SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  32
Monitorização
Neurológica em UTI
Alterações no Nível de
               Consciência
   Rebaixamento do nível de consciência é o
    parâmetro mais sensível de insuficiência
    encefálica.

   Escalas preditivas para avaliação do
    paciente consciente e inconsciente.
Alterações mais comuns
   Letargia ou sonolência: paciente acorda ao estímulo
    auditivo, está orientado no tempo, espaço e pessoa,
    responde lenta.

   Estado confusional agudo ou delirium: sintomas de
    início agudo, de caráter flutuante e com intervalos de
    lucidez.

   Obnubilação: paciente muito sonolento, ou seja,
    necessita ser estimulado intensamente, com
    associação de estímulo auditivo mais intenso e estímulo
    tátil.
Alterações mais comuns
   Estupor ou torpor: mais sonolento, não
    responsivo, necessitando de estimulação
    dolorosa para responder.



   Coma: Neste estado o paciente apresenta
    apenas respostas de reatividade
Escala de Coma de Glasgow
                     Avaliação                         Pontuação
1. Abertura ocular   Espontânea                        4 pontos
                     Por Estimulo Verbal               3 pontos
                     Por Estimulo A Dor                2 pontos
                     Sem Resposta                      1 ponto

2. Resposta verbal   Orientado                         5 pontos
                     Confuso (Mas ainda responde)      4 pontos
                     Resposta Inapropriada             3 pontos
                     Sons Incompreensíveis             2 pontos
                     Sem Resposta                      1 ponto
3. Resposta motora   Obedece Ordens                    6 pontos
                     Localiza Dor                      5 pontos
                     Reage a dor mas não localiza      4 pontos
                     Flexão anormal – Decorticação     3 pontos
                     Extensão anormal - Decerebração   2 pontos
                     Sem Resposta                      1 ponto
Escala de Coma de Glasgow
Escala de Coma de Glasgow

Em que ano
 estamos?
                           Solta!Almoço!Não
                                              Hugh! Ahrr!


             2002   1972
Escala de Coma de Glasgow
Exame pupilar
 Avaliar diâmetro, simetria, assimetria e
 reflexo fotomotor;

     Comparar uma pupila à outra;
     Diâmetro normal: em média 3,5mm;
     O diâmetro pode ser medido com uma régua
      ou por pupilômetro.
1. Normais – Isocoria (= igualdade das pupilas)
2. Dilatadas – Midriáse
3. Contraídas – Miose
4. Assimétricas – Anisocoria
Avaliação da força muscular

 Motricidade: capacidade de contração e
 relaxamento do músculo esquelético,
 controlada por fibras do sistema
 piramidal, extrapiramidal e cerebelar.
Sistema piramidal
 Responsável pela motricidade voluntária e
 integra os movimentos que exigem
 habilidade, movimentos delicados ou
 complicados.
Sistema extrapiramidal
 Responsável pela manutenção do tono
  muscular e pelo controle dos movimentos
  corporais, principalmente a deambulação.
 A lesão extrapiramidal não causa
  ausência de força motora, mas leva a um
  aumento no tono muscular, a alterações
  na postura e na marcha, à lentidão ou
  abolição dos movimentos involuntários.
Sistema cerebelar
 Responsável pela movimentação
  automática, involuntária e por correções e
  modulações dos movimentos voluntários.
 Proporciona um movimento mais preciso
  e coordenado;
 A lesão no sistema cerebelar conduz a
  alterações na coordenação, na marcha,
  no equilíbrio, como também reduz o tônus
  muscular.
Monitorização Neurológica em UTI

  Objetivos primários da Neuro-ICU:

  • 1- Manter fluxo sanguíneo cerebral fisiológico;

  • 2- Oxigenação cerebral adequada;

  • 3- Reduzir danos neurológicos secundários;
Doutrina de Monroe-Kelie
                        Crânio
  MASSA
ENCEFALICA           LÍQUOR   SANGUE   HEMATOMA
       Água
intra/extracelular




                Doutrina de Monroe-Kelie
Monitorização Neurológica em UTI
   PIC > 20mmHg = Hipertensão intracraniana
                          moderada ≥ 40 > grave

