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Sistema Nervoso <br />(Sistema regulador – efectua uma resposta rápida e precisa.)<br />Função: - 1 – Transporta informação (recepção da informação sensorial) <br />                             - 2 – Regulação (processamento de informação)<br />                             - 3 – Coordenação (execução resposta)<br />Actua com impulsos electroquímicos <br />          São muito rápidos, muito precisos e de curta duração.<br />Nota: <br />O sistema nervoso controla actividades rápidas como a contracção muscular, ou seja, a contracção do músculo-esquelético, e também a intensidade de secreção de algumas glândulas endócrinas. <br />Sistema nervoso periférico<br />Canal de comunicação entre o exterior e o SNC, é através dele que existe a condução da informação desde os receptores até ao SNC. E depois leva a informação do SNC até aos efectores – responsáveis pela execução da resposta processada pelo SNC. <br />- Somático: responsável pela reacção do indivíduo com o seu envolvimento e com os outros; está relacionado com o aparelho locomotor. <br />Sistema Nervoso Periférico<br />- Autónomo: está associado ao involuntaríssimo; é responsável pela regulação das funções viscerais – sistema circulatório, respiratório, urinário, digestivo, imunitário…<br />Sistema Nervoso Simpático (regulamento da actividade) – excitação; é estimulado quando se inicia uma actividade.<br />Sistema Nervoso Parassimpático – associado ao repouso.<br />Principais responsáveis pela homeostasia interna (através da activação / inibição dos restantes sistemas e órgãos viscerais.)<br />Nota: <br />Quando um (sistema) aumenta, o outro (sistema) diminui. <br />39122351069975O corpo humano é composto de vários sistemas e órgãos, cada um consistindo de milhões de células. Estas células necessitam de condições relativamente estáveis para funcionar efectivamente e contribuir para a sobrevivência do corpo como um todo. A manutenção de condições estáveis para suas células é uma função essencial do corpo humano, a qual os fisiologistas chamam de homeostase.<br />     A homeostase (homeo = igual; stasis = ficar parado) é uma condição na qual o meio interno do corpo permanece dentro de certos limites fisiológicos. O meio interno refere-se ao fluido entre as células, chamado de líquido intersticial (intercelular).<br />      Um organismo é dito em homeostase quando seu meio interno contém:<br />A concentração apropriada de substâncias químicas;<br />Mantém a temperatura;<br />E a pressão adequada.   <br />Estrutura Funcional do Sistema Nervoso <br />O funcionamento envolve três etapas:<br />– Recepção da informação sensorial; (A)<br />– Processamento da informação; (B)<br />– Produção da resposta. (C)<br />Explicação:<br />Receptores – Informação – SNC (executa a resposta inicial)<br />Vários tipos de iformação (estímulos):<br />Proprioceptiva – relativamente ao próprio no espaço; refere-se ao aparelho locomotor; tem origem no aparelho locomotor; situações do dia-a-dia.<br />Exterioceptiva – relacionada com o meio exterior (meio envolvente). Ex: os cinco sentidos. <br />Interoceptiva – tem a ver com a vida orgânica. Ex: artérias; coração…<br />Nocioceptiva – informação relativamente à dor.  <br />Nervos (responsáveis pela condução de informação)<br />Vários tipos de nervos:<br />Sensoriais – transportam a informação.<br />Motores – conduzem a resposta.<br />Mistos – fazem os dois caminhos, levam a informação e trazem a resposta. <br />Efectores (realizam a resposta)<br />Músculo-esquelético – encontra-se ao nível locomotor e é através dele que o indivíduo executa a resposta provocando deslocamento, interagindo com o exterior. Só o músculo-esquelético depende da nossa vontade. (Quem controla é o Sistema Somático) <br />Músculos liso – músculo que reveste os órgãos, é um efector interno – actua sobre os órgãos. (Quem controla é o Sistema autónomo)<br />Músculo cardíaco – relacionado com o coração. (Quem controla é o Sistema autónomo)<br />Glândulas – hormonas estimuladas pelo sistema nervoso.  <br />Sistema Nervoso Central <br />Estágios do processo de informação no SNC:<br />Análise da informação sensitiva (através do conhecimento que temos, memória, experiência);<br />Seleccionar a resposta;<br />Programação da resposta (armazena novamente). <br />(Mais desenvolvido no Homem do que nos restantes seres vivos; responsável pela linguagem; pensamento abstracto.) Andares do SNC:<br />(Não têm influência do desencadear das respostas do SN) Andar superior (Córtex cerebral)<br />Andar médio (cerebelo, tálamo, hipotálamo, tronco cerebral)<br />-4006851905(Tudo o que controlamos involuntariamente)Andar inferior (medula)<br />                           Medula (Responsável por grande parte do controlo motor)<br />Função: - responsável por conduzir a informação dos órgãos receptores até ao SNC e do SNC para os órgãos efectores;<br />               - Coordenadora de actividades simples e espontâneas desprovidas de consciência e independentes da nossa vontade. (Acto reflexo)<br />Neurónio: Constituição e Propriedades<br />    Esquema do Neurónio<br />Constituição:<br />O corpo celular e as dendrites são os principais locais de recepção de estímulos;<br />Os botões terminais são elementos de contacto com as células seguintes;<br />As dendrites, o corpo celular e o axónio existem em qualquer neurónio;<br />Enquanto que os botões terminais, o nódulo de Ranvier e a bainha de mielina podem não existir em todos. <br />Propriedades:<br />Excitabilidade – capacidade de alterar o seu estado de repouso em resposta a um estímulo. <br />Condutibilidade – capacidade de conduzir estímulos. <br />3714115161925                 Como se processa?<br />Potencial de repouso – a polaridade que acarreta um neurónio em repouso é mais negativa no interior do que no seu exterior (porque não há Na+ (sódio), logo este é impermeável ao Na+ e não o deixa passar). O fluído extracelular é rico em Na+ e Cl- e o fluído intracelular é rico em K+. a carga negativa no interior da membrana deve-se à impermeabilidade desta entrada de Na+.<br /> <br />Polarização (que tem dois pólos) da membrana (célula) – a membrana do neurónio em repouso é permeável à entrada de Cl- e K+ e impermeável ao Na+ (o neurónio encontra se em carga negativa no exterior). <br />Se há um estimulo (químico) passa de potencial de repouso para potencial de acção:<br />Despolarização da membrana – acontece aquando de um estímulo químico; como há a despolarização da membrana ela é susceptível de alterar a sua permeabilidade aos iões de Na+ (ficando assim o seu interior positivo). <br />Repolarização da membrana – assim que, há fechamento dos canais de Na+ (estrutura por onde ele sai), o potencial a membrana faz com que se retorne aos valores característicos do potencial de repouso.  <br />O potencial de acção é a sequência de uma despolarização e duma repolarização da membrana. <br />Resumo da propagação de um estímulo nervoso<br />222259525<br />           O potencial de acção faz com que as vesículas se aproximem da membrana pré-sináptica. Os iões de cálcio provocam o rompimento das vesículas, libertando os neurotransmissores que vão para a membrana pós-sinática (espaço entre 2 neurónios). Estando na membrana pós-sinática esta altera a sua permeabilidade ao sódio, permitindo assim a sua entrada para um novo neurónio.  <br />Sinapse<br />(Zona de contacto entre 2 neurónios, onde se processa a transmissão de um estimulo. A estimulação química é exercida por um neurónio sobre o outro.)<br />(Botão terminal)3895090220980<br />Constituição:<br />Membrana pré-sináptica (1) – membrana que envolve o botão terminal.<br />Fenda sináptica (2) – espaço existente entre 2 neurónios.<br />Membrana pós-sináptica (3) – membrana de um novo neurónio que pode estar ao nível do corpo celular ou das dendrites.   <br /> <br />Resumo do processo de Sinapse<br />          Há a chegada dum estímulo ao botão terminal. Esta chegada faz com que as vesículas se aproximem da membrana pré-sináptica (as vesículas envolvem o neurotransmissor), estas vesículas ao estarem com contacto com a membrana vão ser rompidas pelos iões de cálcio e vão libertar o neurotransmissor para a fenda sináptica, ficando esta composta pelo principal neurotransmissor – acetilcolina.  <br />          A membrana pós-sinática possui receptores para estes neurotransmissores e o neurotransmissor passa para o novo neurónio. Os neurotransmissores têm de atingir a membrana numa determinada quantidade mínima necessária para que a permeabilidade seja alterada – Lei do tudo ou Nada – há um limite que tem que ser atingido. O limite é designado por Limiar de Excitabilidade da célula. E se se atingir o Limiar de Excitabilidade da célula, a membrana altera a sua permeabilidade ao sódio e desencadeia-se o potencial de acção do neurónio.     <br />          Designamos de período de lactência o momento que vai desde o potencial de repouso até ao potencial de acção, ou seja, é o tempo que existe entre o momento do neurotransmissor chegar à membrana até se alterar a sua permeabilidade. É a chegada do estímulo até à excitação da célula. <br />Nota: <br />Existem dois factores no Limiar de Excitabilidade, eles são: a duração da activação dos neurotransmissores e a intensidade que os neurónios chegam à membrana. <br />Tipos de Sinapses:<br />2603552705<br />40703590805<br />Metabolismo Energético<br />(Ao nível do músculo esquelético)<br />Ocorrem quando há consumo de energia (A+B=AB)O metabolismo energético ocorre para que a energia química se transforme em energia mecânica, através de reacções metabólicas.