SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  74
Antissepsia, Assepsia e
Esterilização
Prof. Fernando de Oliveira Dutra
Cir. Ap. Digestivo - CBCD
Evolução da Assepsia
Inácio Felipe Semmelweis (1846)
• Médico Obstetra húngaro que nasceu em 1818, conseguiu
diminuir drasticamente a taxa de mortalidade por sépsis
(febre) puerperal em seu hospital mediante a determinação
de que os obstetras lavassem as mãos (hipoclorito) antes de
atender aos partos (em 1946).
Acabou morrendo em 1865, em conseqüência
de uma infecção que ele mesmo provocou
cortando-se com um bisturi contaminado para
demonstrar sua teoria.
Evolução da Assepsia
Lister - 1865
• Defendia uso de antiséptico nas mãos
Evolução da Assepsia
Pasteur (1870)
•Pasteurização (fervia os
instrumentais)
Evolução da Assepsia
Neuber (1882)
•Avental cirúrgico
Evolução da Assepsia
O uso das luvas cirúrgicas na sala de operações foi
popularizado por William Stewart Halsted (1889).
• Em 1889, as luvas cirúrgicas foram introduzidas no Johns Hopkins
Hospital em Baltimore, EUA, porque a enfermeira-chefe do centro
cirúrgico (e sua futura esposa) Caroline Hampton desenvolveu uma
dermatite pelo uso da solução usada para desinfetar as mãos e os
braços.
Tal fato levou Halsted a solicitar à Goodyear Rubber
Company que produzisse luvas finas que não interferissem
com a necessária sensibilidade.
Evolução da Assepsia
Schimmelbusch (1891)
•Padronização da antissepsia das
mãos
Radecki (1896)
•Uso de Máscara Cirúrgica
Importância
Hospital – insalubre (hospadeiros mais
suscetíveis X microorganismos mais
resistentes)
Risco de infecção:
• Microorganismos (virulência, número, resistência)
• Hospedeiros (sistema imunológico)
• Ambiente
• Equipe de saúde
“A infecção é uma complicação
inerente ao ato cirúrgico e se faz
necessário um grande esforço para
mantê-la sob controle e em níveis
aceitáveis, dentro dos padrôes de uma
determinada instituição hospitalar, de
tal modo que a análise de seus índices
constitui, hoje, um parâmetro de
controle de qualidade do serviço
prestado por um hospital.”
Vias de Contaminação
A via Direta
• Através de contato direto com o receptor,
transmitindo microorganismos a partir da face, pele,
vias respiratórias, intestinais, genitais, ou através de
qualquer outra lesão em atividade, como um
furúnculo, uma ferida contaminada, etc.
A via Indireta
• Parte do portador ou da lesão ativa, e através de um
terceiro elemento transmite-se ao receptor. O veículo
pode ser o ar, poeira, roupas, utensílios, insetos, etc.
Definições
Limpeza
• Remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas,
• Redução da carga microbiana presente nos produtos
para saúde
• Utiliza água, detergentes, produtos e acessórios de
limpeza, por meio de ação mecânica (manual ou
automatizada)
• Atuando em superfícies internas (lúmen) e externas, de
forma a tornar o produto seguro para manusesio e
preparado para desinfecção ou esterilização.
Definições
Degermação
•Diminuição do número de
microorganismos patogênicos
ou não, após a escovação da
pele com água e sabão.
Definições
Assepsia
• É o processo pelo qual se consegue afastar
os microorganismos de um determinado
ambiente, objeto ou campo operatório.
• São manobras realizadas com o intuito de
manter o doente e o meio ambiente
cirúrgico livre de gérmens (Goffi)
Definições
Antissepsia
•É a eliminação das formas vegetativas
de bactérias patogênicas e grande
parte da flora residente da pele ou
mucosa, através da ação de substâncias
químicas (anti-sépticos).
•É a destruição dos gérmens (Goffi)
Definições
Desinfecção
•Processo físico ou químico que
elimina a maioria dos
microorganismos patogênicos de
objetos inanimados e
superfícies.
Definições
Esterilização
