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FUTURAMB
GESTÃO SUSTENTÁVEL




                                                                09/09/10
DE RECURSOS




        VERMICOMPOSTAGEM
        COMEÇE HOJE A REDUZIR A SUA PEGADA
        ECOLÓGICA

        Nelson Miguel Guerreiro Lourenço
        Departamento Científico e de Engenharia Ambiental
        Centro de Pesquisa e Investigação em Vermicompostagem
ÍNDICE
1.    O que é a vermicompostagem?;
2.    Como se pode fazer?;
3.    Vermicompostagem Doméstica;
4.    O vermicompostor;
5.    A minhoca dos resíduos orgânicos – Eisenia foetida;
6.    Montagem do vermicompostor;
7.    Início – cama das minhocas;
8.    Colocação das minhocas no vermicompostor;
9.    Resíduos / substratos – alimentação das minhocas;
10.   Manutenção;
11.   Separação das minhocas do vermicomposto;
12.   Vermicomposto e chá de vermicomposto;
13.   Resolução de problemas;
14.   Sequência do processo;
15.   O que temos para oferecer;
16.   Conclusões.
1. O QUE É A VERMICOMPOSTAGEM?

 Degradação controlada pelo Homem, na
 presença de oxigénio e a temperaturas
 moderadas, dos resíduos orgânicos
 utilizando-se a minhoca como agente
 biológico;

 Desta degradação resultam produtos como o
 vermicomposto, o chá de vermicomposto e
 minhocas recém-nascidas;

 A vermicompostagem pode ser realizada em
 pequena, média ou grande escala.
2. COMO SE PODE FAZER?

 Vermicompostagem Doméstica
 Pequena escala - va varanda, no escritório,
 no jardim.



 Vermicompostagem em Espaço Rural
 Média escala - na quinta, na exploração ou
 espaço agrícola.



 Vermicompostagem Industrial
 Grande escala - em grandes unidades
 centralizadas para tratamento de resíduos.
3. VERMICOMPOSTAGEM DOMÉSTICA

 Redução da quantidade de
 resíduos orgânicos a depositar em
 Aterro;

 Poupança de recursos e matérias-
 primas;

 Valorização de resíduos orgânicos
 – produção de um fertilizante
 orgânico de elevada qualidade;

 Método simples e prático podendo
 ser realizado eno escritório, cozinha
 ou varanda.
4. O VERMICOMPOSTOR
ASPECTOS GERAIS
 Estrutura feita em plástico reciclado ou
 madeira;

 Permite o tratamento e valorização de
 resíduos orgânicos;

 Produção de vermicomposto e chá de
 vermicomposto;

 Recolha aprox. de 110 kg de resíduos ano-1 ;

 Produção aprox. de 73 kg de vermicomposto
 ano-1 .
4. O VERMICOMPOSTOR
COMPONENTES
 Compartimetos / fases
 Zona onde se situa a cama das minhocas e populações de minhocas de
 modo a que estas decomponham os materiais orgânicos;

 Minhocas
 Necessárias para converter os materiais orgânicos em vermicomposto;

 Cama das minhocas
 Mistura de materiais castanhos (folhas de jornal, folhas secas ou palha
 humedecidos e algum solo);

 Resíduos / materiais + humidade
 Aplicados à superfície da cama das minhocas.
4. O VERMICOMPOSTOR
COMPONENTES
  Malha
 Separação das minhocas do vermicomposto através de um atractivo
 – resíduos orgânicos;

 Torneira
 Drenagem do chá de vermicomposto;

 Orifícios
 Arejamento do sistema;

 Parafusos
 Estabilidade da zona de drenagem de lixiviados.
5. A MINHOCA DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS
Eisenia foetida


 “É pouco provável que algum animal
tenha desempenhado um papel tão
importante na história do nosso planeta
como o destas pequenas criaturas.”

Charles Darwin
A MINHOCA DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS
Eisenia foetida – ciclo de vida
                          Acasalamento
   Estado
   adulto                                 ± 1 semana     Formação dos
  Pode ser                                                  casulos
reconhecido                                              São formados a
    pela                                                 partir do clitélio
presença de                                                da minhoca
    uma                                                   adulta. 2 a 15
  saliência                                                 minhocas
denominada                                  20 a 30 dias nascem a partir
   clitélio. Crescimento                                  de um casulo.
           35 a 60 dias
                           Nascimento da minhoca
5. A MINHOCA DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS
Eisenia foetida – ALGUMAS CURIOSIDADES
 A Eisenia foetida é a minhoca mais
 vulgarmente utilizada em
 vermicompostagem porque:

 È a mais tolerante em termos de
 variações de pH, C/N, temperatura,
 minerais (condutividade), humidade e
 arejamento;

 Alimentam-se de todo o tipo de resíduos
 orgânicos;

 É extremamente profícua.
5. A MINHOCA DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS
Eisenia foetida – ALGUMAS CURIOSIDADES
 A cada 3 a 7 dias é depositado um casulo...

