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Lições Adultos

O Santuário

Lição 7 - Cristo, nosso sacrifício

9 a 16 de novembro

Sábado à tarde

Ano Bíblico: At 10–12

VERSO PARA MEMORIZAR:

"Carregando Ele mesmo em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados,
vivamos para a justiça; por Suas chagas, fostes sarados" (1Pe 2:24).
Leituras da Semana: Is 53:2-12; Hb 2:9; Hb 9:26-28; Hb 9:12; Êx 12:5; Hb 4:15
O padre católico Maximiliano Kolbe foi preso em Auschwitz por oferecer abrigo a refugiados da Grande Polônia, incluindo
2.000 judeus. Quando desapareceu um prisioneiro em seu quartel (talvez ele tenha fugido), em represália a SS
(organização paramilitar nazista) escolheu dez prisioneiros para que morressem de fome. Um dos homens selecionados
gritou: "Oh, minha pobre mulher, meus pobres filhos! Eu nunca os verei novamente!" Nesse momento Kolbe se ofereceu
para assumir o lugar do homem. Ele pediu para ser um dos que morreriam de fome, e não o angustiado homem de família.
Surpreso, o oficial da SS concordou e Kolbe se uniu aos condenados, enquanto o outro homem sobreviveu (pelo menos até
aquele momento).
Embora comovente, o sacrifício de Kolbe é apenas uma sombra dAquele que tomou voluntariamente nosso lugar, um ato
simbolizado no ritual do santuário. O Novo Testamento identifica Jesus com os dois principais aspectos do sistema
sacrificial do Antigo Testamento: Ele é o nosso sacrifício (Hb 9; 10) e Ele é o nosso Sumo Sacerdote (Hb 5–10).
Nesta semana, estudaremos diferentes aspectos do grande sacrifício de Cristo e veremos o que Jesus proveu para nós por
meio de Sua morte ocorrida "uma vez para sempre" (Hb 9:28).
Domingo - Jesus em Isaías 53

Ano Bíblico: At 13–15

1. Leia Isaías 53:2-12. O que esses versos ensinam sobre o que Cristo fez por nós?
O sofrimento e a glória do Servo
“Eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime. 14 Como pasmaram muitos à vista
dele (pois o seu aspecto estava tão desfigurado que não era o de um homem, e a sua figura não era a dos filhos dos
homens), 15 assim ele espantará muitas nações; por causa dele reis taparão a boca; pois verão aquilo que não se lhes
havia anunciado, e entenderão aquilo que não tinham ouvido.” Is 52:13-15. RA
“Quem deu crédito à nossa pregação? e a quem se manifestou o braço do Senhor? 2 Pois foi crescendo como renovo
perante ele, e como raiz que sai duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para ele,
nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. 3 Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e
experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele
caso algum. 4 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o
reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. 5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado
por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 6
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre
ele a iniquidade de todos nós. 7 Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao
matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca. 8 Pela opressão e pelo
juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por
causa da transgressão do meu povo? 9 E deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte, embora nunca
tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano na sua boca. 10 Todavia, foi da vontade do Senhor esmagá-lo, fazendo-o
enfermar; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do
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Senhor prosperará nas suas mãos. 11 Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento
o meu servo justo justificará a muitos, e as iniquidades deles levará sobre si. 12 Pelo que lhe darei o seu quinhão com os
grandes, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os
transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu.” Is 53:1-12. RA
Isaías 52:13–53:12 é uma poderosa descrição da morte de Cristo pelos pecados do mundo. Vários aspectos nessa
passagem proveem inequívoca evidência de que a morte de Jesus é a expiação na forma de substituição penal, o que
significa que Ele assumiu a punição que outros mereciam e, de fato, morreu como Substituto deles. Aqui estão algumas das
implicações dessa passagem para o ministério de Jesus por nós:
1. Jesus sofreu pelos outros. "Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades", dores (v. 4), transgressões, iniquidades (v. 5, 6,
8, 11) e o pecado (v. 12).
2. Ele traz grandes benefícios àqueles por quem Ele sofreu: paz e cura (v. 5); justificação (v. 11).
3. Foi a vontade de Deus que Jesus sofresse e fosse moído (v. 10). Deus colocou nossa iniquidade sobre Ele (v. 6), porque
era plano de Deus que Ele morresse em nosso lugar.
4. Jesus é justo (v. 11), nunca praticou violência nem engano (v. 9).
5. Ele foi uma oferta pela culpa, um sacrifício expiatório pelo pecado (v. 10).
2. Leia Lucas 22:37; Atos 8:32-35 e 1 Pedro 2:21-25. Como esses autores do Novo Testamento interpretam Isaías 53?
“porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o
que está escrito de mim terá cumprimento.” Lc 22:37. RC
“Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado como ovelha ao matadouro; e, como um cordeiro
mudo perante o seu tosquiador, assim ele não abriu a boca. Na sua humilhação, lhe negaram justiça; quem lhe poderá
descrever a geração? Porque da terra a sua vida é tirada. Então, o eunuco disse a Filipe: Peço-te que me expliques a quem
se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro? Então, Filipe explicou; e, começando por esta passagem da
Escritura, anunciou-lhe a Jesus.” At 8:32-35 RA
“Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para
seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado,
não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente,
carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados,
vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos
convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.” (1 Pe 2:21-25 RA)
As alusões do Novo Testamento a Isaías 53 demonstram que Jesus Cristo cumpriu essa profecia. Ele Mesmo Se identificou
com a Pessoa representada ali (Lc 22:37). Cristo tomou sobre Si os nossos pecados para que pudéssemos ser perdoados
e transformados.
Pense no que Cristo fez por você, de acordo com Isaías 53. Não importa o que tenha feito, a certeza encontrada nessa
profecia é para você. Basta se entregar ao Senhor com fé e submissão. Que tal fazer isso agora?
Segunda - Substituição suficiente

Ano Bíblico: At 16–18

3. Leia Hebreus 2:9. O que significa dizer que Jesus "[provou] a morte por todo homem"? Leia também Hb 2:17; 9:26-28; 10:12
“vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte,
foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem.” Hb 2:9 RA)
“Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel
sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo.” Hb 2:17 RA
“Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se
cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. E, assim
como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se
oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam
para a salvação.” Hb 9:26-28 RA
“Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus,” Hb 10:12
RA
Jesus morreu pelos pecadores. Ele viveu sem pecado (Hb 4:15) para que, quando oferecesse Sua vida como sacrifício, não
morresse por Seu próprio pecado. Ao contrário, Ele devia "tirar os pecados de muitos" (Hb 9:28), para "fazer propiciação
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pelos pecados do povo" (Hb 2:17), e para aniquilar o pecado para sempre (Hb 9:26).
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em
tudo foi tentado, mas sem pecado. Hb 4:15. RC
De acordo com Hebreus 2:9 (RC), Jesus foi feito "um pouco menor do que os anjos" com o propósito de que Ele pudesse
sofrer a morte. A questão é explicar por que a morte de Jesus é um requisito indispensável para Sua exaltação. Em termos
simples: para que a humanidade fosse salva, Jesus teve que morrer. Não havia outra maneira.
Nessa passagem, o objetivo da Encarnação é a morte do Filho. Somente por meio do sofrimento da morte Jesus poderia Se
tornar o Autor da salvação (Hb 2:10).
“Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória,
consagrasse, pelas aflições, o Príncipe da salvação deles.” Hb 2:10. RC
Por que era apropriado que Deus permitisse Jesus sofrer? O contexto de Hebreus 2:14-18 sugere que a morte de Jesus foi
necessária para resgatar os filhos de Deus da escravidão da morte, do diabo, do medo da morte, e para qualificar Jesus a
Se tornar um "misericordioso e fiel Sumo Sacerdote" (Hb 2:17).
“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte,
aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, 15 e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por
toda a vida sujeitos à servidão. 16 Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão. 17
Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é
de Deus, para expiar os pecados do povo. 18 Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos
que são tentados.” Hb 2:14-18. RC
Em suma, a cruz devia preceder a coroa.
"Sobre Cristo, como nosso Substituto e Penhor, foi posta a iniquidade de nós todos. Foi contado como transgressor, a fim
de que nos redimisse da condenação da lei. A culpa de todo descendente de Adão pesava-Lhe sobre o coração. A ira de
Deus contra o pecado, a terrível manifestação de Seu desagrado por causa da iniquidade, encheram de consternação a
alma de Seu Filho" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 753).
Cristo, o Criador do Universo, morreu como um ser humano por nossos pecados. O que isso significa? Pense nessa incrível
boa notícia e na esperança que ela nos oferece. Como você pode tornar essa maravilhosa verdade a motivação principal de
tudo o que faz?
Terça - O sangue de Cristo

