1) As células JG são encontradas nas arteríolas renais e produzem renina, que ajuda a aumentar a pressão arterial ao converter angiotensinogênio em angiotensina.
2) Elas fazem parte do aparelho justa glomerular, junto com a mácula densa e mesângio extraglomerular, que regula o fluxo sanguíneo renal e a pressão arterial.
3) A mácula densa libera pró-renina e renina quando há diminuição da concentração de sódio no ultrafiltrado, estimulando a
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INTRODUÇÃO
As células justa glomerulares ou células JG ou células granulares, têm
como principal função formar renina, assim e ajudar no aumento da pressão
arterial, já que ela é fundamental na conversão de angiotensinogênio a
angiotensina .
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CONCEITO E LOCALIZAÇÃO
As células JG são encontradas principalmente nas arteríolas aferentes
dos glomérulos renais, e liberam renina após estímulos das células da mácula
densa (que são sensíveis à concentração de sódio do ultra-filtrado.
Fazem parte do Aparelho Justa glomerular
O Aparelho justa glomerular (AJG) é uma estrutura microscópica do
nefrónio, localizado no pólo vascular do corpúsculo renal, formado por um
componente vascular (arteríola aferente e eferente), um componente tubular
(mácula densa) e pelo mesângio extra glomerular.
A mácula densa é porção final do ramo ascendente espesso e após
ela, inicia-se o túbulo contorcido distal. O AJG é parte de um complexo
mecanismo de feedback que regula o fluxo sanguíneo renal (feedback
tubuloglomerular) e a taxa de filtração glomerular e, indiretamente, modula o
balanço de sódio e a pressão sanguínea sistémica, através do sistema renina-
angiotensina-aldosterona.2
A pró-renina e a renina estão armazenadas na mácula densa, que é
sensível à diminuição da concentração de NaCl, sendo isso um estímulo para a
libertação de renina pelas células granulares. A renina transforma o
angiotensinogénio do fígado em angiotensina I, que é transformada em
angiotensina II pela ECA existente nos pulmões.
HISTOLOGIA
O AJG inclui as células mesangiais extra glomerulares, a mácula densa
e as células granulares. A mácula densa é uma região com células epiteliais
especializadas em contacto com o glomérulo. Estas células têm um nucléolo
muito grande e estão muito unidas, tendo uma aparência de placa. As células
granulares, também chamadas de células justa glomerulares ou epitelióides,
estão na parede das arteríolas aferentes e são células musculares lisas
especializadas que produzem, armazenam e libertam renina
FUNÇÃO DAS CÉLULAS MADURAS
Os eritrócitos encarregam-se de transportar oxigénio até às células e
de remover o dióxido de carbono produzido por elas. Embora a contagem dos
glóbulos vermelhos possa variar em função da altitude relativamente ao nível do
mar, um número muito elevado pode ser indício de doença cardíaca congénita
ou de insuficiência do lado direito do coração. Um défice de eritrócitos pode
dever-se a uma hemorragia, uma anemia, ou uma carência nutricional de ferro,
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ácido fólico e vitaminas B12 e B6. A sua forma e tamanho são também
estudados.
Dada a forma bicôncava do eritrócito, é comum observar-se ao
microscópio a diminuição de cor no centro. Quando a diminuição de cor não se
observa pode dever-se a uma alteração na sua forma.
ALTERAÇÕES DOS ERITRÓCITOS
Na análise do sangue periférico podem encontrar-se diversas
alterações destas células.
VARIAÇÕES DO TAMANHO
Microquistos: É caracterizada por eritrócitos com tamanho inferior ao
normal, normalmente esféricos. Possuem citoplasma mais basófilo que o normal.
Macrocitose: É caracterizada por eritrócitos com tamanho superior ao
normal. É facilmente notada no hemograma se VCM >110 fL
Anisocitose: A sua ocorrência é visível no esfregaço pela presença de
macro e microquistos ao mesmo tempo, sem predominância.