<br />Endoenergéticas / endergónicas<br />Ocorrem quando há libertação de energia (AB=A+B)Exoenergéticas / Exergónicas<br /> <br />Mapa Metabólico                Anabolismo – transformação do simples para o complexo (reacção endoenergética) <br />              Catabolismo – transformação do complexo para o simples (reacção exoenergética)<br />Nota: através da energia mecânica também se pode obter energia química. <br />Tradutores energéticos: órgãos que permitem a transformação de energia. Ex: músculo-esquelético; coração; fígado…<br />Nutrientes                Proteínas: são as mais complexas; é mais complicado de se obter energia. <br />                Glícidos: potencial energético superior – tem muita energia mas é muito simples.<br />                Lípidos: tem muita energia mas é muito simples.   <br />Caracterização:<br />Proteínas – são especializadas conforme o local onde se encontram, como se encontram um pouco por todo o corpo, não se especializa um sítio próprio do armazenamento.<br />Antes de se degradarem as proteínas transforma-se em aminoácidos. <br />CatabolismoNeoglicogénese. Permite transformar as proteínas em glicose e consequentemente em ATP. <br />Lipogénese: permite transformar proteínas em ácidos gordos livres. <br />Glícidos – são facilmente metabolizados pelos músculos.<br />Podem ser armazenados no próprio músculo (no fígado, quando as reservas musculares estão cheias).<br />Para estarem armazenados têm de estar sob forma de glicogénio.<br />Para voltarem para o fígado têm de se transformar o glicogénio em glicose.<br />Lípidos – são os mais lentos a serem metabolizados.<br />Os lípidos são os principais nutrientes a serem utilizados numa actividade prolongada no tempo de baixa intensidade. <br />Podem ser armazenados nos músculos mais propriamente intramusculares e no subcutâneo. <br />Utilizados para produzir energia (ATP)Lípidos:  <br />Ácidos gordos livres<br />Colesterol<br />Triglicérideos Fosfolípidos<br />Glicerol <br />Notas: <br />Só cerca de 30% da energia disponível no organismo é utilizada na contracção muscular e no resto das reacções metabólicas do organismo; os restantes 70% são libertados sob a forma de calor. <br />Principais nutrientes que utilizamos para produzir energia quando estamos em repouso são os lípidos e os glícidos. <br />Á medida que aumenta a intensidade do esforço, usamos maioritariamente os glícidos em detrimento dos lípidos. <br />As proteínas são pouco utilizadas na produção de energia. Só quando fazemos alguma coisa a intensidade baixa e prolongada. <br />Os lípidos têm maior capacidade de armazenamento que os glícidos. <br />Principais elementos de energia utilizados para a energia mecânica. Como se transformam nutrientes em energia?<br /> - ATP (adenosina tri-fosfato) – energia utilizada na contracção muscular. <br /> - PCr (fosfocriatina)<br />ATP     ATPase   » ADP + P+<br />Vias de Ressíntese de ATP <br />Sistema aeróbio – fosforilação oxidativa<br />Sistema anaeróbio láctico – via glicolítica <br />Sistema anaeróbio aláctico – sistema de fosfocriatina  <br />Sistema Anaeróbio aláctico (esforços rápidos e breves. Ex: 100m)<br />Características:<br />Não necessita de oxigénio (O2);<br />Não produz lactato;<br />Utilizado em exercícios explosivos (100m);<br />Permite obter ATP mais rapidamente.<br />Consiste no catabolismo da PCr por parte da enzima CK<br />CriotinaseEnzima que regula esta reacção. FosfocriatinaComposto produzido naturalmente pelo organismo sendo altamente energético; mas está armazenada em pequenas quantidades. <br />Pcr         CK        CR + P + Energia<br />A fosfocriatina a partir da sua degradação por parte da enzima CK dá origem a Energia que vai ser utilizada no catabolismo de ATP.<br />ATP    ATPase     ADP + P + Energia (utilizada na contracção muscular)<br />A energia resulta do catabolismo da PCr e não se utiliza na contracção. <br />O “P” é utilizado pelo ADP para originar ATP (anabolismo).<br />No ATPase quanto mais ácido o meio mais actividade tem a ATPase, ficando mais activa e produzindo mais energia. <br />Factor limitante da actividade (quantidade de ATP): a capacidade é baixa, porque as reservas de fosfocriatina se esgotam; mobilizando PCr;<br />Factos limitante da potência (velocidade de produção de ATP): muito potente/importância da CK, quanto maior a sua quantidade e a sua velocidade de reacção maior é a potência.<br />Suma:<br />Processo rápido, mais facilmente se esgotam as quantidades de fosfocriatina.   <br /> <br />Sistema Anaeróbio láctico <br />Glicolise – conjunto de reacções deste sistema. A quebra da glicose é feita através de um conjunto de reacções enzimáticas e funcionam graças às enzimas do glicolitico. <br />A glicose para se armazenar tem de estar sob a forma de glicogénio. A glicose anda na corrente sanguínea. <br />O glicogénio está armazenado no músculo. <br />Como a via glicolítica (citoplasma das células) não tem oxigénio os transportadores de hidrogénio vão levar os hidrogénios junto do ácido pirúvico e vai resultar… <br />2C3H6O3               2 C3H5 + H+<br />Lactato<br />O lactato é que vai produzir acidez muscular e consequentemente fadiga. <br />Na acidez muscular o pH baixa inibindo as enzimas, logo não há ATP.  A acidez muscular, inibe a decomposição do glicogénio através do impedimento da função enzimática da PFK. O impedimento de mais captação de cálcio, por parte das fibras musculares, que impedem a ligação da actina às cabeças de miosina – assim não +a contracção. <br />A Enzima responsável pelas 12 reacções é a PFK (reguladora de toda a vida glicolítica). <br />Suma: <br />Não produz grandes quantidades de ATP. Se utilizamos o glicogénio formam-se 3 ATP’s, mas se for a glicose formam-se 2 ATP’s.  <br />Acumulação de ácido láctico nos músculos, no sangue e acumulação de lactato, é a sua limitação. <br />Permite-nos realizar exercícios de 2 minutos em alta intensidade. <br />Factor limitante da actividade – tolerância ao ácido láctico; quanto mais tolerância tiver um organismo ao ácido láctico mais energia produz – capacidade de tamponamento.<br />Factos limitante da potência – PFk regula.<br />O sistema de tamponamento permite que “me veja livre” de iões H+ durante algum tempo.<br />O Ião bicarbonato (HCO-3) – tem afinidade com o hidrogénio, ajudando na remoção do lactato.<br />O hidrogénio em contacto com o H+  transforma-se em CO2 e H2O.<br />O problema é as quantidades de bicarbonato que podem não ser suficientes para os iões de h+ e assim há uma consequente acumulação de lactato. <br />Como se pode remover o lactado?<br />Fígado: (40 a 50%) processo reutilizável – Ciclo de Cori. Permite transformar ácido láctico em ácido pirúvico e por sua vez em glicose.<br />Coração: ácido láctico – ácido pirúvico.<br />Próprio músculo: se houver O2 pode remover lactato. <br />Nota:<br />Em repouso o músculo é responsável por 70 a 80% de lactato. <br />Sistema Aeróbio (Fosforilação Oxidativa)<br />Glicólise aeróbia     - Produz 2 ou 3 ATP<br />      - Vai libertar 2H+<br />GlicogénioGlicose - 6 fosfato(Citoplasma)Glicose Ácido pirúvico 1 ATP12 Reacções 3 ATPTransforma-se 2H+ - Ligam-se ao O2 formando H2O (que sai do organismo pela respiração).Acetil-CoA (mitocôndria)Ciclo de KrebsH+2 ATPCO2 - respiração<br />Os hidrogénios vão através do FAD e NAD <br />(transportadores de electrões) para os este processo liberta 34 ATP’s<br />receptores finais: o oxigénio <br />(ocorre nas mitocôndrias). <br />Se utilizarmos glicose formamos no final 38 ATP’s, se for glicogénio formam-se 39 ATP’s.<br />Vantagens do Sistema: produção de maior quantidade de energia; utilizado em esforços de longa duração (superior a 2 minutos) e baixa intensidade. <br />Com a síntese dos Lípidos:<br />1 Triglicerídeos <br />                 Lipólise (processo que decompõe os triglecerídeos)<br />1 Glicerol<br />3 Ácidos gordos livres (AGL) – entram no plasma e são transportados pelo organismo até onde são importantes (úteis na produção de ATP).  <br />Como se passam os AGl para a corrente sanguínea? <br />Por difusão – se aumentar a AGL na corrente sanguínea mais facilmente entra na fibra muscular.  <br />No processo de B-oxidação transforma-se os AGL em ácido acético (dependendo dos átomos de carbono do ácido gordo, um ácido acético te sempre metade dos carbonos do AGL). <br />Vantagem deste sistema: maior quantidade de energia, mas menor potência. <br />Desvantagem deste sistema: o consumo de O2 é muito elevado. <br />Nota:<br />Em intensidades muito elevadas e prolongadas o organismo tende preferencialmente a utilizar a via glicolítica. Por sua vez, utiliza os lípidos se a intensidade do exercício for moderada. <br />Determinantes da capacidade oxidativa:<br />Actividade das enzimas oxidativas musculares;<br />Número de mitocôndrias existentes;<br />Composição muscular (tipologia das fibras);<br />Captação (respiração), fixação (nos alvéolos) e transporte (no sangue) de oxigénio. <br />Factor limitante da capacidade – intensidade metabólica; quantidade de glicogénio armazenado no músculo. <br />Factor limitante da potência – quando mais O2 disponível, mais rápido é a produção de energia (ATP); noção de VO2máx (capacidade máxima de O2); respiração interna. <br />lefttop<br />Constituinte da célula<br />Nota: <br />O mais importante indicador de funcionamento do organismo é a concentração. <br />– a remoção e produção de lactato são iguais: estádio estacionário máximo de lactato.<br />– o lactato neste momento ainda não é problema pois o sistema de tamponamento transporta os H+. <br />Sistema Cardiovascular<br />(serve de suporte para os outros sistemas filológicos)<br />Constituição:<br />Coração <br />Sangue<br />Sistemas de vasos      Artérias<br />          Arteríolas<br />          Veias<br />          Vénulas<br />          Capilares sanguíneos<br />Função: <br />Entrega (nutrientes, O2, …)<br />Remoção (CO2, restos metabólicos)<br />Transporte (de todo o que referimos em cima e de hormonas)<br />Manutenção (do pH e da temperatura corporal)<br />Prevenção (organismo invasores, prevenção da desidratação)<br />Anatomia e fisiologia do coração <br />O coração é uma bomba primária que faz com que o sangue circule por todo o sistema vesicular. <br />Constituição do coração:<br />Os ventrículos são cavidades que funcionam como compartimentos de envio de sangue (são fortes porque tem que bombear o sangue).