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LIÇÃO 12 O Evangelho de Mateus
Os últimos dias de Jesus 11 a 18 de JUNHO 2016
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Jó 29-31
VERSO PARA MEMORIZAR: “Ainda esta noite todos vocês Me abandonarão” (Mt 26:31, NVI).
LEITURAS DA SEMANA: Mt 26:1-16; Lc 12:48; Mt 26:17-19; 1Co 5:7; Mt 26:36-46; 26:51-75
Nesta lição, estudaremos os momentos finais que antecederam a cruz. O mundo, e até mesmo o Universo,
começaram a enfrentar o momento mais crucial da história da criação.
Muitas lições podem ser encontradas nos eventos que examinaremos nesta semana, mas, ao lermos, vamos nos
concentrar em uma delas: a da liberdade e do livre-arbítrio. Observe como os vários personagens usaram o
grande e valioso dom da liberdade. Note as consequências poderosas e eternas que advieram do uso correto ou
incorreto desse dom.
Pedro, Judas e a mulher com o vaso de alabastro, todos tiveram que fazer escolhas. Mas, acima de tudo, Jesus
também teve que fazer escolhas, e a maior delas foi a de ir para a cruz, mesmo que Sua natureza humana
gritasse contra isso: “Meu Pai, se possível, passe de Mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, e sim
como Tu queres” (Mt 26:39).
A ironia é incrível: o dom do livre-arbítrio, do qual havíamos feito mau uso, trouxe Jesus precisamente àquele
momento, em que Ele, usando Seu livre-arbítrio, teve que escolher se iria ou não nos salvar da destruição que
nosso mau uso do livre-arbítrio nos teria acarretado.
No Mês de Julho 2016, teremos a Semana de Oração Jovem. Ore pelas pessoas que participarão desse
importante evento.
❉ DOMINGO, 12 DE JUNHO 2016 – UMA BOA OBRA
Estamos agora a entrar nos últimos dias da vida de Jesus na Terra. Ele ainda tem que ir para a cruz, tem ainda
de ser ressuscitado e tem ainda que Se revelar plenamente como o Salvador do mundo crucificado e ressurreto.
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
Por mais que aqueles que seguiam Jesus O amassem e O apreciassem, eles ainda tinham muito a aprender
acerca de Quem Ele era e sobre tudo o que Ele iria fazer por eles. Olhando para trás, depois da redação da
Bíblia na sua totalidade, e especialmente após as poderosas explicações de Paulo relativamente à morte
expiatória de Jesus, sabemos muito mais sobre o sentido do que Jesus iria fazer por nós do que sabiam os Seus
seguidores quando se verificou esta história.
► Perg. 1. Com este pano de fundo em mente, leia Mateus 26:1-16. Qual é o significado desta dádiva tão cara,
e o que nos deve ela ensinar sobre o modo como nos devemos relacionar com Jesus?
Mt 26:1-16, (ACF 1753); 1 E ACONTECEU que, quando Jesus concluiu todos estes discursos, disse aos seus
discípulos: 2 Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser
crucificado. 3 Depois os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do
sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás. 4 E consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e
o matarem. 5 Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja alvoroço entre o povo. 6 E, estando Jesus em
Betânia, em casa de Simão, o leproso, 7 Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com
ungüento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa. 8 E os seus
discípulos, vendo isto, indignaram-se, dizendo: Por que é este desperdício? 9 Pois este ungüento podia vender-
se por grande preço, e dar-se o dinheiro aos pobres. 10 Jesus, porém, conhecendo isto, disse-lhes: Por que
afligis esta mulher? pois praticou uma boa ação para comigo. 11 Porquanto sempre tendes convosco os pobres,
mas a mim não me haveis de ter sempre. 12 Ora, derramando ela este ungüento sobre o meu corpo, fê-lo
preparando-me para o meu sepultamento. 13 Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for
pregado em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua. 14 Então um dos doze,
chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes, 15 E disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo
entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata, 16 E desde então buscava oportunidade para o entregar.
