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SÉRIE DE ESTUDOS BÍBLICOS – PECADOS NA
                                 BÍBLIA
INTRODUÇÃO
 Há um ditado português que é verdadeiro: “O
  dinheiro é um bom servo, mas um péssimo
  senhor”.
 De quase todos os males que sofremos hoje
  em nosso mundo, o dinheiro neles está
  envolvido.
 São males e problemas que afetam desde as
  relações exteriores até às relações familiares.
 Guerras são feitas por causa do dinheiro,
  casais se separam porque não solucionam seus
  problemas financeiros, empresas demitem
  funcionários, sócios se desligam por questões
  de ordem econômica, homens sérios se
  deixam levar pela avareza e se esquecem de
 seu antigo caráter, não tendo pena de maculá-
 lo em nome da facilidade financeira que se
 apresenta diante de si em determinada
 circunstância, como a política e a liderança
 religiosa, por exemplo, daí a política e a
 religião serem mal vistas hoje, devido à
 reinante avareza em seu meio.
 A avareza ou apego ao dinheiro é uma doença
  que escraviza o homem tanto ao interesse pelo
  que não possui, como ao medo de perder o que
  já possui, ainda que seja pouco.
 E nesse anseio desenfreado, a pessoa perverte
  a legítima busca pelo preenchimento das
  necessidades, transformando-a num frenesi
  de que tudo pode ser por ela capturado e
  possuído.
 A igreja também não está livre do
  pecado da avareza, da ganância e
  da ambição financeira.
 Até pelo contrário, parece que nos
  últimos anos a igreja se tornou um
  depósito de pessoas avarentas, brigando
  pelos mesmos ideais, todos eles carnais,
  disputados de forma individualista, onde
  crentes da mesma igreja se tornam rivais,
  concorrendo a bênção prometida da mesma
  forma que disputam um produto em promoção
  no comércio.
 Pregadores usam o exemplo de Jacó que lutou
  com o “anjo” (segundo eles foi um “anjo”) e não o
  largou até que fosse abençoado, e isso leva
  pessoas a lutarem contra seus irmãos até
  atingirem seus mesquinhos objetivos.
 Obviamente, assim como “um abismo chama
  outro abismo”, assim também muitos crentes
  dentro das igrejas já não sabem mais se alegrar
  com os que são abençoados, ao contrário,
  criticam os que receberam alguma bênção
  material e, por causa da avareza, enchem-se de
  inveja, de cobiça e o que seria para render
  glórias a Deus, acaba se tornando motivo de
  contenda, inimizade e frustração.
 Sem falar no questionamento que se
  faz a Deus, exigindo explicações do
 porquê muitos prosperam enquanto
 ele não.
 Num mundo capitalista como o que vivemos,
  não parece nada de mais alguém querer ficar
  rico.
 Onde está o verdadeiro problema da busca por
  riquezas?
 É até mesmo louvável quando alguém
  consegue um degrau a mais em sua vida social,
  cultural, econômica, profissional, etc., que até
  são chamadas para testemunhar a bênção que
  alcançaram de Deus...
 Todos se alegram (pelo menos
  aparentemente), glorificam a Deus,
  então, qual o problema nisso?
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
 Até que ponto devemos buscar cresci-
  mento material, de modo que isso não venha
  caracterizar pecado?
 Como discernir se é para investir ou não?
 Diante de tantas pregações sobre bênçãos
  financeiras, o que podemos aceitar como
  verdadeiro e o que temos que rejeitar como
  falso?
 Deus quer que sejamos ricos ou pobres?
 Em primeiro lugar não é pecado ser rico, como
  também não é pecado ser pobre.
 A riqueza é um dom de Deus e, mesmo que o
  homem labute para isso, se ele o alcança, isso
  nada mais é do que a graça de Deus (Ec 5.19).
 Lembrando que essa graça concedida não
  torna Deus obrigado a nada em relação ao
  indivíduo que a recebeu: isso nada tem a ver
  com salvação.
 Há pessoas que já nasceram ricas,
  outras a adquirem com o tempo,
  trabalho e investimento e outras
  ainda por jogos de azar.
 Usando para nosso estudo apenas o caso dos
  que ficam ricos pelo trabalho e
  empreendedorismo, deixemos de lado os que
  já nasceram no “berço de ouro” e os que
  ficaram ricos por jogos de azar.
 Uma pessoa jovem, por exemplo, que tenha
 pensamentos empreendedores, pode alcançar
 sua riqueza (seja qual for o grau) de forma
 lícita, quando administra suas economias
 e depois as investe em um ramo
 profissional raro e necessário na sua
 localidade.
 A raridade automaticamente chamará a
  necessidade, pois se aquele ramo é necessário
  na cidade e não é encontrado, obviamente será
  procurado em outra cidade, portanto o
  empreendedor jovem, observando essa
  necessidade, investirá neste ramo incomum e,
  como pioneiro naquele ramo em sua cidade,
  com certeza ganhará muito dinheiro.
