A CEI surgiu após a desagregação da União Soviética em 1991, quando algumas repúblicas formaram uma confederação no lugar do Estado soviético centralizado. Apenas os países bálticos e a Geórgia não assinaram o documento inicial, embora a Geórgia tenha aderido mais tarde. Alguns países deixaram a CEI, como a Geórgia e o Turcomenistão.
2. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
A CEI surgiu após a desagregação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1991.
Nesse ano, os presidentes de algumas repúblicas que formavam a extinta União Soviética
criaram, no lugar do centralizado Estado soviético (figura 1), uma confederação de Estados
independentes.
3. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Dentre as 15 ex-repúblicas soviéticas, apenas os países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) e a Geórgia não assinaram esse
documento. A Geórgia aderiu à CEI mais tarde, em 1993.
Em 2005, o Turcomenistão, um dos cinco países da CEI localizados na Ásia central, deixou de ser membro permanente da
confederação, relacionando-se com ela apenas como membro associado. Em 2008, a Geórgia retirou-se da comunidade em
função do conflito com a Rússia, decorrente dos problemas ocorridos na Ossétia do Sul.
4. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Entre os séculos XV e XVIII, enquanto alguns países europeus realizavam sua expansão marítimo-comercial, a Rússia expandia-se
territorialmente em direção ao leste.
Expansão russa
5. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
A industrialização e a construção de vias férreas propiciaram o desenvolvimento de uma burguesia que se concentrava
principalmente em Moscou.
Surgiu também uma população proletária menos passiva que a população rural (a Rússia continuava um país essencialmente
agrícola).
6. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Sob o ponto de vista social, não pode-se esquecer a numerosa população rural (cerca de 85%) vivendo em constantes tensões
que envolvem , ao lado de práticas arcaicas na agricultura, carência de terras, más colheitas, problemas de alimentação e
frequentes revoltas.
Miséria na Rússia: camponeses tiram feno do
telhado para alimentar o gado. Gravura de um
jornal inglês, 1892.
7. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
A industrialização atinge apenas determinados setores: Petsburgo, Moscou, Ucrânia, Ural, gerando uma população operária
(cerca de 3 milhões) que “conhece condições de vida e de trabalho penosas que a levam a reivindicar melhoras multiplicando as
greves e a tornam receptiva à propaganda revolucionária”.
8. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Nesse período, aumentou a dependência do país em relação ao capital estrangeiro aplicado na industrialização. A falta de
organização da classe operária favorecia os capitalistas, que impunham aos trabalhadores russos salários mais baixos e jornadas
mais longas em comparação aos do Ocidente.
Camponeses russos recebendo comida,
provavelmente da Cruz Vermelha, em Nizhnly
Novgorod, em 1892.
9. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Em outubro de 1917, a Revolução Socialista, sob a liderança de Lenin, selou o fim do império russo.
Foi instalado no país um governo liderado pelo Partido Bolchevique.
GRUPOS POLÍTICOS
DE OPOSIÇÃO
MENCHEVIQUE:
Grupo reformista com tendências
liberais, liderado por Martov. Pretendia
derrubar o czarismo e ampliar a
industrialização do país.
BOLCHEVIQUE:
Grupo revolucionário adepto das ideias
do socialismo científico, liderado por
Lênin e Trotski. Pretendia implantar o
socialismo na Rússia e era o grupo
político que reunia a maioria.
10. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Em 1922, consolidada a revolução, foi criada a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e o novo império soviético
preservou a dimensão territorial do antigo império russo.
Uma vez no poder, os bolcheviques promoveram uma série de medidas sociais, dentre elas:
■ a expropriação da propriedade privada, como a de indústrias, bancos e outras atividades econômicas, que passaram a ser administradas pelo
Estado;
■ a expropriação da grande propriedade rural, continuando a existir as pequenas e médias propriedades até os primeiros anos da década de
1930, quando se deu a total estatização das terras;
■ a implantação da economia planificada pelo Estado (a partir de 1928), que passou a determinar metas de produção e controlar a distribuição
das mercadorias.
11. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
A União Soviética passou a agrupar, então, quinze
repúblicas federadas, estrutura que se manteve até sua
dissolução, em 1991.
A expansão territorial do país prosseguiu durante e após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
12. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Após a coletivização das propriedades rurais, a produção agropecuária soviética foi organizada em kolkhozes e sovkhozes.
