Martinho Lutero teve uma formação acadêmica importante que influenciou seu pensamento. Sua descoberta de que a justiça de Deus se revela por meio da fé e não das obras o levou a questionar doutrinas da Igreja Católica. Após publicar suas 95 teses e se recusar a retirar suas ideias, Lutero foi excomungado e protegido por aliados políticos, durante os quais continuou seu trabalho teológico e de tradução da Bíblia.
1. A trajetória do reformador.
Parte I – 03/10/13
Uma apresentação com base nas palavras introdutórias de
Nestor Beck no livro Pelo Evangelho de Cristo.
Gerson Dieter Prates
Capelão
2.
3.
4. Martinho Lutero: sua trajetória.
Parte I:
Parte II:
Fermento
Reforma Pacífica
Docência
Tumultos
A Descoberta
Consolidação
O Conflito
Protesto
Apoio e Oposição
Confissão
Apelo Frustrado
Três Lustros
Em Custódia
Guerra e Paz
Perfil
Resultados
7. Docência
Duque eleitor Frederico da
Saxônia: “Tinha
compreendido que estava na
educação o futuro da sua
terra, desprovida de riquezas
naturais expressivas.”
Como doutor, substituto de
João Staupitz, em
interpretação das Escrituras
Sagradas.
9. Duas passagens do
primeiro capítulo
aos Romanos
perturbavam
Lutero; as quais
eram:
“A justiça de Deus
se revela no
evangelho” e “O
justo viverá por
fé”(Rm 1.17).
Beck: “Depois de muito pesquisar
e meditar, afirma, Deus teve
compaixão dele, e passou a
perceber a conexão das duas
passagens. Compreendeu então
que a justiça de Deus revelada
no evangelho precisa ser
entendida no sentido passivo, a
saber, que Deus justifica por sua
misericórdia e pela fé como está
escrito: “O justo viverá pela fé.””
11. O Conflito
95 teses: 31/10/1517.
Objetivo: provocar
debate.
Carta para: bispos
Alberto de Mogúncia e
Jerônimo Schulze de
Banderburgo.
Problema das
indulgências
diretamente ligado ao
bispo Alberto.
13. Apoio e Oposição
“Lutero viu-se envolvido num processo que terminou
por excluí-lo da igreja. Só não foi esmagado, porque
obteve apoio de várias partes.”
Apoio do duque eleitor Frederico.
Ordem dos Agostinhos, reunida em Heidelberg, deu
razão ao Reformador.
Vários monges aderiram a causa.
Em Leipzig, houve o confronto no debate o Dr.
Lutero e o Dr. João Eck (um hábil polemista).
A igreja condenou imediatamente Lutero porque
este fez afirmações de erros do papa.
14. Apelo Frustrado
Imperador Carlos V (1500-1558)
Dieta de Worms (1521)
Beck: “Lutero, já excomungado pelo papa e
pressionado pelo imperador, não se julgou em
condições de retirar o que havia escrito. Só poderia
retratar-se no caso de ser convencido de erro, com
argumentos da Escritura e da razão. Não sendo este
o caso, sua consciência permanecia cativa à palavra
de Deus.”
15. Em Custódia
• Frederico simulou seqüestro de
Lutero.
• Castelo de Warthburgo.
• Lutero = cavaleiro Jorge.
• Apoio de Filipe
Melanchton, clero, nobreza e
intelectuais.
Beck: “Encorajado pelos
amigos, Lutero se pôs a
traduzir o Novo Testamento
do grego para o alemão
fluente, exato e
comunicativo. Realizou o
trabalho em poucos meses.
A tradução foi revisada por
uma equipe de trabalho e
provida de prefácios para
ajudar os leitores a entender
o texto. Foi publicada em
setembro de 1522 e se
tornou sucesso popular.
Segundo alegavam os
adversários, leigos incultos
passaram a discutir teologia
com padres e monges.”
16. 496 Anos da Reforma: 31/10/2013
Cruz preta = a fé no
crucificado nos salva.
Campo celestial (azul) =
começo da alegria
celestial; esperança.
Com o coração é que
se crê e a cruz mantém
a fé viva no coração.
Anel de ouro = a
garantia de que a
salvação no Céu
perdura para
sempre.
Rosa branca com
folhas verdes =
Espírito Santo
que, pela fé, produz
alegria, conforto e
paz.
Rosa de Lutero
17. “Martinho Lutero pertence não à igreja
apenas, mas à sociedade também. A igreja
cristã, enquanto existir, não deixará de
ocupar-se com este monge e professor que
desencadeou o chamado cisma do ocidente.
(...) Em torno de Lutero há muita divergência e
controvérsia. Para entendê-lo como
personagem da história, é preciso ler suas
obras. É preciso ouvir o homem, não tanto o
que dele disseram os outros.”
18. Perfil
Dotado de consciência moral
sensível.
Não era tolerante para consigo.
Não compactuava com o que
reconhecesse como erro ou
injustiça.
Era compassivo.
Tinha coração para o pobre povo
alemão iludido e extorquido.
Homem de coragem e fé. Fé e
confiança total naquele que
chamava “meu Senhor Jesus
Cristo”.
Era homem de extraordinária
capacidade de comunicação.
19. Vamos assistir o filme, provavelmente, no
próximo dia 31 de outubro.
No auditório Magdalena Arce Daon