SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
Baixar para ler offline
Lições Adultos O evangelho de Lucas
Lição 5 - Cristo como Senhor do sábado 25 de abril a 2 de maio
Sábado à tarde Ano Bíblico: 2Rs 12–14
VERSO PARA MEMORIZAR: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do
sábado; de sorte que o Filho do Homem é Senhor também do sábado”. Mc 2:27, 28.
Leituras da Semana: Mc 1:21; 6:2; Lc 4:17-19, 31-37; 2Co 5:17; Lc 6:1-11; 13:10-16
Embora Lucas tenha escrito seu evangelho primariamente para os gentios, é significativa a frequência com que
ele se referiu ao sábado. Das 54 vezes que os evangelhos e Atos mencionam o sábado, 17 estão em Lucas e 9
em Atos; há 9 referências em Mateus, 10 em Marcos e 9 em João. Como converso gentio, Lucas certamente
acreditava no sábado como dia de descanso, tanto para os judeus quanto para os gentios. A primeira vinda de
Cristo não fez nenhuma diferença com respeito à guarda do sábado.
Na verdade, “durante Seu ministério terrestre Cristo deu ênfase aos imperiosos reclamos do sábado. Em todo o
Seu ensino, Ele mostrou reverência pela instituição que Ele mesmo dera. Em Seus dias o sábado tinha-se
tornado tão pervertido que sua observância refletia o caráter de homens egoístas e arbitrários, em lugar do
caráter de Deus. Cristo pôs de lado o falso ensino pelo qual os que proclamavam conhecer a Deus O tinham
deformado” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 183).
A lição desta semana é voltada para Jesus como o Senhor do sábado: como Ele o observou e como deu o
exemplo que devemos seguir. A prática de observar o primeiro dia da semana como dia de descanso não tem
apoio nem em Cristo nem no Novo Testamento.
No dia 30 de maio acontecerá o Impacto Esperança. Nesse dia, milhões de livros Viva com Esperança serão
entregues aos nossos amigos. Duas coisas importantes: 1. Ore pelas pessoas que receberão os livros. 2. Planeje
a distribuição na região de sua igreja.
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
Domingo - “Segundo o Seu costume” (Lc 4:16-30; ver também Is 61:1, 2) Ano Bíblico: 2Rs 15–17
“Entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o Seu costume” (Lc 4:16). Essa é uma boa passagem para os
adventistas. A maioria de nós a usa em séries evangelísticas ou em estudos bíblicos para enfatizar o ponto de
que a prática de Jesus era guardar o sábado.
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
As sinagogas desempenhavam um papel crucial na vida religiosa judaica. Durante o exílio, quando o templo
não mais existia, as sinagogas foram construídas para a adoração e para o ensino das crianças. Podia-se
construir uma sinagoga onde quer que houvesse pelo menos dez famílias judias. Enquanto crescia, em Nazaré,
Jesus seguiu o “costume” de ir à sinagoga a cada sábado, e então, em Sua primeira viagem de volta à Sua
cidade natal, no sábado Ele foi à sinagoga.
● 1. Leia Marcos 1:21; 6:2; Lucas 4:16-30; 6:6-11; 13:10-16; 14:1-5. O que esses textos nos ensinam sobre
Jesus e o sábado? Ao lê-los, pergunte a si mesmo se, em alguma parte, você pode encontrar indicações de que
Jesus estivesse abolindo a obrigação de guardar o sábado ou designando outro dia para substituí-lo.
Mc 1:21, (JFA-RC); 21 Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava.
Mc 6:2, (ACF); 2 E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam,
dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais
maravilhas por suas mãos?
Lc 4:16-31, (ACF); 16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu
costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o
livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para
evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19 A pregar liberdade aos cativos, E
restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor. 20 E,
cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos
nele. 21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. 22 E todos lhe davam
testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de
José? 23 E ele lhes disse: Sem dúvida me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze também aqui
na tua pátria tudo que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum. 24 E disse: Em verdade vos digo que nenhum
profeta é bem recebido na sua pátria. 25 Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias
de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome;
26 E a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva. 27 E muitos leprosos
havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro. 28 E todos,
na sinagoga, ouvindo estas coisas, se encheram de ira. 29 E, levantando-se, o expulsaram da cidade, e o
levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem. 30 Ele, porém,
passando pelo meio deles, retirou-se. 31 E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava nos sábados.
Lc 6:6-11, (ACF); 6 E aconteceu também noutro sábado, que entrou na sinagoga, e estava ensinando; e havia
ali um homem que tinha a mão direita mirrada. 7 E os escribas e fariseus observavam-no, se o curaria no
sábado, para acharem de que o acusar. 8 Mas ele bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que
tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. 9 Então Jesus lhes
disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar?
10 E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi
restituída sã como a outra. 11 E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que
fariam a Jesus.
Lc 13:10-16, (ACF); 10 E ensinava no sábado, numa das sinagogas. 11 E eis que estava ali uma mulher que
tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum
endireitar-se. 12 E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. 13 E pós
as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus. 14 E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga,
indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes,
pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado. 15 Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse:
Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a
beber? 16 E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos
Satanás tinha presa?
Lc 14:1-5, (ACF); 1 Aconteceu num sábado que, entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus para
comer pão, eles o estavam observando. 2 E eis que estava ali diante dele um certo homem hidrópico. 3 E
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
Jesus, tomando a palavra, falou aos doutores da lei, e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado? 4 Eles,
porém, calaram-se. E, tomando-o, o curou e despediu. 5 E disse-lhes: Qual será de vós o que, caindo-lhe num
poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo?
“Segundo o Seu costume” (Lc 4:16). Somente Lucas usou essa frase. Em Lucas 4:16, quando Jesus foi à
sinagoga em Nazaré; e em Lucas 22:39, quando a cruz se aproximava, Jesus “foi, como de costume, para o
monte das Oliveiras”. Em ambas as vezes o “costume” tinha que ver com a adoração e a oração. Por que
devemos adquirir o costume de ir à igreja aos sábados, assim como Jesus ia à sinagoga?
Primeiro, Deus está em toda parte e pode ser adorado em qualquer lugar, mas há algo especial em nos
reunirmos num lugar costumeiro, no dia designado na criação e ordenado em Sua lei moral.
Segundo, esse costume proporciona uma oportunidade pública de afirmar que Deus é nosso criador e redentor.
E, finalmente, ele oferece a oportunidade de companheirismo e de se partilhar as alegrias e preocupações uns
dos outros.
Aqueles que nos acusam de legalismo, e de estarmos em escravidão porque guardamos o sábado, obviamente
nunca experimentaram a grande bênção que o sábado pode trazer. De que maneiras você tem experimentado
quão libertadora pode ser a guarda do sábado?
Segunda - O sábado: sua mensagem e significado Ano Bíblico: 2Rs 18, 19
“Abrindo o livro” (Lc 4:17). O sábado não era apenas para ir à igreja a fim de adorar, mas também para ouvir
a Palavra de Deus. Uma vida sem Sua Palavra não está longe da armadilha do pecado: “Guardo no coração as
Tuas palavras, para não pecar contra Ti” (Sl 119:11).
● 2. Leia Lucas 4:17-19. Como compreendemos o significado dessas palavras hoje, tendo em vista o que
sabemos sobre Jesus, sobre quem Ele era e sobre o que realizou por nós? Você já experimentou a realidade das
reivindicações messiânicas de Cristo em sua caminhada com o Senhor?
Lc 4:16-19, (ACF); 16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu
costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o
livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para
evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19 A pregar liberdade aos cativos, E
restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.
Após fazer a leitura de Isaías 61:1, 2, Jesus disse: “Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (Lc
4:21). A palavra “hoje” é digna de nota. Os judeus esperavam que o reino de Deus viesse em algum momento
futuro, de uma forma militar e dramática, removendo o regime estrangeiro da Judeia e inaugurando o trono de
Davi. Mas Jesus estava dizendo que o reino já tinha vindo em Sua pessoa e que Ele quebraria o poder do
pecado, esmagaria o diabo e libertaria os cativos oprimidos que estavam sob o domínio dele.
Is 61:1-2, (ACF); 1 O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar
boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a
abertura de prisão aos presos; 2 A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a
consolar todos os tristes;
Lc 4:21, (ACF); 21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.
Pense, também, em quão intimamente o sábado está ligado às reivindicações messiânicas de Jesus. O sábado é
um dia de descanso em Cristo (Hb 4:1-4); o sábado é um símbolo da liberdade e libertação que temos em
Cristo (Rm 6:6, 7); o sábado revela não só a criação de Deus, mas também a promessa de recriação em Cristo
(2Co 5:17; 1Co 15:51-53). Também não foi coincidência o fato de que Jesus escolheu o sábado para realizar
muitas de Suas curas, para libertar aqueles que haviam sido oprimidos e aprisionados pela enfermidade.
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
O sábado é um lembrete semanal, gravado em algo mais imutável que a pedra (o tempo!), que nos foi dado em
Jesus.
Hb 4:1-4, (ACF); 1 Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que
algum de vós fica para trás. 2 Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra
da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram. 3 Porque
nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim jurei na minha ira Que não entrarão no
meu repouso; 4 Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no
sétimo dia.
Rm 6:6-7, (ACF); 6 Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do
pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. 7 Porque aquele que está morto está justificado
do pecado.
2Co 5:17, (ACF); 17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis
que tudo se fez novo.
1Co 15:51-53, (ACF); 51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos
seremos transformados; 52 Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a
trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Porque convém que
isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
Como a guarda do sábado ajudou você a compreender melhor a salvação somente pela fé, no sentido de que
podemos descansar no que Cristo fez por nós, em vez de procurarmos conquistar o Céu por nossos esforços?
Terça - Curas sabáticas em Cafarnaum Ano Bíblico: 2Rs 20, 21
A rejeição em Nazaré enviou Jesus de volta a Cafarnaum, onde Ele já havia trabalhado antes (Mt 4:13). Essa
importante cidade se tornou a base para o ministério de Jesus na Galileia. Nessa cidade havia uma sinagoga,
possivelmente construída por um oficial romano (Lc 7:5), e Jesus, segundo Seu costume, foi à sinagoga no
sábado.
Mt 4:13, (ACF); 13 E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de
Zebulom e Naftali;
Lc 7:5, (ACF); 5 Porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga.
Nesse sábado em particular, o ministério de Jesus envolveu uma vasta gama de atividades: ensino, cura,
pregação. Não é dito nada a respeito do que Jesus pregou, mas a reação das pessoas foi de assombro: “porque
