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WORKSHOP FINANÇAS
   Desafio Brasil 2009




     Prof: Caio Ramalho
        Setembro, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Introdução ao ‘Valuation’


                           Pesquisa nos EUA sobre Ferramentas Utilizadas pelos CFOs




                     Fonte: Graham and Harvey, “The Theory and Pratice of Finance Evidence from the Field”,
                     Journal of Financial Economics 61 (2001) pp. 187-243




PROF: CAIO RAMALHO                                            2                                               SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    VPL - Valor Presente Líquido



           Definição




           Implicações:
                     VPL > 0
                     VPL = 0
                     VPL < 0




PROF: CAIO RAMALHO                  3     SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    VPL - Valor Presente Líquido (cont.)



           Exemplo:
                          57.900   57.900        57.900   57.900   57.900


                     0      1         2            3       4         5




               -150.000




                                   Taxa de Desconto = 18% a.p.




PROF: CAIO RAMALHO                           4                              SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    VPL - Valor Presente Líquido (cont.)



           Exemplo:
                          57.900    57.900          57.900    57.900    57.900


                     0      1          2              3         4         5




               -150.000



            VPL = FLC(1) + FLC(2) +             FLC(3) + FLC(4) + FLC(5) - 150.000
                  (1+0,18)1 (1+0,18)2          (1+0,18)3 (1+0,18)4 (1+0,18)5

            Onde FLC = 57.900

            VP = 49.068 + 41.583 + 35.240 + 29.864 + 25.309 = 181.063
            I0 = - 150.000
            VPL = 31.063

PROF: CAIO RAMALHO                              5                                SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    VPL - Valor Presente Líquido (cont.)



           Exemplo:
                          57.900    57.900          57.900    57.900     57.900
                                                                                  ...
                     0      1          2              3         4          5




               -150.000



            VPL = FLC(1) + FLC(2) +
                  (1+0,18)1 (1+0,18)2
                                               FLC(3) + FLC(4) + FLC(5) +
                                              (1+0,18)3 (1+0,18)4 (1+0,18)5
                                                                                   P - 150.000
            Onde FLC = 57.900 e P = FLC(6) = 321.667
                                     0,18

            VP = 49.068 + 41.583 + 35.240 + 29.864 + 165.912 = 321.667
            I0 = - 150.000
            VPL = 171.667
PROF: CAIO RAMALHO                              6                                 SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    VPL - Valor Presente Líquido (cont.)



           Exemplo:
                          57.900    57.900          57.900    57.900     57.900
                                                                                  ...
                     0      1          2              3         4          5




               -150.000



            VPL = FLC(1) + FLC(2) +
                  (1+0,18)1 (1+0,18)2
                                               FLC(3) + FLC(4) + FLC(5) +
                                              (1+0,18)3 (1+0,18)4 (1+0,18)5
                                                                                   P - 150.000
            Onde FLC = 57.900 e P = FLC(6) = 321.667
                                     0,18

            VP = 49.068 + 41.583 + 35.240 + 29.864 + 165.912 = 321.667
            I0 = - 150.000
            VPL = 171.667 vs. 31.063
PROF: CAIO RAMALHO                              7                                 SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Fluxo de Caixa Descontado



           Definição: O valor intrínseco de um ativo pode ser estimado através do valor
           presente dos seus fluxos de caixa


           Principais informações necessárias:
                     Determinar a vida dos ativos
                     Estimar os fluxos de caixa e seu crescimento
                     Definir a taxa de desconto (custo de capital)


           Vantagens x Desvantagens




PROF: CAIO RAMALHO                                  8                        SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Fluxo de Caixa Descontado (cont.)



           O que tenho que descontar afinal?

                     Sempre olhe para os Fluxos de Caixa: contábil ≠ caixa!!!

                     Seja consistente: real x nominal

                     Estime os Fluxos de Caixa de forma incremental

                     Lembre-se de alocar as despesas extras do projeto (‘overhead’)

                     Desconsidere os custos afundados (‘sunk costs’)

                     Depreciação: ‘tax shields’

                     Nunca esqueça do Capital de Giro!!!