•É o processo de destruição de todas
as formas de vida microbiana
(bactérias nas formas vegetativas e
esporuladas, fungos e vírus)
mediante a aplicação de agentes
físicos ou químicos.
Classificação dos artigos segundo o
risco potencial de contaminação
Classificação dos artigos segundo o
risco potencial de contaminação
Classificação dos artigos segundo o
risco potencial de contaminação
Classificação dos artigos segundo o
risco potencial de contaminação
Classificação de
SPAULDING (1968)
•NÃO CRÍTICOS
•SEMICRÍTICOS
•CRÍTICOS
Classificação dos artigos segundo o
risco potencial de contaminação
Produtos para saúde Não Críticos
•produtos que entram em contato com
pele íntegra ou não entram em contato
com o paciente – LIMPEZA OU
DESINFECÇÃO DE BAIXO NÍVEL
•Ex. Comadre, termômetro,
estetoscópio, otoscópio, lençóis, etc.
Classificação dos artigos segundo o
risco potencial de contaminação
Produtos para saúde Semi críticos
• produtos que entram em contato com
pele não íntegra ou mucosas íntegras
colonizadas – DESINFECÇÃO DE ALTO
NÍVEL
• Ex. Inaladores, cânula de guedel,
máscara de ambú, endoscópios, etc.
Classificação dos artigos segundo o
risco potencial de contaminação
Produto para a saúde Crítico
• produto para a saúde utilizado em
procedimento invasivo com penetração de
pele, mucosas, espaços ou cavidades
estéreis, tecidos subepiteliais e sistema
vascular – ESTERILIZAÇÃO
• Ex. Instrumental cirúrgico, borracha de
aspiração, cateteres cardiacos, etc.
Classificação dos artigos segundo o
risco potencial de contaminação
Desinfecção de alto nível
• É indicada para: Itens semi-críticos.
• Agentes desinfetantes disponíveis no mercado: Formaldeído, Glutaraldeído,
Ácido Peracético, Pasteurizadora, Termodesinfetadora.
Desinfecção de nível intermediário
• Indicado para: Itens não-críticos e superfícies.
• Agentes desinfetantes disponíveis no mercado: Álcool etílico 70%, fenóis (alta
toxicidade, tende ao desuso), hipoclorito de sódio (1.000 ppm de cloro
disponível)
Desinfecção de baixo nível
• Agentes desinfetantes disponíveis no mercado: Álcool etílico 70%, fenóis (alta
toxicidade, tendendo ao desuso), hipoclorito de sódio (100 ppm de cloro
disponível), quaternário de amônio (detergentes)
•EsterilizaçãoArtigos
Críticos
•Desinfecção alto nívelArtigos Semi
Críticos
•Desinfecção baixo
nivel ou Limpeza
Artigos Não
Críticos
•Físicos
•Químicos
•Físico-
químicos.
A
desinfecção
de artigos
pode ser
feita por
métodos
Esterilização Física
Calor seco
•Incineração: chama (flambagem) e
eletricidade (fulguração).
•Estufa – materiais “secos”
• 160ºC ----------- 2 horas
• 140ºC ----------- 3 horas
• 180ºC ----------- 1 hora
Esterilização Física
Radiação
• Esterilização de artigos termossensíveis (seringa de plástico,
agulha hipotérmicas, luvas, fios cirúrgicos) – escala industrial
(altos custos)
Rediação ionizantes: raios beta, gama, alfa.
Penetrabilidade nos materiais mesmos já
empacotados (ex: fios cirúrgicos, medicamentos)
Radiações não ionizantes: rais ultravioleta, ondas
curtas e raios infravermelhos
• Devido a sua baixa eficiência, não recomendado pelo MS desde
1992.
Esterilização Física
Calor úmido
•Fervura: não é método adequado de
esterilização, pois a temperatura
máxima que pode atingir é 100 graus
ao nível do mar
•Alguns esporos e vírus são resistentes
Esterilização Física
Vapor sob pressão (Autoclave)
• A ação combinada de temperatura, pressão e da
úmidade são suficientes para uma esterilização
rápida, de modo que vapor saturado a 750 mmHg e
temperatura de 121 graus são suficientes para
destruir os esporos mais resistentes, em 30 minutos.
• Usando-se o vapor saturado a 1150mmhg e 218
graus, o tempo cai para 6 minutos.
• Em casos de emergência, usamos durante 2 minutos
