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Lição 12                                                                                                 15 a 22 de dezembro
                                             As últimas coisas: Jesus e os salvos




Sábado à tarde                                                     Ano Bíblico: Hb 10, 11

VERSO PARA MEMORIZAR: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e
venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor. E envie Ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi
pregado, o qual convém que o Céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de
todos os Seus santos profetas, desde o princípio” (At 3:19-21, RC).

Leituras da semana: Hb 8:1-5; Is 53:6; Rm 3:24, 25; 1Tm 2:5; Hb 9:23; At 3:19-21

Pensamento-chave: O ensino bíblico sobre o ministério de Cristo no santuário celestial, Sua segunda vinda e a
ressurreição dos mortos estão juntos como uma mensagem de esperança para os que colocaram nEle sua confiança.

A história do grande conflito entre o bem e o mal teve muitos momentos decisivos, mas seu clímax foi na cruz, na qual a
derrota final e destruição de Satanás foram asseguradas. Ao mesmo tempo, a profecia bíblica aponta para um “tempo do
fim” (Dn 12:4, 9), um período na história da salvação com seu próprio significado em termos do relacionamento entre o
Senhor e Seu povo. Os eventos desse período do “tempo do fim” são descritos como escatológicos, porque dizem
respeito às “últimas coisas”.

Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se
multiplicará. (Dan. 12:4)

Ele respondeu: Vai, Daniel, porque estas palavras estão encerradas e seladas até ao tempo do fim. (Dan. 12:9)

Na lição desta semana examinaremos três eventos especiais dentro desse período geral das “últimas coisas”, que têm
imensas implicações espirituais: O ministério de Cristo no santuário celestial, a segunda vinda de Cristo e a ressurreição
dos que morreram na fé verdadeira.

Domingo                                                            Ano Bíblico: Hb 12, 13

O santuário celestial: parte 1

A crença fundamental número 24 começa com as seguintes palavras: “Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo
que o Senhor erigiu, não o homem” (Hb 8:2). Um dos fatos pressupostos na Bíblia é a existência de um santuário celestial
(Sl 11:4).

como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. (Heb. 8:2)

O SENHOR está no seu santo templo; nos céus tem o SENHOR seu trono; os seus olhos estão atentos, as suas pálpebras
sondam os filhos dos homens. (Sal. 11:4)

1. Leia Hebreus 8:1-5. Qual é o ponto principal ensinado nesses versos?

Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da
Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Pois
todo sumo sacerdote é constituído para oferecer tanto dons como sacrifícios; por isso, era necessário que também esse
sumo sacerdote tivesse o que oferecer. Ora, se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria, visto existirem
aqueles que oferecem os dons segundo a lei, os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi
Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de
acordo com o modelo que te foi mostrado no monte. (Heb. 8:1-5)



                                                         ramos@advir.com
O santuário terrestre é descrito como um tipo, ou modelo, do celestial. Isso significa que, no mínimo, o primeiro tem
alguma correspondência funcional com o último. O santuário terrestre ensina muita coisa sobre o celestial. Ainda assim, o
significado do santuário terrestre para o povo de Israel encontrava seu verdadeiro significado no santuário celestial e no
que hoje acontece ali. Pela eficácia do sacrifício e ministério sacerdotal, o modelo terreno nos ensinou sobre as realidades
do santuário celestial. O ministério do santuário terrestre era o meio divino de ensinar os princípios da salvação ao povo
de Deus, um prenúncio da “realidade”, que é o ministério de Cristo (Hb 9:9-15), através de Sua morte e intercessão no
santuário celestial.

É isto uma parábola para a época presente; e, segundo esta, se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no
tocante à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto, os quais não passam de ordenanças da
carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma.
Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo,
não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio
sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Portanto, se o sangue de bodes e
de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne,
muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa
consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de
que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da
eterna herança aqueles que têm sido chamados. (Heb. 9:9-15)

O ministério no santuário terrestre ensinava que, embora o derramamento de sangue fosse necessário (Hb 9:22) para
expiar o pecado, ainda havia a necessidade de um mediador sacerdotal entre os pecadores e um Deus santo, como
resultado desse sangue derramado. O ministério do sacerdote no lugar santíssimo purificava o santuário do pecado e
requeria aflição e arrependimento por parte do povo. Assim, o juízo também era destacado como parte integrante do
ministério completo da salvação.

Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há
remissão. (Heb. 9:22)

Igualmente fascinante é o que Hebreus 8:1, 2 diz: que o objetivo de todos os sete capítulos anteriores do livro é apontar ao
leitor a realidade do santuário celestial e a posição de Cristo como nosso Sumo Sacerdote nesse santuário. É difícil
entender como alguém poderia deixar de ver o grande significado que Hebreus dá ao ministério de Cristo no santuário
celestial, como parte do plano da salvação.

Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da
Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. (Heb.
8:1-2)

Nada nesses versos indica que o santuário no Céu, e muito menos o ministério de Cristo ali, devam ser vistos como
metafóricos ou simbólicos. Na verdade, o verso 5 deixa claro que o santuário terrestre – uma estrutura real com sacerdotes
reais e sacrifícios reais – era apenas uma “sombra” da realidade do que Cristo está fazendo por nós no santuário
celestial.

os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava
para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no
monte. (Heb. 8:5)

Segunda                                                        Ano Bíblico: Tiago

O santuário celestial: parte 2

O ritual do santuário terrestre revelava três fases da salvação: sacrifício substitutivo, mediação sacerdotal e juízo. A Bíblia
ensina que todas as três fases da salvação são incorporadas no ministério de Cristo em favor dos pecadores.

2. Como a morte de Cristo na cruz satisfaz o aspecto substitutivo da salvação? Is 53:6; Rm 3:24, 25; 2Co 5:21

Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a
iniquidade de nós todos. (Isa. 53:6)

sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no
seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado
impunes os pecados anteriormente cometidos; (Rom. 3:24-25)

Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. (2 Cor. 5:21)

3. O que a Bíblia diz a respeito de Cristo e da mediação em favor dos pecadores? 1Tm 2:5; Hb 7:25

Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, (1 Tim. 2:5)

Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
(Heb. 7:25)

Assim como os sacrifícios de animais apontavam para a morte de Cristo, o ministério sacerdotal prenunciava o
verdadeiro ministério de Cristo no santuário celestial. Especialmente, o ministério contínuo, ou diário, dos sacerdotes no


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lugar santo, simbolizava o acesso do pecador a Deus por meio do ministério de Cristo como intercessor e mediador no
santuário celestial (Hb 4:14-16).

Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa
confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado
em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da
graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. (Heb. 4:14-16)

4. Como a purificação das coisas celestiais se relaciona com a obra sacerdotal no santuário terrestre, no Dia da
Expiação? Hb 9:23

Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as
próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. (Heb. 9:23)

Tendo o ritual do santuário terrestre como pano de fundo, Hebreus 9:23 aponta claramente para um ministério de
purificação, realizado por Cristo no Céu. Esse texto tem confundido os estudiosos, porque ensina claramente que alguma
coisa no Céu foi contaminada e precisa ser purificada. Para os adventistas do sétimo dia, com sua compreensão das duas
fases da obra celestial de Cristo em nosso favor, essa purificação é o antítipo – que corresponde à purificação anual do
santuário terrestre, no Dia da Expiação.

Pense na expiação – o que ela significa, como é realizada, e quem unicamente pode fazer expiação por nós. Por que a
notícia de que estamos vivendo no “Dia da Expiação” deve ser algo positivo e esperançoso?