<br />As aurículas são cavidades que agem como receptores de sangue e são superiores.<br />Miocárdio é um poderoso músculo cardíaco. <br />Nota:<br />Os ventrículos e as aurículas funcionam entre si através de válvulas cardíacas. <br />centertop<br />Pequena e Grande Circulação<br />A pequena circulação é considerada a circulação pulmonar (do coração aos pulmões e vice-versa).<br />left405765A grande circulação é considerada circulação sistémica (entre o corpo todo e o coração). <br />Legenda: <br />(1)– veia cava superior<br />(2)– veia cava inferior<br />Percurso da circulação sanguínea:<br />O sangue venoso (desoxigenado) que vem de todo o corpo chega ao coração pelas veias cavas (superior ou inferior); dirigindo-se para a aurícula direita, passando para o ventrículo direita através da válvula tricúspide (impede o retrocesso do sangue);<br />Estando o sangue no ventrículo direito, a válvula semilunar pulmonar, vai controlar a saída do sangue para as artérias pulmonares, até que chega aos pulmões;<br />Nos pulmões, vai ocorrer a transformação do sangue venoso em sangue arterial. <br />Através das veias pulmonares, o sangue arterial, regressa ao coração e dirige-se para a aurícula esquerda e passa para o ventrículo esquerdo através da válvula bicúspide. <br />No ventrículo esquerdo através da sua contracção faz com que o sangue passe pela válvula aórtica semilunar para a artéria aorta e envia o sangue para todo o corpo. <br />Ou seja, <br />Resto do corpoCirculação pulmonar (lado direito do corpo sangue venoso)Circulação Sistémica (lado esquerdo do corpo sangue arterial)Pulmões  <br />Músculo do coração – Miocárdio (músculo constituído por fibras)<br />Discos intercalares, que fazem com que haja ligação entre as fibras, fazendo com que se contraiam simultaneamente.<br />A espessura das paredes do coração varia consoante a pressão que e exercida sobre ele. <br />O ventrículo esquerdo é cerca de 3 a 4 vezes maior; é o mais grosso, e é o mais forte das 4 cavidades; sofre de hipertrofia das fibras musculares.<br />Diferença do músculo-esquelético e músculo miocárdio<br />O Miocárdio tem fibras na sua constituição que se ligam entre si através de discos intercalares. O coração funciona como um todo, recebemos um estímulo e através dos discos é transmitido logo por todo o lado. <br />Controlo Intrínseco da actividade Cardíaca<br />O coração tem a capacidade de gerar o próprio estímulo<br />Mecanismos de Auto-condução (permite que o coração contraía ritmadamente sem estimulação dos neurónios – capacidade única de criar os seu próprios sinais eléctricos (60-80 bpm)).<br />Aparelho de condução cardíaca: Aparelho Nodal<br />Constituição:<br />Nódulo sino-auricular; (cria o estímulo) – Pacemaker do coração<br />Conjunto de fibras altamente especializadas, são eles que gerem o impulso eléctrico. Situa-se na parte superior da parede posterior da aurícula direita. <br />O estímulo eléctrico é gerado e propaga-se ao nível das aurículas até que vai alcançar o 2º nódulo. <br />Nódulo aurículo-ventricular;<br />Situa-se na parece direita do coração, muito perto do centro do coração e vai captar o impulso eléctrico das aurículas e conduzi-los para o ventrículo, e vai propagar-se esse estímulo através da entrada dos estímulos nos feixes de His (no septo central que separa os ventrículos). <br />Feixe de His<br />Existem pelo septo ventricular do coração e depois dividem-se em 2 ramos (bifurcam-se) um para o ventrículo direito e o outro para o ventrículo esquerdo.<br />Cada um destes ramos vai-se dividir por todo o ventrículo, criando ramificações, e a isto chamamos – Rede de Purkinge (que se espalha por todo a parede ventricular).  <br />Rede de Purkinge<br />Enquanto que os ventrículos estão em repouso as aurículas estão a contrair, faz com que os ventrículos se encham ao máximo e depois de se contraírem os ventrículos, o sangue saí (pressão sistólica).<br />Vantagens da Rede de Purkinge – Permite uma condução do estimulo seis vezes mais veloz e por outro lado permite que chegue com essa velocidade a todo o sitio dos ventrículos à mesma velocidade e em simultâneo, o que origina o bombeamento do sangue e evita o refluxo. <br />           A contracção torna-se única<br />Se o ventrículo não contraísse as suas partes ao mesmo tempo, o sangue não era bombeado uniformemente.  <br />Controlo Extrínseco da actividade Cardíaca<br />(sistemas que vão influenciar o controlo intrínseco do coração)<br />Sistema simpático<br />Quando activado (stress físico) vai aumentar o ritmo cardíaco e aumentar a força de contracção no coração (maior expulsão de sangue).<br />Sistema Parassimpático <br />Vai actuar através dos nervos ----- que vão chegar ao coração. Vai provocar ao coração um abaixamento cardíaco que pode atingir cerca de 20 a 30 bpm e também diminui a força de contracção do coração (menor explosão do sangue).<br />Sistema endócrino <br />Consiste na produção de hormonas (com a activação do sistema simpático estimula a produção de hormonas através do sistema endócrino). <br />Liberta: adrenalina e norodrenalina<br />      São transmitidas através da medula<br />Aumento da frequência cardíaca; <br />Aumento da contracção;<br />A acção do sistema simpático é prolongada pela acção das hormonas produzidas pelo sistema endócrino. <br />Arritmias cardíacas<br />(60-80 bpm) – normal do ritmo cardíaco (pode levar a um ritmo irregular do coração)<br />Tipo de arritmias:<br />Bradicardia: “coração lento” – batimento inferior a 60 bpm’s.<br />Taquicardia: “coração rápido” – batimento superior a 80 bpm’s.<br />Contracção ventricular prematuras (PVC) – resulta de impulsos originados pelo nódulo sino-auricular.  <br />Sucessivas PVC podem dar origem a taquicardia ventricular.<br />Fibrilhação Ventricular – a contracção do tecido ventricular é descoordenado (assim o coração pode não bombear o sangue de forma adequada).<br />Terminologia da Função Cardíaca<br />Ciclo Cardíaco<br />Tudo o que ocorre entre 2 sístoles, isto é, o ciclo cardíaco é composto pelas fases de contracção, a sístole e de relaxamento diástole.<br />Composto por cinco fases:<br />Fase de preenchimento lento (sistole auricular);<br />Fase de contracção isovolumétrico;<br />Fase de ejecção;<br />Fase de relaxamento isovolumétrico;<br />Fase de preenchimento rápido.<br />Volume Sistólico<br />Volume de sangue ejectado nas artérias a partir do ventrículo esquerdo para a circulação sanguínea; (após a sistole)<br />O volume Sistólico é a diferença entre o volume tele-diastólico (volume do ventrículo no final da diástole) e o volume tele-sistolico (volume de sangue restante no ventrículo no final da sistole).<br />VS=VTD - VTS<br />Fracção da Ejecção<br />Diz respeito só ao ventrículo esquerdo, à proporção de sangue que é bombeado para fora do ventrículo esquerdo em cada batimento. A fracção de ejecção em repouso é de 60%, 40%fica dentro do ventrículo. <br />Débito Cardíaco<br />Principal indicador da função cardíaca, corresponde ao volume de sangue bombeado pelo coração num minuto<br />Q=FC x VS<br />Sistema Vascular<br />A – artériaB – veiaC – válvula venosaD – capilar <br />Constituição:<br />Artérias: possuem maior diâmetro, são mais musculares (permitem assim a vasoconstrição e vasodilatação), são elásticas (também designados de artérias de grande calibre).<br />Função: transportar o sangue do coração até às arteríolas e destas para os capilares. <br />Capilares: vasos de trocas (têm esta designação porque é o único local onde se dão as trocas gasosas entre o sangue e as células), vasos de diâmetro muito reduzido, são mais finos, e são constituídos por uma única célula.<br />Veias: dão continuidade às vénulas (que fazem ligação dos capilares às veias) e fazem ligação ao coração; apresentam uma camada muscular delgada; algumas veias têm válvulas no sei interior.<br />352996520320<br />Circulação do próprio coração<br />Artérias coronárias: origem na artéria aorta (no ventrículo esquerdo).<br />Função: fazem com que o O2 e os nutrientes cheguem ao coração e que possam ser removidos os restos metabólicos. <br />Válvula semilunar aórtica: controla a entrada do fluxo sanguíneo no coração. <br />Retorno do Sangue Venoso ao Coração<br />(essencial para a função cardio-circulatória caso contrário o acumular de sangue nas veias diminuía a pressão arterial e o débito cardíaco)<br />Bomba muscular: quando os músculos se contraem comprimem as veias e estas empurram o sangue no sentido do coração com ajudas das válvulas. <br />Válvulas: fazem com que o sangue circule no mesmo sentido até ao coração.<br />Bomba respiratória: a pressão intratóracica varia com a expiração e inspiração. <br />Exemplo: apoio facial invertido – respiração forçada (aumenta a pressão inratóracica e consequentemente ajuda o retorno venoso ao coração.)<br />Expiração – (Passiva) existe uma diminuição da pressão – Bomba do pé faz com que com o impacto com o solo o sangue circule.<br />Inspiração – existe um aumento da pressão sobre os vasos e sobre as veias e assim o sangue circula no sentido do coração.<br />Distribuição de sangue<br />(O sangue é distribuído pelo organismo consoante as necessidades)<br />Em repouso – o músculo-esquelético tem cerca de 15% do sangue disponível e o restante para os órgãos vitais.