a Sua palavra era com autoridade” (Lc 4:32). Seu ensino contrastava com o dos rabis. Não consistia em
simples paliativos. Ali estava uma pregação com autoridade, fundamentada nas Escrituras, proferida com o
poder do Espírito Santo, que chamava o pecado pelo nome e apelava ao arrependimento.
● 3. Leia Lucas 4:31-37. Que poderosas verdades são reveladas nesses versos sobre: (1) o grande conflito, (2)
a realidade dos demônios, (3) o propósito do sábado, (4) o poder de Deus sobre o mal?
Lc 4:31-37, (ACF); 31 E desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e os ensinava nos sábados. 32 E admiravam
a sua doutrina porque a sua palavra era com autoridade. 33 E estava na sinagoga um homem que tinha o
espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz, 34 Dizendo: Ah! que temos nós contigo, Jesus
Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: O Santo de Deus. 35 E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-
te, e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal. 36 E veio
espanto sobre todos, e falavam uns com os outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos
manda com autoridade e poder, e eles saem? 37 E a sua fama divulgava-se por todos os lugares, em redor
daquela comarca.
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
Em Lucas 4:31-41 temos a primeira de cinco curas no sábado registradas por Lucas (ver Lc 4:38, 39; 6:6-11;
13:10-16; 14:1-16). No sermão de Nazaré, Jesus anunciou que Sua missão era aliviar, curar e restaurar os
quebrantados de coração e os oprimidos. Em Cafarnaum, no sábado, quando a sinagoga estava cheia de
adoradores, um homem endemoninhado confrontou Jesus com uma confissão: “Ah! que queres conosco, Jesus
de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem Tu és: o Santo de Deus!” (Lc 4:34, NVI). O demônio, que
pertencia à hoste satânica, reconheceu rapidamente o Salvador encarnado. Nesse relato, o véu entre o mundo
visível e o invisível foi afastado.
Como você está vendo o grande conflito se desenrolar em sua própria vida? Qual é sua única esperança de
vitória nessa batalha? (Ver também 1Co 15:2.)
1Co 15:2-3, (ACF); 2 Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é
que crestes em vão. 3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos
pecados, segundo as Escrituras.
Quarta - O Senhor do sábado Ano Bíblico: 2Rs 22, 23
Lucas 6:1-11 apresenta dois relatos em que Jesus lidou com os fariseus a respeito do sábado.
● 4. Leia a primeira história em Lucas 6:1-5. Como Jesus enfrentou a acusação de que Ele e Seus discípulos
não se importavam com a lei e o sábado?
Lc 6:1-5, (ACF); 1 E aconteceu que, no sábado segundo-primeiro, passou pelas searas, e os seus discípulos
iam arrancando espigas e, esfregando-as com as mãos, as comiam. 2 E alguns dos fariseus lhes disseram: Por
que fazeis o que não é lícito fazer nos sábados? 3 E Jesus, respondendo-lhes, disse: Nunca lestes o que fez
Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam? 4 Como entrou na casa de Deus, e tomou os pães da
proposição, e os comeu, e deu também aos que estavam com ele, os quais não é lícito comer senão só aos
sacerdotes? 5 E dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado.
Enquanto estavam andando por um campo, os discípulos colheram algumas espigas de cereal, esfregaram-nas
em suas mãos e comeram os grãos. Mas os fariseus torceram o fato para acusarem os discípulos de
transgressão do mandamento do sábado. Jesus corrigiu a história e citou para os fariseus o rei Davi que, com
seus soldados, quando estavam famintos, entraram na Casa de Deus e comeram os pães da proposição, que
somente os sacerdotes tinham permissão de comer. Ao fazer isso, Jesus estava destacando como os fariseus,
por meio de uma longa história de legalismo, acumularam regra sobre regra, tradição sobre tradição, e
transformaram o sábado, que devia ser uma alegria, em um fardo.
● 5. Leia a segunda história em Lucas 6:6-11. Que lições sobre o sábado são vistas também aqui?
Lc 6:6-11, (ACF); 6 E aconteceu também noutro sábado, que entrou na sinagoga, e estava ensinando; e havia
ali um homem que tinha a mão direita mirrada. 7 E os escribas e fariseus observavam-no, se o curaria no
sábado, para acharem de que o acusar. 8 Mas ele bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que
tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. 9 Então Jesus lhes
disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar?
10 E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi
restituída sã como a outra. 11 E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que
fariam a Jesus.
Embora todos os evangelhos sinóticos narrem essa história, somente Lucas nos diz que a mão do homem que
era ressequida era a direita. O detalhe adicional do Dr. Lucas nos ajuda a compreender o grande impacto que
essa deficiência física deve ter exercido sobre a capacidade do homem de levar uma vida normal. A ocasião
suscitou duas respostas: primeira, os fariseus esperavam para acusar Jesus de transgredir o sábado caso Ele
decidisse curar o homem. Segunda, Jesus lia o coração deles e mostrou-lhes que Ele é o Senhor do sábado,
Aquele que criou o sábado, e que não falhará em Sua missão de libertar o homem quebrantado da escravidão
do mundo doente pelo pecado. Assim, Ele colocou a guarda do sábado em sua divina perspectiva: é lícito, no
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
sábado, fazer o bem e salvar a vida (Lc 6:9-11).
Aqueles líderes estavam cegados por suas próprias regras e regulamentos que eles achavam ser do próprio
Deus. Como podemos estar seguros de que não cairemos na mesma armadilha de permitir que as tradições e os
ensinos humanos nos ceguem para as verdades divinas mais profundas?
Quinta - O sábado: o doente, o boi e o jumento Ano Bíblico: 2Rs 24, 25
Dos três evangelhos sinóticos, somente o de Lucas registra essas duas curas de Jesus no sábado (Lc 13:10-16;
14:1-15). A primeira fez com que o chefe da sinagoga ficasse indignado com Jesus; a segunda silenciou os
fariseus. Nos dois casos, os inimigos de Jesus estavam usando sua interpretação errônea da lei para acusar
Jesus de transgredir o sábado.
● 6. Leia Lucas 13:10-16 e 14:1-6. Que importantes verdades são reveladas sobre a facilidade de se perverter
verdades bíblicas fundamentais?
Lc 13:10-16, (ACF); 10 E ensinava no sábado, numa das sinagogas. 11 E eis que estava ali uma mulher que
tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum
endireitar-se. 12 E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. 13 E pós
as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus. 14 E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga,
indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes,
pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado. 15 Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse:
Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a
beber? 16 E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos
Satanás tinha presa?
Lc 14:1-6, (ACF); 1 Aconteceu num sábado que, entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus para
comer pão, eles o estavam observando. 2 E eis que estava ali diante dele um certo homem hidrópico. 3 E
Jesus, tomando a palavra, falou aos doutores da lei, e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado? 4 Eles,
porém, calaram-se. E, tomando-o, o curou e despediu. 5 E disse-lhes: Qual será de vós o que, caindo-lhe num
poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo? 6 E nada lhe podiam replicar sobre isto.
Considere a mulher encurvada. Era do sexo feminino, considerado inferior pelos fariseus; a mulher estava com
essa deficiência havia 18 anos, tempo suficiente para provar a paciência de qualquer pessoa e para fazer
crescer nela o senso de que a vida é sem sentido; ela era totalmente incapaz de se libertar.
A graça divina personificada veio a ela. Jesus a viu, chamou-a para perto de Si, falou-lhe para que fosse
curada, colocou a mão sobre ela, que “imediatamente se endireitou” (Lc 13:13). De repente a agonia que já
durava 18 anos deu lugar a um momento de pura alegria, e ela “dava glória a Deus” (v. 13). Cada verbo que
Lucas usou é uma forma pela qual a Inspiração reconhece o valor e a dignidade da mulher e, na verdade, de
toda pessoa, qualquer que seja sua condição.
No segundo milagre (Lc 14:1-6), Jesus, a caminho da casa de um fariseu para uma refeição no sábado, curou
um homem que sofria de hidropisia. Antecipando as objeções por parte dos líderes que O observavam
atentamente, Jesus fez duas perguntas: a primeira, sobre o propósito da lei (“É ou não é lícito curar no
sábado?” [v. 3]); a segunda, sobre o valor de um ser humano (“Qual será de vós o que, caindo-lhe num poço,
em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo?” [v. 5, ARC]). Sua lição devia ter sido óbvia; e na
verdade foi, porque, segundo Lucas, eles não tiveram resposta para o que Ele havia dito. Jesus revelou a
hipocrisia deles, que era do pior tipo, porque estava velada por uma falsa santidade e por uma indignação
supostamente justa diante do que eles consideravam uma grande transgressão da santa lei de Deus.
Como precisamos ser cuidadosos!
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: 1Cr 1–3
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
“Deus não poderia, nem por um momento, deter a mão, do contrário o homem desfaleceria e viria a morrer. E
o homem também tem nesse dia uma obra a realizar. Devem-se atender às necessidades da vida, cuidar dos
doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento no
sábado. O santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem, e os atos de misericórdia se acham em
perfeita harmonia com seu desígnio. Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser
aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 207).
“Nenhuma outra das instituições dadas aos judeus os distinguia tão completamente das nações circunvizinhas,
como o sábado. Era a intenção do Senhor que sua observância os designasse como adoradores Seus. Seria um
sinal de sua separação da idolatria, e ligação com o verdadeiro Deus. Mas a fim de santificar o sábado, os
homens precisam ser eles mesmos santos. Devem, pela fé, tornar-se participantes da justiça de Cristo” (Ibid.,
p. 283).
Perguntas para reflexão
1. Milhões de cristãos ainda insistem em declarar que o sábado já não mais está em vigor e que ele não tem
importância, ou que guardá-lo é legalismo. Por que uma inabalável fidelidade à Palavra de Deus é tão
importante? As massas estão enganadas a respeito de algo tão importante quanto a santa lei de Deus. Que
advertência Jesus nos dá em Marcos 13:22?
2. Veja como Satanás tem trabalhado arduamente para destruir o sábado: ou ele usou os líderes de Israel para
transformá-lo num pesado fardo, quase destituindo-o de tudo o que devia significar e ser; ou ele usou, e ainda
usa, líderes de igreja para rejeitá-lo como antiquado, legalista, ou como simples tradição judaica. O que há no
sábado que o torna alvo tão grande do ataque de Satanás?
3. Jesus é o “Senhor […] do sábado” (Lc 6:5). Que implicações essa declaração tem para os cristãos e para sua
atitude com relação ao sábado?
Respostas sugestivas:1. Jesus tinha o costume de ir à sinagoga aos sábados e ensinar ali; Ele fez vários
milagres no sábado, alguns na sinagoga. Não há nenhum indicativo de que Ele estivesse abolindo o sábado ou
substituindo-o por outro dia. 2. Olhando para trás, vemos que essas palavras são um reflexo da missão que
Cristo veio realizar, não só no âmbito físico, mas no espiritual: trazer o evangelho da salvação, curar os
quebrantados de coração, libertar os escravizados e os oprimidos, fazer os cegos enxergarem. 3. O grande
conflito é real, bem como os espíritos maus, que se opõem a Deus. Jesus demonstrou que o poder de Deus é
superior ao desses espíritos. Jesus libertou o endemoninhado no sábado, o que significa que um dos propósitos
do sábado é trazer cura e libertação do poder do mal. 4. Cristo enfrentou essa acusação com a Bíblia, citando o
exemplo de Davi (que comeu os pães da proposição) para mostrar que ações que têm por objetivo preservar a