Terça                                                       Ano Bíblico: 1 Pedro

A segunda vinda de Cristo

5. Como o cancelamento dos pecados se relaciona com a purificação do santuário? At 3:19-21

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor,
venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu
receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a
antiguidade. (Atos 3:19-21)

Embora Pedro possivelmente não tenha conhecido os “tempos ou épocas” (At 1:7), sua referência à profecia de Joel, em
Atos 2:14-21, revela sua compreensão do cumprimento da profecia em seu tempo. Em sua percepção profética, parece
evidente que “Pedro, falando por inspiração, e, portanto, além de sua compreensão finita, estava se referindo,
laconicamente, a dois grandes acontecimentos dos últimos dias da Terra: (1) O poderoso derramamento do Espírito de
Deus; (2) O cancelamento definitivo dos pecados dos justos. Esses eventos estão ligados a um terceiro acontecimento
culminante, o segundo advento de Cristo” (The SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 6, p. 160).

Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; (Atos
1:7)

Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os
habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras. Estes homens não estão embriagados,
como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia. Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta
Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e
vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as
minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão. Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais
embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o
grande e glorioso Dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. (Atos 2:14-21)

A igreja primitiva tinha certeza tanto da segunda vinda de Cristo quanto da promessa de um novo céu e uma nova Terra
(2Pe 3:13). A primeira vinda de Cristo proveu a base teológica para a segunda. Quanto a nós, sem a segunda vinda de
Cristo, a primeira vinda teria sido inútil. O processo de lidar com o problema do pecado, um processo que Ele começou
com Seu sacrifício na cruz, atinge sua consumação quando, após a “purificação do santuário”, Ele “aparecerá segunda
vez ... para a salvação” (Hb 9:26, 28). De fato, sem a segunda vinda, e a ressurreição que ela trará, o que a promessa da
salvação significaria para nós? (1Ts 4:16-18). Nada!

Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça. (2 Ped. 3:13)

Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se
cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. (Heb.
9:26)

assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez,
sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. (Heb. 9:28)

Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus,
descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos
arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre
com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras. (1 Ts 4:16-18)

A segunda vinda de Cristo marcará a conclusão do grande conflito, no que diz respeito ao destino dos mortais. Satanás,

                                                   ramos@advir.com
sabendo que o fim do conflito está à vista, busca, por meio do engano, extraviar o maior número possível de pessoas.
Está escrito:

“À medida que se aproxima o segundo aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, agentes satânicos são impelidos por
um poder de baixo. Satanás não somente aparecerá como ser humano, mas personificará Jesus Cristo, e o mundo que
tem rejeitado a verdade o receberá como Senhor dos senhores e rei dos reis” (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 168, 169).

Contra esse engano temos sido advertidos de que a vinda de Cristo será um evento literal, pessoal e visível, que afetará
o mundo inteiro, acabando com as coisas que vemos no mundo hoje: pecado, sofrimento, miséria, decepção e morte.

Olhe para nosso mundo. Temos feito dele um lugar melhor? Embora devamos tentar melhorar a vida dos menos
afortunados do que nós, e dos que sofrem e passam por necessidades, por que devemos manter sempre diante de nós
aquilo que é a única solução?

Quarta                                                           Ano Bíblico: 2 Pedro

Esperando o advento

6. Quais serão as diferenças entre os salvos e os perdidos no tempo da volta de Jesus? Qual é a importância dessa
mensagem para nós? Como essas palavras podem nos ajudar em nossa vida prática? 1Ts 5:1-11

Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais
inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança,
eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo
escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto
vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Assim, pois, não durmamos como os
demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios. Ora, os que dormem dormem de noite, e os que se embriagam é de
noite que se embriagam. Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e
tomando como capacete a esperança da salvação; porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a
salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em
união com ele. Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo. (1 Ts 5:1-
11)

Existe muita coisa nesses versos, mas um ponto deve se destacar de forma muito clara: a esperança que devem ter os
que aguardam a volta de Cristo. Certamente, precisamos ser sóbrios e vigilantes para que aquele dia não nos surpreenda
como um ladrão de noite. Mas também devemos estar cheios de fé, amor e esperança, porque “quer vigiemos, quer
durmamos” (isto é, quer morramos antes de Sua vinda ou estejamos vivos quando Ele vier), temos a promessa de vida
eterna com Ele.

Nesta época, quando vemos sinais ao nosso redor, devemos ter cuidado com nossa maneira de interpretá-los. Muitas
vezes podemos ficar envolvidos com eventos que causam todos os tipos de agitação, drama e expectativa, apenas para
ver que sua importância desaparece. Quando essas coisas acabam, podem deixar os membros da igreja descontentes,
desanimados, e mesmo cheios de dúvidas. Precisamos ser vigilantes, mas também precisamos ser cautelosos, prudentes
e humildes, enquanto procuramos interpretar e discernir os sinais dos tempos (Mt 16:1-4).

Aproximando-se os fariseus e os saduceus, tentando-o, pediram-lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu. Ele,
porém, lhes respondeu: Chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado; e, pela manhã:
Hoje, haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e
não podeis discernir os sinais dos tempos? Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado,
senão o de Jonas. E, deixando-os, retirou-se. (Mat. 16:1-4)

7. Qual é o propósito dos “sinais dos tempos”? Jo 13:19; 14:29

Desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que EU SOU. (João 13:19)

Disse-vos agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais. (João 14:29)

As predições sobre o fim dos tempos não        foram dadas para satisfazer a curiosidade dos fiéis, mas para estimulá-los a
continuar vigiando (Mt 24:32-44). Enquanto     aguardamos o segundo advento, precisamos manter nossos olhos abertos e
conhecer o que a Palavra de Deus ensina        sobre os eventos dos últimos dias. Isso é especialmente importante porque,
entre os próprios cristãos, há muitas ideias   falsas sobre os sinais dos tempos.

Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo
o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo
que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não
passarão. Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. Pois assim
como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio
comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam,
senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. Então, dois estarão no
campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra.
Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a
que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos;
porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá. (Mat. 24:32-44)



                                                       ramos@advir.com
Como podemos encontrar o equilíbrio entre viver na expectativa da segunda vinda e, ao mesmo tempo, abster-nos de
ver cada manchete de jornal como um sinal do fim? Como podemos evitar a complacência, de um lado, e o fanatismo, do
outro?

Quinta                                                          Ano Bíblico: 1 João

Morte e ressurreição

No Novo Testamento, um dos eventos relacionados com a segunda vinda de Cristo é a ressurreição dos que morreram
crendo nEle. Na verdade, no que diz respeito à maioria dos crentes, essa é a parte mais importante da segunda vinda,
porque a maioria dos seguidores de Cristo estará morta quando Ele voltar.

8. O que a Bíblia ensina sobre a ressurreição no momento da volta de Cristo? 1Ts 4:13-16 | 1Co 15:13-25 | Rm 8:11 | Fp 3:20, 21

Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os
demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus,
trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que
ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua
palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro; (1 Ts 4:13-16)

E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e
vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou
a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam,
também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E
ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos
os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que
dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim
como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria
ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino
ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele
reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. (1 Cor. 15:13-25)

Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus
dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. (Rom. 8:11)

Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o
nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até
subordinar a si todas as coisas. (Filip. 3:20-21)

A Bíblia ensina que, na ressurreição, o “corpo” voltará à vida. Em outras palavras, a ressurreição bíblica é uma
ressurreição corporal. Essa verdade se torna ainda mais clara quando temos em mente o fato de que, após a ressurreição
de Cristo, Seu túmulo ficou vazio. O corpo morto não permaneceu na sepultura. Na certeza da Sua ressurreição, temos a
certeza da nossa.

