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SC BRAGA
vs Marselha (C), 3-2
SCB 1-0 OM
Estádio AXA, Braga / 22-Outubro-2015 20h:05m
Limpo (Noite) / Relva: Bom estado
Hassan (1-0, 61’), Wilson (2-0, 77’), Alan (3-2, 88’) [SC Braga];
Alessandrini (2-1, 84’), Batshuayi (2-2, 87’) [Marselha]
BANCO DE SUPLENTES:
1- Kritciuk
32- Arghus
15- Baiano
8- Luiz Carlos
23- Pedro Santos
7- Wilson Eduardo
9- Crislan
TR: Paulo Fonseca
Alterações:
-> 4-2-3-1 com Mauro +
Vukcevic atrás e Luiz Carlos
como ‘falso 10’.
PLANTEL
Equipa parte de uma estrutura de 4-4-2/4-2-2-2 com grande aposta no jogo interior (MC’s, ML’s e AC’s) e uma necessidade de impor profundidade
pelos laterais nos corredores (mais forte Djavan). Muita mobilidade + verticalidade com grande mesla de condução e passe. Espírito de sacrifício +
combatividade. Muita força mental. Qualidade na ligação intersectorial e intrasectorial, grande amplitude e liberdade em todos os
sectores/unidades (futebol total!). Na 1ª fase optam por uma saída curta, a 4, com subida dos DL’s (bem largos), com aproximar dos MC’s, a
ocupação interior por parte dos ML’s e o recuo estruturado – um de cada vez, descendo o do lado da bola – dos AC’s. Não raras vezes os DC’s
«alargam» 1ª linha inserindo um dos MC’s (por norma o mais defensivo – ambos com muita cultura!) nessa 1ª linha e o outro ocupa espaço
central na 2ª linha. Em termos de seguimento as opções mais utilizadas são os MC’s, uma condução (+ por Boly – aconteceu em 2 golos!!) entre
espaço interior e lateral (também lateral) e busca pela profundidade solicitando o movimento do PL nas costas ou no recuo para disputa. Na 2ª
fase por dentro, Vukcevic é quem é mais criterioso e mais competente. A mobilidade das linhas de passe é grande! Quer «Vuk», quer Mauro
procuram uma decisão semelhante: ou variação larga para o DL a entrar do lado oposto ou ML em espaço interior ou DL do seu lado mas mais
largo que profundo ou o movimento de aproximação do AC mais móvel (Rui Fonte…). Circulação entre MC’s existe e é boa, não sendo repetitiva.
«Rodam» o jogo. Por fora, Djavan é mais vertical que Marcelo Goiano e menos dependente do ML/MC. Muito perigosa triangulação entre DL e ML
(sobretudo com Rafa e Djavan). Djavan tem mais capacidade para assumir acção individual no ataque à profundidade (forte no 1x1, veloz e bom
no cruzamento). Por outro lado, quando muito apertado antes da recepção (pressão activa! – devemos fazê-lo, reduz perigo!) devolve ao
«passador» (DC, MC ou ML) ou mesmo não tendo sido o «passador» entrega ao MC – nem sempre de forma assertiva. Na 3ª fase por dentro,
normalmente por acção de condução do ML (o mais repentista é Rafa, o mais criterioso é Alan) ou por um passe dos MC’s/DL’s Em diagonal ou
mais vertical (Alan!), contam com grande liberdade e movimento dos AC’s (preferencialmente no ataque à profundidade nas costas do adversário,
podendo, mais Rui Fonte, entrar em tabelas de costas para a baliza. Diagonal é o mais perigoso. ML não tem, obrigatoriamente, que solicitar AC
podendo «alargar horizontes» para apostar numa jogada individual (Rafa é mais ágil, mais desconcertante, grande amplitude e facilidade em
mudar de direção) ou em provocar ‘overlap’ do lateral – não fechar em demasia o espaço central. Por fora, normalmente é por acção dos laterais
– não invalida presença do ML. Os avançados tem grande tendência para procurar o 1º poste e o coração da área, «entregando» o 2º poste ao ML
– nem sempre aparece para finalizar (3º golo – Alan entra para finalizar nessa zona, poste utilizado como referência). Os AC’s estão altamente
rotinados e bem orientados – excelente relação – agressivos sobre a bola e o espaço. Na 4ª fase ou fase de finalização, destaque para o perigo que
representa o movimento (agressivo) dos AC’s ao 1º poste – melhor a média-baixa altura. Perigosas as segundas bolas (!!). Finalizações cruzadas
após diagonal, o 1º poste e o 2º poste são zonas predilectas para colocar a bola. As meias-distâncias de Alan (misto de colocação com efeito e
força), de Djavan (força pura!), de Luiz Carlos (sobretudo força), de Rafa (mais em jeito mas não muito colocado) e Rui Fonte (também este de
forma mais colocada. Perigosas também as (poucas) vezes em que Vukcevic procura entrar na área para finalizar. É perigoso também ele no jogo
aéreo mas também em finalização com os pés.
