O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição com maior amplitude.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
1. Lições Adultos Missionários
Lição 3 - A missionária inesperada 11 a 18 de julho
❉ Sábado - “Havia também muitos leprosos em Israel nos dias do profeta Eliseu, e nenhum deles foi
purificado, senão Naamã, o siro.” Lc 4:27.
[…] nos dias de Eliseu, os leprosos de Israel foram passados por alto. Mas Naamã, um nobre pagão, fora
fiel a suas convicções do que era direito, e sentira sua grande necessidade de auxílio. Achava-se em
condições de receber os dons da graça de Deus. Não somente foi curado da lepra, mas abençoado com o
conhecimento do verdadeiro Deus.
Nossa posição diante de Deus depende, não da quantidade de luz que temos recebido, mas do uso que
fazemos da que possuímos. Assim, mesmo o pagão que prefere o direito, na proporção em que lhe é possível
distingui-lo, acha-se em condições mais favoráveis do que os que têm grande luz e professam servir a Deus,
mas desatendem a essa luz, e por sua vida diária contradizem sua profissão de fé. (O Desejado de Todas as
Nações, 239).
A obra de Cristo em purificar o leproso de sua terrível doença, é uma ilustração de Sua obra em libertar a
alma do pecado. […] Em alguns casos de cura, Jesus não concedeu imediatamente a bênção buscada. No caso
da lepra, todavia, tão depressa foi feito o apelo, seguiu-se a promessa. Quando pedimos bênçãos terrestres, a
resposta a nossa oração talvez seja retardada, ou Deus nos dê outra coisa que não aquilo que pedimos; não
assim, porém, quando pedimos livramento do pecado. É Sua vontade limpar-nos dele, tornar-nos Seus filhos,
e habilitar-nos a viver uma vida santa. (O Desejado de Todas as Nações, 266).
❉ Domingo - Ele tinha tudo, porém... Ano Bíblico: Pv 8–11
“Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era grande homem diante do seu senhor e de muito conceito,
porque por ele o Senhor dera vitória à Síria; era ele herói da guerra, porém leproso” (2Rs 5:1).
● 1. Leia Marcos 1:40-45, Lucas 8:41-56 e Marcos 2:1-12. Além do fato de Jesus ter feito curas miraculosas,
qual é o denominador comum nesses relatos? O que levou todas essas pessoas a Jesus?
Mc 1:40-45, (JFA-RC); 40 E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante
dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. 41 E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão,
e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo! 42 E, tendo ele dito isso, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo. 43
E, advertindo-o severamente, logo o despediu. 44 E disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; porém vai,
mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
45 Mas, tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas e a divulgar o que acontecera; de sorte que Jesus já
não podia entrar publicamente na cidade, mas conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam
ter com ele.
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2. Lc 8:41-56, (JFA-RC); 41 E eis que chegou um varão de nome Jairo, que era príncipe da sinagoga; e,
prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa; 42 porque tinha uma filha única,
quase de doze anos, que estava à morte. E, indo ele, apertava-o a multidão. 43 E uma mulher, que tinha um
fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera
ser curada, 44 chegando por detrás dele, tocou na orla da sua veste, e logo estancou o fluxo do seu sangue.
45 E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a
multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou? 46 E disse Jesus: Alguém me tocou, porque
bem conheci que de mim saiu virtude. 47 Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se
tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado e
como logo sarara. 48 E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz. 49 Estando ele
ainda falando, chegou um da casa do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta; não incomodes o
Mestre. 50 Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva. 51 E,
entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai, e a mãe da menina. 52
E todos choravam e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme. 53 E riam-se dele,
sabendo que estava morta. 54 Mas ele, pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina! 55 E o
seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer. 56 E seus pais ficaram
maravilhados, e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.
Mc 2:1-12, (JFA-RC); 1 E, alguns dias depois, entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
2 E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta eles cabiam; e anunciava-lhes a palavra.
3 E vieram ter com ele, conduzindo um paralítico, trazido por quatro. 4 E, não podendo aproximar-se dele,
por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que
jazia o paralítico. 5 E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. 6 E
estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seu coração, dizendo: 7 Por que diz este assim
blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? 8 E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim
arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração? 9 Qual é mais fácil?
Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? 10
Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico),
11 a ti te digo: Levanta-te, e toma o teu leito, e vai para tua casa. 12 E levantou-se e, tomando logo o leito,
saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal
vimos.
► O denominador comum desses relatos é que todas as pessoas envolvidas tinham problemas que as levaram
a Jesus; no caso, doenças e perdas.
Deus manda aflições, a fim de provar quem permanecerá fiel sob a tentação. Ele leva todos a situações de
prova, para ver se confiam em um poder de fora e acima deles. Todos têm traços de caráter não descobertos
ainda, que têm de ser trazidos à luz pela aflição. Deus permite que os que confiam nas próprias forças sejam
tentados severamente, a fim de que compreendam sua incapacidade.
Quando nos sobrevêm aflições, ao vermos perante nós, não o aumento de prosperidade, mas a pressão que
exige sacrifício da parte de todos, como devemos enfrentar as insinuações de Satanás de que haveremos de
passar um tempo muito difícil? Se dermos ouvidos às suas insinuações, surgirá a falta de fé em Deus. Nesses
momentos, devemos nos lembrar de que Deus sempre teve cuidado de Suas instituições. Devemos olhar para
a obra que fez, para as reformas que operou. Devemos juntar as evidências das bênçãos celestiais, os sinais
para o bem, dizendo: “Senhor, cremos em Ti, nos Teus servos e na Tua obra. Em Ti confiaremos”
(Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 210).
Ao sobrevirem provações, lembrem-se de que elas são enviadas para seu bem. … Ao virem provações e
tribulações, saibam que são enviadas a fim de que vocês possam receber do Senhor da glória renovada força
e aumentada humildade, de maneira que Ele possa seguramente abençoar-lhes, suster e elevar. Com fé e com
esperança, firmem-se nas promessas de Deus!
Oh! Como é bom para conosco o Senhor, e com que segurança podemos confiar no Pai amoroso! Seu desejo
é de que os brilhantes raios de Sua justiça irradiem de nossa face e em nossas palavras e atos. Se nos amarmos
uns aos outros como Cristo nos tem amado, as barreiras que nos separam de Deus e uns dos outros serão
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3. derrubadas, e serão removidos muitos obstáculos que impedem que o Espírito Santo flua de coração a coração.
… Confiem nEle de todo o seu coração. Ele transportará vocês e suas cargas”. (Minha Consagração Hoje
[MM 1989/1953], p. 185).
Chamo sua atenção para essas bênçãos, advindas da generosa mão de Deus. Que o renovado brilho de cada
manhã desperte louvor em seu coração por tais provas de Seu amoroso cuidado. Mas, ao mesmo tempo em que
nosso bondoso Pai celestial dá tantas coisas para promover-nos a felicidade, também concede bênçãos
disfarçadas. Ele compreende as necessidades do homem decaído, e enquanto nos confere benefícios por um
lado, por outro, designou inconveniências para nos estimular ao uso das habilidades que nos concedeu. Elas
desenvolvem em nós paciente diligência, perseverança e coragem.
Há males que o homem pode atenuar, mas jamais remover. Ele deve vencer os obstáculos e formar seu
ambiente, em vez de ser por ele moldado. Ele tem margem para pôr em prática seus talentos, pondo ordem e
harmonia onde há confusão. Nesta obra, ele pode ele ter auxílio divino, se o suplicar. Não é deixado a lutar
com as próprias forças contra as tentações e provas. Um que é poderoso foi autorizado a ajudar. Jesus deixou
as cortes reais do Céu e sofreu e morreu num mundo degradado pelo pecado, para que pudesse ensinar o
homem a passar pelas provas da vida e vencer suas tentações. Aqui está um modelo para nós (Ibid., v. 5, p.
312).
❉ Segunda - Uma testemunha inesperada Ano Bíblico: Pv 12–15
● 2. Leia 2 Reis 5:1-7. O que aconteceu nessa passagem? Por que os sírios prestariam atenção ao que uma
garota cativa tinha a dizer? Quais poderiam ser as implicações dos fatos mencionados no texto?
