SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 54
Baixar para ler offline
CAPS
       Pelotas




                       Gabriela Lanzetta Haack
                                     Psicóloga
                 Coordenadora CAPS AD Pelotas
   “ Droga é toda substância,
    lícita ou ilícita, natural ou
    sintética, que, uma vez
    introduzida no organismo,
    provoca alterações no seu
    funcionamento (...)
(...) drogas psicoativas são aquelas que
alteram o funcionamento do Sistema
Nervoso Central, principalmente a
consciência, as funções cognitivas
(memória, atenção,         orientação e
consequentemente, o pensamento), o
afeto, senso percepção e conduta, e
podem levar à adição e a problemas
físicos ameaçadores à vida”
(Outeiral apud Pedro Ferreira, 2002)
   As drogas sempre estiveram
    presentes, em diferentes épocas,
    nas mais diferentes civilizações e
    suas utilizações eram e ainda são
    das mais variadas, bem como
    suas consequências.
O homem já conhecia determinadas
  plantas e fungos tóxicos que produziam
  alterações no humor e na percepção
  da realidade.

A papoula (ópio) foi descoberta há 7000
  anos.
Era utilizada, primeiramente, com fins
  terapêuticos.
   Na antiga Creta, no Mar
    Mediterrâneo,os habitantes adoravam a
    deusa da papoula, a flor de onde se
    extrai o ópio.

   Os egípcios, nos tempos dos faraós,
    também utilizavam o ópio e, inclusive,
    eram enterrados com objetos com
    objetos para o uso dessa substância.
   São também dos antigos egípcios as
    primeiras referências que se têm sobre a
    produção da cerveja.

   Na Grécia antiga, assim como no
    Império Romano, o vinho era adorado,
    como algo sagrado.
   Em Roma, em 312 d.C., havam 739
    casas para a distribuição do ópio.

   Contudo, em 320 d.C., com o domínio
    do Império Romano pelo cristianismo, o
    ópio foi proibido junto com outras
    plantas “infernais e diabólicas”
   No século VII, os turcos descobrem que
    os efeitos da droga são muito mais
    poderosos se ocorrer a inalação do suco
    da papoula solidificado.

   No século XVIII, com a expansão das
    rotas comerciais, o ópio se torna uma
    droga universal, consumida em toda a
    Europa. (considerada um remédio
    excelente)
   Os astecas utilizavam cogumelos
    alucinógenos em seus atos religiosos

   O tabaco, originário do nosso
    continente, é utilizado desde os tempos
    mais remotos pelos aborígenes.
   Os índios do Brasil central e da
    Amazônia usam o “caulim”, bebida de
    alto teor alcoólico fermentada a partir
    de raízes (principalmente a mandioca),
    e se embriagam com ela em seus rituais
   Em busca de ouro Sir Walter Raligh,
    guerreiro, historiador e poeta inglês,
    explorou o Caribe. Levou para a Europa
    o tabaco, entre outras coisas como o
    milho e a batata. Ele fumava num longo
    tubo de madeira para impressionar as
    mulheres da corte. Um serviçal assustou-
    se ao ver o patrão soltar fumaça pelo
    nariz e correu com água para apagar o
    “fogo”...
 A novidade espalhou-se pela Europa
  rapidamente. Os médicos notaram o
  efeito relaxante da nicotina e passaram
  a prescrever o tabaco como remédio.
 Inicialmente fumados como pequenos
  charutos embrulhados em papel,
  tornaram-se produtos da grande
  indústria no final do século XIX.
   Os “maços” de cigarro passaram então
    a ser produzidos para distribuição aos
    soldados, como parte da ração diária,
    durante a Primeira Guerra Mundial, de
    1914 a 1918.
   Na Alemanha da Idade Média, eram
    executados em praça pública aqueles
    que utilizavam uma certa bebida escura
    de efeitos euforizantes... O café!!!
   Em 8 de outubro de 1800, o general
    Napoleão Bonaparte, comandante das
    tropas francesas que haviam invadido o
    Egito, proibiu o uso do haxixe para
    “evitar delírios violentos e excessos de
    toda espécie entre os soldados”
 No Brasil a maconha chegou importada da
  África como erva sagrada e tinha nomes
  diferentes de acordo com a região do país,
  como macumba, diamba, liamba,
  pungo....
 Em 1830, ela foi proibida pela Câmara do
  Rio de Janeiro, sendo que o usuário ficaria
  sujeito a multa e três dias de prisão.
 Era usada fumada em cigarros e
  cachimbos, ou como um chá
 Até o final do século passado, havia um
  grande número de bebidas com extratos
  de coca ou cocaína pura, como os vinhos
  e licores Mariani.
 O mais famoso era a Coca Cola, registrada
  em 1895, como French Wine of Coca, Ideal
  Tonic
 Com o esboço da lei seca, foi substituído o
  álcool da coca cola por noz de Cola (que
  contém cafeína) e essências para realçar
  o paladar.
 A coca cola foi então lançada no
  mercado como um “remédio soberano
  e bebida estimulante”
 Um anúncio de 1888 comentava: “você
  vai ficar surpreso ao perceber como
  Coca-Cola reanima as mentes
  cansadas”
 Em 1903, a cocaína foi retirada da
  fórmula
 Até a primeira década do século XX,
  todas as drogas conhecidas se
  encontravam disponíveis em farmácias
  e drogarias, podendo também ser
  compradas pelo correio.
 A propaganda era livre e anunciava o
  efeito benéfico dessas substâncias.
   Contudo, com o melhor estudo sobre os
    efeitos das drogas no organismo e a
    ação das drogas sobre a saúde, ios
    primeiros atos de proibição legal
    começaram a ser estabelecidos, como
    a Lei Seca de 1920 nos EUA
 Na Jamaica os “rastafari” utilizam a
  maconha em suas práticas religiosas,
  como uma erva sagrada, que lhes dá
  conhecimento interior os põe em
  contato com o divino
 Embora a maconha seja proibida na
  Jamaica, calcula-se que 10% da
  população fazem uso dela, e o reggae
  é uma de suas expressões culturais mais
  importantes
   As drogas eram utilizadas pelo ser
    humano primitivo ou pelas antigas
    sociedades dentro de seus rituais e
    como obter uma forma de contato com
    o divino, como parte de uma atividade
    cultural e religiosa de suas civilizações.
   Particularmente em nosso século, as
    drogas têm sido utilizadas de uma
    maneira indiscriminada e não
    ritualizada, muitas vezes ligadas à
    criminalidade, e de forma
    extremamente abusiva.
 É comum se divertir ao consumir álcool...
 Ou tentar esquecer algum problema
  tomando um porre...
 Ou fumar um cigarro para relaxar...
 Ou comer uma caixa de bombons para
  aguentar um momento difícil...
 Ou sair às compras após uma briga...
   A busca pelo prazer nos move!!!!!

