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Administração
       de
    Materiais

Material de Apoio 1
Sumário

1.            DEFINIÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
1.1           Atividades da Administração de Materiais – se dividem em: Primárias e de Apoio.
1.1.1         Atividades Primárias
1.1.2         Atividades de Apoio
 1.2          Gestão de Materiais
 1.2.1        Tipos de estoques
 1.3          Cadeia de Abastecimento
1.4           Envolvidos com a gestão de materiais
1.5                     Importância da área de materiais
1.5.1         Administração de estoques
1.5.2         Administração de compras
1.5.3         Administração física
1.6           Atividades da Logística de Materiais
2.            GESTÃO DE ESTOQUES
2.1           Razões para manter estoque
2.2           Abrangência da administração de estoques
3.            CONTROLE DE ESTOQUES
3.1           Previsão de vendas
3.1.1         Informações Quantitativas
3.1.2         Informações Qualitativas
3.2           Técnicas de Previsão
3.3           Formas de prever a demanda
3.3.1         1º forma: gráficos de demanda
3.3.1.1       gráfico de consumo constante (horizontal):
3.3.1.2       gráfico de consumo sazonal
3.3.1.3       gráfico de evolução de consumo sujeito à tendência:
3.3.2         2º Métodos Baseados Em Médias
3.3.2.1       Média do Ultimo Período
3.3.2.2       Média Móvel Aritmética
3.3.2.3       Média Móvel Ponderada
3.3.2.4       Média Móvel com Ajustamento Exponencial
3.3.2.5       Atividades e Cases


17.           BIBLIOGRAFIA:

POZO, Hamilton, administração de materiais e patrimoniais: uma abordagem logística, 4ª ed. São Paulo, Atlas
2007.

BALLOU, RONALD H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São
Paulo: Atlas, 2008. 389p.
                                                                                                o
BERTAGLIA, PAULO R. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. 2 ed.rev. atual - São Paulo:
Saraiva, 2009.
                                                                                                                                o
DIAS, MARCO AURÉLIO P. Administração de Materiais: Uma Abordagem Logística. São Paulo: Atlas, 1993. 4
Ed.




          INTRODUÇÃO

          Cadeia de Abastecimento

          Para intervir e melhorar a Logística das empresas, primeiro é preciso descrever e compreendê-la. Nesse esquema
          usualmente procuramos incluir todas as informações relevantes (origens, fases e destinos), conforme esquema abaixo.

          2
1.      DEFINIÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
A administração de materiais visa abastecer, de modo contínuo, a empresa com material que seja necessário para as
suas atividades. São 5 requisitos básicos para o abastecimento:

a) Qualidade do Material: O material deverá apresentar qualidade tal que possibilite sua aceitação dentro e fora da
empresa (mercado).

b) Quantidade: Deverá ser estritamente suficiente para suprir as necessidades da produção e estoque, evitando a falta de
material para o abastecimento geral da empresa bem como o excesso em estoque.

c) Prazo de Entrega: Deverá ser o menor possível, a fim de levar um melhor atendimento aos consumidores e evitar
falta do material.

d) Menor Preço: O preço do produto deverá ser tal que possa situá-lo em posição de concorrência no mercado,
proporcionando à empresa um lucro maior.

e) Condições de pagamento: Deverão ser as melhores possíveis para que a empresa tenha maior flexibilidade na
transformação ou venda do produto.


1.1     Atividades da Administração de Materiais – se dividem em: Primárias e de Apoio.

1.1.1   Atividades Primárias:

a) transportes: ela absorve em média, de um a dois terços dos custos logísticos é essencial, pois nenhuma organização
moderna pode operar sem providenciar a movimentação de suas matérias-primas ou de seus produtos acabados;

b) manutenção de estoques; a grande preocupação da administração de estoques é a de manter seus níveis de estoques
os mais baixos possíveis, bem como, ao mesmo tempo, prover a disponibilidade desejada dos clientes internos e
externos;

c) processamento de pedidos: é a atividade que desencadeia a movimentação de materiais e produtos.

