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A Sustentabilidade no Século
 XXI: Reflexões e Indicadores
                         2012
TEMAS ABORDADOS

• A sustentabilidade nos dias atuais
• Principais encontros sobre sustentabilidade
   Cop 15
   Cúpula dos Objetivos do Milênio
   Cop 10
   Rio + 20
• Indicadores de sustentabilidade
   Indicadores de Sustentabilidade das Nações
   Pegada Ecológica
   IDH
   Outros indicadores
TEMAS ABORDADOS



• Indicadores Empresariais
   GRI
   Indicadores Ethos
   Índice Dow Jones de Sustentabilidade
• Outros temas
   Iso 26000
   Educação de Lideranças para a Sustentabilidade
A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS
•   Por que é necessário ser sustentável? Porque é possível, em linhas gerais,
    indicar 5 pressões globais que ameaçam não somente o lucro das empresas, mas
    também toda a vida terrestre. São elas:
       Perda de Habitat, alteração e fragmentação: principalmente através da
        conversão de terrenos para agricultura, aquacultura e áreas urbanas ou
        industriais.
       Exploração exagerada de espécies animais selvagens: ameaçando espécies
        de animais e vegetais para a produção de comida, remédios e outros
        produtos em uma taxa muito acima da capacidade do planeta.
       Poluição: causada principalmente pelo uso abusivo de pesticidas na
        agricultura e aquacultura; efluentes urbanos e industriais; resíduos de
        exploração mineira;
       Mudanças climáticas: devido ao aumento das emissões de CO2, causadas
        pela queima de combustíveis fósseis, desmatamentos e processos
        industriais.
       Espécies invasivas: introduzidas deliberativa ou inadvertidamente de uma
        parte do mundo para outra, o que faz com que eles se tornem predadores,
        competidores ou parasitas das espécies nativas.
A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS

•   Muitas florestas já desapareceram em muitos países, e todos os anos
    milhões de hectares são perdidos para o desmatamento.
•   O mundo já perdeu metade de seus pantanais desde 1900 (UNWWAP, 2003
    apud TEEB, 2010),
•   Também já perdemos cerca de 20% das florestas de mangue entre 1980-
    2005 (FAO,2007 apud TEEB, 2010)
•   20% dos recifes de corais foram destruídos (MA 2005a apud TEEB, 2010)
•   30% foram seriamente danificados por práticas de pesca destrutivas,
    poluição, dentre outros. (Wilkinson 2008 apud TEEB, 2010)
•   De acordo com previsões da OECD a agricultura continuará exercendo a
    maior pressão sobre a biodiversidade. Se os negócios continuarem da
    maneira como estão, os riscos de perda de florestas ao redor do mundo até
    2030 serão de: 68% no sul da Ásia, 26% na África e 20% no Leste Europeu,
    Austrália e Nova Zelândia. (OECD, 2008 apud TEEB, 2010)
A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS
•   Os ecossistemas de água doce também têm sofrido, mesmo que os efeitos
    variem de região para região. As principais conseqüências são: modificação
    de regimes hidrológicos, espécies invasivas não naturais do local e poluição.
    (TEEB, 2010)
•   A maioria dos negócios dependem de água potável em abundância, mas ao
    mesmo tempo, muitas empresas poluem os lençóis d´água, ao lançar
    rejeitos, utilizar agrotóxicos exageradamente, dentre outros.
•   A escassez de água gera, ao mesmo tempo, riscos e oportunidades:
     Riscos: aumento do custo da água; imprevisibilidade quanto ao seu
       fornecimento; restrições impostas pelos governos; danos à reputação
       como um resultado do tratamento inadequado ou insuficiente. (TEEB,
       2010)
     Oportunidades: melhora na eficiência do uso da água; desenvolvimento
       de novos produtos que utilizem menos água em seu processo de
       fabricação; melhora da reputação com a participação em iniciativas de
       administração do recurso. (TEEB, 2010)
A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS


• Em um estudo realizado pela UNPRI (Princípios das Nações Unidas
  para o Investimento Responsável), as 3.000 maiores empresas do
  mundo são responsáveis por externalidades ambientais avaliadas
  em, pelo menos, 2,2 trilhões de dólares por ano. Mais detalhes
  podem ser vistos aqui. (TEEB, 2010)
• A maioria destes custos vêm de emissões de CO2, uso exagerado e
  poluição da água e emissões particulares no ar. Somente uma
  porção destes custos se relacionam com serviços ao ecosistema (ex:
  impactos relacionados à água, já que a água em si é um serviço)
  (TEEB, 2010)
• No gráfico a seguir estes números ficam mais claros e detalhados.
A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS




    Gráfico 1: Gastos externos com o meio ambiente (US$)
                          Fonte: TEEB
A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS

• Muitas vezes não há como medir exatamente o quanto estas perdas
  representam, mas é possível ter uma ideia, como nos exemplos
  abaixo:
• “Os insetos que transportam o pólen entre as culturas têm seu valor
  estimado em mais de US$ 200 BILHÕES por ano na economia global
  de alimentos.
• A pesca mundial emprega cerca de 200 milhões de pessoas, fornece
  cerca de 16% da proteína consumida no mundo e tem um valor
  estimado em US$ 82 BILHÕES.
• Os recifes de corais valem mais de US$ 18 MILHÕES por quilômetro
  quadrado ao ano para a gestão dos riscos naturais, até US$ 100
  MILHÕES para o turismo, mais de US$ 5 MILHÕES em material
  genético e bioprospecção e até US$ 331 800 para a pesca.” (FÓRUM
  BIODIVERSIDADE E A NOVA ECONOMIA, 2010)
A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS
• Com esta percepção, tanto empresas – obviamente visando o lucro e
  a repercussão em sua imagem que a sustentabilidade traz – quanto
  Estados, adotam cada vez mais práticas consideradas sustentáveis.
• Diversos estudos apontam para a necessidade de se desvincular o
  crescimento econômico da destruição e consumo do ecossistema.
• De     fato,  27%     dos    CEOs     pesquisados    pelo   PwC
  (PricewaterhouseCoopers) em 2009 se declaram preocupados com
  os impactos da perda de biodiversidade no crescimento de seus
  negócios. O número, apesar de ser muito pequeno, é expressivo na
  América Latina, onde 53% dos entrevistados se disseram temerosos
  com relação aos impactos desta perda.
• Este efeito gera uma resposta da sociedade enquanto consumidora,
  que ao mesmo tempo se conscientiza mais sobre a importância da
  preseervação dos recursos naturais e exige produtos que sejam
  menos agressivos e destruidores.
A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS

• Uma pesquisa recente com treze mil pessoas mostra que os
  consumidores estão mais conscientes sobre o meio ambiente que
  outrora: cerca de 82% dos entrevistados da América Latina
  mostraram esta preocupação; 56% na Ásia; 49% nos EUA e 48% na
  Europa.
• A consciência pública sobre biodiversidade também tem aumentado:
  uma pesquisa do IPSOS, realizada em 2010, demonstra que 60% dos
  consumidores europeus e americanos já ouviram falar sobre
  biodiversidade, enquanto no Brasil o valor chega a 94%.
• O comportamento de compra dos consumidores pode ser
  influenciado por esta consciência, já que 81% dos entrevistados se
  declaram dispostos a parar de comprar produtos de empresas que
  não sejam éticas em suas práticas de utilização de recursos naturais.
A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS


• A ação das empresas respondem a estas demandas e é ao mesmo
  tempo uma questão chave para a educação dos cosumidores para a
  sustentabilidade. Os governos também têm um papel expressivo
  neste sentido, pois podem incentivar o consumo de produtos
  sustentáveis de diversas maneiras.
• O fato é que todo o globo tem estado cada vez mais consciente da
  necessidade de se preservar os recursos naturais para as futuras
  gerações. Os diversos fóruns mundiais são exemplo deste processo
  de tomada de consciência.
• Dentre os principais encontros sobre sustentabilidade atuais
  destacam-se o COP 15, a Cúpula dos Objetivos do Milênio, o COP10,
  e o Rio + 20, delineados a seguir.
COP 15

•   A Cop 15 foi uma reunião realizada em dezembro de 2009 em Copenhagen,
    Dinamarca. O objetivo principal era unificar os objetivos ambientais aos
    econômicos, tanto dos países desenvolvidos quanto dos em
    desenvolvimento. A reunião foi, claramente, um desastre.
•   “Entre a ECO-92, realizada no Rio de Janeiro, e a COP-15, as diferenças são o
    acesso a dados mais tangíveis e um maior comprometimento político e
    social na sociedade global de forma mais profunda nos dias atuais.”
    (REBOUÇAS, 2009)
•   A reunião é realizada anualmente, sendo que a COP-1 ocorreu em Berlim,
    em 1995.
•   A falta de uma resolução foi atribuída, principalmente, a falta de
    comprometimento real dos grandes emissores de CO2, China e EUA.
•   O COP-16 será sediado no México, e traz uma sobrecarga de expectativas
    deixada pelo fracasso da COP-15. Caso nenhum consenso seja gerado
    poderá haver um aumento de até 3º C na temperatura da Terra,
    comprometendo a vida de milhões.
                                                                   Fonte: Denmark.Dk
CÚPULA DOS OBJETIVOS DO MILÊNIO
•   Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio nasceram das grandes
    conferências internacionais dos anos 90, sobre população, meio ambiente,
    gênero, direitos humanos, desenvolvimento social.

•   Líderes de vários países se reuniram entre os dias 20 e 24 de setembro em Nova
    York com o objetivo de debater o que deve ser feito nos próximos cinco anos
    para assegurar que os Objetivos do Milênio sejam cumpridos. De acordo com
    estes objetivos, até 2015 as nações da ONU se comprometeram a realizar uma
    série de atividades que buscam, em suma, melhorar a qualidade de vida da
    população. O encontro fez parte da 65ª Assembléia Geral das Nações Unidas.
                                                                     Fonte: Fundamig

    O encontro foi necessário a partir da percepção de
    que aquilo que está sendo efetivamente feito é
    muito abaixo que havia sido prometido, como fica
    claro na figura ao lado, que mostra a quantidade
    de dinheiro cedido por países ricos.


                                               Fonte: PNUD
CÚPULA DOS OBJETIVOS DO MILÊNIO

•   Os seguintes tópicos foram discutidos no encontro:
     Ajuda ao desenvolvimento
     Sucesso progresso, desafios e oportunidades
     Criação de uma agenda de ação para que os ODM sejam alcançados até
       2015
•   Foi feito um draft da reunião, que ressalta: “A tarefa [...] é de todos. Aos
    governos nacionais e locais cabe adotar estratégias, enfoques e políticas
    “que já se mostraram efetivos”, inserir os ODM em seus planos de ação,
    combater a corrupção e estimular a população a se engajar nas metas.”
    (PNUD, 2010)
•   A Cúpula reforça a ideia que não existe uma fórmula mágica que funcione
    para todos os países, regiões e cidades da mesma maneira. O que existem
    são diretrizes muito gerais que indicam caminhos que outrora funcionaram,
    mas que devem ser adaptadas às realidades cotidianas das diferentes
    comunidades e culturas.
                                                                    Fonte: Fundamig
COP10


•   De 18 a 29 outubro de 2010 ocorreu em Nagoya, Japão, a 10ª Conferência
    das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas.

•   O objetivo é discutir e chegar a acordos favoráveis a biodiversidade. “Até
    maio deste ano 21 metas globais de proteção a fauna e flora, que foram
    estabelecidas na COP6, em 2002, não haviam sido cumpridas e, de acordo
    com o último relatório da WWF sobre o assunto – o Planeta Vivo 2010 –, a
    situação da biodiversidade no mundo está cada vez pior.” (NUNES;
    SPITZCOVSKY, 2010)

•   A ONG WWF exerceu uma pressão muito forte para que medidas fossem
    assumidas para garantir o cumprimento das metas estabelecidas.

•   Mais informações podem ser encontradas no site do encontro.