9. Se a ressurreição significa a destruição do poder da morte, por que só é possível alcançá-la “em Cristo”? 2Tm 1:8-10

Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário,
participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com
santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em
Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual
não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho, (2 Tim. 1:8-10)

A chave para a imortalidade não está na investigação científica mais profunda. O poder da morte já foi quebrado pela
própria morte e ressurreição de Cristo (Rm 6:9). Com base nessa realização, Ele pode conceder imortalidade aos que se
identificam com Sua morte e ressurreição por meio do batismo (Rm 6:23). Além disso, a Bíblia deixa claro que o dom da
imortalidade não é dado aos crentes no momento da morte, mas na segunda vinda de Jesus, ao soar a “última trombeta”
(1Co 15:51-54).

sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.
(Rom. 6:9)

porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rom.
6:23)

Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e
fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos
transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se
revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de
imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. (1 Cor. 15:51-54)

“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11:25). Como você pode compreender
melhor a esperança contida nessas palavras? Sem ela, o que seria de você?

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; (João 11:25)

                                                      ramos@advir.com
Sexta                                                        Ano Bíblico: 2 João; 3 João; Judas

Estudo adicional

“A intercessão de Cristo no santuário celestial, em favor do homem, é tão essencial ao plano da redenção como foi Sua
morte sobre a cruz. Pela Sua morte, Ele iniciou a obra para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir. Pela fé
devemos penetrar até o interior do véu, ‘onde Jesus, como Precursor, entrou por nós’ (Hb 6:20). Ali se reflete a luz da cruz
do Calvário. Ali podemos obter percepção mais clara dos mistérios da redenção. A salvação do homem se efetua a preço
infinito para o Céu” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 489).

onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de
Melquisedeque. (Heb. 6:20)

Para o crente, Cristo é a ressurreição e a vida. Em nosso Salvador é restaurada a vida que se perdeu mediante o pecado,
pois Ele possui vida em Si mesmo, para vivificar a quem quer. Acha-Se investido do direito de conceder a imortalidade. A
vida que Ele depusera como homem, Ele reassumiu e concedeu aos homens (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p.
786, 787).

Perguntas para reflexão
1. João Calvino chamou a obra de intercessão de Cristo de a “aplicação contínua de Sua morte para nossa salvação”, e é
dito que “a existência de um santuário celestial era um padrão teológico entre os clérigos puritanos”. Não é difícil
perceber por que a obra de intercessão de Cristo deve ser vista como um ensinamento tão importante. Considere quanto
do Antigo Testamento está centralizado em torno do santuário e do templo. Pense em quanto do Novo Testamento
também está relacionado ao santuário! O que isso deve nos dizer sobre a importância dessa doutrina?
2. Pense mais em Hebreus 9:23, um texto que durante séculos tem confundido os estudiosos bíblicos, que não conseguem
entender como alguma coisa no Céu poderia realmente precisar de purificação. Embora tenhamos ainda muita coisa a
aprender sobre o que esse texto significa, como nossa compreensão, por exemplo, de Daniel 8:14, ajuda a esclarecer esse
conceito importante?

Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as
próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. (Heb. 9:23)

Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado. (Dan. 8:14)

Respostas sugestivas: 1. Jesus é o Sumo Sacerdote que intercede por nós no santuário celestial, como havia sido
prefigurado nas cerimônias do santuário terrestre. 2. Na cruz, Deus colocou sobre Cristo os nossos pecados; fomos
justificados por essa graça, mediante a fé no sangue de Jesus; o Justo foi sacrificado para que os injustos fossem
justificados. 3. Jesus é o único mediador entre Deus e os homens; Ele pode salvar os que se aproximam de Deus, porque
sempre intercede por eles. 4. O santuário terrestre e as pessoas eram purificados do pecado por meio do sangue de
animais, como símbolo do sangue de Cristo, que purifica o santuário celestial do registro dos nossos pecados. 5. Quando
nos arrependemos, nossos pecados são apagados (“purificados”) do livro de registro celestial e recebemos o poder do
Espírito Santo para viver com Jesus, enquanto esperamos Sua volta. 6. (A) Salvos: estão preparados; andam na luz; são
sóbrios e vigilantes; usam a couraça da fé e do amor e o capacete da esperança de salvação; (B) Perdidos: São
apanhados de surpresa; são iludidos pela falsa segurança; estão nas trevas; embriagam-se, adormecem no pecado e não
percebem o perigo; seguem na direção da ira; (C) devemos usar essa mensagem para advertir e consolar as pessoas. 7.
Despertar fé e confiança na Palavra de Deus. 8. Os que morreram na fé em Cristo serão ressuscitados no momento da
Sua segunda vinda; a certeza da nossa ressurreição está fundamentada na ressurreição de Cristo. 9. Porque nossa
salvação não é alcançada por meio de nossas obras, mas pela determinação e graça concedidas antes dos tempos
eternos, mas cumpridas pelo evangelho de Cristo, o único capaz de destruir o poder da morte.


                             Resumo da lição 12 – As últimas coisas: Jesus e os salvos

Texto Chave: Atos 3:19-21

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor,
venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu
receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a
antiguidade. (Atos 3:19-21)

O aluno deverá:
Conhecer: a obra contínua de Cristo, que se inicia com a cruz e culmina com o juízo e a segunda vinda.
Sentir: A necessidade de alerta vigilância e fidelidade por parte dos que esperam ver o Mestre, a qualquer momento.
Fazer: Seguir a Cristo por trás do véu do santuário enquanto Ele intercede por nós diante do trono da graça.

Esboço do aprendizado
I. Conhecer: Cristo no santuário
A. Como a obra de Cristo como Sumo sacerdote se baseia no que Ele fez na cruz por nós? Como essa obra culmina com o
juízo e a segunda vinda?
B. Como as atividades do santuário terrestre nos ajudam a explicar os eventos atuais dos últimos dias no santuário
celestial?



                                                    ramos@advir.com
II. Sentir: O Rei está voltando
A. Que a atitude adequada os seguidores de Cristo devem ter em relação aos sinais dos últimos dias?
B. Contra que enganos devemos estar atentos?

III. Fazer: Seguindo o Sumo sacerdote
A. Que parte devem ter os seguidores de Cristo enquanto seu Sumo sacerdote intercede com o Pai em seu favor?
B. Após a purificação do templo celestial, o que vem a seguir no grande conflito, e o que os seguidores de Cristo devem
fazer?

Resumo: Após resgatar Seus amados na cruz, Cristo intercede por eles como seu Sumo sacerdote celestial. Ele purifica o
santuário celestial e, em seguida, retorna para levar Seu povo para viver com Ele.

Ciclo do aprendizado

MOTIVAÇÃO
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A segunda vinda de Cristo não é um conto de fadas, mas uma realidade.
Sem ela, nossa fé em Cristo é vã.
Só para o professor: A fim de motivar a fé na segunda vinda de Cristo e outros eventos relacionados nos últimos dias da
história da redenção, peça que um membro idoso da classe leia a seguinte narrativa fictícia. Em seguida, comente as
implicações da história.