vida estão em harmonia com o sábado. 5. Aqui temos as lições de que fazer o bem e salvar a vida estão em
harmonia com o espírito do sábado. 6. Aqui é revelado que tradições humanas podem perverter verdades
bíblicas. Os fariseus chegaram ao absurdo de achar que era pecado no sábado aliviar a dor e o sofrimento, e ao
absurdo de ter, no sábado, mais consideração com os animais do que com os seres humanos!
Auxiliar - Resumo O evangelho de Lucas
Texto-chave: Marcos 2:27, 28
O aluno deverá:
Saber: Como Jesus Se relacionava com o sábado.
Sentir: A importância da observância do sábado.
Fazer: Descobrir o significado e a bênção do sábado.
Esboço
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
I. Saber: Como Jesus Se relacionava com o sábado
A. O que Lucas quer dizer quando fala da observância do sábado como sendo um costume de Jesus? (Ver Lc
4:16.) Devemos tornar a observância do sábado um costume também?
B. Em que sentido Jesus é o “Senhor do sábado” (Mc 2:28)? Como esse verso pode ser ligado a Gênesis 2:2,
Êxodo 20:8-11 e Ezequiel 20:12, 20?
C. Como Jesus enfrentou a acusação de que Ele e Seus discípulos não se importavam com o sábado e que não
o guardavam (Lc 6:1-11)?
II. Sentir: A importância da observância do sábado
A. Por que a observância do sábado é importante para o cristão? De que forma Lucas (23:54-56; 24:1) nos
ajuda não só a identificar o sétimo dia como sendo o sábado, mas também nos dá um exemplo de observância
do sábado?
B. Como e por que devemos observar o sábado fazendo obras de misericórdia (Lc 4:31-40; 6:6-11; 13:10-16;
14:1-6)? Qual o fator que distingue entre o trabalho que é permissível no sábado e o que não o é?
III. Fazer: Descobrir o significado e as bênçãos do sábado
A. O que distingue o sábado como doutrina do sábado como uma experiência? Por que é necessário que
apreciemos ambos?
B. Como podemos guardar o sábado da maneira como Jesus o guardou? Como a ordem de Jesus: “Se Me
amais, guardareis os Meus mandamentos” (Jo 14:15) requer que observemos o sábado? Qual é a relação entre
amar a Deus e santificar o sábado?
Resumo: Se Jesus, o criador e redentor, Aquele que inaugurou o primeiro sábado ao descansar de toda a Sua
obra (Gn 2:2), tornou a observância do sábado Seu costume quando esteve na Terra (Lc 4:16), deveríamos nós,
como Seus seguidores, fazer menos do que isso?
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Lucas 4:16-19
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A fiel observância do sábado – não como uma rotina religiosa,
mas em lealdade e obediência a Jesus, nosso Criador e Redentor – produz bênçãos que não podem ser
minimizadas. Tais bênçãos não só preparam nossa vida para o discipulado autêntico agora, mas também para
que suportemos as provas que aguardam o povo de Deus durante o tempo do fim.
Para o professor: “O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade especialmente
controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, será traçada a linha divisória entre os que servem a
Deus e os que não O servem. [...] A guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, [é] uma prova de
lealdade para com o Criador” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 605). Ao expor a lição hoje, conserve em
mente essa importância e essa perspectiva da guarda do sábado no fim do tempo.
Discussão de abertura
A observância do sábado é um lembrete contínuo de que não somos de nós mesmos. Somos de Deus. Ele nos
criou; Ele nos redimiu; Ele nos sustenta. O mandamento: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar” (Ex
20:8) é um convite à comunhão com nosso Criador e Redentor. O que significa, então, para você,
pessoalmente, o fato de que o sábado é o grande teste de lealdade no fim do tempo?
Compreensão
Para o professor: Por que guardamos o sétimo dia do pôr do sol da sexta-feira ao pôr do sol do sábado, sendo
que o resto do mundo cristão observa o domingo? Entre as muitas respostas bíblicas que podem ser dadas,
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
uma delas, que talvez seja a mais poderosa, é a de que o próprio Senhor guardou o sábado, e que no Novo
Testamento não há nenhuma evidência ou exemplo da observância de qualquer outro como dia de descanso.
Que o estudo desta semana se concentre na relação de Jesus com o sábado – Seu senhorio, Seu exemplo e Sua
observância.
Comentário Bíblico
I. Cristo, o Senhor do sábado (Recapitule com a classe Lucas 6:5.)
“Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez.” Assim escreveu o
amado discípulo João (Jo 1:3), para que os cristãos, nos séculos futuros, nunca se esquecessem de que Jesus
Cristo é o criador do Universo.
Confessar a Cristo como o criador exige que aceitemos Seu senhorio sobre todas as coisas que foram feitas
“no princípio” (Gn 1:1), inclusive o sábado (Gn 2:1-3). Assim, quando Jesus declara, em Seu estado
encarnado, que “o Filho do homem é Senhor do sábado” (Lc 6:5; comparar com Mc 2:27, 28), reivindica-o
como o dia especialmente designado por Ele desde a criação (Êx 20:8-11; Is 58:13, 14). É um dia de descanso,
um dia de adoração – uma “catedral no tempo”, como disse o escritor Abraham Heschel.
Esse é o dia sobre o qual Jesus reivindica senhorio, e, como Senhor, Ele nos convida a irmos à Sua “catedral”
e recebermos suas bênçãos e sua alegria. Devemos desfrutar isso, e não temos justificativa para tornar esse dia
um fardo ou presumir que podemos transferir sua santidade para outro dia. O Senhor é único, e Seu dia
também.
Pergunta para discussão:
Apocalipse 1:10 fala do “Dia do Senhor”. A maioria dos cristãos diz que isso se refere ao domingo, o primeiro
dia da semana, no qual Jesus ressuscitou dos mortos. Por que essa posição é incorreta? Qual é a importância
do dia que guardamos?
II. Cristo e a observância do sábado (Recapitule com a classe Lucas 4:16-20.)
“Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o Seu costume” (Lc 4:16). Ao
ir à sinagoga no sábado, Jesus enfatizou a necessidade de um tempo especial para a adoração. Alguns querem
sugerir que a vinda de Jesus nos libertou da obrigatoriedade do quarto mandamento. Nada poderia estar mais
longe da verdade. O fato de Lucas ter usado a palavra “costume” não foi para enfatizar a natureza rotineira da
observância do sábado, mas para afirmar poderosamente que Jesus reconhecia o sábado como o tempo de
comunhão entre Deus e Sua comunidade, e que Ele o observou como tal. Seu exemplo reconhece que o sábado
é o tempo especial de Deus, para comunhão especial com Seu povo. A entrada de Jesus na História não fez
nenhuma diferença com relação a esse tempo especial, que foi separado na criação, reconhecido como um
memorial do ato libertador de Deus na história humana (ver Dt 5:6) e codificado no Sinai. Pelo próprio
exemplo, Jesus santificou a observância do sábado e mostrou o significado planejado para ela.
Parte do exemplo de Jesus tinha que ver com o propósito do sábado: ele é um tempo para adoração e culto,
quando a comunidade de fé se reúne para falar a linguagem do louvor. Ao estarem juntos, os membros dessa
comunidade asseguram a continuidade da fé. Nada deve diminuir esse desígnio. A maldade dos habitantes de
Nazaré, a hipocrisia da liderança daquela comunidade, a indiferença das pessoas, ou mesmo a própria falta de
preparo do indivíduo para enfrentar a presença majestosa de Deus não eram desculpa para se abster de vir ao
templo de Deus – nem naquela época nem hoje em dia. Deus lá está, e o sábado é Seu espaço no tempo,
convidando os pecadores a buscar Sua graça perdoadora e admoestando os santos a reconhecer a fonte de sua
existência, força e esperança.
Atividade de discussão: Como um gentio que estava escrevendo para gentios, Lucas relata em seu evangelho
que Jesus guardou o sábado como uma prática regular, o que implica que os cristãos devem fazer o mesmo.
Leia as referências de Lucas à observância do sábado por parte de Paulo e dos cristãos primitivos e discuta o
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
que isso deve significar para os cristãos de hoje em dia (At 13:14, 42, 44; 16:13; 17:2; 18:4).
III. A guarda do sábado: Cristo mostra a maneira (Recapitule com a classe Lc 6:1-11; Lc 13:10-16.)
Muitas práticas, esclarecimentos e estipulações relativas à observância do sábado que se desenvolveram ao
longo dos séculos, por meio da tradição oral, gradualmente passaram a comprometer o caráter alegre desse dia
(Is 58:13) e o tornaram um fardo. Quando Jesus começou Seu ministério, mostrou que estava em desacordo
com essas tradições.
Jesus proclamou claramente que não viera para “revogar a Lei ou os Profetas” (Mt 5:17), mas os fariseus O
acusaram várias vezes de transgredir o sábado. Lucas registra pelo menos três curas no sábado (Lc 6:6-11;
13:10-16; 14:1-6), as quais foram atacadas pelos fariseus como violações do sábado. A resposta de Jesus em
cada caso é consistente com o significado do sábado – um dia para dar glória a Deus e para efetuar um
ministério integral em Seu nome. Os milagres de Jesus, quer tenham ou não sido feitos no sábado, mostravam
o verdadeiro propósito de Sua vinda: restaurar e redimir a vida. A obsessão dos fariseus era o legalismo; a
atitude de Jesus era a graça em ação.
Ellen G. White deixa clara nossa obrigação moral de aliviar o sofrimento e atender aos necessitados no dia de
sábado: “Deus não poderia por um momento deter Sua mão, do contrário o homem desfaleceria e viria a
morrer. E o homem também tem nesse dia uma obra a realizar. Devem-se atender às necessidades da vida,
cuidar dos doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o
sofrimento no sábado. O santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem, e os atos de misericórdia se
acham em perfeita harmonia com seu desígnio. Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor
que possa ser aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p.
207).
Perguntas para discussão
1. Quais são as intenções de Jesus com respeito ao sábado em nossa vida?
2. Como os milagres de cura operados por Jesus mostram o verdadeiro propósito de Sua vinda e do sábado?
Aplicação
Para o professor: Em um milagre realizado no sábado (Lc 14:1-6), Jesus curou um homem que estava com
hidropisia. Antecipando objeções por parte daqueles que O estavam observando atentamente, Jesus fez duas
perguntas: a primeira, com respeito ao propósito da lei (“É ou não é lícito curar no sábado?” [v; 3]); a segunda,
com respeito ao valor de um ser humano (“Qual de vós, se o filho ou o boi cair num poço, não o tirará logo,
mesmo em dia de sábado?” [v. 5]). Leve a classe a refletir sobre o significado desse incidente à luz do que ele
revela sobre o verdadeiro significado da guarda do sábado.
Perguntas para reflexão
O propósito final do sábado é que nos lembremos do Criador e O glorifiquemos. Como esse propósito foi
cumprido pela cura do homem com hidropisia? De que forma o milagre e os comentários de Jesus sobre ele
refletem o valor infinito da vida humana?
Perguntas de aplicação
O Senhor do sábado nunca iria transgredir o dia que Ele próprio designou como Seu santo dia. Entretanto, Ele
despedaçou as infindáveis regras humanas que o sistema judaico acrescentou à lei e ao sábado. Leia Ellen G.
White, Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 349-368, e depois leve a classe a refletir sobre as seguintes
perguntas:
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
O que podemos fazer para melhorar nossa observância do sábado?
Há tradições humanas às quais você precisa renunciar para poder observar melhor o sábado? Quais?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Escolha um voluntário para ler Lucas 4:18, 19 antes de fazer a atividade de classe que vem a
seguir. O ideal é que você leve papel e caneta para os alunos. Se não for possível, conduza a atividade como
uma discussão.
Atividade em classe: Lucas 4:18, 19 menciona seis aspectos importantes da mensagem e da missão messiânica
que Jesus aplicou a Si mesmo. Faça com que a classe identifique e, se possível, anote esses seis pontos. Depois
discuta como cada um deles está relacionado ao sábado e à sua observância.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira.
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