PROF: CAIO RAMALHO                                9                                   SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Fluxo de Caixa Descontado – Taxa de Crescimento



           Sempre observe os dados históricos


           Compare com os dados setoriais e com a taxa de crescimento das empresas
           concorrentes


           Taxa de crescimento (g) e o efeito do reinvestimento




PROF: CAIO RAMALHO                            10                        SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Fluxo de Caixa Descontado – Valor Terminal



           As empresas tem vida potencialmente infinita.


           Deve-se analisar o fluxo já estabilizado (modelo de 2 ou 3 estágios)


           Formas de cálculo:
                     Modelo de crescimento estável
                     Valor de liquidação
                     Múltiplos




PROF: CAIO RAMALHO                             11                                 SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Introdução ao Custo de Capital



           Erros na taxa de desconto pode levar a graves erros de ‘Valuation’


           Nunca misture os Fluxos de Caixa e as Taxas de Desconto!
                     FCFE   Custo do Acionista (Re)
                     FCFF   Custo Médio Ponderado de Capital (WACC)


           Taxa Nominal vs Real


           A taxa de desconto deve estar na mesma moeda dos fluxos que irão descontar




PROF: CAIO RAMALHO                            12                                SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Fluxo de Caixa Descontado (cont.)



           Fluxo de Caixa do Acionista (FCFE):




                                                  VS.
           Fluxo de Caixa da Firma (FCFF):




PROF: CAIO RAMALHO                           13         SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Custo do Acionista



           Risco Sistemático x Risco não-Sistemático
           CAPM:

           E(Re) = Rf + β x [E(Rm) – Rf]
           Onde,
                     Rf   Taxa livre de risco
                     β    Risco sistemático de um ativo com risco
                     E(Rm)    Retorno esperado do portfólio de mercado
                     [E(Rm) – Rf]   Prêmio de mercado
           Modelos alternativos




PROF: CAIO RAMALHO                              14                       SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Custo do Acionista (cont.)



           Taxa livre de risco:
                     Títulos do Governo (curto prazo x longo prazo)
                     Problemas dos mercados emergentes
           Beta:
                     Como calcular e problemas no cálculo
                     Impacto da sazonalidade e da alavancagens (financeira e operacional)
                     Beta alavancado e desalavancado
           Retorno esperado do portfólio de mercado:
                     Dificuldade dos mercados emergentes
                     Cálculos alternativos
                     Exposição das empresas à mais de 1 mercado


PROF: CAIO RAMALHO                               15                               SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    WACC: Custo Médio Ponderado de Capital



           Custo Médio Ponderado de Capital:

           WACC = Re x We + Rd x Wd x (1–T)
           Onde,
                     Re    Custo do acionista
                     We    Proporção de capital próprio no capital total
                     Rd    Custo da dívida
                     Wd    Proporção de capital de terceiros no capital total
                     T    Alíquota de imposto




PROF: CAIO RAMALHO                               16                             SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    WACC: Custo Médio Ponderado de Capital (cont.)



           Proporção do capital próprio:
                     Valor das ações x valor contábil


           Proporção da dívida:
                     Valor de mercado x valor contábil


           Custo da dívida
                     Custo de mercado
                     Alternativas




PROF: CAIO RAMALHO                               17      SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Principais Procedimentos



           Análise dos Resultados Históricos


           Projeção da Performance Futura


           Determinação da Taxa de Desconto


           Estimativa do Valor Residual


           Cálculo e Interpretação dos Resultados




PROF: CAIO RAMALHO                             18   SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Análise dos Resultados Históricos



           Principais aspectos Macro:
                     Análise das influências dos fatores macroeconômicos
                     Estudo de dados sobre o setor
                     Identificação dos principais concorrentes, fornecedores e clientes, além
                     das barreiras de entrada, vantagens competitivas, etc


           Principais aspectos Micro:
                     Entendimento da estrutura de capital e da Governança Corporativa
                     Identificação dos executivos-chave (incluindo entrevistas)
                     Análise dos demonstrativos financeiros (incluindo notas explicativas)
                     Identificação e análise dos principais ‘value drivers’
                     Leitura e entendimento dos principais contratos
PROF: CAIO RAMALHO                                 19                                SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Análise dos Resultados Históricos (cont.)