                                                                      Fonte: CBD
RIO + 20

• Em 2012 ocorrerá no Rio de Janeiro a Conferencia das Nações Unidas
  para o Desenvolvimento Sustentável (UNCSB), considerada uma
  continuação da Rio 92.
• Os objetivos do encontro são: assegurar o comprometimento ao
  desenvolvimento sustentável; aumentar o progresso dos objetivos
  internacionais concordados com relação ao desenvolvimento
  sustentável e verificar novos desafios que possam surgir.
• Outros dois tópicos específicos serão discutidos: a economia verde
  para a erradicação da pobreza e o desenvolvimento sustentável, e um
  quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.
• Mais informações sobre o evento podem ser encontradas no site do
  evento.
                                                     Fonte: Earth Summit 2012
INDICADORES

• Vivemos em um momento no qual a sustentabilidade deve ser vista
  de uma maneira transdisciplinar, que não se prende a um tema, mas
  sim que abrange uma vasta gama de conhecimentos e áreas.
• Assim, para a apreensão e compreensão da sustentabilidade nas
  corporações e Estados, são necessárias ferramentas tangíveis, como
  indicadores.
• Neste sentido, os indicadores de sustentabilidade abarcados neste
  trabalho serão divididos em duas categorias:
   Indicadores de Sustentabilidade das Nações
   Indicadores Empresariais de Sustentabilidade
• Entretanto, por mais que haja esta divisão de seções, alguns dos
  indicadores empresariais também são utilizados de uma maneira
  mais geral, e vice-versa.
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE DAS NAÇÕES

•   Dentre os indicadores de sustentabilidade das nações na atualidade,
    destacam-se os seguintes:
•    Os princípios de Bellagio   •   EPI – Environmental        •   IEWB - Index of Economic
                                     Performance Index              Well-being
•    IDH + IPH + IDG + MPG
                                 •   ESI - Environmental        •   IPRS - Índice Paulista de RS
•    FIB / GNH                       Sustainability Index
                                                                •   Isew - Index of Sustainable
•    BIP 40                      •   EVI - Environmental            Economic Welfare
•    BCN                             Vulnerability Index
                                                                •   ISH - Index Social Health
•    BS                          •   GPI - Genuine Progress
                                     Indicator (IPR)            •   LPI - Living Planet Index
•    Calvet-Handerson Quality of
     Life Indicators             •   GSI - World Bank´s Genuine •   RCI - Responsible
                                     Saving Indicator               Competitiveness Index
•    DNA Brasil                                                 •   SF - Social Footprint
                                 •   HPI - Happy Planet Index
•    DS – Dashboard of                                          •   WN - The Well-being of
     Sustainability              •   IDS - Indicadores de
                                     Desenvolvimento                Nations
•    EF – Ecological Footprint       Sustentável IBGE
PEGADA ECOLÓGICA / EF - ECOLOGICAL FOOTPRINT
•   O que é? “É uma ferramenta de gerenciamento do uso de recursos naturais por
    indivíduos, cidades, nações e pela humanidade em geral. Mede em que grau a
    humanidade está usando os recursos da natureza com mais rapidez do que eles
    podem se regenerar.” (LOUETTE, 2009)
•   Origem: Desenvolvida em 1993, a Pegada Ecológica é hoje um dos indicadores mais
    conhecidos no mundo. Contudo, tem resultados muito diferentes, dependendo da
    instituição que aplica a metodologia; assim, em 2006 foi criada uma padronização,
    concentrando os estudos em populações.
•   Objetivo: Identificar se a demanda da população mundial é menor ou maior do que
    a capacidade da biosfera terrestre pode suportar.
•   Conteúdo: A ferramenta indica quem está consumindo o que, colocando os seres
    humanos em detrimento às espécies selvagens. Dentre os padrões criados, alguns
    são obrigatórios, e outros opcionais. Mais informações no site oficial. A pegada
    ecológica individual pode ser calculada no site Ecological Footprint.
•   Resultado: “Atualmente, a Pegada Ecológica é 23% maior do que a capacidade de
    regeneração do planeta. Ou seja, é necessário mais do que um ano e três meses
    para a Terra regenerar o que é utilizado em um único ano.” (LOUETTE, 2009) A
    tendência é que os recursos naturais se esgotem.
PEGADA ECOLÓGICA


•   Toda a atividade humana utiliza
    áreas produtivas. A pegada
    ecológica soma esta área, sem
    levar em conta a localização
    exata no globo.
•    CARBONO (Carbon) - Calculado
    como a quantidade de florestas
    e terras requeridas para
    absorver as emissões de CO2 de
    queima de combustíveis fósseis,
    utilização de terra processos
    químicos além daquilo que é
    absorvido pelos oceanos.


                                              Figura 1: Pegada Ecológica
                                                     Fonte: WWF
PEGADA ECOLÓGICA
• PASTEJO (Grazing) – Calculado a partir da área utilizada para
  aumentar as fazendas de animais para carne, laticínios, ou produtos
  do algodão.
• FLORESTA (Forest) – Calculado a partir da quantidade de madeira e
  produtos derivados consumidos por um país casa ano.
• PESCA (Fishing) – Calculado a partir da produção primária requerida
  para manter a quantidade de peixe e frutos do mar pescados,
  baseado nas informações sobre a pesca de 1.439 espécies marinhas
  diferentes e mais de 268 espécies de água doce.
• TERRENOS DE CULTIVO (Cropland) – Calculado a partir da área
  utilizada para produzir comida e fibra para o consumo humano,
  alimentar rebanhos, produção de óleo e borracha.
• TERRENOS CONSTRUÍDOS – Calculado a partir da área de terra
  coberta com infraestrutura humana, incluindo transporte, moradia,
  estruturas industriais e reservatórios hidrelétricos.
PEGADA ECOLÓGICA

•   Em 1970 a humanidade passou
    o limite da biocapacidade do
    planeta.
•   A partir daí temos emitido
    muito mais CO2 do que é
    absorvido pelo planeta.
•   Em 2007, a emissão do planeta
    foi de 18 bilhões de gha, ou 2.7
    gha por pessoa. Enquanto a
    capacidade do planeta é de
    apenas 11 bilhões de gha.
•   Isto representa uma overdose
    de 50%, o que significa que
    levaria um ano e meio para a
    terra recuperar os recursos
    renováveis que as pessoas
    utilizaram em 2007 e absorver         Figura 2: Pegada Ecológica através dos anos
    todo o CO2.
                                                         Fonte: WWF
IDH


• O que é? O Índice de Desenvolvimento Humano combina três
  indicadores de base: a esperança de vida, o rendimento e o nível de
  educação.
• Origem: Foi criado pelo Programa das Nações Unidas para o
  Desenvolvimento (Pnud) no início da década de 90, mas o cálculo
  foi feito para os anos anteriores, desde 1975.
• Objetivo: O principal objetivo do IDH é oferecer uma ferramenta de
  análise mais ampla que o PIB. Contudo, deixa de fora algumas
  questões como a qualidade de vida, mas é amplamente utilizado
  por permitir comparações entre os países e servir de base para a
  criação de políticas e programas sociais.
IDH

•   Conteúdo: O IDH visa que todas as pessoas tenham o direito de “[...]
    desfrutar uma vida longa e saudável, adquirir conhecimento e ter acesso
    aos recursos necessários a um padrão de vida decente” (LOUETTE, 2009).
    Todavia, são conceitos não palpáveis, apreendidos somente através dos
    indicadores abaixo:
     Esperança de vida: quantos anos a pessoa viveria se as condições de
       mortalidade de seu nascimento se mantivessem. Varia de 25 a 85 anos.
     Taxa de alfabetização: porcentagem de pessoas acima de 15 anos de
       idade alfabetizada. Pode variar de 0 a 100%.
     Taxa de escolarização bruta: porcentagem de alunos matriculados no
       ensino fundamental, médio e superior em relação a faixa etária que
       corresponde a cada um destes níveis.Varia de 0 a 100%
•   Resultados: As comparações foram comprometidas com as mudanças na
    medição do PIB realizadas pelo Banco Mundial e OCDE em 2007. Contudo, o
    país possui um IDH alto (0,807, em 2006), mas é relativamente baixo, se
    comparado com outros países da região.
IDH

• O consumo gera desenvolvimento? Como vimos, a pegada ecológica
  nos mostra que indivíduos de diferentes países consumem
  quantidades vastamente diferentes, sendo que os países
  desenvolvidos tendem a consumir muito mais do que os em
  desenvolvimento.
• O IDH utiliza a renda como um dos seus indicadores. Contudo, se
  mesclarmos a pegada ecológica com o IDH veremos que a relação
  não é linear, como aparenta ser.
• Na figura 3 duas relações importantes são constatadas:
  1. Em países com um baixo nível de desenvolvimento, o IDH é
     independente da pegada per capita;
  2. Quando o desenvolvimento alcança certo nível, um pequeno
     ganho de IDH representa um aumento exorbitante da pegada
     ecológica.
IDH




      Figura 3: IDH
        e Pegada
        Ecológica
      Fonte: WWF
OUTROS INDICADORES




• A seguir, veremos alguns outros sistemas de informação utilizados
  pelos Estados que tem como objetivo avaliar e traçar metas
  relacionadas a sustentabilidade.
• Por mais que não sejam tão famosos e utilizados quanto os acima
  denotados, são importantes ferramentas que corroboram a
  importância da sustentabilidade na formulação de políticas públicas
  que agregam uma visão holística e integrada da sociedade e do
  planeta.
OUTROS INDICADORES - OS PRINCÍPIOS DE BELLAGIO

•   O que são? São 10 orientações gerais para a avaliação de todo o processo.
    Eles servem tanto para avaliar projetos de desenvolvimento sustentável
    quanto para avaliar projetos existentes, sejam eles empresariais ou não.
•   Origem: Grupo de especialistas, pesquisadores e praticantes de mensuração
    do mundo que se reuniu na Fundação Educacional e Centro de Conferencias
    Rockfeller, em Bellagio, Itália.
•   Conteúdo: “Abrangem todas as etapas do processo de desenvolvimento de
    indicadores para mensuração da sustentabilidade.” (LOUETTE, 2009) Os
    princípios vão desde guia de visões e metas a capacidade institucional. Para
    informações detalhadas dos princípios, consultar aqui.
•   Resultado: Apesar de ser amplamente reconhecida a necessidade de se ter
    princípios claros que levem a sustentabilidade, é complicado pensar em
    uma instituição que cumpra todos estes requisitos, sendo assim
    considerado um projeto pretensioso. O quinto critério, com foco prático,
    geralmente guia a ação das instituições.
OUTROS INDICADORES - O IDH AMBIENTAL




• O que é? É uma forma alternativa do IDH. Para alguns críticos, se as
  questões ambientais fosse incorporadas na medição do IDH os
  resultados seriam visivelmente diferentes. Enquanto, por um lado os
  EUA cairiam da 8ª posição que ocupam hoje, para a 15ª, o Brasil
  subiria de 54º para 39º.
• O IDH ambiental vem sendo utilizado pelo BNDES, e mistura as
  variáveis do IDH tradicional com variáveis do Índice de
  Sustentabilidade Ambiental.
OUTROS INDICADORES - O ÍNDICE DE POBREZA HUMANA

• O que é? Mede as carências de desenvolvimento humano baseando-
  se nas seguintes variáveis:
   Percentual de pessoas que não atingem os 40 anos
   Percentual de adultos analfabetos
   Estabelecimento de condições econômicas em termos percentuais
     de pessoas sem acesso a água potável, serviços de saúde e
     percentual de crianças com menos de 5 anos com peso
     insuficiente.
• Origem: Criado pelo Pnud em 1997, derivado do IDH.
• Objetivo: Refletir a distribuição do progresso analisado pelo IDH e
  medir as privações que ainda existem no país. O IPH é dividido em:
   IPH 1 – Para países em desenvolvimento
   IPH 2 - Para países desenvolvidos
OUTROS INDICADORES - O ÍNDICE DE POBREZA HUMANA