LIção 13 - O cultivo das relações interpessoais
LIção 13 - O cultivo das relações interpessoaisLIção 13 - O cultivo das relações interpessoais
LIção 13 - O cultivo das relações interpessoaisAilton da Silva
 
Cartas às sete igrejas da Ásia - Éfeso
Cartas às sete igrejas da Ásia - ÉfesoCartas às sete igrejas da Ásia - Éfeso
Cartas às sete igrejas da Ásia - ÉfesoPr. Eli Rocha Silva
 
A doutrina bíblica do uso do véu
A doutrina bíblica do uso do véuA doutrina bíblica do uso do véu
A doutrina bíblica do uso do véuRomário Osodrac
 
Comentário Bíblico de Romanos
Comentário Bíblico de RomanosComentário Bíblico de Romanos
Comentário Bíblico de RomanosRicardo Gondim
 
Por60 1204 m the revelation of jesus christ vgr
Por60 1204 m the revelation of jesus christ vgrPor60 1204 m the revelation of jesus christ vgr
Por60 1204 m the revelation of jesus christ vgrnara machado
 
Lázaro e o rico
Lázaro e o ricoLázaro e o rico
Lázaro e o ricosearaviva
 
Aula Jonatas 34: O jeitinho judaico brasileiro
Aula Jonatas 34: O jeitinho judaico brasileiroAula Jonatas 34: O jeitinho judaico brasileiro
Aula Jonatas 34: O jeitinho judaico brasileiroAndre Nascimento
 
Sobre a morte_do_rev._sr._george_whitefield
Sobre a morte_do_rev._sr._george_whitefieldSobre a morte_do_rev._sr._george_whitefield
Sobre a morte_do_rev._sr._george_whitefieldPaulo Sollo
 
132 o sábado judaico e o domingo cristão edmar barcellos
132 o sábado judaico e o domingo cristão   edmar barcellos132 o sábado judaico e o domingo cristão   edmar barcellos
132 o sábado judaico e o domingo cristão edmar barcellosssuser615052
 
04 as cartas às sete igrejas
04   as cartas às sete igrejas04   as cartas às sete igrejas
04 as cartas às sete igrejasDiego Fortunatto
 

Mais procurados (19)

LIção 13 - O cultivo das relações interpessoais
LIção 13 - O cultivo das relações interpessoaisLIção 13 - O cultivo das relações interpessoais
LIção 13 - O cultivo das relações interpessoais
 
Cartas às sete igrejas da Ásia - Éfeso
Cartas às sete igrejas da Ásia - ÉfesoCartas às sete igrejas da Ásia - Éfeso
Cartas às sete igrejas da Ásia - Éfeso
 
A doutrina bíblica do uso do véu
A doutrina bíblica do uso do véuA doutrina bíblica do uso do véu
A doutrina bíblica do uso do véu
 
Comentário Bíblico de Romanos
Comentário Bíblico de RomanosComentário Bíblico de Romanos
Comentário Bíblico de Romanos
 
Católicos
CatólicosCatólicos
Católicos
 
Romanos 16
Romanos   16Romanos   16
Romanos 16
 
Romanos 12.2
Romanos 12.2Romanos 12.2
Romanos 12.2
 
BOLETIM Nº 75
BOLETIM Nº 75BOLETIM Nº 75
BOLETIM Nº 75
 
As 7 igrejas da asia 2
As 7 igrejas da asia 2As 7 igrejas da asia 2
As 7 igrejas da asia 2
 
As 7 igrejas da asia 2
As 7 igrejas da asia 2As 7 igrejas da asia 2
As 7 igrejas da asia 2
 
Apoc7
Apoc7Apoc7
Apoc7
 
Por60 1204 m the revelation of jesus christ vgr
Por60 1204 m the revelation of jesus christ vgrPor60 1204 m the revelation of jesus christ vgr
Por60 1204 m the revelation of jesus christ vgr
 
Lázaro e o rico
Lázaro e o ricoLázaro e o rico
Lázaro e o rico
 
Conhecendo a história
Conhecendo a históriaConhecendo a história
Conhecendo a história
 
Aula Jonatas 34: O jeitinho judaico brasileiro
Aula Jonatas 34: O jeitinho judaico brasileiroAula Jonatas 34: O jeitinho judaico brasileiro
Aula Jonatas 34: O jeitinho judaico brasileiro
 
Apocalipse - Capítulo 02
Apocalipse - Capítulo 02Apocalipse - Capítulo 02
Apocalipse - Capítulo 02
 
Sobre a morte_do_rev._sr._george_whitefield
Sobre a morte_do_rev._sr._george_whitefieldSobre a morte_do_rev._sr._george_whitefield
Sobre a morte_do_rev._sr._george_whitefield
 
132 o sábado judaico e o domingo cristão edmar barcellos
132 o sábado judaico e o domingo cristão   edmar barcellos132 o sábado judaico e o domingo cristão   edmar barcellos
132 o sábado judaico e o domingo cristão edmar barcellos
 
04 as cartas às sete igrejas
04   as cartas às sete igrejas04   as cartas às sete igrejas
04 as cartas às sete igrejas
 

Semelhante a O Senhor do Sábado

GGR_Cristo como Senhor do sábado_522015
GGR_Cristo como Senhor do sábado_522015GGR_Cristo como Senhor do sábado_522015
GGR_Cristo como Senhor do sábado_522015Gerson G. Ramos
 
Lição_622016_Descanso em Cristo_GGR
Lição_622016_Descanso em Cristo_GGRLição_622016_Descanso em Cristo_GGR
Lição_622016_Descanso em Cristo_GGRGerson G. Ramos
 
Lição 2: Os caminhos de Deus
Lição 2: Os caminhos de DeusLição 2: Os caminhos de Deus
Lição 2: Os caminhos de DeusQuenia Damata
 
Quem é Jesus Cristo?_322015_GGR
Quem é Jesus Cristo?_322015_GGRQuem é Jesus Cristo?_322015_GGR
Quem é Jesus Cristo?_322015_GGRGerson G. Ramos
 
Os discípulos e as Escrituras_Lição_original com textos_112014
Os discípulos e as Escrituras_Lição_original com textos_112014Os discípulos e as Escrituras_Lição_original com textos_112014
Os discípulos e as Escrituras_Lição_original com textos_112014Gerson G. Ramos
 