DL «apertado» antes de
receber.
Transição defensiva: Procura de
pressionar sempre de forma alta e
agressiva sobre o portador: 1) quando
em espaço ofensivo, a equipa reagrupa-
se sem recuar a última linha, mantendo
o bloco subido e coeso; 2) quando em
espaço defensivo, mantem a pressão em
cima (agressiva) ao portador mas a 3ª
linha recua para retirar a profundidade,
mais faltas são feitas na 1ª situações por
existir menos castigo/perigo e por
estarem mais exposto.
Transição ofensiva: A colocação/recuperação da bola para/por um dos ML/AC leva a uma maior verticalidade. No miolo, Vukcevic
é o meljor e mais lançador, enquanto Mauro procura uma saída mais curta. A acção mais solicitada é a de Rafa: quer partindo em
posse, quer recebendo na frente. Rápida subida dos homens mais ofensivas dando linhas de passe a toda a largura e também
profundidade. Quando saem curto, procurando construir desde trás, colocam nos DC’s ou no GR. Pode ainda existir uma outra
opção, mas não é muito utilizada: saída em transporte por Vukcevic.
Linha fixa
Quebra da coesão
Equipa organizada em 4-4-2 tradicional num bloco médio-alto de marcação zonal pressionante. Grande necessidade de protecção do
espaço central, num campo nem sempre encurtado na largura. Mais capacidade na pressão a partir da 2ª linha do adversário mas muito
melhor no espaço de Vukcevic e Mauro (muito importantes). Kritciuk -> Revela um bom jogo posicional e um forte controlo da baliza
(conta com agilidade). A comunicação é um dos seus pontos mais fracos o que lhe retira alguma capacidade no controlo da profundidade
e a relação com a linha defensiva. Matheus -> Destaca-se por um forte posicionamento entre os postes, por uma extraordinária agilidade
e velocidade de reacção. Parece elástico Sendo também muito assertivo nas saídas. Na 1ª fase a equipa procura pressionar a 2ª linha,
condicionando a saída por dentro (evitar). Aconselhável sair por fora até porque eles «cercam» o espaço interior mas dão largura para a
2ª fase (!!). Se procurarmos sair longo devemos fazê-lo «buscando» Marcelo Goiano ou Djavan – ambos fracos nos duelos aéreos e
facilmente batidos nas costas. Na 2ª fase por dentro, para jogar entre linhas (costas dos AC’s) é muito difícil, eles encurtam quer pelos
médios, quer pelos avançados dificulta a tomada de decisão do portador uma vez que, não só existe pouco espaço como são bastante
pressionantes e agressivos (receber de costas retira capacidade para rodar com bola e receber de lado aumenta hipótese de desarme).