1.1.2   Atividades de Apoio:

a) armazenagem: espaços necessários para manter os materiais estocados, que podem ser internos ou externos, estes
ficando mais próximos dos clientes;

b) manuseio de materiais: está associada à armazenagem e também à manutenção dos estoques essa atividade envolve a
movimentação dos materiais pelo estoque;
c) embalagem: a função é proteger os produtos durante a movimentação e o manuseio;

d) suprimentos: é a atividade que proporciona ao produto final ficar pronto;

e) planejamento: refere-se às quantidades agregadas que devem ser produzidas, bem como quando, onde e por quem
devem ser produzidas;

f) sistemas de informação: são as informações necessárias de custo, procedimentos e desempenho essenciais para o
correto planejamento e controle logístico.( pg 233 adma)


1.2     Gestão de Materiais

3
Naturalmente, existem boas razões para mantermos e para reduzirmos os estoques:


Por um lado, desejamos reduzir os estoques, pois….                Por outro lado, precisamos manter os estoques,
                                                                  pois…
         Crescente diversificação de produtos exige utilizar             Existem restrições na cadeia de
          recursos de forma mais produtiva.                                abastecimento entre a capacidade produtiva
         Desejamos maior liquidez. Itens parados no estoque               instalada e demanda de mercado.
          não agregam valor para os clientes.                             Persistem as causas das incertezas e
         Alguém sempre paga pelo custo do financiamento do                flutuações na oferta e na demanda.
          capital de giro investido em materiais.                         A falta de materiais pode comprometer o
         Estoque reduzido agiliza o “feedback” que melhora a              atendimento, reduzindo o faturamento e
          qualidade da informação, e permite resposta rápida na            permitindo que o cliente procure
          mudança de linha.                                                alternativas na concorrência.
         Reduzimos os custos de manutenção, tais como espaço
          para armazenagem, seguros e perdas por manuseio.
         Manter estoques provoca também perdas por
          obsolescência dos materiais.



Essa situação é conhecida como “trade-off”,( troca compensatória) isto é, uma encruzilhada onde ao optarmos por um
caminho temos que abrir mão das vantagens do outro caminho. Estas são as decisões diárias que cabem aos gestores de
materiais, enquanto procuram executar sua desafiadora missão.
Para efetivamente administrar esta” trade-off ”, é necessário dispor de instrumentos gerenciais, que demonstrem os
acertos e desvios de nossas decisões e ações.

1.2.1     Tipos de estoques

Acima tratamos da finalidade dos estoques. Agora, procurando entender as diversas variáveis em jogo na gestão de
materiais, vejamos como podemos categorizar a classificação dos itens, em tipos ou grupos de materiais. Como já deve
ter notado, recorremos freqüentemente ao termo “materiais” como uma generalização das diversas categorias de itens
administrados pela logística. Nas organizações convencionais de manufatura e serviços, as categorias de materiais mais
usuais que encontramos são as seguintes:

Matérias-primas (MP);
Componentes;
Insumos;
Material em elaboração (“work-in-process”, WIP);
Conjuntos (e sub-conjuntos);
Material de embalagens;
Produtos acabados (PA);
Equipamentos produtivos;
Veículos (e peças para veículos);
Materiais de manutenção; e
Materiais auxiliares.
Os itens estocáveis podem ser organizados em estruturas mais elaboradas.

2.        GESTÃO DE ESTOQUES

"Devemos sempre ter o produto de que você necessita, mas nunca podemos ser pego com algum estoque.” É uma frase
que descreve bem o dilema da descrição de estoques. O controle de estoques é parte vital do composto logístico, pois
estes podem absorver de 25% a 40% dos custos totais, representando uma porção substancial do capital da empresa.
Portanto, é importante a correta compreensão do seu papel na logística e de como devem ser gerenciados". (Ronald H.
Ballou).


2.1       Razões para manter estoque

A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro exige investimento por parte da organização. O ideal seria a
perfeita sincronização entre a oferta e a demanda, de maneira a tornar a manutenção de estoques desnecessária.
Entretanto, como é impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem sempre os suprimentos estão
disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular estoque para assegurar a disponibilidade de mercadorias e
minimizar os custos totais de produção e distribuição.