 Nada há de pecado nisso. Houve investimento,
  inteligência e oportunidade.
 Supondo que esse jovem seja cristão,
  seu pastor e sua família devem
  incentivá-lo.
 A avareza estaria presente caso esse jovem, por
  exemplo, começasse a se apegar ao seu
  negócio de tal forma que deixasse os
  princípios cristãos de lado por causa de suas
  rendas, ou abandonasse sua fé e compromisso
  com o reino de Deus em busca de tais
  empreendimentos.
 Claro que existe a maneira correta de se lidar
  com nossos bens, de sorte que não sejamos
  encontrados escravos deles.
 Por isso é necessário discernir a
  forma de tratar os bens materiais.
DEFINIÇÕES
 A partir de agora faremos algumas definições
  do termo, tanto dentro da linguagem bíblica,
  como do nosso conceito atual.
 O dicionário Aurélio define a avareza:
  “Excessivo e sórdido apego ao dinheiro; falta
  de generosidade; mesquinhez, usura,
  ganância”.
 A palavra grega pleoneksia significa “ganância,
  insaciabilidade, avareza, cobiça”.
 Como verbo, pleonekteo significa “tirar
  vantagem, lograr, defraudar, enganar”.
 Como sujeito, pleonektēs significa “alguém
  que é guloso, pessoa cobiçosa pelo dinheiro,
  aquisitiva, sôfrega por dinheiro”.
 Etimologicamente, as palavras vinculadas com
  pleoneksia se vinculam com pleon (“mais”) e
  echo (“ter”).
 Os antigos escritores gregos não associavam
  isso aqui apenas ao desejo por mais
  possessões materiais.
 Na sua ocorrência mais antiga, pleoneksia
  significa cobiça imortal pelo poder
  (Heródoto 7, 49).
 Tucídides junta essa palavra com philotimia
  (ambição), a força decisiva na atuação
  humana e no progresso da história.
 Para Platão pleoneksia significa tanto
  ultrapassar alguém numa ação justa, como
  também defraudar.
 É usado este termo tanto para desejo
  e cobiça, como também para desejo
  sexual em Aristóteles – Paulo o usa assim em
  1Ts 4.6.
 Não há lugar para a pleoneksia numa
  sociedade justa.
 Os cínicos e estoicos repudiavam todo desejo,
  pois posses de qualquer tipo significavam
  apelo àquilo que é vazio.
 No grego do AT (LXX), o grupo de palavras
  ocorre apenas ocasionalmente.
 Aparece principalmente nas denúncias e
  advertências dos profetas com respeito aos
  ganhos desonestos e o enriquecimento
  dos poderosos, através da violência (Jr
  22.17; Ez 22.27; Hc 2.9).
 Em 2Mb 4.50, pleoneksia refere-se a
  cobiçar ganhos através do suborno.
 A ênfase, portanto, recai sobre a qualidade
  ímpia e totalmente iníqua da cobiça.
 Por essa razão, a pessoa que orava no Sl 119.36
  pedia que fosse livre da pleoneksia.
 No NT, a maior parte das vezes em que
  acontece esta palavra é nas cartas paulinas,
  exceto em Mc 7.22; Lc 12.15; 2Pe 2.3,14.
 A ação a que se referem é sempre no modo
 negativo, significando o que já falamos – veja
 referências paulinas (2Co 7.2; 12.17,18; 1Ts 4.6).
 Sendo assim, o verbo pleonekteō significa
  “tirar vantagem de, lesar, defraudar, enganar”.
 Paulo coloca pleonaksia em seus catálogos de
  vícios e seu sentido é a marca de uma vida na
  qual falta o conhecimento de Deus, fé e
  obediência (Rm 1.29; 1Co 5.10,11; 6.10,11; Ef 5.3).
 Quando se corta o vínculo entre a
  criatura e o Criador, a sociedade
  humana cai em desordem.
 O homem, que já não tem seu alvo e realização
  em Deus, procura realizar-se na sua própria
  pessoa, nos seus bens e na sua ganância.
 Em última análise, faz de si mesmo um
  ídolo que luta para sujeitar tudo a si
  mesmo.
 É por esta razão que Cl 3.5 identifica a
  avareza com a idolatria.
 Em Mt 6.24 e Lc 16.13, “mamom”, a própria
  riqueza é um ídolo que domina o homem que
  a possui.
 Paulo diz que não pode haver associação dos
  cristãos com esse tipo de gente (1Co 5.11).
 Tais pessoas excluem-se da igreja e finalmente
  do Reino de Deus (1Co 6.10; Ef 5.5).
 De acordo com Pedro, os falsos mestres são
  caracterizados pela sua avareza por ganhos
  materiais (2Pe 2.3,14).