Na 2ª fase por fora, o encurtamento não é tão visível pelo que existe espaço nos vários sectores. Desde logo pela, ainda, largura existente
nas duas linhas de 4. Ambas mal definidas e muito espaçadas a velocidade dos DL’s para aproveitar 1x1 contra Alan – especialmente –
(em transporte), por exemplo. Por outro lado, o adiantar da bola para forçar 1x1 com o lateral (serve dos 2 lados). Não seria de
desaproveitar uma desmarcação do PL nas costas dos MC’s para receber a bola. Particularmente/especialmente devemos utilizar
variações forçando a «zona» dos DL’s (Marcelo Goiano e Djavan): podemos variar para as costas ou para a sua frente. Nunca (ou quase
nunca) vai atacar a bola e vai ser sempre batido por uma má leitura de trajectória e uma
péssima orientação dos apoios (imagem). Na 3ª fase por dentro, nem sempre é
Possível trabalhar quando é, deve ser feito de forma rápida uma vez que Mauro + Vuk
Encurtam rápido, praticamente anulando hipótese de jogo entre linhas. A última linha mal
Definida permite movimento nas costas (explorar dificuldade de comunicação de Kritciuk
Com a linha defensiva). Por fora importante referir a postura defensiva activa dos ML’s a
Evitarem 2x1 defensivo nas bandas. Revelam coesão e pouco espaço «dentro», ponto a
Explorar nos cruzamentos. MC’s são fortes no jogo aéreo, (+ Vukcevic) mas DC’s não são
Muito rápidos e antecipar (atacá-los pela frente nos cruzamentos, mais tensos ->
Indicado). GR’s tem bons reflexos, o russo tem dificuldades em lances de contra-pé.
Muito
próximos!
Alan (30) -> Muita tranquilidade e
concentração na marcação. Corrida lenta com os olhos entre GR e a
bola. Pequena «paradinha» no inicio depois corrida constante (lenta).
Remate colocado, força média, parte interna do pé (golo).
Cantos Ofensivos:
Rafa/Alan na marcação. Colocam 4
jogadores na área com grande
aposta para atacar a pequena área.
Mais aposta em soluções viáveis e
menos em jogadores para
«atrapalhar». Os 4 são muito
capazes, especialmente os DC’s,
mais agressivos.
Existe outro esquema importante:
colocam 6 na área (mais um
elemento em cada poste) e fica
Mauro a cobrar o campo.
L. Lat. Ofensivos:
Colocam os 4 mais perigosos
na área (muito agressivos).
Alan/Mauro para a cobrança e
Rafa+Vukcevic na 2ª bola.
ATENÇÃO:
Jogadas estudadas, curtas ou
em variação para cruzamento
(desfazer HxH). Muito astutos!
Penalty Ofensivo:L. Dir. Ofensivos:
Preferencialmente usam a
força para a marcação, sendo
que Alan também é bastante
técnico.
Djavan tem grande potência
mas Vukcevic também pode
cobrar (mais colocado e menos
em força).
Mauro também apresenta
argumentos.
Cantos Defensivos:
Marcação zonal em forma de
«L» na pequena área + 3
elementos na grande área.
Muito difícil coração da área,
mais fácil o último zonal e o 1º
(Djavan!!!).
Agressivos nos duelos.
Dependendo da forma como
ataca o adversário, a «linha»
tem outra amplitude.
L. Lat. Defensivos:
Marcação zonal em linha que
recua na altura da marcação.
Apenas Mauro para segundas
bolas.
1º homem zonal e penúltimo –
a explorar com profundidade +
movimento de finalização
exterior.
L. Dir. Defensivos:
Colocam 3 a 5 jogadores na
barreira, restantes em
marcação zonal.
Matheus colocado em espaço
central de baliza permite 1º e
2º poste.
ATENÇÃO: Espaço vazio frontal
à baliza!
Penalty Defensivo: Kritciuk abre bem o corpo, com
pequenos movimentos na linha de baliza (irrequieto). Procura antecipar
o lance dando um pequeno passo para a frente com a perna para o lado
em que cai. Caiu alternadamente.