► Resp. 1. O vaso de alabastro simboliza o corpo de Jesus que seria oferecido na cruz. O perfume simboliza o
sangue de Cristo, que perfuma nossa vida. O valioso presente mostra que devemos dedicar ao Senhor o que
temos de melhor, em gratidão ao Seu Filho, o melhor presente que Ele poderia nos dar.
Note como Mateus coloca a história sobre a unção dos pés de Jesus (que provavelmente ocorreu antes da
entrada triunfal) no interior da conjetura para o matar. Embora alguns membros do Seu próprio povo
estivessem a planear fazer-Lhe mal, outros derramaram sobre Ele amor e devoção sem limites, tal como fez
Maria com “um vaso de alabastro, com unguento de grande valor” (v. 7).
Enquanto os discípulos estavam a lamentar o desperdício, Jesus chamou ao ato dela “uma boa ação”. Por esta
ação, exteriormente muito extravagante, a mulher estava a revelar a verdadeira profundidade do amor que
existia por Jesus no seu coração. Embora certamente não soubesse tudo o que estava para vir ou o que esses
eventos significariam, ela percebeu o suficiente para saber que devia muito a Jesus; e, assim, ela queria
também devolver-Lhe muito. Talvez ela tivesse ouvido as Suas palavras: “E, a qualquer, a quem muito for
dado, muito se lhe pedirá” (Lucas 12:48). Entretanto, os discípulos, que tinham certamente visto mais daquilo
que Jesus tinha feito do que aquela mulher, ainda assim nada compreenderam. “Aquela unção era um símbolo
do transbordante coração da dadora. Era uma demonstração exterior de um amor alimentado por correntes
celestiais até transbordar. E aquela unção realizada por Maria, a que os discípulos chamaram ‘desperdício’,
está a repetir-se mil vezes nos corações suscetíveis de outros.” – Comentários de Ellen G. White no
Comentário Bíblico ASD, vol. 5, p. 1101.
O que deveria esta história dizer-nos quanto ao modo como deveríamos reagir àquilo que nos foi dado em
Jesus? Usando o nosso livre arbítrio, que “boa ação” podemos realizar para Ele em resposta ao que nos foi
dado nEle?
❉ SEGUNDA, 13 DE JUNHO 2016 – A NOVAALIANÇA
► Perg. 2. Leia Mateus 26:17-19. Porque é tão importante ser esta a época da Páscoa? Veja Êxodo 12:1-17; I
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
Coríntios 5:7.
Mt 26:17-19, (ACF 1753); 17 E, no primeiro dia da festa dos pães ázimos, chegaram os discípulos junto de
Jesus, dizendo: Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa? 18 E ele disse: Ide à cidade,
a um certo homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a páscoa com
os meus discípulos. 19 E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a páscoa.
Ex 12:1-17, (ACF 1753); 1 E FALOU o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: 2 Este mesmo
mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. 3 Falai a toda a congregação
de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um
cordeiro para cada família. 4 Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu
vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta
conforme ao cordeiro. 5 O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das
ovelhas ou das cabras. 6 E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da
congregação de Israel o sacrificará à tarde. 7 E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na
verga da porta, nas casas em que o comerem. 8 E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães
ázimos; com ervas amargosas a comerão. 9 Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no
fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. 10 E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele
ficar até amanhã, queimareis no fogo. 11 Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos
sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do SENHOR. 12 E eu
passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos
animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. 13 E aquele sangue vos será por sinal
nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de
mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. 14 E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao
SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. 15 Sete dias comereis pães ázimos; ao
primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro
até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel. 16 E ao primeiro dia haverá santa convocação; também
ao sétimo dia tereis santa convocação; nenhuma obra se fará neles, senão o que cada alma houver de comer;
isso somente aprontareis para vós. 17 Guardai pois a festa dos pães ázimos, porque naquele mesmo dia tirei
vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis a este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo.
1Co 5:7, (Sec. XXI); 7 Removei o fermento velho, para que sejais massa nova sem fermento, assim como, de
fato, sois. Porque Cristo, nosso cordeiro da Páscoa, já foi sacrificado.