a temperatura de 132 graus e 1400 mmHg.
Esterilização Química
Óxido de etileno (ETO)
•É um gás incolor com ação germicida.
•Indicado para materiais que não toleram
temperaturas elevadas.
•Autorizado pelo Ministério da Saúde
como agente para esterilização, portaria
930-1992.
Esterilização Química
Glutaraldeído
• Propriedades micobactericida, fungicida,
esporocida, virucida e bactericida.
• Indicado para endoscópios,
equipamentos de anestesia.
• Tóxico e pode ser estocado por até 2
semanas.
Esterilização Química
Formaldeído
• Indicado para materiais
termo sensíveis
•Necessário 10h de exposição
e é tóxico.
Esterilização
Agentes químicos
• Resolução – RDC n 8, de 27 de fevereiro de 2009
• Fica suspensa a esterilização química por imersão,
utilizando agentes esterilizantes líquidos, para o
instrumental cirúrgico e produtos para a saúde utilizados
nos procedimentos cirúrgicos e diagnósticos por
videoscopias com penetração de pele, mucosas
adjacentes, tecidos subepiteliais e sistema vascular,
cirúrgias abdominais e pélvicas convencionais, cirúrgias
plásticas com o auxílio de ópticas, mamoplastias e
procedimentos de lipoaspiração.
Antissépticos
Um antisséptico adequado deve exercer a
atividade germicida sobre a flora cutâneo-
mucosa em presença de sangue, soro, muco ou
pus, sem irritar a pele ou as mucosas.
Os agentes que melhor satisfazem as exigências
para aplicação em tecidos vivos são os iodos, a
cloro-hexidina, o álcool e o hexaclorofeno.
Produtos para a
desinfecção das mãos
Soluções antissépticas com
detergentes (degermantes)
• Destinam-se á degermação da pele, removendo
detritos e impurezas e realizando antissepsia
parcial
• Ex: Solução detergente de PVPI a 10% (1% de
iodo ativo) e Solução detergente de cloro-
hexidina a 4%, com 4% de álcool etílico
Produtos para a desinfecção das mãos
Solução alcoólica para anti-
sepsia das mãos:
•Solução de álcool iodado a 0,5 ou 1%
(álccol etílico a 70% com ou sem 2% de
glicerina)
•Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de
glicerina
Antissépticos
RESOLUÇÃO – RDC N 42, DE 25
DE OUTUBRO DE 2010
•Dispóe sobre a obrigatoriedade de
disponibilização de preparação
alcoólica para fricção antisséptica das
mãos, pelos serviços de saúde do País,
e dá outras providências.
Antissepsia Cirúrgica
Escovação
Anvisa, 2007
•3-5 minutos para a primeira
cirurgia.
•2-3 minutos para as cirúrgias
subsequentes.
Escovação
SECAGEM DAS MÃOS
SECAGEM DAS MÃOS
SECAGEM DAS MÃOS
COLOCAÇÃO DO AVENTAL
COLOCAÇÃO DO AVENTAL
COLOCAÇÃO DO AVENTAL
COLOCAÇÃO DO AVENTAL
Colocação de Luvas Estéreis
Colocação de Luvas Estéreis
Colocação de Luvas Estéreis
Colocação de Luvas Estéreis
Importante
Convém lembrar que o antisséptico clorexidine
aquoso faz a antissepsia, antes de
procedimentos invasivos, com um tempo de
ação residual de 5 a 6 horas.
Já o álcool a 70% glicerinado tem ação imediata
e faz a antissepsia de procedimentos que não
necessitam de efeito residual por serem de
curta duração.
Importante
A antissepsia das mãos:
• Unidades de terapia intensiva, berçário de
alto risco, unidades de transplantes,
hematologia e na realização de pré e de pós-
procedimentos e exames invasivos deve ser
realizada utilizando-se a mesma técnica de
lavagem das mãos, incluindo os antebraços,
porém, usando os antissépticos acima citados.
Importante
Ao utilizar PVPI ou clorexidine não utilizar álcool a 70%
imediatamente após, pois este inativa a ação residual dos
mesmos.
O uso do PVPI é contraindicado em recém-natos e grandes
queimados devido a sua absorção transcutânea de iodo,
podendo acarretar hipertireoidismo.
A clorexidine deve ser utilizada em caso de pacientes ou
funcionários alérgicos ao iodo.
Dúvidas
BOA CIRURGIA
BOA CIRURGIA