 Cada casulo contêm entre 2 a 15 minhocas, com uma média de 8
 minhocas cada;

 Em média a cada 5 dias é depositado um casulo o que originam, por
 cada minhoca, 73 casulos por ano;

 73 casulos de uma minhoca por ano, poderão originar 584 novas
 minhocas;

 Uma minhoca poderá originar por ano 584 novas minhocas!
5. A MINHOCA DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS
Eisenia foetida – ALGUMAS CURIOSIDADES
 Ingerem por dia o equivalente a metade ou até o
 total do seu peso em resíduos;

 São hermafroditas incompletos – necessitam do
 parceiro para a cúpula;

 São uma espécie animal fotofóbica – sensíveis à
 luz natural ou artificial;

 Podem pesar mais de 1 g;

 Necessitam de humidade e oxigénio nas
 condições adequadas para sobreviver;
5. A MINHOCA DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS
Eisenia foetida – ALGUMAS CURIOSIDADES
 Movimentam-se através da contracção da sua
 musculatura e das sedas;

 Não toleram temperaturas demasiado baixas nem
 demasiado altas;

 Nas condições adequadas 1 L de minhocas pode
 consumir 1 kg de resíduos e produzir aprox. 650
 g de vermicomposto;

 1500 minhocas (1 L de minhocas) podem
 consumir aprox. 24 kg de resíduos (vegetais +
 hortícolas + papel e cartão) por metro quadrado
 por semana.
6. MONTAGEM DO VERMICOMPOSTOR

 Pode ser colocado em diversos locais, desde na
 varanda, na cozinha ou no escritório;
 De forma a manter as minhocas nas condições
 adequadas, os parâmetros humidade,
 temperatura e arejamento são de extrema
 importância;
 É ainda importante que os orifícios existentes se
 encontrem descobertos de modo a permitir a
 circulação de ar;
 Pode ser colocado no exterior na Primavera /
 Verão. Contudo, deverá ser protegido da
 precipitação (se em madeira) ou da luz solar
 directa;
 Quando a temperatura for inferior a 10 ºC o
 vermicompostor deverá ser colocado no interior.
7. INÍCIO – CAMA DAS MINHOCAS
 É o meio de suporte à sua sobrevivência (ou o
 seu 1.º substrato) sendo também uma fonte de
 alimento;

 Apresenta elevada % de materias contendo C –
 folhas de jornal, folhas secas, papel e cartão
 variado, serradura, ou fibra de côco;

 Deverá encontrar-se húmida e pouco
 compactada (originando maior arejamento)
 permitindo a respiração da minhoca e a
 decomposição aeróbia dos resíduos;

 Cama: secos + verdes + solo (facilitando a
 decomposição inicial).
8. COLOCAÇÃO DAS MINHOCAS NO VERMICOMPOSTOR

 As minhocas deverão ser colocadas na
 primeira fase do vermicompostor;
 Colocar as minhocas à superfície de
 modo a que estas possam penetrar na
 cama;
 Este exercício é de particular importância
 pois é considerado um teste de toxicidade
 à cama;
 Geralmente são colocadas 1000 a 1500
 minhocas (1 L) por cada metro quadrado
 o equivalente a aprox. 150 minhocas pela
 superfície de um vermicompostor.
9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR
ALIMENTAÇÃO DAS MINHOCAS

 Os resíduos servirão de base para a
 nutrição das minhocas;

 O seu conjunto deverá proporcionar as
 propriedades químicas (matéria
 orgânica, pH, nutrientes) e fisicas
 (humidade e arejamento) adequadas.
9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR
ALIMENTAÇÃO DAS MINHOCAS

 A mistura aconselhada é a de uma
 parcialmente homogénea entre o
 elemento estruturante (papel e
 cartão) e frutícolas e hortícolas;

 Desta forma são misturados os
 materiais com menos humidade com
 aqueles com humidade em excesso;

 A relação entre os elementos
 contendo C (carbono) e N (azoto) é
 de aprox. 25/1 (Lourenço, 2010).
9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR
ALIMENTAÇÃO DAS MINHOCAS

 Papel e cartão, palha, folhas secas, ramos
 secos triturados (elemento estruturantes);
 Resíduos hortícolas;
 Resíduos frutícolas;
 Material vegetal diverso;
 Pão;
 Borras de café;
 Massa;
 Sacos de chá e de café;
 Resíduos de jardim (relva, folhas, ramos e
 podas trituradas).
9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR
PAPEL E CARTÃO – ELEMENTO ESTRUTURANTE
 É utilizado como elemento
 estruturante do próprio substrato;