Quem é Jesus Cristo?_Lição_original com textos_322015
Quem é Jesus Cristo?_Lição_original com textos_322015Quem é Jesus Cristo?_Lição_original com textos_322015
Quem é Jesus Cristo?_Lição_original com textos_322015Gerson G. Ramos
 
Leituras: Domingo da Páscoa - Anos A, B e C
Leituras: Domingo da Páscoa - Anos A, B e CLeituras: Domingo da Páscoa - Anos A, B e C
Leituras: Domingo da Páscoa - Anos A, B e CJosé Lima
 
Leituras: Domingo de Pascoa
Leituras: Domingo de PascoaLeituras: Domingo de Pascoa
Leituras: Domingo de PascoaJosé Lima
 
Leituras: Domingo da Pascoa - Ano A, B e C
Leituras: Domingo da Pascoa - Ano A, B e CLeituras: Domingo da Pascoa - Ano A, B e C
Leituras: Domingo da Pascoa - Ano A, B e CJosé Lima
 
Jesus e as sinagogas - n.17
Jesus e as sinagogas - n.17Jesus e as sinagogas - n.17
Jesus e as sinagogas - n.17Graça Maciel
 
O batismo e as tentações_Lição_original com textos_222015
O batismo e as tentações_Lição_original com textos_222015O batismo e as tentações_Lição_original com textos_222015
O batismo e as tentações_Lição_original com textos_222015Gerson G. Ramos
 
Lição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Lição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGRLição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Lição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_Jesus e os excluídos sociais_712014
Respostas_Jesus e os excluídos sociais_712014Respostas_Jesus e os excluídos sociais_712014
Respostas_Jesus e os excluídos sociais_712014Gerson G. Ramos
 
(07) comentário carta dies domini
(07) comentário carta dies domini(07) comentário carta dies domini
(07) comentário carta dies dominiJulio Simões
 
Palavra noturna dominical dia 3 de junho
Palavra noturna dominical dia 3 de junhoPalavra noturna dominical dia 3 de junho
Palavra noturna dominical dia 3 de junhomelquisedeque Chagas
 
Estudo sobre o sábado
Estudo sobre o sábadoEstudo sobre o sábado
Estudo sobre o sábadomaxidele
 

Semelhante a O Senhor do Sábado (20)

GGR_Cristo como Senhor do sábado_522015
GGR_Cristo como Senhor do sábado_522015GGR_Cristo como Senhor do sábado_522015
GGR_Cristo como Senhor do sábado_522015
 
Lição_622016_Descanso em Cristo_GGR
Lição_622016_Descanso em Cristo_GGRLição_622016_Descanso em Cristo_GGR
Lição_622016_Descanso em Cristo_GGR
 
Lição 2: Os caminhos de Deus
Lição 2: Os caminhos de DeusLição 2: Os caminhos de Deus
Lição 2: Os caminhos de Deus
 
Quem é Jesus Cristo?_322015_GGR
Quem é Jesus Cristo?_322015_GGRQuem é Jesus Cristo?_322015_GGR
Quem é Jesus Cristo?_322015_GGR
 
2300 tardes
2300 tardes2300 tardes
2300 tardes
 
Os discípulos e as Escrituras_Lição_original com textos_112014
Os discípulos e as Escrituras_Lição_original com textos_112014Os discípulos e as Escrituras_Lição_original com textos_112014
Os discípulos e as Escrituras_Lição_original com textos_112014
 
Quem é Jesus Cristo?_Lição_original com textos_322015
Quem é Jesus Cristo?_Lição_original com textos_322015Quem é Jesus Cristo?_Lição_original com textos_322015
Quem é Jesus Cristo?_Lição_original com textos_322015
 
Leituras: Domingo da Páscoa - Anos A, B e C
Leituras: Domingo da Páscoa - Anos A, B e CLeituras: Domingo da Páscoa - Anos A, B e C
Leituras: Domingo da Páscoa - Anos A, B e C
 
Leituras: Domingo de Pascoa
Leituras: Domingo de PascoaLeituras: Domingo de Pascoa
Leituras: Domingo de Pascoa
 
Leituras: Domingo da Pascoa - Ano A, B e C
Leituras: Domingo da Pascoa - Ano A, B e CLeituras: Domingo da Pascoa - Ano A, B e C
Leituras: Domingo da Pascoa - Ano A, B e C
 
Jesus e as sinagogas - n.17
Jesus e as sinagogas - n.17Jesus e as sinagogas - n.17
Jesus e as sinagogas - n.17
 
O batismo e as tentações_Lição_original com textos_222015
O batismo e as tentações_Lição_original com textos_222015O batismo e as tentações_Lição_original com textos_222015
O batismo e as tentações_Lição_original com textos_222015
 
Lição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Lição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGRLição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Lição_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
 
A morte yeshua
A morte yeshuaA morte yeshua
A morte yeshua
 
Respostas_Jesus e os excluídos sociais_712014
Respostas_Jesus e os excluídos sociais_712014Respostas_Jesus e os excluídos sociais_712014
Respostas_Jesus e os excluídos sociais_712014
 
(07) comentário carta dies domini
(07) comentário carta dies domini(07) comentário carta dies domini
(07) comentário carta dies domini
 
Palavra noturna dominical dia 3 de junho
Palavra noturna dominical dia 3 de junhoPalavra noturna dominical dia 3 de junho
Palavra noturna dominical dia 3 de junho
 
Estudo sobre o sábado
Estudo sobre o sábadoEstudo sobre o sábado
Estudo sobre o sábado
 
Lucas 24
Lucas 24Lucas 24
Lucas 24
 
Via Lucis
Via LucisVia Lucis
Via Lucis
 

Mais de Gerson G. Ramos

Lição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGR
Lição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGRLição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGR
Lição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGR
Lição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGRLição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGR
Lição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRRespostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Lição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRLição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Lição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Respostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGRRespostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Respostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Lição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGRLição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Lição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Respostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGRRespostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Respostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Lição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGRLição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Lição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Respostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGRRespostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Respostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Lição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGRLição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Lição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGR
Respostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGRRespostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGR
Respostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGR
Lição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGRLição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGR
Lição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Respostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGRRespostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Respostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGR
Lição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGRLição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGR
Lição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Respostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGRRespostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Respostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Lição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGRLição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Lição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Respostas_232016_A Restauração do Domínio_GGRRespostas_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Respostas_232016_A Restauração do Domínio_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Lição_232016_A Restauração do Domínio_GGRLição_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Lição_232016_A Restauração do Domínio_GGRGerson G. Ramos
 
Respostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
Respostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGRRespostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
Respostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGRGerson G. Ramos
 
Lição_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
Lição_132016_A restauração de todas as coisas_GGRLição_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
Lição_132016_A restauração de todas as coisas_GGRGerson G. Ramos
 

Mais de Gerson G. Ramos (20)

Lição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGR
Lição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGRLição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGR
Lição_1232016_Ministério urbano no tempo do fim_GGR
 
Lição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGR
Lição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGRLição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGR
Lição_1132016_Jesus ordenava_ “Segue-Me”_GGR
 
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRRespostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Respostas_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
 
Lição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Lição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGRLição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
Lição_1032016_Jesus conquistava a confiança das pessoas_GGR
 
Respostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Respostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGRRespostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Respostas_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
 
Lição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Lição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGRLição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
Lição_932016_ Jesus ministrava às necessidades das pessoas_GGR
 
Respostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Respostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGRRespostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Respostas_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
 
Lição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Lição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGRLição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
Lição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
 
Respostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Respostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGRRespostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Respostas_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
 
Lição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Lição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGRLição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
Lição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR
 
Respostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGR
Respostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGRRespostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGR
Respostas_63201_ Jesus se misturava com as pessoas_GGR
 
Lição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGR
Lição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGRLição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGR
Lição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGR
 
Respostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Respostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGRRespostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
Respostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
 
Lição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGR
Lição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGRLição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGR
Lição_432016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 2_GGR
 
Respostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Respostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGRRespostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Respostas_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
 
Lição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Lição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGRLição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
Lição_332016_Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: Parte 1_GGR
 
Respostas_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Respostas_232016_A Restauração do Domínio_GGRRespostas_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Respostas_232016_A Restauração do Domínio_GGR
 
Lição_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Lição_232016_A Restauração do Domínio_GGRLição_232016_A Restauração do Domínio_GGR
Lição_232016_A Restauração do Domínio_GGR
 
Respostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
Respostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGRRespostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
Respostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
 
Lição_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
Lição_132016_A restauração de todas as coisas_GGRLição_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
Lição_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
 

Último

Material sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadoMaterial sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadofreivalentimpesente
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos  Fiéis Festa da Palavra CatequeseOração dos  Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequeseanamdp2004
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EGÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EMicheleRosa39
 
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............Nelson Pereira
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaDenisRocha28
 

Último (12)

Material sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadoMaterial sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significado
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos  Fiéis Festa da Palavra CatequeseOração dos  Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EGÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
 
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.pptFluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
 

