1. Genocídio Armênio
• O EXTERMÍNIO
• PRINCIPAIS MOTIVAÇÕES
• RESPONSÁVEIS
• A QUESTÃO ARMÊNIA ATUALMENTE
2. O EXTERMÍNIO
No dia 24 de Abril de 1915, 250 líderes e intelectuais foram presos em
Constantinopla, atual Istambul, capital do Império Otomano. A partir de
então tropas regulares e paramilitares se dirigiram para cidades de todo o
país obrigando as famílias armênias a deixarem suas casas em caravanas
de deportados rumo aos desertos da região, principalmente Der-el-Zor.
Centenas de milhares de armênios foram deportados de suas casas e
terras. Muitos morreram no caminho por fome, sede, inanição, moléstias
ou atacados pelas tropas que deveriam zelar pela sua integridade física.
3.
4. PRINCIPAIS MOTIVAÇÕES
Turcos, armênios, curdos, gregos, judeus e outros povos conviveram por
séculos no Império Otomano. No século XIX, o império começava a
perder seus territórios na Europa e, com o início da 1ª Guerra Mundial, o
governo otomano temia perder também as terras ocupadas
historicamente pelos armênios na Ásia Menor. Além disso, os armênios
estavam situados na fronteira entre os impérios otomano e russo, o que
interessava a ambos pela posição estratégica de guerra
5. RESPONSÁVEIS
Os principais responsáveis pelo planejamento do genocídio foram os
membros Comitê União e Progresso, partido político nacionalista que
aglutinava os chamados “Jovens Turcos”. Entre os nomes mais influentes
estão os dos ministros de Estado Mehmet Talaat Paxá e Ismail Enver Paxá
6. A QUESTÃO ARMÊNIA ATUALMENTE
Até hoje o governo turco não aceita a alegação que o país antecessor da
República da Turquia, o Império Otomano tenha cometido genocídio contra
o povo armênio, além de argumentar com base em fatos históricos distorcidos
e dados maquiados.
Hoje, a principal luta de milhões de armênios e não armênios é pelo
reconhecimento mundial das atrocidades cometidas pelos Jovens Turcos
durante a I Guerra Mundial como um genocídio. Até agora, mais de vinte
países reconhecem a existência do genocídio armênio. Porém, o Brasil não
figura nessa lista.
Alemanha; Argentina; Armênia; Bélgica; Canadá; Chile; Chipre; Curdistão;
Eslováquia; França; Grécia; Itália; Líbano; Lituânia; Países Baixos; País Basco;
Polônia; Rússia; Suécia; Suíça; Uruguai; Vaticano; Venezuela; 42 dos 50 estados
dos EUA
9. Kemal empreendeu drásticas reformas que deram origem a um estado
autoritário, centralizado e laico. Algumas medidas foram:
Declarou obrigatória a grafia do idioma turco em caracteres latinos e não
árabes.
Interviu na economia para fomenta-la (a economia estava prejudicada em
consequência das guerras civis e internacionais)
A proibição do uso do fez, gorro tradicional..
A ideologia da república então recém proclamada, varreu do cenário social
os atos de submissão pública, os suplícios físicos abomináveis (a empalação
foi proibida), e a idéia de que as leis deviam inspirara-se diretamente no
Corão. Decretou a mais profunda reforma socio-política ocorrida até então
na Ásia Menor.
10. Autoritário e centralizador, entendeu que sem instrução das massas, sem
estímulo ao conhecimento, sem a emancipação das mulheres, não
haveria a oxigenação necessária capaz de fazer da Turquia uma nação
ocidentalizada. Disse ele “.devemos prolongar nossas vitórias no campo
da cultura, da escolaridade, da ciência e da economia...os benefícios
das vitórias dependem somente da existência do exército da educação.”
11. Sociedade turca durante e após a
Revolução Kemalista
A educação primária passou a ser obrigatória. O primário durava 5 anos e a
secundária, 6 anos. Tendo como consequência 76% da população alfabetiza
no fim do século XX, contrastando com os 10% de quando a república foi
instituída. O país tem cerca de 20 instituições universitárias.
Mantém muitos hospitais e centros assistenciais, que proporcionam
atendimento médico gratuito à população pobre.
O Ministério do Trabalho e diversas organizações privadas mantêm centros
sanitários.
O baixo nível de renda, o acentuado aumento demográfico e o intenso
êxodo rural contribuem para a manutenção de um elevado déficit de
moradias. As principais cidades, embora possuam bairros de classe média em
contínua expansão, estão cercadas por grandes cinturões de pobreza,
carentes de serviços essenciais, como água e esgotos."
12. Cultura durante a Reforma Kemalista
As civilizações árabe e persa se uniram à bizantina para delinear os principais
traços culturais do império otomano. A partir do século XIX, a influência
cultural do Ocidente se tornou cada vez maior e impregnou as minorias
cultas, que criaram o novo estado turco depois da primeira guerra mundial.
Desde então, a cultura turca assumiu um forte traço nacionalista, voltada
principalmente contra a influência árabe. Kemal Atatürk impôs o emprego
do alfabeto latino e fez adotar o calendário gregoriano. Artistas e escritores
defenderam claramente o nacionalismo e o ocidentalismo cultural, em
detrimento da tradição islâmica.