Contenu connexe

Tendances

Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Heraldo Maia
 
higiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacientehigiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacienteViviane da Silva
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Aline Bandeira
 
Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção dapab
 
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticosAula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticosSMS - Petrópolis
 
Aula 2 __posicoes_para_exames
Aula 2 __posicoes_para_examesAula 2 __posicoes_para_exames
Aula 2 __posicoes_para_examesMarci Oliveira
 
ambiente cirúrgico - centro cirúrgico
ambiente cirúrgico - centro cirúrgicoambiente cirúrgico - centro cirúrgico
ambiente cirúrgico - centro cirúrgicoGuilherme Sicuto
 
Slide Centro Cirúrgico
Slide Centro CirúrgicoSlide Centro Cirúrgico
Slide Centro CirúrgicoLuana Santos
 
Princípios de biossegurança pdf
Princípios de biossegurança pdfPrincípios de biossegurança pdf
Princípios de biossegurança pdfRherysonn Pantoja
 
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
 Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgicaresenfe2013
 
Preparação da sala cirúrgica
Preparação da sala cirúrgicaPreparação da sala cirúrgica
Preparação da sala cirúrgicaPaulo Filho Caldas
 
Tipos de anestesia
Tipos de anestesiaTipos de anestesia
Tipos de anestesiaGarrote Leal
 
Desinfecção e Esterilização
Desinfecção e EsterilizaçãoDesinfecção e Esterilização
Desinfecção e EsterilizaçãoFlavia Carmo
 

Tendances (20)

História da Cirurgia
História da CirurgiaHistória da Cirurgia
História da Cirurgia
 
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
 
Terminologia cirúrgica
Terminologia cirúrgicaTerminologia cirúrgica
Terminologia cirúrgica
 
higiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacientehigiene e conforto do paciente
higiene e conforto do paciente
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1
 
Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção
 
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticosAula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
Aula de Artigos críticos, semi críticos e não críticos
 
Aula 2 __posicoes_para_exames
Aula 2 __posicoes_para_examesAula 2 __posicoes_para_exames
Aula 2 __posicoes_para_exames
 
Infecções Sitio Cirurgico
Infecções Sitio CirurgicoInfecções Sitio Cirurgico
Infecções Sitio Cirurgico
 
Curativos
CurativosCurativos
Curativos
 
Centro CirúRgico Parte 1
Centro CirúRgico Parte 1Centro CirúRgico Parte 1
Centro CirúRgico Parte 1
 
Centro cirurgico
Centro cirurgico Centro cirurgico
Centro cirurgico
 
ambiente cirúrgico - centro cirúrgico
ambiente cirúrgico - centro cirúrgicoambiente cirúrgico - centro cirúrgico
ambiente cirúrgico - centro cirúrgico
 
Aula de microbiologia ppt
Aula de microbiologia   pptAula de microbiologia   ppt
Aula de microbiologia ppt
 
Slide Centro Cirúrgico
Slide Centro CirúrgicoSlide Centro Cirúrgico
Slide Centro Cirúrgico
 
Princípios de biossegurança pdf
Princípios de biossegurança pdfPrincípios de biossegurança pdf
Princípios de biossegurança pdf
 
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
 Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
Estratégia Multimodal da OMS para Higienização das mãos e Degermação cirúrgica
 
Preparação da sala cirúrgica
Preparação da sala cirúrgicaPreparação da sala cirúrgica
Preparação da sala cirúrgica
 
Tipos de anestesia
Tipos de anestesiaTipos de anestesia
Tipos de anestesia
 
Desinfecção e Esterilização
Desinfecção e EsterilizaçãoDesinfecção e Esterilização
Desinfecção e Esterilização
 

Similaire à Antissepsia, Assepsia e Esterilização

5ª aula desinfecção e esterilização
5ª aula   desinfecção e esterilização5ª aula   desinfecção e esterilização
5ª aula desinfecção e esterilizaçãoJeremias Salomão
 
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM  E FARMÁCIAAULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM  E FARMÁCIA
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIAKarineRibeiro57
 
4912652 manual-de-limpeza
4912652 manual-de-limpeza4912652 manual-de-limpeza
4912652 manual-de-limpezaJúlia Silva
 
Procedimento Limpeza CONDOMINIOS HOSPITALAR NOS FAZEMOS(11)98950 3543
Procedimento  Limpeza CONDOMINIOS HOSPITALAR  NOS FAZEMOS(11)98950 3543Procedimento  Limpeza CONDOMINIOS HOSPITALAR  NOS FAZEMOS(11)98950 3543
Procedimento Limpeza CONDOMINIOS HOSPITALAR NOS FAZEMOS(11)98950 3543TERCERIZADOS
 