• Diversos autores encontraram melhores outcomes PIC<= 15mmHg

• Uso de cateteres intraventriculares ou intraparenquimatosos




             Brock M.; University of Hannover.
Pressão de Perfusão Cerebral
         PPC = PAM – PIC

PPC normal: 70 mmHg

PPC abaixo de 60-70: aumento de
 mortalidade e seqüelas neurológicas.
Monitorização Neurológica em UTI

 Pressão Perfusão
      Cerebral
PPC = PAM – PIC (Pv)

Objetivos:

1- Manter FCS adequado
   com PPC 60-70mmHg
2- Reduzir probabilidade
   de isquemia cerebral
Fluxo Sangüíneo Cerebral

   Cérebro: 750 ml de sangue/min => 15% do DC e 20% do
    consumo de O2 cerebral.

        FSC normal: 50-60 ml/100g/min

 Se o FSC cai: diminui função neuronal e depois, há lesão
  cerebral irreversível.
 Se o FSC aumenta: edema cerebral e áreas de hemorragia.
Fluxo Sanguíneo Cerebral
     FLUXO SANGUINEO CEREBRAL
Tipo de Onda de PIC
   Normal           Aumentada
Monitorização Neurológica em UTI
       Utilizar cateteres intraventriculares/
                 intraparenquimatos;


   Vantagens no intraventricular:

           • tratar hipertensão intracraniana
             atráves de retirada de LCR
           • Dosagens de lactato/piruvato –
             acompanhamento isquemia;
           • Dificuldades qdo edema cerebral
             com colabamento de ventriculos
           • Pico de taxa de infecção até o 5 dia
             após mantem um platô taxa 1,7%/d
Tratamento da HIC
Conduta Inicial UTI
Monitorização – PaCO2
 Alterações no FSC
O2

 PaO2<50 mmHg    ↑ FSC por vasodilatação

 Pode haver hiperemia, edema, evoluir
 com aumento da PIC e diminuir PPC,
 causando isquemia e lesão neuronal
 secundária.
Monitorização BIS
      BIS
Monitorização Neurológica em UTI
             BIS
Hipotermia na UTI - Indução
   Diminuição do
    Metabolismo
    Neurológico;

   Diminuição Lesão
    Secundária;
Lesão Neurológica
Tipos de Lesão Neurológica – Área Penumbra

Contenu connexe

Tendances

Monitorização a beira do leito
Monitorização a beira do leitoMonitorização a beira do leito
Monitorização a beira do leitoresenfe2013
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânicaresenfe2013
 
Edema Agudo de Pulmão - EAP
 Edema Agudo de Pulmão - EAP Edema Agudo de Pulmão - EAP
Edema Agudo de Pulmão - EAPMarcos Figueiredo
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânicaFábio Falcão
 
Choque
ChoqueChoque
Choquedapab
 
Crise hipertensiva
Crise hipertensivaCrise hipertensiva
Crise hipertensivaresenfe2013
 
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva Gilmar Roberto Batista
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonEdison Santos
 
Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoBrenda Lahlou
 
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-InvasivaMonitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasivaresenfe2013
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicojessica sanielly
 
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaMonitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaresenfe2013
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmãoresenfe2013
 
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptx
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptxUrgencia e emergencia - aula 1 (1).pptx
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptxEnfermeiraLuciana1
 
Aula de emergencia pediatrica 1
Aula de emergencia pediatrica 1Aula de emergencia pediatrica 1
Aula de emergencia pediatrica 1mariacristinasn
 

Tendances (20)

Monitorização a beira do leito
Monitorização a beira do leitoMonitorização a beira do leito
Monitorização a beira do leito
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânica
 
Edema Agudo de Pulmão - EAP
 Edema Agudo de Pulmão - EAP Edema Agudo de Pulmão - EAP
Edema Agudo de Pulmão - EAP
 
Oxigenioterapia2
Oxigenioterapia2Oxigenioterapia2
Oxigenioterapia2
 
Ventilação mecânica
Ventilação mecânicaVentilação mecânica
Ventilação mecânica
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Politrauma
PolitraumaPolitrauma
Politrauma
 
Crise hipertensiva
Crise hipertensivaCrise hipertensiva
Crise hipertensiva
 
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
VMNI-Ventilação Mecânica Nao Invasiva
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
 
Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular Encefálico
 
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
 
Cap 08 vias-aereas
Cap 08 vias-aereasCap 08 vias-aereas
Cap 08 vias-aereas
 
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-InvasivaMonitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálico
 
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasivaMonitorização Hemodinâmica não invasiva
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmão
 
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptx
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptxUrgencia e emergencia - aula 1 (1).pptx
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptx
 
Aula de emergencia pediatrica 1
Aula de emergencia pediatrica 1Aula de emergencia pediatrica 1
Aula de emergencia pediatrica 1
 
Modos ventilatórios
 Modos ventilatórios  Modos ventilatórios
Modos ventilatórios
 

En vedette

Neurointensivismo
NeurointensivismoNeurointensivismo
Neurointensivismogalegoo
 
Avaliação de dados vitais
 Avaliação de dados vitais Avaliação de dados vitais
Avaliação de dados vitaisLucimar Campos
 
Escala de avaliação da consciência de carreira para 1º ciclo do ensino básico
Escala de avaliação da consciência de carreira para 1º ciclo do ensino básicoEscala de avaliação da consciência de carreira para 1º ciclo do ensino básico
Escala de avaliação da consciência de carreira para 1º ciclo do ensino básicoDireção Regional de Educação
 
Analgesia e Sedação na UTI
Analgesia e Sedação na UTIAnalgesia e Sedação na UTI
Analgesia e Sedação na UTINatália Oliveira
 
Escala De Coma De Glasgow
Escala De Coma De GlasgowEscala De Coma De Glasgow
Escala De Coma De GlasgowGINGER
 

En vedette (20)

Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico
Acidente Vascular Cerebral HemorrágicoAcidente Vascular Cerebral Hemorrágico
Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico
 
Hsa montes
Hsa montesHsa montes
Hsa montes
 
Neurointensivismo
NeurointensivismoNeurointensivismo
Neurointensivismo
 
Vm no trauma encefálico e neurointensivismo
Vm no trauma encefálico e neurointensivismoVm no trauma encefálico e neurointensivismo
Vm no trauma encefálico e neurointensivismo
 
Treinamento da Musculatura Ventilatória
Treinamento da Musculatura VentilatóriaTreinamento da Musculatura Ventilatória
Treinamento da Musculatura Ventilatória
 
Neurointensivismo
NeurointensivismoNeurointensivismo
Neurointensivismo
 
Ventilação mecânica invasiva em pacientes neurocirúrgicos
Ventilação mecânica invasiva em pacientes neurocirúrgicosVentilação mecânica invasiva em pacientes neurocirúrgicos
Ventilação mecânica invasiva em pacientes neurocirúrgicos
 
Ventilação Mecânica no Trauma Cranioencefálico e no Neurointensivismo
Ventilação Mecânica no Trauma Cranioencefálico e no NeurointensivismoVentilação Mecânica no Trauma Cranioencefálico e no Neurointensivismo
Ventilação Mecânica no Trauma Cranioencefálico e no Neurointensivismo
 
Anestesia sedacao
Anestesia   sedacaoAnestesia   sedacao
Anestesia sedacao
 
Avaliação de dados vitais
 Avaliação de dados vitais Avaliação de dados vitais
Avaliação de dados vitais
 
C O M A
C O M AC O M A
C O M A
 
Escala de glasgow
Escala de glasgowEscala de glasgow
Escala de glasgow
 
Escala de avaliação da consciência de carreira para 1º ciclo do ensino básico
Escala de avaliação da consciência de carreira para 1º ciclo do ensino básicoEscala de avaliação da consciência de carreira para 1º ciclo do ensino básico
Escala de avaliação da consciência de carreira para 1º ciclo do ensino básico
 
Analgesia e Sedação na UTI
Analgesia e Sedação na UTIAnalgesia e Sedação na UTI
Analgesia e Sedação na UTI
 
Coma
ComaComa
Coma
 
Escala De Coma De Glasgow
Escala De Coma De GlasgowEscala De Coma De Glasgow
Escala De Coma De Glasgow
 
dst
dstdst
dst
 
Sedação
SedaçãoSedação
Sedação
 
Escala de coma de glasgow
Escala de coma de glasgowEscala de coma de glasgow
Escala de coma de glasgow
 