           Durante a análise dos demonstrativos financeiros devemos observar, entender e
           ajustar:
                     Receitas e despesas não-recorrentes (‘one-time’)
                     Fluxos negativos
                     Receitas e despesas financeiras tratadas como resultados operacionais, e
                     vice-versa (ex. Leasing, CPMF)
                     Investimentos vs. Despesas (ex. P&D)
                     Outras contas (ex. Bônus)




PROF: CAIO RAMALHO                               20                               SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Projeção da Performance Futura



           Principais passos da projeção:

              1. Determinação do período de projeção

              2. Observação e introdução de dados macro-econômicos e setoriais

              3. Modelagem da linha de receita (preços x quantidades) e impostos

              4. Projeção dos custos variáveis e fixos

              5. Determinação do capital de giro, capex e eventuais ajustes

              6. Fechamento do DRE, Balanço e Fluxo de Caixa (inter-relação)




PROF: CAIO RAMALHO                             21                                  SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Projeção da Performance Futura (cont.)



           Repensar nos principais fatores de influência identificados durante a análise
           histórica (i.e. aspectos Macro e Micro) e como eles se relacionam


           Checagem se as projeções estão razoáveis: análise vertical e horizontal


           Desenvolvimento de cenários alternativos e análise de sensibilidade




PROF: CAIO RAMALHO                            22                                 SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Projeção da Performance Futura (cont.)


           Análise de Sensibilidade


           Análise de Cenários




                                                            SE
                                                          BA       VPL @10% = $ 3,43 bi
                                                      O
                                                 RI
                                               NÁ
                                             CE




                                        CE
                                          NÁ
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                                                   OT
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                                                                   VPL @10% = $ 5,77 bi


PROF: CAIO RAMALHO                           23                               SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Outros Métodos - Avaliação Relativa ou por Múltiplos



           Definição: O valor intrínseco de um ativo é muito difícil de ser estimado e é
           determinado apenas pelo que o próprio mercado está disposto a pagar.


           Informações necessárias:
                     Ativos comparáveis
                     Medidas padronizadas de valor (múltiplos)
                     Controle das diferenças entre os ativos


           Vantagens x Desvantagens




PROF: CAIO RAMALHO                               24                          SETEMBRO, 2009
Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009