História para ler: "Como adolescente precoce, eu me tornei membro fundador da igreja de Tessalônica. Quando Paulo
veio à nossa cidade, a mensagem do evangelho desafiou todos os sistemas filosóficos e crenças que tínhamos conhecido.
Platão estava fora, Jesus estava dentro. Os ídolos se foram, o Deus encarnado em Jesus Se tornou nosso soberano.
Recebemos a Palavra de coração (1Ts 1:6). Nossa fé era conhecida em toda parte (1Ts 1:8), pois passamos a servir a um
Deus vivo e verdadeiro e esperar pelo breve retorno de Jesus para estabelecer Seu reino ( 1Ts 1:9, 10). Mas como sempre
acontece, nem tudo foram rosas em nossa igreja. Satanás estava criando problemas. Ele levou alguns santos a duvidar e
questionar. Uma das grandes verdades que o apóstolo Paulo nos trouxe é que Jesus, que veio e morreu por nossos
pecados, está no Céu e logo voltará para nos levar para casa. Vivíamos com aquela incrível esperança. Mas Satanás
estava ocupado semeando a dúvida. Alguns crentes idosos estavam começando a morrer, e os membros começaram a
perguntar: a segunda vinda de Cristo é real? Que acontecerá com aqueles que estão morrendo, um a um, sem ver o Filho
vindo do Céu? A dúvida atacou a fé. Estávamos todos preocupados. Contra essas dúvidas e preocupações, Paulo nos
escreveu uma linda carta. No clímax da epístola, ele nos assegurou: "Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de
ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o
encontro do Senhor nos ares (1Ts 4:16-18). Eu vivo e estou pronto para morrer com essa esperança em meu coração."

Perguntas a fazer:
1. Alguma vez você já duvidou da segunda vinda? Se assim for, por quê? Se não, por quê?
2. Já se passaram quase dois mil anos desde que Paulo escreveu essas palavras. Em que base podemos dizer que elas
ainda são confiáveis?

Compreensão
Só para o professor: Das muitas certezas que Jesus deu a Seus discípulos, João 14:1-3 é uma das melhores. Apesar da
tristeza que a sombra da cruz trouxe aos discípulos, Jesus não os deixou sem conforto. Duas razões para Sua certeza
consoladora podem ser citadas: primeira, Jesus ia transformar o instrumento de morte em um meio de triunfo e ia
ressuscitar vitorioso sobre o pecado; em segundo lugar, Jesus ia para o Pai e retornaria para levar os discípulos para o lar.
A lição de hoje trata da segunda parte; é importante conduzir a classe a uma discussão e estudo que renove a fé nesse
tema.
Comentário: Nenhum outro fundador de qualquer filosofia ou religião deixou a seus seguidores uma promessa tão
importante e significativa quanto a que Jesus deixou. "Vou" para Meu Pai, disse Jesus aos discípulos, e imediatamente
lhes assegurou: "voltarei" (Jo 14:1-3). O tempo entre a Sua ida e volta é conhecido como os últimos dias. Entre os
eventos dos últimos dias, três são objeto de nosso estudo nesta semana: o ministério de Jesus no Céu, a segunda vinda
de Cristo e a ressurreição dos santos.

Comentário Bíblico

I. Eventos dos últimos dias: O santuário celestial (Leia com a classe Hebreus 7:22-28)

A cruz é a solução definitiva para o problema do pecado. “Pois, quanto a ter morrido, de uma vez [Jesus] para sempre
morreu para o pecado" (Rm 6:10). Nenhum sacrifício mais é necessário. Depois de Se oferecer como um sacrifício "uma
vez por todas", Cristo entrou no santuário celestial para realizar Seu ministério mediador ( Hb 7:22-28). O livro de Hebreus
ensina que o santuário terrestre é um modelo do celestial (Hb 8:5; 9:23-26). O santuário terrestre ensinava os
procedimentos – os sacrifícios diários, os deveres sacerdotais, os serviços anuais de julgamento – a ser seguidos no trato
com o pecado, mostrando assim ao povo de Deus a gravidade do pecado e o custo da salvação. Todos esses eram a
sombra terrestre de uma realidade celestial (Hb 8:5). A realidade divina é o que Cristo está fazendo por nós no santuário
celestial (Hb 9:9-15), "tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados" na cruz (Hb 10:12). Quando o
ministério no Céu – incluindo a purificação do santuário celestial (Hb 9:23) caracterizado pelo Dia anual da Expiação – se
encerrar, Cristo voltará à Terra pela "segunda vez" para levar Seus filhos para o lar (Hb 9:28).

Pense nisto: Qual é a relação entre o santuário terrestre e o celestial? Como o santuário terrestre mostra a gravidade do
pecado? Como o serviço terrestre tipifica o celestial?

II. Eventos Finais: A segunda vinda (Leia com a classe Mateus 24:5-7 e 25:37-39.)


                                                      ramos@advir.com
A promessa de Cristo "virei outra vez" (Jo 14:3) explica firmemente que a segunda vinda é distinta da primeira. Hebreus
ressalta claramente essa distinção: "Cristo, tendo-Se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos,
aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para a salvação" (Hb 9:28). A missão da segunda vinda não é
para expiar o pecado, mas para reunir em Seu reino eterno aqueles "que O aguardam para a salvação".

No Sermão do Monte, nosso Senhor (Mt 24, Mc 13, Lc 21) fala especificamente da segunda vinda em termos de uma
reunião universal de Seus discípulos desde a "extremidade da Terra" (Mc 13:27) no reino de Deus. É o tempo da colheita
(Mc 4:29; Ap 14:15). Sua vinda será precedida por vários sinais, incluindo falsos cristos (Mt 24:5), guerras e rumores de
guerras (Mt 24:6, 7), fomes e terremotos (Mt 24:7) e a proclamação mundial do evangelho (Mt 24:14). Pouco antes de Sua
vinda haverá uma grande tribulação (Mt 24:21) apatia e deterioração espiritual (Mt 25:37-39; Lc 17:28-30). Esses e outros
sinais são dados não para elaborar um cronograma cronológico de quando Jesus virá, mas para manter o povo de Deus
em estado de preparação. Vigilância e prontidão são a resposta perpétua do cristão à promessa da Parousia.

Pense nisto: Qual é a missão e o propósito da segunda vinda? Qual é a diferença da primeira? Quais são os sinais da
segunda vinda de Cristo dentro da igreja e no mundo? Como devem nos preparar para Sua volta em breve?

III. Eventos finais: A ressurreição dos santos (Leia 1 Tessalonicenses 4:16, 17).

No trauma da morte, os cristãos não devem entristecer-se “como os demais, que não têm esperança" (1Ts 4:13). Um
Platão pode considerar a morte a libertação da dor e da corrupção da vida e a porta de entrada para uma nova vida. Um
Sêneca pode emitir um chamado para a auto-disciplina em face da morte. Um hindu pode ver na morte a possibilidade
de reencarnações infinitas. Mas não o cristão. Para ele, a dor deve ser colocada dentro da perspectiva da esperança
cristã, e essa esperança está ancorada na certeza de que "os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1Ts 4:16). Aí está a
resposta do cristão e o conforto para o problema da morte.

Mas quando é que os mortos em Cristo vão ressuscitar? A resposta de Paulo é clara: "Porquanto o Senhor mesmo [...]
descerá dos céus. [...] e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos
arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre
com o Senhor" (1Ts 4:16, 17). A palavra grega para "encontro", apanteesin, está carregada com poder e importância, dando
a ideia do retorno de um herói conquistador. O herói de todos os séculos, o Rei dos reis, o Soberano do Universo está
voltando, e Seus súditos irão encontrá-Lo no ar. Jesus, o Soberano do cosmos, o Senhor do céu e da Terra, está chegando
para buscar os Seus. Essa é nossa "bendita esperança" (Tt 2:13).

Pense nisto: Com base na autoridade das Escrituras, qual é a compreensão bíblica de quando os mortos em Cristo
ressuscitarão? Como o conhecimento da palavra grega traduzida como "encontro", em 1 Tessalonicenses 4:16, 17 reforça
nossa compreensão do que acontece na segunda vinda?