• Conteúdo: O IPH considera as mesmas variáveis que o IDH, com uma
  quarta variável no IPH 2: a exclusão social, medida pelo desemprego
  a longo prazo.
• Resultado: No IPH 1 o Brasil está na 20ª posição, de 103 países
  analisados. O Uruguai é o primeiro colocado enquanto o Níger ocupa
  a Última posição.
• Já no IPH 2 a Suécia ocupa a primeira posição, enquanto,
  espantosamente, os EUA ocupam a última. A explicação para o fato
  se encontra na quantidade de analfabetos e pobres que os países
  apresentam. Na Suécia, 6,3% da população vive abaixo da linha da
  pobreza, enquanto nos EUA este número sobe para 13,6%. Com
  relação a quantidade de analfabetos, a Suécia possui 7,5% da
  população entre 15 e 65 anos, e os EUA mais de 20%.
OUTROS INDICADORES - IDG + MPG
•   O que é? O Índice de Desenvolvimento Ajustado ao Gênero (IDG) e a Medida
    de Participação Segundo o Gênero (MPG)
•   Origem
•   Objetivo: Buscam abarcar uma faceta que não é mostrada pelo IDH: a
    igualdade entre homens e mulheres como um sinal de desenvolvimento
    humano.
•   Conteúdo:
       IDG – Leva em conta as mesmas variáveis que o IDH, entretanto, quando
        maior a disparidade entre os homens e as mulheres, menor o IDG do país.
       MPG – Áreas-chave da participação econômica e política, assim como
        processos de tomada de decisão são consideradas para analisar a
        desigualdade entre homens e mulheres. Assim, “Verifica a quota de
        assentos no parlamento ocupados por mulheres, de legisladores
        femininos, de funcionários superiores e gestores e de profissionais liberais
        e técnicos femininos.” (LOUETTE, 2009) A diferença de rendimento entre
        homens e mulheres também é considerada na análise.
OUTROS INDICADORES - IDG + MPG


• Resultado:
   IDG - O ranking possui 140 países, sendo que o Brasil ocupa a 52ª
     posição. As mulheres em geral vivem mais e possuem mais
     escolaridade, mas a renda menor reduz as condições de vida das
     mulheres. Assim como no IDH, a Noruega e Níger ocupam,
     respectivamente, a primeira e a última posição.
   MPG – “Os países nórdicos e a Holanda encabeçam a MPG,
     enquanto os países da região árabe estão entre os que têm
     classificações mais baixas.” (LOUETTE, 2009) Assim, a renda alta
     não garante um bom resultado no MPG, como fica claro com a
     classificação do Japão, abaixo das Filipinas e Botsuana.
OUTROS INDICADORES - FIB / GNH – GROSS NATIONAL HAPPINESS
•   O que é? Os indicadores de felicidade interna bruta (FIB) buscam acompanhar os avanços do
    desenvolvimento em longo prazo. As políticas públicas devem ser coerentes com os valores do FIB.
    Como a felicidade é muito subjetiva, são consideradas nove dimensões de felicidade, aqueles que
    alcançam níveis satisfatórios em todas, são consideradas felizes.
•   Origem: Em 2006 o FIB já estava sendo finalizado, mas somente em 2008, com a coroação do 5º rei do
    Butão, a medida foi adotada oficialmente.
•   Objetivo: Ajudar os formuladores de políticas públicas no processo de tomada de decisão, tornando
    toda a análise mais holística e sustentável.
•   Conteúdo: 72 indicadores buscam cobrir as 9 dimensões da felicidade, a saber:
    1. Bem-estar Psicológico
    2. Uso do Tempo
    3. Vitalidade da Comunidade
    4. Cultura
    5. Saúde
    6. Educação
    7. Diversidade do Meio Ambiente
    8. Padrão de Vida
    9. Governança
•   Resultado: No Butão, os homens são mais felizes que as mulheres e das nove dimensões, o uso do
    tempo e governança tiveram maior freqüência.
OUTROS INDICADORES - BIP 40 - BAROMÊTRE DES INEGALITÉS ET
                   DE LA PAUVRETÉ
•   O que é? Indicador que mede a desigualdade e a pobreza.

•   Origem: Foi criado na França e divulgado em 2002 pela Rede de Alerta sobre
    desigualdade e Pobreza.

•   Objetivo: Construir um indicador para cada dimensão da pobreza e desigualdade
    considerada. Os próprios indicadores surgem de indicadores pré-existentes. No final todos
    são somados e um índice global surgirá.

•   Conteúdo: 6 dimensões foram consideradas, gerando 58 indicadores divididos da
    seguinte maneira:
    1. Emprego e trabalho (indicadores em quatro rubricas)
    2. Renda (15 indicadores em quatro rubricas)
    3. Saúde (5 indicadores)
    4. Educação (5 indicadores)
    5. Moradia (5 indicadores)
    6. Justiça (4 indicadores)

•   Resultado: A desigualdade e a pobreza tem aumentado na França desde 2004.
OUTROS INDICADORES - BCN - BALANÇO CONTÁBIL DAS NAÇÕES
 •   O que é? Utilização do método inquired balance sheet e da equação básica
     da contabilidade (ativo – passivo = patrimônio líquido) na formulação de
     relatórios financeiros dos países e regiões.
 •   Origem: Originado por um grupo formado por representantes das
     seguintes instituições:
      Departamento de Contabilidade e Atuaria da Faculdade de Economia,
        Administração e Contabilidade da USP.
      Instituto de Pesquisas da Civilização Yoko (IPCY)
      Programa de pós-graduação em Ciência Ambiental (PROCAM/USP)
      Instituto de Pesquisas em Energia Nuclear (IPEN/USP)
 •   Objetivo: “[E]videnciar a conta que cada cidadão terá que arcar diante dos
     fenômenos de mudanças climáticas globais e do aquecimento global,
     diante do aumento da concentração dos gases de efeito estufa, ou
     greenhouse gás (GHG).” (LOUETTE, 2009) Ele permite que reflexões sejam
     feitas com relação às políticas tanto regionais como globais no que diz
     respeito a preservação ambiental.
OUTROS INDICADORES - BCN - Balanço Contábil das Nações
•   Conteúdo: “O Balanço Ambiental de cada país tem os ativos representados pelos
    seus recursos florestais, os passivos correspondem às obrigações em relação à
    preservação do meio ambiente e o patrimônio líquido significa a parcela residual
    destinada a recompor as reservas naturais para as gerações atual e futuras.”
    (LOUETTE, 2009) Monetariamente, os ativos são calculados através da paridade de
    poder de compra ajustado pelo consumo médio de energia em tonelada equivalente
    de petróleo. “O patrimônio líquido é quantificado em função do saldo residual entre
    as emissões e capturas de carbono (CO2) para cada país ou região, calculado com
    base no custo previsto de captura de carbono e nos cenários previstos nos Special
    Report on Emission Scenarios (SRES) do IPCC.” (LOUETTE, 2009) Para mais
    informações, consultar aqui.
•   Resultado: O modelo procura mostrar a situação ambiental per capita de todos os
    países / regiões analisados, gerando um Balanço Patrimonial Ambiental. “O balanço
    consolidado para o planeta, resultante do estudo, mostrou-se deficitário, com um
    patrimônio líquido negativo, ou seja, um passivo ambiental a descoberto equivalente
    a US$ 2,3 mil anuais para cada um dos 6,6 bilhões de habitantes. Nesse cenário
    falimentar, Brasil e Rússia terão papel fundamental, na medida em que devem
    apresentar “superávit ambiental”, vantagem sumariamente condicionada a ações
    urgentes contra os desmatamentos hoje observados.” (LOUETTE, 2009)
OUTROS INDICADORES - BS - BAROMETER OF SUSTAINABILITY
•    O que é? É uma metodologia canadense que avalia o progresso das sociedades sustentáveis através
     de diversos indicadores sociais e ambientais.

•    Origem: Criada pelos institutos e pesquisadores:
        The World Conservation Union
        IUCN
        The International Development Research Centre - IDRC
        Prescott-Allen (um dos principais pesquisadores).

•    Objetivo: Oferecer ideias claras sobre os avanços para a sustentabilidade, ao mostrar a condição do
     ambiente, das pessoas e a análise do conjunto.

•    Conteúdo: Utiliza diversos indicadores ambientais e sociais (ex: emprego, qualidade da água, crime)
     com a mesma escala, o que permite a combinação destes indicadores. O método parte do
     pressuposto que as pessoas e o meio ambiente coexistem e, portanto, devem ser analisados em pé
     de igualdade.

•    Resultado: Ainda não foi testado em condições adversas. “O campo de testes envolve um processo
     conhecido como “comunidade sentinela” (Sentinel Community Surveillance – SCS), que representa
     uma combinação de técnicas de medição quantitativas e qualitativas.” (LOUETTE, 2009) O sistema já
     está sendo analisado por 37 países, sendo que 4 já possuem regiões sendo testadas: Costa Rica,
     México, Uganda e Nepal.
OUTROS INDICADORES - CALVERT-HENDERSON QUALITY OF LIFE
                      INDICATORS
•   O que é? Criado nos EUA, o índice mensura a qualidade de vida através de uma abordagem sistêmica.

•   Origem: Surgiu de estudos da Hazel Handerson, Calvet Group e mais 12 estudiosos.

•   Objetivo: Ir além dos indicadores macro econômicos mundiais.

•   Conteúdo: 12 indicadores amplos compõem o índice, sendo que são desdobrados em outros índices. Os coeficientes não se
    transformam em um só, o que permite focar em detalhes de cada campo. São eles:
        Educação
        Emprego
        Energia
        Ambiente
        Saúde
        Direitos Humanos
        Renda
        Infraestrutura
        Segurança Nacional
        Segurança Pública
        Lazer
        Habitação

•   Resultado: Não foram criados novos indicadores para a formulação deste índice, apesar de ser a primeira ferramenta existente
    para a análise das diversas regiões dos EUA.
OUTROS INDICADORES - DNA BRASIL
• O que é? Índice que busca medir a qualidade de vida real no Brasil,
  tendo como base um país ideal, projetado para 2029.
• Origem: Realizado pelo DNA Brasil e pelo Núcleo de Estudos de
  Políticas Públicas (NEPP – Unicamp)
 Objetivo: “Ele tem como objetivos:
   Visualizar a realidade por meio de indicadores, integrando diversas
    dimensões.
   Comparar a realidade brasileira com expectativas de futuro e a
    situação de outros países.
   Balizar a mobilização de atores, públicos e privados, envolvidos em
    projetos de desenvolvimento.” (LOUETTE, 2009)
• Entretanto, o objetivo final é mobilizar a nação em prol do
  desenvolvimento econômico e social.
OUTROS INDICADORES - DNA BRASIL
•   Conteúdo: Utiliza 7 dimensões sociais e econômicas:
    1. Bem-estar econômico
    2. Competição econômica
    3. Condições socioambientais
    4. Educação
    5. Saúde
    6. Proteção social básica
    7. Coesão social
•   Resultado: “Em sua primeira medição, o índice apontou que o Brasil estava na faixa
    de 46,8% dos 100% projetados. Em virtude de correções nos indicadores, esse
    índice acabou sendo corrigido para 47,6%, ou seja, 52,4 pontos percentuais
    separavam o Brasil de 2004 do Brasil que os conselheiros do Instituto projetaram
    como factível e racionalmente desejável.

