A aula discute a geografia da Europa, abordando: 1) como a Europa é definida como um continente; 2) como o relevo europeu foi moldado pela última era glacial; 3) as principais características do relevo, solos e vegetação da Rússia.
2. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
A Europa se apresenta como um
estreitamento do continente asiático
em direção ao oceano Atlântico;
uma grande península da Ásia.
A sua definição como
continente foi
estabelecida por critérios
históricos, culturais,
políticos e
socioeconômicos.
3. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Durante a última glaciação, o litoral de vários países do
hemisfério norte do planeta, entre os quais se destaca a
Noruega, foi esculpido pela erosão glacial.
Com o degelo, a água do mar ocupou reentrâncias ou recortes
litorâneos, formando baías e canais.
O relevo elevado da costa norueguesa definiu vertentes
abruptas ao redor dos vales profundos ocupados pela água – as
falésias.
5. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Na Europa predominam as
planícies, presentes em 75%
do território.
Possui 3 compartimentações:
6. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Baixos planaltos e montanhas velhas
-rochas muito antigas (montanhas que datam dos períodos pré-cambriano e paleozoico).
-sofreram lenta erosão acelerada pelas glaciações
-relevo desgastado
-montanhas baixas e arredondadas
Montes Urais
Alpes Escandinavos
7. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Entre planaltos e montanhas velhas
-áreas baixas e planas (não mais que 400 m de altitude)
-deposição de sedimentos levados por rios e degelos
-vasta área de terras férteis que vai do Atlântico até os montes Urais.
-região em que estão as principais bacias hidrográficas europeias, sendo a maioria delas navegável;
Planície
Dos Países
Baixos
Planície Russa
8. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
O extremo norte da Rússia, em torno do Círculo Polar Ártico, é
constituído por uma extensa faixa de terras constantemente congeladas.
Tundra Siberiana em pleno verão.
9. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
O extremo norte da Rússia, em torno do Círculo Polar Ártico, é
constituído por uma extensa faixa de terras constantemente congeladas.
Tundra Siberiana em pleno verão.
A vegetação é constituída pela tundra – musgos e liquens que somente se desenvolvem no pequeno
período de degelo, que dura menos de 3 meses.
O INVERNO DURA ATÉ 9 MESES.
10. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
As zonas centrais são ocupadas pela estepe (formação parecida com os campos, pampas
brasileiro).
A maior parte da estepe foi devastada para dar lugar a grandes plantações de trigo, centeio,
milho, girassol, etc.
11. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Sob a estepe encontra-se o solo negro conhecido como tchernoziom, certamente a
principal riqueza da Rússia.
É a zona mais fértil do país, seu
verdadeiro celeiro.
12. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Esse solo é muito fértil também porque nessa região um grande lençol subterrâneo de água transfere da rocha para ele uma
grande quantidade de sais minerais.
A grande quantidade de material orgânico que morre durante o duro inverno e se decompõe sob forte atividade
microbiana no verão quente e úmido há milhares de anos deu origem ao solo escuro chamado de tchernoziom.
13. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Sul, sudeste e sudoeste: dobramentos modernos
-montanhas jovens do período Terciario (10-30 milhões de anos)
-cadeias de montanhas com elevadas altitudes e acidentadas
-sujeitas a instabilidades geológicas = terremotos e vulcões (atividade sísmica intensa e alguns vulcões ativos, como o Etna e o
Vesúvio)
Alpes Suíços Cáucaso
14. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Eficiente, o transporte fluvial é bastante utilizado na Europa. Na foto, rio Sena, em Paris, usado para transporte de carga e
passeios turísticos.
15. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Os rios de maior destaque na Europa são o Reno e o Danúbio.
Danúbio
Reno
16. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
-Nasce na Alemanha e deságua no Mar Negro (Romênia)
-Segundo mais longo da Europa (dos seus 2 858 km de extensão, 2 450 km são navegáveis em qualquer época do ano.
-Importante via de ligação entre a parte
ocidental e a parte oriental da Europa.
(constitui a tradicional comunicação hidroviária
entre as ‘europas’).
17. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
-Nasce nos Alpes Suíços e deságua no Mar do Norte (Holanda)
-Junto ao seu principal afluente na Alemanha, o rio Ruhr, localiza-se o maior
complexo industrial da Europa.
-O que permite o escoamento de vários produtos a custos bem menores do
que por outras vias.
O Reno comunica-se com vários rios através de canais e
liga o oceano a várias regiões industriais.
-Isso tornou o porto de Roterdã, localizado em sua foz, um dos mais
movimentados do mundo.
18. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Devido à facilidade de acesso a partir das áreas industriais da França e da Alemanha e por desaguar no mar do Norte, o Reno
concentra o maior volume de circulação de mercadorias, tendo em seu delta o movimentado
porto de Roterdã.
19. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
A Europa está situada na zona temperada do hemisfério norte, o que determina o predomínio do clima temperado.
Apenas o extremo norte do continente avança sobre a zona polar ártica.
20. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
A posição latitudinal é, portanto,
importante fator climático
22. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Outros fatores de ALTERAÇÃO CLIMÁTICAS são:
-a distância em relação ao mar, que determina maiores amplitudes térmicas anuais nas regiões climáticas mais distantes do
Atlântico;
-a altitude, que provoca a formação de climas de montanha ao sul;
-a barreira de montanhas, que impede tanto a circulação de massas de ar quente provenientes do sul como de massas de ar frio
provenientes do norte;
-a vasta extensão de planícies, que facilita a circulação das massas de ar;
-e a ação das correntes marítimas, especialmente da corrente quente do golfo (Gulf Stream), que modifica as temperaturas das
regiões do litoral atlântico.
24. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Devido à inclinação do eixo terrestre, a faixa intertropical, recebe consideravelmente mais radiação solar do que as
áreas mais próximas ao polo.
26. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
A temperatura diminui com o aumento
da LATITUDE, uma vez que a fonte de
calor é mais intensa no Equador e
diminui no sentido dos polos
27. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Quanto maior a altitude, mais rarefeito torna-se
o ar, ocorrendo também menor irradiação e,
por consequência, menores temperaturas
28. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
A temperatura diminui em média 1°C a cada 180m de altitude.
Isso ocorre porque o calor do ar é transmitido pelo solo aquecido por meio de
irradiação solar.
29. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Faz frio em lugares altos porque a pressão
do ar vai se tornando cada vez menor,
fazendo o ar se expandir, retendo menos
calor do sol.
A altitude exerce grande influência sobre a temperatura.
O calor é irradiado para cima, e a atmosfera
aquece-se por irradiação.
33. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografiahttp://www.unicerj.org.br/cgi-local/web/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=29&sid=43
Porque existem outros fatores que condicionam o clima: altitude, disposição
do relevo, proximidade do mar, continentalidade etc.
36. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Quanto mais próximo dos grandes corpos hídricos, menor será a variação da
temperatura (MARITIMIDADE) e quanto mais distante das grandes massas líquidas
maior será a variação da temperatura (CONTINENTALIDADE).
37. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
As correntes marítimas são massas menores de água que se deslocam por distintas
direções, mantendo suas características de cor, salinidade e temperatura, isso quer
dizer que elas não se misturam.
Esse deslocamento é proveniente da ação dos ventos e também pelo movimento
de rotação da Terra.
41. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
A corrente marítima do Golfo é uma corrente de água
quente que se origina no
golfo do México, atravessa o oceano Atlântico e banha o
litoral europeu em sua
costa atlântica. Essa corrente ameniza as baixas
temperaturas, aquece a costa
da Noruega e contribui para a formação de cardumes.
Rica em zooplâncton,
a corrente do Golfo torna a pesca uma atividade
econômica importante nos países
da região do Atlântico Norte.
43. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
As massas de ar que se formam sobre o continente são secas (com exceção das
formadas sobre áreas de densas florestas tropicais)
As massas que se formam sobre os oceanos, por sua vez, são úmidas
45. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
•mEa – atua principalmente na região NE, porém, conforme avança pelo
interior do país a massa vai perdendo a umidade, por isso não causa chuvas
significativas na porção norte do litoral nordestino.
•mEc – é a massa que exerce maior influência no Brasil.
•mTa – No litoral das regiões Sul e Sudeste, o encontro da mTa com as áreas
elevadas da Serra do Mar, provoca chuvas orográficas ou de montanha.
•mTc – No Brasil atua no Centro Oeste e noroeste das regiões Sul e Sudeste,
onde ocorrem longos períodos de tempo quente e seco.
46. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
•mEa – perde um pouco a sua intensidade.
•mEc – no inverso a mEc recua e sua ação fica restrita a Amazônia Ocidental.
•mTa – aumenta de intensidade nos meses mais frios.
•mTc – se forma no final do inverno e início da primavera.
•mPa – massa que atua praticamente nas épocas frias (inverno). Algumas
vezes pode chegar até a região amazônica.
47. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
O contato do vapor de água com as temperaturas mais baixas das áreas de maior altitude leva à condensação do vapor e provoca as chamadas
chuvas orográficas ou de relevo.
Ao encontrarem um relevo de altitude mais elevada, as massas de ar sobem. Em contato com o ar atmosférico mais frio, o vapor
de água transportado pela massa de ar úmida se condensa e pode ocorrer chuva. Ocorrem na serra do Mar.
48. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
A chuva de
convecção ocorre
quando o vapor de água
ascende e, ao entrar em
contato com camadas
mais altas de ar frio,
sofre condensação e
se precipita.
49. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Ocorrem no encontro de massas de ar de características distintas (ar quente + ar frio).
São caracterizadas por serem contínuas, apresentarem intensidade baixa a moderada, abrangem grande área.
52. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Climograma é uma forma de representação gráfica do clima, o qual permite de uma maneira simples e eficaz a
verificação da sazonalidade climática de determinada região.
54. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
problemas ambientais decorrentes:
-da ocupação humana,
-da intensa atividade agropecuária e
-da industrialização são muito grandes.
Depois da África e da Ásia, a
Europa é o continente mais
ameaçado pela escassez de
recursos hídricos e agrupa um conjunto
de países sujeitos à carência crônica de Água.
55. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
A água além de ser considerada uma commodity vital para o ser humano, se trata de um direito universal. Mas, atualmente, já se
fala na possibilidade da falta desse recurso mineral no mundo todo, uma vez que, ela não é utilizada apenas para beber, mas
também para produzir bens, ou seja, para o desenvolvimento econômico dos países.
56. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
O continente europeu (velho continente ) foi o primeiro a passar pela Revolução Industrial, e por
esse motivo, também é o continente que a mais tempo sofre com questões/problemas
ambientais.
57. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
A urbanização e a elevada densidade demográfica colocaram a região em situação crítica – poluição atmosférica e escassez de
água.
Desde a década de 1970, o meio ambiente tornou-se prioridade na gestão do território de muitos países europeus e no cotidiano
de boa parte da população.
Exemplo disso é a prioridade dada aos meios de transporte coletivo, à implantação de coleta seletiva de lixo e à diminuição do
uso de embalagens descartáveis e a busca de fontes de energia limpa.
Primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, vai
trabalhar de bicicleta.
58. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Alguns desses impactos negativos no meio ambiente são:
59. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Alguns desses impactos negativos no meio ambiente são:
designação dada à chuva, cuja acidez seja substancialmente maior do que a resultante do dióxido de carbono (CO2) atmosférico
dissolvido na água precipitada.
60. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Alguns desses impactos negativos no meio ambiente são:
designação dada à chuva, cuja acidez seja substancialmente maior do que a resultante do dióxido de carbono (CO2) atmosférico
dissolvido na água precipitada.
A principal causa daquela acidificação é a presença na atmosfera terrestre de gases e partículas ricos em enxofre e azoto reativo.
Assumem particular importância os compostos gerados pelas altas temperaturas de queima dos combustíveis fósseis e os
produzidos pelos carvões e petróleos.
Em contato com o ar e o vapor de água
na atmosfera, esses compostos aumentam a produção de soluções ácidas
que são transportadas nas nuvens.
61. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - GeografiaEfeitos da precipitação ácida sobre uma floresta (Alemanha).
Efeito da precipitação ácida numa estátua em calcário.
62. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Efeitos da precipitação ácida sobre uma floresta temperada
(Jizera, República Checa).
63. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Alguns desses impactos negativos no meio ambiente são:
64. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Alguns desses impactos negativos no meio ambiente são:
processo de degradação do solo e formação e ampliação de desertos, causado por incêndios recorrentes e desmatamento.
Tem exterminado grandes áreas florestais no sul da Europa;
65. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Alguns desses impactos negativos no meio ambiente são:
processo de degradação do solo e formação e ampliação de desertos, causado por incêndios recorrentes e desmatamento.
Tem exterminado grandes áreas florestais no sul da Europa;
A desertificação é definida como um processo de destruição do potencial
produtivo da terra por meio da pressão exercida pelas atividades humanas sobre
ecossistemas frágeis, cuja capacidade de regeneração é baixa.
66. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Alguns desses impactos negativos no meio ambiente são:
concentrada no Mediterrâneo e no Atlântico,
tem colocado em risco de extinção algumas
espécies de peixes, como o bacalhau;
67. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Alguns desses impactos negativos no meio ambiente são:
os incêndios florestais têm destruído a cobertura vegetal do continente e, com ela, os hábitats de animais como o lince, as aves
de rapina e o bisão europeu.
68. Aula elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Alguns desses impactos negativos no meio ambiente são:
na França, cerca de 80% da energia consumida provém de reatores nucleares.
Outras nações da Europa também utilizam esse tipo de energia, cujo combustível produz resíduos que permanecem radioativos
por centenas de milhares de anos. Esse lixo precisa ser armazenado em condições especiais, sem contato com o ambiente e os
seres vivos. Com o passar dos anos, mais lixo nuclear é gerado, o que agrava o problema referente a como guardar ou processar
esses dejetos;