2. Antes
Fora do Brasil
primeira vez na história,
Em meados do século XVIII, pela
filósofos iluministas criticavam de forma absolutistas, a
ideia de escravidão. Consideravam a ideia de liberdade
como algo natural que nascia com a pessoa.
Em 1863, o decreto do presidente dos Estados Unidos
Abraham Lincoln em acabar com a escravidão nos
Estados Unidos deu margem para que movimentos
abolicionistas brasileiros fortalecessem sua campanha
contra o regime escravocrata.
3. Antes
No Brasil
depende da escravidão.
Quase toda economia do Brasil
Acabando a ser uma prática natural. Mas como se formou
a Independência do brasil, falar em liberdade e cidadania
e, ainda assim, continuar com o cativeiro?
Simples, naqueles tempos as ideia de liberdade e
cidadania estavam na Constituição Imperial, porém uma
outra ideia estava lá, era a ideia de Direito de
Propriedade, daí fica fácil a ideia de Escravidão depois da
Independência.
4. Observação
A carta constitucional foi encomendada
pelo imperador Dom Pedro I (até
então príncipe real do Reino Unido de
Portugal, Brasil e Algarves).
5. Antes
Fim do tráfico Negreiro
Justificar o tráfico negreiro era bem
mais difícil. Só em 1850, depois de
muita pressão internacional, foi
feita uma nova lei, já que ninguém
cumpria a lei que proibia o tráfico
negreiro, acabando definitivamente
com o mesmo.
Os fazendeiros de café protestaram
mesmo com a liberdade lenta e
gradual.
6. Antes
Consequências do fim do tráfico Negreiro
Diminuição da oferta de Escravos;
Aumento no preço, ou seja,
comprar escravos se tornou caro;
Tráfico interprovincial.
7. Campanha Abolicionista
Século XTX
A resistência negra sempre adicionou-se ao crescimento
no pais, depois da Guerra do Paraguai, surge a campanha
absolutista (1870 - 1888), objetivo principal era a libertação
dos escravos. Eles conquistaram a os apoios de vários
setores da sociedade brasileira: Parlamentares, imprensa,
militares, artistas e intelectuais como Joaquim Nabuco,
José do Patrocínio, Raul Pompéia e Castro Alves.
8. Campanha Abolicionista
Século XIX
Alguns ativistas chegavam a organizar secretamente fugas de
escravos em quilombos do Rio de Janeiro. Luís Gama, um
advogado ex-escravo, foi responsável pela libertação de mais de
1.000 deles em São Paulo. Nesta época, cerca de 750.000 negros
ainda eram mantidos como escravos.
9. O governo brasileiro promulgou, no
período da campanha abolicionista, duas
Leis de Emancipação
Vejamos...
10. Campanha Abolicionista
Leis Emancipatórias
Lei do Ventre Livre: Criado pelo
Visconde de Rio Branco. Essa Lei
declarava livres todos os nascidos
de mãe escrava a partir da data de
promulgação. Essa lei teve efeitos
perversos, pois os donos de
escravos também se sentiam
libertados da obrigação de
alimentar os filhos de escravas que
seriam “livres”, ampliando o
descaso com as crianças dando um
aumento na mortalidade infantil.
11. Campanha Abolicionista
Leis Emancipatórias
Lei do Sexagenários:
Declarava
livres os escravos com mais de
65 anos. Essa lei teve pouco
alcance, devido ao pequeno
número de escravos que
conseguiram chegar a essa
idade, essa lei beneficiou mais
os donos de escravos, que se
viram libertados da obrigação
de libertá-los.
12. Campanha Abolicionista
Leis Emancipatórias
não puseram
Essas leis, que
fim à escravidão,
permitiram aos senhores de escravos ganhar tempo e
adiar ao máximo a abolição definitiva.
Soldado negro de volta da Guerra do Paraguai
depara-se com a cena que um negro escravo açoita
sob o olhar de um feitor branco.
13. Abolição
de 1888 que a escravidão
Foi somente em 13 de Maio
foi extinta no Brasil, com promulgação da Lei Áurea
pela princesa Isabel, na época regente do reino de
seu pai, D. Pedro II.
A grande consequência da abolição é a queda da
monarquia, em seguida.
14. Depois da Abolição
a situação social dos
Apesar da grande conquista
negros continuou bastante difícil. Poucos possuíam
Bens. Assim, sem receber qualquer ajuda do
governo, boa parte dos negros continuaram nas
fazendas onde haviam trabalhado até então.
15. De olho no Vestibular
(ENEM 2013) “A escravidão não há de ser suprimida no Brasil por uma guerra servil muito menos
por insurreições ou atentados locais. Não deve sê-lo tampouco, por uma guerra civil, como o foi
nos Estados Unidos. Ela poderia desaparecer, talvez, depois de uma revolução, como aconteceu
na França, sendo essa revolução obra exclusiva da população livre. É no Parlamento e não em
fazendas ou quilombos do interior, nem nas ruas e praças das cidades, que se há de ganhar, ou
perder, a causa da liberdade.”
No texto, Joaquim Nabuco defende um projeto político sobre como deveria ocorrer o fim da
escravidão no Brasil, no qual:
A) copiava o modelo haitiano de emancipação negra.
B) incentivava a conquista de alforrias por meio de ações judiciais.
C) optava pela via legalista de libertação.
D) priorizava a negociação em torno das indenizações aos senhores.
E) antecipava a libertação paternalista dos cativos.
Resposta: Letra C
O autor defende que o fim da escravidão seja decorrência de uma via legal, legislativa
(uma concessão das elites), e não fruto da participação popular.
16. Hoje
recentes mostram
Estatísticas
que apesar das
conquistas, são eles os mais atingidos pelo problema
da miséria, da fome, da falta de moradia,
dificuldades de acesso a educação e saúde. Também
recebem em média, salários mias baixos. Além de
todos esses obstáculos, ainda tem de enfrentar a
discriminação e o preconceito racial.