Este documento discute a gestão democrática nas escolas públicas brasileiras. Ele analisa como a participação da comunidade escolar no processo de gestão pode contribuir significativamente para a construção de uma escola democrática. A pesquisa utilizou abordagem qualitativa com revisão bibliográfica para conceituar a descentralização das decisões e a importância da participação comunitária na gestão escolar.
GESTÃO DEMOCRÁTICA: UMA VISÃO DESCENTRALIZADA DA ESCOLA
1. Autores: Flavia Pereira de Carvalho,
Irislania Silva de Oliveira
Luciana da Silva Oliveira,
Orientadora: Profª. Ms. Emanuelle Oliveira da
Fonseca.
FACULDADE ATENEU
Programa de Iniciação a Pesquisa
2. Introdução
Se vislumbrarmos a gestão escolar como um processo democrático seguindo a
linha de pensamento de autores como Paro (2006), Veiga (1995) e Oliveira
(2007), será fácil compreender que ele termina por tomar proporções
continentais e nos reporta a uma análise da problemática das políticas em
educação na América Latina. Considerando que atualmente, a gestão é vista
como um processo descentralizador que visa a participação da comunidade
escolar, essa pesquisa tem como problemática: Como se dá a gestão
democrática no âmbito das escolas públicas? Procuramos analisar o processo
de gestão escolar nas escolas públicas numa perspectiva democrática. Quando
a comunidade se torna sujeito ativo da escola contribui significativamente na
construção da escola.
Metodologia
►Pesquisa bibliográfica e análise de conteúdo.
►Abordagem qualitativa.
►Concepção reflexiva das ideias que permeiam a gestão
escolar e a descentralização das decisões dentro da escola
pública.
3. Resultados e Discussão
► Segundo Oliveira (2007) a gestão escolar quando vista através de um processo
democrático, acaba tomando proporções continentais e nos reportando a uma
análise da problemática das políticas em educação na América Latina.
► Segundo Veiga (2007, p.41) “O modelo tecnicista apoiado em paradigmas
positivistas da ciência, que reforçou a eficiência e a eficácia pela produtividade,
de forma fragmentada, entrou em crise e não responde mais as demandas por
soluções globalizadas interdisciplinares dos problemas”.
► Para Hora (2013, p.107), “a gestão democrática na educação inclui,
necessariamente, a participação da comunidade no processo educacional, sem o
que seria muito mais um arranjo interno dos componentes da escola que
atenderiam a interesses que certamente não estariam
consentâneos com as expectativas comunitárias”.
► Quando a escola está sob a responsabilidade de várias pessoas, aumenta a
resistência a pressões.
► Quando o sistema escolar adota princípios empresariais, ela perde o seu foco
principal; o ensino.
► Para que aconteça de fato uma gestão descentralizada é preciso que a
comunidade tenha poder de decisão.
4. Conclusão
A administração deve ser vista de forma mais particular enquanto no âmbito
escolar. O professor que é fundamental na gestão escolar dispensa muito
tempo em burocracia, deixa de usar esse tempo com sua formação continuada
e com o pedagógico e o social que são os principais focos.
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Acessado em 16 de abril de 2009. Disponível em: http://www.planalto.gov.br.
LÜCK, Heloísa. et.al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 5º
Ed. São Paulo, 2001.
OLIVEIRA, Dalila Andrade Gestão Democrática da Educação: desafios
contemporâneos. Petrópolis – RJ Editora Vozes, 2007.
PARO, Vitor Henrique Gestão Democrática da Escola Pública Editora
Ática, 2006.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma
construção possível.
Campinas – SP Editora Papirus, 1995.
WEBER, M. Economia y Sociedad. Fundo de cultura
Econômica, México, 1974, vol. 2.