VARIAÇÕES DA FORMA
Poiquilócitos: São eritrócitos que apresentam alterações da forma.
Em casos de anemia grave, o excesso de plasma causa deformações ao ser
feito o esfregaço.
Eliptócitos: Estes eritrócitos caracterizam-se por apresentar uma
forma elíptica. Abundantes na eliptose hereditária e são vulgarmente
encontrados em anemias ferropénicas, hemolíticas e megaloblásticas. Podem
ser encontrados em indivíduos saudáveis em proporções que não ultrapassam
os 10%.
Esferócitos: Estes eritróesferocitosecitos são caracterizados por uma
forma esférica, com diâmetro menor que o normal. Muitas vezes resultam da
alteração genética da espectrina ou da agressão por anticorpos. Não possuem
o halo central devido a uma concentração da hemoglobina causada pela
diminuição da sua superfície. São encontrados na esferocitose hereditária, em
alguns casos de anemia hemolítica adquirida e processos em que tenha havido
lesão celular de origem física ou química.
Células em alvo: Aparecem eritrócitos em forma de alvo, mais
delgados que o normal, característico das talassémias. Aparece uma zona
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central e um rebordo periférico mais escura devido a um aumento da
concentração da hemoglobina
Neutrófilos: Os neutrófilos são importantes para a defesa do
organismo de bactérias e outros microrganismos. Segundo a forma do seu
núcleo podem se classificar em neutrófilos em banda e neutrófilos segmentados.
Apresentam normalmente um núcleo com cromatina compacta, com 3
a 5 lóbulos unidos entre si por filamentos de cromatina, fortemente basófilo.
Apresenta um citoplasma acidófilo, por vezes com grânulos, distribuídos
irregularmente, de cor azul ou púrpura intenso. Representam cerca de 60-65%
dos leucócitos.
Quando o número de divisões é superior a 5 designam-se neutrófilos
hipersegmentados.
Eosinófilos: Os eosinófilos têm actividade fagocítica. Têm grânulos
com componentes para degradar as substâncias que incorporam. Tem um papel
muito importante na parasitose.
O eosinófilo modula e regula as reações alérgicas. Representam cerca
de 1a 3 % do total dos leucócitos. O citoplasma é ligeiramente acidófilo, por
vezes não pode ser observado devido à presença de grande quantidade de
grandes grânulos esféricos cor de laranja que o cobrem totalmente. O núcleo
apresenta normalmente dois lóbulos, com cromatina densa. O seu nome deriva
da afinidade dos seus grânulos pela eosina, nas colorações.
Basófilos: Os basófilos possuem grânulos de heparina e histamina.
Estas substâncias são mediadores químicos que modulam a inflamação. Têm
função nos estados alérgicos na hipersensibilidade. A libertação massiva dos
conteúdos dos grânulos pode causar um choque anafilático que pode chegar à
morte, se não for controlado.
É o menos abundante, aparecendo em percentagem inferior a 1%.
Possui um citoplasma acidófilo e está coberto por granulações grandes,
irregulares, de cor negro-púrpura que cobrem também o núcleo. Os granulócitos
podem apresentar alterações como consequência de infecções, intoxicações ou
outras condições patológicas. Podem aparecer: Granulações tóxicas,
caracterizadas por uma coloração azul intensa ou negra do citoplasma. Surgem
em leucócitos estimulados pela inflamação. Os granulócitos podem chegar à
circulação com granulação primária, rica em enzimas.
Vacuolização citoplasmática: Corpos de Döhle, restos de RNA no
citoplasma de neutrófilos como consequência de liquefação do retículo
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endoplasmático. É sinal de infecção grave ou sistémica. Hipersegmentação,
núcleos de neutrófilos com mais de 5 lóbulos. Pode significar a existência de um
defeito genético, insuficiência renal crónica, anemia megaloblástica,
quimioterapia, síndromes mieloproliferativas.
Anomalia de Pelger-Huet, no caso do núcleo não ter uma segmentação
adequada e apresentar apenas dois lóbulos.