   Tendemos a repetir ações agradáveis e
    ás vezes é nesse prazer que
    encontramos uma forma de fugir das
    dificuldades.

   E isso não é um problema....
   Quando o “gostar muito” se transforma
    em

           DEPENDÊNCIA ....



   E o prazer se transforma em

                DOR
   Aumento do consumo de drogas...

   Novas drogas...

   Novas formas de uso das “velhas”
    drogas...

   Novos tempos!!!! Novas tecnologias!!!!
Imediatismo
Tudo é “para
ontem”
Tudo é muito rápido
Sucesso!
Dinheiro!!
Status!
Beleza! Corpo
“perfeito”!
FELICIDADE!!!
 Individualismo
 Consumismo
 Tudo é descartável
 O consumo é estimulado
 Nada se conserta
Tem remédio para tudo!!!
Não se pode suportar
nenhuma dor...
   A droga apresenta-se como uma
    possibilidade de:
    › Alívio
    › Auxílio
    › Entorpecimento
    › Estímulo
    › Prazer imediato......
Não existe uso de
drogas sem risco!!!!
Muitos adolescentes, por exemplo, experimentam drogas
  por curiosidade, para “ver qual é”, e as utilizam uma vez
  ou outra (USO EXPERIMENTAL). Outros passam a usá-las
  de vez em quando (USO OCASIONAL), sem maiores
  conseqüências em muitos dos casos. Apenas um grupo
  menor de jovens vai passar a usá-las de forma intensa e
  constante,       com       conseqüências          danosas
  (DEPENDÊNCIA).

Adolescentes: contestação, onipotência, grupo de iguais,
  identificação com ídolos, etc.



  características da adolescência normal que acabam
  muitas vezes levando o jovem ao uso ou abuso de SPAS.
o uso de drogas sem
 controle, com
 consequentes prejuízos
 para o indivíduo.

 O impulso que leva a
 pessoa a usar a droga de
 forma contínua (sempre)
 ou frequentemente
      O dependente é aquele que não
    consegue controlar o consumo de
    drogas, agindo de forma impulsiva
    e repetitiva.

     A dependência pode ser física
    e/ou psicológica.
A dependência não se dá por um único fator,
mas sim múltiplos fatores interferem no seu
estabelecimento, como : questões neurobiológicas e
neurofisiológicas, a genética, características de
personalidade, o ambiente onde a pessoa vive, fase
da vida, tipo de droga, etc...