    Outros Métodos – TIR ou IRR



           Definição


           Premissa: Taxa de Desconto constante ao longo de todo o projeto


           Vantagens x Desvantagens




PROF: CAIO RAMALHO                           25                              SETEMBRO, 2009

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  • 1. WORKSHOP FINANÇAS Desafio Brasil 2009 Prof: Caio Ramalho Setembro, 2009
  • 2. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Introdução ao ‘Valuation’ Pesquisa nos EUA sobre Ferramentas Utilizadas pelos CFOs Fonte: Graham and Harvey, “The Theory and Pratice of Finance Evidence from the Field”, Journal of Financial Economics 61 (2001) pp. 187-243 PROF: CAIO RAMALHO 2 SETEMBRO, 2009
  • 3. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 VPL - Valor Presente Líquido Definição Implicações: VPL > 0 VPL = 0 VPL < 0 PROF: CAIO RAMALHO 3 SETEMBRO, 2009
  • 4. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 VPL - Valor Presente Líquido (cont.) Exemplo: 57.900 57.900 57.900 57.900 57.900 0 1 2 3 4 5 -150.000 Taxa de Desconto = 18% a.p. PROF: CAIO RAMALHO 4 SETEMBRO, 2009
  • 5. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 VPL - Valor Presente Líquido (cont.) Exemplo: 57.900 57.900 57.900 57.900 57.900 0 1 2 3 4 5 -150.000 VPL = FLC(1) + FLC(2) + FLC(3) + FLC(4) + FLC(5) - 150.000 (1+0,18)1 (1+0,18)2 (1+0,18)3 (1+0,18)4 (1+0,18)5 Onde FLC = 57.900 VP = 49.068 + 41.583 + 35.240 + 29.864 + 25.309 = 181.063 I0 = - 150.000 VPL = 31.063 PROF: CAIO RAMALHO 5 SETEMBRO, 2009
  • 6. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 VPL - Valor Presente Líquido (cont.) Exemplo: 57.900 57.900 57.900 57.900 57.900 ... 0 1 2 3 4 5 -150.000 VPL = FLC(1) + FLC(2) + (1+0,18)1 (1+0,18)2 FLC(3) + FLC(4) + FLC(5) + (1+0,18)3 (1+0,18)4 (1+0,18)5 P - 150.000 Onde FLC = 57.900 e P = FLC(6) = 321.667 0,18 VP = 49.068 + 41.583 + 35.240 + 29.864 + 165.912 = 321.667 I0 = - 150.000 VPL = 171.667 PROF: CAIO RAMALHO 6 SETEMBRO, 2009
  • 7. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 VPL - Valor Presente Líquido (cont.) Exemplo: 57.900 57.900 57.900 57.900 57.900 ... 0 1 2 3 4 5 -150.000 VPL = FLC(1) + FLC(2) + (1+0,18)1 (1+0,18)2 FLC(3) + FLC(4) + FLC(5) + (1+0,18)3 (1+0,18)4 (1+0,18)5 P - 150.000 Onde FLC = 57.900 e P = FLC(6) = 321.667 0,18 VP = 49.068 + 41.583 + 35.240 + 29.864 + 165.912 = 321.667 I0 = - 150.000 VPL = 171.667 vs. 31.063 PROF: CAIO RAMALHO 7 SETEMBRO, 2009
  • 8. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Fluxo de Caixa Descontado Definição: O valor intrínseco de um ativo pode ser estimado através do valor presente dos seus fluxos de caixa Principais informações necessárias: Determinar a vida dos ativos Estimar os fluxos de caixa e seu crescimento Definir a taxa de desconto (custo de capital) Vantagens x Desvantagens PROF: CAIO RAMALHO 8 SETEMBRO, 2009
  • 9. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Fluxo de Caixa Descontado (cont.) O que tenho que descontar afinal? Sempre olhe para os Fluxos de Caixa: contábil ≠ caixa!!! Seja consistente: real x nominal Estime os Fluxos de Caixa de forma incremental Lembre-se de alocar as despesas extras do projeto (‘overhead’) Desconsidere os custos afundados (‘sunk costs’) Depreciação: ‘tax shields’ Nunca esqueça do Capital de Giro!!! PROF: CAIO RAMALHO 9 SETEMBRO, 2009
  • 10. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Fluxo de Caixa Descontado – Taxa de Crescimento Sempre observe os dados históricos Compare com os dados setoriais e com a taxa de crescimento das empresas concorrentes Taxa de crescimento (g) e o efeito do reinvestimento PROF: CAIO RAMALHO 10 SETEMBRO, 2009
  • 11. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Fluxo de Caixa Descontado – Valor Terminal As empresas tem vida potencialmente infinita. Deve-se analisar o fluxo já estabilizado (modelo de 2 ou 3 estágios) Formas de cálculo: Modelo de crescimento estável Valor de liquidação Múltiplos PROF: CAIO RAMALHO 11 SETEMBRO, 2009
  • 12. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Introdução ao Custo de Capital Erros na taxa de desconto pode levar a graves erros de ‘Valuation’ Nunca misture os Fluxos de Caixa e as Taxas de Desconto! FCFE Custo do Acionista (Re) FCFF Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) Taxa Nominal vs Real A taxa de desconto deve estar na mesma moeda dos fluxos que irão descontar PROF: CAIO RAMALHO 12 SETEMBRO, 2009
  • 13. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Fluxo de Caixa Descontado (cont.) Fluxo de Caixa do Acionista (FCFE): VS. Fluxo de Caixa da Firma (FCFF): PROF: CAIO RAMALHO 13 SETEMBRO, 2009
