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REALISE DO LIVRO “HISTÓRIAS QUE O RÁDIO NÃO CONTOU - do Galena ao
digital, desvendando a Radiodifusão no Brasil e no mundo”.
Reynaldo C. Tavares Bacharel em Ciências Sociais , Radialista, Jornalista,
Memoralista, Publicitário, Professor Universitário de Rádio-teleeducação,
Membro da Academia Paulista de Jornalismo, atuou por mais de 60 anos
na área das comunicações de massa, tanto impressas como eletrônicas,
implantou o Serviço de Utilidade Pública pelo rádio em São Paulo e criou o
Rádio Laboratório.
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Ao folhear as primeiras páginas da obra, o leitor começará a identificar-se
com a mesma, uma vez que no prefácio assinado pelo Jornalista e
Radialista Salomão Ésper, um dos Ícones da Radiodifusão Brasileira, já
aborda trechos de sua vitoriosa carreira, citando nomes e chamando a
atenção que o veículo Rádio representa na área das comunicações.
Sem a pretensão de contar a história do Rádio brasileiro, após vários anos
de pesquisas, estudos, palestras, entrevistas, Reynaldo C. Tavares,
compilou dados que interessam diretamente aos antigos e atuais
profissionais do nosso Rádio, estudantes, professores, alunos e ao público
em geral, uma vez que não há por parte do autor, a intensão em produzir
um “Best Seller”, mas sim uma obra de consulta e saudades, já que o livro
foi concebido desde o invento, à criação e sua implantação no Brasil e no
mundo, desmistificando uma polêmica que até há bem pouco tempo,
creditava esse fantástico invento ao físico Italiano Guglelmo Marconi,
quando na verdade, essa glória comprovadamente pertence a um Padre
brasileiro, o Padre Roberto Landell de Moura, gaúcho, nascido em Porto
Alegre, no dia 21 de janeiro de 1861.
Landell de Moura não inventou somente o rádio, mas o telefone sem fio
que nada mais é do que o celular atual, a ressonância magnética e vários
outros de igual relevância para a humanidade e, na ocasião, era taxado de
louco, bruxo, praticante do espiritismo e parte com o demônio.
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Quase 100 anos após, seus inventos foram reconhecidos e seu nome está
inscrito no Panteon dos Heróis Brasileiros, em Brasilia.
Marconi é o inventor da Radiotelegrafia sem fio, extraída do Código
Morse, isto é, sinais transmitidos pelo espaço.
O livro conta quem foi o Professor Edgard Roquette-Pinto, que não foi
apenas um troféu distribuído aos Melhores do Rádio, muito pelo
contrário, Roquette-Pinto foi um brasileiro que deu ao país a sua primeira
emissora de rádio, além de ter sido, médico, antropólogo, etnólogo, poeta
e escritor, tendo sido o autor do primeiro estudo do índio brasileiro,
criando várias obras literárias, da qual o autor destaca “Rondônia”.
Roquette-Pinto igualmente deu sua contribuição ao cinema juntamente
com Humberto Mauro, dirigindo filmes e roteiros que ele mesmo
produzia. Em 1937, produziu e dirigiu o filme “O Descobrimento do
Brasil”.
Da mesma maneira é retratado Ademar Casé que foi, não só o avô da atriz
Regina Casé, mas principalmente o homem que deu vida ao veículo e
descobriu, por intermédio do seu programa, a maioria dos valores
surgidos para o rádio, entre os quais, Carmen Miranda, Henrique Foréis
Domingues – Almirante, Noel Rosa, Francisco Alves e muitos outros...
A trajetória das Rainhas do Rádio e suas respectivas eleições é iguamente
retratada com grande ênfase, oferecendo ao leitor, um panorama
completo daqueles eventos.
Como o Brasil sediará, em junho de 2014, a Copa do Mundo de Futebol, o
autor não se esqueceu de mencionar a 1ª transmissão internacional desse
esporte, em 1938, quando Gagliano Neto irradiou diretamente da França,
aquela importante disputa em que o Brasil chegou às finais e foi derrotado
pela Itália por 2 x 1.
Durante o período da II Grande Guerra Mundial, a FIFA deixou de
organizar esse tipo de competição, por motivos óbvios e, em 1950,
retornamos àquela disputa realizada no Brasil e na final contra o Uruguai
necessitávamos apenas de um empate para sermos campeões e isso,
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infelizmente, não aconteceu, fomos derrotados por 2 x 1, restando apenas
a inauguração do Estádio do Maracanã.