Ano Bíblico: At 19–21

O conceito do sangue redentor permeia toda a Bíblia. A partir dos primeiros sacrifícios depois que Adão e Eva pecaram, o
sangue sempre esteve presente quando ocorriam sacrifícios de animais. Rituais de sangue caracterizavam o sistema
sacrifical israelita, a fim de ilustrar a verdade fundamental de que, sem sangue, não teríamos nenhuma chance de ter
nossos pecados perdoados e entrar na presença de Deus. O sangue era o único meio de receber a misericórdia de Deus e
ter comunhão com Ele.
4. Leia no livro de Hebreus as seguintes passagens sobre o sangue de Cristo e o sangue dos sacrifícios do Antigo
Testamento. O que elas nos ensinam sobre o sangue? Hb 9:12; 9:14; 9:18; 9:22;10:19; 12:24; 13:12; 13:20
“não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por
todas, tendo obtido eterna redenção.” Hb 9:12 RA
“quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa
consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” Hb 9:14. RC
“Pelo que nem a primeira aliança foi sancionada sem sangue;” Hb 9:18 RA
“Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há
remissão.” Hb 9:22 RA
“Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus,” Hb 10:19 RA
“e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.”
Hb 12:24 RA
“Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta.” Hb 13:12 RA
“Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo
sangue da eterna aliança,” Hb 13:20 RA
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O sangue de Cristo não se refere à Sua vida, mas é um símbolo de Sua morte substitutiva e, como tal, descreve o aspecto
funcional dessa morte. O sangue derramado de Cristo é incrivelmente multifuncional. O sangue de Cristo obtém eterna
redenção, provê purificação do pecado, perdão, santificação, e é a razão para a ressurreição.
Em Hebreus, há um contraste poderoso: o sangue de Cristo é melhor do que qualquer outro. Na verdade, nenhum outro
sangue pode, realmente, oferecer perdão. A morte de Cristo é a única razão pela qual os pecados são perdoados, antes e
depois da cruz (Hb 9:15). O derramamento do sangue de Cristo e seus efeitos são uma prova clara de que a morte de
Cristo foi substitutiva, o que significa que Ele assumiu a penalidade que nós merecemos.
Como a compreensão da morte de Cristo nos liberta da ideia de salvação pelas obras?
Quarta - Sacrifício imaculado

Ano Bíblico: At 22, 23

5. Quais critérios um animal oferecido em sacrifício precisava cumprir? Êx 12:5; Lv 3:1; 4:3
“O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito;” Ex 12:5 RA
“Se a oferta de alguém for sacrifício pacífico, se a fizer de gado, seja macho ou fêmea, oferecê-la-á sem defeito diante do
SENHOR.” Lv 3:1 RA
“se o sacerdote ungido pecar para escândalo do povo, oferecerá pelo seu pecado um novilho sem defeito ao SENHOR,
como oferta pelo pecado.” Lv 4:3 RA
A escolha de um animal para sacrifício exigia muito cuidado. Uma pessoa não podia simplesmente pegar qualquer animal
para uma oferta. O animal precisava cumprir vários critérios, dependendo do tipo da oferta.
No entanto, havia um critério que todas as ofertas tinham que cumprir. Tinham que ser "sem defeito". A palavra hebraica
tamim também poderia ser traduzida como "completo", "ileso", "sem defeito" ou "perfeito". Ela expressa a ideia de que algo
cumpre o mais alto padrão possível. Somente o melhor era bom o suficiente.
A respeito do povo, a palavra é usada para caracterizar seu relacionamento com Deus como sendo "perfeito" (Gn 6:9; 17:1).
6. Como os textos a seguir descrevem Jesus? Por que era crucial que Ele fosse sem pecado? Hb 4:15;7:26; 9:14; 1Pe 1:18,
19
“Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas
as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.” Hb 4:15 RA
“Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito
mais alto do que os céus,” Hb 7:26 RA
“muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa
consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” Hb 9:14 RA
“sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento
que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,”
1Pe 1:18-19 RA
Jesus, o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29), cumpriu perfeitamente o critério do Antigo Testamento
de um sacrifício imaculado. Sua vida pura demonstrou que Ele foi um sacrifício perfeito. Essa é a garantia da nossa
salvação, pois apenas Alguém sem pecado poderia carregar nossos pecados em nosso favor, e é a Sua perfeita justiça que
nos cobre, agora e no juízo. Essa justiça é nossa esperança de salvação.
Assim como sua equivalente hebraica, a palavra grega para "imaculado" (amomos) é usada não somente para descrever
Jesus e Seu sacrifício perfeito, mas também o caráter de Seus seguidores.
"Ao comparar sua vida com o caráter de Cristo, [as pessoas] serão capazes de discernir onde falharam em cumprir os
requisitos da santa lei de Deus e procurarão se tornar perfeitas em sua esfera, como Deus é perfeito em Sua esfera" (Ellen
G. White, The Paulson Letters [As Cartas de Paulson], p. 374).
Mediante a morte e ministério de Cristo, somos apresentados irrepreensíveis diante de Deus (Jd 24). Isso só é possível
porque Alguém irrepreensível assumiu nosso lugar.
Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua
glória. Jd 24. RC
Por que o conceito de ser "santos e irrepreensíveis" (Ef 1:4) causa inquietação? Como o conhecimento de que Cristo é
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nosso Substituto pode ajudá-lo a aceitar que você é "santo" também? Como nosso novo status diante de Deus deve afetar
nossa maneira de viver?
“como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em
caridade.” Ef 1:4. RC
Quinta - Um grande perigo