2Rs 5:1-7, (ACF); 1 E Naamã, capitão do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu
SENHOR, e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos sírios; e era este homem herói
valoroso, porém leproso. 2 E saíram tropas da Síria, da terra de Israel, e levaram presa uma menina que ficou
ao serviço da mulher de Naamã. 3 E disse esta à sua senhora: Antes o meu senhor estivesse diante do
profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra. 4 Então foi Naamã e notificou ao seu senhor,
dizendo: Assim e assim falou a menina que é da terra de Israel. 5 Então disse o rei da Síria: Vai, anda, e
enviarei uma carta ao rei de Israel. E foi, e tomou na sua mão dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e
dez mudas de roupas. 6 E levou a carta ao rei de Israel, dizendo: Logo, em chegando a ti esta carta, saibas que
eu te enviei Naamã, meu servo, para que o cures da sua lepra. 7 E sucedeu que, lendo o rei de Israel a carta,
rasgou as suas vestes, e disse: Sou eu Deus, para matar e para vivificar, para que este envie a mim um homem,
para que eu o cure da sua lepra? Pelo que deveras notai, peço-vos, e vede que busca ocasião contra mim.
► Um poderoso líder militar ouviu o que uma menina cativa lhe disse quanto a obter cura, e até o rei levou a
sério o que ela disse. Isso deixa implícito que a vida daquela menina deve ter impressionado, de alguma forma,
seus senhores.
“Vocês são o sal da Terra” (Mt 5:13). Por estas palavras de Cristo adquirimos alguma ideia do que constitui
o valor da influência humana. É trabalhar com a influência de Cristo, exaltar onde Cristo exalta, comunicar
princípios corretos e deter o progresso da corrupção do mundo. É difundir a graça que somente Cristo pode
conceder. É altear, suavizar a vida e o caráter de outros pelo poder de um exemplo puro, unido com fervorosa
fé e amor. O povo de Deus deve exercer um poder reformador e preservador no mundo. Devem contrapor-se à
influência corruptora e destruidora do mal […]
A obra do povo de Deus no mundo é deter o mal, elevar, purificar e enobrecer a humanidade. Os princípios
de bondade, amor e benevolência devem desarraigar cada fibra de egoísmo que tem permeado toda sociedade
e corrompido a igreja. … Se homens e mulheres abrirem o coração à celestial influência da verdade e do amor,
esses princípios refluirão, como correntes no deserto, refrigerando todos e fazendo que a amenidade apareça
onde agora há sequidão e esterilidade. A influência dos que guardam o caminho do Senhor será de tão grande
alcance como a eternidade. Consigo levarão a alegria da paz celestial, como um poder sempre presente,
refrigerante e iluminador. (A Maravilhosa Graça de Deus, p. 122).
Não somente do púlpito o coração das pessoas é tocado pela verdade divina. Outro campo de labor existe,
mais humilde, talvez, mas igualmente prometedor. Encontra-se no lar do humilde, e na mansão do grande; na
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4. mesa hospitaleira, e em reuniões de inocente entretenimento.
[…] Aonde quer que formos, devemos levar conosco Jesus, e revelar a outros quão precioso é nosso
Salvador. Os que buscam esconder sua religião, porém, ocultando-a dentro de muros de pedra, perdem
valiosas oportunidades de fazer bem. Por meio das relações sociais, o cristianismo se põe em contato com o
mundo. Todo o que recebeu divina iluminação, deve lançar luz sobre o caminho dos que não conhecem a Luz
da vida.
Todos devemos nos tornar testemunhas de Jesus. O poder social, santificado pela graça de Cristo, deve ser
aperfeiçoado em atrair pessoas para o Salvador. Mostremos ao mundo que não nos achamos absorvidos de
maneira egoísta em nossos próprios interesses, mas desejamos que os outros participem das bênçãos e
privilégios que desfrutamos. Mostremos-lhes que nossa religião não nos torna destituídos de simpatia nem
exigentes. Que todos quantos professam haver encontrado a Cristo, sirvam, como Ele fez, em benefício dos
outros. (O Desejado de Todas as Nações, p. 152).