Em 1958 levantamos pela primeira vez o caneco de Campeões do Mundo
de Futebol, na Suécia, e isso já aconteceu cinco vezes e para os
apaixonados pelo esporte, além de contar como foram essas copas, nos
CDs que acompanham a obra estão todas as campanhas do Brasil até a
Copa de 2000. Resta-nos uma grande esperança no que acontecerá, no
mesmo Maracanã, em 2014...
A obra retrata os grandes animadores de auditório, entre os quais Paulo
Gracindo, Manoel Barcelos, Randal Juliano, Blota Júnior, Nelson de
Oliveira, Silvio Santos e Cesar de Alencar, bem como os narradores
esportivos, sem deixar de contar a história de Nicolau Tuma, cognominado
o “speaker metralhadora”. Tuma conseguia transmitir 250 palavras por
minuto e foi o criador da expressão “RADIALISTA” que acabou fazendo
parte da nossa língua portuguesa, além de locutores (as), radioteatro,
radionovelas, humorísticos e a biografia dos grandes produtores de
programas radiofônicos como Antônio Maria, Haroldo Barbosa, Guiarone,
Max Nunes, Oswaldo Molles, Otávio Gabus Mendes, Vicente Leporace,
Manoel de Nóbrega, Chacrinha e vários outros, sem deixar de mencionar
os nomes de Hebe Camargo e Joelmir Beting que, embora falecidos
recentemente, gozam de enorme prestígio junto ao público radiouvinte, e
essa foi a forma que o autor encontrou para homenageá-los, contando
um pouco da existência de cada um, que poderá ser guardada no arquivo
pessoal de seus admiradores. A Jovem Guarda comandada por Antônio
Aguillar também é retratada tal qual aconteceu na época daquele
movimento, bem como a Bossa-Nova e a música sertaneja que com a
simplicidade dos nossos intérpretes e contadores de “causos”, fazem
sucesso até nossos dias. Um bom exemplo dessa colocação é a dupla
Tonico e Tinoco, Alvarenga e Ranchinho, Jararaca e Ratinho, Cornélio
Pires, Manezinho Araújo e mais recentemente Rolando Boldrim, não no
rádio mas televisão, com o Senhor Brasil.
Estão também relacionadas todas as emissoras AM, em ordem
cronológica, que se implantaram no país a partir de 1923, uma vez que,
em 1922, na Exposição do Centenário da Independência do Brasil, na
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antiga capital da república, foi realizada, com muito sucesso e com a
presença de duas emissoras radiofônicas trazidas dos EUA como
demonstração do veículo.
Centenas de fotografias ilustram o texto e como endosso de tudo que é
contado vem com dois CDs (como brinde cultural) para ratificar o que era
o Rádio desde seu início. É a história do Brasil contada pelo rádio, uma vez
que a televisão, a internet e os modernos sistemas de comunicações,
vieram muitos anos após a consagração do Rádio que era espetáculo,
informação e cultura que, face aos avanços tecnológicos, sofreu algumas
alterações, mas sua liderança e importância no meio das comunicações de
massa é exatamente a mesma desde o surgimento da primeira emissora
radiofônica implantada no Brasil, no dia 20 de abril de 1923.
Basta que o leitor se atenha ao sumário onde encontrará os sete capítulos
da obra, incluindo a participação do Brasil na II Grande Guerra Mundial, ao
lado dos países que lutavam pela democracia, quando internamente
vivíamos uma ditadura imposta pelo Senhor Getúlio Vargas.
A Paulus Editora preocupada em manter seus leitores sempre atualizados,
após ter lançado, com muito sucesso, a Bíblia Pastoral, prepara-se agora
para lançar a 3ª Edição, revista e atualizada do livro “HISTÓRIAS QUE O
RÁDIO NÃO CONTOU – do galena ao digital, desvendando a radiodifusão
no Brasil e no mundo”, que ocorrerá no dia 21 de maio de 2014, a partir
das 19:30h, no auditório da FAPCOM – Faculdade Paulus de Tecnologia e
Comunicações, à Rua Major Maragliano, 191 – Vila Mariana – São Paulo –
SP (travessa da Rua França Pinto).
Compareça e conheça pessoalmente vários ídolos do nosso Rádio que já
confirmaram presença neste lançamento.
Ivan Dorneles Rodrigues, você é meu convidado especial pelas várias
cortesias que recebi de sua parte.