   É a combinação de vários fatores que vai levar
um individuo a ter mais chances de desenvolver
problemas em relação a uma determinada
substância em um dado momento de sua vida.
   Todos os fatores já mencionados, além
    de:

       Fatores de risco

       Fatores de proteção
   Desfazer e esclarecer mitos, ideias erradas
    e preconceitos;
   Trabalhar com informações científicas que
    embasem o trabalho profissional
   Discutir e pensar o papel do
    professor/escola e o papel dos pais/família
   Envolver os jovens na construção do
    processo
   Realizar projetos baseados na realidade da
    escola e da comunidade onde ela está
    incluída
   Não é possível pensar em uma
    sociedade humana sem drogas

   O problema não está na droga em si,
    que é um objeto, mas no uso que a
    pessoa faz dela, na relação que se
    estabelece
   A educação e a prevenção dos
    problemas relacionados ao uso de
    drogas deve começar já na gestação:
       Fortalecendo os FATORES DE
    PROTEÇÃO, criando sujeitos inteligentes,
    preparados, com autonomia,
    informações confiáveis e capacidade
    de fazer boas escolhas.
 Sempre serão positivos, mas devem ir
  além de simples palestras, considerando
  os alunos e suas realidades,
  necessidades e interesses.
 Devem estimular PROJETOS DE VIDA
 Também é importante atentar aos
  fatores de risco, elaborando estratégias
  de manejo e enfrentamento dos
  problemas
   Contato:

 gabrielahaack@gmail.com
 capsadpelotas@gmail.com
 www.capsadpelotas.blogspot.com


   CAPS AD PELOTAS: Rua Dr Amarante,
    571, Centro – fone 3222 3350
A ESCOLA E AS DROGAS, ÁLVARO PEREIRA – disponível em:
http://www.slideserve.com/gella/a-escola-e-as-drogas

 FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO NA PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO DE
DROGAS , Magali Sampaio de Castro e Lúcia Cristina dos Santos Rosa–
disponível em: (31/10/12)
http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/VI.encontro.2010/G
T.7/GT_07_01_2010.pdf

USO DE ÁLCOOL, CIGARRO, CRACK... É POSSÍVEL VIVER SEM DROGAS?.
Gabriela Lanzetta Haack. Disponível em:
http://www.slideshare.net/GabrielaHaack/drogas-14364595

Cartilhas e folhetos SENAD:
http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Adolescentes e drogas
Adolescentes e drogasAdolescentes e drogas
Adolescentes e drogas
 
D R O G A S N A A D O L E S CÊ N C I A
D R O G A S  N A  A D O L E S CÊ N C I AD R O G A S  N A  A D O L E S CÊ N C I A
D R O G A S N A A D O L E S CÊ N C I A
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
Grupo das Drogas
Grupo das DrogasGrupo das Drogas
Grupo das Drogas
 
Drogas 1
Drogas 1Drogas 1
Drogas 1
 
Diga não as drogas gustavo joao douglas novo slide
Diga não as drogas gustavo joao douglas novo slideDiga não as drogas gustavo joao douglas novo slide
Diga não as drogas gustavo joao douglas novo slide
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
Trabalho Das Drogas F.CíVica
Trabalho Das Drogas F.CíVicaTrabalho Das Drogas F.CíVica
Trabalho Das Drogas F.CíVica
 
As drogas na adolescência
As drogas na adolescênciaAs drogas na adolescência
As drogas na adolescência
 
Trabalho drogas biologia
Trabalho drogas   biologiaTrabalho drogas   biologia
Trabalho drogas biologia
 
Trabalho drogas
Trabalho drogasTrabalho drogas
Trabalho drogas
 
Toxicodependência
ToxicodependênciaToxicodependência
Toxicodependência
 
Repressão ao uso e tráfico de drogas
Repressão ao uso e tráfico de drogasRepressão ao uso e tráfico de drogas
Repressão ao uso e tráfico de drogas
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
A VIDA NÃO É DROGA!
A VIDA NÃO É DROGA!A VIDA NÃO É DROGA!
A VIDA NÃO É DROGA!
 
Cartilha Educativa de Prevenção às Drogas
Cartilha Educativa de Prevenção às DrogasCartilha Educativa de Prevenção às Drogas
Cartilha Educativa de Prevenção às Drogas
 
As Drogas
As DrogasAs Drogas
As Drogas
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
Europa sem drogas
Europa sem drogasEuropa sem drogas
Europa sem drogas
 

Destaque

Slide (drogas no contexto escolar)
Slide (drogas no contexto escolar)Slide (drogas no contexto escolar)
Slide (drogas no contexto escolar)Fernnandaok
 
Palestra drogas escolas
Palestra drogas   escolasPalestra drogas   escolas
Palestra drogas escolasEdson Demarch
 
Dicas sobre amamentar
Dicas sobre amamentarDicas sobre amamentar
Dicas sobre amamentarWesley Lemos
 
Dist. hemorrágicos do rn
Dist. hemorrágicos do rnDist. hemorrágicos do rn
Dist. hemorrágicos do rnMariane Souza
 