Ano Bíblico: At 4–6

No livro de Hebreus, Paulo não focaliza apenas a compreensão teológica do sacrifício de Cristo, mas também explica
algumas das suas implicações práticas. Em vários lugares, ele mostra o que acontece se alguém ignora esse sacrifício.
7. Leia Hebreus 6:4-6 e 10:26-31. Sobre o que Paulo está nos advertindo? Que tipos de atitudes ele descreve?
“É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do
Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez
renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à
ignomínia.” Hb 6:4-6 RA
“Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não
resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os
adversários. Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De
quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o
sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim
pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo.”
Hb 10:26-31 RA
No livro de Hebreus, Paulo demonstrou a magnificência da salvação, mostrou como Deus Se revelou e o que Ele fez e está
fazendo pelos fiéis. No entanto, Paulo teve que lidar com pelo menos uma importante questão problemática: o perigo de
que o sacrifício de Cristo passasse gradualmente a ser tratado com indiferença. Ele descreveu esse perigo como "se
desviar" do alvo (Hb 2:1). A imagem por trás das palavras de Paulo é a de um navio que se afasta do seu curso e não
chega ao porto de destino. A principal tarefa é permanecer no rumo.
“Portanto, convém-nos atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos
desviemos delas.” Hb 2:1. RC
Alguns dos que rejeitam a Deus o fazem deliberadamente, o que significa que sua vida depois de receber o evangelho é
praticamente a mesma que tinham antes de recebê-lo. Essas pessoas, de fato, não têm nenhum sacrifício eficaz para seus
pecados (Hb 10:26-31). Entretanto, parece que poucos cristãos rejeitariam abertamente o sacrifício de Cristo, ou mesmo
pensariam em algo semelhante. Ainda assim, Paulo apresenta um aviso. O perigo real do desprezo e negligência é que,
muitas vezes isso é um processo sutil e muito gradual. A transição pode ser imperceptível. Lentamente, a obra de Cristo
não é apreciada o suficiente, semelhantemente à falha de Esaú em não mais apreciar seu direito de primogenitura (Hb
12:15-17). O sacrifício de Cristo nunca deveria se tornar tão familiar que o considerássemos banal.
“tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e
por ela muitos se contaminem. 16 E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu
direito de primogenitura. 17 Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não
achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrimas, o buscou.” Hb 12:15-17. RC
Paulo não queria assustar seus leitores. No entanto, precisava mostrar a eles as consequências de se desviar de Deus. Ele
não queria que isso acontecesse. No lado positivo, ele os encorajou vividamente a "guardar firmemente" todas as coisas
boas da salvação (Hb 3:6, 14; 10:23) e fixar os olhos em Jesus (Hb 12:2).
“mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firme a confiança
e a glória da esperança até ao fim.” Hb 3:6. RC
“Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.” Hb 3:14.
RC
“retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.” Hb 10:23. RC
“olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a
afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” Hb 12:2. RC
Você simplesmente "acostumou-se" com a verdade sobre a cruz e se tornou indiferente? Por que essa é uma experiência
perigosa? Como podemos nos proteger do perigo sobre o qual Paulo nos adverte aqui?
Sexta - Estudo adicional