 Os opositores de Paulo eram assim também e
  mercadejavam a Palavra de Deus (2Co 2.17).
 O termo que Paulo usa em 1Tm 6.10 é
  philargyria, (amor ao dinheiro) e é descrito
  como sendo “a raiz de todos os males”.
 Demócrito e outros descrevem o amor ao
  dinheiro como a “metrópole” de todo o mal.
 A experiência prova que Paulo tem
  razão ao escrever desta forma.
 Pois o sonho das riquezas e da felicidade
  material pode tomar posse de um homem ou
  de uma nação de forma demoníaca.
 No contexto bíblico, este provérbio obtém
  significado através de sua aplicação ao
  relacionamento entre o homem e Deus.
 O amontoar egoísta de posses materiais tem
  seu protótipo no ato do homem em agarrar o
  fruto proibido no jardim do Éden.
 É uma indicação da ingratidão pela
  vida da parte do homem, por causa
  de muitas limitações, circunstâncias
  e interesses pessoais.
 O amor ao dinheiro levanta um muro
  entre o homem e Deus e entre o homem
  e seus vizinhos.
 O homem que por ele é dominado, é
  forçado ao isolamento total.
 Sendo assim, o lutar pelas riquezas é o cerne
  de alienação total de Deus.
 Tendo em vista estas considerações e
  definições a respeito da avareza, que também
  pode ser vista como ganância, mesquinhez,
  sovinice e até como cobiça e ambição,
  passemos agora aos conselhos bíblicos sobre
  este pecado.
CONSELHOS BÍBLICOS SOBRE A
RELAÇÃO COM O DINHEIRO
 No AT, um dos livros mais práticos sobre o
  ensino acerca da avareza (bem como outros
  assuntos diários) é o livro de Provérbios e
  outros da sabedoria hebraica. Vejamos o que
  ela nos ensina:
 Ao contrário do que se pensa, quem enriquece
  não é o que retém e sim aquele que dá (Pv
  11.24; 28.27).
 É ameaçado aquele que tapa seus ouvidos ao
  clamor do pobre (Pv 21.13).
 Quem ama o dinheiro não pode se
  fartar dele (Ec 5.10).
 O sentido deste versículo pode ser que o
  amante das riquezas lutará tanto por elas, mas
  nunca a alcançará, ou pode ser que para o
  amante das riquezas nada lhe é bastante de
  tudo que possui, pois sua ambição sempre lhe
  faz querer mais.
 O profeta Jeremias também reclamou da
 avareza dos judeus e os comparou com uma
 perdiz insensata (Jr 6.13; 17.11), bem como os
 profetas Ezequiel, Miqueias e Habacuque (Ez
 33.31; Mq 2.2; Hc 2.9).
 O avarento traz perturbação para
  sua família (Pv 15.27).
 Enquanto isso, o generoso é
  abençoado (Pv 22.9).
 Para a sabedoria hebraica, não compensa
  estimar o rico e oprimir o pobre; ambas as
  coisas trarão desgraça para quem as pratica
  (Pv 22.16).
 Recomenda-se estar sempre atento e
  empenhado em seus negócios (Pv 27.23-27).
 Por outro lado o não confiar em suas riquezas
  é sinal de justiça (Pv 11.28).
 A pressa para adquirir riquezas é um engodo e
  traz resultado contrário ao esperado (Pv 13.11;
  23.4,5; 28.20,22).
 As riquezas não ajudarão ninguém
  no dia do Juízo (Pv 11.4; Ez 7.19).
 Não é abençoada a herança que se
  conquista com avareza (Pv 20.21).
 O avarento usa da língua enganosa para obter
  seus lucros, mas isso lhe é cilada mortal (Pv
  21.6).
 Em Pv 14.20 é mostrado o porquê de muitas
  vezes o rico se gabar de seus lucros.
 Jó podia dizer com segurança que não confiava
  em suas riquezas (Jó 31.24,25).
 Assim também o salmista diz para não
  colocarmos nosso coração nas riquezas, ainda
  que elas aumentem (Sl 62.10).
 O conselho do NT sobre dinheiro prossegue a
  mesma ideia do AT.
 Jesus disse que não devemos acumular
  tesouros na terra (Mt 6.19-24).
 Seus ensinos eram voltados para uma vida
 desapegada do amor financeiro (Mt
 19.21).
 Para Jesus, o uso do dinheiro deve envolver
  responsabilidade, principalmente para com o
  reino de Deus (Lc 16.9-12).
 Cuidar das necessidades dos pequeninos
  irmãos de Jesus é uma prioridade para
  o salvo (Mt 25.37-40).
 O modo como lidamos com o dinheiro e
  nossos bens será o termômetro de como está
  nosso coração em relação ao tesouro (Mt 6.21).