Fatores de risco e fatores de proteção no desenvolvimento da criança
Fatores de risco e fatores de proteção no desenvolvimento da criançaFatores de risco e fatores de proteção no desenvolvimento da criança
Fatores de risco e fatores de proteção no desenvolvimento da criançaDiana Sousa
 
Aula trabalho-e_lazer
Aula  trabalho-e_lazerAula  trabalho-e_lazer
Aula trabalho-e_lazerdmflores21
 
Matriciamento
MatriciamentoMatriciamento
Matriciamentopetsmufrn
 
Fatores de Riscos
Fatores de RiscosFatores de Riscos
Fatores de RiscosNet Viva
 
Guerra Do óPio Por Cadorim
Guerra Do óPio   Por CadorimGuerra Do óPio   Por Cadorim
Guerra Do óPio Por CadorimGui Cadorim
 
Centro de atenção Psicossocial em álcool e drogas- CAPS AD
Centro de atenção Psicossocial em álcool e drogas- CAPS ADCentro de atenção Psicossocial em álcool e drogas- CAPS AD
Centro de atenção Psicossocial em álcool e drogas- CAPS ADRubiasm
 
Palestra - prevençao ao uso de drogas
Palestra - prevençao ao uso de drogasPalestra - prevençao ao uso de drogas
Palestra - prevençao ao uso de drogasImpactto Cursos
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras DrogasSaúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras DrogasElos da Saúde
 
Rede de atenção em saude mental
Rede de atenção em saude mentalRede de atenção em saude mental
Rede de atenção em saude mentalAroldo Gavioli
 
Uma dose de história: uma introdução à história das drogas e o contexto atual
Uma dose de história: uma introdução à história das drogas e o contexto atualUma dose de história: uma introdução à história das drogas e o contexto atual
Uma dose de história: uma introdução à história das drogas e o contexto atualGabriela Haack
 

Destaque (20)

Slide (drogas no contexto escolar)
Slide (drogas no contexto escolar)Slide (drogas no contexto escolar)
Slide (drogas no contexto escolar)
 
Palestra drogas escolas
Palestra drogas   escolasPalestra drogas   escolas
Palestra drogas escolas
 
Dicas sobre amamentar
Dicas sobre amamentarDicas sobre amamentar
Dicas sobre amamentar
 
Dist. hemorrágicos do rn
Dist. hemorrágicos do rnDist. hemorrágicos do rn
Dist. hemorrágicos do rn
 
Fatores de risco e fatores de proteção no desenvolvimento da criança
Fatores de risco e fatores de proteção no desenvolvimento da criançaFatores de risco e fatores de proteção no desenvolvimento da criança
Fatores de risco e fatores de proteção no desenvolvimento da criança
 
Apresentação de agosto de 2014
Apresentação de agosto de 2014Apresentação de agosto de 2014
Apresentação de agosto de 2014
 
Aula trabalho-e_lazer
Aula  trabalho-e_lazerAula  trabalho-e_lazer
Aula trabalho-e_lazer
 
Sepsis Neonatal
Sepsis NeonatalSepsis Neonatal
Sepsis Neonatal
 
Enterocolites Infecciosa
Enterocolites InfecciosaEnterocolites Infecciosa
Enterocolites Infecciosa
 
Matriciamento
MatriciamentoMatriciamento
Matriciamento
 
Aula - enterocolite necosante
Aula - enterocolite necosanteAula - enterocolite necosante
Aula - enterocolite necosante
 
Fatores de Riscos
Fatores de RiscosFatores de Riscos
Fatores de Riscos
 
Guerra Do óPio Por Cadorim
Guerra Do óPio   Por CadorimGuerra Do óPio   Por Cadorim
Guerra Do óPio Por Cadorim
 
Centro de atenção Psicossocial em álcool e drogas- CAPS AD
Centro de atenção Psicossocial em álcool e drogas- CAPS ADCentro de atenção Psicossocial em álcool e drogas- CAPS AD
Centro de atenção Psicossocial em álcool e drogas- CAPS AD
 
Raps mental tchê
Raps mental tchêRaps mental tchê
Raps mental tchê
 
Apresentação raps aurora - copia
Apresentação raps  aurora - copiaApresentação raps  aurora - copia
Apresentação raps aurora - copia
 
Palestra - prevençao ao uso de drogas
Palestra - prevençao ao uso de drogasPalestra - prevençao ao uso de drogas
Palestra - prevençao ao uso de drogas
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras DrogasSaúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
 
Rede de atenção em saude mental
Rede de atenção em saude mentalRede de atenção em saude mental
Rede de atenção em saude mental
 
Uma dose de história: uma introdução à história das drogas e o contexto atual
Uma dose de história: uma introdução à história das drogas e o contexto atualUma dose de história: uma introdução à história das drogas e o contexto atual
Uma dose de história: uma introdução à história das drogas e o contexto atual
 