<br />Em actividade – o músculo-esquelético tem 80% do sangue disponível. (recebe 25 vezes mais sangue do que em repouso, visto que é ejectado mais sangue em cada minuto)<br />Mecanismo de distribuição de sangue<br />Regulação local; (auto-regulação)<br />Regulação extrínseca<br />As arteríolas têm a capacidade de alterar o seu diâmetro. São elas que vão regular a auto-regulação e o controlo central extrínseco.  <br />Vasodilatação (aumentam de tamanho, logo, mais sangue a entrar da ateria para o capilar)<br />A vasodilatação das artérias depende das condições do meio: <br />Concentração de CO2<br />Abaixamento do pH<br />Hidrogénio<br />Potássio<br />Lactato<br />Auto-regulação. Controlo local onde é preciso sangue. O próprio local com carência de O2, grande acumulação de CO2 e pH ácido, proporciona a vasodilatação das arteríolas;<br />Controlo Neural Extrínseco. Tem a ver com o sistema nervoso central; é um mecanismo neural e ocorre fora dos tecidos. O SNSimpático faz com que haja a vasodilatação através de impulsos nervosos que chegam às artérias.<br />Quem controla o seu diâmetro.<br />Rede de distribuição do sangue<br />As veias são o maior reservatório de sangue cerca de 65% do sangue em repouso.<br />Pressão sanguínea<br />(Pressão que o sangue exerce sobre os vasos, artérias e veias)<br />Pressão máxima (sistólica) – contracção (ejecção de sangue)<br />Pressão mínima (diastólica) – relaxamento (o coração está encher de sangue)<br />Notas:<br />Quanto maior o diâmetro dos vasos menor é a pressão sanguínea. <br />Quanto maior a ???? das artérias maior é a pressão arterial. <br />Sangue<br />(circula numa rede de vasos; é um fluído que transporta nutrientes de uma célula para outra; é o principal fluído a ocupar o meio extra celular; e a linfa tem funções semelhantes às do sangue, se o sangue necessitar vai buscar à linfa)<br />Funções do sangue<br />Transporte: de nutrientes e O2 dos pulmões para as células e remove os resíduos metabólicos e por vezes transporta hormonas das glândulas endócrinas.<br />Regulação: da temperatura (veículo que permite a transferência de calor dos órgãos para a periferia) e do equilíbrio ácido-base (através das substâncias tampão (enzimas e hormonas que existem no sangue)). <br />Protecção: defesa do organismo que é realizada pelos glóbulos brancos que são transportados ate ao local da lesão. <br />Curiosidades:<br />O volume sanguíneo varia com o peso do indivíduo e com o treino.<br />Um indivíduo normal: 5/6 litros<br />A Mulher 4/5 litros  <br />Constituição do Sangue<br />Plasmas: 51% de H2O<br />Parte mais líquida do sangue – 55%     7% de proteínas <br />     2% de outros constituintes <br />Elementos compostos: Glóbulos vermelhos (eritrócitos – 99%)<br />Parte mais viscosa do sangue – 45%            Glóbulos brancos (leucócitos – 1%)<br />            Plaquetas<br />Glóbulos vermelhos – principal função é transportar o O2 ; não têm núcleo, por isso, não se reproduzem. <br />Factores que podem destruir os glob. Vermelhos: o aumento da temperatura, e a velocidade da circulação.<br />Proteína <br />Transporte de O2 – Hemoglobina <br />Pigmento constituído por ferro que tem afinidade para captar O2A hemoglobina tem capacidade para transportar até 4 moléculas de O2<br />O glóbulo vermelho tem capacidade de 250 milhões de hemoglobina.<br />Um glóbulo vermelho pode transportar um bilião de moléculas de O2.<br />O sangue é mais viscoso que a água, e ainda aumenta a sua viscosidade devido à concentração elevada de hematócitos.<br />Glóbulos brancos (leucócitos) – Principal função é defender o organismo através da destruição de microrganismo invasores.<br />Protecção do organismo através de fagocitose (ingestão de microrganismos invasores – destruição) e de anticorpos (eliminação do agente invasor – inactivam o vírus).<br />Adaptação do exercício:<br />Se o sangue está mais viscoso, transporta mais oxigénio, vai circular mais devagar. <br />Um atleta com treino tem o sangue menos viscoso, logo torna-se mais rápido as trocas gasosas entre as células. <br />Aparelho Respiratório<br />Respiração: conjunto de processos que dão origem a energia e implicam a utilização de O2 e produção de CO2<br />Quarto processos da respiração<br />Ventilação pulmonar – responsável pelo movimento de ar para os pulmões<br />Difusão pulmonar – trocas de CO2 e O2 entre os pulmões e o sangue (respiração externa) <br />Transporte de CO2 e o2 no sangue <br />Trocas de gases entre o sangue e os tecidos (respiração interna)<br />Ventilação pulmonar<br />Relaxa o diafragma (passiva) e volta ao normal logo aumenta a pressão nos pulmões, o que faz com que, haja maior pressão dentro dos pulmões do que cá fora (daí liberta-se o ar para o exterior).Activa, contracção do diafragma, provoca a dimensão de pressão de ar nos pulmões, e por diferença de pressão o ar entra nos pulmões, a pressão é igual ao exterior.Envolve duas fases: Inspiração (ar que entra nos pulmões) e expiração (ar que é expulso para o exterior). <br />Nariz – aquecimento e humidificação do ar, retenção de poeiras na mucosa vasal; evitando infecções respiratórias e inflamatórias. <br />Difusão pulmonar<br />(trocas a nível de alvéolos)<br />Difusão de O2 do sangue para os capilares, para os alvéolos e depois para fora da respiração.  <br />O ar que respiramos (ar ambiental), é uma mistura de gases, da qual fazem parte:<br />Azoto (N2) 79,04% / PN2 = 600,7<br />Oxigénio (O2) = 20,93% / PO2 = 159,1<br />Dióxido de carbono (CO2) = 0,03% / PCO2 = 0,2%<br />238125091440H2O<br />Leis dos Gases<br />Lei de Dalton: a pressão total de uma mistura gasosa é igual à soma das pressões parciais de cada tipo de gás na mistura.<br />Lei de Henry: os gases dissolvem-se num líquido proporcionalmente às suas pressões parciais; às suas solubilidades nesse líquido; e à temperatura. <br />O movimento dos gases nos pulmões e nos tecidos faz-se por difusão dos locais de maior concentração para os de menor concentração. <br />A sua concentração é equivalente à sua pressão parcial, logo o gás desloca-se do lugar de maior pressão para menor pressão parcial. Esta diferença de pressão é designada por gradiente de pressão. <br />Tanto a temperatura como a solubilidade de um gás no sangue não varia muito, no entanto, as pressões parciais são o factor crítico pois faz com que o O2 se misture mais ou menos com o sangue. <br />Quanto maior for o diferencial de pressão, maior é a difusão (as trocas são mais rápidas).<br />Difusão alveolar – mais pressão, maior diferenciação, mais rápidas são as trocas.<br />Em exercícios, na difusão alvéolo capilar, a pressão parcial é maior no alvéolo, logo maior é a capacidade de difusão de O2 no sangue. <br />Factores que aumentam a difusão de O2 no sangue <br />A diferença de pressão é maior;<br />Aumento da frequência cardíaca (sangue circula mais rápido, logo maior é o número de trocas de O2 e também o aumento de difusão);<br />O alvéolo aumenta a área de superfície alveolar (permite maior número de trocas entre os capilares e os alvéolo);<br />A membrana respiratória tem uma resistência reduzida à difusão durante o esforço.<br />A Solubilidade de um gás diminui se a temperatura aumenta e diminuindo a temperatura a solubilidade aumenta.<br />O CO2 atravessa mais facilmente a membrana respiratória, pois apresenta um coeficiente de difusão cerca de 20 vezes superior ao do O2.<br />O CO2 tem um gradiente de pressão reduzido na difusão capilar-alvéolo.  <br />Transporte de O2 no sangue<br />Na hemoglobina (interior dos glóbulos vermelhos – 98%)<br />Dissolvido no plasma sanguíneo – 2% (produzidos na medula óssea)<br />A concentração de hemoglobina condiciona a capacidade de transporte de O2 e a distribuição deste gás aos tecidos. <br />Quando as 4 moléculas de O2 se ligam à hemoglobina diz-se que a hemoglobina está saturada.<br />Factores que influenciam o transporte de O2 na hemoglobina<br />Pressão parcial de O2 (saturação quase completa da hemoglobina com O2. Quanto maior a pressão parcial de O2 maior é a saturação de hemoglobina e vice-versa).<br />Afinidade da hemoglobina para o O2 depende de:<br />Acidez – o pH baixo, a afinidade de hemoglobina tende a reduzir e vice-versa. Os H+ vão ligar-se à hemoglobina reduzindo a afinidade ao O2 porque alteram a sua configuração. A hemoglobina no meio básico (pH>7) tem mais facilidade em captar O2<br />Temperatura – temperaturas elevadas reduzem a afinidade da hemoglobina e vice-versa. Nos pulmões a temperatura é menor logo a hemoglobina capta mais O2. Se as temperaturas aumentam a quantidade de O2 disponível para os tecidos também aumenta (em exercício). <br />Transporte de CO2 no sangue<br />Dissolvido no plasma (10%)<br />Hemoglobina (20%)<br />Sob a forma de ião bicarbonato (70%)<br />Factores que afectam o transporte de CO2<br />Na hemoglobina<br />Pressão parcial de O2 elevada no sangue tende a libertar o CO2 da hemoglobina<br />Quanto maior for a PCO2 no sangue maior é a afinidade<br />A presença de O2 diminui a afinidade do CO2 embora não afecte o transporte<br />Sob a forma de ião bicarbonato <br />Nos pulmões, os H+ da hemoglobina vão-se ligar novamente ao ião bicarbonato    (HCO-3), ocorrendo a reacção inversa. Deste modo, o CO2 é excluído pelos pulmões e a água (H2O) sob forma de evaporação.<br />Trocas de gases no músculo<br />Entrada de O2, necessário para o metabolismo<br />Remoção de CO2, pelo metabolismo<br />Mais músculos activos, mais O2 necessário.<br />Durante um exercício se em consumo for mais O2 a quantidade de O2 nos tecidos é maior.<br />A entrega de O2 depende de 3 variáveis<br />Fluxo sanguíneo no local<br />Quantidade de O2 no sangue (PO2)<br />Condições locais (acidez, temperatura e pressão)<br />Remoção de CO2<br />PCO2 (pressão parcial de CO2)<br />O sangue venoso tem maior PCO2, porque provem dos músculos activos (excesso de CO2 o que por diferenças de pressão faz com que de liberte para o sangue venosos);<br />O sangue arterial possui PCO2 mais baixo o que faz com que este se desloque da célula muscular para os capilares. <br />