 Em Mt 6.24 Jesus deixa claro que o dinheiro
  pode ser um concorrente direto de Deus, que
  disputa o nosso serviço ao seu senhorio.
 Jesus Cristo advertia seriamente sobre o trato
  para com o dinheiro, mas isso não quer dizer
  que Jesus não precisasse dele no
  Seu ministério terreno.
 Observe que algumas ricas
  mulheres ofertavam a Jesus, talvez movidas por
  um sentimento de gratidão pela libertação, ou
  por ouvir dEle as palavras do Evangelho (Lc 8.1-
  3).
 É tão nítida a reação de Jesus com o dinheiro,
  que Seu tesoureiro era Judas e, mesmo que
  todos soubessem que ele roubava as ofertas de
  Jesus, o Senhor nunca o demitiu do grupo (Jo
  12.6)
 Os apóstolos aprenderam o mesmo do Senhor.
 Quando o mago Simão “creu e foi batizado” e
  viu como o Espírito Santo vinha sobre os
  discípulos de Samaria através da imposição
  das mãos de Pedro e João, tentou comprar esse
  dom apostólico, atitude reprovada por Pedro
  (At 8.18-23).
 Não tenha dúvida de que se isso acontecesse
  hoje, prontamente os líderes chamariam o
  mago em seu gabinete para acertar
  o valor deste negócio!
 Paulo, apesar de ordenar a prebenda, não fazia
  questão de recebê-la (1Co 9.4-15; Gl 6.6; Fp 4.14-
  19; 1Ts 2.7-9; 5.12,13; 2Ts 3.7-9; 1Tm 5.17,18; 2Tm
  2.6).
 O autor aos Hebreus constrasta a avareza com
  o contentamento, ensinando-nos que esta é a
  melhor forma de vencer este pecado (Hb 13.5).
 Tiago era contra a retenção do salário dos
  trabalhadores (Tg 5.4).
 Pedro recomenda aos presbíteros que
  pastoreiem a igreja de Deus sem
  ganância financeira (1Pe 5.2).
 Para Pedro, a avareza é uma característica dos
  falsos mestres e falsos profetas (2Pe 2.1,3).
 O apóstolo João não admite que um crente que
  diz ter o amor de Deus em sua vida vire as
  costas para seu irmão que está necessitado, o
  que parece um sinal deste pecado da avareza,
  já que esse crente possui recursos deste
  mundo, ou seja, dinheiro (1Jo 3.17).
 Judas também mostra a avareza como marca
  distintiva dos falsos profetas e falsos
  apóstolos (Jd 11,16).
APLICAÇÃO
 Diante de tudo o que estudamos aqui sobre
  nossa relação com o dinheiro, devemos
  destacar que o dinheiro em si é amoral, ou
  seja, nem mau nem bom.
 A reação que temos perante ele é que define se
  estamos agindo mal ou bem, se estamos
  pecando ou não.
 Na vida prática, o amor ao dinheiro pode se
  manifestar de formas diversas.
 No lar, por exemplo, podemos incorrer
  no pecado da avareza, quando nos
  privamos de abrir mão do nosso ganho
  para as coisas essenciais da família,
 jogando essa responsabilidade para outro
 membro da família, enquanto nossos recursos
 são gastos de forma individualista, ou até
 mesmo são poupados de maneira abominável,
 como ter aquele pavor de usar o dinheiro em
 algum investimento para dentro de casa, com
 medo de que o dinheiro se acabe.
 Na igreja também podemos incorrer no erro
  deste pecado, quando nos negamos a
  contribuir para a obra de Deus, através dos
  nossos dízimos e ofertas, bem como também
  através das contribuições para arrecadação de
  alimentos para suprir membros carentes
  da igreja.
 Jesus fala sobre quem se nega a usar seu
  dinheiro no reino de Deus, de forma correta, e
  o coloca como servo de Mamom (Lc 16.10-15).
 Como vimos, estas características são
  distintivas dos falsos profetas, mas podem
  estar habitando em nós.
 O nosso apego às posses materiais podem nos
  levar a justificar o injustificável, a idolatrar o
  condenável, a substituir a confiança que deve
  estar no Deus da Providência pelos recursos
  que nossas mãos alcançaram.
 Se somos caracterizados desta forma, devemos
  nos corrigir a tempo, nos contentando com o
 que o Senhor nos deus, obviamente,
 aproveitando também as oportunidades que
 se abrem diante de nós, todavia, nunca
 abandonando o reino de Deus em favor do
 material.
 Nem tampouco devemos desprezar os que
  necessitam de ajuda, pois nossos recursos
  aplicados para aqueles que carecem é uma
  prova de que o amor de Deus está em nosso
  coração.
 Um dos sintomas de que estamos neste
  pecado, ou pelo menos próximos dele é
  quando ouvimos falar do assunto e ficamos
  incomodados.