 Devido ao elevado conteúdo em
 carbono e baixo em azoto, estes
 materiais não devem ser
 decompostos isoladamente.
9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR
PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS
 Deverão ser adicionados resíduos
 considerados “verdes” – baixa relação
 C/N como os resíduos de frutos e
 hortícolas e outros que são considerados
 “castanhos” – elevada relação C/N;

 Os materiais deverão ser preparados
 através de trituração reduzindo-se o seu
 tamanho. Desta forma o rendimento de
 decomposição será mais elevado.
9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR
PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS
 A preparação dos substratos como frutícolas e hortícolas deve-se
 iniciar pela trituração (esquerda) misturado com papel e cartão como
 agente estruturante (esquerda);

 Notar a mistura parcialmente homogénea do substrato final (direita).
9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR
RESÍDUOS A EVITAR

 Grandes quantidades de citrinos – laranja e
 limão, pois podem atrair moscas e outros
 insectos. Deve-se controlar cuidadosamente
 a quantidade destes materiais;

 Carne, peixe, gorduras pois podem atrair
 roedores além de que são uma potencial
 fonte de maus odores.
9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR
ALGUMAS TÉCNICAS

 Manter um saco em plástico indicado como
 “residuos para vermicompostagem” no
 frigorífico de forma a recolher
 selectivamente os resíduos;

 Manter o saco aberto para evitar que maus
 odores possam ocorrer;

 Resíduos mais pequenos significam uma
 maior superfície específica facilitando o
 trabalho das minhocas, bactérias e outros
 organismos sendo mais rápido o processo.
9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR
ALGUMAS TÉCNICAS
  1 ou 2 vezes por semana, dependendo da quantidade
  de resíduos produzidos, retirá-los dos sacos e
  introduzi-los no vermicompostor;

  Enterrar os resíduos arrastando parte da cama e do
  vermicomposto, cobrindo de seguinda;

  Escolher, de forma rotativa, um local diferente para
  colocação dos resíduos. Irá fazer-se uma melhor
  utilização da cama ajudando também a manter
  separados os materiais mais decompostos dos frescos;

  Ao voltar ao 1.º local, a maior parte dos resíduos já
  foram decompostos pelas minhocas e microrganismos.
10. SEPARAÇÃO DAS MINHOCAS DO VERMICOMPOSTO

 Após 45 a 60 dias irá notar-se uma grande
 perda de volume do substrato (cerca de
 35%) e a cama das minhocas irá encontrar-
 se irreconhecível;

 Nesta fase o vermicomposto pode ser
 separado das minhocas de forma natural
 através da adição de novo substrato na
 camada superior, cobrindo de seguida;

 Esta passagem demorará cerca de 2 a 3
 semanas;

 O vermicomposto separado poderá ser
 utilizado.
10. SEPARAÇÃO DAS MINHOCAS DO VERMICOMPOSTO
ATENÇÃO

 Aquando da separação do
 vermicomposto deve ser prestada
 atenção aos casulos de minhocas;


 Os casulos de minhoca possuem
 coloração verde ou castanha e são da
 dimensão aproximada de uma cabeça
 de alfinete;

 Cada casulo de minhoca poderá
 originar entre 2 a 15 minhocas recém-
 nascidas.
11. MANUTENÇÃO
A manutenção deve ser efectuada não descurando os seguintes
aspectos, que mal geridos poderão originar situações de stress:

Actividade das minhocas;

Temperatura;

Oxigénio (arejamento);

Humidade;

Cama das minhocas;

Produção de vermicomposto.
11. MANUTENÇÃO
SITUAÇÕES DE STRESS
 Em situações de stress as
 minhocas irão procurar a fuga do
 vermicompostor ou juntando-se
 para se poder proteger (é um
 instinto natural de sobrevivência).
09/09/10
12. VERMICOMPOSTO E CHÁ DE VERMICOMPOSTO
VERMICOMPOSTO – O QUE É?

 Resulta dos excrementos das minhocas e
 matéria orgânica não decomposta mas em
 acentuado estado de estabilização;

 É fonte de macro e micronutrientes, matéria
 orgânica e fauna microbiana;

 Aumenta a capacidade de retenção de água e
 nutrientes em solos arenosos e a sua circulação
 em solos argilosos;

 Favorece a penetração das raízes e aumenta a
 sanidade vegetal.
12. VERMICOMPOSTO E CHÁ DE VERMICOMPOSTO
VERMICOMPOSTO – O QUE É?