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Iniciação à administração de materiais estoques

  • 1. Administração de Materiais Material de Apoio 1
  • 2. Sumário 1. DEFINIÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 1.1 Atividades da Administração de Materiais – se dividem em: Primárias e de Apoio. 1.1.1 Atividades Primárias 1.1.2 Atividades de Apoio 1.2 Gestão de Materiais 1.2.1 Tipos de estoques 1.3 Cadeia de Abastecimento 1.4 Envolvidos com a gestão de materiais 1.5 Importância da área de materiais 1.5.1 Administração de estoques 1.5.2 Administração de compras 1.5.3 Administração física 1.6 Atividades da Logística de Materiais 2. GESTÃO DE ESTOQUES 2.1 Razões para manter estoque 2.2 Abrangência da administração de estoques 3. CONTROLE DE ESTOQUES 3.1 Previsão de vendas 3.1.1 Informações Quantitativas 3.1.2 Informações Qualitativas 3.2 Técnicas de Previsão 3.3 Formas de prever a demanda 3.3.1 1º forma: gráficos de demanda 3.3.1.1 gráfico de consumo constante (horizontal): 3.3.1.2 gráfico de consumo sazonal 3.3.1.3 gráfico de evolução de consumo sujeito à tendência: 3.3.2 2º Métodos Baseados Em Médias 3.3.2.1 Média do Ultimo Período 3.3.2.2 Média Móvel Aritmética 3.3.2.3 Média Móvel Ponderada 3.3.2.4 Média Móvel com Ajustamento Exponencial 3.3.2.5 Atividades e Cases 17. BIBLIOGRAFIA: POZO, Hamilton, administração de materiais e patrimoniais: uma abordagem logística, 4ª ed. São Paulo, Atlas 2007. BALLOU, RONALD H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 2008. 389p. o BERTAGLIA, PAULO R. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. 2 ed.rev. atual - São Paulo: Saraiva, 2009. o DIAS, MARCO AURÉLIO P. Administração de Materiais: Uma Abordagem Logística. São Paulo: Atlas, 1993. 4 Ed. INTRODUÇÃO Cadeia de Abastecimento Para intervir e melhorar a Logística das empresas, primeiro é preciso descrever e compreendê-la. Nesse esquema usualmente procuramos incluir todas as informações relevantes (origens, fases e destinos), conforme esquema abaixo. 2
  • 3. 1. DEFINIÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS A administração de materiais visa abastecer, de modo contínuo, a empresa com material que seja necessário para as suas atividades. São 5 requisitos básicos para o abastecimento: a) Qualidade do Material: O material deverá apresentar qualidade tal que possibilite sua aceitação dentro e fora da empresa (mercado). b) Quantidade: Deverá ser estritamente suficiente para suprir as necessidades da produção e estoque, evitando a falta de material para o abastecimento geral da empresa bem como o excesso em estoque. c) Prazo de Entrega: Deverá ser o menor possível, a fim de levar um melhor atendimento aos consumidores e evitar falta do material. d) Menor Preço: O preço do produto deverá ser tal que possa situá-lo em posição de concorrência no mercado, proporcionando à empresa um lucro maior. e) Condições de pagamento: Deverão ser as melhores possíveis para que a empresa tenha maior flexibilidade na transformação ou venda do produto. 1.1 Atividades da Administração de Materiais – se dividem em: Primárias e de Apoio. 1.1.1 Atividades Primárias: a) transportes: ela absorve em média, de um a dois terços dos custos logísticos é essencial, pois nenhuma organização moderna pode operar sem providenciar a movimentação de suas matérias-primas ou de seus produtos acabados; b) manutenção de estoques; a grande preocupação da administração de estoques é a de manter seus níveis de estoques os mais baixos possíveis, bem como, ao mesmo tempo, prover a disponibilidade desejada dos clientes internos e externos; c) processamento de pedidos: é a atividade que desencadeia a movimentação de materiais e produtos. 1.1.2 Atividades de Apoio: a) armazenagem: espaços necessários para manter os materiais estocados, que podem ser internos ou externos, estes ficando mais próximos dos clientes; b) manuseio de materiais: está associada à armazenagem e também à manutenção dos estoques essa atividade envolve a movimentação dos materiais pelo estoque; c) embalagem: a função é proteger os produtos durante a movimentação e o manuseio; d) suprimentos: é a atividade que proporciona ao produto final ficar pronto; e) planejamento: refere-se às quantidades agregadas que devem ser produzidas, bem como quando, onde e por quem devem ser produzidas; f) sistemas de informação: são as informações necessárias de custo, procedimentos e desempenho essenciais para o correto planejamento e controle logístico.( pg 233 adma) 1.2 Gestão de Materiais 3