● 3. O que esse relato nos diz sobre maneiras pelas quais nossa fé, nosso estilo de vida e atos podem atrair
outros para nós e para as verdades que nos foram confiadas?
► Nossa fé, estilo de vida e atos chama a atenção de outras pessoas quando elas veem em nós algo diferente e
melhor, que desejam também possuir em sua vida.
A Escrava Mostra Interesse Por Naamã
Saíram tropas da Síria, e da terra de Israel levaram cativa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de
Naamã. Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o
restauraria da sua lepra. II Reis 5:2 e 3. "E Naamã, chefe do exército do rei da Síria, era... homem valoroso,
porém leproso". II Reis 5:1.
Ben-Hadade, rei da Síria, havia derrotado os exércitos de Israel na batalha em que resultou a morte de
Acabe. Desde esse tempo os sírios tinham mantido contra Israel uma constante guerrilha; e numa de suas
incursões, levaram prisioneira uma menina que, na terra do seu cativeiro, "ficou ao serviço da mulher de
Naamã". Uma escrava distante do lar, esta pequena jovem era não obstante uma das testemunhas de Deus,
cumprindo inconscientemente o propósito pelo qual Deus havia escolhido Israel como Seu povo. Enquanto
servia nesse lar pagão, suas simpatias foram despertadas em favor de seu amo; e, lembrando os maravilhosos
milagres de cura operados por Eliseu, ela disse a sua senhora: "Tomara que o meu senhor estivesse diante do
profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra". Juí. 5:3. Ela sabia que o poder do Céu estava com
Eliseu, e cria que por este poder Naamã seria curado.
A conduta da menina cativa, a maneira como se comportou neste lar pagão, é um forte testemunho do poder
dos primeiros ensinamentos do lar. Não há mais alto encargo do que o confiado aos pais e mães no cuidado e
educação de seus filhos. Os pais têm que tratar com os próprios fundamentos de hábito e caráter. Por seu
exemplo e ensino é o futuro de seus filhos em grande medida decidido.
Felizes são os pais cuja vida é um verdadeiro reflexo da divindade, de maneira que as promessas e ordens
de Deus despertem na criança gratidão e reverência; os pais cuja ternura e justiça e longanimidade
interpretam para a criança o amor e a justiça e a longanimidade de Deus; que ensinam a criança a amá-los e
obedecer-lhes, estão ensinando-as a amar ao Pai do Céu, a obedecer-Lhe e nEle confiar. Os pais que repartem
com o filho tal dom o estão dotando com um tesouro mais precioso que as riquezas de todos os séculos - um
tesouro tão perdurável como a eternidade. ...
Os pais da menina hebréia, ao ensinar-lhe a respeito de Deus, não sabiam o destino que lhe tocaria. Mas
foram fiéis em seu mister; e no lar do capitão do exército sírio, sua filha testemunhou do Deus a quem tinha
aprendido a honrar.
Naamã ouvira a respeito das palavras que a menina dissera a sua senhora; e obtendo permissão do rei, saiu
em busca da cura. (Profetas e Reis, págs. 244-246).
❉ Terça - Eliseu, o profeta Ano Bíblico: Pv 16–19
● 4. Leia 2 Reis 2:1-15. O que a passagem diz sobre o chamado e o ministério de Eliseu?
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5. 2Rs 2:1-15, (ACF); 1 Sucedeu que, quando o SENHOR estava para elevar a Elias num redemoinho ao céu,
Elias partiu de Gilgal com Eliseu. 2 E disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Betel.