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  • 1. SC BRAGA vs Marselha (C), 3-2 SCB 1-0 OM Estádio AXA, Braga / 22-Outubro-2015 20h:05m Limpo (Noite) / Relva: Bom estado Hassan (1-0, 61’), Wilson (2-0, 77’), Alan (3-2, 88’) [SC Braga]; Alessandrini (2-1, 84’), Batshuayi (2-2, 87’) [Marselha]
  • 2. BANCO DE SUPLENTES: 1- Kritciuk 32- Arghus 15- Baiano 8- Luiz Carlos 23- Pedro Santos 7- Wilson Eduardo 9- Crislan TR: Paulo Fonseca Alterações: -> 4-2-3-1 com Mauro + Vukcevic atrás e Luiz Carlos como ‘falso 10’.
  • 4.
  • 5. Equipa parte de uma estrutura de 4-4-2/4-2-2-2 com grande aposta no jogo interior (MC’s, ML’s e AC’s) e uma necessidade de impor profundidade pelos laterais nos corredores (mais forte Djavan). Muita mobilidade + verticalidade com grande mesla de condução e passe. Espírito de sacrifício + combatividade. Muita força mental. Qualidade na ligação intersectorial e intrasectorial, grande amplitude e liberdade em todos os sectores/unidades (futebol total!). Na 1ª fase optam por uma saída curta, a 4, com subida dos DL’s (bem largos), com aproximar dos MC’s, a ocupação interior por parte dos ML’s e o recuo estruturado – um de cada vez, descendo o do lado da bola – dos AC’s. Não raras vezes os DC’s «alargam» 1ª linha inserindo um dos MC’s (por norma o mais defensivo – ambos com muita cultura!) nessa 1ª linha e o outro ocupa espaço central na 2ª linha. Em termos de seguimento as opções mais utilizadas são os MC’s, uma condução (+ por Boly – aconteceu em 2 golos!!) entre espaço interior e lateral (também lateral) e busca pela profundidade solicitando o movimento do PL nas costas ou no recuo para disputa. Na 2ª fase por dentro, Vukcevic é quem é mais criterioso e mais competente. A mobilidade das linhas de passe é grande! Quer «Vuk», quer Mauro procuram uma decisão semelhante: ou variação larga para o DL a entrar do lado oposto ou ML em espaço interior ou DL do seu lado mas mais largo que profundo ou o movimento de aproximação do AC mais móvel (Rui Fonte…). Circulação entre MC’s existe e é boa, não sendo repetitiva. «Rodam» o jogo. Por fora, Djavan é mais vertical que Marcelo Goiano e menos dependente do ML/MC. Muito perigosa triangulação entre DL e ML (sobretudo com Rafa e Djavan). Djavan tem mais capacidade para assumir acção individual no ataque à profundidade (forte no 1x1, veloz e bom no cruzamento). Por outro lado, quando muito apertado antes da recepção (pressão activa! – devemos fazê-lo, reduz perigo!) devolve ao «passador» (DC, MC ou ML) ou mesmo não tendo sido o «passador» entrega ao MC – nem sempre de forma assertiva. Na 3ª fase por dentro, normalmente por acção de condução do ML (o mais repentista é Rafa, o mais criterioso é Alan) ou por um passe dos MC’s/DL’s Em diagonal ou mais vertical (Alan!), contam com grande liberdade e movimento dos AC’s (preferencialmente no ataque à profundidade nas costas do adversário, podendo, mais Rui Fonte, entrar em tabelas de costas para a baliza. Diagonal é o mais perigoso. ML não tem, obrigatoriamente, que solicitar AC podendo «alargar horizontes» para apostar numa jogada individual (Rafa é mais ágil, mais desconcertante, grande amplitude e facilidade em mudar de direção) ou em provocar ‘overlap’ do lateral – não fechar em demasia o espaço central. Por fora, normalmente é por acção dos laterais – não invalida presença do ML. Os avançados tem grande tendência para procurar o 1º poste e o coração da área, «entregando» o 2º poste ao ML – nem sempre aparece para finalizar (3º golo – Alan entra para finalizar nessa zona, poste utilizado como referência). Os AC’s estão altamente rotinados e bem orientados – excelente relação – agressivos sobre a bola e o espaço. Na 4ª fase ou fase de finalização, destaque para o perigo que representa o movimento (agressivo) dos AC’s ao 1º poste – melhor a média-baixa altura. Perigosas as segundas bolas (!!). Finalizações cruzadas após diagonal, o 1º poste e o 2º poste são zonas predilectas para colocar a bola. As meias-distâncias de Alan (misto de colocação com efeito e força), de Djavan (força pura!), de Luiz Carlos (sobretudo força), de Rafa (mais em jeito mas não muito colocado) e Rui Fonte (também este de forma mais colocada. Perigosas também as (poucas) vezes em que Vukcevic procura entrar na área para finalizar. É perigoso também ele no jogo aéreo mas também em finalização com os pés.