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O Sistema Nervoso - Texto Complementar.
 

Sistema Nervoso e suas Funções

  • 1. Sistema Nervoso <br />(Sistema regulador – efectua uma resposta rápida e precisa.)<br />Função: - 1 – Transporta informação (recepção da informação sensorial) <br /> - 2 – Regulação (processamento de informação)<br /> - 3 – Coordenação (execução resposta)<br />Actua com impulsos electroquímicos <br /> São muito rápidos, muito precisos e de curta duração.<br />Nota: <br />O sistema nervoso controla actividades rápidas como a contracção muscular, ou seja, a contracção do músculo-esquelético, e também a intensidade de secreção de algumas glândulas endócrinas. <br />Sistema nervoso periférico<br />Canal de comunicação entre o exterior e o SNC, é através dele que existe a condução da informação desde os receptores até ao SNC. E depois leva a informação do SNC até aos efectores – responsáveis pela execução da resposta processada pelo SNC. <br />- Somático: responsável pela reacção do indivíduo com o seu envolvimento e com os outros; está relacionado com o aparelho locomotor. <br />Sistema Nervoso Periférico<br />- Autónomo: está associado ao involuntaríssimo; é responsável pela regulação das funções viscerais – sistema circulatório, respiratório, urinário, digestivo, imunitário…<br />Sistema Nervoso Simpático (regulamento da actividade) – excitação; é estimulado quando se inicia uma actividade.<br />Sistema Nervoso Parassimpático – associado ao repouso.<br />Principais responsáveis pela homeostasia interna (através da activação / inibição dos restantes sistemas e órgãos viscerais.)<br />Nota: <br />Quando um (sistema) aumenta, o outro (sistema) diminui. <br />39122351069975O corpo humano é composto de vários sistemas e órgãos, cada um consistindo de milhões de células. Estas células necessitam de condições relativamente estáveis para funcionar efectivamente e contribuir para a sobrevivência do corpo como um todo. A manutenção de condições estáveis para suas células é uma função essencial do corpo humano, a qual os fisiologistas chamam de homeostase.<br />     A homeostase (homeo = igual; stasis = ficar parado) é uma condição na qual o meio interno do corpo permanece dentro de certos limites fisiológicos. O meio interno refere-se ao fluido entre as células, chamado de líquido intersticial (intercelular).<br />      Um organismo é dito em homeostase quando seu meio interno contém:<br />A concentração apropriada de substâncias químicas;<br />Mantém a temperatura;<br />E a pressão adequada.   <br />Estrutura Funcional do Sistema Nervoso <br />O funcionamento envolve três etapas:<br />– Recepção da informação sensorial; (A)<br />– Processamento da informação; (B)<br />– Produção da resposta. (C)<br />Explicação:<br />Receptores – Informação – SNC (executa a resposta inicial)<br />Vários tipos de iformação (estímulos):<br />Proprioceptiva – relativamente ao próprio no espaço; refere-se ao aparelho locomotor; tem origem no aparelho locomotor; situações do dia-a-dia.<br />Exterioceptiva – relacionada com o meio exterior (meio envolvente). Ex: os cinco sentidos. <br />Interoceptiva – tem a ver com a vida orgânica. Ex: artérias; coração…<br />Nocioceptiva – informação relativamente à dor. <br />Nervos (responsáveis pela condução de informação)<br />Vários tipos de nervos:<br />Sensoriais – transportam a informação.<br />Motores – conduzem a resposta.<br />Mistos – fazem os dois caminhos, levam a informação e trazem a resposta. <br />Efectores (realizam a resposta)<br />Músculo-esquelético – encontra-se ao nível locomotor e é através dele que o indivíduo executa a resposta provocando deslocamento, interagindo com o exterior. Só o músculo-esquelético depende da nossa vontade. (Quem controla é o Sistema Somático) <br />Músculos liso – músculo que reveste os órgãos, é um efector interno – actua sobre os órgãos. (Quem controla é o Sistema autónomo)<br />Músculo cardíaco – relacionado com o coração. (Quem controla é o Sistema autónomo)<br />Glândulas – hormonas estimuladas pelo sistema nervoso. <br />Sistema Nervoso Central <br />Estágios do processo de informação no SNC:<br />Análise da informação sensitiva (através do conhecimento que temos, memória, experiência);<br />Seleccionar a resposta;<br />Programação da resposta (armazena novamente). <br />(Mais desenvolvido no Homem do que nos restantes seres vivos; responsável pela linguagem; pensamento abstracto.) Andares do SNC:<br />(Não têm influência do desencadear das respostas do SN) Andar superior (Córtex cerebral)<br />Andar médio (cerebelo, tálamo, hipotálamo, tronco cerebral)<br />-4006851905(Tudo o que controlamos involuntariamente)Andar inferior (medula)<br /> Medula (Responsável por grande parte do controlo motor)<br />Função: - responsável por conduzir a informação dos órgãos receptores até ao SNC e do SNC para os órgãos efectores;<br /> - Coordenadora de actividades simples e espontâneas desprovidas de consciência e independentes da nossa vontade. (Acto reflexo)<br />Neurónio: Constituição e Propriedades<br /> Esquema do Neurónio<br />Constituição:<br />O corpo celular e as dendrites são os principais locais de recepção de estímulos;<br />Os botões terminais são elementos de contacto com as células seguintes;<br />As dendrites, o corpo celular e o axónio existem em qualquer neurónio;<br />Enquanto que os botões terminais, o nódulo de Ranvier e a bainha de mielina podem não existir em todos. <br />Propriedades:<br />Excitabilidade – capacidade de alterar o seu estado de repouso em resposta a um estímulo. <br />Condutibilidade – capacidade de conduzir estímulos. <br />3714115161925 Como se processa?<br />Potencial de repouso – a polaridade que acarreta um neurónio em repouso é mais negativa no interior do que no seu exterior (porque não há Na+ (sódio), logo este é impermeável ao Na+ e não o deixa passar). O fluído extracelular é rico em Na+ e Cl- e o fluído intracelular é rico em K+. a carga negativa no interior da membrana deve-se à impermeabilidade desta entrada de Na+.<br /> <br />Polarização (que tem dois pólos) da membrana (célula) – a membrana do neurónio em repouso é permeável à entrada de Cl- e K+ e impermeável ao Na+ (o neurónio encontra se em carga negativa no exterior). <br />Se há um estimulo (químico) passa de potencial de repouso para potencial de acção:<br />Despolarização da membrana – acontece aquando de um estímulo químico; como há a despolarização da membrana ela é susceptível de alterar a sua permeabilidade aos iões de Na+ (ficando assim o seu interior positivo). <br />Repolarização da membrana – assim que, há fechamento dos canais de Na+ (estrutura por onde ele sai), o potencial a membrana faz com que se retorne aos valores característicos do potencial de repouso. <br />O potencial de acção é a sequência de uma despolarização e duma repolarização da membrana. <br />Resumo da propagação de um estímulo nervoso<br />222259525<br /> O potencial de acção faz com que as vesículas se aproximem da membrana pré-sináptica. Os iões de cálcio provocam o rompimento das vesículas, libertando os neurotransmissores que vão para a membrana pós-sinática (espaço entre 2 neurónios). Estando na membrana pós-sinática esta altera a sua permeabilidade ao sódio, permitindo assim a sua entrada para um novo neurónio. <br />Sinapse<br />(Zona de contacto entre 2 neurónios, onde se processa a transmissão de um estimulo. A estimulação química é exercida por um neurónio sobre o outro.)<br />(Botão terminal)3895090220980<br />Constituição:<br />Membrana pré-sináptica (1) – membrana que envolve o botão terminal.<br />Fenda sináptica (2) – espaço existente entre 2 neurónios.<br />Membrana pós-sináptica (3) – membrana de um novo neurónio que pode estar ao nível do corpo celular ou das dendrites. <br /> <br />Resumo do processo de Sinapse<br /> Há a chegada dum estímulo ao botão terminal. Esta chegada faz com que as vesículas se aproximem da membrana pré-sináptica (as vesículas envolvem o neurotransmissor), estas vesículas ao estarem com contacto com a membrana vão ser rompidas pelos iões de cálcio e vão libertar o neurotransmissor para a fenda sináptica, ficando esta composta pelo principal neurotransmissor – acetilcolina. <br /> A membrana pós-sinática possui receptores para estes neurotransmissores e o neurotransmissor passa para o novo neurónio. Os neurotransmissores têm de atingir a membrana numa determinada quantidade mínima necessária para que a permeabilidade seja alterada – Lei do tudo ou Nada – há um limite que tem que ser atingido. O limite é designado por Limiar de Excitabilidade da célula. E se se atingir o Limiar de Excitabilidade da célula, a membrana altera a sua permeabilidade ao sódio e desencadeia-se o potencial de acção do neurónio. <br /> Designamos de período de lactência o momento que vai desde o potencial de repouso até ao potencial de acção, ou seja, é o tempo que existe entre o momento do neurotransmissor chegar à membrana até se alterar a sua permeabilidade. É a chegada do estímulo até à excitação da célula. <br />Nota: <br />Existem dois factores no Limiar de Excitabilidade, eles são: a duração da activação dos neurotransmissores e a intensidade que os neurónios chegam à membrana. <br />Tipos de Sinapses:<br />2603552705<br />40703590805<br />Metabolismo Energético<br />(Ao nível do músculo esquelético)<br />Ocorrem quando há consumo de energia (A+B=AB)O metabolismo energético ocorre para que a energia química se transforme em energia mecânica, através de reacções metabólicas.