  • 4. Naturalmente, existem boas razões para mantermos e para reduzirmos os estoques: Por um lado, desejamos reduzir os estoques, pois…. Por outro lado, precisamos manter os estoques, pois…  Crescente diversificação de produtos exige utilizar  Existem restrições na cadeia de recursos de forma mais produtiva. abastecimento entre a capacidade produtiva  Desejamos maior liquidez. Itens parados no estoque instalada e demanda de mercado. não agregam valor para os clientes.  Persistem as causas das incertezas e  Alguém sempre paga pelo custo do financiamento do flutuações na oferta e na demanda. capital de giro investido em materiais.  A falta de materiais pode comprometer o  Estoque reduzido agiliza o “feedback” que melhora a atendimento, reduzindo o faturamento e qualidade da informação, e permite resposta rápida na permitindo que o cliente procure mudança de linha. alternativas na concorrência.  Reduzimos os custos de manutenção, tais como espaço para armazenagem, seguros e perdas por manuseio.  Manter estoques provoca também perdas por obsolescência dos materiais. Essa situação é conhecida como “trade-off”,( troca compensatória) isto é, uma encruzilhada onde ao optarmos por um caminho temos que abrir mão das vantagens do outro caminho. Estas são as decisões diárias que cabem aos gestores de materiais, enquanto procuram executar sua desafiadora missão. Para efetivamente administrar esta” trade-off ”, é necessário dispor de instrumentos gerenciais, que demonstrem os acertos e desvios de nossas decisões e ações. 1.2.1 Tipos de estoques Acima tratamos da finalidade dos estoques. Agora, procurando entender as diversas variáveis em jogo na gestão de materiais, vejamos como podemos categorizar a classificação dos itens, em tipos ou grupos de materiais. Como já deve ter notado, recorremos freqüentemente ao termo “materiais” como uma generalização das diversas categorias de itens administrados pela logística. Nas organizações convencionais de manufatura e serviços, as categorias de materiais mais usuais que encontramos são as seguintes: Matérias-primas (MP); Componentes; Insumos; Material em elaboração (“work-in-process”, WIP); Conjuntos (e sub-conjuntos); Material de embalagens; Produtos acabados (PA); Equipamentos produtivos; Veículos (e peças para veículos); Materiais de manutenção; e Materiais auxiliares. Os itens estocáveis podem ser organizados em estruturas mais elaboradas. 2. GESTÃO DE ESTOQUES "Devemos sempre ter o produto de que você necessita, mas nunca podemos ser pego com algum estoque.” É uma frase que descreve bem o dilema da descrição de estoques. O controle de estoques é parte vital do composto logístico, pois estes podem absorver de 25% a 40% dos custos totais, representando uma porção substancial do capital da empresa. Portanto, é importante a correta compreensão do seu papel na logística e de como devem ser gerenciados". (Ronald H. Ballou). 2.1 Razões para manter estoque A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro exige investimento por parte da organização. O ideal seria a perfeita sincronização entre a oferta e a demanda, de maneira a tornar a manutenção de estoques desnecessária. Entretanto, como é impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem sempre os suprimentos estão disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular estoque para assegurar a disponibilidade de mercadorias e minimizar os custos totais de produção e distribuição. 4