 Devemos ouvir falar desse assunto com
  tranquilidade no coração, para que sejamos
  realmente vistos como libertos do dinheiro.
 Que Deus nos guarde deste mal
  que assola muitas pessoas em      nossos
  dias.
 Na igreja, temos sido testemunhas do quanto a
  avareza ainda toma conta do coração de
  muitos.
 Uma destas provas é a infidelidade nas
  contribuições para com a igreja onde somos
  alimentados, desconsiderando a palavra
  bíblica de que devemos compartilhar nossos
  bens com aqueles que nos instruem.
 Sigamos uma trilha onde o dinheiro seja
  bênção para nós e não concorrente de Cristo!

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A avareza

  • 1. SÉRIE DE ESTUDOS BÍBLICOS – PECADOS NA BÍBLIA
  • 2. INTRODUÇÃO  Há um ditado português que é verdadeiro: “O dinheiro é um bom servo, mas um péssimo senhor”.  De quase todos os males que sofremos hoje em nosso mundo, o dinheiro neles está envolvido.  São males e problemas que afetam desde as relações exteriores até às relações familiares.
  • 3.  Guerras são feitas por causa do dinheiro, casais se separam porque não solucionam seus problemas financeiros, empresas demitem funcionários, sócios se desligam por questões de ordem econômica, homens sérios se deixam levar pela avareza e se esquecem de seu antigo caráter, não tendo pena de maculá- lo em nome da facilidade financeira que se apresenta diante de si em determinada circunstância, como a política e a liderança religiosa, por exemplo, daí a política e a religião serem mal vistas hoje, devido à reinante avareza em seu meio.
  • 4.  A avareza ou apego ao dinheiro é uma doença que escraviza o homem tanto ao interesse pelo que não possui, como ao medo de perder o que já possui, ainda que seja pouco.  E nesse anseio desenfreado, a pessoa perverte a legítima busca pelo preenchimento das necessidades, transformando-a num frenesi de que tudo pode ser por ela capturado e possuído.  A igreja também não está livre do pecado da avareza, da ganância e da ambição financeira.
  • 5.  Até pelo contrário, parece que nos últimos anos a igreja se tornou um depósito de pessoas avarentas, brigando pelos mesmos ideais, todos eles carnais, disputados de forma individualista, onde crentes da mesma igreja se tornam rivais, concorrendo a bênção prometida da mesma forma que disputam um produto em promoção no comércio.  Pregadores usam o exemplo de Jacó que lutou com o “anjo” (segundo eles foi um “anjo”) e não o largou até que fosse abençoado, e isso leva pessoas a lutarem contra seus irmãos até atingirem seus mesquinhos objetivos.
  • 6.  Obviamente, assim como “um abismo chama outro abismo”, assim também muitos crentes dentro das igrejas já não sabem mais se alegrar com os que são abençoados, ao contrário, criticam os que receberam alguma bênção material e, por causa da avareza, enchem-se de inveja, de cobiça e o que seria para render glórias a Deus, acaba se tornando motivo de contenda, inimizade e frustração.  Sem falar no questionamento que se faz a Deus, exigindo explicações do porquê muitos prosperam enquanto ele não.
  • 7.  Num mundo capitalista como o que vivemos, não parece nada de mais alguém querer ficar rico.  Onde está o verdadeiro problema da busca por riquezas?  É até mesmo louvável quando alguém consegue um degrau a mais em sua vida social, cultural, econômica, profissional, etc., que até são chamadas para testemunhar a bênção que alcançaram de Deus...  Todos se alegram (pelo menos aparentemente), glorificam a Deus, então, qual o problema nisso?
  • 8. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES  Até que ponto devemos buscar cresci- mento material, de modo que isso não venha caracterizar pecado?  Como discernir se é para investir ou não?  Diante de tantas pregações sobre bênçãos financeiras, o que podemos aceitar como verdadeiro e o que temos que rejeitar como falso?  Deus quer que sejamos ricos ou pobres?
  • 9.  Em primeiro lugar não é pecado ser rico, como também não é pecado ser pobre.  A riqueza é um dom de Deus e, mesmo que o homem labute para isso, se ele o alcança, isso nada mais é do que a graça de Deus (Ec 5.19).  Lembrando que essa graça concedida não torna Deus obrigado a nada em relação ao indivíduo que a recebeu: isso nada tem a ver com salvação.  Há pessoas que já nasceram ricas, outras a adquirem com o tempo, trabalho e investimento e outras ainda por jogos de azar.
  • 10.  Usando para nosso estudo apenas o caso dos que ficam ricos pelo trabalho e empreendedorismo, deixemos de lado os que já nasceram no “berço de ouro” e os que ficaram ricos por jogos de azar.  Uma pessoa jovem, por exemplo, que tenha pensamentos empreendedores, pode alcançar sua riqueza (seja qual for o grau) de forma lícita, quando administra suas economias e depois as investe em um ramo profissional raro e necessário na sua localidade.