Aula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdfAula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdfTedTrindade1
 
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdfAula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdfMayaraOliveira228
 
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdfprocessodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdfRaquelOlimpio1
 
Processo de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptx
Processo de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptxProcesso de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptx
Processo de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptxsavesegdotrabalho
 
Aula biossegurança dna
Aula biossegurança   dnaAula biossegurança   dna
Aula biossegurança dnaanadeiva
 
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedTreinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedmellrodrigues
 
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfControle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfRodrigoSimonato2
 

Similaire à Antissepsia, Assepsia e Esterilização (20)

5ª aula desinfecção e esterilização
5ª aula   desinfecção e esterilização5ª aula   desinfecção e esterilização
5ª aula desinfecção e esterilização
 
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM  E FARMÁCIAAULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM  E FARMÁCIA
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA
 
4912652 manual-de-limpeza
4912652 manual-de-limpeza4912652 manual-de-limpeza
4912652 manual-de-limpeza
 
Aula 03.pdf
Aula 03.pdfAula 03.pdf
Aula 03.pdf
 
Procedimento Limpeza CONDOMINIOS HOSPITALAR NOS FAZEMOS(11)98950 3543
Procedimento  Limpeza CONDOMINIOS HOSPITALAR  NOS FAZEMOS(11)98950 3543Procedimento  Limpeza CONDOMINIOS HOSPITALAR  NOS FAZEMOS(11)98950 3543
Procedimento Limpeza CONDOMINIOS HOSPITALAR NOS FAZEMOS(11)98950 3543
 
Aula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdfAula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdf
 
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdfAula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
 
Ccih
CcihCcih
Ccih
 
aula 1 e 2 CME.ppt
aula 1 e 2 CME.pptaula 1 e 2 CME.ppt
aula 1 e 2 CME.ppt
 
assepsia....
assepsia....assepsia....
assepsia....
 
Aula_CME_Atualizada.pptx
Aula_CME_Atualizada.pptxAula_CME_Atualizada.pptx
Aula_CME_Atualizada.pptx
 
BIOSSEGURANÇA.ppt
BIOSSEGURANÇA.pptBIOSSEGURANÇA.ppt
BIOSSEGURANÇA.ppt
 
Atuação enf. biosseg
Atuação enf. biossegAtuação enf. biosseg
Atuação enf. biosseg
 
Biosegurança.pdf
Biosegurança.pdfBiosegurança.pdf
Biosegurança.pdf
 
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdfprocessodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
 
Processo de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptx
Processo de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptxProcesso de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptx
Processo de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptx
 
M4 Materiais
M4 MateriaisM4 Materiais
M4 Materiais
 
Aula biossegurança dna
Aula biossegurança   dnaAula biossegurança   dna
Aula biossegurança dna
 
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedTreinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
 
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfControle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
 

Plus de Fernando de Oliveira Dutra (15)

REMIT
REMITREMIT
REMIT
 
Avaliação pré operatória
Avaliação pré operatóriaAvaliação pré operatória
Avaliação pré operatória
 
Laparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamentoLaparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamento
 
Hérnias abdominais
Hérnias abdominaisHérnias abdominais
Hérnias abdominais
 
Posicionamento paciente
Posicionamento pacientePosicionamento paciente
Posicionamento paciente
 
TÉCNICA OPERATÓRIA
TÉCNICA OPERATÓRIATÉCNICA OPERATÓRIA
TÉCNICA OPERATÓRIA
 
Constipação intestinal
Constipação intestinalConstipação intestinal
Constipação intestinal
 
Abdome agudo
Abdome agudoAbdome agudo
Abdome agudo
 
Nauseas e vomitos
Nauseas e vomitosNauseas e vomitos
Nauseas e vomitos
 
Derivações intestinais sem video
Derivações intestinais sem videoDerivações intestinais sem video
Derivações intestinais sem video
 