    Em 2005, o índice teve uma pequena melhora: foi para 49,3%. Na sua terceira
    atualização, em 2006, manteve sua tendência de melhora, ainda que mínima, e
    subiu para 51,4%.” (LOUETTE, 2009)
OUTROS INDICADORES - DASHBOARD OF SUSTAINABILITY

•   O que é? Índice que agrega diversos indicadores sociais, econômicos e
    ambientais fazendo uma metáfora com um painel de carro.
•   Origem: Criado pelo Consultative Group on Sustainable Development Indicators
    – Canadá. O grupo teve contato com diversos outros sistemas de informação,
    como os princípios de Bellagio, que ajudaram na criação do índice.
•   Objetivo: Apresentar avaliações econômicas, sociais e ambientais de cada país.
    A ferramenta está disponível online e oferece indicadores para os ODM.
•   Conteúdo: 46 indicadores foram selecionados, divididos em três dimensões:
    ambiental, social e econômica. “A importância de um determinado indicador é
    revelada pelo tamanho que este assume perante os outros na re- presentação
    visual do sistema correspondente. Já o desempenho do indicador é mensurado
    por meio de uma escala de cores que varia do verde até o vermelho.” (LOUETTE,
    2009) Para mais informações sobre este processo, consultar aqui.
•   Resultado: Será usada em comparações entre os países. Eles formam a base de
    dados do Consultative Group on Sustainable Development Indicators, que cobre
    cerca de 100 nações.
OUTROS INDICADORES - EPI - ENVIRONMENTAL
                     PERFORMANCE INDEX
•   O que é? Método estadunidense que quantifica e classifica o desempenho ambiental de
    empresas e países.
•   Origem: O projeto piloto foi criado em 2006, em uma parceria da Escola de Meio
    Ambiente de Yale, Centro de Pesquisas Conjuntas da Comissão Européia e Universidade
    de Columbia. É uma obra em andamento que precisa de alguns refinamentos.
•   Objetivo: Oferecer uma ferramenta que ajude na formulação de políticas ambientais. “Ele
    se concentra em dois objetivos amplos de proteção ambiental, que espelham as
    prioridades expressadas pela dimensão ambiental das Metas de Desenvolvimento do
    Milênio, das Nações Unidas: 1) redução de estresses ambientais sobre a saúde humana e
    2) proteção da vitalidade do ecossistema.” (LOUETTE, 2009)
•   Conteúdo: Avalia 133 países através de 16 indicadores divididos em 6 categorias: Saúde
    Ambiental, Qualidade do Ar, Recursos Hídricos, Biodiversidade e Habitat, Recursos
    Naturais Produtivos e Energia Sustentável. As metas de cada país, assim como em que
    grau elas já foram concretizadas são então traçadas.
•   Resultado: “A Nova Zelândia foi a primeira colocada do ranking EPI, seguida,
    respectivamente, da Suécia, da Finlândia, da República Checa e do Reino Unido.”
    (LOUETTE, 2009) O Brasil se encontra em 34º, possuindo uma pontuação muito alta em
    quesitos como água e muito baixa eu outros, como biodiversidade.
OUTROS INDICADORES - ESI - ENVIRONMENTAL
                     SUSTAINABILITY INDEX
•   O que é? É um índice americano que classifica os países de acordo com suas capacidades
    de proteger o ambiente para as próximas décadas. Existe em cerca de 140 países,
    considerando 21 indicadores básicos.
•   Origem: Surgiu com a parceria entre Yale Center for Environmental Law and Policy e do
    Center for International Earth Science Information Network (Ciesin) of Columbia
    University, em colaboração com o World Economic Forum, e o Joint Research Centre of
    the European Commission.
•   Objetivo: Realizar comparações entre os diferentes países, com premissas bem
    estabelecidas e condições para que elas sejam concretizadas.
•   Conteúdo: Possui 76 séries de dados divididos em 21 indicadores, separados em 5
    categorias:
     Manejo Global
     Capacidade Institucional
     Redução da Vulnerabilidade Humana
     Redução de Estresses Ambientais
     Sistemas Ambientais
•   Resultado:
OUTROS INDICADORES - BIP 40 - BAROMÊTRE DES
             INEGALITÉS ET DE LA PAUVRETÉ


• Conteúdo: Possui 76 séries de dados divididos em 21 indicadores,
  separados em 5 categorias:
   Manejo Global
   Capacidade Institucional
   Redução da Vulnerabilidade Humana
   Redução de Estresses Ambientais
   Sistemas Ambientais
• Resultados: O ranking de 2006 pode ser visualizado aqui. Os
  resultados de 2010 podem ser vistos aqui.
INDICADORES EMPRESARIAIS DE SUSTENTABILIDADE

• Nesta categoria se encontram os indicadores que visam analisar as
  práticas dentro das empresas que colaboram para a
  sustentabilidade, seja ela relacionada a responsabilidade social ou as
  próprias firmas.
• O desenvolvimento sustentável e todas as suas conseqüências nos
  negócios são medidos através de sistemas de informação, sendo os
  principais listados abaixo:

      GRI                    ISO 9000                Índice Dow
                                                        Jones de
      Indicadores             AFNOR 21000
                                                        Sustentabilidade
       Ethos
                              AA 1000
                                                       ISO 26000
      IBASE
                              ISE
      ISO 14000
                              AS 8000
INDICADORES EMPRESARIAIS DE SUSTENTABILIDADE




• Dentre todos os sistemas de indicadores acima, no mínimo 4 se
  destacam: GRI; Indicadores Ethos, Índice Dow Jones de
  Sustentabilidade e ISO 26000.
• A seguir estes preceitos serão delineados, levando em consideração
  a importância e o resultados econômicos obtidos por empresas e
  corporações que os adotaram / adotam.
GRI


• “Transparência, prestação de contas, elaboração de relatórios e
  desenvolvimento sustentável. A GRI é um ponto de convergência e
  aceleração desses temas.” (GRI, 2010)
• A rede GRI ajuda no desenvolvimento e melhoria continuada da sua
  Estrutura de Relatórios de Sustentabilidade, gerando ainda Diretrizes
  para Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade, Suplementos
  Setoriais e Protocolos. Toda a orientação vem através de princípios e
  indicadores fornecidos gratuitamente no site da rede.
• É um dos conjuntos de indicadores mais famosos e utilizados. De
  acordo com a rede, mais de 1000 empresas em 60 países seguem as
  diretrizes propostas pelo GRI.
INDICADORES ETHOS


• “Trata-se de uma ferramenta de uso essencialmente interno, que
  permite a avaliação da gestão no que diz respeito à incorporação de
  práticas de responsabilidade social, além do planejamento de
  estratégias e do monitoramento do desempenho geral da empresa.”
  (INSTITUTO ETHOS, 2010)
• Os resultados das empresas podem ser comparados de maneira
  confidencial. O Instituto Ethos recebe as informações das empresas
  voluntariamente.
• Os indicadores abrangem diversos temas, dentre eles: Valores,
  Transparência e Governança, Público Interno, Meio Ambiente,
  Fornecedores, Consumidores e Clientes, Comunidade e Governo e
  Sociedade. O material pode ser encontrado aqui.
ÍNDICE DOW JONES DE SUSTENTABILIDADE




• O Índice Dow Jones de Sustentabilidade foi a primeira ferramenta de
  sustentabilidade para o setor financeiro, criada em 1999.
• Apesar de não ser a única, é umas das instituições mais famosas que
  realizam rating de empresas do setor financeiro, ao lado da Goldman
  Sachs e FTSE4Good.
• Estas empresas levam em consideração políticas ambientais, sociais e
  de governança (ESG polices) em suas análises. Mas informações
  podem ser encontradas no site do Índice.
ISO 26000
•   A decisão da ISO em elaborar uma norma de Responsabilidade Social foi tomada no
    início de 2004, com a aprovação de organismos de normalização de 37 países, dentre
    os 148 países representados. “[E]m decisão histórica o Brasil, juntamente com a
    Suécia, passou a presidir de maneira compartilhada o grupo de trabalho que está
    construindo a norma internacional de Responsabilidade Social” (INMETRO, 2010)
•   Em setembro de 2009 um Rascunho do Padrão Internacional (Draft International
    Standard, DIS, em inglês) foi publicado, e em 2010 a norma foi publicada, como
    ISO26000. O padrão será de uso voluntário, e não uma certificação. Ele irá tratar dos
    seguintes temas:
       meio ambiente;
       direitos humanos;
       relações de trabalho;
       governança organizacional;
       práticas empresariais justas;
       envolvimento comunitário / desenvolvimento social;
       questões dos consumidores.
•   Mais informações podem ser encontradas no site da ISO.
EDUCAÇÃO DE LIDERANÇAS PARA A SUSTENTABILIDADE




• Todos os indicadores apresentados neste trabalho sugerem diversas
  mudanças a serem realizadas nas corporações e Estados para que a
  sustentabilidade seja alcançada.
• Contudo, estas medidas de nada valem a longo prazo se não forem
  acompanhadas da educação de líderes voltadas para a
  sustentabilidade.
EDUCAÇÃO DE LIDERANÇAS PARA A SUSTENTABILIDADE

• Conceitos importantes para compreender a educação das lideranças
  para a sustentabilidade:
   Gestão responsável para a sustentabilidade – A gestão que busca
    o equilíbrio em todas as suas relações com as empresas que
    influenciam em sua existência ou que são influenciadas, fazendo
    uso de práticas adequadas.
   Organizações conscientes – A tendência das empresas de
    perceberem o universo que existe ao seu redor e buscar atender
    as demandas humanas, colocando-as como seu objetivo principal.
    O lucro também é incluído nesta perspectiva.
   Pensamento biossistêmico – Um conceito dinâmico que mostra a
    contenção de organismos menores em outros maiores, e vice-
    versa. Mostra um senso de conexão consigo mesmo e com o
    mundo.
                                                     Fonte: FILHO, 2006, p.7
EDUCAÇÃO DE LIDERANÇAS PARA A SUSTENTABILIDADE




• O objetivo da educação para a sustentabilidade é integrar valores
  inerentes à sustentabilidade em todos os aspectos da aprendizagem,
  para que, assim, haja uma mudança de comportamento dos líderes,
  sejam eles locais, globais ou empresariais.
• As ideias de Piaget também ganham força, com a visão multifocal da
  transdiciplinaridade. Somente com esta abordagem será possível
  compreender as complexidades dos desafios que a sustentabilidade
  nos apresenta.
CONSIDERAÇÕES FINAIS


• Como vimos, a percepção de que a sustentabilidade deve ser
  incorporada em todos os processos de decisão é cada vez maior.
  Estados realizam cada vez mais fóruns multilaterais, enquanto
  empresas apóiam as iniciativas em prol da sustentabilidade.
• As ferramentas que tangibilizam a sustentabilidade dentro das
  corporações são sistemas de indicadores, que mostram até que
  ponto as práticas adotadas dentro das instituições são consideradas
  sustentáveis ou não.
• Por fim, não basta apenas pensar em uma solução imediata para os
  problemas que enfrentamos, mas sim compreender que a
  sustentabilidade abrange diversas áreas do conhecimento, e que
  deve haver uma educação que prepare os líderes para estes desafios
  cada vez maiores que a sustentabilidade representa.
FICHA TÉCNICA

TÍTULO: “A SUSTENTABILIDADE NO SÉCULO XXI: Reflexões e Indicadores”
AUTOR: Lucas Amaral Lauriano
SUPERVISÃO: Benedito Nunes
FDC – Núcleo Petrobras de Sustentabilidade – CDSC
Belo Horizonte – Outubro 2010
60 Slides
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
•   CBD.     Welcome      to    COP     10.    2010.    Disponível    em:
    <http://www.cbd.int/cop10/> Acesso em: 17 out 2010.
•   DENMARK.DR.       COP        15.      2010.    Disponível    em:
    <http://www.denmark.dk/en/menu/Climate-Energy/COP15-Copenhagen-
    2009/cop15.htm> Acesso em: 17 out 2010.
•   EARTH       SUMMIT     2012.       Home.       2010.      Disponível
    em:<http://www.earthsummit2012.org/> Acesso em: 17 out 2010
FICHA TÉCNICA

•   FILHO, Raimundo Soares. Ritual de Passagem - A Educação de Lideranças
    para a Sustentabilidade. FDC. 2006.
•   FÓRUM BIODIVERSIDADE E A NOVA ECONOMIA. Biodiversidade tem preço?
    2010.                          Disponível                         em:
    <http://www.forumbiodiversidade.com.br/materias/biodiversidade-tem-
    preco.php> Acesso em: 20 out 2010
•   FUNDAMIG. Seminário Sobre os Objetivos do Milênio. 2010. Disponível
    em:                                               <http://www.equator-
    principles.com/documents/ep_translations/EP_Portuguese.pdf> Acesso em:
    17 out 2010.
•   GLOBAL FOOTPRINT NETWORK. Home. 2010. Disponível em:
    <http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/> Acesso em: 20 out
    2010.
•   GRI. Home. 2010. Disponível em: <http://www.globalreporting.org/Home>
    Acesso em: 20 out 2010.
FICHA TÉCNICA
•   INSTITUTO       ETHOS.      Indicadores.     2010.     Disponível    em:
    <http://www.ethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=3623&Alias=ethos&Lang
    =pt-BR> Acesso em: 20 out 2010.
•   ISO. ISO 26000 – Social Responsability. 2010. Disponível em:
    <http://www.iso.org/iso/iso_catalogue/management_and_leadership_standard
    s/social_responsibility/sr_discovering_iso26000.htm> Acesso em: 20 out 2010.
•   LOUETTE, Anne. Compêndio de Indicadores de Sustentabilidade de Nações.
    2009.                            Disponível                          em:
    <http://www.compendiosustentabilidade.com.br/compendiodeindicadores/indi
    cadores/default.asp?paginaID=26&it_idioma=1> Acesso em: 20 out 2010.
•   NUNES, Mônica; SPITZCOVSKY, Débora. WWF promete pressionar participantes
    da           COP10.           2010.          Disponível        em:           <
    http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/cop10-convencao-diversidade-
    biologica-protecao-biodiversidade-wwf-604445.shtml > Acesso em: 17 out 2010
•   PNUD. Cúpula tenta tirar planos pró-ODM do papel. 2010. Disponível em:
    <http://www.pnud.org.br/administracao/reportagens/index.php?id01=3567&la
    y=apu> Acesso em: 17 out 2010.
FICHA TÉCNICA