Porém Eliseu disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim foram a Betel. 3 Então os
filhos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o SENHOR
hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos. 4 E Elias lhe
disse: Eliseu, fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Jericó. Porém ele disse: Vive o SENHOR, e vive a
tua alma, que não te deixarei. E assim foram a Jericó. 5 Então os filhos dos profetas que estavam em Jericó se
chegaram a Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o SENHOR hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E
ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos. 6 E Elias disse: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou ao
Jordão. Mas ele disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim ambos foram juntos. 7
E foram cinqüenta homens dos filhos dos profetas, e pararam defronte deles, de longe: e assim ambos pararam
junto ao Jordão. 8 Então Elias tomou a sua capa e a dobrou, e feriu as águas, as quais se dividiram para os dois
lados; e passaram ambos em seco. 9 Sucedeu que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o
que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu
espírito sobre mim. 10 E disse: Coisa difícil pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará,
porém, se não, não se fará. 11 E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com
cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. 12 O que vendo Eliseu,
clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes,
rasgou-as em duas partes. 13 Também levantou a capa de Elias, que dele caíra; e, voltando-se, parou à margem
do Jordão. 14 E tomou a capa de Elias, que dele caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está o SENHOR
Deus de Elias? Quando feriu as águas elas se dividiram de um ao outro lado; e Eliseu passou. 15 Vendo-o,
pois, os filhos dos profetas que estavam defronte em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre
Eliseu. E vieram-lhe ao encontro, e se prostraram diante dele em terra.
► Ao ser chamado para substituir Elias, o profeta Eliseu pediu uma porção dupla do Espírito, reconhecendo
que só Deus poderia capacitá-lo para a obra; logo outros reconheceram que ele havia recebido o mesmo
Espírito que repousara sobre Elias.
Os primeiros anos da vida do profeta Eliseu transcorreram na quietude da vida campesina, sob o ensino de
Deus e da natureza, e na disciplina do trabalho útil. Em um tempo de quase universal apostasia, a casa de seu
pai estava entre os que não haviam dobrado os joelhos a Baal. Na sua casa Deus era honrado e a fidelidade ao
dever era regra da vida diária.
Filho de um abastado fazendeiro, Eliseu havia assumido o trabalho que mais perto estava. Conquanto
possuísse capacidade para ser um dirigente entre os homens, recebeu ensino nos deveres usuais da vida. A fim
de dirigir sabiamente, ele devia aprender a obedecer. Pela fidelidade nas coisas pequenas, preparou-se para
os encargos maiores.
Dotado de espírito meigo e gentil, Eliseu tinha também energia e firmeza. Cultivava o amor e o temor de
Deus, e na humilde rotina do trabalho diário adquiria força de propósito e nobreza de caráter, crescendo na
graça e no conhecimento divinos. Enquanto cooperava com seu pai nos deveres domésticos, aprendia a
cooperar com Deus. (Refletindo a Cristo, [MM 1986], p. 328).
À medida que passava o tempo, e Elias se preparava para a trasladação, Eliseu se aprontava para se tornar
seu sucessor. E de novo sua fé e resolução foram provadas. Acompanhando Elias em seu trabalho de costume,
e sabendo a mudança que logo ocorreria, cada lugar era convidado pelo profeta para voltar. “Fica-te aqui,
porque o Senhor me enviou a Betel”, disse Elias. Mas, nos seus primeiros trabalhos de guiar o arado, Eliseu
tinha aprendido a não fracassar nem desanimar. E então, visto que ele havia posto a mão ao arado para os
deveres de outra natureza, não se desviaria de seu propósito. Tantas vezes quantas lhe foi feito o convite para
voltar, sua resposta foi: “Vive o Senhor, e vive a tua alma, que te não deixarei” (2Rs 2:2).
“E assim ambos foram juntos […] E eles ambos pararam junto ao Jordão. Então Elias tomou a sua capa, e a
dobrou, e feriu as águas, as quais se dividiram para as duas bandas; e passaram ambos em seco. Sucedeu, pois,
que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti.
E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim. E disse: Coisa dura pediste; se me
vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não, não se fará. E sucedeu que, indo eles andando e
falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao Céu num
redemoinho” […]
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6. Desde então Eliseu ficou no lugar de Elias. E aquele que tinha sido fiel no mínimo, mostrou-se também fiel
no muito […]
A lição é para todos. Ninguém pode saber qual haverá de ser o propósito de Deus em Sua disciplina, mas
todos podem estar certos de que a fidelidade nas pequenas coisas é a evidência do preparo para maiores
responsabilidades. Cada ato da vida é uma revelação do caráter, e somente aquele que nos menores deveres se
mostrar “obreiro que não tem de que se envergonhar” (2 Tm 2:15), será honrado por Deus com encargos de
mais responsabilidade. (Educação, p. 59-61).