Semelhante a A história do uso de drogas ao longo dos tempos

Drogas conceituação e contextualização históriaca
Drogas conceituação e contextualização históriacaDrogas conceituação e contextualização históriaca
Drogas conceituação e contextualização históriacaRenato Nascimento
 
Substancias licitas e ilicitas
Substancias licitas e ilicitasSubstancias licitas e ilicitas
Substancias licitas e ilicitastelmobras99
 
Ana cristina;maria angelica gomes e rosana
Ana cristina;maria angelica gomes e rosanaAna cristina;maria angelica gomes e rosana
Ana cristina;maria angelica gomes e rosanaPaulo Sérgio
 
As drogas e_a_histaoria_da_humanidade_revista_dialogos
As drogas e_a_histaoria_da_humanidade_revista_dialogosAs drogas e_a_histaoria_da_humanidade_revista_dialogos
As drogas e_a_histaoria_da_humanidade_revista_dialogosManuel Leoncio
 
Trabalho esc (iryna,margarida e ruben)
Trabalho esc (iryna,margarida e ruben)Trabalho esc (iryna,margarida e ruben)
Trabalho esc (iryna,margarida e ruben)Irena Sanders
 
Ações redutoras das vulnerabilidades 25set2011
Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011
Ações redutoras das vulnerabilidades 25set2011Silvani Arruda
 
Psiquiatria para além da medicina
Psiquiatria para além da medicinaPsiquiatria para além da medicina
Psiquiatria para além da medicinaHoliste Psiquiatria
 
Campanha anti drogas
Campanha anti drogasCampanha anti drogas
Campanha anti drogasKil Striknina
 
Curso de Prevenção às Drogas
Curso de Prevenção às Drogas Curso de Prevenção às Drogas
Curso de Prevenção às Drogas Edson Vieira
 
Roteiro do trabalho guerra às drogas e ética
Roteiro do trabalho guerra às drogas e éticaRoteiro do trabalho guerra às drogas e ética
Roteiro do trabalho guerra às drogas e éticaJuliana Veskesky
 
Cartilha Sobre Drogas
Cartilha Sobre DrogasCartilha Sobre Drogas
Cartilha Sobre DrogasMarina-Rosado
 

Semelhante a A história do uso de drogas ao longo dos tempos (20)

Uma dose de história
Uma dose de históriaUma dose de história
Uma dose de história
 
Drogadição
 Drogadição Drogadição
Drogadição
 
Drogas conceituação e contextualização históriaca
Drogas conceituação e contextualização históriacaDrogas conceituação e contextualização históriaca
Drogas conceituação e contextualização históriaca
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
Sup13 modulo1
Sup13 modulo1Sup13 modulo1
Sup13 modulo1
 
Substancias licitas e ilicitas
Substancias licitas e ilicitasSubstancias licitas e ilicitas
Substancias licitas e ilicitas
 
Ana cristina;maria angelica gomes e rosana
Ana cristina;maria angelica gomes e rosanaAna cristina;maria angelica gomes e rosana
Ana cristina;maria angelica gomes e rosana
 
As drogas e_a_histaoria_da_humanidade_revista_dialogos
As drogas e_a_histaoria_da_humanidade_revista_dialogosAs drogas e_a_histaoria_da_humanidade_revista_dialogos
As drogas e_a_histaoria_da_humanidade_revista_dialogos
 
Trabalho esc (iryna,margarida e ruben)
Trabalho esc (iryna,margarida e ruben)Trabalho esc (iryna,margarida e ruben)
Trabalho esc (iryna,margarida e ruben)
 
Ações redutoras das vulnerabilidades 25set2011
Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011Ações redutoras das vulnerabilidades   25set2011
Ações redutoras das vulnerabilidades 25set2011
 
Psiquiatria para além da medicina
Psiquiatria para além da medicinaPsiquiatria para além da medicina
Psiquiatria para além da medicina
 
Como funciona o tráfico de drogas
Como funciona o tráfico de drogasComo funciona o tráfico de drogas
Como funciona o tráfico de drogas
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
Capitulo 1
Capitulo 1Capitulo 1
Capitulo 1
 
Campanha anti drogas
Campanha anti drogasCampanha anti drogas
Campanha anti drogas
 
Curso de Prevenção às Drogas
Curso de Prevenção às Drogas Curso de Prevenção às Drogas
Curso de Prevenção às Drogas
 
Roteiro do trabalho guerra às drogas e ética
Roteiro do trabalho guerra às drogas e éticaRoteiro do trabalho guerra às drogas e ética
Roteiro do trabalho guerra às drogas e ética
 
Cartilha Sobre Drogas
Cartilha Sobre DrogasCartilha Sobre Drogas
Cartilha Sobre Drogas
 
Cartilha sobre drogas
Cartilha sobre drogasCartilha sobre drogas
Cartilha sobre drogas
 