• REBOUÇAS, Fernando. Resultados da COP-15. 2009. Disponível em:
  <http://www.infoescola.com/ecologia/resultados-do-cop-15/>
  Acesso em: 17 out 2010.
• TEEB.     For       Business.   2010.      Disponível      em:
  <http://www.teebweb.org/ForBusiness/tabid/1021/Default.aspx>
  Acesso em: 20 out 2010.
• WWF.     Living   Planet    Report.  2010.     Disponível     em:
  <http://wwf.panda.org/about_our_earth/all_publications/living_pla
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A sustentabilidade no Século XXI

  • 1. A Sustentabilidade no Século XXI: Reflexões e Indicadores 2012
  • 2. TEMAS ABORDADOS • A sustentabilidade nos dias atuais • Principais encontros sobre sustentabilidade  Cop 15  Cúpula dos Objetivos do Milênio  Cop 10  Rio + 20 • Indicadores de sustentabilidade  Indicadores de Sustentabilidade das Nações  Pegada Ecológica  IDH  Outros indicadores
  • 3. TEMAS ABORDADOS • Indicadores Empresariais  GRI  Indicadores Ethos  Índice Dow Jones de Sustentabilidade • Outros temas  Iso 26000  Educação de Lideranças para a Sustentabilidade
  • 4. A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS • Por que é necessário ser sustentável? Porque é possível, em linhas gerais, indicar 5 pressões globais que ameaçam não somente o lucro das empresas, mas também toda a vida terrestre. São elas:  Perda de Habitat, alteração e fragmentação: principalmente através da conversão de terrenos para agricultura, aquacultura e áreas urbanas ou industriais.  Exploração exagerada de espécies animais selvagens: ameaçando espécies de animais e vegetais para a produção de comida, remédios e outros produtos em uma taxa muito acima da capacidade do planeta.  Poluição: causada principalmente pelo uso abusivo de pesticidas na agricultura e aquacultura; efluentes urbanos e industriais; resíduos de exploração mineira;  Mudanças climáticas: devido ao aumento das emissões de CO2, causadas pela queima de combustíveis fósseis, desmatamentos e processos industriais.  Espécies invasivas: introduzidas deliberativa ou inadvertidamente de uma parte do mundo para outra, o que faz com que eles se tornem predadores, competidores ou parasitas das espécies nativas.
  • 5. A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS • Muitas florestas já desapareceram em muitos países, e todos os anos milhões de hectares são perdidos para o desmatamento. • O mundo já perdeu metade de seus pantanais desde 1900 (UNWWAP, 2003 apud TEEB, 2010), • Também já perdemos cerca de 20% das florestas de mangue entre 1980- 2005 (FAO,2007 apud TEEB, 2010) • 20% dos recifes de corais foram destruídos (MA 2005a apud TEEB, 2010) • 30% foram seriamente danificados por práticas de pesca destrutivas, poluição, dentre outros. (Wilkinson 2008 apud TEEB, 2010) • De acordo com previsões da OECD a agricultura continuará exercendo a maior pressão sobre a biodiversidade. Se os negócios continuarem da maneira como estão, os riscos de perda de florestas ao redor do mundo até 2030 serão de: 68% no sul da Ásia, 26% na África e 20% no Leste Europeu, Austrália e Nova Zelândia. (OECD, 2008 apud TEEB, 2010)
  • 6. A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS • Os ecossistemas de água doce também têm sofrido, mesmo que os efeitos variem de região para região. As principais conseqüências são: modificação de regimes hidrológicos, espécies invasivas não naturais do local e poluição. (TEEB, 2010) • A maioria dos negócios dependem de água potável em abundância, mas ao mesmo tempo, muitas empresas poluem os lençóis d´água, ao lançar rejeitos, utilizar agrotóxicos exageradamente, dentre outros. • A escassez de água gera, ao mesmo tempo, riscos e oportunidades:  Riscos: aumento do custo da água; imprevisibilidade quanto ao seu fornecimento; restrições impostas pelos governos; danos à reputação como um resultado do tratamento inadequado ou insuficiente. (TEEB, 2010)  Oportunidades: melhora na eficiência do uso da água; desenvolvimento de novos produtos que utilizem menos água em seu processo de fabricação; melhora da reputação com a participação em iniciativas de administração do recurso. (TEEB, 2010)
  • 7. A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS • Em um estudo realizado pela UNPRI (Princípios das Nações Unidas para o Investimento Responsável), as 3.000 maiores empresas do mundo são responsáveis por externalidades ambientais avaliadas em, pelo menos, 2,2 trilhões de dólares por ano. Mais detalhes podem ser vistos aqui. (TEEB, 2010) • A maioria destes custos vêm de emissões de CO2, uso exagerado e poluição da água e emissões particulares no ar. Somente uma porção destes custos se relacionam com serviços ao ecosistema (ex: impactos relacionados à água, já que a água em si é um serviço) (TEEB, 2010) • No gráfico a seguir estes números ficam mais claros e detalhados.
  • 8. A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS Gráfico 1: Gastos externos com o meio ambiente (US$) Fonte: TEEB
  • 9. A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS • Muitas vezes não há como medir exatamente o quanto estas perdas representam, mas é possível ter uma ideia, como nos exemplos abaixo: • “Os insetos que transportam o pólen entre as culturas têm seu valor estimado em mais de US$ 200 BILHÕES por ano na economia global de alimentos. • A pesca mundial emprega cerca de 200 milhões de pessoas, fornece cerca de 16% da proteína consumida no mundo e tem um valor estimado em US$ 82 BILHÕES. • Os recifes de corais valem mais de US$ 18 MILHÕES por quilômetro quadrado ao ano para a gestão dos riscos naturais, até US$ 100 MILHÕES para o turismo, mais de US$ 5 MILHÕES em material genético e bioprospecção e até US$ 331 800 para a pesca.” (FÓRUM BIODIVERSIDADE E A NOVA ECONOMIA, 2010)
  • 10. A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS • Com esta percepção, tanto empresas – obviamente visando o lucro e a repercussão em sua imagem que a sustentabilidade traz – quanto Estados, adotam cada vez mais práticas consideradas sustentáveis. • Diversos estudos apontam para a necessidade de se desvincular o crescimento econômico da destruição e consumo do ecossistema. • De fato, 27% dos CEOs pesquisados pelo PwC (PricewaterhouseCoopers) em 2009 se declaram preocupados com os impactos da perda de biodiversidade no crescimento de seus negócios. O número, apesar de ser muito pequeno, é expressivo na América Latina, onde 53% dos entrevistados se disseram temerosos com relação aos impactos desta perda. • Este efeito gera uma resposta da sociedade enquanto consumidora, que ao mesmo tempo se conscientiza mais sobre a importância da preseervação dos recursos naturais e exige produtos que sejam menos agressivos e destruidores.
  • 11. A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS • Uma pesquisa recente com treze mil pessoas mostra que os consumidores estão mais conscientes sobre o meio ambiente que outrora: cerca de 82% dos entrevistados da América Latina mostraram esta preocupação; 56% na Ásia; 49% nos EUA e 48% na Europa. • A consciência pública sobre biodiversidade também tem aumentado: uma pesquisa do IPSOS, realizada em 2010, demonstra que 60% dos consumidores europeus e americanos já ouviram falar sobre biodiversidade, enquanto no Brasil o valor chega a 94%. • O comportamento de compra dos consumidores pode ser influenciado por esta consciência, já que 81% dos entrevistados se declaram dispostos a parar de comprar produtos de empresas que não sejam éticas em suas práticas de utilização de recursos naturais.
  • 12. A SUSTENTABILIDADE NOS DIAS ATUAIS • A ação das empresas respondem a estas demandas e é ao mesmo tempo uma questão chave para a educação dos cosumidores para a sustentabilidade. Os governos também têm um papel expressivo neste sentido, pois podem incentivar o consumo de produtos sustentáveis de diversas maneiras. • O fato é que todo o globo tem estado cada vez mais consciente da necessidade de se preservar os recursos naturais para as futuras gerações. Os diversos fóruns mundiais são exemplo deste processo de tomada de consciência. • Dentre os principais encontros sobre sustentabilidade atuais destacam-se o COP 15, a Cúpula dos Objetivos do Milênio, o COP10, e o Rio + 20, delineados a seguir.
  • 13. COP 15 • A Cop 15 foi uma reunião realizada em dezembro de 2009 em Copenhagen, Dinamarca. O objetivo principal era unificar os objetivos ambientais aos econômicos, tanto dos países desenvolvidos quanto dos em desenvolvimento. A reunião foi, claramente, um desastre. • “Entre a ECO-92, realizada no Rio de Janeiro, e a COP-15, as diferenças são o acesso a dados mais tangíveis e um maior comprometimento político e social na sociedade global de forma mais profunda nos dias atuais.” (REBOUÇAS, 2009) • A reunião é realizada anualmente, sendo que a COP-1 ocorreu em Berlim, em 1995. • A falta de uma resolução foi atribuída, principalmente, a falta de comprometimento real dos grandes emissores de CO2, China e EUA. • O COP-16 será sediado no México, e traz uma sobrecarga de expectativas deixada pelo fracasso da COP-15. Caso nenhum consenso seja gerado poderá haver um aumento de até 3º C na temperatura da Terra, comprometendo a vida de milhões. Fonte: Denmark.Dk
  • 14. CÚPULA DOS OBJETIVOS DO MILÊNIO • Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio nasceram das grandes conferências internacionais dos anos 90, sobre população, meio ambiente, gênero, direitos humanos, desenvolvimento social. • Líderes de vários países se reuniram entre os dias 20 e 24 de setembro em Nova York com o objetivo de debater o que deve ser feito nos próximos cinco anos para assegurar que os Objetivos do Milênio sejam cumpridos. De acordo com estes objetivos, até 2015 as nações da ONU se comprometeram a realizar uma série de atividades que buscam, em suma, melhorar a qualidade de vida da população. O encontro fez parte da 65ª Assembléia Geral das Nações Unidas. Fonte: Fundamig O encontro foi necessário a partir da percepção de que aquilo que está sendo efetivamente feito é muito abaixo que havia sido prometido, como fica claro na figura ao lado, que mostra a quantidade de dinheiro cedido por países ricos. Fonte: PNUD
  • 15. CÚPULA DOS OBJETIVOS DO MILÊNIO • Os seguintes tópicos foram discutidos no encontro:  Ajuda ao desenvolvimento  Sucesso progresso, desafios e oportunidades  Criação de uma agenda de ação para que os ODM sejam alcançados até 2015 • Foi feito um draft da reunião, que ressalta: “A tarefa [...] é de todos. Aos governos nacionais e locais cabe adotar estratégias, enfoques e políticas “que já se mostraram efetivos”, inserir os ODM em seus planos de ação, combater a corrupção e estimular a população a se engajar nas metas.” (PNUD, 2010) • A Cúpula reforça a ideia que não existe uma fórmula mágica que funcione para todos os países, regiões e cidades da mesma maneira. O que existem são diretrizes muito gerais que indicam caminhos que outrora funcionaram, mas que devem ser adaptadas às realidades cotidianas das diferentes comunidades e culturas. Fonte: Fundamig
  • 16. COP10 • De 18 a 29 outubro de 2010 ocorreu em Nagoya, Japão, a 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas. • O objetivo é discutir e chegar a acordos favoráveis a biodiversidade. “Até maio deste ano 21 metas globais de proteção a fauna e flora, que foram estabelecidas na COP6, em 2002, não haviam sido cumpridas e, de acordo com o último relatório da WWF sobre o assunto – o Planeta Vivo 2010 –, a situação da biodiversidade no mundo está cada vez pior.” (NUNES; SPITZCOVSKY, 2010) • A ONG WWF exerceu uma pressão muito forte para que medidas fossem assumidas para garantir o cumprimento das metas estabelecidas. • Mais informações podem ser encontradas no site do encontro. Fonte: CBD