Ano Bíblico: At 27, 28
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Leia em SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 7A, Apêndice C, p. 661-680: "The Atonement, Part I –
Atoning Sacrifice" [A Expiação, Parte I – Sacrifício Expiatório].
O que Martinho Lutero frequentemente chamava de "troca maravilhosa" ou "troca feliz" da justiça de Cristo pelo pecado
humano, Ellen G. White descreveu na seguinte declaração clássica: "Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que
pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha
participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia,
para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia. 'Pelas Suas pisaduras fomos sarados'" (Is 53:5; O Desejado de Todas
as Nações, p. 25).
"Nada menos que a morte de Cristo podia tornar eficaz Seu amor por nós. É unicamente por causa de Sua morte, que
podemos esperar com alegria Sua segunda vinda. Seu sacrifício é o centro de nossa esperança. Nele nos cumpre fixar
nossa fé" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 660).
Perguntas para reflexão
1. Alguns não gostam da ideia de Jesus como nosso sacrifício. Pensam que isso faz com que Deus pareça sanguinário ou
vingativo, como os deuses pagãos (Alguns argumentam que a linguagem bíblica do sangue e sacrifício é simplesmente um
reflexo desses conceitos pagãos). O que está errado com essa percepção? Como os conceitos de morte, sacrifício e
sangue nos mostram a gravidade e as consequências do pecado? A compreensão do custo do pecado nos ajuda a buscar
o poder de Deus a fim de afastar o pecado de nossa vida?
2. Ao pensar na morte substitutiva de Cristo, e o que Ele realizou por nós mediante essa morte, somos protegidos da
armadilha da salvação pelas obras. O que nossas obras acrescentam ao que Cristo fez por nós ao morrer em nosso lugar?
3. Ellen G. White disse que seria bom passarmos uma hora a cada dia refletindo sobre a vida de Jesus, especialmente as
cenas finais. Como tal exercício fortalece nosso relacionamento com Cristo, aumentando nossa apreciação pelo que Ele
fez?
Respostas sugestivas: 1. Cristo foi rejeitado, humilhado e ferido. Assumiu nosso pecado, morreu em nosso lugar. Mediante
nossa aceitação de tudo que Ele fez por nós, somos justificados. 2. Lucas e Pedro, assim como o próprio Jesus Cristo,
identificam o Servo sofredor de Isaías 53 como sendo o Filho de Deus. 3. A morte de Cristo, como nosso substituto, era
absolutamente necessária para que nossa dívida pecaminosa fosse quitada diante de Deus. Ao aceitarmos tal sacrifício
feito por nós, recebemos perdão, salvação e libertação do pecado. 4. O sangue de Cristo redime, purifica, confirma o
concerto divino com Seu povo, possibilita acesso a Deus, santifica e aperfeiçoa. 5. Entre outros critérios, o animal a ser
oferecido em sacrifício devia ser imaculado, sem defeito. 6. Imaculado, sem defeito, sem pecado. Somente um Salvador
imaculado e santo está habilitado a nos atribuir a justiça que Deus requer. 7. Paulo adverte contra o perigo de aceitar o
evangelho e depois minimizá-lo, desconsiderá-lo e rejeitá-lo deliberadamente. Esse ato significa profanar a aliança, ultrajar
o "Espírito da graça", crucificar novamente o Filho de Deus e lançá-Lo à ignomínia. As consequências disso são
eternamente trágicas.
Auxiliar - Resumo
Texto-chave: 1 Pedro 2:24; Isaías 53:5, 6
“levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos
viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” 1Pd 2:24. RC
“Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre
ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. 6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo
seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.” Is 53:5-6. RC
O aluno deverá...
Conhecer: O sacrifício feito por Deus em nosso favor e Seu amor incondicional e altruísta para com as pessoas.
Sentir: Gratidão para com Deus pelo amor e sacrifício, a fim de nos dar a certeza da salvação.
Fazer: Aceitar o divino plano da salvação, louvá-Lo por Sua aceitação sem reservas e atenciosamente servir aos outros
como Ele nos serve.
Esboço
I. Conhecer: O incompreensível sacrifício de Deus pelos pecadores
A. Por que Jesus teve que assumir a natureza humana e morrer na cruz para salvar a humanidade? Leia Isaías 53.
B. Por que não é possível que Deus simplesmente perdoe nossos pecados a fim de resolver o problema do pecado?
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II. Sentir: O amor abnegado de Deus aquece o coração humano
A. Como você pode expressar sua gratidão a Deus por Seu amor e condescendência com a humanidade?
B. Como você se sente ao saber que Jesus Se tornou um sacrifício expiatório por você, assumiu a condenação que você
merecia e lhe deu a vida eterna?
III. Fazer: A graça de Deus restaura e transforma os pecadores
A. Por que é tão importante proclamar ao mundo o perdão de Deus?
B. Como as ações da graça de Deus para com os pecadores o ajudam a lidar com os que erram?
C. Por que é tão trágico quando uma pessoa rejeita a morte de Cristo?
Resumo: Quando aceitamos o amor de Deus e Seu sacrifício por nós, Ele perdoa nossos pecados, muda nosso status, nos
abençoa e nos leva a uma nova maneira de viver.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Isaías 53:4-6
Conceito-chave para o crescimento espiritual: De um modo poderoso, o profeta Isaías apresentou a missão do Messias,
que é chamado de Servo do Senhor. Na Bíblia, essa é a melhor descrição do papel do Salvador em nosso favor. Esse
Servo traz esperança, e Sua morte salva a humanidade de seus pecados.
Somente para o professor: A lição desta semana ajudará os membros de sua classe a entender o significado da morte
sacrifical de Jesus Cristo, prevista na vida do Servo do Senhor de Isaías 53 e vista no contexto bíblico mais amplo. Esse
Servo do Senhor era um "Homem de dores", uma "oferta pela culpa" e, por amor, Ele morreu voluntariamente pelos nossos
pecados. Suas ações em nosso favor são cheias de humildade, compaixão e amor.
Discussão de abertura:
Se lhe pedissem para descrever em um capítulo os aspectos mais importantes da missão do Messias, o que você
escreveria sobre Ele? Quais pontos essenciais não deveriam ser omitidos?
Comentário Bíblico
Nossa vida eterna depende do cumprimento da missão do Servo do Senhor. Seu bondoso sacrifício e sofrimento por nós é
a fonte da nossa justificação e salvação. Nesta semana, estudaremos essas passagens cuja compreensão é tão vital para
nossa vida espiritual. Daremos ênfase especial ao quarto cântico. Acompanhe os principais pensamentos do material
bíblico e envolva a classe no estudo bíblico resumido nas seções abaixo.
I. Primeiro e segundo cânticos do Servo do Senhor (Recapitule com a classe Is 42:1-9; 49:1-7.)
Considere atentamente os textos de Isaías, que descrevem a missão universal de Cristo.
O primeiro cântico não revela a identidade do Servo do Senhor, mas retrata Sua tarefa gigantesca: Ele traria a justiça e o
direito a todo o mundo e seria uma aliança e uma luz para o mundo. Embora fosse Rei, não agiria como conquistador, mas
Sua maneira seria mansa e humilde. Sua força e poder estariam na Palavra e no Espírito de Deus.
O segundo cântico identifica o Servo como alguém que devia cumprir um papel primordial em levar Israel e seu
remanescente de volta para Deus (por isso, o Servo não pode ser Israel nem o remanescente de Israel; leia Is 49:6). Ele
não é apenas um agente comunicador da salvação, mas é, em Sua pessoa, a salvação para o mundo inteiro. Pela primeira
vez, nesse cântico, encontramos uma alusão ao sofrimento mental e glorificação do Servo (Is 49:7).
Pense nisto: A tradução literal de Isaías 49:6 destaca o fato de que o Servo do Senhor é a salvação para o mundo: "Sim, [o
Senhor disse ao Seu Servo]: Pouco é o seres Meu Servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os
remanescentes de Israel; também Te dei como luz para [as nações], para seres a Minha salvação até à extremidade da
Terra". Compare com a classe traduções diferentes desde verso e comente a diferença entre a declaração de que Jesus
Cristo é a salvação para o mundo inteiro e a afirmação de que o Servo traria ou anunciaria a salvação de Deus ao mundo
inteiro.
II. O terceiro cântico (Recapitule com a classe Is 50:4-9.)
Esse cântico é chamado o "Getsêmani do Servo," porque o próprio Servo fala sobre Sua experiência, sofrimento intenso e
confiança no Senhor. O profeta Isaías primeiramente pintou um quadro incrivelmente belo das atribuições do Servo e Seu
íntimo relacionamento com Deus.
O Senhor O desperta todas as manhãs a fim de revelar Sua tarefa para o dia. O discipulado obediente do Servo é descrito
nessa passagem.
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Pela primeira vez o sofrimento físico desse Servo é mencionado. Ele seria açoitado, espancado, torturado e sofreria a
grande humilhação de ser zombado e cuspido (v. 6). No entanto, em Sua angústia Ele acreditaria que o Senhor O ajudaria e
justificaria.
Pergunta para discussão: O que prova que o Servo do Senhor sofreu voluntariamente? O que significa a declaração de que
o Messias faria Seu "rosto como um seixo" (Is 50:7)?
Atividade: Peça que os membros da classe abram a Bíblia e compartilhem outros versos sobre o amor de Deus e Suas
promessas de cuidado durante nossos momentos de angústia.
III. O quarto e o quinto cânticos (Recapitule com a classe Is 52:13–53:12; 61:1-3.)
O profeta Isaías chegou ao cerne da questão no quarto cântico. Em cinco estrofes, cada uma composta de três versos,
encontramos a mais sublime passagem sobre a vida sacrifical do Servo. Essa magnífica obra-prima contém a mais gloriosa
mensagem sobre a missão e realizações do Messias, e as descreve no seguinte cenário:
1. Paradoxo da vida do Servo – altamente exaltado e profundamente humilhado (Is 52:13-15). O enigma de Sua vida parece
insolúvel. Mas, à medida que Isaías avança no poema, o mistério se torna mais claro: a jornada do Servo será em meio ao
sofrimento e morte sacrifical até a glorificação.
2. Rejeição do Servo, homem de dores e sofrimentos (Is 53:1-3). As pessoas não acreditaram nEle, e por duas vezes nessa
passagem é enfatizado que Ele foi desprezado. Essa descrição realista termina com a triste declaração de que Ele não foi
respeitado.
3. Expiação do Servo do Senhor, que tomou sobre Si as nossas transgressões (Is 53:4-6). Esse núcleo do cântico explica
por que o Servo teria que passar por todo o sofrimento e humilhação: "Certamente, Ele tomou sobre Si as nossas
enfermidades. [...] Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades". Isaías identificou
claramente a nós e aos nossos pecados como a causa da morte do Servo. Você e eu somos responsáveis e culpados por
Sua morte, e não podemos transferir para outros nossa culpa. Essa foi a solução divina para, finalmente, resolver o
problema do pecado: "O Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos" (v. 6). Observe a voz passiva dos verbos no
verso 5, que explica o que foi feito pelo Servo em nosso favor. Por causa da morte voluntária e substitutiva do Servo por
nós, fomos sarados (salvação é cura), e podemos viver.
4. Sofrimento, julgamento, morte e sepultamento do Servo do Senhor (Is 53:7-9). Isaías descreveu a completa submissão
do Servo à vontade de Deus e mostrou que Sua dor, tristeza e sofrimento não eram dEle (Ele era inocente e não havia
nenhum engano nEle), mas ocorreram "por causa da transgressão do [...] povo".
5. Glorificação do Servo do Senhor (Is 53:10-12). Esta canção culmina com uma explicação dos muitos resultados
maravilhosos da morte sacrifical do Servo: ressurreição, justificação de muitos, e o compartilhamento de Sua vitória e
despojo com outros. O Messias continua Sua obra pelos pecadores por quem morreu: Ele intercede por eles.
O quinto e último cântico (Is 61:1-3) declara que o Servo é ungido pelo Senhor e habilitado pelo Espírito a proclamar as
boas-novas e aplicar tudo o que tem realizado em Sua vida e morte aos pecadores, a fim de trazer liberdade e vitória a eles,
para que possam servir aos outros e ser Seus servos fiéis (Is 61:4-6).
Perguntas para discussão:
1. Por que a primeira leitura sobre o Servo do Senhor em Isaías 53 pode ser confusa? Leia a história do alto oficial etíope,
em Atos 8:26-40.
2. Por que Deus levou Isaías a explicar com tantos detalhes os eventos relacionados à morte do Servo do Senhor? Como
Isaías interpretou o significado da morte do Servo e seus resultados maravilhosos?
Aplicação
Somente para o professor: Jesus aplicou a Si mesmo Isaías 61:1, 2, quando declarou: "Hoje, se cumpriu a Escritura que
acabais de ouvir" (Lc 4:16-21). Até que ponto você pode aplicar essa passagem a si mesmo, quando Deus o chama a
proclamar Sua boa notícia ao mundo? Pergunte aos alunos como isso pode ser feito adequada e sabiamente.
Atividades práticas
Somente para o professor: Nas cinco passagens que estudamos, Isaías usou ricas figuras de linguagem para descrever a
missão e as realizações do Servo do Senhor. Quais são as vantagens de tal ensinamento ilustrativo?