O Senhor do Sábado

  • 1. Lições Adultos O evangelho de Lucas Lição 5 - Cristo como Senhor do sábado 25 de abril a 2 de maio Sábado à tarde Ano Bíblico: 2Rs 12–14 VERSO PARA MEMORIZAR: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do Homem é Senhor também do sábado”. Mc 2:27, 28. Leituras da Semana: Mc 1:21; 6:2; Lc 4:17-19, 31-37; 2Co 5:17; Lc 6:1-11; 13:10-16 Embora Lucas tenha escrito seu evangelho primariamente para os gentios, é significativa a frequência com que ele se referiu ao sábado. Das 54 vezes que os evangelhos e Atos mencionam o sábado, 17 estão em Lucas e 9 em Atos; há 9 referências em Mateus, 10 em Marcos e 9 em João. Como converso gentio, Lucas certamente acreditava no sábado como dia de descanso, tanto para os judeus quanto para os gentios. A primeira vinda de Cristo não fez nenhuma diferença com respeito à guarda do sábado. Na verdade, “durante Seu ministério terrestre Cristo deu ênfase aos imperiosos reclamos do sábado. Em todo o Seu ensino, Ele mostrou reverência pela instituição que Ele mesmo dera. Em Seus dias o sábado tinha-se tornado tão pervertido que sua observância refletia o caráter de homens egoístas e arbitrários, em lugar do caráter de Deus. Cristo pôs de lado o falso ensino pelo qual os que proclamavam conhecer a Deus O tinham deformado” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 183). A lição desta semana é voltada para Jesus como o Senhor do sábado: como Ele o observou e como deu o exemplo que devemos seguir. A prática de observar o primeiro dia da semana como dia de descanso não tem apoio nem em Cristo nem no Novo Testamento. No dia 30 de maio acontecerá o Impacto Esperança. Nesse dia, milhões de livros Viva com Esperança serão entregues aos nossos amigos. Duas coisas importantes: 1. Ore pelas pessoas que receberão os livros. 2. Planeje a distribuição na região de sua igreja. Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/ Domingo - “Segundo o Seu costume” (Lc 4:16-30; ver também Is 61:1, 2) Ano Bíblico: 2Rs 15–17 “Entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o Seu costume” (Lc 4:16). Essa é uma boa passagem para os adventistas. A maioria de nós a usa em séries evangelísticas ou em estudos bíblicos para enfatizar o ponto de que a prática de Jesus era guardar o sábado. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. As sinagogas desempenhavam um papel crucial na vida religiosa judaica. Durante o exílio, quando o templo não mais existia, as sinagogas foram construídas para a adoração e para o ensino das crianças. Podia-se construir uma sinagoga onde quer que houvesse pelo menos dez famílias judias. Enquanto crescia, em Nazaré, Jesus seguiu o “costume” de ir à sinagoga a cada sábado, e então, em Sua primeira viagem de volta à Sua cidade natal, no sábado Ele foi à sinagoga. ● 1. Leia Marcos 1:21; 6:2; Lucas 4:16-30; 6:6-11; 13:10-16; 14:1-5. O que esses textos nos ensinam sobre Jesus e o sábado? Ao lê-los, pergunte a si mesmo se, em alguma parte, você pode encontrar indicações de que Jesus estivesse abolindo a obrigação de guardar o sábado ou designando outro dia para substituí-lo. Mc 1:21, (JFA-RC); 21 Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava. Mc 6:2, (ACF); 2 E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Lc 4:16-31, (ACF); 16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19 A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor. 20 E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. 21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. 22 E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José? 23 E ele lhes disse: Sem dúvida me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze também aqui na tua pátria tudo que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum. 24 E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. 25 Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; 26 E a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva. 27 E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro. 28 E todos, na sinagoga, ouvindo estas coisas, se encheram de ira. 29 E, levantando-se, o expulsaram da cidade, e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem. 30 Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se. 31 E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava nos sábados. Lc 6:6-11, (ACF); 6 E aconteceu também noutro sábado, que entrou na sinagoga, e estava ensinando; e havia ali um homem que tinha a mão direita mirrada. 7 E os escribas e fariseus observavam-no, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar. 8 Mas ele bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. 9 Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? 10 E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra. 11 E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus. Lc 13:10-16, (ACF); 10 E ensinava no sábado, numa das sinagogas. 11 E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se. 12 E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. 13 E pós as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus. 14 E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado. 15 Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? 16 E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa? Lc 14:1-5, (ACF); 1 Aconteceu num sábado que, entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus para comer pão, eles o estavam observando. 2 E eis que estava ali diante dele um certo homem hidrópico. 3 E Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. Jesus, tomando a palavra, falou aos doutores da lei, e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado? 4 Eles, porém, calaram-se. E, tomando-o, o curou e despediu. 5 E disse-lhes: Qual será de vós o que, caindo-lhe num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo? “Segundo o Seu costume” (Lc 4:16). Somente Lucas usou essa frase. Em Lucas 4:16, quando Jesus foi à sinagoga em Nazaré; e em Lucas 22:39, quando a cruz se aproximava, Jesus “foi, como de costume, para o monte das Oliveiras”. Em ambas as vezes o “costume” tinha que ver com a adoração e a oração. Por que devemos adquirir o costume de ir à igreja aos sábados, assim como Jesus ia à sinagoga? Primeiro, Deus está em toda parte e pode ser adorado em qualquer lugar, mas há algo especial em nos reunirmos num lugar costumeiro, no dia designado na criação e ordenado em Sua lei moral. Segundo, esse costume proporciona uma oportunidade pública de afirmar que Deus é nosso criador e redentor. E, finalmente, ele oferece a oportunidade de companheirismo e de se partilhar as alegrias e preocupações uns dos outros. Aqueles que nos acusam de legalismo, e de estarmos em escravidão porque guardamos o sábado, obviamente nunca experimentaram a grande bênção que o sábado pode trazer. De que maneiras você tem experimentado quão libertadora pode ser a guarda do sábado? Segunda - O sábado: sua mensagem e significado Ano Bíblico: 2Rs 18, 19 “Abrindo o livro” (Lc 4:17). O sábado não era apenas para ir à igreja a fim de adorar, mas também para ouvir a Palavra de Deus. Uma vida sem Sua Palavra não está longe da armadilha do pecado: “Guardo no coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti” (Sl 119:11). ● 2. Leia Lucas 4:17-19. Como compreendemos o significado dessas palavras hoje, tendo em vista o que sabemos sobre Jesus, sobre quem Ele era e sobre o que realizou por nós? Você já experimentou a realidade das reivindicações messiânicas de Cristo em sua caminhada com o Senhor? Lc 4:16-19, (ACF); 16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19 A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor. Após fazer a leitura de Isaías 61:1, 2, Jesus disse: “Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (Lc 4:21). A palavra “hoje” é digna de nota. Os judeus esperavam que o reino de Deus viesse em algum momento futuro, de uma forma militar e dramática, removendo o regime estrangeiro da Judeia e inaugurando o trono de Davi. Mas Jesus estava dizendo que o reino já tinha vindo em Sua pessoa e que Ele quebraria o poder do pecado, esmagaria o diabo e libertaria os cativos oprimidos que estavam sob o domínio dele. Is 61:1-2, (ACF); 1 O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; 2 A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; Lc 4:21, (ACF); 21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. Pense, também, em quão intimamente o sábado está ligado às reivindicações messiânicas de Jesus. O sábado é um dia de descanso em Cristo (Hb 4:1-4); o sábado é um símbolo da liberdade e libertação que temos em Cristo (Rm 6:6, 7); o sábado revela não só a criação de Deus, mas também a promessa de recriação em Cristo (2Co 5:17; 1Co 15:51-53). Também não foi coincidência o fato de que Jesus escolheu o sábado para realizar muitas de Suas curas, para libertar aqueles que haviam sido oprimidos e aprisionados pela enfermidade. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. O sábado é um lembrete semanal, gravado em algo mais imutável que a pedra (o tempo!), que nos foi dado em Jesus. Hb 4:1-4, (ACF); 1 Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fica para trás. 2 Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram. 3 Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim jurei na minha ira Que não entrarão no meu repouso; 4 Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia. Rm 6:6-7, (ACF); 6 Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. 7 Porque aquele que está morto está justificado do pecado. 2Co 5:17, (ACF); 17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 1Co 15:51-53, (ACF); 51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; 52 Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. Como a guarda do sábado ajudou você a compreender melhor a salvação somente pela fé, no sentido de que podemos descansar no que Cristo fez por nós, em vez de procurarmos conquistar o Céu por nossos esforços? Terça - Curas sabáticas em Cafarnaum Ano Bíblico: 2Rs 20, 21 A rejeição em Nazaré enviou Jesus de volta a Cafarnaum, onde Ele já havia trabalhado antes (Mt 4:13). Essa importante cidade se tornou a base para o ministério de Jesus na Galileia. Nessa cidade havia uma sinagoga, possivelmente construída por um oficial romano (Lc 7:5), e Jesus, segundo Seu costume, foi à sinagoga no sábado. Mt 4:13, (ACF); 13 E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali; Lc 7:5, (ACF); 5 Porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. Nesse sábado em particular, o ministério de Jesus envolveu uma vasta gama de atividades: ensino, cura, pregação. Não é dito nada a respeito do que Jesus pregou, mas a reação das pessoas foi de assombro: “porque a Sua palavra era com autoridade” (Lc 4:32). Seu ensino contrastava com o dos rabis. Não consistia em simples paliativos. Ali estava uma pregação com autoridade, fundamentada nas Escrituras, proferida com o poder do Espírito Santo, que chamava o pecado pelo nome e apelava ao arrependimento. ● 3. Leia Lucas 4:31-37. Que poderosas verdades são reveladas nesses versos sobre: (1) o grande conflito, (2) a realidade dos demônios, (3) o propósito do sábado, (4) o poder de Deus sobre o mal? Lc 4:31-37, (ACF); 31 E desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e os ensinava nos sábados. 32 E admiravam a sua doutrina porque a sua palavra era com autoridade. 