Apendicite aguda
Apendicite agudaApendicite aguda
Apendicite aguda
 
Ostomias
OstomiasOstomias
Ostomias
 
Nós e Suturas
Nós e SuturasNós e Suturas
Nós e Suturas
 
SÍNTESE E FIOS DE SUTURA
SÍNTESE E FIOS DE SUTURASÍNTESE E FIOS DE SUTURA
SÍNTESE E FIOS DE SUTURA
 
Mesa e Material Cirurgico
Mesa e Material CirurgicoMesa e Material Cirurgico
Mesa e Material Cirurgico
 

Dernier

INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOJessicaAngelo5
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 

Dernier (7)

INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 

Antissepsia, Assepsia e Esterilização

  • 1. Antissepsia, Assepsia e Esterilização Prof. Fernando de Oliveira Dutra Cir. Ap. Digestivo - CBCD
  • 2. Evolução da Assepsia Inácio Felipe Semmelweis (1846) • Médico Obstetra húngaro que nasceu em 1818, conseguiu diminuir drasticamente a taxa de mortalidade por sépsis (febre) puerperal em seu hospital mediante a determinação de que os obstetras lavassem as mãos (hipoclorito) antes de atender aos partos (em 1946). Acabou morrendo em 1865, em conseqüência de uma infecção que ele mesmo provocou cortando-se com um bisturi contaminado para demonstrar sua teoria.
  • 3. Evolução da Assepsia Lister - 1865 • Defendia uso de antiséptico nas mãos
  • 4. Evolução da Assepsia Pasteur (1870) •Pasteurização (fervia os instrumentais)
  • 5. Evolução da Assepsia Neuber (1882) •Avental cirúrgico
  • 6. Evolução da Assepsia O uso das luvas cirúrgicas na sala de operações foi popularizado por William Stewart Halsted (1889). • Em 1889, as luvas cirúrgicas foram introduzidas no Johns Hopkins Hospital em Baltimore, EUA, porque a enfermeira-chefe do centro cirúrgico (e sua futura esposa) Caroline Hampton desenvolveu uma dermatite pelo uso da solução usada para desinfetar as mãos e os braços. Tal fato levou Halsted a solicitar à Goodyear Rubber Company que produzisse luvas finas que não interferissem com a necessária sensibilidade.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Evolução da Assepsia Schimmelbusch (1891) •Padronização da antissepsia das mãos Radecki (1896) •Uso de Máscara Cirúrgica
  • 10. Importância Hospital – insalubre (hospadeiros mais suscetíveis X microorganismos mais resistentes) Risco de infecção: • Microorganismos (virulência, número, resistência) • Hospedeiros (sistema imunológico) • Ambiente • Equipe de saúde
  • 11. “A infecção é uma complicação inerente ao ato cirúrgico e se faz necessário um grande esforço para mantê-la sob controle e em níveis aceitáveis, dentro dos padrôes de uma determinada instituição hospitalar, de tal modo que a análise de seus índices constitui, hoje, um parâmetro de controle de qualidade do serviço prestado por um hospital.”
  • 12. Vias de Contaminação A via Direta • Através de contato direto com o receptor, transmitindo microorganismos a partir da face, pele, vias respiratórias, intestinais, genitais, ou através de qualquer outra lesão em atividade, como um furúnculo, uma ferida contaminada, etc. A via Indireta • Parte do portador ou da lesão ativa, e através de um terceiro elemento transmite-se ao receptor. O veículo pode ser o ar, poeira, roupas, utensílios, insetos, etc.
  • 13. Definições Limpeza • Remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, • Redução da carga microbiana presente nos produtos para saúde • Utiliza água, detergentes, produtos e acessórios de limpeza, por meio de ação mecânica (manual ou automatizada) • Atuando em superfícies internas (lúmen) e externas, de forma a tornar o produto seguro para manusesio e preparado para desinfecção ou esterilização.
  • 14. Definições Degermação •Diminuição do número de microorganismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e sabão.
  • 15. Definições Assepsia • É o processo pelo qual se consegue afastar os microorganismos de um determinado ambiente, objeto ou campo operatório. • São manobras realizadas com o intuito de manter o doente e o meio ambiente cirúrgico livre de gérmens (Goffi)
  • 16. Definições Antissepsia •É a eliminação das formas vegetativas de bactérias patogênicas e grande parte da flora residente da pele ou mucosa, através da ação de substâncias químicas (anti-sépticos). •É a destruição dos gérmens (Goffi)