Aplicação
Só para o professor: A lição de hoje traz muitas áreas de verdade, peculiares aos adventistas do sétimo dia. Na
apresentação da lição, certifique-se de enfatizar essas áreas exclusivas dos eventos dos últimos dias.

Perguntas de aplicação
1. Por que a nossa fé será vã se a segunda vinda não for real?
2. O que a segunda vinda significa para você pessoalmente? Você consegue se lembrar de uma experiência em que
encontrou uma bênção nessa doutrina?

Criatividade
Só para o professor: Procure fazer com que a classe entenda que sem a segunda vinda de Cristo, a primeira vinda não
tem nenhum significado, no que se refere à vitória final sobre o mal e a morte. A cruz assegura a vitória sobre o maligno.
Foi pela cruz e a ressurreição que a batalha decisiva foi vencida.

Atividade. Peça que diversos alunos leiam em voz alta as seguintes passagens e digam o que o texto significa para
eles:Romanos 13:13; 1 Coríntios 11:26; 15:54, 55; Filipenses 3:20, 21; 1 Tessalonicenses 5:6; 1 Pedro 1:3, 5; 4:7; 2 Pedro 3:12.




                                                          ramos@advir.com

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A esperança da segunda vinda e da ressurreição

  • 1. Lição 12 15 a 22 de dezembro As últimas coisas: Jesus e os salvos Sábado à tarde Ano Bíblico: Hb 10, 11 VERSO PARA MEMORIZAR: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor. E envie Ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado, o qual convém que o Céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os Seus santos profetas, desde o princípio” (At 3:19-21, RC). Leituras da semana: Hb 8:1-5; Is 53:6; Rm 3:24, 25; 1Tm 2:5; Hb 9:23; At 3:19-21 Pensamento-chave: O ensino bíblico sobre o ministério de Cristo no santuário celestial, Sua segunda vinda e a ressurreição dos mortos estão juntos como uma mensagem de esperança para os que colocaram nEle sua confiança. A história do grande conflito entre o bem e o mal teve muitos momentos decisivos, mas seu clímax foi na cruz, na qual a derrota final e destruição de Satanás foram asseguradas. Ao mesmo tempo, a profecia bíblica aponta para um “tempo do fim” (Dn 12:4, 9), um período na história da salvação com seu próprio significado em termos do relacionamento entre o Senhor e Seu povo. Os eventos desse período do “tempo do fim” são descritos como escatológicos, porque dizem respeito às “últimas coisas”. Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará. (Dan. 12:4) Ele respondeu: Vai, Daniel, porque estas palavras estão encerradas e seladas até ao tempo do fim. (Dan. 12:9) Na lição desta semana examinaremos três eventos especiais dentro desse período geral das “últimas coisas”, que têm imensas implicações espirituais: O ministério de Cristo no santuário celestial, a segunda vinda de Cristo e a ressurreição dos que morreram na fé verdadeira. Domingo Ano Bíblico: Hb 12, 13 O santuário celestial: parte 1 A crença fundamental número 24 começa com as seguintes palavras: “Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem” (Hb 8:2). Um dos fatos pressupostos na Bíblia é a existência de um santuário celestial (Sl 11:4). como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. (Heb. 8:2) O SENHOR está no seu santo templo; nos céus tem o SENHOR seu trono; os seus olhos estão atentos, as suas pálpebras sondam os filhos dos homens. (Sal. 11:4) 1. Leia Hebreus 8:1-5. Qual é o ponto principal ensinado nesses versos? Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Pois todo sumo sacerdote é constituído para oferecer tanto dons como sacrifícios; por isso, era necessário que também esse sumo sacerdote tivesse o que oferecer. Ora, se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria, visto existirem aqueles que oferecem os dons segundo a lei, os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte. (Heb. 8:1-5) ramos@advir.com
  • 2. O santuário terrestre é descrito como um tipo, ou modelo, do celestial. Isso significa que, no mínimo, o primeiro tem alguma correspondência funcional com o último. O santuário terrestre ensina muita coisa sobre o celestial. Ainda assim, o significado do santuário terrestre para o povo de Israel encontrava seu verdadeiro significado no santuário celestial e no que hoje acontece ali. Pela eficácia do sacrifício e ministério sacerdotal, o modelo terreno nos ensinou sobre as realidades do santuário celestial. O ministério do santuário terrestre era o meio divino de ensinar os princípios da salvação ao povo de Deus, um prenúncio da “realidade”, que é o ministério de Cristo (Hb 9:9-15), através de Sua morte e intercessão no santuário celestial. É isto uma parábola para a época presente; e, segundo esta, se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no tocante à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto, os quais não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma. Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados. (Heb. 9:9-15) O ministério no santuário terrestre ensinava que, embora o derramamento de sangue fosse necessário (Hb 9:22) para expiar o pecado, ainda havia a necessidade de um mediador sacerdotal entre os pecadores e um Deus santo, como resultado desse sangue derramado. O ministério do sacerdote no lugar santíssimo purificava o santuário do pecado e requeria aflição e arrependimento por parte do povo. Assim, o juízo também era destacado como parte integrante do ministério completo da salvação. Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão. (Heb. 9:22) Igualmente fascinante é o que Hebreus 8:1, 2 diz: que o objetivo de todos os sete capítulos anteriores do livro é apontar ao leitor a realidade do santuário celestial e a posição de Cristo como nosso Sumo Sacerdote nesse santuário. É difícil entender como alguém poderia deixar de ver o grande significado que Hebreus dá ao ministério de Cristo no santuário celestial, como parte do plano da salvação. Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. (Heb. 8:1-2) Nada nesses versos indica que o santuário no Céu, e muito menos o ministério de Cristo ali, devam ser vistos como metafóricos ou simbólicos. Na verdade, o verso 5 deixa claro que o santuário terrestre – uma estrutura real com sacerdotes reais e sacrifícios reais – era apenas uma “sombra” da realidade do que Cristo está fazendo por nós no santuário celestial. os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte. (Heb. 8:5) Segunda Ano Bíblico: Tiago O santuário celestial: parte 2 O ritual do santuário terrestre revelava três fases da salvação: sacrifício substitutivo, mediação sacerdotal e juízo. A Bíblia ensina que todas as três fases da salvação são incorporadas no ministério de Cristo em favor dos pecadores. 2. Como a morte de Cristo na cruz satisfaz o aspecto substitutivo da salvação? Is 53:6; Rm 3:24, 25; 2Co 5:21 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. (Isa. 53:6) sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; (Rom. 3:24-25) Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. (2 Cor. 5:21) 3. O que a Bíblia diz a respeito de Cristo e da mediação em favor dos pecadores? 1Tm 2:5; Hb 7:25 Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, (1 Tim. 2:5) Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. (Heb. 7:25) Assim como os sacrifícios de animais apontavam para a morte de Cristo, o ministério sacerdotal prenunciava o verdadeiro ministério de Cristo no santuário celestial. Especialmente, o ministério contínuo, ou diário, dos sacerdotes no ramos@advir.com