  • 11.  A raridade automaticamente chamará a necessidade, pois se aquele ramo é necessário na cidade e não é encontrado, obviamente será procurado em outra cidade, portanto o empreendedor jovem, observando essa necessidade, investirá neste ramo incomum e, como pioneiro naquele ramo em sua cidade, com certeza ganhará muito dinheiro.  Nada há de pecado nisso. Houve investimento, inteligência e oportunidade.  Supondo que esse jovem seja cristão, seu pastor e sua família devem incentivá-lo.
  • 12.  A avareza estaria presente caso esse jovem, por exemplo, começasse a se apegar ao seu negócio de tal forma que deixasse os princípios cristãos de lado por causa de suas rendas, ou abandonasse sua fé e compromisso com o reino de Deus em busca de tais empreendimentos.  Claro que existe a maneira correta de se lidar com nossos bens, de sorte que não sejamos encontrados escravos deles.  Por isso é necessário discernir a forma de tratar os bens materiais.
  • 13. DEFINIÇÕES  A partir de agora faremos algumas definições do termo, tanto dentro da linguagem bíblica, como do nosso conceito atual.  O dicionário Aurélio define a avareza: “Excessivo e sórdido apego ao dinheiro; falta de generosidade; mesquinhez, usura, ganância”.  A palavra grega pleoneksia significa “ganância, insaciabilidade, avareza, cobiça”.
  • 14.  Como verbo, pleonekteo significa “tirar vantagem, lograr, defraudar, enganar”.  Como sujeito, pleonektēs significa “alguém que é guloso, pessoa cobiçosa pelo dinheiro, aquisitiva, sôfrega por dinheiro”.  Etimologicamente, as palavras vinculadas com pleoneksia se vinculam com pleon (“mais”) e echo (“ter”).  Os antigos escritores gregos não associavam isso aqui apenas ao desejo por mais possessões materiais.
  • 15.  Na sua ocorrência mais antiga, pleoneksia significa cobiça imortal pelo poder (Heródoto 7, 49).  Tucídides junta essa palavra com philotimia (ambição), a força decisiva na atuação humana e no progresso da história.  Para Platão pleoneksia significa tanto ultrapassar alguém numa ação justa, como também defraudar.  É usado este termo tanto para desejo e cobiça, como também para desejo sexual em Aristóteles – Paulo o usa assim em 1Ts 4.6.
  • 16.  Não há lugar para a pleoneksia numa sociedade justa.  Os cínicos e estoicos repudiavam todo desejo, pois posses de qualquer tipo significavam apelo àquilo que é vazio.  No grego do AT (LXX), o grupo de palavras ocorre apenas ocasionalmente.  Aparece principalmente nas denúncias e advertências dos profetas com respeito aos ganhos desonestos e o enriquecimento dos poderosos, através da violência (Jr 22.17; Ez 22.27; Hc 2.9).
  • 17.  Em 2Mb 4.50, pleoneksia refere-se a cobiçar ganhos através do suborno.  A ênfase, portanto, recai sobre a qualidade ímpia e totalmente iníqua da cobiça.  Por essa razão, a pessoa que orava no Sl 119.36 pedia que fosse livre da pleoneksia.  No NT, a maior parte das vezes em que acontece esta palavra é nas cartas paulinas, exceto em Mc 7.22; Lc 12.15; 2Pe 2.3,14.  A ação a que se referem é sempre no modo negativo, significando o que já falamos – veja referências paulinas (2Co 7.2; 12.17,18; 1Ts 4.6).
  • 18.  Sendo assim, o verbo pleonekteō significa “tirar vantagem de, lesar, defraudar, enganar”.  Paulo coloca pleonaksia em seus catálogos de vícios e seu sentido é a marca de uma vida na qual falta o conhecimento de Deus, fé e obediência (Rm 1.29; 1Co 5.10,11; 6.10,11; Ef 5.3).  Quando se corta o vínculo entre a criatura e o Criador, a sociedade humana cai em desordem.  O homem, que já não tem seu alvo e realização em Deus, procura realizar-se na sua própria pessoa, nos seus bens e na sua ganância.
  • 19.  Em última análise, faz de si mesmo um ídolo que luta para sujeitar tudo a si mesmo.  É por esta razão que Cl 3.5 identifica a avareza com a idolatria.  Em Mt 6.24 e Lc 16.13, “mamom”, a própria riqueza é um ídolo que domina o homem que a possui.  Paulo diz que não pode haver associação dos cristãos com esse tipo de gente (1Co 5.11).  Tais pessoas excluem-se da igreja e finalmente do Reino de Deus (1Co 6.10; Ef 5.5).