Mais de Gabriela Haack

Programa de Redução de Danos da cidade de Pelotas, RS
Programa de Redução de Danos  da cidade de Pelotas, RSPrograma de Redução de Danos  da cidade de Pelotas, RS
Programa de Redução de Danos da cidade de Pelotas, RSGabriela Haack
 
Urgência e emergência em álcool e outras drogas
Urgência e emergência em álcool e outras drogasUrgência e emergência em álcool e outras drogas
Urgência e emergência em álcool e outras drogasGabriela Haack
 
Entrevista motivacional
Entrevista motivacionalEntrevista motivacional
Entrevista motivacionalGabriela Haack
 
Dependência química tratamento mini curso
Dependência química tratamento mini cursoDependência química tratamento mini curso
Dependência química tratamento mini cursoGabriela Haack
 
Psicanálise e drogas gabriela
Psicanálise e drogas gabrielaPsicanálise e drogas gabriela
Psicanálise e drogas gabrielaGabriela Haack
 
Dependência química comorbidades gabriela
Dependência química comorbidades gabrielaDependência química comorbidades gabriela
Dependência química comorbidades gabrielaGabriela Haack
 
Dependência química conceitos
Dependência química conceitosDependência química conceitos
Dependência química conceitosGabriela Haack
 
A dcionando vidas_setembro12
A dcionando vidas_setembro12A dcionando vidas_setembro12
A dcionando vidas_setembro12Gabriela Haack
 

Mais de Gabriela Haack (17)

Programa de Redução de Danos da cidade de Pelotas, RS
Programa de Redução de Danos  da cidade de Pelotas, RSPrograma de Redução de Danos  da cidade de Pelotas, RS
Programa de Redução de Danos da cidade de Pelotas, RS
 
Urgência e emergência em álcool e outras drogas
Urgência e emergência em álcool e outras drogasUrgência e emergência em álcool e outras drogas
Urgência e emergência em álcool e outras drogas
 
Entrevista motivacional
Entrevista motivacionalEntrevista motivacional
Entrevista motivacional
 
Álcool
ÁlcoolÁlcool
Álcool
 
Ad cuidado out 13
Ad cuidado out 13Ad cuidado out 13
Ad cuidado out 13
 
O hóspede
O hóspedeO hóspede
O hóspede
 
Dependência química tratamento mini curso
Dependência química tratamento mini cursoDependência química tratamento mini curso
Dependência química tratamento mini curso
 
Psicanálise e drogas gabriela
Psicanálise e drogas gabrielaPsicanálise e drogas gabriela
Psicanálise e drogas gabriela
 
Cocaína mini curso
Cocaína mini cursoCocaína mini curso
Cocaína mini curso
 
áLcool mini curso
áLcool mini cursoáLcool mini curso
áLcool mini curso
 
Avaliação inicial
Avaliação inicialAvaliação inicial
Avaliação inicial
 
Dependência química comorbidades gabriela
Dependência química comorbidades gabrielaDependência química comorbidades gabriela
Dependência química comorbidades gabriela
 
Dependência química conceitos
Dependência química conceitosDependência química conceitos
Dependência química conceitos
 
Maconha mini curso
Maconha mini cursoMaconha mini curso
Maconha mini curso
 
Ad ponto leit nov11
Ad ponto leit nov11Ad ponto leit nov11
Ad ponto leit nov11
 
Acolhimento e vinculo
Acolhimento e vinculoAcolhimento e vinculo
Acolhimento e vinculo
 
A dcionando vidas_setembro12
A dcionando vidas_setembro12A dcionando vidas_setembro12
A dcionando vidas_setembro12
 