  • 17. RIO + 20 • Em 2012 ocorrerá no Rio de Janeiro a Conferencia das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (UNCSB), considerada uma continuação da Rio 92. • Os objetivos do encontro são: assegurar o comprometimento ao desenvolvimento sustentável; aumentar o progresso dos objetivos internacionais concordados com relação ao desenvolvimento sustentável e verificar novos desafios que possam surgir. • Outros dois tópicos específicos serão discutidos: a economia verde para a erradicação da pobreza e o desenvolvimento sustentável, e um quadro institucional para o desenvolvimento sustentável. • Mais informações sobre o evento podem ser encontradas no site do evento. Fonte: Earth Summit 2012
  • 18. INDICADORES • Vivemos em um momento no qual a sustentabilidade deve ser vista de uma maneira transdisciplinar, que não se prende a um tema, mas sim que abrange uma vasta gama de conhecimentos e áreas. • Assim, para a apreensão e compreensão da sustentabilidade nas corporações e Estados, são necessárias ferramentas tangíveis, como indicadores. • Neste sentido, os indicadores de sustentabilidade abarcados neste trabalho serão divididos em duas categorias:  Indicadores de Sustentabilidade das Nações  Indicadores Empresariais de Sustentabilidade • Entretanto, por mais que haja esta divisão de seções, alguns dos indicadores empresariais também são utilizados de uma maneira mais geral, e vice-versa.
  • 19. INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE DAS NAÇÕES • Dentre os indicadores de sustentabilidade das nações na atualidade, destacam-se os seguintes: • Os princípios de Bellagio • EPI – Environmental • IEWB - Index of Economic Performance Index Well-being • IDH + IPH + IDG + MPG • ESI - Environmental • IPRS - Índice Paulista de RS • FIB / GNH Sustainability Index • Isew - Index of Sustainable • BIP 40 • EVI - Environmental Economic Welfare • BCN Vulnerability Index • ISH - Index Social Health • BS • GPI - Genuine Progress Indicator (IPR) • LPI - Living Planet Index • Calvet-Handerson Quality of Life Indicators • GSI - World Bank´s Genuine • RCI - Responsible Saving Indicator Competitiveness Index • DNA Brasil • SF - Social Footprint • HPI - Happy Planet Index • DS – Dashboard of • WN - The Well-being of Sustainability • IDS - Indicadores de Desenvolvimento Nations • EF – Ecological Footprint Sustentável IBGE
  • 20. PEGADA ECOLÓGICA / EF - ECOLOGICAL FOOTPRINT • O que é? “É uma ferramenta de gerenciamento do uso de recursos naturais por indivíduos, cidades, nações e pela humanidade em geral. Mede em que grau a humanidade está usando os recursos da natureza com mais rapidez do que eles podem se regenerar.” (LOUETTE, 2009) • Origem: Desenvolvida em 1993, a Pegada Ecológica é hoje um dos indicadores mais conhecidos no mundo. Contudo, tem resultados muito diferentes, dependendo da instituição que aplica a metodologia; assim, em 2006 foi criada uma padronização, concentrando os estudos em populações. • Objetivo: Identificar se a demanda da população mundial é menor ou maior do que a capacidade da biosfera terrestre pode suportar. • Conteúdo: A ferramenta indica quem está consumindo o que, colocando os seres humanos em detrimento às espécies selvagens. Dentre os padrões criados, alguns são obrigatórios, e outros opcionais. Mais informações no site oficial. A pegada ecológica individual pode ser calculada no site Ecological Footprint. • Resultado: “Atualmente, a Pegada Ecológica é 23% maior do que a capacidade de regeneração do planeta. Ou seja, é necessário mais do que um ano e três meses para a Terra regenerar o que é utilizado em um único ano.” (LOUETTE, 2009) A tendência é que os recursos naturais se esgotem.
  • 21. PEGADA ECOLÓGICA • Toda a atividade humana utiliza áreas produtivas. A pegada ecológica soma esta área, sem levar em conta a localização exata no globo. • CARBONO (Carbon) - Calculado como a quantidade de florestas e terras requeridas para absorver as emissões de CO2 de queima de combustíveis fósseis, utilização de terra processos químicos além daquilo que é absorvido pelos oceanos. Figura 1: Pegada Ecológica Fonte: WWF
  • 22. PEGADA ECOLÓGICA • PASTEJO (Grazing) – Calculado a partir da área utilizada para aumentar as fazendas de animais para carne, laticínios, ou produtos do algodão. • FLORESTA (Forest) – Calculado a partir da quantidade de madeira e produtos derivados consumidos por um país casa ano. • PESCA (Fishing) – Calculado a partir da produção primária requerida para manter a quantidade de peixe e frutos do mar pescados, baseado nas informações sobre a pesca de 1.439 espécies marinhas diferentes e mais de 268 espécies de água doce. • TERRENOS DE CULTIVO (Cropland) – Calculado a partir da área utilizada para produzir comida e fibra para o consumo humano, alimentar rebanhos, produção de óleo e borracha. • TERRENOS CONSTRUÍDOS – Calculado a partir da área de terra coberta com infraestrutura humana, incluindo transporte, moradia, estruturas industriais e reservatórios hidrelétricos.
  • 23. PEGADA ECOLÓGICA • Em 1970 a humanidade passou o limite da biocapacidade do planeta. • A partir daí temos emitido muito mais CO2 do que é absorvido pelo planeta. • Em 2007, a emissão do planeta foi de 18 bilhões de gha, ou 2.7 gha por pessoa. Enquanto a capacidade do planeta é de apenas 11 bilhões de gha. • Isto representa uma overdose de 50%, o que significa que levaria um ano e meio para a terra recuperar os recursos renováveis que as pessoas utilizaram em 2007 e absorver Figura 2: Pegada Ecológica através dos anos todo o CO2. Fonte: WWF
  • 24. IDH • O que é? O Índice de Desenvolvimento Humano combina três indicadores de base: a esperança de vida, o rendimento e o nível de educação. • Origem: Foi criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) no início da década de 90, mas o cálculo foi feito para os anos anteriores, desde 1975. • Objetivo: O principal objetivo do IDH é oferecer uma ferramenta de análise mais ampla que o PIB. Contudo, deixa de fora algumas questões como a qualidade de vida, mas é amplamente utilizado por permitir comparações entre os países e servir de base para a criação de políticas e programas sociais.
  • 25. IDH • Conteúdo: O IDH visa que todas as pessoas tenham o direito de “[...] desfrutar uma vida longa e saudável, adquirir conhecimento e ter acesso aos recursos necessários a um padrão de vida decente” (LOUETTE, 2009). Todavia, são conceitos não palpáveis, apreendidos somente através dos indicadores abaixo:  Esperança de vida: quantos anos a pessoa viveria se as condições de mortalidade de seu nascimento se mantivessem. Varia de 25 a 85 anos.  Taxa de alfabetização: porcentagem de pessoas acima de 15 anos de idade alfabetizada. Pode variar de 0 a 100%.  Taxa de escolarização bruta: porcentagem de alunos matriculados no ensino fundamental, médio e superior em relação a faixa etária que corresponde a cada um destes níveis.Varia de 0 a 100% • Resultados: As comparações foram comprometidas com as mudanças na medição do PIB realizadas pelo Banco Mundial e OCDE em 2007. Contudo, o país possui um IDH alto (0,807, em 2006), mas é relativamente baixo, se comparado com outros países da região.
  • 26. IDH • O consumo gera desenvolvimento? Como vimos, a pegada ecológica nos mostra que indivíduos de diferentes países consumem quantidades vastamente diferentes, sendo que os países desenvolvidos tendem a consumir muito mais do que os em desenvolvimento. • O IDH utiliza a renda como um dos seus indicadores. Contudo, se mesclarmos a pegada ecológica com o IDH veremos que a relação não é linear, como aparenta ser. • Na figura 3 duas relações importantes são constatadas: 1. Em países com um baixo nível de desenvolvimento, o IDH é independente da pegada per capita; 2. Quando o desenvolvimento alcança certo nível, um pequeno ganho de IDH representa um aumento exorbitante da pegada ecológica.
  • 27. IDH Figura 3: IDH e Pegada Ecológica Fonte: WWF
  • 28. OUTROS INDICADORES • A seguir, veremos alguns outros sistemas de informação utilizados pelos Estados que tem como objetivo avaliar e traçar metas relacionadas a sustentabilidade. • Por mais que não sejam tão famosos e utilizados quanto os acima denotados, são importantes ferramentas que corroboram a importância da sustentabilidade na formulação de políticas públicas que agregam uma visão holística e integrada da sociedade e do planeta.
  • 29. OUTROS INDICADORES - OS PRINCÍPIOS DE BELLAGIO • O que são? São 10 orientações gerais para a avaliação de todo o processo. Eles servem tanto para avaliar projetos de desenvolvimento sustentável quanto para avaliar projetos existentes, sejam eles empresariais ou não. • Origem: Grupo de especialistas, pesquisadores e praticantes de mensuração do mundo que se reuniu na Fundação Educacional e Centro de Conferencias Rockfeller, em Bellagio, Itália. • Conteúdo: “Abrangem todas as etapas do processo de desenvolvimento de indicadores para mensuração da sustentabilidade.” (LOUETTE, 2009) Os princípios vão desde guia de visões e metas a capacidade institucional. Para informações detalhadas dos princípios, consultar aqui. • Resultado: Apesar de ser amplamente reconhecida a necessidade de se ter princípios claros que levem a sustentabilidade, é complicado pensar em uma instituição que cumpra todos estes requisitos, sendo assim considerado um projeto pretensioso. O quinto critério, com foco prático, geralmente guia a ação das instituições.
  • 30. OUTROS INDICADORES - O IDH AMBIENTAL • O que é? É uma forma alternativa do IDH. Para alguns críticos, se as questões ambientais fosse incorporadas na medição do IDH os resultados seriam visivelmente diferentes. Enquanto, por um lado os EUA cairiam da 8ª posição que ocupam hoje, para a 15ª, o Brasil subiria de 54º para 39º. • O IDH ambiental vem sendo utilizado pelo BNDES, e mistura as variáveis do IDH tradicional com variáveis do Índice de Sustentabilidade Ambiental.
  • 31. OUTROS INDICADORES - O ÍNDICE DE POBREZA HUMANA • O que é? Mede as carências de desenvolvimento humano baseando- se nas seguintes variáveis:  Percentual de pessoas que não atingem os 40 anos  Percentual de adultos analfabetos  Estabelecimento de condições econômicas em termos percentuais de pessoas sem acesso a água potável, serviços de saúde e percentual de crianças com menos de 5 anos com peso insuficiente. • Origem: Criado pelo Pnud em 1997, derivado do IDH. • Objetivo: Refletir a distribuição do progresso analisado pelo IDH e medir as privações que ainda existem no país. O IPH é dividido em:  IPH 1 – Para países em desenvolvimento  IPH 2 - Para países desenvolvidos
  • 32. OUTROS INDICADORES - O ÍNDICE DE POBREZA HUMANA • Conteúdo: O IPH considera as mesmas variáveis que o IDH, com uma quarta variável no IPH 2: a exclusão social, medida pelo desemprego a longo prazo. • Resultado: No IPH 1 o Brasil está na 20ª posição, de 103 países analisados. O Uruguai é o primeiro colocado enquanto o Níger ocupa a Última posição. • Já no IPH 2 a Suécia ocupa a primeira posição, enquanto, espantosamente, os EUA ocupam a última. A explicação para o fato se encontra na quantidade de analfabetos e pobres que os países apresentam. Na Suécia, 6,3% da população vive abaixo da linha da pobreza, enquanto nos EUA este número sobe para 13,6%. Com relação a quantidade de analfabetos, a Suécia possui 7,5% da população entre 15 e 65 anos, e os EUA mais de 20%.