  • 17. Definições Desinfecção •Processo físico ou químico que elimina a maioria dos microorganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies.
  • 18. Definições Esterilização •É o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos.
  • 19. Classificação dos artigos segundo o risco potencial de contaminação
  • 20. Classificação dos artigos segundo o risco potencial de contaminação
  • 21. Classificação dos artigos segundo o risco potencial de contaminação
  • 22. Classificação dos artigos segundo o risco potencial de contaminação Classificação de SPAULDING (1968) •NÃO CRÍTICOS •SEMICRÍTICOS •CRÍTICOS
  • 23. Classificação dos artigos segundo o risco potencial de contaminação Produtos para saúde Não Críticos •produtos que entram em contato com pele íntegra ou não entram em contato com o paciente – LIMPEZA OU DESINFECÇÃO DE BAIXO NÍVEL •Ex. Comadre, termômetro, estetoscópio, otoscópio, lençóis, etc.
  • 24. Classificação dos artigos segundo o risco potencial de contaminação Produtos para saúde Semi críticos • produtos que entram em contato com pele não íntegra ou mucosas íntegras colonizadas – DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL • Ex. Inaladores, cânula de guedel, máscara de ambú, endoscópios, etc.
  • 25. Classificação dos artigos segundo o risco potencial de contaminação Produto para a saúde Crítico • produto para a saúde utilizado em procedimento invasivo com penetração de pele, mucosas, espaços ou cavidades estéreis, tecidos subepiteliais e sistema vascular – ESTERILIZAÇÃO • Ex. Instrumental cirúrgico, borracha de aspiração, cateteres cardiacos, etc.
  • 26. Classificação dos artigos segundo o risco potencial de contaminação Desinfecção de alto nível • É indicada para: Itens semi-críticos. • Agentes desinfetantes disponíveis no mercado: Formaldeído, Glutaraldeído, Ácido Peracético, Pasteurizadora, Termodesinfetadora. Desinfecção de nível intermediário • Indicado para: Itens não-críticos e superfícies. • Agentes desinfetantes disponíveis no mercado: Álcool etílico 70%, fenóis (alta toxicidade, tende ao desuso), hipoclorito de sódio (1.000 ppm de cloro disponível) Desinfecção de baixo nível • Agentes desinfetantes disponíveis no mercado: Álcool etílico 70%, fenóis (alta toxicidade, tendendo ao desuso), hipoclorito de sódio (100 ppm de cloro disponível), quaternário de amônio (detergentes)
  • 27. •EsterilizaçãoArtigos Críticos •Desinfecção alto nívelArtigos Semi Críticos •Desinfecção baixo nivel ou Limpeza Artigos Não Críticos
  • 29. Esterilização Física Calor seco •Incineração: chama (flambagem) e eletricidade (fulguração). •Estufa – materiais “secos” • 160ºC ----------- 2 horas • 140ºC ----------- 3 horas • 180ºC ----------- 1 hora
  • 30. Esterilização Física Radiação • Esterilização de artigos termossensíveis (seringa de plástico, agulha hipotérmicas, luvas, fios cirúrgicos) – escala industrial (altos custos) Rediação ionizantes: raios beta, gama, alfa. Penetrabilidade nos materiais mesmos já empacotados (ex: fios cirúrgicos, medicamentos) Radiações não ionizantes: rais ultravioleta, ondas curtas e raios infravermelhos • Devido a sua baixa eficiência, não recomendado pelo MS desde 1992.
  • 31. Esterilização Física Calor úmido •Fervura: não é método adequado de esterilização, pois a temperatura máxima que pode atingir é 100 graus ao nível do mar •Alguns esporos e vírus são resistentes
  • 32. Esterilização Física Vapor sob pressão (Autoclave) • A ação combinada de temperatura, pressão e da úmidade são suficientes para uma esterilização rápida, de modo que vapor saturado a 750 mmHg e temperatura de 121 graus são suficientes para destruir os esporos mais resistentes, em 30 minutos. • Usando-se o vapor saturado a 1150mmhg e 218 graus, o tempo cai para 6 minutos. • Em casos de emergência, usamos durante 2 minutos a temperatura de 132 graus e 1400 mmHg.
  • 33.
  • 34. Esterilização Química Óxido de etileno (ETO) •É um gás incolor com ação germicida. •Indicado para materiais que não toleram temperaturas elevadas. •Autorizado pelo Ministério da Saúde como agente para esterilização, portaria 930-1992.