Último

COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 

A história do uso de drogas ao longo dos tempos

  • 1. CAPS Pelotas Gabriela Lanzetta Haack Psicóloga Coordenadora CAPS AD Pelotas
  • 2. “ Droga é toda substância, lícita ou ilícita, natural ou sintética, que, uma vez introduzida no organismo, provoca alterações no seu funcionamento (...)
  • 3. (...) drogas psicoativas são aquelas que alteram o funcionamento do Sistema Nervoso Central, principalmente a consciência, as funções cognitivas (memória, atenção, orientação e consequentemente, o pensamento), o afeto, senso percepção e conduta, e podem levar à adição e a problemas físicos ameaçadores à vida” (Outeiral apud Pedro Ferreira, 2002)
  • 4. As drogas sempre estiveram presentes, em diferentes épocas, nas mais diferentes civilizações e suas utilizações eram e ainda são das mais variadas, bem como suas consequências.
  • 5. O homem já conhecia determinadas plantas e fungos tóxicos que produziam alterações no humor e na percepção da realidade. A papoula (ópio) foi descoberta há 7000 anos. Era utilizada, primeiramente, com fins terapêuticos.
  • 6. Na antiga Creta, no Mar Mediterrâneo,os habitantes adoravam a deusa da papoula, a flor de onde se extrai o ópio.  Os egípcios, nos tempos dos faraós, também utilizavam o ópio e, inclusive, eram enterrados com objetos com objetos para o uso dessa substância.
  • 7. São também dos antigos egípcios as primeiras referências que se têm sobre a produção da cerveja.  Na Grécia antiga, assim como no Império Romano, o vinho era adorado, como algo sagrado.
  • 8. Em Roma, em 312 d.C., havam 739 casas para a distribuição do ópio.  Contudo, em 320 d.C., com o domínio do Império Romano pelo cristianismo, o ópio foi proibido junto com outras plantas “infernais e diabólicas”
  • 9. No século VII, os turcos descobrem que os efeitos da droga são muito mais poderosos se ocorrer a inalação do suco da papoula solidificado.  No século XVIII, com a expansão das rotas comerciais, o ópio se torna uma droga universal, consumida em toda a Europa. (considerada um remédio excelente)
  • 10. Os astecas utilizavam cogumelos alucinógenos em seus atos religiosos  O tabaco, originário do nosso continente, é utilizado desde os tempos mais remotos pelos aborígenes.
  • 11. Os índios do Brasil central e da Amazônia usam o “caulim”, bebida de alto teor alcoólico fermentada a partir de raízes (principalmente a mandioca), e se embriagam com ela em seus rituais
  • 12. Em busca de ouro Sir Walter Raligh, guerreiro, historiador e poeta inglês, explorou o Caribe. Levou para a Europa o tabaco, entre outras coisas como o milho e a batata. Ele fumava num longo tubo de madeira para impressionar as mulheres da corte. Um serviçal assustou- se ao ver o patrão soltar fumaça pelo nariz e correu com água para apagar o “fogo”...
  • 13.  A novidade espalhou-se pela Europa rapidamente. Os médicos notaram o efeito relaxante da nicotina e passaram a prescrever o tabaco como remédio.  Inicialmente fumados como pequenos charutos embrulhados em papel, tornaram-se produtos da grande indústria no final do século XIX.
  • 14. Os “maços” de cigarro passaram então a ser produzidos para distribuição aos soldados, como parte da ração diária, durante a Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918.
  • 15. Na Alemanha da Idade Média, eram executados em praça pública aqueles que utilizavam uma certa bebida escura de efeitos euforizantes... O café!!!
  • 16. Em 8 de outubro de 1800, o general Napoleão Bonaparte, comandante das tropas francesas que haviam invadido o Egito, proibiu o uso do haxixe para “evitar delírios violentos e excessos de toda espécie entre os soldados”
  • 17.  No Brasil a maconha chegou importada da África como erva sagrada e tinha nomes diferentes de acordo com a região do país, como macumba, diamba, liamba, pungo....  Em 1830, ela foi proibida pela Câmara do Rio de Janeiro, sendo que o usuário ficaria sujeito a multa e três dias de prisão.  Era usada fumada em cigarros e cachimbos, ou como um chá
  • 18.  Até o final do século passado, havia um grande número de bebidas com extratos de coca ou cocaína pura, como os vinhos e licores Mariani.  O mais famoso era a Coca Cola, registrada em 1895, como French Wine of Coca, Ideal Tonic  Com o esboço da lei seca, foi substituído o álcool da coca cola por noz de Cola (que contém cafeína) e essências para realçar o paladar.
  • 19.  A coca cola foi então lançada no mercado como um “remédio soberano e bebida estimulante”  Um anúncio de 1888 comentava: “você vai ficar surpreso ao perceber como Coca-Cola reanima as mentes cansadas”  Em 1903, a cocaína foi retirada da fórmula
  • 20.  Até a primeira década do século XX, todas as drogas conhecidas se encontravam disponíveis em farmácias e drogarias, podendo também ser compradas pelo correio.  A propaganda era livre e anunciava o efeito benéfico dessas substâncias.
  • 21. Contudo, com o melhor estudo sobre os efeitos das drogas no organismo e a ação das drogas sobre a saúde, ios primeiros atos de proibição legal começaram a ser estabelecidos, como a Lei Seca de 1920 nos EUA