  • 33. OUTROS INDICADORES - IDG + MPG • O que é? O Índice de Desenvolvimento Ajustado ao Gênero (IDG) e a Medida de Participação Segundo o Gênero (MPG) • Origem • Objetivo: Buscam abarcar uma faceta que não é mostrada pelo IDH: a igualdade entre homens e mulheres como um sinal de desenvolvimento humano. • Conteúdo:  IDG – Leva em conta as mesmas variáveis que o IDH, entretanto, quando maior a disparidade entre os homens e as mulheres, menor o IDG do país.  MPG – Áreas-chave da participação econômica e política, assim como processos de tomada de decisão são consideradas para analisar a desigualdade entre homens e mulheres. Assim, “Verifica a quota de assentos no parlamento ocupados por mulheres, de legisladores femininos, de funcionários superiores e gestores e de profissionais liberais e técnicos femininos.” (LOUETTE, 2009) A diferença de rendimento entre homens e mulheres também é considerada na análise.
  • 34. OUTROS INDICADORES - IDG + MPG • Resultado:  IDG - O ranking possui 140 países, sendo que o Brasil ocupa a 52ª posição. As mulheres em geral vivem mais e possuem mais escolaridade, mas a renda menor reduz as condições de vida das mulheres. Assim como no IDH, a Noruega e Níger ocupam, respectivamente, a primeira e a última posição.  MPG – “Os países nórdicos e a Holanda encabeçam a MPG, enquanto os países da região árabe estão entre os que têm classificações mais baixas.” (LOUETTE, 2009) Assim, a renda alta não garante um bom resultado no MPG, como fica claro com a classificação do Japão, abaixo das Filipinas e Botsuana.
  • 35. OUTROS INDICADORES - FIB / GNH – GROSS NATIONAL HAPPINESS • O que é? Os indicadores de felicidade interna bruta (FIB) buscam acompanhar os avanços do desenvolvimento em longo prazo. As políticas públicas devem ser coerentes com os valores do FIB. Como a felicidade é muito subjetiva, são consideradas nove dimensões de felicidade, aqueles que alcançam níveis satisfatórios em todas, são consideradas felizes. • Origem: Em 2006 o FIB já estava sendo finalizado, mas somente em 2008, com a coroação do 5º rei do Butão, a medida foi adotada oficialmente. • Objetivo: Ajudar os formuladores de políticas públicas no processo de tomada de decisão, tornando toda a análise mais holística e sustentável. • Conteúdo: 72 indicadores buscam cobrir as 9 dimensões da felicidade, a saber: 1. Bem-estar Psicológico 2. Uso do Tempo 3. Vitalidade da Comunidade 4. Cultura 5. Saúde 6. Educação 7. Diversidade do Meio Ambiente 8. Padrão de Vida 9. Governança • Resultado: No Butão, os homens são mais felizes que as mulheres e das nove dimensões, o uso do tempo e governança tiveram maior freqüência.
  • 36. OUTROS INDICADORES - BIP 40 - BAROMÊTRE DES INEGALITÉS ET DE LA PAUVRETÉ • O que é? Indicador que mede a desigualdade e a pobreza. • Origem: Foi criado na França e divulgado em 2002 pela Rede de Alerta sobre desigualdade e Pobreza. • Objetivo: Construir um indicador para cada dimensão da pobreza e desigualdade considerada. Os próprios indicadores surgem de indicadores pré-existentes. No final todos são somados e um índice global surgirá. • Conteúdo: 6 dimensões foram consideradas, gerando 58 indicadores divididos da seguinte maneira: 1. Emprego e trabalho (indicadores em quatro rubricas) 2. Renda (15 indicadores em quatro rubricas) 3. Saúde (5 indicadores) 4. Educação (5 indicadores) 5. Moradia (5 indicadores) 6. Justiça (4 indicadores) • Resultado: A desigualdade e a pobreza tem aumentado na França desde 2004.
  • 37. OUTROS INDICADORES - BCN - BALANÇO CONTÁBIL DAS NAÇÕES • O que é? Utilização do método inquired balance sheet e da equação básica da contabilidade (ativo – passivo = patrimônio líquido) na formulação de relatórios financeiros dos países e regiões. • Origem: Originado por um grupo formado por representantes das seguintes instituições:  Departamento de Contabilidade e Atuaria da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP.  Instituto de Pesquisas da Civilização Yoko (IPCY)  Programa de pós-graduação em Ciência Ambiental (PROCAM/USP)  Instituto de Pesquisas em Energia Nuclear (IPEN/USP) • Objetivo: “[E]videnciar a conta que cada cidadão terá que arcar diante dos fenômenos de mudanças climáticas globais e do aquecimento global, diante do aumento da concentração dos gases de efeito estufa, ou greenhouse gás (GHG).” (LOUETTE, 2009) Ele permite que reflexões sejam feitas com relação às políticas tanto regionais como globais no que diz respeito a preservação ambiental.
  • 38. OUTROS INDICADORES - BCN - Balanço Contábil das Nações • Conteúdo: “O Balanço Ambiental de cada país tem os ativos representados pelos seus recursos florestais, os passivos correspondem às obrigações em relação à preservação do meio ambiente e o patrimônio líquido significa a parcela residual destinada a recompor as reservas naturais para as gerações atual e futuras.” (LOUETTE, 2009) Monetariamente, os ativos são calculados através da paridade de poder de compra ajustado pelo consumo médio de energia em tonelada equivalente de petróleo. “O patrimônio líquido é quantificado em função do saldo residual entre as emissões e capturas de carbono (CO2) para cada país ou região, calculado com base no custo previsto de captura de carbono e nos cenários previstos nos Special Report on Emission Scenarios (SRES) do IPCC.” (LOUETTE, 2009) Para mais informações, consultar aqui. • Resultado: O modelo procura mostrar a situação ambiental per capita de todos os países / regiões analisados, gerando um Balanço Patrimonial Ambiental. “O balanço consolidado para o planeta, resultante do estudo, mostrou-se deficitário, com um patrimônio líquido negativo, ou seja, um passivo ambiental a descoberto equivalente a US$ 2,3 mil anuais para cada um dos 6,6 bilhões de habitantes. Nesse cenário falimentar, Brasil e Rússia terão papel fundamental, na medida em que devem apresentar “superávit ambiental”, vantagem sumariamente condicionada a ações urgentes contra os desmatamentos hoje observados.” (LOUETTE, 2009)
  • 39. OUTROS INDICADORES - BS - BAROMETER OF SUSTAINABILITY • O que é? É uma metodologia canadense que avalia o progresso das sociedades sustentáveis através de diversos indicadores sociais e ambientais. • Origem: Criada pelos institutos e pesquisadores:  The World Conservation Union  IUCN  The International Development Research Centre - IDRC  Prescott-Allen (um dos principais pesquisadores). • Objetivo: Oferecer ideias claras sobre os avanços para a sustentabilidade, ao mostrar a condição do ambiente, das pessoas e a análise do conjunto. • Conteúdo: Utiliza diversos indicadores ambientais e sociais (ex: emprego, qualidade da água, crime) com a mesma escala, o que permite a combinação destes indicadores. O método parte do pressuposto que as pessoas e o meio ambiente coexistem e, portanto, devem ser analisados em pé de igualdade. • Resultado: Ainda não foi testado em condições adversas. “O campo de testes envolve um processo conhecido como “comunidade sentinela” (Sentinel Community Surveillance – SCS), que representa uma combinação de técnicas de medição quantitativas e qualitativas.” (LOUETTE, 2009) O sistema já está sendo analisado por 37 países, sendo que 4 já possuem regiões sendo testadas: Costa Rica, México, Uganda e Nepal.
  • 40. OUTROS INDICADORES - CALVERT-HENDERSON QUALITY OF LIFE INDICATORS • O que é? Criado nos EUA, o índice mensura a qualidade de vida através de uma abordagem sistêmica. • Origem: Surgiu de estudos da Hazel Handerson, Calvet Group e mais 12 estudiosos. • Objetivo: Ir além dos indicadores macro econômicos mundiais. • Conteúdo: 12 indicadores amplos compõem o índice, sendo que são desdobrados em outros índices. Os coeficientes não se transformam em um só, o que permite focar em detalhes de cada campo. São eles:  Educação  Emprego  Energia  Ambiente  Saúde  Direitos Humanos  Renda  Infraestrutura  Segurança Nacional  Segurança Pública  Lazer  Habitação • Resultado: Não foram criados novos indicadores para a formulação deste índice, apesar de ser a primeira ferramenta existente para a análise das diversas regiões dos EUA.
  • 41. OUTROS INDICADORES - DNA BRASIL • O que é? Índice que busca medir a qualidade de vida real no Brasil, tendo como base um país ideal, projetado para 2029. • Origem: Realizado pelo DNA Brasil e pelo Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPP – Unicamp)  Objetivo: “Ele tem como objetivos:  Visualizar a realidade por meio de indicadores, integrando diversas dimensões.  Comparar a realidade brasileira com expectativas de futuro e a situação de outros países.  Balizar a mobilização de atores, públicos e privados, envolvidos em projetos de desenvolvimento.” (LOUETTE, 2009) • Entretanto, o objetivo final é mobilizar a nação em prol do desenvolvimento econômico e social.
  • 42. OUTROS INDICADORES - DNA BRASIL • Conteúdo: Utiliza 7 dimensões sociais e econômicas: 1. Bem-estar econômico 2. Competição econômica 3. Condições socioambientais 4. Educação 5. Saúde 6. Proteção social básica 7. Coesão social • Resultado: “Em sua primeira medição, o índice apontou que o Brasil estava na faixa de 46,8% dos 100% projetados. Em virtude de correções nos indicadores, esse índice acabou sendo corrigido para 47,6%, ou seja, 52,4 pontos percentuais separavam o Brasil de 2004 do Brasil que os conselheiros do Instituto projetaram como factível e racionalmente desejável. Em 2005, o índice teve uma pequena melhora: foi para 49,3%. Na sua terceira atualização, em 2006, manteve sua tendência de melhora, ainda que mínima, e subiu para 51,4%.” (LOUETTE, 2009)
  • 43. OUTROS INDICADORES - DASHBOARD OF SUSTAINABILITY • O que é? Índice que agrega diversos indicadores sociais, econômicos e ambientais fazendo uma metáfora com um painel de carro. • Origem: Criado pelo Consultative Group on Sustainable Development Indicators – Canadá. O grupo teve contato com diversos outros sistemas de informação, como os princípios de Bellagio, que ajudaram na criação do índice. • Objetivo: Apresentar avaliações econômicas, sociais e ambientais de cada país. A ferramenta está disponível online e oferece indicadores para os ODM. • Conteúdo: 46 indicadores foram selecionados, divididos em três dimensões: ambiental, social e econômica. “A importância de um determinado indicador é revelada pelo tamanho que este assume perante os outros na re- presentação visual do sistema correspondente. Já o desempenho do indicador é mensurado por meio de uma escala de cores que varia do verde até o vermelho.” (LOUETTE, 2009) Para mais informações sobre este processo, consultar aqui. • Resultado: Será usada em comparações entre os países. Eles formam a base de dados do Consultative Group on Sustainable Development Indicators, que cobre cerca de 100 nações.