Plaquetas: As plaquetas intervêm na hemóstase primária por adesão
à parede vascular lesada e formam um tampão para pôr fim a um processo
hemorrágico. As plaquetas mais jovens são mais eficientes. As plaquetas
envelhecidas, lesadas ou não funcionais são removidas da circulação pelo baço.
Têm forma de um disco biconvexo com 2 a 4 M de diâmetro e 5 a 8 fl de volume.
Contêm vários tipos de grânulos, que contêm factores plaquetários, fibrinogénio,
reservas de ADP, ATP, cálcio, serotonina. Podem ainda conter catalase,
fosfatase ácida.
São formadas na medula óssea, no citoplasma dos megacariócitos e
têm uma duração média de 10 dias. Existem em circulação entre 250000 e
350000 plaquetas por milímetro cúbico de sangue.
Apesar de se tratar de células anucleadas, têm um metabolismo muito
ativo e geram ATP através da glicólise.
Em certas patologias podem surgir plaquetas gigantes, indicativas de
que existe uma produção acelerada por consumo excessivo. Podem também
aparecer plaquetas dismórficas e restos de megacariócitos.
ORGONELAS
Organelas são estruturas presentes nas células, comuns a muitos tipos
delas. Isto é, são compartimentos celulares limitados por membranas. Essas
organelas desenvolvem funções distintas, que, no total, produzem as
características de vida associada com a célula. Na célula animal eucariótica
existem três componentes básicos: membrana, citoplasma e núcleo.
MEMBRANA PLASMÁTICA
A membrana plasmática pode ser conhecida como plasma lema,
membrana celular ou membrana citoplasmática. Entre todos os modelos
propostos quanto à composição e a estruturação membrana, o mais aceito
atualmente é o proposto pelos cientistas Singer e Nicolson em 1972, simulada
através de um mosaico fluido, como pode ser observado na imagem a seguir.
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Todas as membranas plasmáticas celulares são constituídas
predominantemente por fosfolipídios e proteínas em proporções diferentes e
uma pequena quantidade de açúcares, na forma de oligossacarídeos. Além
disso, na grande maioria das células animais, a membrana plasmática apresenta
uma camada rica em glicídios: o glicocálix ou glicocálice, que tem a função de
reconhecimento químico da célula para seu exterior e tem também função
protetora, impedindo que alguns tipos de vírus ou bactérias se anexem à célula.
A membrana celular é pela recepção de nutrientes e sinais químicos do
meio extracelular. Para o funcionamento normal e regular das células, deve
haver a seleção das substâncias que entram e o impedimento da entrada de
partículas indesejáveis, ou ainda, a eliminação das que se encontram no
citoplasma. Essa é a chamada permeabilidade seletiva, uma das funções mais
importantes da membrana. Outra função são os transportes, que ocorrem
através dela, podendo ser divididos em ativo, quando há gasto energético, e
passivo, quando não há gasto energético.
NÚCLEO CELULAR
O núcleo é o responsável pelo controle de todas as funções celulares.
A maior parte das células de nosso corpo possui um único núcleo. Contudo, há
células que não possuem nenhum (glóbulos vermelhos maduros) e outras que
possuem vários, como, por exemplo, as células musculares esqueléticas. O
núcleo pode ser central, paracentral ou excêntrico.
No caso das células eucariontes, o núcleo encontra-se separado pela
carioteca, que, além de ter a função de separar o núcleo do citoplasma,
comunica-se com o citoplasma através dos poros nucleares. Estes poros são os
responsáveis pelo controle da troca de substâncias entre o núcleo e o
citoplasma. Dento do núcleo, encontram-se corpos em formatos esféricos
denominados nucléolos, compostos proteicos, DNA e RNA e os genes
nucleares, também conhecidos como código genético.
De forma geral podemos dizer que o núcleo possui duas funções
básicas: regular as reações químicas que ocorrem dentro da célula e armazenar
suas informações genéticas.