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Cristo, nosso sacrifício_Lição_original com textos_742013

  • 1. Lições Adultos O Santuário Lição 7 - Cristo, nosso sacrifício 9 a 16 de novembro Sábado à tarde Ano Bíblico: At 10–12 VERSO PARA MEMORIZAR: "Carregando Ele mesmo em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por Suas chagas, fostes sarados" (1Pe 2:24). Leituras da Semana: Is 53:2-12; Hb 2:9; Hb 9:26-28; Hb 9:12; Êx 12:5; Hb 4:15 O padre católico Maximiliano Kolbe foi preso em Auschwitz por oferecer abrigo a refugiados da Grande Polônia, incluindo 2.000 judeus. Quando desapareceu um prisioneiro em seu quartel (talvez ele tenha fugido), em represália a SS (organização paramilitar nazista) escolheu dez prisioneiros para que morressem de fome. Um dos homens selecionados gritou: "Oh, minha pobre mulher, meus pobres filhos! Eu nunca os verei novamente!" Nesse momento Kolbe se ofereceu para assumir o lugar do homem. Ele pediu para ser um dos que morreriam de fome, e não o angustiado homem de família. Surpreso, o oficial da SS concordou e Kolbe se uniu aos condenados, enquanto o outro homem sobreviveu (pelo menos até aquele momento). Embora comovente, o sacrifício de Kolbe é apenas uma sombra dAquele que tomou voluntariamente nosso lugar, um ato simbolizado no ritual do santuário. O Novo Testamento identifica Jesus com os dois principais aspectos do sistema sacrificial do Antigo Testamento: Ele é o nosso sacrifício (Hb 9; 10) e Ele é o nosso Sumo Sacerdote (Hb 5–10). Nesta semana, estudaremos diferentes aspectos do grande sacrifício de Cristo e veremos o que Jesus proveu para nós por meio de Sua morte ocorrida "uma vez para sempre" (Hb 9:28). Domingo - Jesus em Isaías 53 Ano Bíblico: At 13–15 1. Leia Isaías 53:2-12. O que esses versos ensinam sobre o que Cristo fez por nós? O sofrimento e a glória do Servo “Eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime. 14 Como pasmaram muitos à vista dele (pois o seu aspecto estava tão desfigurado que não era o de um homem, e a sua figura não era a dos filhos dos homens), 15 assim ele espantará muitas nações; por causa dele reis taparão a boca; pois verão aquilo que não se lhes havia anunciado, e entenderão aquilo que não tinham ouvido.” Is 52:13-15. RA “Quem deu crédito à nossa pregação? e a quem se manifestou o braço do Senhor? 2 Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. 3 Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. 4 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. 5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós. 7 Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca. 8 Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo? 9 E deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte, embora nunca tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano na sua boca. 10 Todavia, foi da vontade do Senhor esmagá-lo, fazendo-o enfermar; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do ramos@advir.com
  • 2. Senhor prosperará nas suas mãos. 11 Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniquidades deles levará sobre si. 12 Pelo que lhe darei o seu quinhão com os grandes, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu.” Is 53:1-12. RA Isaías 52:13–53:12 é uma poderosa descrição da morte de Cristo pelos pecados do mundo. Vários aspectos nessa passagem proveem inequívoca evidência de que a morte de Jesus é a expiação na forma de substituição penal, o que significa que Ele assumiu a punição que outros mereciam e, de fato, morreu como Substituto deles. Aqui estão algumas das implicações dessa passagem para o ministério de Jesus por nós: 1. Jesus sofreu pelos outros. "Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades", dores (v. 4), transgressões, iniquidades (v. 5, 6, 8, 11) e o pecado (v. 12). 2. Ele traz grandes benefícios àqueles por quem Ele sofreu: paz e cura (v. 5); justificação (v. 11). 3. Foi a vontade de Deus que Jesus sofresse e fosse moído (v. 10). Deus colocou nossa iniquidade sobre Ele (v. 6), porque era plano de Deus que Ele morresse em nosso lugar. 4. Jesus é justo (v. 11), nunca praticou violência nem engano (v. 9). 5. Ele foi uma oferta pela culpa, um sacrifício expiatório pelo pecado (v. 10). 2. Leia Lucas 22:37; Atos 8:32-35 e 1 Pedro 2:21-25. Como esses autores do Novo Testamento interpretam Isaías 53? “porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento.” Lc 22:37. RC “Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado como ovelha ao matadouro; e, como um cordeiro mudo perante o seu tosquiador, assim ele não abriu a boca. Na sua humilhação, lhe negaram justiça; quem lhe poderá descrever a geração? Porque da terra a sua vida é tirada. Então, o eunuco disse a Filipe: Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro? Então, Filipe explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus.” At 8:32-35 RA “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.” (1 Pe 2:21-25 RA) As alusões do Novo Testamento a Isaías 53 demonstram que Jesus Cristo cumpriu essa profecia. Ele Mesmo Se identificou com a Pessoa representada ali (Lc 22:37). Cristo tomou sobre Si os nossos pecados para que pudéssemos ser perdoados e transformados. Pense no que Cristo fez por você, de acordo com Isaías 53. Não importa o que tenha feito, a certeza encontrada nessa profecia é para você. Basta se entregar ao Senhor com fé e submissão. Que tal fazer isso agora? Segunda - Substituição suficiente Ano Bíblico: At 16–18 3. Leia Hebreus 2:9. O que significa dizer que Jesus "[provou] a morte por todo homem"? Leia também Hb 2:17; 9:26-28; 10:12 “vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem.” Hb 2:9 RA) “Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo.” Hb 2:17 RA “Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.” Hb 9:26-28 RA “Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus,” Hb 10:12 RA Jesus morreu pelos pecadores. Ele viveu sem pecado (Hb 4:15) para que, quando oferecesse Sua vida como sacrifício, não morresse por Seu próprio pecado. Ao contrário, Ele devia "tirar os pecados de muitos" (Hb 9:28), para "fazer propiciação ramos@advir.com
  • 3. pelos pecados do povo" (Hb 2:17), e para aniquilar o pecado para sempre (Hb 9:26). Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Hb 4:15. RC De acordo com Hebreus 2:9 (RC), Jesus foi feito "um pouco menor do que os anjos" com o propósito de que Ele pudesse sofrer a morte. A questão é explicar por que a morte de Jesus é um requisito indispensável para Sua exaltação. Em termos simples: para que a humanidade fosse salva, Jesus teve que morrer. Não havia outra maneira. Nessa passagem, o objetivo da Encarnação é a morte do Filho. Somente por meio do sofrimento da morte Jesus poderia Se tornar o Autor da salvação (Hb 2:10). “Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse, pelas aflições, o Príncipe da salvação deles.” Hb 2:10. RC Por que era apropriado que Deus permitisse Jesus sofrer? O contexto de Hebreus 2:14-18 sugere que a morte de Jesus foi necessária para resgatar os filhos de Deus da escravidão da morte, do diabo, do medo da morte, e para qualificar Jesus a Se tornar um "misericordioso e fiel Sumo Sacerdote" (Hb 2:17). “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, 15 e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão. 16 Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão. 17 Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. 