  • 22.  Na Jamaica os “rastafari” utilizam a maconha em suas práticas religiosas, como uma erva sagrada, que lhes dá conhecimento interior os põe em contato com o divino  Embora a maconha seja proibida na Jamaica, calcula-se que 10% da população fazem uso dela, e o reggae é uma de suas expressões culturais mais importantes
  • 23. As drogas eram utilizadas pelo ser humano primitivo ou pelas antigas sociedades dentro de seus rituais e como obter uma forma de contato com o divino, como parte de uma atividade cultural e religiosa de suas civilizações.
  • 24. Particularmente em nosso século, as drogas têm sido utilizadas de uma maneira indiscriminada e não ritualizada, muitas vezes ligadas à criminalidade, e de forma extremamente abusiva.
  • 25.  É comum se divertir ao consumir álcool...  Ou tentar esquecer algum problema tomando um porre...  Ou fumar um cigarro para relaxar...  Ou comer uma caixa de bombons para aguentar um momento difícil...  Ou sair às compras após uma briga...
  • 26. A busca pelo prazer nos move!!!!!  Tendemos a repetir ações agradáveis e ás vezes é nesse prazer que encontramos uma forma de fugir das dificuldades.  E isso não é um problema....
  • 27. Quando o “gostar muito” se transforma em DEPENDÊNCIA ....  E o prazer se transforma em DOR
  • 28. Aumento do consumo de drogas...  Novas drogas...  Novas formas de uso das “velhas” drogas...  Novos tempos!!!! Novas tecnologias!!!!
  • 32.  Tudo é descartável  O consumo é estimulado  Nada se conserta
  • 33. Tem remédio para tudo!!! Não se pode suportar nenhuma dor...
  • 34. A droga apresenta-se como uma possibilidade de: › Alívio › Auxílio › Entorpecimento › Estímulo › Prazer imediato......
  • 35.
  • 36. Não existe uso de drogas sem risco!!!!
  • 37.
  • 38. Muitos adolescentes, por exemplo, experimentam drogas por curiosidade, para “ver qual é”, e as utilizam uma vez ou outra (USO EXPERIMENTAL). Outros passam a usá-las de vez em quando (USO OCASIONAL), sem maiores conseqüências em muitos dos casos. Apenas um grupo menor de jovens vai passar a usá-las de forma intensa e constante, com conseqüências danosas (DEPENDÊNCIA). Adolescentes: contestação, onipotência, grupo de iguais, identificação com ídolos, etc. características da adolescência normal que acabam muitas vezes levando o jovem ao uso ou abuso de SPAS.
  • 39. o uso de drogas sem controle, com consequentes prejuízos para o indivíduo.  O impulso que leva a pessoa a usar a droga de forma contínua (sempre) ou frequentemente
  • 40. O dependente é aquele que não consegue controlar o consumo de drogas, agindo de forma impulsiva e repetitiva.  A dependência pode ser física e/ou psicológica.
  • 41. A dependência não se dá por um único fator, mas sim múltiplos fatores interferem no seu estabelecimento, como : questões neurobiológicas e neurofisiológicas, a genética, características de personalidade, o ambiente onde a pessoa vive, fase da vida, tipo de droga, etc... É a combinação de vários fatores que vai levar um individuo a ter mais chances de desenvolver problemas em relação a uma determinada substância em um dado momento de sua vida.
  • 42.
  • 43. Todos os fatores já mencionados, além de:  Fatores de risco  Fatores de proteção
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49. Desfazer e esclarecer mitos, ideias erradas e preconceitos;  Trabalhar com informações científicas que embasem o trabalho profissional  Discutir e pensar o papel do professor/escola e o papel dos pais/família  Envolver os jovens na construção do processo  Realizar projetos baseados na realidade da escola e da comunidade onde ela está incluída
  • 50. Não é possível pensar em uma sociedade humana sem drogas  O problema não está na droga em si, que é um objeto, mas no uso que a pessoa faz dela, na relação que se estabelece
  • 51. A educação e a prevenção dos problemas relacionados ao uso de drogas deve começar já na gestação: Fortalecendo os FATORES DE PROTEÇÃO, criando sujeitos inteligentes, preparados, com autonomia, informações confiáveis e capacidade de fazer boas escolhas.
  • 52.  Sempre serão positivos, mas devem ir além de simples palestras, considerando os alunos e suas realidades, necessidades e interesses.  Devem estimular PROJETOS DE VIDA  Também é importante atentar aos fatores de risco, elaborando estratégias de manejo e enfrentamento dos problemas
  • 53. Contato:  gabrielahaack@gmail.com  capsadpelotas@gmail.com  www.capsadpelotas.blogspot.com  CAPS AD PELOTAS: Rua Dr Amarante, 571, Centro – fone 3222 3350
  • 54. A ESCOLA E AS DROGAS, ÁLVARO PEREIRA – disponível em: http://www.slideserve.com/gella/a-escola-e-as-drogas FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO NA PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO DE DROGAS , Magali Sampaio de Castro e Lúcia Cristina dos Santos Rosa– disponível em: (31/10/12) http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/VI.encontro.2010/G T.7/GT_07_01_2010.pdf USO DE ÁLCOOL, CIGARRO, CRACK... É POSSÍVEL VIVER SEM DROGAS?. Gabriela Lanzetta Haack. Disponível em: http://www.slideshare.net/GabrielaHaack/drogas-14364595 Cartilhas e folhetos SENAD: http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/