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JOGO VfL WOLFSBURG 4 x 1 BAYERN MUNCHEN
ESTÁDIO/DATA VOLKSWAGEN ARENA / SEXTA-FEIRA, 30 JANEIRO 2015 19:30
FASE 1. BUNDESLIGA 14/15 – JORNADA 18
RES. INTERVALO WOLFSBURG 2 x 0 BAYERN
MARCADORES BAS DOST (2x); DE BRUYNE (2x); -> WOLFSBURG
JUAN BERNAT -> BAYERN MUNCHEN
NOTAS EXTRA
Wolfsburg ESTATÍSTICAS Bayern
41% POSSE DE BOLA 59%
12 REMATES 12
6 REMATES À BALIZA 7
1 CANTOS 5
13 FALTAS 14
41% SUCESSO ‘TACKLE’ 26%
74% SUCESSO NO PASSE 86%
MELHORES MARCADORES
NOME GOLOS
Kevin De Bruyne 9
Ricardo Rodriguez 6
Naldo; Bas Dost 5
Caligiuri; Aaron Hunt 4
Perisic’, Luiz Gustavo;
Bendtner
3
Estatísticas: Squawka + zerozero
CAMPEONATO: 19J (11V, 5E e 3D) -> +34DG (43GM, 9 GS) – 2º LUGAR/38 PONTOS
DFB POKAL: 2J (1V, 1E) -> +3DG (4GM, 1GS)-(1/8 DE FINAL – EM PROVA);
LIGA EUROPA: 6J (3V, 1E e 2D) -> +4DG (14GM, 10GS) – (2º LUG. – 1/16 DE FINAL)
Outras informações estatísticas:
 Máximo assistente -> Kevin De Bruyen (9 assistências);
 Mais ‘tackles’ -> Guilavogui (31 tackles, 48% de sucesso);
 Passes completos (eficácia) -> Luiz Gustavo (627 passes, 87% de sucesso nas acções);
 Mais passes completos -> Knoche (645 passes)
 Mais hipóteses criadas -> Kevin De Bruyen (9 assistências, 48 ‘key passes’);
 Mais cartões -> Luiz Gustavo (7A, 0V)
TRANSIÇÃO OFENSIVA:
Equipa que faz deste momento, o momento fundamental do seu jogo. Procuram sair rápido com grande preocupação em esticar na frente ou sair para o
corredor buscando o movimento vertical dos médios-laterais enquanto que Dost e o médio-ofensivo atacam as costas dos defesas a toda a velocidade.
Dificilmente saem curto procurando faze-lo de forma rápida e intensa, agressiva mas dinâmica com aposta mais no passe à profundidade do que em
condução (mais quando médio-lateral tem espaço para conduzir. Quando saem verticalmente por um corredor temos que ter atenção ao lado oposto pois são
agressivos e velozes a atacarem o espaço vazio nas costas dos laterais e/ou centrais. (Movimentação mais perigosa!)