 A mineralização dos nutrientes é controlada
 e evitam-se perdas por escoamento
 superficial e lixiviação;

 Irão obter-se plantas mais robustas e mais
 saudáveis fruto da supressão de pragas e
 doenças;

 Diminui os processos de erosão do solo.
12. VERMICOMPOSTO E CHÁ DE VERMICOMPOSTO
CHÁ DE VERMICOMPOSTO – O QUE É?
 É um bionutriente ou também chamado de solução nutritiva
 produzido a partir do vermicomposto;

 Em vermicompostagem doméstica também pode ser produzido
 durante o processo embora sem adição de nutrientes nem
 arejamento prolongado;

 Possui elevada concentração em fauna microbiana e nutrientes
 em solução;

 A sua propriedade é a capacidade supressiva de pragas e
 doenças em produção vegetal;

 Pode ser aplicado directamente no solo, em fertirrega ou em
 regime de hidroponia.
13. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

 A melhor solução passa pela
 prevenção;

 A maior preocupação passa pela
 presença de moscas da fruta pelo que
 os resíduos deverão ser sempre
 enterrados na cama com jornal ou outro
 material rico em carbono;

 Para além de manter afastadas as
 moscas e outros insectos, o jornal irá
 prevenir o aparecimento de maus
 odores.
13. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
 Problema: O vermicompostor possui maior quantidade de resíduos do que
 cama.
 Solução: Não adicionar resíduos durante 1 a 2 semanas.

 Problema: A cama encontra-se demasiado húmida e compactada.
 Solução: (a) Retirar a tampa do vermicompostor; (b) Interromper a adição de
 resíduos durante 1 a 2 semanas; (c) Revirar os resíduos de modo a introduzir
 oxigénio.

 Problema: O sistema encontra-se demasiado ácido, obrigando as minhocas a
 migrar para os orifícios do vermicompostor.
 Solução: Adicionar cascas de ovo ou reduzir a adição de alimentos ácidos
 como citrinos ou tomate.

 Nota: As minhocas irão normalmente subir pelas paredes do vermicompostor
 uma vez que a água que condensa nas paredes se encontra mais quente.
 A menos que estas tentem escapar pelos orifícios, este não é um indicador de
 stress.
14. SEQUÊNCIA DO PROCESSO
CICLO DOS NUTRIENTES
                                         Produção de
                                           resíduos


                                                                     Recolha
               Produção
                                                                   selectiva de
                vegetal
                                                                    resíduos




       Vermicomposto e
                                                                        Preparação da cama
            chá de
                                                                           das minhocas
        vermicomposto




                         Colocação das                  Preparação
                           minhocas                    dos substratos
15. O QUE TEMOS PARA OFERECER
PRODUTOS DA VERMICOMPOSTAGEM
       Vermicomposto            Chá de vermicomposto
  (sacos de 1 L ou a granel)   (embalagens de 1 L e 5 L)
15. O QUE TEMOS PARA OFERECER
PRODUTOS DA VERMICOMPOSTAGEM
      Minhocas para       Substratos para
    vermicompostagem     vermicompostagen
15. O QUE TEMOS PARA OFERECER
PRODUTOS DA VERMICOMPOSTAGEM
  Substrato de inoculação   Vermicompostor
15. O QUE TEMOS PARA OFERECER
LIVROS
    Vermicompostagem       Manual de Vermicompostagem
   e Qualidade Ambiental    para a Agricultura Biológica
15. O QUE TEMOS PARA OFERECER
LIVROS
 Manual de Vermicompostagem   Chá de Vermicomposto
    para Crianças e Jovens    – Ciência e Engenharia
15. O QUE TEMOS PARA OFERECER
 Formação em vermicompostagem
 Adultos, crianças (português e inglês);

 Gestão de resíduos através de vermicompostagem;

 Consultoria em vermicompostagem;

 Análises laboratoriais ao vermicomposto e chá de
 vermicomposto;

 Organização de Palestras / Workshops e Seminários;

 Visitas guiadas / saídas de campo ao Centro de
 Interpretação Ambiental.
16. CONCLUSÕES

 A vermicompostagem pode ser desenvolvida de forma fácil e
 divertida;

 A vermicompostagem contribui para a redução da pegada ecológica;

 A vermicompostagem possibilita o aproveitamento e valorização dos
 resíduos orgânicos produzindo-se vermicomposto e chá de
 vermicomposto;

 Para realizar vermicompostagem necessita de resíduos, minhocas, 1
 vermicompostor e 5 minutos diários de manutenção.
ONDE NOS ENCONTRAMOS
FUTURAMB – GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RECURSOS

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL
Messines de Cima, Apartado 5-S
8375-047 S. Bartolomeu de Messines

CENTRO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
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8375 S. Bartolomeu de Messines

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QUEM SOMOS

NELSON LOURENÇO
Mestre em Gestão Sustentável dos Espaços Rurais
Engenheiro do Ambiente
Formador