❉ Quarta - A cura de Naamã Ano Bíblico: Pv 20–24
● 5. Leia 2 Reis 5:11-14. O que esse relato nos ensina sobre Naamã e algumas das lições que ele tinha que
aprender? O que podemos extrair dele para nossa vida?
2Rs 5:11-14, (ACF); 11 Porém, Naamã muito se indignou, e se foi, dizendo: Eis que eu dizia comigo:
Certamente ele sairá, pór-se-á em pé, invocará o nome do SENHOR seu Deus, e passará a sua mão sobre o
lugar, e restaurará o leproso. 12 Não são porventura Abana e Farpar, rios de Damasco, melhores do que todas
as águas de Israel? Não me poderia eu lavar neles, e ficar purificado? E voltou-se, e se foi com indignação. 13
Então chegaram-se a ele os seus servos, e lhe falaram, e disseram: Meu pai, se o profeta te dissesse alguma
grande coisa, porventura não a farias? Quanto mais, dizendo-te ele: Lava-te, e ficarás purificado. 14 Então
desceu, e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou-se
como a carne de um menino, e ficou purificado.
► Naamã ficou indignado porque, em vez de recebê-lo pessoalmente, Eliseu apenas mandou um servo dizer-
lhe que se lavasse no Jordão. Ele tinha que aprender a renunciar ao orgulho e se submeter a Deus em fé e
obediência.
Naamã, o sírio, consultou o profeta de Deus sobre o que deveria fazer para curar-se de uma doença
repugnante, a lepra. Foi-lhe ordenado banhar-se sete vezes no Jordão. Por que não seguiu imediatamente as
instruções de Eliseu, o profeta de Deus? Por que se recusou a fazer o que o profeta ordenara? Ele voltou-se
para seus servos, resmungando. Em sua mortificação e decepção, ficou exaltado e, tomado de ira, recusou-se a
seguir o humilde procedimento indicado pelo profeta de Deus. “Eis que eu dizia comigo”, disse ele,
“certamente ele sairá, se levantará, e invocará o nome do Senhor, seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar,
e restaurará o leproso. Não são, porventura, Abana e Farpar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas
de Israel? Não me poderia eu lavar neles e ficar purificado? E voltou-se e se foi com indignação.”
Seu servo disse: “Meu pai, se o profeta te dissera alguma grande coisa, porventura, não a farias? Quanto
mais, dizendo-te ele: Lava-te [simplesmente] e ficarás purificado.” Sim, aquele grande homem considerava ser
abaixo de sua dignidade dirigir-se ao humilde rio Jordão e lavar-se. Os rios por ele referidos e desejados eram
embelezados por árvores e bosques, e nesses bosques havia ídolos. Muitos faziam romaria a esses rios para
adorar seus deuses-ídolos; por isso nenhuma humildade lhe teria custado ir para lá. Mas era o ato de seguir as
específicas instruções do profeta que haveria de humilhar seu espírito altivo e orgulhoso. A obediência
voluntária traria o resultado desejado. Ele banhou-se, e foi curado. (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 309).
Há hoje em cada terra os que são honestos de coração, e sobre esses a luz do Céu está brilhando. Se eles
continuarem fiéis em seguir o que entendem ser seu dever, a eles será concedida luz adicional, até que, como
Naamã no passado, sejam constrangidos a reconhecer que “em toda a Terra não há Deus”, senão o Deus vivo,
o Criador.
A toda pessoa sincera “quando andar em trevas e não tiver luz nenhuma”, é feito o convite: “Confie no nome
do Senhor e firme-se sobre o seu Deus”. Is 50:10. (Profetas e Reis, p. 253).