18 Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.” Hb 2:14-18. RC Em suma, a cruz devia preceder a coroa. "Sobre Cristo, como nosso Substituto e Penhor, foi posta a iniquidade de nós todos. Foi contado como transgressor, a fim de que nos redimisse da condenação da lei. A culpa de todo descendente de Adão pesava-Lhe sobre o coração. A ira de Deus contra o pecado, a terrível manifestação de Seu desagrado por causa da iniquidade, encheram de consternação a alma de Seu Filho" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 753). Cristo, o Criador do Universo, morreu como um ser humano por nossos pecados. O que isso significa? Pense nessa incrível boa notícia e na esperança que ela nos oferece. Como você pode tornar essa maravilhosa verdade a motivação principal de tudo o que faz? Terça - O sangue de Cristo Ano Bíblico: At 19–21 O conceito do sangue redentor permeia toda a Bíblia. A partir dos primeiros sacrifícios depois que Adão e Eva pecaram, o sangue sempre esteve presente quando ocorriam sacrifícios de animais. Rituais de sangue caracterizavam o sistema sacrifical israelita, a fim de ilustrar a verdade fundamental de que, sem sangue, não teríamos nenhuma chance de ter nossos pecados perdoados e entrar na presença de Deus. O sangue era o único meio de receber a misericórdia de Deus e ter comunhão com Ele. 4. Leia no livro de Hebreus as seguintes passagens sobre o sangue de Cristo e o sangue dos sacrifícios do Antigo Testamento. O que elas nos ensinam sobre o sangue? Hb 9:12; 9:14; 9:18; 9:22;10:19; 12:24; 13:12; 13:20 “não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.” Hb 9:12 RA “quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” Hb 9:14. RC “Pelo que nem a primeira aliança foi sancionada sem sangue;” Hb 9:18 RA “Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão.” Hb 9:22 RA “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus,” Hb 10:19 RA “e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.” Hb 12:24 RA “Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta.” Hb 13:12 RA “Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança,” Hb 13:20 RA ramos@advir.com
  • 4. O sangue de Cristo não se refere à Sua vida, mas é um símbolo de Sua morte substitutiva e, como tal, descreve o aspecto funcional dessa morte. O sangue derramado de Cristo é incrivelmente multifuncional. O sangue de Cristo obtém eterna redenção, provê purificação do pecado, perdão, santificação, e é a razão para a ressurreição. Em Hebreus, há um contraste poderoso: o sangue de Cristo é melhor do que qualquer outro. Na verdade, nenhum outro sangue pode, realmente, oferecer perdão. A morte de Cristo é a única razão pela qual os pecados são perdoados, antes e depois da cruz (Hb 9:15). O derramamento do sangue de Cristo e seus efeitos são uma prova clara de que a morte de Cristo foi substitutiva, o que significa que Ele assumiu a penalidade que nós merecemos. Como a compreensão da morte de Cristo nos liberta da ideia de salvação pelas obras? Quarta - Sacrifício imaculado Ano Bíblico: At 22, 23 5. Quais critérios um animal oferecido em sacrifício precisava cumprir? Êx 12:5; Lv 3:1; 4:3 “O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito;” Ex 12:5 RA “Se a oferta de alguém for sacrifício pacífico, se a fizer de gado, seja macho ou fêmea, oferecê-la-á sem defeito diante do SENHOR.” Lv 3:1 RA “se o sacerdote ungido pecar para escândalo do povo, oferecerá pelo seu pecado um novilho sem defeito ao SENHOR, como oferta pelo pecado.” Lv 4:3 RA A escolha de um animal para sacrifício exigia muito cuidado. Uma pessoa não podia simplesmente pegar qualquer animal para uma oferta. O animal precisava cumprir vários critérios, dependendo do tipo da oferta. No entanto, havia um critério que todas as ofertas tinham que cumprir. Tinham que ser "sem defeito". A palavra hebraica tamim também poderia ser traduzida como "completo", "ileso", "sem defeito" ou "perfeito". Ela expressa a ideia de que algo cumpre o mais alto padrão possível. Somente o melhor era bom o suficiente. A respeito do povo, a palavra é usada para caracterizar seu relacionamento com Deus como sendo "perfeito" (Gn 6:9; 17:1). 6. Como os textos a seguir descrevem Jesus? Por que era crucial que Ele fosse sem pecado? Hb 4:15;7:26; 9:14; 1Pe 1:18, 19 “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.” Hb 4:15 RA “Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus,” Hb 7:26 RA “muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” Hb 9:14 RA “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,” 1Pe 1:18-19 RA Jesus, o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29), cumpriu perfeitamente o critério do Antigo Testamento de um sacrifício imaculado. Sua vida pura demonstrou que Ele foi um sacrifício perfeito. Essa é a garantia da nossa salvação, pois apenas Alguém sem pecado poderia carregar nossos pecados em nosso favor, e é a Sua perfeita justiça que nos cobre, agora e no juízo. Essa justiça é nossa esperança de salvação. Assim como sua equivalente hebraica, a palavra grega para "imaculado" (amomos) é usada não somente para descrever Jesus e Seu sacrifício perfeito, mas também o caráter de Seus seguidores. "Ao comparar sua vida com o caráter de Cristo, [as pessoas] serão capazes de discernir onde falharam em cumprir os requisitos da santa lei de Deus e procurarão se tornar perfeitas em sua esfera, como Deus é perfeito em Sua esfera" (Ellen G. White, The Paulson Letters [As Cartas de Paulson], p. 374). Mediante a morte e ministério de Cristo, somos apresentados irrepreensíveis diante de Deus (Jd 24). Isso só é possível porque Alguém irrepreensível assumiu nosso lugar. Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória. Jd 24. RC Por que o conceito de ser "santos e irrepreensíveis" (Ef 1:4) causa inquietação? Como o conhecimento de que Cristo é ramos@advir.com
  • 5. nosso Substituto pode ajudá-lo a aceitar que você é "santo" também? Como nosso novo status diante de Deus deve afetar nossa maneira de viver? “como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade.” Ef 1:4. RC Quinta - Um grande perigo Ano Bíblico: At 4–6 No livro de Hebreus, Paulo não focaliza apenas a compreensão teológica do sacrifício de Cristo, mas também explica algumas das suas implicações práticas. Em vários lugares, ele mostra o que acontece se alguém ignora esse sacrifício. 