Departamento Científico e de Engenharia Ambiental - DCEA
Centro de Pesquisa e Investigação em Vermicompostagem - CPIV
Telemóvel: 967359487
cientifico@futuramb.com

SÓNIA COELHO
Técnica Superior de Higiene e Segurança no Trabalho
Formadora
Licenciada em Educação Social
Departamento de Formação / Departamento Comercial
Telemóvel: 963851179
comercial@futuramb.com
E NÃO ESQUECER:




                                 09/09/10
 “Waste is the resource in the
         wrong place.”
OBRIGADO!
SAUDAÇÕES AMBIENTAIS

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Comece hoje a reduzir sua pegada ecológica com vermicompostagem

  • 1. FUTURAMB GESTÃO SUSTENTÁVEL 09/09/10 DE RECURSOS VERMICOMPOSTAGEM COMEÇE HOJE A REDUZIR A SUA PEGADA ECOLÓGICA Nelson Miguel Guerreiro Lourenço Departamento Científico e de Engenharia Ambiental Centro de Pesquisa e Investigação em Vermicompostagem
  • 2. ÍNDICE 1. O que é a vermicompostagem?; 2. Como se pode fazer?; 3. Vermicompostagem Doméstica; 4. O vermicompostor; 5. A minhoca dos resíduos orgânicos – Eisenia foetida; 6. Montagem do vermicompostor; 7. Início – cama das minhocas; 8. Colocação das minhocas no vermicompostor; 9. Resíduos / substratos – alimentação das minhocas; 10. Manutenção; 11. Separação das minhocas do vermicomposto; 12. Vermicomposto e chá de vermicomposto; 13. Resolução de problemas; 14. Sequência do processo; 15. O que temos para oferecer; 16. Conclusões.
  • 3. 1. O QUE É A VERMICOMPOSTAGEM? Degradação controlada pelo Homem, na presença de oxigénio e a temperaturas moderadas, dos resíduos orgânicos utilizando-se a minhoca como agente biológico; Desta degradação resultam produtos como o vermicomposto, o chá de vermicomposto e minhocas recém-nascidas; A vermicompostagem pode ser realizada em pequena, média ou grande escala.
  • 4. 2. COMO SE PODE FAZER? Vermicompostagem Doméstica Pequena escala - va varanda, no escritório, no jardim. Vermicompostagem em Espaço Rural Média escala - na quinta, na exploração ou espaço agrícola. Vermicompostagem Industrial Grande escala - em grandes unidades centralizadas para tratamento de resíduos.
  • 5. 3. VERMICOMPOSTAGEM DOMÉSTICA Redução da quantidade de resíduos orgânicos a depositar em Aterro; Poupança de recursos e matérias- primas; Valorização de resíduos orgânicos – produção de um fertilizante orgânico de elevada qualidade; Método simples e prático podendo ser realizado eno escritório, cozinha ou varanda.
  • 6. 4. O VERMICOMPOSTOR ASPECTOS GERAIS Estrutura feita em plástico reciclado ou madeira; Permite o tratamento e valorização de resíduos orgânicos; Produção de vermicomposto e chá de vermicomposto; Recolha aprox. de 110 kg de resíduos ano-1 ; Produção aprox. de 73 kg de vermicomposto ano-1 .
  • 7. 4. O VERMICOMPOSTOR COMPONENTES Compartimetos / fases Zona onde se situa a cama das minhocas e populações de minhocas de modo a que estas decomponham os materiais orgânicos; Minhocas Necessárias para converter os materiais orgânicos em vermicomposto; Cama das minhocas Mistura de materiais castanhos (folhas de jornal, folhas secas ou palha humedecidos e algum solo); Resíduos / materiais + humidade Aplicados à superfície da cama das minhocas.
  • 8. 4. O VERMICOMPOSTOR COMPONENTES Malha Separação das minhocas do vermicomposto através de um atractivo – resíduos orgânicos; Torneira Drenagem do chá de vermicomposto; Orifícios Arejamento do sistema; Parafusos Estabilidade da zona de drenagem de lixiviados.
  • 9. 5. A MINHOCA DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS Eisenia foetida “É pouco provável que algum animal tenha desempenhado um papel tão importante na história do nosso planeta como o destas pequenas criaturas.” Charles Darwin
  • 10. A MINHOCA DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS Eisenia foetida – ciclo de vida Acasalamento Estado adulto ± 1 semana Formação dos Pode ser casulos reconhecido São formados a pela partir do clitélio presença de da minhoca uma adulta. 2 a 15 saliência minhocas denominada 20 a 30 dias nascem a partir clitélio. Crescimento de um casulo. 35 a 60 dias Nascimento da minhoca
  • 11. 5. A MINHOCA DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS Eisenia foetida – ALGUMAS CURIOSIDADES A Eisenia foetida é a minhoca mais vulgarmente utilizada em vermicompostagem porque: È a mais tolerante em termos de variações de pH, C/N, temperatura, minerais (condutividade), humidade e arejamento; Alimentam-se de todo o tipo de resíduos orgânicos; É extremamente profícua.