Os kolkhozes eram grandes fazendas coletivas, formadas a partir da reunião de pequenas propriedades particulares.
Os sovkhozes eram grandes fazendas pertencentes ao Estado.
kolkhozes
sovkhozes
13. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Refeição em fazenda coletiva na União Soviética (1936). Acompanhadas da adoção de modernos métodos produtivos, a
coletivização e a estatização das terras objetivava superar o atraso secular do campo.
14. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Na URSS as atividades econômicas eram planejadas. A indústria pesada, por exemplo foi
implantada próximo às fontes de energia e às reservas de matéria-prima, formando parques
industriais com diversos tipos de industrias complementares entre si.
15. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
complexas cadeias produtivas:a do aço, do alumínio, etc...
16. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
complexas cadeias produtivas:a do aço, do alumínio, etc...
Por Exemplo :
As indústrias siderúrgicas utilizam as abundantes reservas de carvão mineral, ferro e manganês
para produzir aço. Nas industrias metalúrgicas , instaladas nos arredores, essas matérias-primas
semi processadas, como lâminas de aço ou vigas, são utilizadas na fabricação de bens de
consumo.
Nas áreas produtoras de linho da Belarus, foram construídas indústrias têxteis, nas áreas
produtoras de uva de Moldova, a produção de vinho foi incentivada.
17. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Durante os 70 anos de regime soviético, desenvolvimento foi sinônimo de novas fábricas , novos
prédios, mais empregos e, acima de tudo, aumento da produção de armamentos e bens
manufaturados da industria pesada (aquela que produz maquinários e matérias-primas semi
processadas para outras industrias).
18. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Enquanto isso, os outros países industrializados desenvolveram novos materiais para substituir o
aço e novas formas de gestão de empresas, dispensando mão-de-obra e barateando seus custos.
19. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
O modelo industrial russo, se tornou um sucesso e deu origem a um sistema industrial que
produzia em grandes quantidades. Porém, como a prioridade absoluta dos investimentos
ocorreu na indústria pesada, não havia incentivo ao setor de bens de consumo.
Assim, a indústria soviética produzia grandes turbinas, mas não era capaz de atender as
necessidades básicas de bens de consumo da população.
21. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
“O que diferenciou Lênin de Stalin: Lênin matou todos os
seus inimigos; Stalin matou seu inimigos e também os
amigos.”
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22. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Perseguição e repressão ao Trotskismo, visto que este era seu grande
desafeto.
23. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Perseguição e repressão ao Trotskismo, visto que este era seu grande
desafeto.
24. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
A fome na Ucrânia - um dos maiores crimes do estado foi esquecido
Como ocorre em todos os regimes totalitários, a Rússia bolchevista temia toda e qualquer manifestação de sentimento nacionalista entre aqueles povos que eram
reféns do regime. A propaganda bolchevique relativa aos direitos das várias nacionalidades dentro da esfera de influência da Rússia mascarava o temor do regime em
relação ao poder do nacionalismo. No início de 1918, o líder russo Vladimir Ilitch Lênin tentou impor um governo soviético sobre o povo da Ucrânia, o qual, apenas
um mês antes, em janeiro, havia declarado sua independência. (...)
Embora o povo ucraniano tenha, ao final de 1918, conseguido restabelecer sua república, essa vitória foi efêmera. Lênin, sem dúvida, iria querer incorporar a Ucrânia
ao sistema soviético de qualquer jeito, porém seu real desejo de assegurar o controle da Ucrânia era por causa de seus grandes recursos naturais. Em particular, a
Ucrânia ostentava o solo mais fértil da Europa — daí o seu apelido de "o manancial da Europa". (...)
Porém, uma facção dos comunistas russos se mostrou incomodada com isso, e seguidamente alertava que o nacionalismo ucraniano era uma fonte de intolerável
divisão dentro do quadro militar soviético, e que, mais cedo ou mais tarde, a situação teria de ser confrontada de alguma maneira. (...)
Em 1928, com Josef Stalin firmemente no poder, a União Soviética decidiu implantar uma política de requisição compulsória de cereais — uma maneira polida de dizer
que o governo iria tomar à força todo o cereal cultivado pelos camponeses, pagando em troca um preço fixado arbitrariamente pelo governo, muito abaixo dos custos
de produção. A liderança soviética, em decorrência tanto de informações equivocadas quanto de sua típica ignorância dos princípios de mercado, havia se convencido
de que o país estava no limiar de uma crise de escassez de cereais. (...) Os camponeses, naturalmente, passaram a ter menos incentivos para produzir, pois sabiam
perfeitamente bem que, dali em diante, os frutos de seu trabalho árduo poderiam ser facilmente confiscados por um regime sem lei.(...)