Organização Ofensiva:
Equipa estruturado em 4x2x3x1 com enorme mobilidade inter e intrasectorial com trocas posicionais. Procuram ser rápidos
e intensos apostando muito num jogo profundo e que vive da velocidade do passe e das linhas de passe. Pouca circulação e
muita preocupação em jogar por dentro em diagonais sempre com um passe médio/longo pronto a sair seja para explorar
um movimento vertical ou diagonal nas costas (acontecer em todas as fases!). Excelente ligação entre De Bruyne e Dost que
apostam, várias vezes, em movimentos contrários para ganharem espaço ora entre linhas ora nas costas. Procuram criar
desequilíbrios constantemente e sem grandes padrões vivendo muito da criatividade de De Bruyne, Perisic e Caligiuri e
contando com os apoios rápidos dos laterais e de Dost que não sendo veloz tem uma boa passada. Em 1ª fase a equipa
‘abre o campo’ não seguindo a directriz nas várias fazes que a seguem. Como Arnold-Gustavo jogam de costas para o jogo
anula-los torna-se fácil o que obriga a jogar para fora ou para Dost. Saem pelos centrais e raras vezes recorrem a Benaglio
para esticar na frente. Este é o momento mais calmo e mais lento de todo o processo ofensivo e onde menos erram no
capítulo do passe sendo que o utilizam mais é o passe lateralizado. Em 2ª fase quando saem por dentro tendem muito a sair
para fora, procurando os laterais sendo que quando se viram de frente para o jogo podem esticar nas costas ou então
podem procurar movimento de aproximação de Dost. Quando saem por fora a aproximação de Dost, o apoio frontal do
extremo ou a movimentação nas costas por parte do médio-centro ofensivo ou do médio-lateral do lado oposto são
soluções sempre utilizadas para continuar o processo ofensivo. Neste momento notam-se melhor os movimentos
complementares de De Bruyne e Dost. Quando um baixa o outro sobe (Bruyne baixa mais quando a equipa está em ataque
organizado sendo que ataca as costas quando saem mais rápido, portanto Dost aplica os movimentos contrários). Em 3ª
fase atenção aos movimentos verticais interiores/exteriores do médio-lateral em condução bem como a velocidade dos
outros elementos do lado oposto ao da bola. Algumas vezes (mais quando em ataque organizado) os médios-centro
procuram romper criando linhas de passe interiores. Atenção também para os movimentos contrários de Dost-Bruyne
(ainda funcionam nesta terceira fase – normalmente mais quando a equipa está em ataque rápido mas a bola entra, em 2ª
fase nos corredores laterais e/ou vai ao lateral->médio-centro->Dost). O ‘overlap’ dos laterais aos extremos pode funcionar
em várias situações desde logo pela maior tendência dos extremos para procurarem espaço interior. Mais perigo quando
contemporizam para a chegada. Cruzamento para finalizar ou espaço nas costas explorando por bola longa seguido de
finalização são os meios mais perigosos, sendo que o cruzamento mais perigoso é o tenso para o 1º ou 2º poste numa 4ª
fase que tem como outras formas de perigo as meias-distâncias de Gustavo, Arnold, De Bruyne ou Perisic. Normalmente,
Dost ataca 1º poste e o extremo/médio ofensivo o 2º poste sendo que Caligiuri é quem melhor cruza e Perisic o mais
perigoso quando aparece ao 2º poste. De Bruyne perigoso quando lançado ou a cruzar atrasado mas também no passe para
os extremos romperem nas costas. Finalizações cruzadas e potentes de Dost e De Bruyne são a conclusão das jogadas de
exploração de espaço nas costas (incluí Perisic neste tipo de finalização).
1ª fase
2ª fase
3ª+
4ª fase
TRANSIÇÃO DEFENSIVA:
Muito agressivos à perda com miolo forte e com criativos também. Procuram pressionar rápido o portador baixando com
facilidade. Luiz Gustavo é algo faltoso neste momento e ambos procuram o desarme cobrindo o espaço interior. Sair por
fora é uma solução mais plausível mas é pouco provável que sejam apanhados em contra-pé pois são muito rigorosos e
porque não se expõem de forma a darem espaços.