ESCALA DE COMA GLASGOW 2011
ESCALA DE COMA GLASGOW 2011ESCALA DE COMA GLASGOW 2011
ESCALA DE COMA GLASGOW 2011
 

Similaire à Neurointensivismo (20)

2-Exame neurológico.pdf
2-Exame neurológico.pdf2-Exame neurológico.pdf
2-Exame neurológico.pdf
 
Enxaqueca
Enxaqueca Enxaqueca
Enxaqueca
 
Enxaqueca
Enxaqueca Enxaqueca
Enxaqueca
 
CURSO TÉCNICO PARTE II.pdf
CURSO TÉCNICO PARTE II.pdfCURSO TÉCNICO PARTE II.pdf
CURSO TÉCNICO PARTE II.pdf
 
cepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptx
cepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptxcepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptx
cepeti-apresentacao-luis-felipe-11-09-1fabbfa2.pptx
 
Incoordenação, desequilíbrio e tontura
Incoordenação, desequilíbrio e tonturaIncoordenação, desequilíbrio e tontura
Incoordenação, desequilíbrio e tontura
 
Paralisia Cerebral descomplicada
Paralisia Cerebral descomplicadaParalisia Cerebral descomplicada
Paralisia Cerebral descomplicada
 
03 neurologico.pptx
03 neurologico.pptx03 neurologico.pptx
03 neurologico.pptx
 
Síndrome de west
Síndrome de westSíndrome de west
Síndrome de west
 
18 sono vigilia
18 sono vigilia18 sono vigilia
18 sono vigilia
 
Lesão nervosa periferica
Lesão nervosa perifericaLesão nervosa periferica
Lesão nervosa periferica
 
Seminário alzheimer.
Seminário alzheimer.Seminário alzheimer.
Seminário alzheimer.
 
Trauma cranioencefálico na criança
Trauma cranioencefálico na criançaTrauma cranioencefálico na criança
Trauma cranioencefálico na criança
 
Avaliação paciente grave
Avaliação paciente graveAvaliação paciente grave
Avaliação paciente grave
 
Sistema nervoso autônomo reduzido
Sistema nervoso autônomo reduzidoSistema nervoso autônomo reduzido
Sistema nervoso autônomo reduzido
 
Aula 03 - Funções psíquicas
Aula 03 - Funções psíquicasAula 03 - Funções psíquicas
Aula 03 - Funções psíquicas
 
Ataxia e ..
Ataxia e ..Ataxia e ..
Ataxia e ..
 
Coma
ComaComa
Coma
 
Cartilha digital-do-sono
Cartilha digital-do-sono Cartilha digital-do-sono
Cartilha digital-do-sono
 
C5 hemiplegia doenca_neuronio_motor
C5 hemiplegia doenca_neuronio_motorC5 hemiplegia doenca_neuronio_motor
C5 hemiplegia doenca_neuronio_motor
 

Plus de IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde

Plus de IAPES - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde (20)

Mobilização precoce em pacientes críticos
Mobilização precoce em pacientes críticosMobilização precoce em pacientes críticos
Mobilização precoce em pacientes críticos
 
Tumores do sistema nervoso central
Tumores do sistema nervoso centralTumores do sistema nervoso central
Tumores do sistema nervoso central
 
Nocoes do-metodo-bobath reflexos primitivos
Nocoes do-metodo-bobath reflexos primitivosNocoes do-metodo-bobath reflexos primitivos
Nocoes do-metodo-bobath reflexos primitivos
 
A importância da fisioterapia intensiva na uti oncológica
 A importância da fisioterapia intensiva na uti oncológica A importância da fisioterapia intensiva na uti oncológica
A importância da fisioterapia intensiva na uti oncológica
 
Interpretação de curvas na vm
 Interpretação de curvas na vm Interpretação de curvas na vm
Interpretação de curvas na vm
 
A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CON...
A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CON...A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CON...
A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CON...
 