► Resp. 2. Jesus morreu no dia exato da Páscoa. Ele era o verdadeiro Cordeiro Pascal, que morreu para nos
libertar da escravidão e da condenação do pecado, simbolizadas pelo Egito.
A história do Êxodo é, claro está, uma história de redenção, de salvação – uma obra que Deus realiza por
aqueles que não a podem fazer por si mesmos. Que símbolo apropriado para aquilo que Jesus iria em breve
realizar por todos nós!
► Perg. 3. Leia Mateus 26:26-29. O que está Jesus a dizer aos Seus discípulos? O que significam as Suas
palavras para nós, agora?
Mt 26:26-29, (ACF 1753); 26 E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos
discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 27 E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho,
dizendo: Bebei dele todos; 28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por
muitos, para remissão dos pecados. 29 E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele
dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai.
► Resp. 3. O pão u lizado na santa ceia simboliza o corpo de Cristo, oferecido em sacrifício, e o suco de uva
representa o sangue da nova aliança, derramado na cruz para remissão de pecados. O sangue da antiga aliança
(sangue de animais) apontava para o sangue da nova aliança (sangue de Cristo). A Páscoa anunciava a morte
de Cristo que ocorreria posteriormente. A santa ceia relembra a morte de Cristo no passado, ao mesmo tempo
em que aponta para Sua segunda vinda.
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
Jesus estava a indicar-lhes o significado mais profundo da Páscoa. A salvação da escravidão do Egito foi uma
manifestação maravilhosa da soberania e do poder de Deus, mas por fim não foi suficiente. Não era a redenção
de que os Hebreus, ou qualquer um de nós, realmente necessitavam. Nós precisamos da redenção que se
encontra em Jesus: A vida eterna. “E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a
morte, para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a
promessa da herança eterna” (Hebreus 9:15). Jesus indica-lhes o significado real do vinho, o significado real
do pão; eles estavam a apontar para a Sua morte na cruz.
Assim, ao contrário dos sacrifícios de animais que apontavam para o futuro, para a morte de Jesus, partilhar
agora do serviço da Santa Ceia aponta-nos para a morte de Jesus que está no passado. E, no entanto, a cruz não
é o fim desta história. Quando Jesus diz aos discípulos que não beberá do fruto da vide até àquele dia “em que
o beba, de novo, convosco, no reino do meu Pai” (Mateus 26:29), Ele está a indicar-lhes o futuro, a Segunda
Vinda e o que está para além dela.
Pense sobre as palavras de Jesus em que Ele diz que não beberá do fruto da vide até que estejamos com Ele no
reino do Seu Pai. O que nos diz isto sobre o tipo de intimidade que Ele irá ter connosco? Como podemos
aprender a experimentar essa intimidade com Ele agora?
❉ TERÇA, 14 DE JUNHO 2016 – O GETSÊMANI
Durante a semana da Páscoa, os sacerdotes sacrificavam milhares e milhares de cordeiros no templo situado
no cimo da colina virada para o Vale do Cédron. O sangue dos cordeiros era derramado junto do altar e,
depois, escorria por um canal até um ribeiro que atravessava o Vale do Cédron. Nesta época o ribeiro deveria
ficar vermelho por causa do sangue dos cordeiros. Jesus e os Seus discípulos teriam atravessado as águas
carmesins deste ribeiro ao dirigirem-se para o Jardim do Getsêmani.
► Perg. 4. Leia Mateus 26:36-46. Porque foi a experiência do Getsêmani tão difícil para Jesus? O que estava
realmente a passar-se ali?
Mt 26:36-46, (ACF 1753); 36 Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus
discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. 37 E, levando consigo Pedro e os dois filhos de
Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. 38 Então lhes disse: A minha alma está cheia de
tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo. 39 E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu
rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero,
mas como tu queres. 40 E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então
nem uma hora pudeste velar comigo? 41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito
está pronto, mas a carne é fraca. 42 E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode
passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade. 43 E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque
os seus olhos estavam pesados. 44 E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas
palavras. 45 Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a
hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores. 46 Levantai-vos, partamos; eis que é
chegado o que me trai.