  • 12. 5. A MINHOCA DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS Eisenia foetida – ALGUMAS CURIOSIDADES A cada 3 a 7 dias é depositado um casulo... Cada casulo contêm entre 2 a 15 minhocas, com uma média de 8 minhocas cada; Em média a cada 5 dias é depositado um casulo o que originam, por cada minhoca, 73 casulos por ano; 73 casulos de uma minhoca por ano, poderão originar 584 novas minhocas; Uma minhoca poderá originar por ano 584 novas minhocas!
  • 13. 5. A MINHOCA DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS Eisenia foetida – ALGUMAS CURIOSIDADES Ingerem por dia o equivalente a metade ou até o total do seu peso em resíduos; São hermafroditas incompletos – necessitam do parceiro para a cúpula; São uma espécie animal fotofóbica – sensíveis à luz natural ou artificial; Podem pesar mais de 1 g; Necessitam de humidade e oxigénio nas condições adequadas para sobreviver;
  • 14. 5. A MINHOCA DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS Eisenia foetida – ALGUMAS CURIOSIDADES Movimentam-se através da contracção da sua musculatura e das sedas; Não toleram temperaturas demasiado baixas nem demasiado altas; Nas condições adequadas 1 L de minhocas pode consumir 1 kg de resíduos e produzir aprox. 650 g de vermicomposto; 1500 minhocas (1 L de minhocas) podem consumir aprox. 24 kg de resíduos (vegetais + hortícolas + papel e cartão) por metro quadrado por semana.
  • 15. 6. MONTAGEM DO VERMICOMPOSTOR Pode ser colocado em diversos locais, desde na varanda, na cozinha ou no escritório; De forma a manter as minhocas nas condições adequadas, os parâmetros humidade, temperatura e arejamento são de extrema importância; É ainda importante que os orifícios existentes se encontrem descobertos de modo a permitir a circulação de ar; Pode ser colocado no exterior na Primavera / Verão. Contudo, deverá ser protegido da precipitação (se em madeira) ou da luz solar directa; Quando a temperatura for inferior a 10 ºC o vermicompostor deverá ser colocado no interior.
  • 16. 7. INÍCIO – CAMA DAS MINHOCAS É o meio de suporte à sua sobrevivência (ou o seu 1.º substrato) sendo também uma fonte de alimento; Apresenta elevada % de materias contendo C – folhas de jornal, folhas secas, papel e cartão variado, serradura, ou fibra de côco; Deverá encontrar-se húmida e pouco compactada (originando maior arejamento) permitindo a respiração da minhoca e a decomposição aeróbia dos resíduos; Cama: secos + verdes + solo (facilitando a decomposição inicial).
  • 17. 8. COLOCAÇÃO DAS MINHOCAS NO VERMICOMPOSTOR As minhocas deverão ser colocadas na primeira fase do vermicompostor; Colocar as minhocas à superfície de modo a que estas possam penetrar na cama; Este exercício é de particular importância pois é considerado um teste de toxicidade à cama; Geralmente são colocadas 1000 a 1500 minhocas (1 L) por cada metro quadrado o equivalente a aprox. 150 minhocas pela superfície de um vermicompostor.
  • 18. 9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR ALIMENTAÇÃO DAS MINHOCAS Os resíduos servirão de base para a nutrição das minhocas; O seu conjunto deverá proporcionar as propriedades químicas (matéria orgânica, pH, nutrientes) e fisicas (humidade e arejamento) adequadas.
  • 19. 9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR ALIMENTAÇÃO DAS MINHOCAS A mistura aconselhada é a de uma parcialmente homogénea entre o elemento estruturante (papel e cartão) e frutícolas e hortícolas; Desta forma são misturados os materiais com menos humidade com aqueles com humidade em excesso; A relação entre os elementos contendo C (carbono) e N (azoto) é de aprox. 25/1 (Lourenço, 2010).
  • 20. 9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR ALIMENTAÇÃO DAS MINHOCAS Papel e cartão, palha, folhas secas, ramos secos triturados (elemento estruturantes); Resíduos hortícolas; Resíduos frutícolas; Material vegetal diverso; Pão; Borras de café; Massa; Sacos de chá e de café; Resíduos de jardim (relva, folhas, ramos e podas trituradas).
  • 21. 9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR PAPEL E CARTÃO – ELEMENTO ESTRUTURANTE É utilizado como elemento estruturante do próprio substrato; Devido ao elevado conteúdo em carbono e baixo em azoto, estes materiais não devem ser decompostos isoladamente.