  • 3. lugar santo, simbolizava o acesso do pecador a Deus por meio do ministério de Cristo como intercessor e mediador no santuário celestial (Hb 4:14-16). Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. (Heb. 4:14-16) 4. Como a purificação das coisas celestiais se relaciona com a obra sacerdotal no santuário terrestre, no Dia da Expiação? Hb 9:23 Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. (Heb. 9:23) Tendo o ritual do santuário terrestre como pano de fundo, Hebreus 9:23 aponta claramente para um ministério de purificação, realizado por Cristo no Céu. Esse texto tem confundido os estudiosos, porque ensina claramente que alguma coisa no Céu foi contaminada e precisa ser purificada. Para os adventistas do sétimo dia, com sua compreensão das duas fases da obra celestial de Cristo em nosso favor, essa purificação é o antítipo – que corresponde à purificação anual do santuário terrestre, no Dia da Expiação. Pense na expiação – o que ela significa, como é realizada, e quem unicamente pode fazer expiação por nós. Por que a notícia de que estamos vivendo no “Dia da Expiação” deve ser algo positivo e esperançoso? Terça Ano Bíblico: 1 Pedro A segunda vinda de Cristo 5. Como o cancelamento dos pecados se relaciona com a purificação do santuário? At 3:19-21 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade. (Atos 3:19-21) Embora Pedro possivelmente não tenha conhecido os “tempos ou épocas” (At 1:7), sua referência à profecia de Joel, em Atos 2:14-21, revela sua compreensão do cumprimento da profecia em seu tempo. Em sua percepção profética, parece evidente que “Pedro, falando por inspiração, e, portanto, além de sua compreensão finita, estava se referindo, laconicamente, a dois grandes acontecimentos dos últimos dias da Terra: (1) O poderoso derramamento do Espírito de Deus; (2) O cancelamento definitivo dos pecados dos justos. Esses eventos estão ligados a um terceiro acontecimento culminante, o segundo advento de Cristo” (The SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 6, p. 160). Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; (Atos 1:7) Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia. Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão. Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. (Atos 2:14-21) A igreja primitiva tinha certeza tanto da segunda vinda de Cristo quanto da promessa de um novo céu e uma nova Terra (2Pe 3:13). A primeira vinda de Cristo proveu a base teológica para a segunda. Quanto a nós, sem a segunda vinda de Cristo, a primeira vinda teria sido inútil. O processo de lidar com o problema do pecado, um processo que Ele começou com Seu sacrifício na cruz, atinge sua consumação quando, após a “purificação do santuário”, Ele “aparecerá segunda vez ... para a salvação” (Hb 9:26, 28). De fato, sem a segunda vinda, e a ressurreição que ela trará, o que a promessa da salvação significaria para nós? (1Ts 4:16-18). Nada! Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça. (2 Ped. 3:13) Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. (Heb. 9:26) assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. (Heb. 9:28) Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras. (1 Ts 4:16-18) A segunda vinda de Cristo marcará a conclusão do grande conflito, no que diz respeito ao destino dos mortais. Satanás, ramos@advir.com
  • 4. sabendo que o fim do conflito está à vista, busca, por meio do engano, extraviar o maior número possível de pessoas. Está escrito: “À medida que se aproxima o segundo aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, agentes satânicos são impelidos por um poder de baixo. Satanás não somente aparecerá como ser humano, mas personificará Jesus Cristo, e o mundo que tem rejeitado a verdade o receberá como Senhor dos senhores e rei dos reis” (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 168, 169). Contra esse engano temos sido advertidos de que a vinda de Cristo será um evento literal, pessoal e visível, que afetará o mundo inteiro, acabando com as coisas que vemos no mundo hoje: pecado, sofrimento, miséria, decepção e morte. Olhe para nosso mundo. Temos feito dele um lugar melhor? Embora devamos tentar melhorar a vida dos menos afortunados do que nós, e dos que sofrem e passam por necessidades, por que devemos manter sempre diante de nós aquilo que é a única solução? Quarta Ano Bíblico: 2 Pedro Esperando o advento 6. Quais serão as diferenças entre os salvos e os perdidos no tempo da volta de Jesus? Qual é a importância dessa mensagem para nós? Como essas palavras podem nos ajudar em nossa vida prática? 1Ts 5:1-11 Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios. Ora, os que dormem dormem de noite, e os que se embriagam é de noite que se embriagam. Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação; porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em união com ele. Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo. (1 Ts 5:1- 11) Existe muita coisa nesses versos, mas um ponto deve se destacar de forma muito clara: a esperança que devem ter os que aguardam a volta de Cristo. Certamente, precisamos ser sóbrios e vigilantes para que aquele dia não nos surpreenda como um ladrão de noite. Mas também devemos estar cheios de fé, amor e esperança, porque “quer vigiemos, quer durmamos” (isto é, quer morramos antes de Sua vinda ou estejamos vivos quando Ele vier), temos a promessa de vida eterna com Ele. Nesta época, quando vemos sinais ao nosso redor, devemos ter cuidado com nossa maneira de interpretá-los. Muitas vezes podemos ficar envolvidos com eventos que causam todos os tipos de agitação, drama e expectativa, apenas para ver que sua importância desaparece. Quando essas coisas acabam, podem deixar os membros da igreja descontentes, desanimados, e mesmo cheios de dúvidas. Precisamos ser vigilantes, mas também precisamos ser cautelosos, prudentes e humildes, enquanto procuramos interpretar e discernir os sinais dos tempos (Mt 16:1-4). Aproximando-se os fariseus e os saduceus, tentando-o, pediram-lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu. Ele, porém, lhes respondeu: Chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado; e, pela manhã: Hoje, haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos? Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E, deixando-os, retirou-se. (Mat. 16:1-4) 7. Qual é o propósito dos “sinais dos tempos”? Jo 13:19; 14:29 Desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que EU SOU. (João 13:19) Disse-vos agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais. (João 14:29) As predições sobre o fim dos tempos não foram dadas para satisfazer a curiosidade dos fiéis, mas para estimulá-los a continuar vigiando (Mt 24:32-44). Enquanto aguardamos o segundo advento, precisamos manter nossos olhos abertos e conhecer o que a Palavra de Deus ensina sobre os eventos dos últimos dias. Isso é especialmente importante porque, entre os próprios cristãos, há muitas ideias falsas sobre os sinais dos tempos. Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. Então, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra. Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá. (Mat. 24:32-44) ramos@advir.com