► Resp. 4. No Getsêmani, os pecados do mundo foram colocados sobre Jesus, o que provocou uma profunda
angústia e O levou a suar gotas de sangue, pelo receio de beber o cálice do sacrifício na cruz e da separação do
Pai. Apesar da agonia, Ele decidiu seguir em frente.
Não era a morte física que Jesus temia quando orou para que o cálice passasse dEle. O cálice que Jesus temia
era o da separação de Deus. Jesus sabia que, para Se tornar pecado por nós, para morrer em nosso lugar, para
suportar em Si mesmo a cólera de Deus contra o pecado, teria de Se separar do Seu Pai. A violação da santa
Lei de Deus era tão grave que exigia a morte do transgressor. Jesus veio precisamente porque iria sofrer essa
morte de modo a poupar-nos a ela. Era isto que estava em causa para Jesus e para nós. “Com os resultados do
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
conflito perante Si, a alma de Cristo encheu-Se de medo da separação de Deus. Satanás disse-Lhe que, se Se
tornasse no penhor de um mundo pecaminoso, a separação seria eterna. Identificar-Se-ia com o reino de
Satanás e nunca mais seria um com Deus. […] O terrível momento chegara – aquele momento que decidiria o
destino do mundo. Na balança oscilava a sorte da Humanidade. Cristo ainda podia recusar beber o cálice
reservado ao homem culpado. Ainda não era demasiado tarde. Poderia enxugar da fronte o suor de sangue, e
deixar perecer o homem na sua iniquidade. Poderia dizer: O pecador que receba o castigo do seu pecado, e Eu
voltarei para o Meu Pai. Beberá o Filho de Deus o amargo cálice da humilhação e da agonia? Sofrerá o
Inocente as consequências da maldição do pecado, para salvar o culpado?” Ellen G. White, O Desejado de
Todas as Nações, pp. 586, 589, Ed. P. SerVir.
Como deveria a disposição de Jesus para fazer o que fez por nós influenciar cada aspeto da nossa vida,
especialmente quando se trata de ajudar outros? Como podemos aprender a imitar melhor o caráter de Jesus na
nossa vida?
❉ QUARTA, 15 DE JUNHO – JUDAS VENDE AALMA
Como é triste a história de Judas! Se tivesse morrido antes da sua última jornada para Jerusalém, ele poderia
agora estar entre os mais venerados heróis da História Sacra. Edifícios de Igreja poderiam ter recebido o seu
nome. Em vez disso, o seu nome está ligado para sempre com a traição e a deslealdade.
► Perg. 5. Leia João 6:70; Lucas 22:3. Como nos ajudam estes textos a explicar os atos de Judas?
Jo 6:67-71, (ACF 1753); 67 Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? 68 Respondeu-lhe,
pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. 69 E nós temos crido e
conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente. 70 Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os
doze? e um de vós é um diabo. 71 E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque este o havia de
entregar, sendo um dos doze.
Lc 22:3, (ACF 1753); 3 Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do
número dos doze.
► Resp. 5. Judas não recebeu Cristo em seu coração. Em vez disso, suas escolhas permitiram que o diabo
tomasse posse de sua vida, até que seu caráter ficou semelhante ao do diabo.
É claro que culpar Satanás pelo que Judas fez está muito bem, mas é um raciocínio circular. O que havia em
Judas que permitiu ao diabo levá-lo a cometer uma tal traição? Afinal, até foi dito que Satanás queria
apoderar-se também de Pedro (veja Lucas 22:31). No entanto, a diferença deve estar no facto de Judas se ter
recusado a entregar-se totalmente ao Senhor; ele deve ter-se agarrado a algum pecado, a algum defeito de
caráter que permitiu a Satanás encontrar uma entrada e levá-lo a fazer aquilo que ele fez. Mais uma vez,
vemos outra poderosa consequência da liberdade de escolha.
► Perg. 6. Leia Mateus 26:47-50; 27:1-10. Que lições deveríamos retirar da triste história de Judas?
Mt 26:47-50, (ACF 1753); 47 E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele
grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. 48
E o que o traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-o. 49 E logo, aproximando-
se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi; e beijou-o. 50 Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então,
aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.