  • 14. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Custo do Acionista Risco Sistemático x Risco não-Sistemático CAPM: E(Re) = Rf + β x [E(Rm) – Rf] Onde, Rf Taxa livre de risco β Risco sistemático de um ativo com risco E(Rm) Retorno esperado do portfólio de mercado [E(Rm) – Rf] Prêmio de mercado Modelos alternativos PROF: CAIO RAMALHO 14 SETEMBRO, 2009
  • 15. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Custo do Acionista (cont.) Taxa livre de risco: Títulos do Governo (curto prazo x longo prazo) Problemas dos mercados emergentes Beta: Como calcular e problemas no cálculo Impacto da sazonalidade e da alavancagens (financeira e operacional) Beta alavancado e desalavancado Retorno esperado do portfólio de mercado: Dificuldade dos mercados emergentes Cálculos alternativos Exposição das empresas à mais de 1 mercado PROF: CAIO RAMALHO 15 SETEMBRO, 2009
  • 16. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 WACC: Custo Médio Ponderado de Capital Custo Médio Ponderado de Capital: WACC = Re x We + Rd x Wd x (1–T) Onde, Re Custo do acionista We Proporção de capital próprio no capital total Rd Custo da dívida Wd Proporção de capital de terceiros no capital total T Alíquota de imposto PROF: CAIO RAMALHO 16 SETEMBRO, 2009
  • 17. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 WACC: Custo Médio Ponderado de Capital (cont.) Proporção do capital próprio: Valor das ações x valor contábil Proporção da dívida: Valor de mercado x valor contábil Custo da dívida Custo de mercado Alternativas PROF: CAIO RAMALHO 17 SETEMBRO, 2009
  • 18. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Principais Procedimentos Análise dos Resultados Históricos Projeção da Performance Futura Determinação da Taxa de Desconto Estimativa do Valor Residual Cálculo e Interpretação dos Resultados PROF: CAIO RAMALHO 18 SETEMBRO, 2009
  • 19. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Análise dos Resultados Históricos Principais aspectos Macro: Análise das influências dos fatores macroeconômicos Estudo de dados sobre o setor Identificação dos principais concorrentes, fornecedores e clientes, além das barreiras de entrada, vantagens competitivas, etc Principais aspectos Micro: Entendimento da estrutura de capital e da Governança Corporativa Identificação dos executivos-chave (incluindo entrevistas) Análise dos demonstrativos financeiros (incluindo notas explicativas) Identificação e análise dos principais ‘value drivers’ Leitura e entendimento dos principais contratos PROF: CAIO RAMALHO 19 SETEMBRO, 2009
  • 20. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Análise dos Resultados Históricos (cont.) Durante a análise dos demonstrativos financeiros devemos observar, entender e ajustar: Receitas e despesas não-recorrentes (‘one-time’) Fluxos negativos Receitas e despesas financeiras tratadas como resultados operacionais, e vice-versa (ex. Leasing, CPMF) Investimentos vs. Despesas (ex. P&D) Outras contas (ex. Bônus) PROF: CAIO RAMALHO 20 SETEMBRO, 2009
  • 21. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Projeção da Performance Futura Principais passos da projeção: 1. Determinação do período de projeção 2. Observação e introdução de dados macro-econômicos e setoriais 3. Modelagem da linha de receita (preços x quantidades) e impostos 4. Projeção dos custos variáveis e fixos 5. Determinação do capital de giro, capex e eventuais ajustes 6. Fechamento do DRE, Balanço e Fluxo de Caixa (inter-relação) PROF: CAIO RAMALHO 21 SETEMBRO, 2009
  • 22. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Projeção da Performance Futura (cont.) Repensar nos principais fatores de influência identificados durante a análise histórica (i.e. aspectos Macro e Micro) e como eles se relacionam Checagem se as projeções estão razoáveis: análise vertical e horizontal Desenvolvimento de cenários alternativos e análise de sensibilidade PROF: CAIO RAMALHO 22 SETEMBRO, 2009
  • 23. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Projeção da Performance Futura (cont.) Análise de Sensibilidade Análise de Cenários SE BA VPL @10% = $ 3,43 bi O RI NÁ CE CE NÁ R IO OT IM IST A VPL @10% = $ 5,77 bi PROF: CAIO RAMALHO 23 SETEMBRO, 2009
  • 24. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Outros Métodos - Avaliação Relativa ou por Múltiplos Definição: O valor intrínseco de um ativo é muito difícil de ser estimado e é determinado apenas pelo que o próprio mercado está disposto a pagar. Informações necessárias: Ativos comparáveis Medidas padronizadas de valor (múltiplos) Controle das diferenças entre os ativos Vantagens x Desvantagens PROF: CAIO RAMALHO 24 SETEMBRO, 2009
  • 25. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009 Outros Métodos – TIR ou IRR Definição Premissa: Taxa de Desconto constante ao longo de todo o projeto Vantagens x Desvantagens PROF: CAIO RAMALHO 25 SETEMBRO, 2009