  • 5. Como podemos encontrar o equilíbrio entre viver na expectativa da segunda vinda e, ao mesmo tempo, abster-nos de ver cada manchete de jornal como um sinal do fim? Como podemos evitar a complacência, de um lado, e o fanatismo, do outro? Quinta Ano Bíblico: 1 João Morte e ressurreição No Novo Testamento, um dos eventos relacionados com a segunda vinda de Cristo é a ressurreição dos que morreram crendo nEle. Na verdade, no que diz respeito à maioria dos crentes, essa é a parte mais importante da segunda vinda, porque a maioria dos seguidores de Cristo estará morta quando Ele voltar. 8. O que a Bíblia ensina sobre a ressurreição no momento da volta de Cristo? 1Ts 4:13-16 | 1Co 15:13-25 | Rm 8:11 | Fp 3:20, 21 Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; (1 Ts 4:13-16) E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. (1 Cor. 15:13-25) Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. (Rom. 8:11) Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas. (Filip. 3:20-21) A Bíblia ensina que, na ressurreição, o “corpo” voltará à vida. Em outras palavras, a ressurreição bíblica é uma ressurreição corporal. Essa verdade se torna ainda mais clara quando temos em mente o fato de que, após a ressurreição de Cristo, Seu túmulo ficou vazio. O corpo morto não permaneceu na sepultura. Na certeza da Sua ressurreição, temos a certeza da nossa. 9. Se a ressurreição significa a destruição do poder da morte, por que só é possível alcançá-la “em Cristo”? 2Tm 1:8-10 Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho, (2 Tim. 1:8-10) A chave para a imortalidade não está na investigação científica mais profunda. O poder da morte já foi quebrado pela própria morte e ressurreição de Cristo (Rm 6:9). Com base nessa realização, Ele pode conceder imortalidade aos que se identificam com Sua morte e ressurreição por meio do batismo (Rm 6:23). Além disso, a Bíblia deixa claro que o dom da imortalidade não é dado aos crentes no momento da morte, mas na segunda vinda de Jesus, ao soar a “última trombeta” (1Co 15:51-54). sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele. (Rom. 6:9) porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rom. 6:23) Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. (1 Cor. 15:51-54) “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11:25). Como você pode compreender melhor a esperança contida nessas palavras? Sem ela, o que seria de você? Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; (João 11:25) ramos@advir.com
  • 6. Sexta Ano Bíblico: 2 João; 3 João; Judas Estudo adicional “A intercessão de Cristo no santuário celestial, em favor do homem, é tão essencial ao plano da redenção como foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte, Ele iniciou a obra para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir. Pela fé devemos penetrar até o interior do véu, ‘onde Jesus, como Precursor, entrou por nós’ (Hb 6:20). Ali se reflete a luz da cruz do Calvário. Ali podemos obter percepção mais clara dos mistérios da redenção. A salvação do homem se efetua a preço infinito para o Céu” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 489). onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. (Heb. 6:20) Para o crente, Cristo é a ressurreição e a vida. Em nosso Salvador é restaurada a vida que se perdeu mediante o pecado, pois Ele possui vida em Si mesmo, para vivificar a quem quer. Acha-Se investido do direito de conceder a imortalidade. A vida que Ele depusera como homem, Ele reassumiu e concedeu aos homens (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 786, 787). Perguntas para reflexão 1. João Calvino chamou a obra de intercessão de Cristo de a “aplicação contínua de Sua morte para nossa salvação”, e é dito que “a existência de um santuário celestial era um padrão teológico entre os clérigos puritanos”. Não é difícil perceber por que a obra de intercessão de Cristo deve ser vista como um ensinamento tão importante. Considere quanto do Antigo Testamento está centralizado em torno do santuário e do templo. Pense em quanto do Novo Testamento também está relacionado ao santuário! O que isso deve nos dizer sobre a importância dessa doutrina? 2. Pense mais em Hebreus 9:23, um texto que durante séculos tem confundido os estudiosos bíblicos, que não conseguem entender como alguma coisa no Céu poderia realmente precisar de purificação. Embora tenhamos ainda muita coisa a aprender sobre o que esse texto significa, como nossa compreensão, por exemplo, de Daniel 8:14, ajuda a esclarecer esse conceito importante? Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. (Heb. 9:23) Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado. (Dan. 8:14) Respostas sugestivas: 1. Jesus é o Sumo Sacerdote que intercede por nós no santuário celestial, como havia sido prefigurado nas cerimônias do santuário terrestre. 2. Na cruz, Deus colocou sobre Cristo os nossos pecados; fomos justificados por essa graça, mediante a fé no sangue de Jesus; o Justo foi sacrificado para que os injustos fossem justificados. 3. Jesus é o único mediador entre Deus e os homens; Ele pode salvar os que se aproximam de Deus, porque sempre intercede por eles. 4. O santuário terrestre e as pessoas eram purificados do pecado por meio do sangue de animais, como símbolo do sangue de Cristo, que purifica o santuário celestial do registro dos nossos pecados. 5. Quando nos arrependemos, nossos pecados são apagados (“purificados”) do livro de registro celestial e recebemos o poder do Espírito Santo para viver com Jesus, enquanto esperamos Sua volta. 6. (A) Salvos: estão preparados; andam na luz; são sóbrios e vigilantes; usam a couraça da fé e do amor e o capacete da esperança de salvação; (B) Perdidos: São apanhados de surpresa; são iludidos pela falsa segurança; estão nas trevas; embriagam-se, adormecem no pecado e não percebem o perigo; seguem na direção da ira; (C) devemos usar essa mensagem para advertir e consolar as pessoas. 7. Despertar fé e confiança na Palavra de Deus. 8. Os que morreram na fé em Cristo serão ressuscitados no momento da Sua segunda vinda; a certeza da nossa ressurreição está fundamentada na ressurreição de Cristo. 9. Porque nossa salvação não é alcançada por meio de nossas obras, mas pela determinação e graça concedidas antes dos tempos eternos, mas cumpridas pelo evangelho de Cristo, o único capaz de destruir o poder da morte. Resumo da lição 12 – As últimas coisas: Jesus e os salvos Texto Chave: Atos 3:19-21 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade. (Atos 3:19-21) O aluno deverá: Conhecer: a obra contínua de Cristo, que se inicia com a cruz e culmina com o juízo e a segunda vinda. Sentir: A necessidade de alerta vigilância e fidelidade por parte dos que esperam ver o Mestre, a qualquer momento. Fazer: Seguir a Cristo por trás do véu do santuário enquanto Ele intercede por nós diante do trono da graça. Esboço do aprendizado I. Conhecer: Cristo no santuário A. Como a obra de Cristo como Sumo sacerdote se baseia no que Ele fez na cruz por nós? Como essa obra culmina com o juízo e a segunda vinda? B. Como as atividades do santuário terrestre nos ajudam a explicar os eventos atuais dos últimos dias no santuário celestial? ramos@advir.com
  • 7. II. Sentir: O Rei está voltando A. Que a atitude adequada os seguidores de Cristo devem ter em relação aos sinais dos últimos dias? B. Contra que enganos devemos estar atentos? III. Fazer: Seguindo o Sumo sacerdote A. Que parte devem ter os seguidores de Cristo enquanto seu Sumo sacerdote intercede com o Pai em seu favor? B. Após a purificação do templo celestial, o que vem a seguir no grande conflito, e o que os seguidores de Cristo devem fazer? Resumo: Após resgatar Seus amados na cruz, Cristo intercede por eles como seu Sumo sacerdote celestial. Ele purifica o santuário celestial e, em seguida, retorna para levar Seu povo para viver com Ele. Ciclo do aprendizado MOTIVAÇÃO Conceito-chave para o crescimento espiritual: A segunda vinda de Cristo não é um conto de fadas, mas uma realidade. Sem ela, nossa fé em Cristo é vã. Só para o professor: A fim de motivar a fé na segunda vinda de Cristo e outros eventos relacionados nos últimos dias da história da redenção, peça que um membro idoso da classe leia a seguinte narrativa fictícia. Em seguida, comente as implicações da história. História para ler: "Como adolescente precoce, eu me tornei membro fundador da igreja de Tessalônica. Quando Paulo veio à nossa cidade, a mensagem do evangelho desafiou todos os sistemas filosóficos e crenças que tínhamos conhecido. Platão estava fora, Jesus estava dentro. Os ídolos se foram, o Deus encarnado em Jesus Se tornou nosso soberano. Recebemos a Palavra de coração (1Ts 1:6). Nossa fé era conhecida em toda parte (1Ts 1:8), pois passamos a servir a um Deus vivo e verdadeiro e esperar pelo breve retorno de Jesus para estabelecer Seu reino ( 1Ts 1:9, 10). Mas como sempre