Mt 27:1-10, (ACF 1753); 1 E, CHEGANDO a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo,
formavam juntamente conselho contra Jesus, para o matarem; 2 E maniatando-o, o levaram e entregaram ao
presidente Pôncio Pilatos. 3 Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as
trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, 4 Dizendo: Pequei, traindo o sangue
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo. 5 E ele, atirando para o templo as moedas
de prata, retirou-se e foi-se enforcar. 6 E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, disseram:
Não é lícito colocá-las no cofre das ofertas, porque são preço de sangue. 7 E, tendo deliberado em conselho,
compraram com elas o campo de um oleiro, para sepultura dos estrangeiros. 8 Por isso foi chamado aquele
campo, até ao dia de hoje, Campo de Sangue. 9 Então se realizou o que vaticinara o profeta Jeremias:
Tomaram as trinta moedas de prata, preço do que foi avaliado, que certos filhos de Israel avaliaram, 10 E
deram-nas pelo campo do oleiro, segundo o que o Senhor determinou.
► Resp. 6. Mesmo convivendo com Jesus, tendo uma experiência com Ele, vendo Seus milagres e
trabalhando em Sua obra, podemos traí-Lo e deixá-Lo triste. O envolvimento com os inimigos de Jesus pode
nos trazer a ilusão de vantagens políticas e financeiras, mas no fim o que resta é a amarga derrota e a morte.
Não devemos nos unir com líderes que se colocam contra Jesus. Judas tentou obter as vantagens de Cristo e do
mundo, mas acabou perdendo tudo. É possível chamar Jesus de Mestre e até beijá-Lo, enquanto O traímos.
Em Mateus 26:47-50 vemos Judas a conduzir um destacamento de soldados (cerca de 600 homens), bem como
os chefes dos sacerdotes e os anciãos. Que tremendo momento de poder para Judas! Quando se tem algo que
as pessoas realmente querem, possui-se um poder tremendo, como é o caso de Judas aqui. Isso é perfeito, pelo
menos enquanto se tem aquilo que elas querem. Mas se elas se interessam por nós apenas por causa daquilo
que temos e, depois, por fim, acabam por obter de nós aquilo que pretendem, elas já não precisam mais de nós.
Dentro de poucas horas, Judas irá estar só e sem nada.
Outra lição importante foca-se naquilo que levou Judas a perder a sua alma. Trinta moedas de prata? Em
termos modernos, esta quantia de dinheiro seria equivalente a algo entre um e quatro meses de salário,
dependendo do tipo de moeda de prata que Judas recebeu. Mesmo se fosse dez ou cem vezes essa quantia, veja
aquilo que ela custou a Judas! E, como mostra o resto da história, ele perdeu até mesmo isso. Não pôde gozar
nada desse dinheiro; em vez disso, atirou-o aos pés dos que lho tinham dado inicialmente. Que poderoso
exemplo de como, no fim, tudo aquilo que nos leva a afastar-nos de Jesus, tudo o que nos leva a perder a nossa
alma, é tão inútil como foi aquele dinheiro para Judas. Judas esteve tão perto da vida eterna; e, no entanto,
escolheu deitá-la fora em troca de nada.
❉ QUINTA, 16 DE JUNHO 2016 – A NEGAÇÃO DE PEDRO
Jesus conhecia antecipadamente a livre decisão de Judas em traí-lo, sendo este um dos muitos exemplos na
Bíblia que mostram que o conhecimento prévio que Deus tem das nossas escolhas livres em nada infringe a
liberdade dessas escolhas. E Jesus não sabia apenas da traição de Judas, mas também que Pedro, apesar de
toda a sua gabarolice, iria fugir no momento crucial e, depois, iria negá-lo.
► Perg. 7. Leia Mateus 26:51-75. Porque acha que Pedro negou conhecer Jesus?
Mt 26:51-75, (ACF 1753); 51 E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e,
ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha. 52 Então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada;
porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão. 53 Ou pensas tu que eu não poderia agora
orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? 54 Como, pois, se cumpririam as
Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça? 55 Então disse Jesus à multidão: Saístes, como para
um salteador, com espadas e varapaus para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando
no templo, e não me prendestes. 56 Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas.
Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram. 57 E os que prenderam a Jesus o conduziram à casa do sumo
sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. 58 E Pedro o seguiu de longe, até ao pátio
do sumo sacerdote e, entrando, assentou-se entre os criados, para ver o fim. 59 Ora, os príncipes dos
sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a
morte; 60 E não o achavam; apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas, não o achavam. Mas, por
fim chegaram duas testemunhas falsas, 61 E disseram: Este disse: Eu posso derrubar o templo de Deus, e
reedificá-lo em três dias. 62 E, levantando-se o sumo sacerdote, disse-lhe: Não respondes coisa alguma ao que
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
estes depõem contra ti? 63 Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe:
Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. 64 Disse-lhe Jesus: Tu o disseste;
digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens
do céu. 65 Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou; para que precisamos ainda de
testemunhas? Eis que bem ouvistes agora a sua blasfêmia. 66 Que vos parece? E eles, respondendo, disseram:
É réu de morte. 67 Então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhadas, e outros o esbofeteavam, 68 Dizendo:
Profetiza-nos, Cristo, quem é o que te bateu? 69 Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se
dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu. 70 Mas ele negou diante de todos, dizendo:
Não sei o que dizes. 71 E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também
estava com Jesus, o Nazareno. 72 E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem. 73 E, daí a
pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua
fala te denuncia. 74 Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E
imediatamente o galo cantou. 75 E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo
cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.
► Resp. 7. Porque não entendia a missão de Jesus. Achava que Jesus estabeleceria um reino na Terra. Quando
Jesus permitiu que O prendessem, Pedro ficou confuso, sem saber o que fazer. Talvez, ele tenha negado Jesus
por ter duvidado de suas próprias convicções sobre o Filho de Deus, ao vê-Lo preso e humilhado. Por isso,
decidiu negar Jesus até que as coisas ficassem mais definidas. No entanto, diante do olhar compassivo de
Jesus, Pedro se arrependeu e continuou sua caminhada com o Salvador.
Frequentemente temos a ideia de que Pedro negou conhecer Jesus simplesmente porque estava com medo. No
entanto, foi Pedro (segundo João 18:10) que teve a coragem para desembainhar a sua espada contra soldados
romanos! Pedro estava disposto a perecer de uma forma gloriosa – até que Jesus o deteve. Assim, o que mudou
em Pedro desde o momento em que ele brande uma espada até ao momento, um pouco mais tarde, em que ele
nega conhecer Jesus? Porque disse ele que não era um discípulo de Jesus? Porque diz Pedro: “Não conheço tal
homem” (Mateus 26:72)?
Talvez porque Pedro se tenha apercebido de que não conhecia o Homem, não sabia para que fim tinha sido a
Sua vinda e não sabia o que significava a Sua prisão. Assim, num momento de pânico, ele negou sequer
conhecê-lo. Talvez Pedro tenha negado conhecer Jesus quando se apercebeu de que não compreendia o que
Jesus estava a fazer. Ele desistiu quando pensou que Jesus estava a desistir. Pedro estava ainda a colocar fé de
mais no seu próprio entendimento, em vez de colocar toda a sua fé em Jesus, isto apesar de todos os sinais
incríveis que tinha visto, e mesmo apesar da sua ousada confissão de fé de que Jesus era o Cristo (Mateus
16:16). A negação de Pedro deveria dizer-nos que todos os milagres e todos os sinais do mundo não nos
manterão fiéis a Deus até que o nosso coração Lhe seja plenamente rendido.
No relato de Lucas, na terceira vez que Pedro negou ser um discípulo de Jesus, o próprio Jesus “virando-se…
olhou para Pedro” (Lucas 22:61). Aqui é usada a palavra grega emblepo, que fora usada para descrever o
modo como Jesus olhou profundamente para a alma de Pedro quando eles se encontraram pela primeira vez
(veja João 1:42). Que esperança podemos nós retirar disto no que toca ao amor de Deus por nós, mesmo
quando falhamos, como Pedro falhou?