  • 44. OUTROS INDICADORES - EPI - ENVIRONMENTAL PERFORMANCE INDEX • O que é? Método estadunidense que quantifica e classifica o desempenho ambiental de empresas e países. • Origem: O projeto piloto foi criado em 2006, em uma parceria da Escola de Meio Ambiente de Yale, Centro de Pesquisas Conjuntas da Comissão Européia e Universidade de Columbia. É uma obra em andamento que precisa de alguns refinamentos. • Objetivo: Oferecer uma ferramenta que ajude na formulação de políticas ambientais. “Ele se concentra em dois objetivos amplos de proteção ambiental, que espelham as prioridades expressadas pela dimensão ambiental das Metas de Desenvolvimento do Milênio, das Nações Unidas: 1) redução de estresses ambientais sobre a saúde humana e 2) proteção da vitalidade do ecossistema.” (LOUETTE, 2009) • Conteúdo: Avalia 133 países através de 16 indicadores divididos em 6 categorias: Saúde Ambiental, Qualidade do Ar, Recursos Hídricos, Biodiversidade e Habitat, Recursos Naturais Produtivos e Energia Sustentável. As metas de cada país, assim como em que grau elas já foram concretizadas são então traçadas. • Resultado: “A Nova Zelândia foi a primeira colocada do ranking EPI, seguida, respectivamente, da Suécia, da Finlândia, da República Checa e do Reino Unido.” (LOUETTE, 2009) O Brasil se encontra em 34º, possuindo uma pontuação muito alta em quesitos como água e muito baixa eu outros, como biodiversidade.
  • 45. OUTROS INDICADORES - ESI - ENVIRONMENTAL SUSTAINABILITY INDEX • O que é? É um índice americano que classifica os países de acordo com suas capacidades de proteger o ambiente para as próximas décadas. Existe em cerca de 140 países, considerando 21 indicadores básicos. • Origem: Surgiu com a parceria entre Yale Center for Environmental Law and Policy e do Center for International Earth Science Information Network (Ciesin) of Columbia University, em colaboração com o World Economic Forum, e o Joint Research Centre of the European Commission. • Objetivo: Realizar comparações entre os diferentes países, com premissas bem estabelecidas e condições para que elas sejam concretizadas. • Conteúdo: Possui 76 séries de dados divididos em 21 indicadores, separados em 5 categorias:  Manejo Global  Capacidade Institucional  Redução da Vulnerabilidade Humana  Redução de Estresses Ambientais  Sistemas Ambientais • Resultado:
  • 46. OUTROS INDICADORES - BIP 40 - BAROMÊTRE DES INEGALITÉS ET DE LA PAUVRETÉ • Conteúdo: Possui 76 séries de dados divididos em 21 indicadores, separados em 5 categorias:  Manejo Global  Capacidade Institucional  Redução da Vulnerabilidade Humana  Redução de Estresses Ambientais  Sistemas Ambientais • Resultados: O ranking de 2006 pode ser visualizado aqui. Os resultados de 2010 podem ser vistos aqui.
  • 47. INDICADORES EMPRESARIAIS DE SUSTENTABILIDADE • Nesta categoria se encontram os indicadores que visam analisar as práticas dentro das empresas que colaboram para a sustentabilidade, seja ela relacionada a responsabilidade social ou as próprias firmas. • O desenvolvimento sustentável e todas as suas conseqüências nos negócios são medidos através de sistemas de informação, sendo os principais listados abaixo:  GRI  ISO 9000  Índice Dow Jones de  Indicadores  AFNOR 21000 Sustentabilidade Ethos  AA 1000  ISO 26000  IBASE  ISE  ISO 14000  AS 8000
  • 48. INDICADORES EMPRESARIAIS DE SUSTENTABILIDADE • Dentre todos os sistemas de indicadores acima, no mínimo 4 se destacam: GRI; Indicadores Ethos, Índice Dow Jones de Sustentabilidade e ISO 26000. • A seguir estes preceitos serão delineados, levando em consideração a importância e o resultados econômicos obtidos por empresas e corporações que os adotaram / adotam.
  • 49. GRI • “Transparência, prestação de contas, elaboração de relatórios e desenvolvimento sustentável. A GRI é um ponto de convergência e aceleração desses temas.” (GRI, 2010) • A rede GRI ajuda no desenvolvimento e melhoria continuada da sua Estrutura de Relatórios de Sustentabilidade, gerando ainda Diretrizes para Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade, Suplementos Setoriais e Protocolos. Toda a orientação vem através de princípios e indicadores fornecidos gratuitamente no site da rede. • É um dos conjuntos de indicadores mais famosos e utilizados. De acordo com a rede, mais de 1000 empresas em 60 países seguem as diretrizes propostas pelo GRI.
  • 50. INDICADORES ETHOS • “Trata-se de uma ferramenta de uso essencialmente interno, que permite a avaliação da gestão no que diz respeito à incorporação de práticas de responsabilidade social, além do planejamento de estratégias e do monitoramento do desempenho geral da empresa.” (INSTITUTO ETHOS, 2010) • Os resultados das empresas podem ser comparados de maneira confidencial. O Instituto Ethos recebe as informações das empresas voluntariamente. • Os indicadores abrangem diversos temas, dentre eles: Valores, Transparência e Governança, Público Interno, Meio Ambiente, Fornecedores, Consumidores e Clientes, Comunidade e Governo e Sociedade. O material pode ser encontrado aqui.
  • 51. ÍNDICE DOW JONES DE SUSTENTABILIDADE • O Índice Dow Jones de Sustentabilidade foi a primeira ferramenta de sustentabilidade para o setor financeiro, criada em 1999. • Apesar de não ser a única, é umas das instituições mais famosas que realizam rating de empresas do setor financeiro, ao lado da Goldman Sachs e FTSE4Good. • Estas empresas levam em consideração políticas ambientais, sociais e de governança (ESG polices) em suas análises. Mas informações podem ser encontradas no site do Índice.
  • 52. ISO 26000 • A decisão da ISO em elaborar uma norma de Responsabilidade Social foi tomada no início de 2004, com a aprovação de organismos de normalização de 37 países, dentre os 148 países representados. “[E]m decisão histórica o Brasil, juntamente com a Suécia, passou a presidir de maneira compartilhada o grupo de trabalho que está construindo a norma internacional de Responsabilidade Social” (INMETRO, 2010) • Em setembro de 2009 um Rascunho do Padrão Internacional (Draft International Standard, DIS, em inglês) foi publicado, e em 2010 a norma foi publicada, como ISO26000. O padrão será de uso voluntário, e não uma certificação. Ele irá tratar dos seguintes temas:  meio ambiente;  direitos humanos;  relações de trabalho;  governança organizacional;  práticas empresariais justas;  envolvimento comunitário / desenvolvimento social;  questões dos consumidores. • Mais informações podem ser encontradas no site da ISO.
  • 53. EDUCAÇÃO DE LIDERANÇAS PARA A SUSTENTABILIDADE • Todos os indicadores apresentados neste trabalho sugerem diversas mudanças a serem realizadas nas corporações e Estados para que a sustentabilidade seja alcançada. • Contudo, estas medidas de nada valem a longo prazo se não forem acompanhadas da educação de líderes voltadas para a sustentabilidade.
  • 54. EDUCAÇÃO DE LIDERANÇAS PARA A SUSTENTABILIDADE • Conceitos importantes para compreender a educação das lideranças para a sustentabilidade:  Gestão responsável para a sustentabilidade – A gestão que busca o equilíbrio em todas as suas relações com as empresas que influenciam em sua existência ou que são influenciadas, fazendo uso de práticas adequadas.  Organizações conscientes – A tendência das empresas de perceberem o universo que existe ao seu redor e buscar atender as demandas humanas, colocando-as como seu objetivo principal. O lucro também é incluído nesta perspectiva.  Pensamento biossistêmico – Um conceito dinâmico que mostra a contenção de organismos menores em outros maiores, e vice- versa. Mostra um senso de conexão consigo mesmo e com o mundo. Fonte: FILHO, 2006, p.7
  • 55. EDUCAÇÃO DE LIDERANÇAS PARA A SUSTENTABILIDADE • O objetivo da educação para a sustentabilidade é integrar valores inerentes à sustentabilidade em todos os aspectos da aprendizagem, para que, assim, haja uma mudança de comportamento dos líderes, sejam eles locais, globais ou empresariais. • As ideias de Piaget também ganham força, com a visão multifocal da transdiciplinaridade. Somente com esta abordagem será possível compreender as complexidades dos desafios que a sustentabilidade nos apresenta.
  • 56. CONSIDERAÇÕES FINAIS • Como vimos, a percepção de que a sustentabilidade deve ser incorporada em todos os processos de decisão é cada vez maior. Estados realizam cada vez mais fóruns multilaterais, enquanto empresas apóiam as iniciativas em prol da sustentabilidade. • As ferramentas que tangibilizam a sustentabilidade dentro das corporações são sistemas de indicadores, que mostram até que ponto as práticas adotadas dentro das instituições são consideradas sustentáveis ou não. • Por fim, não basta apenas pensar em uma solução imediata para os problemas que enfrentamos, mas sim compreender que a sustentabilidade abrange diversas áreas do conhecimento, e que deve haver uma educação que prepare os líderes para estes desafios cada vez maiores que a sustentabilidade representa.
  • 57. FICHA TÉCNICA TÍTULO: “A SUSTENTABILIDADE NO SÉCULO XXI: Reflexões e Indicadores” AUTOR: Lucas Amaral Lauriano SUPERVISÃO: Benedito Nunes FDC – Núcleo Petrobras de Sustentabilidade – CDSC Belo Horizonte – Outubro 2010 60 Slides REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: • CBD. Welcome to COP 10. 2010. Disponível em: <http://www.cbd.int/cop10/> Acesso em: 17 out 2010. • DENMARK.DR. COP 15. 2010. Disponível em: <http://www.denmark.dk/en/menu/Climate-Energy/COP15-Copenhagen- 2009/cop15.htm> Acesso em: 17 out 2010. • EARTH SUMMIT 2012. Home. 2010. Disponível em:<http://www.earthsummit2012.org/> Acesso em: 17 out 2010
  • 58. FICHA TÉCNICA • FILHO, Raimundo Soares. Ritual de Passagem - A Educação de Lideranças para a Sustentabilidade. FDC. 2006. • FÓRUM BIODIVERSIDADE E A NOVA ECONOMIA. Biodiversidade tem preço? 2010. Disponível em: <http://www.forumbiodiversidade.com.br/materias/biodiversidade-tem- preco.php> Acesso em: 20 out 2010 • FUNDAMIG. Seminário Sobre os Objetivos do Milênio. 2010. Disponível em: <http://www.equator- principles.com/documents/ep_translations/EP_Portuguese.pdf> Acesso em: 17 out 2010. • GLOBAL FOOTPRINT NETWORK. Home. 2010. Disponível em: <http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/> Acesso em: 20 out 2010. • GRI. Home. 2010. Disponível em: <http://www.globalreporting.org/Home> Acesso em: 20 out 2010.
  • 59. FICHA TÉCNICA • INSTITUTO ETHOS. Indicadores. 2010. Disponível em: <http://www.ethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=3623&Alias=ethos&Lang =pt-BR> Acesso em: 20 out 2010. • ISO. ISO 26000 – Social Responsability. 2010. Disponível em: <http://www.iso.org/iso/iso_catalogue/management_and_leadership_standard s/social_responsibility/sr_discovering_iso26000.htm> Acesso em: 20 out 2010. • LOUETTE, Anne. Compêndio de Indicadores de Sustentabilidade de Nações. 2009. Disponível em: <http://www.compendiosustentabilidade.com.br/compendiodeindicadores/indi cadores/default.asp?paginaID=26&it_idioma=1> Acesso em: 20 out 2010. • NUNES, Mônica; SPITZCOVSKY, Débora. WWF promete pressionar participantes da COP10. 2010. Disponível em: < http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/cop10-convencao-diversidade- biologica-protecao-biodiversidade-wwf-604445.shtml > Acesso em: 17 out 2010 • PNUD. Cúpula tenta tirar planos pró-ODM do papel. 2010. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/administracao/reportagens/index.php?id01=3567&la y=apu> Acesso em: 17 out 2010.
  • 60. FICHA TÉCNICA • REBOUÇAS, Fernando. Resultados da COP-15. 2009. Disponível em: <http://www.infoescola.com/ecologia/resultados-do-cop-15/> Acesso em: 17 out 2010. • TEEB. For Business. 2010. Disponível em: <http://www.teebweb.org/ForBusiness/tabid/1021/Default.aspx> Acesso em: 20 out 2010. • WWF. Living Planet Report. 2010. Disponível em: <http://wwf.panda.org/about_our_earth/all_publications/living_pla net_report/> Acesso em: 20 out 2010.