<br />Endoenergéticas / endergónicas<br />Ocorrem quando há libertação de energia (AB=A+B)Exoenergéticas / Exergónicas<br /> <br />Mapa Metabólico Anabolismo – transformação do simples para o complexo (reacção endoenergética) <br /> Catabolismo – transformação do complexo para o simples (reacção exoenergética)<br />Nota: através da energia mecânica também se pode obter energia química. <br />Tradutores energéticos: órgãos que permitem a transformação de energia. Ex: músculo-esquelético; coração; fígado…<br />Nutrientes Proteínas: são as mais complexas; é mais complicado de se obter energia. <br /> Glícidos: potencial energético superior – tem muita energia mas é muito simples.<br /> Lípidos: tem muita energia mas é muito simples. <br />Caracterização:<br />Proteínas – são especializadas conforme o local onde se encontram, como se encontram um pouco por todo o corpo, não se especializa um sítio próprio do armazenamento.<br />Antes de se degradarem as proteínas transforma-se em aminoácidos. <br />CatabolismoNeoglicogénese. Permite transformar as proteínas em glicose e consequentemente em ATP. <br />Lipogénese: permite transformar proteínas em ácidos gordos livres. <br />Glícidos – são facilmente metabolizados pelos músculos.<br />Podem ser armazenados no próprio músculo (no fígado, quando as reservas musculares estão cheias).<br />Para estarem armazenados têm de estar sob forma de glicogénio.<br />Para voltarem para o fígado têm de se transformar o glicogénio em glicose.<br />Lípidos – são os mais lentos a serem metabolizados.<br />Os lípidos são os principais nutrientes a serem utilizados numa actividade prolongada no tempo de baixa intensidade. <br />Podem ser armazenados nos músculos mais propriamente intramusculares e no subcutâneo. <br />Utilizados para produzir energia (ATP)Lípidos: <br />Ácidos gordos livres<br />Colesterol<br />Triglicérideos Fosfolípidos<br />Glicerol <br />Notas: <br />Só cerca de 30% da energia disponível no organismo é utilizada na contracção muscular e no resto das reacções metabólicas do organismo; os restantes 70% são libertados sob a forma de calor. <br />Principais nutrientes que utilizamos para produzir energia quando estamos em repouso são os lípidos e os glícidos. <br />Á medida que aumenta a intensidade do esforço, usamos maioritariamente os glícidos em detrimento dos lípidos. <br />As proteínas são pouco utilizadas na produção de energia. Só quando fazemos alguma coisa a intensidade baixa e prolongada. <br />Os lípidos têm maior capacidade de armazenamento que os glícidos. <br />Principais elementos de energia utilizados para a energia mecânica. Como se transformam nutrientes em energia?<br /> - ATP (adenosina tri-fosfato) – energia utilizada na contracção muscular. <br /> - PCr (fosfocriatina)<br />ATP ATPase » ADP + P+<br />Vias de Ressíntese de ATP <br />Sistema aeróbio – fosforilação oxidativa<br />Sistema anaeróbio láctico – via glicolítica <br />Sistema anaeróbio aláctico – sistema de fosfocriatina <br />Sistema Anaeróbio aláctico (esforços rápidos e breves. Ex: 100m)<br />Características:<br />Não necessita de oxigénio (O2);<br />Não produz lactato;<br />Utilizado em exercícios explosivos (100m);<br />Permite obter ATP mais rapidamente.<br />Consiste no catabolismo da PCr por parte da enzima CK<br />CriotinaseEnzima que regula esta reacção. FosfocriatinaComposto produzido naturalmente pelo organismo sendo altamente energético; mas está armazenada em pequenas quantidades. <br />Pcr CK CR + P + Energia<br />A fosfocriatina a partir da sua degradação por parte da enzima CK dá origem a Energia que vai ser utilizada no catabolismo de ATP.<br />ATP ATPase ADP + P + Energia (utilizada na contracção muscular)<br />A energia resulta do catabolismo da PCr e não se utiliza na contracção. <br />O “P” é utilizado pelo ADP para originar ATP (anabolismo).<br />No ATPase quanto mais ácido o meio mais actividade tem a ATPase, ficando mais activa e produzindo mais energia. <br />Factor limitante da actividade (quantidade de ATP): a capacidade é baixa, porque as reservas de fosfocriatina se esgotam; mobilizando PCr;<br />Factos limitante da potência (velocidade de produção de ATP): muito potente/importância da CK, quanto maior a sua quantidade e a sua velocidade de reacção maior é a potência.<br />Suma:<br />Processo rápido, mais facilmente se esgotam as quantidades de fosfocriatina. <br /> <br />Sistema Anaeróbio láctico <br />Glicolise – conjunto de reacções deste sistema. A quebra da glicose é feita através de um conjunto de reacções enzimáticas e funcionam graças às enzimas do glicolitico. <br />A glicose para se armazenar tem de estar sob a forma de glicogénio. A glicose anda na corrente sanguínea. <br />O glicogénio está armazenado no músculo. <br />Como a via glicolítica (citoplasma das células) não tem oxigénio os transportadores de hidrogénio vão levar os hidrogénios junto do ácido pirúvico e vai resultar… <br />2C3H6O3 2 C3H5 + H+<br />Lactato<br />O lactato é que vai produzir acidez muscular e consequentemente fadiga. <br />Na acidez muscular o pH baixa inibindo as enzimas, logo não há ATP. A acidez muscular, inibe a decomposição do glicogénio através do impedimento da função enzimática da PFK. O impedimento de mais captação de cálcio, por parte das fibras musculares, que impedem a ligação da actina às cabeças de miosina – assim não +a contracção. <br />A Enzima responsável pelas 12 reacções é a PFK (reguladora de toda a vida glicolítica). <br />Suma: <br />Não produz grandes quantidades de ATP. Se utilizamos o glicogénio formam-se 3 ATP’s, mas se for a glicose formam-se 2 ATP’s. <br />Acumulação de ácido láctico nos músculos, no sangue e acumulação de lactato, é a sua limitação. <br />Permite-nos realizar exercícios de 2 minutos em alta intensidade. <br />Factor limitante da actividade – tolerância ao ácido láctico; quanto mais tolerância tiver um organismo ao ácido láctico mais energia produz – capacidade de tamponamento.<br />Factos limitante da potência – PFk regula.<br />O sistema de tamponamento permite que “me veja livre” de iões H+ durante algum tempo.<br />O Ião bicarbonato (HCO-3) – tem afinidade com o hidrogénio, ajudando na remoção do lactato.<br />O hidrogénio em contacto com o H+ transforma-se em CO2 e H2O.<br />O problema é as quantidades de bicarbonato que podem não ser suficientes para os iões de h+ e assim há uma consequente acumulação de lactato. <br />Como se pode remover o lactado?<br />Fígado: (40 a 50%) processo reutilizável – Ciclo de Cori. Permite transformar ácido láctico em ácido pirúvico e por sua vez em glicose.<br />Coração: ácido láctico – ácido pirúvico.<br />Próprio músculo: se houver O2 pode remover lactato. <br />Nota:<br />Em repouso o músculo é responsável por 70 a 80% de lactato. <br />Sistema Aeróbio (Fosforilação Oxidativa)<br />Glicólise aeróbia - Produz 2 ou 3 ATP<br /> - Vai libertar 2H+<br />GlicogénioGlicose - 6 fosfato(Citoplasma)Glicose Ácido pirúvico 1 ATP12 Reacções 3 ATPTransforma-se 2H+ - Ligam-se ao O2 formando H2O (que sai do organismo pela respiração).Acetil-CoA (mitocôndria)Ciclo de KrebsH+2 ATPCO2 - respiração<br />Os hidrogénios vão através do FAD e NAD <br />(transportadores de electrões) para os este processo liberta 34 ATP’s<br />receptores finais: o oxigénio <br />(ocorre nas mitocôndrias). <br />Se utilizarmos glicose formamos no final 38 ATP’s, se for glicogénio formam-se 39 ATP’s.<br />Vantagens do Sistema: produção de maior quantidade de energia; utilizado em esforços de longa duração (superior a 2 minutos) e baixa intensidade. <br />Com a síntese dos Lípidos:<br />1 Triglicerídeos <br /> Lipólise (processo que decompõe os triglecerídeos)<br />1 Glicerol<br />3 Ácidos gordos livres (AGL) – entram no plasma e são transportados pelo organismo até onde são importantes (úteis na produção de ATP). <br />Como se passam os AGl para a corrente sanguínea? <br />Por difusão – se aumentar a AGL na corrente sanguínea mais facilmente entra na fibra muscular. <br />No processo de B-oxidação transforma-se os AGL em ácido acético (dependendo dos átomos de carbono do ácido gordo, um ácido acético te sempre metade dos carbonos do AGL). <br />Vantagem deste sistema: maior quantidade de energia, mas menor potência. <br />Desvantagem deste sistema: o consumo de O2 é muito elevado. <br />Nota:<br />Em intensidades muito elevadas e prolongadas o organismo tende preferencialmente a utilizar a via glicolítica. Por sua vez, utiliza os lípidos se a intensidade do exercício for moderada. <br />Determinantes da capacidade oxidativa:<br />Actividade das enzimas oxidativas musculares;<br />Número de mitocôndrias existentes;<br />Composição muscular (tipologia das fibras);<br />Captação (respiração), fixação (nos alvéolos) e transporte (no sangue) de oxigénio. <br />Factor limitante da capacidade – intensidade metabólica; quantidade de glicogénio armazenado no músculo. <br />Factor limitante da potência – quando mais O2 disponível, mais rápido é a produção de energia (ATP); noção de VO2máx (capacidade máxima de O2); respiração interna. <br />lefttop<br />Constituinte da célula<br />Nota: <br />O mais importante indicador de funcionamento do organismo é a concentração. <br />– a remoção e produção de lactato são iguais: estádio estacionário máximo de lactato.<br />– o lactato neste momento ainda não é problema pois o sistema de tamponamento transporta os H+. <br />Sistema Cardiovascular<br />(serve de suporte para os outros sistemas filológicos)<br />Constituição:<br />Coração <br />Sangue<br />Sistemas de vasos Artérias<br /> Arteríolas<br /> Veias<br /> Vénulas<br /> Capilares sanguíneos<br />Função: <br />Entrega (nutrientes, O2, …)<br />Remoção (CO2, restos metabólicos)<br />Transporte (de todo o que referimos em cima e de hormonas)<br />Manutenção (do pH e da temperatura corporal)<br />Prevenção (organismo invasores, prevenção da desidratação)<br />Anatomia e fisiologia do coração <br />O coração é uma bomba primária que faz com que o sangue circule por todo o sistema vesicular. <br />Constituição do coração:<br />Os ventrículos são cavidades que funcionam como compartimentos de envio de sangue (são fortes porque tem que bombear o sangue).