❉ Quinta - Um novo cristão Ano Bíblico: Pv 25–27
● 6. “Agora sei que não há Deus em nenhum outro lugar, senão em Israel. Por favor, aceita um presente do teu
servo” (2Rs 5:15, NVI). De que modo essas palavras ajudam a revelar a experiência da salvação? Ap 14:12;
1Jo 5:2, 3; Rm 6:1
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7. Ap 14:12, (ACF); 12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus
e a fé em Jesus.
1Jo 5:2-3, (ACF); 2 Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos
os seus mandamentos. 3 Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus
mandamentos não são pesados.
Rm 6:1-4, (ACF); 1 Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? 2 De modo
nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? 3 Ou não sabeis que todos
quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? 4 De sorte que fomos sepultados com
ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim
andemos nós também em novidade de vida.
► A fé em Deus e o amor a Ele se revelam na obediência à Sua vontade e em atos que indicam nossa gratidão.
No novo nascimento o coração é posto em harmonia com Deus, ao colocar-se em conformidade com Sua
lei. Quando essa poderosa transformação se efetua no pecador, ele passa da morte para a vida, do pecado
para a santidade, da transgressão e rebelião para a obediência e lealdade. Termina a velha vida de
afastamento de Deus, começando a nova vida de reconciliação, de fé e amor. Então, “a justiça da lei” se
cumpre “em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8:4). E a linguagem do
coração será: “Oh! Quanto amo a Tua lei! É a minha meditação em todo o dia” (Sl 119:97).
“A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma” (Sl 19:7). Sem a lei as pessoas não têm uma concepção justa
da pureza e santidade de Deus, nem da culpa e impureza delas mesmas. Não têm verdadeira convicção do
pecado, e não sentem necessidade de arrependimento. Não vendo sua condição perdida, como transgressores
da lei de Deus, não se conscientizam da necessidade do sangue expiatório de Cristo. A esperança de salvação
é aceita sem a mudança radical do coração ou reforma da vida. São assim frequentes as conversões
superficiais, e unem-se às igrejas multidões que nunca se uniram a Cristo. (O Grande Conflito, p. 468).
O que cada um necessita é do amor de Cristo no coração. O eu precisa ser crucificado. Quando o próprio eu
é imerso em Cristo, o verdadeiro amor brota espontaneamente. Não é uma emoção ou impulso, mas sim a
decisão de uma vontade santificada. Não consiste em sentimentos, mas na transformação de todo o coração,
alma e caráter, que está morto para si mesmo e vivo para Deus. Nosso Senhor e Salvador pede que nos
entreguemos a Ele. Render-se a Deus é tudo que Ele requer: dar-nos a nós mesmos a Ele para sermos usados
segundo Sua vontade. Antes de chegarmos a esse ponto de entrega não seremos felizes, úteis nem bem-
sucedidos, seja onde for (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1100).
“Se aceitamos a Cristo como redentor, precisamos aceitá-Lo como soberano. Não podemos ter certeza e
perfeita confiança em Cristo como nosso Salvador enquanto não O reconhecermos como nosso Rei e formos
obedientes a Seus mandamentos. Assim evidenciamos nossa lealdade a Deus. Nossa fé tem, então, o timbre
genuíno, pois é uma fé operante. Ela atua pelo amor”. (Fé e Obras, p. 16).
❉ Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Pv 28–31
“Séculos depois de haver Naamã retornado a sua pátria, curado no corpo e no espírito, sua maravilhosa fé
foi referida e louvada pelo Salvador como uma lição objetiva para todo aquele que professa servir a Deus.
‘Muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu’, o Salvador declarou, ‘e nenhum deles foi
purificado, senão Naamã, o sírio’ (Lc 4:27, ARC). Deus passou por alto muitos leprosos em Israel, porque sua
incredulidade lhes fechou a porta do benefício. Um nobre pagão que havia sido fiel a suas convicções do
direito, e que sentiu necessidade de auxílio, foi, à vista de Deus, mais digno de Sua bênção do que os afligidos
em Israel, que haviam subestimado e menosprezado os privilégios que lhes haviam sido dados por Deus. Deus
age em benefício dos que apreciam Seus favores e respondem à luz que lhes é concedida do Céu”. (Profetas e
Reis, p. 252, 253).
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