  • 6.
  • 7. DL «apertado» antes de receber.
  • 8.
  • 9. Transição defensiva: Procura de pressionar sempre de forma alta e agressiva sobre o portador: 1) quando em espaço ofensivo, a equipa reagrupa- se sem recuar a última linha, mantendo o bloco subido e coeso; 2) quando em espaço defensivo, mantem a pressão em cima (agressiva) ao portador mas a 3ª linha recua para retirar a profundidade, mais faltas são feitas na 1ª situações por existir menos castigo/perigo e por estarem mais exposto. Transição ofensiva: A colocação/recuperação da bola para/por um dos ML/AC leva a uma maior verticalidade. No miolo, Vukcevic é o meljor e mais lançador, enquanto Mauro procura uma saída mais curta. A acção mais solicitada é a de Rafa: quer partindo em posse, quer recebendo na frente. Rápida subida dos homens mais ofensivas dando linhas de passe a toda a largura e também profundidade. Quando saem curto, procurando construir desde trás, colocam nos DC’s ou no GR. Pode ainda existir uma outra opção, mas não é muito utilizada: saída em transporte por Vukcevic. Linha fixa Quebra da coesão
  • 10.
  • 11. Equipa organizada em 4-4-2 tradicional num bloco médio-alto de marcação zonal pressionante. Grande necessidade de protecção do espaço central, num campo nem sempre encurtado na largura. Mais capacidade na pressão a partir da 2ª linha do adversário mas muito melhor no espaço de Vukcevic e Mauro (muito importantes). Kritciuk -> Revela um bom jogo posicional e um forte controlo da baliza (conta com agilidade). A comunicação é um dos seus pontos mais fracos o que lhe retira alguma capacidade no controlo da profundidade e a relação com a linha defensiva. Matheus -> Destaca-se por um forte posicionamento entre os postes, por uma extraordinária agilidade e velocidade de reacção. Parece elástico Sendo também muito assertivo nas saídas. Na 1ª fase a equipa procura pressionar a 2ª linha, condicionando a saída por dentro (evitar). Aconselhável sair por fora até porque eles «cercam» o espaço interior mas dão largura para a 2ª fase (!!). Se procurarmos sair longo devemos fazê-lo «buscando» Marcelo Goiano ou Djavan – ambos fracos nos duelos aéreos e facilmente batidos nas costas. Na 2ª fase por dentro, para jogar entre linhas (costas dos AC’s) é muito difícil, eles encurtam quer pelos médios, quer pelos avançados dificulta a tomada de decisão do portador uma vez que, não só existe pouco espaço como são bastante pressionantes e agressivos (receber de costas retira capacidade para rodar com bola e receber de lado aumenta hipótese de desarme). Na 2ª fase por fora, o encurtamento não é tão visível pelo que existe espaço nos vários sectores. Desde logo pela, ainda, largura existente nas duas linhas de 4. Ambas mal definidas e muito espaçadas a velocidade dos DL’s para aproveitar 1x1 contra Alan – especialmente – (em transporte), por exemplo. Por outro lado, o adiantar da bola para forçar 1x1 com o lateral (serve dos 2 lados). Não seria de desaproveitar uma desmarcação do PL nas costas dos MC’s para receber a