33 E estava na sinagoga um homem que tinha o espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz, 34 Dizendo: Ah! que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: O Santo de Deus. 35 E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala- te, e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal. 36 E veio espanto sobre todos, e falavam uns com os outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem? 37 E a sua fama divulgava-se por todos os lugares, em redor daquela comarca. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. Em Lucas 4:31-41 temos a primeira de cinco curas no sábado registradas por Lucas (ver Lc 4:38, 39; 6:6-11; 13:10-16; 14:1-16). No sermão de Nazaré, Jesus anunciou que Sua missão era aliviar, curar e restaurar os quebrantados de coração e os oprimidos. Em Cafarnaum, no sábado, quando a sinagoga estava cheia de adoradores, um homem endemoninhado confrontou Jesus com uma confissão: “Ah! que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem Tu és: o Santo de Deus!” (Lc 4:34, NVI). O demônio, que pertencia à hoste satânica, reconheceu rapidamente o Salvador encarnado. Nesse relato, o véu entre o mundo visível e o invisível foi afastado. Como você está vendo o grande conflito se desenrolar em sua própria vida? Qual é sua única esperança de vitória nessa batalha? (Ver também 1Co 15:2.) 1Co 15:2-3, (ACF); 2 Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. 3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Quarta - O Senhor do sábado Ano Bíblico: 2Rs 22, 23 Lucas 6:1-11 apresenta dois relatos em que Jesus lidou com os fariseus a respeito do sábado. ● 4. Leia a primeira história em Lucas 6:1-5. Como Jesus enfrentou a acusação de que Ele e Seus discípulos não se importavam com a lei e o sábado? Lc 6:1-5, (ACF); 1 E aconteceu que, no sábado segundo-primeiro, passou pelas searas, e os seus discípulos iam arrancando espigas e, esfregando-as com as mãos, as comiam. 2 E alguns dos fariseus lhes disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer nos sábados? 3 E Jesus, respondendo-lhes, disse: Nunca lestes o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam? 4 Como entrou na casa de Deus, e tomou os pães da proposição, e os comeu, e deu também aos que estavam com ele, os quais não é lícito comer senão só aos sacerdotes? 5 E dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado. Enquanto estavam andando por um campo, os discípulos colheram algumas espigas de cereal, esfregaram-nas em suas mãos e comeram os grãos. Mas os fariseus torceram o fato para acusarem os discípulos de transgressão do mandamento do sábado. Jesus corrigiu a história e citou para os fariseus o rei Davi que, com seus soldados, quando estavam famintos, entraram na Casa de Deus e comeram os pães da proposição, que somente os sacerdotes tinham permissão de comer. Ao fazer isso, Jesus estava destacando como os fariseus, por meio de uma longa história de legalismo, acumularam regra sobre regra, tradição sobre tradição, e transformaram o sábado, que devia ser uma alegria, em um fardo. ● 5. Leia a segunda história em Lucas 6:6-11. Que lições sobre o sábado são vistas também aqui? Lc 6:6-11, (ACF); 6 E aconteceu também noutro sábado, que entrou na sinagoga, e estava ensinando; e havia ali um homem que tinha a mão direita mirrada. 7 E os escribas e fariseus observavam-no, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar. 8 Mas ele bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. 9 Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? 10 E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra. 11 E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus. Embora todos os evangelhos sinóticos narrem essa história, somente Lucas nos diz que a mão do homem que era ressequida era a direita. O detalhe adicional do Dr. Lucas nos ajuda a compreender o grande impacto que essa deficiência física deve ter exercido sobre a capacidade do homem de levar uma vida normal. A ocasião suscitou duas respostas: primeira, os fariseus esperavam para acusar Jesus de transgredir o sábado caso Ele decidisse curar o homem. Segunda, Jesus lia o coração deles e mostrou-lhes que Ele é o Senhor do sábado, Aquele que criou o sábado, e que não falhará em Sua missão de libertar o homem quebrantado da escravidão do mundo doente pelo pecado. Assim, Ele colocou a guarda do sábado em sua divina perspectiva: é lícito, no Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. sábado, fazer o bem e salvar a vida (Lc 6:9-11). Aqueles líderes estavam cegados por suas próprias regras e regulamentos que eles achavam ser do próprio Deus. Como podemos estar seguros de que não cairemos na mesma armadilha de permitir que as tradições e os ensinos humanos nos ceguem para as verdades divinas mais profundas? Quinta - O sábado: o doente, o boi e o jumento Ano Bíblico: 2Rs 24, 25 Dos três evangelhos sinóticos, somente o de Lucas registra essas duas curas de Jesus no sábado (Lc 13:10-16; 14:1-15). A primeira fez com que o chefe da sinagoga ficasse indignado com Jesus; a segunda silenciou os fariseus. Nos dois casos, os inimigos de Jesus estavam usando sua interpretação errônea da lei para acusar Jesus de transgredir o sábado. ● 6. Leia Lucas 13:10-16 e 14:1-6. Que importantes verdades são reveladas sobre a facilidade de se perverter verdades bíblicas fundamentais? Lc 13:10-16, (ACF); 10 E ensinava no sábado, numa das sinagogas. 11 E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se. 12 E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. 13 E pós as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus. 14 E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado. 15 Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? 16 E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa? Lc 14:1-6, (ACF); 1 Aconteceu num sábado que, entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus para comer pão, eles o estavam observando. 2 E eis que estava ali diante dele um certo homem hidrópico. 3 E Jesus, tomando a palavra, falou aos doutores da lei, e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado? 4 Eles, porém, calaram-se. E, tomando-o, o curou e despediu. 5 E disse-lhes: Qual será de vós o que, caindo-lhe num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo? 6 E nada lhe podiam replicar sobre isto. Considere a mulher encurvada. Era do sexo feminino, considerado inferior pelos fariseus; a mulher estava com essa deficiência havia 18 anos, tempo suficiente para provar a paciência de qualquer pessoa e para fazer crescer nela o senso de que a vida é sem sentido; ela era totalmente incapaz de se libertar. A graça divina personificada veio a ela. Jesus a viu, chamou-a para perto de Si, falou-lhe para que fosse curada, colocou a mão sobre ela, que “imediatamente se endireitou” (Lc 13:13). De repente a agonia que já durava 18 anos deu lugar a um momento de pura alegria, e ela “dava glória a Deus” (v. 13). Cada verbo que Lucas usou é uma forma pela qual a Inspiração reconhece o valor e a dignidade da mulher e, na verdade, de toda pessoa, qualquer que seja sua condição. No segundo milagre (Lc 14:1-6), Jesus, a caminho da casa de um fariseu para uma refeição no sábado, curou um homem que sofria de hidropisia. Antecipando as objeções por parte dos líderes que O observavam atentamente, Jesus fez duas perguntas: a primeira, sobre o propósito da lei (“É ou não é lícito curar no sábado?” [v. 3]); a segunda, sobre o valor de um ser humano (“Qual será de vós o que, caindo-lhe num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo?” [v. 5, ARC]). Sua lição devia ter sido óbvia; e na verdade foi, porque, segundo Lucas, eles não tiveram resposta para o que Ele havia dito. Jesus revelou a hipocrisia deles, que era do pior tipo, porque estava velada por uma falsa santidade e por uma indignação supostamente justa diante do que eles consideravam uma grande transgressão da santa lei de Deus. Como precisamos ser cuidadosos! Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: 1Cr 1–3 Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. “Deus não poderia, nem por um momento, deter a mão, do contrário o homem desfaleceria e viria a morrer. E o homem também tem nesse dia uma obra a realizar. Devem-se atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento no sábado. O santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem, e os atos de misericórdia se acham em perfeita harmonia com seu desígnio. Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 207). “Nenhuma outra das instituições dadas aos judeus os distinguia tão completamente das nações circunvizinhas, como o sábado. Era a intenção do Senhor que sua observância os designasse como adoradores Seus. Seria um sinal de sua separação da idolatria, e ligação com o verdadeiro Deus. Mas a fim de santificar o sábado, os homens precisam ser eles mesmos santos. Devem, pela fé, tornar-se participantes da justiça de Cristo” (Ibid., p. 283). Perguntas para reflexão 1. Milhões de cristãos ainda insistem em declarar que o sábado já não mais está em vigor e que ele não tem importância, ou que guardá-lo é legalismo. Por que uma inabalável fidelidade à Palavra de Deus é tão importante? As massas estão enganadas a respeito de algo tão importante quanto a santa lei de Deus. Que advertência Jesus nos dá em Marcos 13:22? 2. Veja como Satanás tem trabalhado arduamente para destruir o sábado: ou ele usou os líderes de Israel para transformá-lo num pesado fardo, quase destituindo-o de tudo o que devia significar e ser; ou ele usou, e ainda usa, líderes de igreja para rejeitá-lo como antiquado, legalista, ou como simples tradição judaica. O que há no sábado que o torna alvo tão grande do ataque de Satanás? 3. Jesus é o “Senhor […] do sábado” (Lc 6:5). Que implicações essa declaração tem para os cristãos e para sua atitude com relação ao sábado? Respostas sugestivas:1. Jesus tinha o costume de ir à sinagoga aos sábados e ensinar ali; Ele fez vários milagres no sábado, alguns na sinagoga. Não há nenhum indicativo de que Ele estivesse abolindo o sábado ou substituindo-o por outro dia. 2. Olhando para trás, vemos que essas palavras são um reflexo da missão que Cristo veio realizar, não só no âmbito físico, mas no espiritual: trazer o evangelho da salvação, curar os quebrantados de coração, libertar os escravizados e os oprimidos, fazer os cegos enxergarem. 3. O grande conflito é real, bem como os espíritos maus, que se opõem a Deus. Jesus demonstrou que o poder de Deus é superior ao desses espíritos. Jesus libertou o endemoninhado no sábado, o que significa que um dos propósitos do sábado é trazer cura e libertação do poder do mal. 4. Cristo enfrentou essa acusação com a Bíblia, citando o exemplo de Davi (que comeu os pães da proposição) para mostrar que ações que têm por objetivo preservar a vida estão em harmonia com o sábado. 5. Aqui temos as lições de que fazer o bem e salvar a vida estão em harmonia com o espírito do sábado. 