Organização Defensiva:
Equipa estruturado em 4x4x2 numa equipa que cai muito em marcações individuais na banda e no corredor central (sector
intermédio e defensivo) tentam adoptar um comportamento em linha na 1ª fase de pressão. O bloco subido mas não curto
permite algum espaço entre linhas onde se pode jogar. Por outro lado, na banda existe grande apoio dos médios-laterais
aos laterais. No sector mais recuado destaque para a forte capacidade de Naldo em dobrar as costas dos companheiros do
sector. ‘Campo pequeno’ bem executado liberta o corredor (atacar a sua direita – Vieirinha é adaptação e por isso torna-se
mais acessível!). De Bruyne auxilia Dost na frente sendo quase nulo no apoio defensiva após a 1ª fase. Existe uma grande
liberdade posicional no tridente que joga no apoio a Dost (várias trocas de posição entre ambos), partindo disto, o melhor
que o adversário pode ter é De Bruyne jogar por fora enquanto que Perisic ou Caligiuri auxiliam muito mais os laterais. Em
1ª fase, a presença de um dos criativos perto de Dost ficando pouco espaço entre a 1ª e a 2ª linha se o adversário não
esticar a equipa no terreno torna a tarefa da 2ª linha de pressão mais fácil pois sobe para condicionar a entrada nos
corredores laterais e nos médios-centro. Agressivos sempre, com bom nível de intensidade vão basculando num ‘campo
pequeno’ pouco ‘pequeno’ procurando , desta forma, ter os médios-laterais ‘em cima’ dos laterais contrários. Da 1ª para a
2ª fase a equipa passa a tentar encurtar o campo dando mais o espaço do lado oposto ao da bola (variar centro de jogo) e
se o (nosso) sector intermédio estiver baixo dão espaço nas costas dos médios-centro do lado oposto ao da bola (isto se
sairmos por fora em 1ª fase), neste momento pede-se ao MC/MI (nosso) do lado oposto ao da bola para atacar as costas do
seu opositor de forma agressiva e coordenando bem os apoios para uma recepção orientada porque os centrais encurtam
com facilidade. Por outro lado, as coberturas interiores (médio-centro ao médio-lateral e defesa central ao defesa lateral)
são bem executadas e acompanhadas pelo restante sector. Por dentro, é muito complexo mas o ideal será sair um pouco
mais com o avançado centro ou um dos flanqueadores darem linhas de passe interiores sendo que o ideal é que ou o lateral
(no caso de ser um dos extremos a vir dentro) ou um central (no caso de ser o ponta-de-lança) saiam da posição para
garantir algum espaço nas costas para a entrada do lateral (nosso) ou do extremo nas costas, respectivamente. Na 3ª fase
dizer que se torna muito complexo penetrar pelo corredor central com a equipa a ter dois elementos na marcação/desarme
e por fora também é muito complexo flectir para dentro pelos constantes e eficazes coberturas interiores. Talvez quando De
Bruyne fecha o corredor e que o médio-centro desse lado tenha que vir fora fechar liberte espaço nas costas, se não
acontecer é melhor procurar forçar Vieirinha quer seja no 1x1 defensivo quer seja a obrigar a encurtar na basculação.
Quando em 2ª fase colocamos a bola nas costas do Luiz Gustavo vamos forçar central a sair (diagonal nas costas!) ou
colocamos no corredor contrário para continuar variação dando para cruzar largo forçando o adversário a contra-bascular.
Por outro lado, podemos, quando ganhamos espaço nas costas de Gustavo, explorar a meia-distância. Quando em 4ª fase
cruzamos devemos procurar o 2º poste para Vieirinha e podemos explorar marcação mais individualizada ao ponta-de-lança
e tentar com um 3º homem atacar marca de penalty, seja as costas ou a frente do médio-centro. (Agressivos!).
• Benaglio é um guarda-redes muito ágil, rápido e
com grande qualidade na reacção. Forte fora dos
postes e muito completo dentro dos mesmos.
1ª fase
2ª fase
• Laterais
‘seguem’ os
jogadores a
marcar até
muito longe
da sua área
de acção e
libertam o
seu corredor
(estes
arrastament
os podem e
devem ser
utilizados!);
3ª+
4ª fase
• Laterais
‘seguem’ os
jogadores a
marcar até
muito longe
da sua área
de acção e
libertam o
seu corredor
(estes
arrastament
os podem e
devem ser
utilizados!);
BOLAS
PARADAS:
1. OFENSIVAS
2. DEFENSIVAS
Cantos ofensivos:
Ricardo Rodriguez na cobrança,
colocam 5 elementos na área mais
dois no exterior (Hunt e De Bruyne).
Atenção ao avançado e aos centrais
sendo que todos são agressivos e
que Luiz Gustavo é também muito
perigoso surgindo ao 2º poste,
nomeadamente pela sua
agressividade na disputa dos lances.
Atenção ás segundas bolas, quer
Hunt quer De Bruyne são fortes na
meia-distância.
Livres laterais ofensivos:
Colocam 5 jogadores agressivos a
atacarem o espaço. Knoche, Naldo e
Dost são os mais perigosos, sendo
que quer Perisic quer Luiz Gustavo
são também a ter em conta pela
muita agressividade nos duelos.
Atenção ás segundas bolas: Dost
marcou um golaço numa sobra pela
pouca cobertura e pouca astúcia da
defesa bávara (reagir rápido!