  • 22. 9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS Deverão ser adicionados resíduos considerados “verdes” – baixa relação C/N como os resíduos de frutos e hortícolas e outros que são considerados “castanhos” – elevada relação C/N; Os materiais deverão ser preparados através de trituração reduzindo-se o seu tamanho. Desta forma o rendimento de decomposição será mais elevado.
  • 23. 9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS A preparação dos substratos como frutícolas e hortícolas deve-se iniciar pela trituração (esquerda) misturado com papel e cartão como agente estruturante (esquerda); Notar a mistura parcialmente homogénea do substrato final (direita).
  • 24. 9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR RESÍDUOS A EVITAR Grandes quantidades de citrinos – laranja e limão, pois podem atrair moscas e outros insectos. Deve-se controlar cuidadosamente a quantidade destes materiais; Carne, peixe, gorduras pois podem atrair roedores além de que são uma potencial fonte de maus odores.
  • 25. 9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR ALGUMAS TÉCNICAS Manter um saco em plástico indicado como “residuos para vermicompostagem” no frigorífico de forma a recolher selectivamente os resíduos; Manter o saco aberto para evitar que maus odores possam ocorrer; Resíduos mais pequenos significam uma maior superfície específica facilitando o trabalho das minhocas, bactérias e outros organismos sendo mais rápido o processo.
  • 26. 9. RESÍDUOS / SUBSTRATOS A UTILIZAR ALGUMAS TÉCNICAS 1 ou 2 vezes por semana, dependendo da quantidade de resíduos produzidos, retirá-los dos sacos e introduzi-los no vermicompostor; Enterrar os resíduos arrastando parte da cama e do vermicomposto, cobrindo de seguinda; Escolher, de forma rotativa, um local diferente para colocação dos resíduos. Irá fazer-se uma melhor utilização da cama ajudando também a manter separados os materiais mais decompostos dos frescos; Ao voltar ao 1.º local, a maior parte dos resíduos já foram decompostos pelas minhocas e microrganismos.
  • 27. 10. SEPARAÇÃO DAS MINHOCAS DO VERMICOMPOSTO Após 45 a 60 dias irá notar-se uma grande perda de volume do substrato (cerca de 35%) e a cama das minhocas irá encontrar- se irreconhecível; Nesta fase o vermicomposto pode ser separado das minhocas de forma natural através da adição de novo substrato na camada superior, cobrindo de seguida; Esta passagem demorará cerca de 2 a 3 semanas; O vermicomposto separado poderá ser utilizado.
  • 28. 10. SEPARAÇÃO DAS MINHOCAS DO VERMICOMPOSTO ATENÇÃO Aquando da separação do vermicomposto deve ser prestada atenção aos casulos de minhocas; Os casulos de minhoca possuem coloração verde ou castanha e são da dimensão aproximada de uma cabeça de alfinete; Cada casulo de minhoca poderá originar entre 2 a 15 minhocas recém- nascidas.
  • 29. 11. MANUTENÇÃO A manutenção deve ser efectuada não descurando os seguintes aspectos, que mal geridos poderão originar situações de stress: Actividade das minhocas; Temperatura; Oxigénio (arejamento); Humidade; Cama das minhocas; Produção de vermicomposto.
  • 30. 11. MANUTENÇÃO SITUAÇÕES DE STRESS Em situações de stress as minhocas irão procurar a fuga do vermicompostor ou juntando-se para se poder proteger (é um instinto natural de sobrevivência).
  • 32. 12. VERMICOMPOSTO E CHÁ DE VERMICOMPOSTO VERMICOMPOSTO – O QUE É? Resulta dos excrementos das minhocas e matéria orgânica não decomposta mas em acentuado estado de estabilização; É fonte de macro e micronutrientes, matéria orgânica e fauna microbiana; Aumenta a capacidade de retenção de água e nutrientes em solos arenosos e a sua circulação em solos argilosos; Favorece a penetração das raízes e aumenta a sanidade vegetal.
  • 33. 12. VERMICOMPOSTO E CHÁ DE VERMICOMPOSTO VERMICOMPOSTO – O QUE É? A mineralização dos nutrientes é controlada e evitam-se perdas por escoamento superficial e lixiviação; Irão obter-se plantas mais robustas e mais saudáveis fruto da supressão de pragas e doenças; Diminui os processos de erosão do solo.