<br />As aurículas são cavidades que agem como receptores de sangue e são superiores.<br />Miocárdio é um poderoso músculo cardíaco. <br />Nota:<br />Os ventrículos e as aurículas funcionam entre si através de válvulas cardíacas. <br />centertop<br />Pequena e Grande Circulação<br />A pequena circulação é considerada a circulação pulmonar (do coração aos pulmões e vice-versa).<br />left405765A grande circulação é considerada circulação sistémica (entre o corpo todo e o coração). <br />Legenda: <br />(1)– veia cava superior<br />(2)– veia cava inferior<br />Percurso da circulação sanguínea:<br />O sangue venoso (desoxigenado) que vem de todo o corpo chega ao coração pelas veias cavas (superior ou inferior); dirigindo-se para a aurícula direita, passando para o ventrículo direita através da válvula tricúspide (impede o retrocesso do sangue);<br />Estando o sangue no ventrículo direito, a válvula semilunar pulmonar, vai controlar a saída do sangue para as artérias pulmonares, até que chega aos pulmões;<br />Nos pulmões, vai ocorrer a transformação do sangue venoso em sangue arterial. <br />Através das veias pulmonares, o sangue arterial, regressa ao coração e dirige-se para a aurícula esquerda e passa para o ventrículo esquerdo através da válvula bicúspide. <br />No ventrículo esquerdo através da sua contracção faz com que o sangue passe pela válvula aórtica semilunar para a artéria aorta e envia o sangue para todo o corpo. <br />Ou seja, <br />Resto do corpoCirculação pulmonar (lado direito do corpo sangue venoso)Circulação Sistémica (lado esquerdo do corpo sangue arterial)Pulmões <br />Músculo do coração – Miocárdio (músculo constituído por fibras)<br />Discos intercalares, que fazem com que haja ligação entre as fibras, fazendo com que se contraiam simultaneamente.<br />A espessura das paredes do coração varia consoante a pressão que e exercida sobre ele. <br />O ventrículo esquerdo é cerca de 3 a 4 vezes maior; é o mais grosso, e é o mais forte das 4 cavidades; sofre de hipertrofia das fibras musculares.<br />Diferença do músculo-esquelético e músculo miocárdio<br />O Miocárdio tem fibras na sua constituição que se ligam entre si através de discos intercalares. O coração funciona como um todo, recebemos um estímulo e através dos discos é transmitido logo por todo o lado. <br />Controlo Intrínseco da actividade Cardíaca<br />O coração tem a capacidade de gerar o próprio estímulo<br />Mecanismos de Auto-condução (permite que o coração contraía ritmadamente sem estimulação dos neurónios – capacidade única de criar os seu próprios sinais eléctricos (60-80 bpm)).<br />Aparelho de condução cardíaca: Aparelho Nodal<br />Constituição:<br />Nódulo sino-auricular; (cria o estímulo) – Pacemaker do coração<br />Conjunto de fibras altamente especializadas, são eles que gerem o impulso eléctrico. Situa-se na parte superior da parede posterior da aurícula direita. <br />O estímulo eléctrico é gerado e propaga-se ao nível das aurículas até que vai alcançar o 2º nódulo. <br />Nódulo aurículo-ventricular;<br />Situa-se na parece direita do coração, muito perto do centro do coração e vai captar o impulso eléctrico das aurículas e conduzi-los para o ventrículo, e vai propagar-se esse estímulo através da entrada dos estímulos nos feixes de His (no septo central que separa os ventrículos). <br />Feixe de His<br />Existem pelo septo ventricular do coração e depois dividem-se em 2 ramos (bifurcam-se) um para o ventrículo direito e o outro para o ventrículo esquerdo.<br />Cada um destes ramos vai-se dividir por todo o ventrículo, criando ramificações, e a isto chamamos – Rede de Purkinge (que se espalha por todo a parede ventricular). <br />Rede de Purkinge<br />Enquanto que os ventrículos estão em repouso as aurículas estão a contrair, faz com que os ventrículos se encham ao máximo e depois de se contraírem os ventrículos, o sangue saí (pressão sistólica).<br />Vantagens da Rede de Purkinge – Permite uma condução do estimulo seis vezes mais veloz e por outro lado permite que chegue com essa velocidade a todo o sitio dos ventrículos à mesma velocidade e em simultâneo, o que origina o bombeamento do sangue e evita o refluxo. <br /> A contracção torna-se única<br />Se o ventrículo não contraísse as suas partes ao mesmo tempo, o sangue não era bombeado uniformemente. <br />Controlo Extrínseco da actividade Cardíaca<br />(sistemas que vão influenciar o controlo intrínseco do coração)<br />Sistema simpático<br />Quando activado (stress físico) vai aumentar o ritmo cardíaco e aumentar a força de contracção no coração (maior expulsão de sangue).<br />Sistema Parassimpático <br />Vai actuar através dos nervos ----- que vão chegar ao coração. Vai provocar ao coração um abaixamento cardíaco que pode atingir cerca de 20 a 30 bpm e também diminui a força de contracção do coração (menor explosão do sangue).<br />Sistema endócrino <br />Consiste na produção de hormonas (com a activação do sistema simpático estimula a produção de hormonas através do sistema endócrino). <br />Liberta: adrenalina e norodrenalina<br /> São transmitidas através da medula<br />Aumento da frequência cardíaca; <br />Aumento da contracção;<br />A acção do sistema simpático é prolongada pela acção das hormonas produzidas pelo sistema endócrino. <br />Arritmias cardíacas<br />(60-80 bpm) – normal do ritmo cardíaco (pode levar a um ritmo irregular do coração)<br />Tipo de arritmias:<br />Bradicardia: “coração lento” – batimento inferior a 60 bpm’s.<br />Taquicardia: “coração rápido” – batimento superior a 80 bpm’s.<br />Contracção ventricular prematuras (PVC) – resulta de impulsos originados pelo nódulo sino-auricular. <br />Sucessivas PVC podem dar origem a taquicardia ventricular.<br />Fibrilhação Ventricular – a contracção do tecido ventricular é descoordenado (assim o coração pode não bombear o sangue de forma adequada).<br />Terminologia da Função Cardíaca<br />Ciclo Cardíaco<br />Tudo o que ocorre entre 2 sístoles, isto é, o ciclo cardíaco é composto pelas fases de contracção, a sístole e de relaxamento diástole.<br />Composto por cinco fases:<br />Fase de preenchimento lento (sistole auricular);<br />Fase de contracção isovolumétrico;<br />Fase de ejecção;<br />Fase de relaxamento isovolumétrico;<br />Fase de preenchimento rápido.<br />Volume Sistólico<br />Volume de sangue ejectado nas artérias a partir do ventrículo esquerdo para a circulação sanguínea; (após a sistole)<br />O volume Sistólico é a diferença entre o volume tele-diastólico (volume do ventrículo no final da diástole) e o volume tele-sistolico (volume de sangue restante no ventrículo no final da sistole).<br />VS=VTD - VTS<br />Fracção da Ejecção<br />Diz respeito só ao ventrículo esquerdo, à proporção de sangue que é bombeado para fora do ventrículo esquerdo em cada batimento. A fracção de ejecção em repouso é de 60%, 40%fica dentro do ventrículo. <br />Débito Cardíaco<br />Principal indicador da função cardíaca, corresponde ao volume de sangue bombeado pelo coração num minuto<br />Q=FC x VS<br />Sistema Vascular<br />A – artériaB – veiaC – válvula venosaD – capilar <br />Constituição:<br />Artérias: possuem maior diâmetro, são mais musculares (permitem assim a vasoconstrição e vasodilatação), são elásticas (também designados de artérias de grande calibre).<br />Função: transportar o sangue do coração até às arteríolas e destas para os capilares. <br />Capilares: vasos de trocas (têm esta designação porque é o único local onde se dão as trocas gasosas entre o sangue e as células), vasos de diâmetro muito reduzido, são mais finos, e são constituídos por uma única célula.<br />Veias: dão continuidade às vénulas (que fazem ligação dos capilares às veias) e fazem ligação ao coração; apresentam uma camada muscular delgada; algumas veias têm válvulas no sei interior.<br />352996520320<br />Circulação do próprio coração<br />Artérias coronárias: origem na artéria aorta (no ventrículo esquerdo).<br />Função: fazem com que o O2 e os nutrientes cheguem ao coração e que possam ser removidos os restos metabólicos. <br />Válvula semilunar aórtica: controla a entrada do fluxo sanguíneo no coração. <br />Retorno do Sangue Venoso ao Coração<br />(essencial para a função cardio-circulatória caso contrário o acumular de sangue nas veias diminuía a pressão arterial e o débito cardíaco)<br />Bomba muscular: quando os músculos se contraem comprimem as veias e estas empurram o sangue no sentido do coração com ajudas das válvulas. <br />Válvulas: fazem com que o sangue circule no mesmo sentido até ao coração.<br />Bomba respiratória: a pressão intratóracica varia com a expiração e inspiração. <br />Exemplo: apoio facial invertido – respiração forçada (aumenta a pressão inratóracica e consequentemente ajuda o retorno venoso ao coração.)<br />Expiração – (Passiva) existe uma diminuição da pressão – Bomba do pé faz com que com o impacto com o solo o sangue circule.<br />Inspiração – existe um aumento da pressão sobre os vasos e sobre as veias e assim o sangue circula no sentido do coração.<br />Distribuição de sangue<br />(O sangue é distribuído pelo organismo consoante as necessidades)<br />Em repouso – o músculo-esquelético tem cerca de 15% do sangue disponível e o restante para os órgãos vitais.