6. Aqui é revelado que tradições humanas podem perverter verdades bíblicas. Os fariseus chegaram ao absurdo de achar que era pecado no sábado aliviar a dor e o sofrimento, e ao absurdo de ter, no sábado, mais consideração com os animais do que com os seres humanos! Auxiliar - Resumo O evangelho de Lucas Texto-chave: Marcos 2:27, 28 O aluno deverá: Saber: Como Jesus Se relacionava com o sábado. Sentir: A importância da observância do sábado. Fazer: Descobrir o significado e a bênção do sábado. Esboço Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. I. Saber: Como Jesus Se relacionava com o sábado A. O que Lucas quer dizer quando fala da observância do sábado como sendo um costume de Jesus? (Ver Lc 4:16.) Devemos tornar a observância do sábado um costume também? B. Em que sentido Jesus é o “Senhor do sábado” (Mc 2:28)? Como esse verso pode ser ligado a Gênesis 2:2, Êxodo 20:8-11 e Ezequiel 20:12, 20? C. Como Jesus enfrentou a acusação de que Ele e Seus discípulos não se importavam com o sábado e que não o guardavam (Lc 6:1-11)? II. Sentir: A importância da observância do sábado A. Por que a observância do sábado é importante para o cristão? De que forma Lucas (23:54-56; 24:1) nos ajuda não só a identificar o sétimo dia como sendo o sábado, mas também nos dá um exemplo de observância do sábado? B. Como e por que devemos observar o sábado fazendo obras de misericórdia (Lc 4:31-40; 6:6-11; 13:10-16; 14:1-6)? Qual o fator que distingue entre o trabalho que é permissível no sábado e o que não o é? III. Fazer: Descobrir o significado e as bênçãos do sábado A. O que distingue o sábado como doutrina do sábado como uma experiência? Por que é necessário que apreciemos ambos? B. Como podemos guardar o sábado da maneira como Jesus o guardou? Como a ordem de Jesus: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (Jo 14:15) requer que observemos o sábado? Qual é a relação entre amar a Deus e santificar o sábado? Resumo: Se Jesus, o criador e redentor, Aquele que inaugurou o primeiro sábado ao descansar de toda a Sua obra (Gn 2:2), tornou a observância do sábado Seu costume quando esteve na Terra (Lc 4:16), deveríamos nós, como Seus seguidores, fazer menos do que isso? Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Lucas 4:16-19 Conceito-chave para o crescimento espiritual: A fiel observância do sábado – não como uma rotina religiosa, mas em lealdade e obediência a Jesus, nosso Criador e Redentor – produz bênçãos que não podem ser minimizadas. Tais bênçãos não só preparam nossa vida para o discipulado autêntico agora, mas também para que suportemos as provas que aguardam o povo de Deus durante o tempo do fim. Para o professor: “O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, será traçada a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem. [...] A guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, [é] uma prova de lealdade para com o Criador” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 605). Ao expor a lição hoje, conserve em mente essa importância e essa perspectiva da guarda do sábado no fim do tempo. Discussão de abertura A observância do sábado é um lembrete contínuo de que não somos de nós mesmos. Somos de Deus. Ele nos criou; Ele nos redimiu; Ele nos sustenta. O mandamento: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar” (Ex 20:8) é um convite à comunhão com nosso Criador e Redentor. O que significa, então, para você, pessoalmente, o fato de que o sábado é o grande teste de lealdade no fim do tempo? Compreensão Para o professor: Por que guardamos o sétimo dia do pôr do sol da sexta-feira ao pôr do sol do sábado, sendo que o resto do mundo cristão observa o domingo? Entre as muitas respostas bíblicas que podem ser dadas, Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. uma delas, que talvez seja a mais poderosa, é a de que o próprio Senhor guardou o sábado, e que no Novo Testamento não há nenhuma evidência ou exemplo da observância de qualquer outro como dia de descanso. Que o estudo desta semana se concentre na relação de Jesus com o sábado – Seu senhorio, Seu exemplo e Sua observância. Comentário Bíblico I. Cristo, o Senhor do sábado (Recapitule com a classe Lucas 6:5.) “Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez.” Assim escreveu o amado discípulo João (Jo 1:3), para que os cristãos, nos séculos futuros, nunca se esquecessem de que Jesus Cristo é o criador do Universo. Confessar a Cristo como o criador exige que aceitemos Seu senhorio sobre todas as coisas que foram feitas “no princípio” (Gn 1:1), inclusive o sábado (Gn 2:1-3). Assim, quando Jesus declara, em Seu estado encarnado, que “o Filho do homem é Senhor do sábado” (Lc 6:5; comparar com Mc 2:27, 28), reivindica-o como o dia especialmente designado por Ele desde a criação (Êx 20:8-11; Is 58:13, 14). É um dia de descanso, um dia de adoração – uma “catedral no tempo”, como disse o escritor Abraham Heschel. Esse é o dia sobre o qual Jesus reivindica senhorio, e, como Senhor, Ele nos convida a irmos à Sua “catedral” e recebermos suas bênçãos e sua alegria. Devemos desfrutar isso, e não temos justificativa para tornar esse dia um fardo ou presumir que podemos transferir sua santidade para outro dia. O Senhor é único, e Seu dia também. Pergunta para discussão: Apocalipse 1:10 fala do “Dia do Senhor”. A maioria dos cristãos diz que isso se refere ao domingo, o primeiro dia da semana, no qual Jesus ressuscitou dos mortos. Por que essa posição é incorreta? Qual é a importância do dia que guardamos? II. Cristo e a observância do sábado (Recapitule com a classe Lucas 4:16-20.) “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o Seu costume” (Lc 4:16). Ao ir à sinagoga no sábado, Jesus enfatizou a necessidade de um tempo especial para a adoração. Alguns querem sugerir que a vinda de Jesus nos libertou da obrigatoriedade do quarto mandamento. Nada poderia estar mais longe da verdade. O fato de Lucas ter usado a palavra “costume” não foi para enfatizar a natureza rotineira da observância do sábado, mas para afirmar poderosamente que Jesus reconhecia o sábado como o tempo de comunhão entre Deus e Sua comunidade, e que Ele o observou como tal. Seu exemplo reconhece que o sábado é o tempo especial de Deus, para comunhão especial com Seu povo. A entrada de Jesus na História não fez nenhuma diferença com relação a esse tempo especial, que foi separado na criação, reconhecido como um memorial do ato libertador de Deus na história humana (ver Dt 5:6) e codificado no Sinai. Pelo próprio exemplo, Jesus santificou a observância do sábado e mostrou o significado planejado para ela. Parte do exemplo de Jesus tinha que ver com o propósito do sábado: ele é um tempo para adoração e culto, quando a comunidade de fé se reúne para falar a linguagem do louvor. Ao estarem juntos, os membros dessa comunidade asseguram a continuidade da fé. Nada deve diminuir esse desígnio. A maldade dos habitantes de Nazaré, a hipocrisia da liderança daquela comunidade, a indiferença das pessoas, ou mesmo a própria falta de preparo do indivíduo para enfrentar a presença majestosa de Deus não eram desculpa para se abster de vir ao templo de Deus – nem naquela época nem hoje em dia. Deus lá está, e o sábado é Seu espaço no tempo, convidando os pecadores a buscar Sua graça perdoadora e admoestando os santos a reconhecer a fonte de sua existência, força e esperança. Atividade de discussão: Como um gentio que estava escrevendo para gentios, Lucas relata em seu evangelho que Jesus guardou o sábado como uma prática regular, o que implica que os cristãos devem fazer o mesmo. Leia as referências de Lucas à observância do sábado por parte de Paulo e dos cristãos primitivos e discuta o Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 10. que isso deve significar para os cristãos de hoje em dia (At 13:14, 42, 44; 16:13; 17:2; 18:4). III. A guarda do sábado: Cristo mostra a maneira (Recapitule com a classe Lc 6:1-11; Lc 13:10-16.) Muitas práticas, esclarecimentos e estipulações relativas à observância do sábado que se desenvolveram ao longo dos séculos, por meio da tradição oral, gradualmente passaram a comprometer o caráter alegre desse dia (Is 58:13) e o tornaram um fardo. Quando Jesus começou Seu ministério, mostrou que estava em desacordo com essas tradições. Jesus proclamou claramente que não viera para “revogar a Lei ou os Profetas” (Mt 5:17), mas os fariseus O acusaram várias vezes de transgredir o sábado. Lucas registra pelo menos três curas no sábado (Lc 6:6-11; 13:10-16; 14:1-6), as quais foram atacadas pelos fariseus como violações do sábado. A resposta de Jesus em cada caso é consistente com o significado do sábado – um dia para dar glória a Deus e para efetuar um ministério integral em Seu nome. Os milagres de Jesus, quer tenham ou não sido feitos no sábado, mostravam o verdadeiro propósito de Sua vinda: restaurar e redimir a vida. A obsessão dos fariseus era o legalismo; a atitude de Jesus era a graça em ação. Ellen G. White deixa clara nossa obrigação moral de aliviar o sofrimento e atender aos necessitados no dia de sábado: “Deus não poderia por um momento deter Sua mão, do contrário o homem desfaleceria e viria a morrer. E o homem também tem nesse dia uma obra a realizar. Devem-se atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento no sábado. O santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem, e os atos de misericórdia se acham em perfeita harmonia com seu desígnio. Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 207). Perguntas para discussão 1. Quais são as intenções de Jesus com respeito ao sábado em nossa vida? 2. Como os milagres de cura operados por Jesus mostram o verdadeiro propósito de Sua vinda e do sábado? Aplicação Para o professor: Em um milagre realizado no sábado (Lc 14:1-6), Jesus curou um homem que estava com hidropisia. Antecipando objeções por parte daqueles que O estavam observando atentamente, Jesus fez duas perguntas: a primeira, com respeito ao propósito da lei (“É ou não é lícito curar no sábado?” [v; 3]); a segunda, com respeito ao valor de um ser humano (“Qual de vós, se o filho ou o boi cair num poço, não o tirará logo, mesmo em dia de sábado?” [v. 5]). Leve a classe a refletir sobre o significado desse incidente à luz do que ele revela sobre o verdadeiro significado da guarda do sábado. Perguntas para reflexão O propósito final do sábado é que nos lembremos do Criador e O glorifiquemos. Como esse propósito foi cumprido pela cura do homem com hidropisia? De que forma o milagre e os comentários de Jesus sobre ele refletem o valor infinito da vida humana? Perguntas de aplicação O Senhor do sábado nunca iria transgredir o dia que Ele próprio designou como Seu santo dia. Entretanto, Ele despedaçou as infindáveis regras humanas que o sistema judaico acrescentou à lei e ao sábado. Leia Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 349-368, e depois leve a classe a refletir sobre as seguintes perguntas: Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 11. O que podemos fazer para melhorar nossa observância do sábado? Há tradições humanas às quais você precisa renunciar para poder observar melhor o sábado? Quais? Criatividade e atividades práticas Para o professor: Escolha um voluntário para ler Lucas 4:18, 19 antes de fazer a atividade de classe que vem a seguir. O ideal é que você leve papel e caneta para os alunos. Se não for possível, conduza a atividade como uma discussão. Atividade em classe: Lucas 4:18, 19 menciona seis aspectos importantes da mensagem e da missão messiânica que Jesus aplicou a Si mesmo. Faça com que a classe identifique e, se possível, anote esses seis pontos. Depois discuta como cada um deles está relacionado ao sábado e à sua observância. Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição? É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com