A história da Ventilação mecânica
A história da Ventilação mecânicaA história da Ventilação mecânica
A história da Ventilação mecânica
 
Interação interdisciplinar na unidade de tratamento intensivo
Interação interdisciplinar na unidade de tratamento intensivoInteração interdisciplinar na unidade de tratamento intensivo
Interação interdisciplinar na unidade de tratamento intensivo
 
Processo de Desmame Ventilatório e Extubação
Processo de Desmame Ventilatório e ExtubaçãoProcesso de Desmame Ventilatório e Extubação
Processo de Desmame Ventilatório e Extubação
 
Análie das Estratégias de Ventilação Mecânica na Lesão Pulmonar Aguda e na Sí...
Análie das Estratégias de Ventilação Mecânica na Lesão Pulmonar Aguda e na Sí...Análie das Estratégias de Ventilação Mecânica na Lesão Pulmonar Aguda e na Sí...
Análie das Estratégias de Ventilação Mecânica na Lesão Pulmonar Aguda e na Sí...
 
Doença de parkinson a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
Doença de parkinson  a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...Doença de parkinson  a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
Doença de parkinson a relevância da abordagem fisioterapêutica nas principai...
 
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutasDistúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
Distúrbios osteomusculares em fisioterapeutas
 
Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotróficaBenefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
Benefícios da intervenção fisioterapêutica na esclerose lateral amiotrófica
 
A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
A influência do comprometimento neuromotor na aquisição de habilidades em par...
 
A importância da propriocepção no esporte
A importância da propriocepção no esporteA importância da propriocepção no esporte
A importância da propriocepção no esporte
 
Relevância do hemograma na conduta fisioterapêutica em terapia intensiva
Relevância do hemograma na conduta fisioterapêutica em terapia intensivaRelevância do hemograma na conduta fisioterapêutica em terapia intensiva
Relevância do hemograma na conduta fisioterapêutica em terapia intensiva
 
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
 
Manobra peep-zeep em Ventilação Mecânica
Manobra peep-zeep em Ventilação MecânicaManobra peep-zeep em Ventilação Mecânica
Manobra peep-zeep em Ventilação Mecânica
 
Interação das drogas vasoativas e a fisioterapia em pacientes na Unidade de T...
Interação das drogas vasoativas e a fisioterapia em pacientes na Unidade de T...Interação das drogas vasoativas e a fisioterapia em pacientes na Unidade de T...
Interação das drogas vasoativas e a fisioterapia em pacientes na Unidade de T...
 
Esclerose lateral amiotrófica (ELA)
Esclerose lateral amiotrófica (ELA)Esclerose lateral amiotrófica (ELA)
Esclerose lateral amiotrófica (ELA)
 

Dernier

cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024RicardoTST2
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 

Dernier (10)

cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 

Neurointensivismo

  • 2. Alterações no Nível de Consciência  Rebaixamento do nível de consciência é o parâmetro mais sensível de insuficiência encefálica.  Escalas preditivas para avaliação do paciente consciente e inconsciente.
  • 3. Alterações mais comuns  Letargia ou sonolência: paciente acorda ao estímulo auditivo, está orientado no tempo, espaço e pessoa, responde lenta.  Estado confusional agudo ou delirium: sintomas de início agudo, de caráter flutuante e com intervalos de lucidez.  Obnubilação: paciente muito sonolento, ou seja, necessita ser estimulado intensamente, com associação de estímulo auditivo mais intenso e estímulo tátil.
  • 4. Alterações mais comuns  Estupor ou torpor: mais sonolento, não responsivo, necessitando de estimulação dolorosa para responder.  Coma: Neste estado o paciente apresenta apenas respostas de reatividade
  • 5. Escala de Coma de Glasgow Avaliação Pontuação 1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos Por Estimulo Verbal 3 pontos Por Estimulo A Dor 2 pontos Sem Resposta 1 ponto 2. Resposta verbal Orientado 5 pontos Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos Resposta Inapropriada 3 pontos Sons Incompreensíveis 2 pontos Sem Resposta 1 ponto 3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos Localiza Dor 5 pontos Reage a dor mas não localiza 4 pontos Flexão anormal – Decorticação 3 pontos Extensão anormal - Decerebração 2 pontos Sem Resposta 1 ponto
  • 6. Escala de Coma de Glasgow
  • 7. Escala de Coma de Glasgow Em que ano estamos? Solta!Almoço!Não Hugh! Ahrr! 2002 1972
  • 8. Escala de Coma de Glasgow
  • 9. Exame pupilar  Avaliar diâmetro, simetria, assimetria e reflexo fotomotor;  Comparar uma pupila à outra;  Diâmetro normal: em média 3,5mm;  O diâmetro pode ser medido com uma régua ou por pupilômetro.
  • 10. 1. Normais – Isocoria (= igualdade das pupilas) 2. Dilatadas – Midriáse 3. Contraídas – Miose 4. Assimétricas – Anisocoria
  • 11. Avaliação da força muscular  Motricidade: capacidade de contração e relaxamento do músculo esquelético, controlada por fibras do sistema piramidal, extrapiramidal e cerebelar.
  • 12. Sistema piramidal  Responsável pela motricidade voluntária e integra os movimentos que exigem habilidade, movimentos delicados ou complicados.
  • 13.
  • 14. Sistema extrapiramidal  Responsável pela manutenção do tono muscular e pelo controle dos movimentos corporais, principalmente a deambulação.  A lesão extrapiramidal não causa ausência de força motora, mas leva a um aumento no tono muscular, a alterações na postura e na marcha, à lentidão ou abolição dos movimentos involuntários.
  • 15. Sistema cerebelar  Responsável pela movimentação automática, involuntária e por correções e modulações dos movimentos voluntários.  Proporciona um movimento mais preciso e coordenado;  A lesão no sistema cerebelar conduz a alterações na coordenação, na marcha, no equilíbrio, como também reduz o tônus muscular.
  • 16. Monitorização Neurológica em UTI Objetivos primários da Neuro-ICU: • 1- Manter fluxo sanguíneo cerebral fisiológico; • 2- Oxigenação cerebral adequada; • 3- Reduzir danos neurológicos secundários;
  • 17. Doutrina de Monroe-Kelie Crânio MASSA ENCEFALICA LÍQUOR SANGUE HEMATOMA Água intra/extracelular Doutrina de Monroe-Kelie
  • 18. Monitorização Neurológica em UTI  PIC > 20mmHg = Hipertensão intracraniana moderada ≥ 40 > grave • Diversos autores encontraram melhores outcomes PIC<= 15mmHg • Uso de cateteres intraventriculares ou intraparenquimatosos Brock M.; University of Hannover.
  • 19. Pressão de Perfusão Cerebral PPC = PAM – PIC PPC normal: 70 mmHg PPC abaixo de 60-70: aumento de mortalidade e seqüelas neurológicas.
  • 20. Monitorização Neurológica em UTI Pressão Perfusão Cerebral PPC = PAM – PIC (Pv) Objetivos: 1- Manter FCS adequado com PPC 60-70mmHg 2- Reduzir probabilidade de isquemia cerebral
  • 21. Fluxo Sangüíneo Cerebral  Cérebro: 750 ml de sangue/min => 15% do DC e 20% do consumo de O2 cerebral. FSC normal: 50-60 ml/100g/min  Se o FSC cai: diminui função neuronal e depois, há lesão cerebral irreversível.  Se o FSC aumenta: edema cerebral e áreas de hemorragia.
  • 22. Fluxo Sanguíneo Cerebral FLUXO SANGUINEO CEREBRAL
  • 23. Tipo de Onda de PIC  Normal  Aumentada
  • 24. Monitorização Neurológica em UTI  Utilizar cateteres intraventriculares/ intraparenquimatos;  Vantagens no intraventricular: • tratar hipertensão intracraniana atráves de retirada de LCR • Dosagens de lactato/piruvato – acompanhamento isquemia; • Dificuldades qdo edema cerebral com colabamento de ventriculos • Pico de taxa de infecção até o 5 dia após mantem um platô taxa 1,7%/d
  • 27. Monitorização – PaCO2  Alterações no FSC
  • 28. O2  PaO2<50 mmHg ↑ FSC por vasodilatação  Pode haver hiperemia, edema, evoluir com aumento da PIC e diminuir PPC, causando isquemia e lesão neuronal secundária.
  • 31. Hipotermia na UTI - Indução  Diminuição do Metabolismo Neurológico;  Diminuição Lesão Secundária;
  • 32. Lesão Neurológica Tipos de Lesão Neurológica – Área Penumbra