<br />Em actividade – o músculo-esquelético tem 80% do sangue disponível. (recebe 25 vezes mais sangue do que em repouso, visto que é ejectado mais sangue em cada minuto)<br />Mecanismo de distribuição de sangue<br />Regulação local; (auto-regulação)<br />Regulação extrínseca<br />As arteríolas têm a capacidade de alterar o seu diâmetro. São elas que vão regular a auto-regulação e o controlo central extrínseco. <br />Vasodilatação (aumentam de tamanho, logo, mais sangue a entrar da ateria para o capilar)<br />A vasodilatação das artérias depende das condições do meio: <br />Concentração de CO2<br />Abaixamento do pH<br />Hidrogénio<br />Potássio<br />Lactato<br />Auto-regulação. Controlo local onde é preciso sangue. O próprio local com carência de O2, grande acumulação de CO2 e pH ácido, proporciona a vasodilatação das arteríolas;<br />Controlo Neural Extrínseco. Tem a ver com o sistema nervoso central; é um mecanismo neural e ocorre fora dos tecidos. O SNSimpático faz com que haja a vasodilatação através de impulsos nervosos que chegam às artérias.<br />Quem controla o seu diâmetro.<br />Rede de distribuição do sangue<br />As veias são o maior reservatório de sangue cerca de 65% do sangue em repouso.<br />Pressão sanguínea<br />(Pressão que o sangue exerce sobre os vasos, artérias e veias)<br />Pressão máxima (sistólica) – contracção (ejecção de sangue)<br />Pressão mínima (diastólica) – relaxamento (o coração está encher de sangue)<br />Notas:<br />Quanto maior o diâmetro dos vasos menor é a pressão sanguínea. <br />Quanto maior a ???? das artérias maior é a pressão arterial. <br />Sangue<br />(circula numa rede de vasos; é um fluído que transporta nutrientes de uma célula para outra; é o principal fluído a ocupar o meio extra celular; e a linfa tem funções semelhantes às do sangue, se o sangue necessitar vai buscar à linfa)<br />Funções do sangue<br />Transporte: de nutrientes e O2 dos pulmões para as células e remove os resíduos metabólicos e por vezes transporta hormonas das glândulas endócrinas.<br />Regulação: da temperatura (veículo que permite a transferência de calor dos órgãos para a periferia) e do equilíbrio ácido-base (através das substâncias tampão (enzimas e hormonas que existem no sangue)). <br />Protecção: defesa do organismo que é realizada pelos glóbulos brancos que são transportados ate ao local da lesão. <br />Curiosidades:<br />O volume sanguíneo varia com o peso do indivíduo e com o treino.<br />Um indivíduo normal: 5/6 litros<br />A Mulher 4/5 litros <br />Constituição do Sangue<br />Plasmas: 51% de H2O<br />Parte mais líquida do sangue – 55% 7% de proteínas <br /> 2% de outros constituintes <br />Elementos compostos: Glóbulos vermelhos (eritrócitos – 99%)<br />Parte mais viscosa do sangue – 45% Glóbulos brancos (leucócitos – 1%)<br /> Plaquetas<br />Glóbulos vermelhos – principal função é transportar o O2 ; não têm núcleo, por isso, não se reproduzem. <br />Factores que podem destruir os glob. Vermelhos: o aumento da temperatura, e a velocidade da circulação.<br />Proteína <br />Transporte de O2 – Hemoglobina <br />Pigmento constituído por ferro que tem afinidade para captar O2A hemoglobina tem capacidade para transportar até 4 moléculas de O2<br />O glóbulo vermelho tem capacidade de 250 milhões de hemoglobina.<br />Um glóbulo vermelho pode transportar um bilião de moléculas de O2.<br />O sangue é mais viscoso que a água, e ainda aumenta a sua viscosidade devido à concentração elevada de hematócitos.<br />Glóbulos brancos (leucócitos) – Principal função é defender o organismo através da destruição de microrganismo invasores.<br />Protecção do organismo através de fagocitose (ingestão de microrganismos invasores – destruição) e de anticorpos (eliminação do agente invasor – inactivam o vírus).<br />Adaptação do exercício:<br />Se o sangue está mais viscoso, transporta mais oxigénio, vai circular mais devagar. <br />Um atleta com treino tem o sangue menos viscoso, logo torna-se mais rápido as trocas gasosas entre as células. <br />Aparelho Respiratório<br />Respiração: conjunto de processos que dão origem a energia e implicam a utilização de O2 e produção de CO2<br />Quarto processos da respiração<br />Ventilação pulmonar – responsável pelo movimento de ar para os pulmões<br />Difusão pulmonar – trocas de CO2 e O2 entre os pulmões e o sangue (respiração externa) <br />Transporte de CO2 e o2 no sangue <br />Trocas de gases entre o sangue e os tecidos (respiração interna)<br />Ventilação pulmonar<br />Relaxa o diafragma (passiva) e volta ao normal logo aumenta a pressão nos pulmões, o que faz com que, haja maior pressão dentro dos pulmões do que cá fora (daí liberta-se o ar para o exterior).Activa, contracção do diafragma, provoca a dimensão de pressão de ar nos pulmões, e por diferença de pressão o ar entra nos pulmões, a pressão é igual ao exterior.Envolve duas fases: Inspiração (ar que entra nos pulmões) e expiração (ar que é expulso para o exterior). <br />Nariz – aquecimento e humidificação do ar, retenção de poeiras na mucosa vasal; evitando infecções respiratórias e inflamatórias. <br />Difusão pulmonar<br />(trocas a nível de alvéolos)<br />Difusão de O2 do sangue para os capilares, para os alvéolos e depois para fora da respiração. <br />O ar que respiramos (ar ambiental), é uma mistura de gases, da qual fazem parte:<br />Azoto (N2) 79,04% / PN2 = 600,7<br />Oxigénio (O2) = 20,93% / PO2 = 159,1<br />Dióxido de carbono (CO2) = 0,03% / PCO2 = 0,2%<br />238125091440H2O<br />Leis dos Gases<br />Lei de Dalton: a pressão total de uma mistura gasosa é igual à soma das pressões parciais de cada tipo de gás na mistura.<br />Lei de Henry: os gases dissolvem-se num líquido proporcionalmente às suas pressões parciais; às suas solubilidades nesse líquido; e à temperatura. <br />O movimento dos gases nos pulmões e nos tecidos faz-se por difusão dos locais de maior concentração para os de menor concentração. <br />A sua concentração é equivalente à sua pressão parcial, logo o gás desloca-se do lugar de maior pressão para menor pressão parcial. Esta diferença de pressão é designada por gradiente de pressão. <br />Tanto a temperatura como a solubilidade de um gás no sangue não varia muito, no entanto, as pressões parciais são o factor crítico pois faz com que o O2 se misture mais ou menos com o sangue. <br />Quanto maior for o diferencial de pressão, maior é a difusão (as trocas são mais rápidas).<br />Difusão alveolar – mais pressão, maior diferenciação, mais rápidas são as trocas.<br />Em exercícios, na difusão alvéolo capilar, a pressão parcial é maior no alvéolo, logo maior é a capacidade de difusão de O2 no sangue. <br />Factores que aumentam a difusão de O2 no sangue <br />A diferença de pressão é maior;<br />Aumento da frequência cardíaca (sangue circula mais rápido, logo maior é o número de trocas de O2 e também o aumento de difusão);<br />O alvéolo aumenta a área de superfície alveolar (permite maior número de trocas entre os capilares e os alvéolo);<br />A membrana respiratória tem uma resistência reduzida à difusão durante o esforço.<br />A Solubilidade de um gás diminui se a temperatura aumenta e diminuindo a temperatura a solubilidade aumenta.<br />O CO2 atravessa mais facilmente a membrana respiratória, pois apresenta um coeficiente de difusão cerca de 20 vezes superior ao do O2.<br />O CO2 tem um gradiente de pressão reduzido na difusão capilar-alvéolo. <br />Transporte de O2 no sangue<br />Na hemoglobina (interior dos glóbulos vermelhos – 98%)<br />Dissolvido no plasma sanguíneo – 2% (produzidos na medula óssea)<br />A concentração de hemoglobina condiciona a capacidade de transporte de O2 e a distribuição deste gás aos tecidos. <br />Quando as 4 moléculas de O2 se ligam à hemoglobina diz-se que a hemoglobina está saturada.<br />Factores que influenciam o transporte de O2 na hemoglobina<br />Pressão parcial de O2 (saturação quase completa da hemoglobina com O2. Quanto maior a pressão parcial de O2 maior é a saturação de hemoglobina e vice-versa).<br />Afinidade da hemoglobina para o O2 depende de:<br />Acidez – o pH baixo, a afinidade de hemoglobina tende a reduzir e vice-versa. Os H+ vão ligar-se à hemoglobina reduzindo a afinidade ao O2 porque alteram a sua configuração. A hemoglobina no meio básico (pH>7) tem mais facilidade em captar O2<br />Temperatura – temperaturas elevadas reduzem a afinidade da hemoglobina e vice-versa. Nos pulmões a temperatura é menor logo a hemoglobina capta mais O2. Se as temperaturas aumentam a quantidade de O2 disponível para os tecidos também aumenta (em exercício). <br />Transporte de CO2 no sangue<br />Dissolvido no plasma (10%)<br />Hemoglobina (20%)<br />Sob a forma de ião bicarbonato (70%)<br />Factores que afectam o transporte de CO2<br />Na hemoglobina<br />Pressão parcial de O2 elevada no sangue tende a libertar o CO2 da hemoglobina<br />Quanto maior for a PCO2 no sangue maior é a afinidade<br />A presença de O2 diminui a afinidade do CO2 embora não afecte o transporte<br />Sob a forma de ião bicarbonato <br />Nos pulmões, os H+ da hemoglobina vão-se ligar novamente ao ião bicarbonato (HCO-3), ocorrendo a reacção inversa. Deste modo, o CO2 é excluído pelos pulmões e a água (H2O) sob forma de evaporação.<br />Trocas de gases no músculo<br />Entrada de O2, necessário para o metabolismo<br />Remoção de CO2, pelo metabolismo<br />Mais músculos activos, mais O2 necessário.<br />Durante um exercício se em consumo for mais O2 a quantidade de O2 nos tecidos é maior.<br />A entrega de O2 depende de 3 variáveis<br />Fluxo sanguíneo no local<br />Quantidade de O2 no sangue (PO2)<br />Condições locais (acidez, temperatura e pressão)<br />Remoção de CO2<br />PCO2 (pressão parcial de CO2)<br />O sangue venoso tem maior PCO2, porque provem dos músculos activos (excesso de CO2 o que por diferenças de pressão faz com que de liberte para o sangue venosos);<br />O sangue arterial possui PCO2 mais baixo o que faz com que este se desloque da célula muscular para os capilares. <br />