Aconselhável formar 2 linhas, uma
ataca a bola a outra cobre).
Livres diretos ofensivos:
3 marcadores com muitas valências
neste tipo de lances e todos de um
perfil similar. Enquanto que De
Bruyne é de todos o que melhor
consegue equilibrar entre potência e
colocação, Naldo explode com um
pontapé que é um autêntico petardo
e Ricardo Rodriguez tem um pontapé
fortíssimo.
Naldo e Rodriguez tem um remate
mais seco e mais directo apenas
subindo e descendo, com De Bruyne
a bola toma efeitos ‘manhosos’ e de
todos é o mais criativo (inova como
por exemplo bater por baixo da
barreira)
Grandes penalidades ofensivas:
(Compilação de vídeos)
De Bruyne procura bater partindo calmo, concentrado, frio e com os olhos na bola. Poucos
passos (3 a 4) e sem grande corrida, partindo até muito devagar. Bate colocado, com calma e
com pouca força. Espera ao máximo para perceber para onde cai o guarda-redes e depois
finaliza para o lado oposto (procurar esperar ao máximo e forçar a decisão ao belga).
Cantos defensivos:
Marcação individual mais cobertura
do 1º poste de forma zonal com dois
jogadores (Dost e Vieirinha – mesmo
no poste!).
Marcações apertadas mas pouco
agressivas. Não se desorganizam no
canto curto mas existe espaço ao 2º
poste (atenção porque Benaglio é
rápido e ágil a sair).
Procurar bloqueios ou combinações
que libertem jogadores agressivos
para a zona do 2º poste.
Livres laterais defensivos:
Marcação individual na grande área
e fora, apenas com 2 elementos em
marcação zonal (Vieirinha + Dost) ao
1º poste. De Bruyne fica para trás a
segurar 1 ou 2 jogadores. Nota para
a colocação muito chegada ao 1º
poste de Diego Benaglio. Marcação
próxima mas pouco agressiva.
Livres diretos defensivos:
Barreira com 5 jogadores mais 3 em
marcação individual. Arnold controla
o 1º poste nas costas da barreira
enquanto Perisic cria uma ‘2ª
barreira’ para tapar o 2º poste. A
marcação individual agressiva, sem
dar espaço mas com jogadores de
pouca estatura.

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  • 1. JOGO VfL WOLFSBURG 4 x 1 BAYERN MUNCHEN ESTÁDIO/DATA VOLKSWAGEN ARENA / SEXTA-FEIRA, 30 JANEIRO 2015 19:30 FASE 1. BUNDESLIGA 14/15 – JORNADA 18 RES. INTERVALO WOLFSBURG 2 x 0 BAYERN MARCADORES BAS DOST (2x); DE BRUYNE (2x); -> WOLFSBURG JUAN BERNAT -> BAYERN MUNCHEN
  • 2. NOTAS EXTRA Wolfsburg ESTATÍSTICAS Bayern 41% POSSE DE BOLA 59% 12 REMATES 12 6 REMATES À BALIZA 7 1 CANTOS 5 13 FALTAS 14 41% SUCESSO ‘TACKLE’ 26% 74% SUCESSO NO PASSE 86% MELHORES MARCADORES NOME GOLOS Kevin De Bruyne 9 Ricardo Rodriguez 6 Naldo; Bas Dost 5 Caligiuri; Aaron Hunt 4 Perisic’, Luiz Gustavo; Bendtner 3 Estatísticas: Squawka + zerozero CAMPEONATO: 19J (11V, 5E e 3D) -> +34DG (43GM, 9 GS) – 2º LUGAR/38 PONTOS DFB POKAL: 2J (1V, 1E) -> +3DG (4GM, 1GS)-(1/8 DE FINAL – EM PROVA); LIGA EUROPA: 6J (3V, 1E e 2D) -> +4DG (14GM, 10GS) – (2º LUG. – 1/16 DE FINAL) Outras informações estatísticas:  Máximo assistente -> Kevin De Bruyen (9 assistências);  Mais ‘tackles’ -> Guilavogui (31 tackles, 48% de sucesso);  Passes completos (eficácia) -> Luiz Gustavo (627 passes, 87% de sucesso nas acções);  Mais passes completos -> Knoche (645 passes)  Mais hipóteses criadas -> Kevin De Bruyen (9 assistências, 48 ‘key passes’);  Mais cartões -> Luiz Gustavo (7A, 0V)
  • 3. TRANSIÇÃO OFENSIVA: Equipa que faz deste momento, o momento fundamental do seu jogo. Procuram sair rápido com grande preocupação em esticar na frente ou sair para o corredor buscando o movimento vertical dos médios-laterais enquanto que Dost e o médio-ofensivo atacam as costas dos defesas a toda a velocidade. Dificilmente saem curto procurando faze-lo de forma rápida e intensa, agressiva mas dinâmica com aposta mais no passe à profundidade do que em condução (mais quando médio-lateral tem espaço para conduzir. Quando saem verticalmente por um corredor temos que ter atenção ao lado oposto pois são agressivos e velozes a atacarem o espaço vazio nas costas dos laterais e/ou centrais. (Movimentação mais perigosa!)
