STEP CALCULATIONS 1-2 STEP BY STEP CALCULATIONS SHEETS Road Road COUNTRY BRAZIL BRAZIL YEAR 1994 1994 STEP 1 STEP 2 STEP 3 STEP 4 STEP 5 STEP 6 A Consumption 1000 toe B Conversion Factor C D E F G H I J K L (TJ/1000 toe) Consumption Carbon Carbon Content Carbon Fraction of Carbon Net Carbon Fraction of Actual Actual CO2 Road (TJ) Emission (t C) Content Carbon Stored Emissions Carbon Carbon Emissions Factor (t (Gg C) Stored (Gg) (Gg C) Oxidized Emissions (Gg CO2) C/TJ) (Gg C) L = (K x C = (AXB) E = (CXD) F = (E/1000) H = (FxG) I = (F-H) K = (I x J) 44/12) Gasolina 9.051 42,96 388.800 18,90 7.348.318 7348 7348 0,99 7.275 26.674 Querosene de Aviação 42,96 19,50 0,99 Querosene Iluminante 42,96 19,60 0,99 Óleo Diesel 17.634 42,96 757.496 20,20 15.301.422 15301 15301 0,99 15.148 55.544 Óleo Combustível 42,96 21,10 0,99 GLP 42,96 17,20 0,99 Nafta 42,96 20,00 0,99 Asfalto 42,96 22,00 0,98 Lubrificantes 42,96 20,00 0,99 Outros Não Energéticos de Petróleo 42,96 20,00 0,99 Coque de Petróleo 42,96 27,50 0,99 Carvão Vapor 42,96 25,80 0,98 Carvão Metalúrgico 42,96 25,80 0,98 Alcatrão 42,96 25,80 0,98 Coque de CM 42,96 29,50 0,98 Gás Natural 39 40,70 1.587 15,30 24.283 24 24 0,995 24 89 Gás de Refinaria 40,70 18,20 0,995 Outras* Fontes Secundárias Petroleo 319 42,96 13.703 20,00 274.063 274 274 0,99 271 995 Gás Canalizado 40,70 15,30 0,995 Gás de Coqueria 40,70 29,50 0,995 Outras Primárias Fósseis 42,96 20,00 0,98 Total 27.043 1.161.586 22.948.086 22948 22948 22.719 83.302 Memo items: Lenha Queima Direta 42,96 29,90 0,87 Lenha Carvoejamento 42,96 12,45 0,91 Carvão Vegetal 42,96 32,15 0,88 Bagaço 42,96 29,90 0,88 Resíduos Vegetais 42,96 29,90 0,88 Lixívia 42,96 20,00 0,99 Álcool Etílico 6.148 42,96 264.097 14,81 3.911.276 3911 3911 0,99 3.872 14.198 Total Biomass 6.148 264.097 3.872 14.198
  • 65. Comparação entre os dois métodos, para verificar quão precisos são os cálculos, relativamente ao CO2
  • 66. Os gases não-CO2 foram calculados apenas na abordagem Bottom-Up, com Tier 2, que leva em conta os processos de combustão
  • 67. Outras emissões derivadas combustíveis fósseis
  • 68. Outras emissões derivadas combustíveis fósseis
  • 70. Fontes de Informação do Governo e da Indústria
  • 71. Equação básica: Emissões = Fator de emissão x dados de atividade • Estudos de consultores: – Adequação dos fatores de emissão do IPCC
  • 72. • Estudos de consultores: – Adequação dos fatores de emissão do IPCC
  • 73. • Estudos de consultores: – Adequação dos fatores de emissão do IPCC
  • 74. • Estudos de consultores: – Adequação dos fatores de emissão do IPCC
  • 75. • Estudos de consultores: – Adequação dos fatores de emissão do IPCC
  • 76. • Estudos de consultores: – Adequação dos fatores de emissão do IPCC
  • 77. Solventes e Outro Usos • Estudos de consultores: – Números de atividade conhecidos (produção nacional de veículos de espumas, esmagamento de soja, de solventes) – População Economicamente Ativa (uso doméstico, construção) – PIB per capita (uso doméstico) – Comparações com outros países (impressão)
  • 80. Distribuição do Gado no Território Brasileiro De 0 a menos de 10.100 cabeças De 10.000 a menos de 25.181 cabeças De 25.181 a menos de 68.944 cabeças De 68.944 cabeças e mais Fonte: IBGE, 1996a.
  • 81. Agricultura • Estudos de consultores: – Números de atividade conhecidos (cabeças, por tipo) – Avaliações (tipos de manejo, digestibilidade, prenhez) – Fatores do IPCC (tomados como base, levando-se em conta a região e tipo de desenvolvimento)
  • 82. Agricultura • Estudos de consultores: – Números de atividade conhecidos (cabeças, por tipo) – Avaliações (tipos de manejo, produção de dejetos) – Fatores do IPCC (tomados como base, levando-se em conta a região e tipo de desenvolvimento)
  • 83. Agricultura • Estudos de consultores: – Números de atividade conhecidos (cabeças, por tipo) – Avaliações (tipos de manejo, produção de dejetos) – Fatores do IPCC
  • 84. Agricultura • Estudos de consultores: – Números de atividade conhecidos (tipo plantação de arroz) – Fatores do IPCC
  • 85. Agricultura • Estudos de consultores: Estimativa de área queimada Estimativa de matéria seca Fatores do IPCC
  • 86. Agricultura • Estudos de consultores: – População animal (gado bovino: machos, fêmeas e jovens / vacas ordenhadas) – Avaliações (tipos de manejo, fertilizante, solos orgânicos, soja, resíduos de colheita) – Fatores do IPCC
  • 87. Uso da Terra e Florestas
  • 88. Uso da Terra e Florestas • Estudos de consultores: – Área plantada das florestas comerciais – Ciclos de produção – Fixação de carbono: tronco, galhos e raízes – Variação de estoque de carbono – positivas → REMOÇÕES
  • 89. Uso da Terra e Florestas
  • 90. Uso da Terra e Florestas
  • 91. Uso da Terra e Florestas Amostras RADAM 6 4 2 0 -75 -70 -65 -60 -55 -50 -45 -2 latitude -4 -6 -8 -10 -12 -14 longitude
  • 92. Uso da Terra e Florestas
  • 93. Uso da Terra e Florestas • As emissões líquidas por desflorestamento e regeneração, calculadas no período de 1988-1994, foram moduladas conforme o desflorestamento bruto anual para a Amazônia, para se chegar a valores anuais, de 1990 a 1994.
  • 94. Uso da Terra e Florestas • Estudos de consultores: – Biomassa queimada no local, isto é desflorestamento menos • Madeira para comercialização (móveis e construção) • Lenha (considerada no Setor Energia)
  • 95. Uso da Terra e Florestas • Estudos de consultores: • Caracterização do solo e da vegetação • Mudanças no uso da terra e manejo, num período de 20 anos • Uso de calcário na agricultura • Uso de solos orgânicos na agricultura
  • 97. Resíduos • Estudos de consultores: – Lixões – Produção de lixo por habitante da cidade
  • 98. Resíduos • Estudos de consultores: • Conteúdo orgânico • Alimentação humana (proteína) • Fração tratada e tipo de tratamento
  • 102. Pela atenção, Muito obrigado!! mmeirelles@mct.gov.br Tel: 21 2555-0306