Foi apenas uma questão de tempo para que o regime decidisse embarcar em um amplo programa de coletivização forçada das propriedades agrícolas, uma vez que a
abolição da propriedade privada da terra era um importante aspecto do programa marxista. Os camponeses despejados foram enviados bovinamente para enormes
fazendas estatais. Essas fazendas iriam não apenas satisfazer as demandas da ideologia marxista, como também iriam resolver o grande problema prático do regime:
garantir que uma quantidade adequada de cereais fosse ofertada às cidades, onde o proletariado soviético trabalhava duramente para expandir a indústria
pesada. Fazendas coletivas estatais significavam cereais estatizados. (...)
Na mesma época em que Stalin começou a coletivização forçada, em 1929, ele também recriou a campanha contra a cultura nacional ucraniana, campanha essa que
estava dormente desde o início da década de 1920. Foi na Ucrânia que a política de coletivização stalinista deparou-se com a mais ardorosa
e violenta resistência — o que não impediu, entretanto, que o processo já estivesse praticamente completo por volta de
1932. Stalin ainda considerava a contínua e inabalável presença do sentimento nacionalista ucraniano uma permanente ameaça ao regime, e decidiu lidar de uma
vez por todas com aquilo que ele via como o problema da 'lealdade dividida' na Ucrânia.
25. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
A fome na Ucrânia - um dos maiores crimes do estado foi esquecido
A primeira etapa de sua política foi direcionada aos intelectuais e personalidades culturais da Ucrânia, milhares dos quais foram presos e submetidos a julgamentos
ridículos e escarnecedores. Após isso, tendo retirado de circulação aquelas pessoas que poderiam se transformar em líderes naturais de qualquer movimento de
resistência, Stalin passou então a atacar o próprio campesinato, que era onde estava o real núcleo das tradições ucranianas. (...)
Stalin começou estipulando metas de produção e entrega de cereais, as quais os ucranianos só conseguiriam cumprir caso
parassem de se alimentar, o que os faria morrer de fome. O não cumprimento das exigências era considerado um ato de deliberada
sabotagem. Após algum tempo, e com a produção e entrega inevitavelmente abaixo da meta, Stalin determinou que seus ativistas confiscassem dos camponeses
todo o volume de cereais necessário para o governo ficar dentro da meta estipulada. Como a produção era baixa, os camponeses frequentemente ficavam sem
nada. O desespero se instalou. (...)
O resultado foi totalmente previsível: as pessoas começaram a passar fome, em números cada vez maiores. Um camponês que não tivesse a aparência de alguém que
estava esfomeado era imediatamente considerado suspeito pelas autoridades soviéticas de estar estocando comida. (...)
Em 1933, Stalin estipulou uma nova meta de produção e coleta, a qual deveria ser executada por uma Ucrânia que estava agora à beira da mortandade em massa por
causa da fome, que havia começado em março daquele ano.
FONTE: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1046
Este período ficou
conhecido como
Holodomor.
*Holodomor é uma palavra ucraniana que quer
dizer “deixar morrer de fome”, “morrer de
inanição”.
Fala-se de 5 a 7 milhões de
mortos.
26. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Almanaque Abril
GIORDANI, Mario Curtis. História do século XX – Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2012.
LOWE, Norman. História do Mundo Contemporâneo. – 4 ed. – Porto Alegre: Penso, 2011.
TAMDJIAN, James Onnig; MENDES, Ivan Lazzari. Estudos de geografia: o espaço do mundo II, 1 ed. – São Paulo: FTD, 2008.
VAINFAS, Ronaldo; FARIA, Sheila de Castro; FERREIRA, Jorge; SANTOS, Georgina. História: o mundo por um fio: do século XX ao
XXI, volume 3 – São Paulo: Saraiva, 2010.
VAZ, Maria Luísa; PANAZZO, Silvia. Jornadas.hist. – 1 ed. – São Paulo: Saraiva, 2012.
http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2014/06/o-grande-terror-stalinista-simon-sebag.html
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1046
http://pt.euronews.com/2013/11/22/holodomor-um-caso-de-genocidio/
http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/holodomor.htm