  • 4. Organização Ofensiva: Equipa estruturado em 4x2x3x1 com enorme mobilidade inter e intrasectorial com trocas posicionais. Procuram ser rápidos e intensos apostando muito num jogo profundo e que vive da velocidade do passe e das linhas de passe. Pouca circulação e muita preocupação em jogar por dentro em diagonais sempre com um passe médio/longo pronto a sair seja para explorar um movimento vertical ou diagonal nas costas (acontecer em todas as fases!). Excelente ligação entre De Bruyne e Dost que apostam, várias vezes, em movimentos contrários para ganharem espaço ora entre linhas ora nas costas. Procuram criar desequilíbrios constantemente e sem grandes padrões vivendo muito da criatividade de De Bruyne, Perisic e Caligiuri e contando com os apoios rápidos dos laterais e de Dost que não sendo veloz tem uma boa passada. Em 1ª fase a equipa ‘abre o campo’ não seguindo a directriz nas várias fazes que a seguem. Como Arnold-Gustavo jogam de costas para o jogo anula-los torna-se fácil o que obriga a jogar para fora ou para Dost. Saem pelos centrais e raras vezes recorrem a Benaglio para esticar na frente. Este é o momento mais calmo e mais lento de todo o processo ofensivo e onde menos erram no capítulo do passe sendo que o utilizam mais é o passe lateralizado. Em 2ª fase quando saem por dentro tendem muito a sair para fora, procurando os laterais sendo que quando se viram de frente para o jogo podem esticar nas costas ou então podem procurar movimento de aproximação de Dost. Quando saem por fora a aproximação de Dost, o apoio frontal do extremo ou a movimentação nas costas por parte do médio-centro ofensivo ou do médio-lateral do lado oposto são soluções sempre utilizadas para continuar o processo ofensivo. Neste momento notam-se melhor os movimentos complementares de De Bruyne e Dost. Quando um baixa o outro sobe (Bruyne baixa mais quando a equipa está em ataque organizado sendo que ataca as costas quando saem mais rápido, portanto Dost aplica os movimentos contrários). Em 3ª fase atenção aos movimentos verticais interiores/exteriores do médio-lateral em condução bem como a velocidade dos outros elementos do lado oposto ao da bola. Algumas vezes (mais quando em ataque organizado) os médios-centro procuram romper criando linhas de passe interiores. Atenção também para os movimentos contrários de Dost-Bruyne (ainda funcionam nesta terceira fase – normalmente mais quando a equipa está em ataque rápido mas a bola entra, em 2ª fase nos corredores laterais e/ou vai ao lateral->médio-centro->Dost). O ‘overlap’ dos laterais aos extremos pode funcionar em várias situações desde logo pela maior tendência dos extremos para procurarem espaço interior. Mais perigo quando contemporizam para a chegada. Cruzamento para finalizar ou espaço nas costas explorando por bola longa seguido de finalização são os meios mais perigosos, sendo que o cruzamento mais perigoso é o tenso para o 1º ou 2º poste numa 4ª fase que tem como outras formas de perigo as meias-distâncias de Gustavo, Arnold, De Bruyne ou Perisic. Normalmente, Dost ataca 1º poste e o extremo/médio ofensivo o 2º poste sendo que Caligiuri é quem melhor cruza e Perisic o mais perigoso quando aparece ao 2º poste. De Bruyne perigoso quando lançado ou a cruzar atrasado mas também no passe para os extremos romperem nas costas. Finalizações cruzadas e potentes de Dost e De Bruyne são a conclusão das jogadas de exploração de espaço nas costas (incluí Perisic neste tipo de finalização).