acontece, nem tudo foram rosas em nossa igreja. Satanás estava criando problemas. Ele levou alguns santos a duvidar e questionar. Uma das grandes verdades que o apóstolo Paulo nos trouxe é que Jesus, que veio e morreu por nossos pecados, está no Céu e logo voltará para nos levar para casa. Vivíamos com aquela incrível esperança. Mas Satanás estava ocupado semeando a dúvida. Alguns crentes idosos estavam começando a morrer, e os membros começaram a perguntar: a segunda vinda de Cristo é real? Que acontecerá com aqueles que estão morrendo, um a um, sem ver o Filho vindo do Céu? A dúvida atacou a fé. Estávamos todos preocupados. Contra essas dúvidas e preocupações, Paulo nos escreveu uma linda carta. No clímax da epístola, ele nos assegurou: "Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares (1Ts 4:16-18). Eu vivo e estou pronto para morrer com essa esperança em meu coração." Perguntas a fazer: 1. Alguma vez você já duvidou da segunda vinda? Se assim for, por quê? Se não, por quê? 2. Já se passaram quase dois mil anos desde que Paulo escreveu essas palavras. Em que base podemos dizer que elas ainda são confiáveis? Compreensão Só para o professor: Das muitas certezas que Jesus deu a Seus discípulos, João 14:1-3 é uma das melhores. Apesar da tristeza que a sombra da cruz trouxe aos discípulos, Jesus não os deixou sem conforto. Duas razões para Sua certeza consoladora podem ser citadas: primeira, Jesus ia transformar o instrumento de morte em um meio de triunfo e ia ressuscitar vitorioso sobre o pecado; em segundo lugar, Jesus ia para o Pai e retornaria para levar os discípulos para o lar. A lição de hoje trata da segunda parte; é importante conduzir a classe a uma discussão e estudo que renove a fé nesse tema. Comentário: Nenhum outro fundador de qualquer filosofia ou religião deixou a seus seguidores uma promessa tão importante e significativa quanto a que Jesus deixou. "Vou" para Meu Pai, disse Jesus aos discípulos, e imediatamente lhes assegurou: "voltarei" (Jo 14:1-3). O tempo entre a Sua ida e volta é conhecido como os últimos dias. Entre os eventos dos últimos dias, três são objeto de nosso estudo nesta semana: o ministério de Jesus no Céu, a segunda vinda de Cristo e a ressurreição dos santos. Comentário Bíblico I. Eventos dos últimos dias: O santuário celestial (Leia com a classe Hebreus 7:22-28) A cruz é a solução definitiva para o problema do pecado. “Pois, quanto a ter morrido, de uma vez [Jesus] para sempre morreu para o pecado" (Rm 6:10). Nenhum sacrifício mais é necessário. Depois de Se oferecer como um sacrifício "uma vez por todas", Cristo entrou no santuário celestial para realizar Seu ministério mediador ( Hb 7:22-28). O livro de Hebreus ensina que o santuário terrestre é um modelo do celestial (Hb 8:5; 9:23-26). O santuário terrestre ensinava os procedimentos – os sacrifícios diários, os deveres sacerdotais, os serviços anuais de julgamento – a ser seguidos no trato com o pecado, mostrando assim ao povo de Deus a gravidade do pecado e o custo da salvação. Todos esses eram a sombra terrestre de uma realidade celestial (Hb 8:5). A realidade divina é o que Cristo está fazendo por nós no santuário celestial (Hb 9:9-15), "tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados" na cruz (Hb 10:12). Quando o ministério no Céu – incluindo a purificação do santuário celestial (Hb 9:23) caracterizado pelo Dia anual da Expiação – se encerrar, Cristo voltará à Terra pela "segunda vez" para levar Seus filhos para o lar (Hb 9:28). Pense nisto: Qual é a relação entre o santuário terrestre e o celestial? Como o santuário terrestre mostra a gravidade do pecado? Como o serviço terrestre tipifica o celestial? II. Eventos Finais: A segunda vinda (Leia com a classe Mateus 24:5-7 e 25:37-39.) ramos@advir.com
  • 8. A promessa de Cristo "virei outra vez" (Jo 14:3) explica firmemente que a segunda vinda é distinta da primeira. Hebreus ressalta claramente essa distinção: "Cristo, tendo-Se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para a salvação" (Hb 9:28). A missão da segunda vinda não é para expiar o pecado, mas para reunir em Seu reino eterno aqueles "que O aguardam para a salvação". No Sermão do Monte, nosso Senhor (Mt 24, Mc 13, Lc 21) fala especificamente da segunda vinda em termos de uma reunião universal de Seus discípulos desde a "extremidade da Terra" (Mc 13:27) no reino de Deus. É o tempo da colheita (Mc 4:29; Ap 14:15). Sua vinda será precedida por vários sinais, incluindo falsos cristos (Mt 24:5), guerras e rumores de guerras (Mt 24:6, 7), fomes e terremotos (Mt 24:7) e a proclamação mundial do evangelho (Mt 24:14). Pouco antes de Sua vinda haverá uma grande tribulação (Mt 24:21) apatia e deterioração espiritual (Mt 25:37-39; Lc 17:28-30). Esses e outros sinais são dados não para elaborar um cronograma cronológico de quando Jesus virá, mas para manter o povo de Deus em estado de preparação. Vigilância e prontidão são a resposta perpétua do cristão à promessa da Parousia. Pense nisto: Qual é a missão e o propósito da segunda vinda? Qual é a diferença da primeira? Quais são os sinais da segunda vinda de Cristo dentro da igreja e no mundo? Como devem nos preparar para Sua volta em breve? III. Eventos finais: A ressurreição dos santos (Leia 1 Tessalonicenses 4:16, 17). No trauma da morte, os cristãos não devem entristecer-se “como os demais, que não têm esperança" (1Ts 4:13). Um Platão pode considerar a morte a libertação da dor e da corrupção da vida e a porta de entrada para uma nova vida. Um Sêneca pode emitir um chamado para a auto-disciplina em face da morte. Um hindu pode ver na morte a possibilidade de reencarnações infinitas. Mas não o cristão. Para ele, a dor deve ser colocada dentro da perspectiva da esperança cristã, e essa esperança está ancorada na certeza de que "os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1Ts 4:16). Aí está a resposta do cristão e o conforto para o problema da morte. Mas quando é que os mortos em Cristo vão ressuscitar? A resposta de Paulo é clara: "Porquanto o Senhor mesmo [...] descerá dos céus. [...] e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor" (1Ts 4:16, 17). A palavra grega para "encontro", apanteesin, está carregada com poder e importância, dando a ideia do retorno de um herói conquistador. O herói de todos os séculos, o Rei dos reis, o Soberano do Universo está voltando, e Seus súditos irão encontrá-Lo no ar. Jesus, o Soberano do cosmos, o Senhor do céu e da Terra, está chegando para buscar os Seus. Essa é nossa "bendita esperança" (Tt 2:13). Pense nisto: Com base na autoridade das Escrituras, qual é a compreensão bíblica de quando os mortos em Cristo ressuscitarão? Como o conhecimento da palavra grega traduzida como "encontro", em 1 Tessalonicenses 4:16, 17 reforça nossa compreensão do que acontece na segunda vinda? Aplicação Só para o professor: A lição de hoje traz muitas áreas de verdade, peculiares aos adventistas do sétimo dia. Na apresentação da lição, certifique-se de enfatizar essas áreas exclusivas dos eventos dos últimos dias. Perguntas de aplicação 1. Por que a nossa fé será vã se a segunda vinda não for real? 2. O que a segunda vinda significa para você pessoalmente? Você consegue se lembrar de uma experiência em que encontrou uma bênção nessa doutrina? Criatividade Só para o professor: Procure fazer com que a classe entenda que sem a segunda vinda de Cristo, a primeira vinda não tem nenhum significado, no que se refere à vitória final sobre o mal e a morte. A cruz assegura a vitória sobre o maligno. Foi pela cruz e a ressurreição que a batalha decisiva foi vencida. Atividade. Peça que diversos alunos leiam em voz alta as seguintes passagens e digam o que o texto significa para eles:Romanos 13:13; 1 Coríntios 11:26; 15:54, 55; Filipenses 3:20, 21; 1 Tessalonicenses 5:6; 1 Pedro 1:3, 5; 4:7; 2 Pedro 3:12. ramos@advir.com