❉ SEXTA, 10 DE JUNHO 2016 – ESTUDO ADICIONAL
Em 1959, dois bandidos entraram num lar no Kansas e assassinaram um casal e dois filhos adolescentes. Antes
dos assassinos terem sido encontrados, o irmão do pai assassinado escreveu esta carta para o jornal local. “Há
muito ressentimento nesta comunidade. Até já ouvi, em mais de uma ocasião, que o homem responsável,
quando fosse encontrado, deveria ser enforcado na árvore mais próxima. Que nós não pensemos assim. O que
foi feito está feito e acabarmos com outra vida não o poderá mudar. Em vez disso, perdoemos como Deus quer
que façamos. Não é correto que nós tenhamos ressentimento no nosso coração. Aquele que praticou este ato
vai ter muita dificuldade em viver consigo mesmo. Só terá paz de espírito quando se dirigir a Deus em busca
de perdão. Que nós não o possamos impedir, mas, em vez disso, oremos para que ele possa encontrar a paz.” –
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
Truman Capote, In Cold Blood (A Sangue Frio), Nova Iorque: Modern Library, 2013, p. 124.
Pondo de lado as questões sobre a legitimidade da pena capital, podemos ver aqui uma expressão poderosa do
tipo de graça que Cristo oferece a todos nós. Mesmo após a indesculpável negação proferida por Pedro, Cristo
perdoou-lhe e confiou-lhe a obra de ganhar almas. “Pedro acabara mesmo de declarar que não conhecia Jesus,
mas compreendia agora, com grande dor, como o Senhor o conhecia bem e como tinha lido corretamente o seu
coração, cuja falsidade nem ele próprio conhecia.” – Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 605,
Ed. P. SerVir. Cristo sabia o que havia no coração de Pedro, mesmo antes do próprio Pedro; e Ele sabia o que
Pedro faria, mesmo antes de Pedro o saber. E, no entanto, o Seu amor e a Sua graça permaneceram constantes,
apesar de Pedro não ter ninguém a quem culpar pelas suas ações, a não ser a si mesmo. Ao lidarmos com
pessoas que cometem erros semelhantes, como é crucial que aprendamos a estender-lhes a graça, do mesmo
modo que a desejaríamos para nós mesmos.
COMENTÁRIO DE ELLEN G. WHITE
Comentários de EGW, Leitura Adicional: Aos Pés de Cristo, pp. 82-84, ed. P. SerVir.
Auxiliar do professor
TEXTO-CHAVE: Mateus 26:31
O ALUNO DEVERÁ
Compreender: Que a distância entre o comprometimento e a infidelidade do ser humano é pequena, mas a
fidelidade de Deus para conosco é certa.
Sentir: Perceber a inconstância do coração humano e desenvolver uma consciência que o protegerá das
tentativas de Satanás para apanhá-lo despercebido.
Fazer: Absorver as lições espirituais dos erros cometidos pelos seguidores de Cristo, decidindo vencer essas
fraquezas por meio do estudo e da oração.
ESBOÇO
I. Compreender: Os eventos finais da vida de Cristo oferecem vida eterna
A. Qual foi a motivação de Judas para trair Jesus, uma vez que Cristo sempre foi fiel para com ele?
B. De que modo a fadiga física comprometeu o ardor espiritual dos discípulos?
C. Por que os oficiais do governo permitiram que os oponentes de Cristo O humilhassem e crucificassem?
II. Sentir: A crucifixão de Cristo quebranta o coração, preparando o caminho para a salvação
A. Que fraqueza de Pedro foi exposta em seu ato de negar Cristo?
B. Como a humilhação de Pedro e seu posterior arrependimento permitiram sua renovação espiritual?
III. Fazer: O sacrifício substitutivo de Cristo convida o coração humano a aceitá-Lo
A. Como os crentes podem manter um relacionamento vibrante com Cristo depois de O aceitarem como
Salvador e Mestre?
B. Como os seguidores de Jesus podem desenvolver a maravilhosa submissão espiritual manifestada na oração
de Cristo?