  • 20.  De acordo com Pedro, os falsos mestres são caracterizados pela sua avareza por ganhos materiais (2Pe 2.3,14).  Os opositores de Paulo eram assim também e mercadejavam a Palavra de Deus (2Co 2.17).  O termo que Paulo usa em 1Tm 6.10 é philargyria, (amor ao dinheiro) e é descrito como sendo “a raiz de todos os males”.  Demócrito e outros descrevem o amor ao dinheiro como a “metrópole” de todo o mal.  A experiência prova que Paulo tem razão ao escrever desta forma.
  • 21.  Pois o sonho das riquezas e da felicidade material pode tomar posse de um homem ou de uma nação de forma demoníaca.  No contexto bíblico, este provérbio obtém significado através de sua aplicação ao relacionamento entre o homem e Deus.  O amontoar egoísta de posses materiais tem seu protótipo no ato do homem em agarrar o fruto proibido no jardim do Éden.  É uma indicação da ingratidão pela vida da parte do homem, por causa de muitas limitações, circunstâncias e interesses pessoais.
  • 22.  O amor ao dinheiro levanta um muro entre o homem e Deus e entre o homem e seus vizinhos.  O homem que por ele é dominado, é forçado ao isolamento total.  Sendo assim, o lutar pelas riquezas é o cerne de alienação total de Deus.  Tendo em vista estas considerações e definições a respeito da avareza, que também pode ser vista como ganância, mesquinhez, sovinice e até como cobiça e ambição, passemos agora aos conselhos bíblicos sobre este pecado.
  • 23. CONSELHOS BÍBLICOS SOBRE A RELAÇÃO COM O DINHEIRO  No AT, um dos livros mais práticos sobre o ensino acerca da avareza (bem como outros assuntos diários) é o livro de Provérbios e outros da sabedoria hebraica. Vejamos o que ela nos ensina:  Ao contrário do que se pensa, quem enriquece não é o que retém e sim aquele que dá (Pv 11.24; 28.27).  É ameaçado aquele que tapa seus ouvidos ao clamor do pobre (Pv 21.13).
  • 24.  Quem ama o dinheiro não pode se fartar dele (Ec 5.10).  O sentido deste versículo pode ser que o amante das riquezas lutará tanto por elas, mas nunca a alcançará, ou pode ser que para o amante das riquezas nada lhe é bastante de tudo que possui, pois sua ambição sempre lhe faz querer mais.  O profeta Jeremias também reclamou da avareza dos judeus e os comparou com uma perdiz insensata (Jr 6.13; 17.11), bem como os profetas Ezequiel, Miqueias e Habacuque (Ez 33.31; Mq 2.2; Hc 2.9).
  • 25.  O avarento traz perturbação para sua família (Pv 15.27).  Enquanto isso, o generoso é abençoado (Pv 22.9).  Para a sabedoria hebraica, não compensa estimar o rico e oprimir o pobre; ambas as coisas trarão desgraça para quem as pratica (Pv 22.16).  Recomenda-se estar sempre atento e empenhado em seus negócios (Pv 27.23-27).  Por outro lado o não confiar em suas riquezas é sinal de justiça (Pv 11.28).
  • 26.  A pressa para adquirir riquezas é um engodo e traz resultado contrário ao esperado (Pv 13.11; 23.4,5; 28.20,22).  As riquezas não ajudarão ninguém no dia do Juízo (Pv 11.4; Ez 7.19).  Não é abençoada a herança que se conquista com avareza (Pv 20.21).  O avarento usa da língua enganosa para obter seus lucros, mas isso lhe é cilada mortal (Pv 21.6).  Em Pv 14.20 é mostrado o porquê de muitas vezes o rico se gabar de seus lucros.
  • 27.  Jó podia dizer com segurança que não confiava em suas riquezas (Jó 31.24,25).  Assim também o salmista diz para não colocarmos nosso coração nas riquezas, ainda que elas aumentem (Sl 62.10).  O conselho do NT sobre dinheiro prossegue a mesma ideia do AT.  Jesus disse que não devemos acumular tesouros na terra (Mt 6.19-24).  Seus ensinos eram voltados para uma vida desapegada do amor financeiro (Mt 19.21).
  • 28.  Para Jesus, o uso do dinheiro deve envolver responsabilidade, principalmente para com o reino de Deus (Lc 16.9-12).  Cuidar das necessidades dos pequeninos irmãos de Jesus é uma prioridade para o salvo (Mt 25.37-40).  O modo como lidamos com o dinheiro e nossos bens será o termômetro de como está nosso coração em relação ao tesouro (Mt 6.21).  Em Mt 6.24 Jesus deixa claro que o dinheiro pode ser um concorrente direto de Deus, que disputa o nosso serviço ao seu senhorio.