  • 8. TRANSIÇÃO DEFENSIVA: Muito agressivos à perda com miolo forte e com criativos também. Procuram pressionar rápido o portador baixando com facilidade. Luiz Gustavo é algo faltoso neste momento e ambos procuram o desarme cobrindo o espaço interior. Sair por fora é uma solução mais plausível mas é pouco provável que sejam apanhados em contra-pé pois são muito rigorosos e porque não se expõem de forma a darem espaços.
  • 9. Organização Defensiva: Equipa estruturado em 4x4x2 numa equipa que cai muito em marcações individuais na banda e no corredor central (sector intermédio e defensivo) tentam adoptar um comportamento em linha na 1ª fase de pressão. O bloco subido mas não curto permite algum espaço entre linhas onde se pode jogar. Por outro lado, na banda existe grande apoio dos médios-laterais aos laterais. No sector mais recuado destaque para a forte capacidade de Naldo em dobrar as costas dos companheiros do sector. ‘Campo pequeno’ bem executado liberta o corredor (atacar a sua direita – Vieirinha é adaptação e por isso torna-se mais acessível!). De Bruyne auxilia Dost na frente sendo quase nulo no apoio defensiva após a 1ª fase. Existe uma grande liberdade posicional no tridente que joga no apoio a Dost (várias trocas de posição entre ambos), partindo disto, o melhor que o adversário pode ter é De Bruyne jogar por fora enquanto que Perisic ou Caligiuri auxiliam muito mais os laterais. Em 1ª fase, a presença de um dos criativos perto de Dost ficando pouco espaço entre a 1ª e a 2ª linha se o adversário não esticar a equipa no terreno torna a tarefa da 2ª linha de pressão mais fácil pois sobe para condicionar a entrada nos corredores laterais e nos médios-centro. Agressivos sempre, com bom nível de intensidade vão basculando num ‘campo pequeno’ pouco ‘pequeno’ procurando , desta forma, ter os médios-laterais ‘em cima’ dos laterais contrários. Da 1ª para a 2ª fase a equipa passa a tentar encurtar o campo dando mais o espaço do lado oposto ao da bola (variar centro de jogo) e se o (nosso) sector intermédio estiver baixo dão espaço nas costas dos médios-centro do lado oposto ao da bola (isto se sairmos por fora em 1ª fase), neste momento pede-se ao MC/MI (nosso) do lado oposto ao da bola para atacar as costas do seu opositor de forma agressiva e coordenando bem os apoios para uma recepção orientada porque os centrais encurtam com facilidade. Por outro lado, as coberturas interiores (médio-centro ao médio-lateral e defesa central ao defesa lateral) são bem executadas e acompanhadas pelo restante sector. Por dentro, é muito complexo mas o ideal será sair um pouco mais com o avançado centro ou um dos flanqueadores darem linhas de passe interiores sendo que o ideal é que ou o lateral (no caso de ser um dos extremos a vir dentro) ou um central (no caso de ser o ponta-de-lança) saiam da posição para garantir algum espaço nas costas para a entrada do lateral (nosso) ou do extremo nas costas, respectivamente. Na 3ª fase dizer que se torna muito complexo penetrar pelo corredor central com a equipa a ter dois elementos na marcação/desarme e por fora também é muito complexo flectir para dentro pelos constantes e eficazes coberturas interiores. Talvez quando De Bruyne fecha o corredor e que o médio-centro desse lado tenha que vir fora fechar liberte espaço nas costas, se não acontecer é melhor procurar forçar Vieirinha quer seja no 1x1 defensivo quer seja a obrigar a encurtar na basculação. Quando em 2ª fase colocamos a bola nas costas do Luiz Gustavo vamos forçar central a sair (diagonal nas costas!) ou colocamos no corredor contrário para continuar variação dando para cruzar largo forçando o adversário a contra-bascular. Por outro lado, podemos, quando ganhamos espaço nas costas de Gustavo, explorar a meia-distância. Quando em 4ª fase cruzamos devemos procurar o 2º poste para Vieirinha e podemos explorar marcação mais individualizada ao ponta-de-lança e tentar com um 3º homem atacar marca de penalty, seja as costas ou a frente do médio-centro. (Agressivos!). • Benaglio é um guarda-redes muito ágil, rápido e com grande qualidade na reacção. Forte fora dos postes e muito completo dentro dos mesmos.