7. Leia Hebreus 6:4-6 e 10:26-31. Sobre o que Paulo está nos advertindo? Que tipos de atitudes ele descreve? “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia.” Hb 6:4-6 RA “Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” Hb 10:26-31 RA No livro de Hebreus, Paulo demonstrou a magnificência da salvação, mostrou como Deus Se revelou e o que Ele fez e está fazendo pelos fiéis. No entanto, Paulo teve que lidar com pelo menos uma importante questão problemática: o perigo de que o sacrifício de Cristo passasse gradualmente a ser tratado com indiferença. Ele descreveu esse perigo como "se desviar" do alvo (Hb 2:1). A imagem por trás das palavras de Paulo é a de um navio que se afasta do seu curso e não chega ao porto de destino. A principal tarefa é permanecer no rumo. “Portanto, convém-nos atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos desviemos delas.” Hb 2:1. RC Alguns dos que rejeitam a Deus o fazem deliberadamente, o que significa que sua vida depois de receber o evangelho é praticamente a mesma que tinham antes de recebê-lo. Essas pessoas, de fato, não têm nenhum sacrifício eficaz para seus pecados (Hb 10:26-31). Entretanto, parece que poucos cristãos rejeitariam abertamente o sacrifício de Cristo, ou mesmo pensariam em algo semelhante. Ainda assim, Paulo apresenta um aviso. O perigo real do desprezo e negligência é que, muitas vezes isso é um processo sutil e muito gradual. A transição pode ser imperceptível. Lentamente, a obra de Cristo não é apreciada o suficiente, semelhantemente à falha de Esaú em não mais apreciar seu direito de primogenitura (Hb 12:15-17). O sacrifício de Cristo nunca deveria se tornar tão familiar que o considerássemos banal. “tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. 16 E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura. 17 Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrimas, o buscou.” Hb 12:15-17. RC Paulo não queria assustar seus leitores. No entanto, precisava mostrar a eles as consequências de se desviar de Deus. Ele não queria que isso acontecesse. No lado positivo, ele os encorajou vividamente a "guardar firmemente" todas as coisas boas da salvação (Hb 3:6, 14; 10:23) e fixar os olhos em Jesus (Hb 12:2). “mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.” Hb 3:6. RC “Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.” Hb 3:14. RC “retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.” Hb 10:23. RC “olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” Hb 12:2. RC Você simplesmente "acostumou-se" com a verdade sobre a cruz e se tornou indiferente? Por que essa é uma experiência perigosa? Como podemos nos proteger do perigo sobre o qual Paulo nos adverte aqui? Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: At 27, 28 ramos@advir.com
  • 6. Leia em SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 7A, Apêndice C, p. 661-680: "The Atonement, Part I – Atoning Sacrifice" [A Expiação, Parte I – Sacrifício Expiatório]. O que Martinho Lutero frequentemente chamava de "troca maravilhosa" ou "troca feliz" da justiça de Cristo pelo pecado humano, Ellen G. White descreveu na seguinte declaração clássica: "Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia. 'Pelas Suas pisaduras fomos sarados'" (Is 53:5; O Desejado de Todas as Nações, p. 25). "Nada menos que a morte de Cristo podia tornar eficaz Seu amor por nós. É unicamente por causa de Sua morte, que podemos esperar com alegria Sua segunda vinda. Seu sacrifício é o centro de nossa esperança. Nele nos cumpre fixar nossa fé" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 660). Perguntas para reflexão 1. Alguns não gostam da ideia de Jesus como nosso sacrifício. Pensam que isso faz com que Deus pareça sanguinário ou vingativo, como os deuses pagãos (Alguns argumentam que a linguagem bíblica do sangue e sacrifício é simplesmente um reflexo desses conceitos pagãos). O que está errado com essa percepção? Como os conceitos de morte, sacrifício e sangue nos mostram a gravidade e as consequências do pecado? A compreensão do custo do pecado nos ajuda a buscar o poder de Deus a fim de afastar o pecado de nossa vida? 2. Ao pensar na morte substitutiva de Cristo, e o que Ele realizou por nós mediante essa morte, somos protegidos da armadilha da salvação pelas obras. O que nossas obras acrescentam ao que Cristo fez por nós ao morrer em nosso lugar? 3. Ellen G. White disse que seria bom passarmos uma hora a cada dia refletindo sobre a vida de Jesus, especialmente as cenas finais. Como tal exercício fortalece nosso relacionamento com Cristo, aumentando nossa apreciação pelo que Ele fez? Respostas sugestivas: 1. Cristo foi rejeitado, humilhado e ferido. Assumiu nosso pecado, morreu em nosso lugar. Mediante nossa aceitação de tudo que Ele fez por nós, somos justificados. 2. Lucas e Pedro, assim como o próprio Jesus Cristo, identificam o Servo sofredor de Isaías 53 como sendo o Filho de Deus. 3. A morte de Cristo, como nosso substituto, era absolutamente necessária para que nossa dívida pecaminosa fosse quitada diante de Deus. Ao aceitarmos tal sacrifício feito por nós, recebemos perdão, salvação e libertação do pecado. 4. O sangue de Cristo redime, purifica, confirma o concerto divino com Seu povo, possibilita acesso a Deus, santifica e aperfeiçoa. 5. Entre outros critérios, o animal a ser oferecido em sacrifício devia ser imaculado, sem defeito. 6. Imaculado, sem defeito, sem pecado. Somente um Salvador imaculado e santo está habilitado a nos atribuir a justiça que Deus requer. 7. Paulo adverte contra o perigo de aceitar o evangelho e depois minimizá-lo, desconsiderá-lo e rejeitá-lo deliberadamente. Esse ato significa profanar a aliança, ultrajar o "Espírito da graça", crucificar novamente o Filho de Deus e lançá-Lo à ignomínia. As consequências disso são eternamente trágicas. Auxiliar - Resumo Texto-chave: 1 Pedro 2:24; Isaías 53:5, 6 “levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” 1Pd 2:24. RC “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. 6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.” Is 53:5-6. RC O aluno deverá... Conhecer: O sacrifício feito por Deus em nosso favor e Seu amor incondicional e altruísta para com as pessoas. Sentir: Gratidão para com Deus pelo amor e sacrifício, a fim de nos dar a certeza da salvação. Fazer: Aceitar o divino plano da salvação, louvá-Lo por Sua aceitação sem reservas e atenciosamente servir aos outros como Ele nos serve. Esboço I. Conhecer: O incompreensível sacrifício de Deus pelos pecadores A. Por que Jesus teve que assumir a natureza humana e morrer na cruz para salvar a humanidade? Leia Isaías 53. B. Por que não é possível que Deus simplesmente perdoe nossos pecados a fim de resolver o problema do pecado? ramos@advir.com
  • 7. II. Sentir: O amor abnegado de Deus aquece o coração humano A. Como você pode expressar sua gratidão a Deus por Seu amor e condescendência com a humanidade? B. Como você se sente ao saber que Jesus Se tornou um sacrifício expiatório por você, assumiu a condenação que você merecia e lhe deu a vida eterna? III. Fazer: A graça de Deus restaura e transforma os pecadores A. Por que é tão importante proclamar ao mundo o perdão de Deus? B. Como as ações da graça de Deus para com os pecadores o ajudam a lidar com os que erram? C. Por que é tão trágico quando uma pessoa rejeita a morte de Cristo? Resumo: Quando aceitamos o amor de Deus e Seu sacrifício por nós, Ele perdoa nossos pecados, muda nosso status, nos abençoa e nos leva a uma nova maneira de viver. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Isaías 53:4-6 Conceito-chave para o crescimento espiritual: De um modo poderoso, o profeta Isaías apresentou a missão do Messias, que é chamado de Servo do Senhor. Na Bíblia, essa é a melhor descrição do papel do Salvador em nosso favor. Esse Servo traz esperança, e Sua morte salva a humanidade de seus pecados. Somente para o professor: A lição desta semana ajudará os membros de sua classe a entender o significado da morte sacrifical de Jesus Cristo, prevista na vida do Servo do Senhor de Isaías 53 e vista no contexto bíblico mais amplo. Esse Servo do Senhor era um "Homem de dores", uma "oferta pela culpa" e, por amor, Ele morreu voluntariamente pelos nossos pecados. Suas ações em nosso favor são cheias de humildade, compaixão e amor. Discussão de abertura: Se lhe pedissem para descrever em um capítulo os aspectos mais importantes da missão do Messias, o que você escreveria sobre Ele? Quais pontos essenciais não deveriam ser omitidos? Comentário Bíblico Nossa vida eterna depende do cumprimento da missão do Servo do Senhor. Seu bondoso sacrifício e sofrimento por nós é a fonte da nossa justificação e salvação. Nesta semana, estudaremos essas passagens cuja compreensão é tão vital para nossa vida espiritual. Daremos ênfase especial ao quarto cântico. Acompanhe os principais pensamentos do material bíblico e envolva a classe no estudo bíblico resumido nas seções abaixo. I. Primeiro e segundo cânticos do Servo do Senhor (Recapitule com a classe Is 42:1-9; 49:1-7.) Considere atentamente os textos de Isaías, que descrevem a missão universal de Cristo. O primeiro cântico não revela a identidade do Servo do Senhor, mas retrata Sua tarefa gigantesca: Ele traria a justiça e o direito a todo o mundo e seria uma aliança e uma luz para o mundo. Embora fosse Rei, não agiria como conquistador, mas Sua maneira seria mansa e humilde. Sua força e poder estariam na Palavra e no Espírito de Deus. O segundo cântico identifica o Servo como alguém que devia cumprir um papel primordial em levar Israel e seu remanescente de volta para Deus (por isso, o Servo não pode ser Israel nem o remanescente de Israel; leia Is 49:6). Ele não é apenas um agente comunicador da salvação, mas é, em Sua pessoa, a salvação para o mundo inteiro. Pela primeira vez, nesse cântico, encontramos uma alusão ao sofrimento mental e glorificação do Servo (Is 49:7). Pense nisto: A tradução literal de Isaías 49:6 destaca o fato de que o Servo do Senhor é a salvação para o mundo: "Sim, [o Senhor disse ao Seu Servo]: Pouco é o seres Meu Servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os remanescentes de Israel; também Te dei como luz para [as nações], para seres a Minha salvação até à extremidade da Terra". Compare com a classe traduções diferentes desde verso e comente a diferença entre a declaração de que Jesus Cristo é a salvação para o mundo inteiro e a afirmação de que o Servo traria ou anunciaria a salvação de Deus ao mundo inteiro. II. O terceiro cântico (Recapitule com a classe Is 50:4-9.) Esse cântico é chamado o "Getsêmani do Servo," porque o próprio Servo fala sobre Sua experiência, sofrimento intenso e confiança no Senhor. O profeta Isaías primeiramente pintou um quadro incrivelmente belo das atribuições do Servo e Seu íntimo relacionamento com Deus. O Senhor O desperta todas as manhãs a fim de revelar Sua tarefa para o dia. O discipulado obediente do Servo é descrito nessa passagem. ramos@advir.com
  • 8. Pela primeira vez o sofrimento físico desse Servo é mencionado. Ele seria açoitado, espancado, torturado e sofreria a grande humilhação de ser zombado e cuspido (v. 6). No entanto, em Sua angústia Ele acreditaria que o Senhor O ajudaria e justificaria. Pergunta para discussão: O que prova que o Servo do Senhor sofreu voluntariamente? O que significa a declaração de que o Messias faria Seu "rosto como um seixo" (Is 50:7)? Atividade: Peça que os membros da classe abram a Bíblia e compartilhem outros versos sobre o amor de Deus e Suas promessas de cuidado durante nossos momentos de angústia. III. O quarto e o quinto cânticos (Recapitule com a classe Is 52:13–53:12; 61:1-3.) O profeta Isaías chegou ao cerne da questão no quarto cântico. Em cinco estrofes, cada uma composta de três versos, encontramos a mais sublime passagem sobre a vida sacrifical do Servo. Essa magnífica obra-prima contém a mais gloriosa mensagem sobre a missão e realizações do Messias, e as descreve no seguinte cenário: 1. Paradoxo da vida do Servo – altamente exaltado e profundamente humilhado (Is 52:13-15). O enigma de Sua vida parece insolúvel. Mas, à medida que Isaías avança no poema, o mistério se torna mais claro: a jornada do Servo será em meio ao sofrimento e morte sacrifical até a glorificação. 2. Rejeição do Servo, homem de dores e sofrimentos (Is 53:1-3). As pessoas não acreditaram nEle, e por duas vezes nessa passagem é enfatizado que Ele foi desprezado. Essa descrição realista termina com a triste declaração de que Ele não foi respeitado. 3. Expiação do Servo do Senhor, que tomou sobre Si as nossas transgressões (Is 53:4-6). Esse núcleo do cântico explica por que o Servo teria que passar por todo o sofrimento e humilhação: "Certamente, Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades. [...] Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades". Isaías identificou claramente a nós e aos nossos pecados como a causa da morte do Servo. Você e eu somos responsáveis e culpados por Sua morte, e não podemos transferir para outros nossa culpa. Essa foi a solução divina para, finalmente, resolver o problema do pecado: "O Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos" (v. 6). Observe a voz passiva dos verbos no verso 5, que explica o que foi feito pelo Servo em nosso favor. Por causa da morte voluntária e substitutiva do Servo por nós, fomos sarados (salvação é cura), e podemos viver. 4. Sofrimento, julgamento, morte e sepultamento do Servo do Senhor (Is 53:7-9). Isaías descreveu a completa submissão do Servo à vontade de Deus e mostrou que Sua dor, tristeza e sofrimento não eram dEle (Ele era inocente e não havia nenhum engano nEle), mas ocorreram "por causa da transgressão do [...] povo". 5. Glorificação do Servo do Senhor (Is 53:10-12). Esta canção culmina com uma explicação dos muitos resultados maravilhosos da morte sacrifical do Servo: ressurreição, justificação de muitos, e o compartilhamento de Sua vitória e despojo com outros. O Messias continua Sua obra pelos pecadores por quem morreu: Ele intercede por eles. O quinto e último cântico (Is 61:1-3) declara que o Servo é ungido pelo Senhor e habilitado pelo Espírito a proclamar as boas-novas e aplicar tudo o que tem realizado em Sua vida e morte aos pecadores, a fim de trazer liberdade e vitória a eles, para que possam servir aos outros e ser Seus servos fiéis (Is 61:4-6). Perguntas para discussão: 1. Por que a primeira leitura sobre o Servo do Senhor em Isaías 53 pode ser confusa? Leia a história do alto oficial etíope, em Atos 8:26-40. 2. Por que Deus levou Isaías a explicar com tantos detalhes os eventos relacionados à morte do Servo do Senhor? Como Isaías interpretou o significado da morte do Servo e seus resultados maravilhosos? Aplicação Somente para o professor: Jesus aplicou a Si mesmo Isaías 61:1, 2, quando declarou: "Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir" (Lc 4:16-21). Até que ponto você pode aplicar essa passagem a si mesmo, quando Deus o chama a proclamar Sua boa notícia ao mundo? Pergunte aos alunos como isso pode ser feito adequada e sabiamente. Atividades práticas Somente para o professor: Nas cinco passagens que estudamos, Isaías usou ricas figuras de linguagem para descrever a missão e as realizações do Servo do Senhor. Quais são as vantagens de tal ensinamento ilustrativo? ramos@advir.com