  • 29.  Jesus Cristo advertia seriamente sobre o trato para com o dinheiro, mas isso não quer dizer que Jesus não precisasse dele no Seu ministério terreno.  Observe que algumas ricas mulheres ofertavam a Jesus, talvez movidas por um sentimento de gratidão pela libertação, ou por ouvir dEle as palavras do Evangelho (Lc 8.1- 3).  É tão nítida a reação de Jesus com o dinheiro, que Seu tesoureiro era Judas e, mesmo que todos soubessem que ele roubava as ofertas de Jesus, o Senhor nunca o demitiu do grupo (Jo 12.6)
  • 30.  Os apóstolos aprenderam o mesmo do Senhor.  Quando o mago Simão “creu e foi batizado” e viu como o Espírito Santo vinha sobre os discípulos de Samaria através da imposição das mãos de Pedro e João, tentou comprar esse dom apostólico, atitude reprovada por Pedro (At 8.18-23).  Não tenha dúvida de que se isso acontecesse hoje, prontamente os líderes chamariam o mago em seu gabinete para acertar o valor deste negócio!
  • 31.  Paulo, apesar de ordenar a prebenda, não fazia questão de recebê-la (1Co 9.4-15; Gl 6.6; Fp 4.14- 19; 1Ts 2.7-9; 5.12,13; 2Ts 3.7-9; 1Tm 5.17,18; 2Tm 2.6).  O autor aos Hebreus constrasta a avareza com o contentamento, ensinando-nos que esta é a melhor forma de vencer este pecado (Hb 13.5).  Tiago era contra a retenção do salário dos trabalhadores (Tg 5.4).  Pedro recomenda aos presbíteros que pastoreiem a igreja de Deus sem ganância financeira (1Pe 5.2).
  • 32.  Para Pedro, a avareza é uma característica dos falsos mestres e falsos profetas (2Pe 2.1,3).  O apóstolo João não admite que um crente que diz ter o amor de Deus em sua vida vire as costas para seu irmão que está necessitado, o que parece um sinal deste pecado da avareza, já que esse crente possui recursos deste mundo, ou seja, dinheiro (1Jo 3.17).  Judas também mostra a avareza como marca distintiva dos falsos profetas e falsos apóstolos (Jd 11,16).
  • 33. APLICAÇÃO  Diante de tudo o que estudamos aqui sobre nossa relação com o dinheiro, devemos destacar que o dinheiro em si é amoral, ou seja, nem mau nem bom.  A reação que temos perante ele é que define se estamos agindo mal ou bem, se estamos pecando ou não.  Na vida prática, o amor ao dinheiro pode se manifestar de formas diversas.
  • 34.  No lar, por exemplo, podemos incorrer no pecado da avareza, quando nos privamos de abrir mão do nosso ganho para as coisas essenciais da família, jogando essa responsabilidade para outro membro da família, enquanto nossos recursos são gastos de forma individualista, ou até mesmo são poupados de maneira abominável, como ter aquele pavor de usar o dinheiro em algum investimento para dentro de casa, com medo de que o dinheiro se acabe.
  • 35.  Na igreja também podemos incorrer no erro deste pecado, quando nos negamos a contribuir para a obra de Deus, através dos nossos dízimos e ofertas, bem como também através das contribuições para arrecadação de alimentos para suprir membros carentes da igreja.  Jesus fala sobre quem se nega a usar seu dinheiro no reino de Deus, de forma correta, e o coloca como servo de Mamom (Lc 16.10-15).  Como vimos, estas características são distintivas dos falsos profetas, mas podem estar habitando em nós.
  • 36.  O nosso apego às posses materiais podem nos levar a justificar o injustificável, a idolatrar o condenável, a substituir a confiança que deve estar no Deus da Providência pelos recursos que nossas mãos alcançaram.  Se somos caracterizados desta forma, devemos nos corrigir a tempo, nos contentando com o que o Senhor nos deus, obviamente, aproveitando também as oportunidades que se abrem diante de nós, todavia, nunca abandonando o reino de Deus em favor do material.
  • 37.  Nem tampouco devemos desprezar os que necessitam de ajuda, pois nossos recursos aplicados para aqueles que carecem é uma prova de que o amor de Deus está em nosso coração.  Um dos sintomas de que estamos neste pecado, ou pelo menos próximos dele é quando ouvimos falar do assunto e ficamos incomodados.  Devemos ouvir falar desse assunto com tranquilidade no coração, para que sejamos realmente vistos como libertos do dinheiro.
  • 38.  Que Deus nos guarde deste mal que assola muitas pessoas em nossos dias.  Na igreja, temos sido testemunhas do quanto a avareza ainda toma conta do coração de muitos.  Uma destas provas é a infidelidade nas contribuições para com a igreja onde somos alimentados, desconsiderando a palavra bíblica de que devemos compartilhar nossos bens com aqueles que nos instruem.  Sigamos uma trilha onde o dinheiro seja bênção para nós e não concorrente de Cristo!