  • 35. Esterilização Química Glutaraldeído • Propriedades micobactericida, fungicida, esporocida, virucida e bactericida. • Indicado para endoscópios, equipamentos de anestesia. • Tóxico e pode ser estocado por até 2 semanas.
  • 36. Esterilização Química Formaldeído • Indicado para materiais termo sensíveis •Necessário 10h de exposição e é tóxico.
  • 37. Esterilização Agentes químicos • Resolução – RDC n 8, de 27 de fevereiro de 2009 • Fica suspensa a esterilização química por imersão, utilizando agentes esterilizantes líquidos, para o instrumental cirúrgico e produtos para a saúde utilizados nos procedimentos cirúrgicos e diagnósticos por videoscopias com penetração de pele, mucosas adjacentes, tecidos subepiteliais e sistema vascular, cirúrgias abdominais e pélvicas convencionais, cirúrgias plásticas com o auxílio de ópticas, mamoplastias e procedimentos de lipoaspiração.
  • 38. Antissépticos Um antisséptico adequado deve exercer a atividade germicida sobre a flora cutâneo- mucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas. Os agentes que melhor satisfazem as exigências para aplicação em tecidos vivos são os iodos, a cloro-hexidina, o álcool e o hexaclorofeno.
  • 39. Produtos para a desinfecção das mãos Soluções antissépticas com detergentes (degermantes) • Destinam-se á degermação da pele, removendo detritos e impurezas e realizando antissepsia parcial • Ex: Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo ativo) e Solução detergente de cloro- hexidina a 4%, com 4% de álcool etílico
  • 40. Produtos para a desinfecção das mãos Solução alcoólica para anti- sepsia das mãos: •Solução de álcool iodado a 0,5 ou 1% (álccol etílico a 70% com ou sem 2% de glicerina) •Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de glicerina
  • 41.
  • 42. Antissépticos RESOLUÇÃO – RDC N 42, DE 25 DE OUTUBRO DE 2010 •Dispóe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do País, e dá outras providências.
  • 44. Escovação Anvisa, 2007 •3-5 minutos para a primeira cirurgia. •2-3 minutos para as cirúrgias subsequentes.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 59.
  • 61.
  • 65. Colocação de Luvas Estéreis
  • 66. Colocação de Luvas Estéreis
  • 67. Colocação de Luvas Estéreis
  • 68. Colocação de Luvas Estéreis
  • 69. Importante Convém lembrar que o antisséptico clorexidine aquoso faz a antissepsia, antes de procedimentos invasivos, com um tempo de ação residual de 5 a 6 horas. Já o álcool a 70% glicerinado tem ação imediata e faz a antissepsia de procedimentos que não necessitam de efeito residual por serem de curta duração.
  • 70. Importante A antissepsia das mãos: • Unidades de terapia intensiva, berçário de alto risco, unidades de transplantes, hematologia e na realização de pré e de pós- procedimentos e exames invasivos deve ser realizada utilizando-se a mesma técnica de lavagem das mãos, incluindo os antebraços, porém, usando os antissépticos acima citados.
  • 71. Importante Ao utilizar PVPI ou clorexidine não utilizar álcool a 70% imediatamente após, pois este inativa a ação residual dos mesmos. O uso do PVPI é contraindicado em recém-natos e grandes queimados devido a sua absorção transcutânea de iodo, podendo acarretar hipertireoidismo. A clorexidine deve ser utilizada em caso de pacientes ou funcionários alérgicos ao iodo.

Notes de l'éditeur

  1. A dor estava presente, mas o grande vilão era a infecção Lembram da supuração louvável...
  2. Lister se entusiasmou com as descobertas de Pasteur (partículas vivas e não visíveis que causavam infecção) Lister usava ácido carbólico nas feridas de seus pacientes
  3. Materiais
  4. Organico Primeiro – Degerma o paciente
  5. Terceiro - Colocação de campos, salas com pressão negativa de ar, lavagens das mãos
  6. Segundo - tópico
  7. Inorganicos geralmente
  8. Totalmente diferente o potencial de contaminação de um material que entra em contato com tubo digestivo de outro que ficou em contato com pele integra
  9. Tirou bicho de pé com a agulha incandescente
  10. Cobalto 60
  11. Ferveu a mamadeira das crianças
  12. Pele do paciente
  13. Desinquinação: Limpeza da pele para remoção da flora permanente e/ou transitória que existe na superfície.