O documento discute a diferença radical entre crentes e não crentes, argumentando que não há possibilidade de reconciliação entre os dois grupos. Também destaca que, embora os crentes devam viver no mundo, não devem manter o mundo dentro da igreja, evitando relacionamentos prejudiciais e seguindo os preceitos do céu.
1. NÃO VOS PRENDAIS A UM JUGO DESIGUAL!
Nesta passagem, (Deuteronômio 22.10) Paulo aplica o princípio
desta lei a um crente e a um incrédulo. Um cristão verdadeiro
empreende uma enorme mudança! Deus transforma os seus
valores, crenças e perspectivas e, então, você tem uma mudança
radical na vida, opostamente ao do incrédulo à sua volta. Não existe
a menor possibilidade de reconciliação entre os dois!
Paulo, então, questiona: Que comunhão tem a luz com as
trevas? Como podem aqueles que estão sujeitos a Deus misturarse com aqueles que são partes do sistema que está em rebelião
contra ELE? Como pode o reino da luz coexistir com o reino
profano,
impuro,
enganador
das
trevas?
São
dois
reinos
radicalmente diferentes e eternamente separados!
Não existe área neutra entre o céu e o inferno!!!
Todavia, Paulo não queria instruir que os crentes de Coríntios
devessem viver em reclusão para aguardar o retorno de Jesus. Os
seguidores de Cristo ainda devem "ganhar a vida" (ler 1 Coríntios
5.9-11). Fica aqui uma distinção clara entre viver no mundo e
manter o mundo fora da Igreja. Ele coloca sua mira no mundanismo
entre os crentes e levanta várias questões:
- Uma filha da luz deve casar-se com um filho das trevas?
- Um homem governado pelos preceitos do céu deve entrar em jugo
em uma parceria de negócios com alguém que é comprometido
com o sistema deste mundo?
2. É óbvio que a resposta a estas questões é "não"!...Como Paulo
admoestou
aos
coríntios: Não
vos
enganeis:
as
más
conversações corrompem os bons costumes (1 Co 15.33).
Resumindo, aquele que realmente foi salvo reconhece o efeito que
a má companhia exerce e evita veemente os relacionamentos
prejudiciais. Tem uma vida voltada para o reino do céu e não está
moralmente dominado pelos deslumbres que este mundo oferece
junto com seus encantadores.
Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho
dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se
assenta na roda dos escarnecedores; antes tem seu prazer na
lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite.
Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas,
a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e
tudo quanto fizer prosperará.
Não são assim os ímpios, mas são semelhantes à moinha que
o vento espalha.
Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores
na congregação dos justos; porque o Senhor conhece o
3. caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à ruína
(Salmos 1.1,6).
Vamos refletir acerca...
Sérg10 Gomes