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RIBOSSOMO
Existem ribossomos que estão isolados no citoplasma, outros estão
inseridos no retículo endoplasmático rugoso. Os primeiros compendiam
proteínas que vão ser utilizadas no citossol, nos segundos as proteínas serão
expelidas no próprio retículo, logo após são utilizadas em demais
compartimentos da célula ou levadas para o exterior da célula. São responsáveis
pela síntese de proteínas através do RNA mensageiro que vem do núcleo. É
composto por uma subunidade maior, uma subunidade menor, fator liberação,
RNA mensageiro e RNA transportador.
MITOCÔNDRIA
As mitocôndrias são as principais organelas celulares. Presentes nas
células eucariontes, elas são responsáveis pela produção de energia no interior
da célula. São bastante numerosas, principalmente em células onde se precisa
de muita energia (por exemplo, células nervosas e do coração, que tem atividade
contínua). Está presente no citoplasma da célula.
São formadas por duas membranas fosfolipídicas, uma externa
semelhante á membrana plasmática, e outra interna, com várias ondulações,
conhecidas como imaginações internas. A região limitada pela membrana
interna é conhecida como matriz mitocondrial, onde existem proteínas,
ribossomos e DNA mitocondrial.
CROMOSSOMA
Cromossoma é uma longa sequência de DNA, que contém vários
genes, e outras sequências de nucleotídeos (nucleotídeos) com funções
específicas nas células dos seres vivos.
Nos cromossomas dos eucariontes, o DNA encontra-se numa forma
semi-ordenada dentro do núcleo celular, agregado a proteínas estruturais, as
histonas2 (Fig. 1), e toma a designação de cromatina. Os procariontes não
possuem histonas nem núcleo. Na sua forma não-condensada, o DNA pode
sofrer transcrição, regulação e replicação.
Durante a mitose (ver divisão celular), os cromossomos encontram-se
condensados e têm o nome de cromossomos metafísicos e é a única ocasião
em que se podem observar com um microscópio óptico.3
O primeiro investigador a observar cromossomas foi Karl Wilhelm von
Nägeli em 1842 e o seu comportamento foi descrito em detalhe por Walther
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Flemming em 1882. Em 1910, Thomas Hunt Morgan provou que os
cromossomas são os portadores dos genes.
0 DNA e proteínas, onde se localizam os genes. Estes contêm as
instruções codificadas para a síntese de proteínas, determinando todas as
características do indivíduo e sendo responsáveis pela transmissão dessas
características para a descendência.
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CONCLUSÃO
As células são as unidades estruturais e funcionais dos organismos
vivos. A maioria dos organismos, tais como as bactérias, são unicelulares
(consistem em uma única célula). Outros organismos, tais como os seres
humanos, são pluricelulares.
O corpo humano é constituído por aproximadamente 10 trilhões (mais
de 10) de células; A maioria das células vegetais e animais têm entre e 100 µm
e, portanto, são visíveis apenas sob o microscópio; a massa típica da célula é
um monograma.
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REFERÊNCIAS BÍBLIOGRÁFICAS
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Kidiney. In: Rector, F. C.; Brenner, B. M. Brenner & Rector's the kidney (em Inglês).
9 ed. Philadelphia:ElsevierSaunders, 2012. 31-93 p. vol. 1. ISBN 978-1-4160-6193-
9 Boron, Walter F., and Emile L. Boulpaep. "Chapter 33:
Organization of the Urinary System." Medical Physiology: A Cellular and
Molecular Approach. 2nd ed. Philadelphia, PA: Saunders/Elsevier, 2009. 754-57.
Print Guyton, Arthur C., and John E. Hall. "Unit V: The Body Fluids and Kidneys;
Chapter 26: Urine Formation by the Kidneys: I. Glomerular Filtration, Renal Blood
Flow,and Their Control." Textbook of Medical Physiology. 11th ed. Philadelphia:
Saunders, 2006. 324-25. Print.