  • 11. 2ª fase • Laterais ‘seguem’ os jogadores a marcar até muito longe da sua área de acção e libertam o seu corredor (estes arrastament os podem e devem ser utilizados!);
  • 12. 3ª+ 4ª fase • Laterais ‘seguem’ os jogadores a marcar até muito longe da sua área de acção e libertam o seu corredor (estes arrastament os podem e devem ser utilizados!);
  • 14. Cantos ofensivos: Ricardo Rodriguez na cobrança, colocam 5 elementos na área mais dois no exterior (Hunt e De Bruyne). Atenção ao avançado e aos centrais sendo que todos são agressivos e que Luiz Gustavo é também muito perigoso surgindo ao 2º poste, nomeadamente pela sua agressividade na disputa dos lances. Atenção ás segundas bolas, quer Hunt quer De Bruyne são fortes na meia-distância.
  • 15. Livres laterais ofensivos: Colocam 5 jogadores agressivos a atacarem o espaço. Knoche, Naldo e Dost são os mais perigosos, sendo que quer Perisic quer Luiz Gustavo são também a ter em conta pela muita agressividade nos duelos. Atenção ás segundas bolas: Dost marcou um golaço numa sobra pela pouca cobertura e pouca astúcia da defesa bávara (reagir rápido! Aconselhável formar 2 linhas, uma ataca a bola a outra cobre).
  • 16. Livres diretos ofensivos: 3 marcadores com muitas valências neste tipo de lances e todos de um perfil similar. Enquanto que De Bruyne é de todos o que melhor consegue equilibrar entre potência e colocação, Naldo explode com um pontapé que é um autêntico petardo e Ricardo Rodriguez tem um pontapé fortíssimo. Naldo e Rodriguez tem um remate mais seco e mais directo apenas subindo e descendo, com De Bruyne a bola toma efeitos ‘manhosos’ e de todos é o mais criativo (inova como por exemplo bater por baixo da barreira)
  • 17. Grandes penalidades ofensivas: (Compilação de vídeos) De Bruyne procura bater partindo calmo, concentrado, frio e com os olhos na bola. Poucos passos (3 a 4) e sem grande corrida, partindo até muito devagar. Bate colocado, com calma e com pouca força. Espera ao máximo para perceber para onde cai o guarda-redes e depois finaliza para o lado oposto (procurar esperar ao máximo e forçar a decisão ao belga).
  • 18. Cantos defensivos: Marcação individual mais cobertura do 1º poste de forma zonal com dois jogadores (Dost e Vieirinha – mesmo no poste!). Marcações apertadas mas pouco agressivas. Não se desorganizam no canto curto mas existe espaço ao 2º poste (atenção porque Benaglio é rápido e ágil a sair). Procurar bloqueios ou combinações que libertem jogadores agressivos para a zona do 2º poste.
  • 19. Livres laterais defensivos: Marcação individual na grande área e fora, apenas com 2 elementos em marcação zonal (Vieirinha + Dost) ao 1º poste. De Bruyne fica para trás a segurar 1 ou 2 jogadores. Nota para a colocação muito chegada ao 1º poste de Diego Benaglio. Marcação próxima mas pouco agressiva.
  • 20. Livres diretos defensivos: Barreira com 5 jogadores mais 3 em marcação individual. Arnold controla o 1º poste nas costas da barreira enquanto Perisic cria uma ‘2ª barreira’ para tapar o 2º poste. A marcação individual agressiva, sem dar espaço mas com jogadores de pouca estatura.