bola. Particularmente/especialmente devemos utilizar variações forçando a «zona» dos DL’s (Marcelo Goiano e Djavan): podemos variar para as costas ou para a sua frente. Nunca (ou quase nunca) vai atacar a bola e vai ser sempre batido por uma má leitura de trajectória e uma péssima orientação dos apoios (imagem). Na 3ª fase por dentro, nem sempre é Possível trabalhar quando é, deve ser feito de forma rápida uma vez que Mauro + Vuk Encurtam rápido, praticamente anulando hipótese de jogo entre linhas. A última linha mal Definida permite movimento nas costas (explorar dificuldade de comunicação de Kritciuk Com a linha defensiva). Por fora importante referir a postura defensiva activa dos ML’s a Evitarem 2x1 defensivo nas bandas. Revelam coesão e pouco espaço «dentro», ponto a Explorar nos cruzamentos. MC’s são fortes no jogo aéreo, (+ Vukcevic) mas DC’s não são Muito rápidos e antecipar (atacá-los pela frente nos cruzamentos, mais tensos -> Indicado). GR’s tem bons reflexos, o russo tem dificuldades em lances de contra-pé.
  • 12.
  • 13.
  • 15. Alan (30) -> Muita tranquilidade e concentração na marcação. Corrida lenta com os olhos entre GR e a bola. Pequena «paradinha» no inicio depois corrida constante (lenta). Remate colocado, força média, parte interna do pé (golo). Cantos Ofensivos: Rafa/Alan na marcação. Colocam 4 jogadores na área com grande aposta para atacar a pequena área. Mais aposta em soluções viáveis e menos em jogadores para «atrapalhar». Os 4 são muito capazes, especialmente os DC’s, mais agressivos. Existe outro esquema importante: colocam 6 na área (mais um elemento em cada poste) e fica Mauro a cobrar o campo. L. Lat. Ofensivos: Colocam os 4 mais perigosos na área (muito agressivos). Alan/Mauro para a cobrança e Rafa+Vukcevic na 2ª bola. ATENÇÃO: Jogadas estudadas, curtas ou em variação para cruzamento (desfazer HxH). Muito astutos! Penalty Ofensivo:L. Dir. Ofensivos: Preferencialmente usam a força para a marcação, sendo que Alan também é bastante técnico. Djavan tem grande potência mas Vukcevic também pode cobrar (mais colocado e menos em força). Mauro também apresenta argumentos.
  • 16. Cantos Defensivos: Marcação zonal em forma de «L» na pequena área + 3 elementos na grande área. Muito difícil coração da área, mais fácil o último zonal e o 1º (Djavan!!!). Agressivos nos duelos. Dependendo da forma como ataca o adversário, a «linha» tem outra amplitude. L. Lat. Defensivos: Marcação zonal em linha que recua na altura da marcação. Apenas Mauro para segundas bolas. 1º homem zonal e penúltimo – a explorar com profundidade + movimento de finalização exterior. L. Dir. Defensivos: Colocam 3 a 5 jogadores na barreira, restantes em marcação zonal. Matheus colocado em espaço central de baliza permite 1º e 2º poste. ATENÇÃO: Espaço vazio frontal à baliza! Penalty Defensivo: Kritciuk abre bem o corpo, com pequenos movimentos na linha de baliza (irrequieto). Procura antecipar o lance dando um pequeno passo para a frente com a perna para o lado em que cai. Caiu alternadamente.