  • 34. 12. VERMICOMPOSTO E CHÁ DE VERMICOMPOSTO CHÁ DE VERMICOMPOSTO – O QUE É? É um bionutriente ou também chamado de solução nutritiva produzido a partir do vermicomposto; Em vermicompostagem doméstica também pode ser produzido durante o processo embora sem adição de nutrientes nem arejamento prolongado; Possui elevada concentração em fauna microbiana e nutrientes em solução; A sua propriedade é a capacidade supressiva de pragas e doenças em produção vegetal; Pode ser aplicado directamente no solo, em fertirrega ou em regime de hidroponia.
  • 35. 13. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS A melhor solução passa pela prevenção; A maior preocupação passa pela presença de moscas da fruta pelo que os resíduos deverão ser sempre enterrados na cama com jornal ou outro material rico em carbono; Para além de manter afastadas as moscas e outros insectos, o jornal irá prevenir o aparecimento de maus odores.
  • 36. 13. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Problema: O vermicompostor possui maior quantidade de resíduos do que cama. Solução: Não adicionar resíduos durante 1 a 2 semanas. Problema: A cama encontra-se demasiado húmida e compactada. Solução: (a) Retirar a tampa do vermicompostor; (b) Interromper a adição de resíduos durante 1 a 2 semanas; (c) Revirar os resíduos de modo a introduzir oxigénio. Problema: O sistema encontra-se demasiado ácido, obrigando as minhocas a migrar para os orifícios do vermicompostor. Solução: Adicionar cascas de ovo ou reduzir a adição de alimentos ácidos como citrinos ou tomate. Nota: As minhocas irão normalmente subir pelas paredes do vermicompostor uma vez que a água que condensa nas paredes se encontra mais quente. A menos que estas tentem escapar pelos orifícios, este não é um indicador de stress.
  • 37. 14. SEQUÊNCIA DO PROCESSO CICLO DOS NUTRIENTES Produção de resíduos Recolha Produção selectiva de vegetal resíduos Vermicomposto e Preparação da cama chá de das minhocas vermicomposto Colocação das Preparação minhocas dos substratos
  • 38. 15. O QUE TEMOS PARA OFERECER PRODUTOS DA VERMICOMPOSTAGEM Vermicomposto Chá de vermicomposto (sacos de 1 L ou a granel) (embalagens de 1 L e 5 L)
  • 39. 15. O QUE TEMOS PARA OFERECER PRODUTOS DA VERMICOMPOSTAGEM Minhocas para Substratos para vermicompostagem vermicompostagen
  • 40. 15. O QUE TEMOS PARA OFERECER PRODUTOS DA VERMICOMPOSTAGEM Substrato de inoculação Vermicompostor
  • 41. 15. O QUE TEMOS PARA OFERECER LIVROS Vermicompostagem Manual de Vermicompostagem e Qualidade Ambiental para a Agricultura Biológica
  • 42. 15. O QUE TEMOS PARA OFERECER LIVROS Manual de Vermicompostagem Chá de Vermicomposto para Crianças e Jovens – Ciência e Engenharia
  • 43. 15. O QUE TEMOS PARA OFERECER Formação em vermicompostagem Adultos, crianças (português e inglês); Gestão de resíduos através de vermicompostagem; Consultoria em vermicompostagem; Análises laboratoriais ao vermicomposto e chá de vermicomposto; Organização de Palestras / Workshops e Seminários; Visitas guiadas / saídas de campo ao Centro de Interpretação Ambiental.
  • 44. 16. CONCLUSÕES A vermicompostagem pode ser desenvolvida de forma fácil e divertida; A vermicompostagem contribui para a redução da pegada ecológica; A vermicompostagem possibilita o aproveitamento e valorização dos resíduos orgânicos produzindo-se vermicomposto e chá de vermicomposto; Para realizar vermicompostagem necessita de resíduos, minhocas, 1 vermicompostor e 5 minutos diários de manutenção.
  • 45. ONDE NOS ENCONTRAMOS FUTURAMB – GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RECURSOS CENTRO DE INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL Messines de Cima, Apartado 5-S 8375-047 S. Bartolomeu de Messines CENTRO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO Rua João de Deus, Edifício Messinis Residence – Loja 8 8375 S. Bartolomeu de Messines Telefone: + 351 282330495 Telemóvel: + 351 967359487 / + 351 963851179 www.futuramb.com
  • 46. QUEM SOMOS NELSON LOURENÇO Mestre em Gestão Sustentável dos Espaços Rurais Engenheiro do Ambiente Formador Departamento Científico e de Engenharia Ambiental - DCEA Centro de Pesquisa e Investigação em Vermicompostagem - CPIV Telemóvel: 967359487 cientifico@futuramb.com SÓNIA COELHO Técnica Superior de Higiene e Segurança no Trabalho Formadora Licenciada em Educação Social Departamento de Formação / Departamento Comercial Telemóvel: 963851179 comercial@futuramb.com
  • 47. E NÃO ESQUECER: 09/09/10 “Waste is the resource in the wrong place.”