RESUMO:
Conhecer e refletir sobre os eventos finais da vida de Cristo quebranta o egocentrismo do coração humano, e
convida a pessoa a aceitar a salvação e o companheirismo de Jesus.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
Focalizando as Escrituras: Mateus 26:31
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Conhecer e refletir sobre os eventos finais da vida de Cristo
transforma o nosso coração. Assim como quebrou o total domínio de Satanás, Ele capacitou os que O
buscavam com sinceridade a escolher a vida eterna.
Para o professor:
“Será benéfico a você, bem como aos pastores em geral, recapitular frequentemente as cenas finais da vida de
nosso Redentor. Ali, rodeado como estava de tentações, podemos aprender lições da mais alta importância.
Bom seria passar cada dia uma hora de reflexão, recapitulando a vida de Jesus da manjedoura ao Calvário.
Devemos tomá-la, ponto por ponto, deixando que a imaginação se apodere vividamente de cada cena, em
particular das cenas finais de Sua vida terrestre. Contemplando assim Seus ensinos e sofrimentos, e o infinito
sacrifício por Ele feito para redenção da humanidade, podemos revigorar nossa fé, vivificar nosso amor e nos
tornarmos mais profundamente imbuídos do espírito que sustinha nosso Salvador” (Ellen G. White,
Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 374).
Atividade de abertura
Represente a semana da crucifixão de Cristo usando uma linha do tempo. As classes que se reúnem ao ar livre
podem fazer essa atividade desenhando linhas no solo. As classes que funcionam em ambientes fechados
podem utilizar cartazes ou quadros de escrever. Uma alternativa é comentar sobre o assunto sem auxílio
visual.
Localize, na linha do tempo, os eventos estudados nesta semana no Evangelho de Mateus. Observe o dia da
semana e o horário de cada acontecimento (utilize expressões que indicam o tempo aproximado, como “noite”
e “tarde”, conforme as informações bíblicas). Em primeiro lugar, liste os personagens principais em cada
“cena”. A seguir, imagine o ambiente de cada “cena” (por exemplo, triste, tenso, sombrio, agonizante) e
escreva-os na linha do tempo. Convide os participantes a fechar os olhos e visualizar uma “cena” em
particular. Permita que verbalizem as emoções que experimentam por meio da imaginação. Convide os
membros a compartilhar sua compreensão de Cristo em cada cena.
Pense nisto: Se os crentes deixassem “que a imaginação” se apoderasse “vividamente de cada cena” com
regularidade, ou mesmo diariamente, sua experiência espiritual não seria estimulada? Motive-os a
experimentar e compartilhar esse processo.
Compreensão
Para o professor: A crucifixão constituía um modo muito cruel de execução. O peso do corpo era suspenso
pelos braços e pelas pernas, e preso à cruz com cravos ou cordas. Antes da morte, o sistema esquelético
normalmente sofria deslocamento de juntas. Ficava quase impossível respirar, porque a cavidade corporal
curvada comprimia os pulmões. Os romanos empregavam outros métodos de tortura, como queimar as vítimas
vivas; alimentar animais carnívoros com as vítimas, a exemplo do que os babilônios tentaram fazer com
Daniel; espancar; arrastar corpos atrás de cavalos selvagens, e marcar os criminosos com chapas de ferro
quente. No entanto, nenhuma dessas torturas sobrepujava a crucifixão quanto à agonia sentida. As vítimas em
geral viviam vários dias, ao passo que outros métodos de execução causavam a morte de maneira mais rápida.
Ironicamente, a mais cruel das torturas tem sido imortalizada com joias cobertas de ouro e cravejadas de
diamantes. Seria equivalente a produzir cadeiras elétricas banhadas a ouro ou câmaras de injeção letal
revestidas de prata. É significativo que o sacrifício de Deus transformou algo incalculavelmente doloroso num
lindo símbolo da benevolência divina.
Comentário bíblico
I. Adeus aos amigos (Recapitule com a classe Mateus 26:1-46.)
Os capítulos finais de Mateus relatam o notável ato de extraordinária afeição de Maria. Em Betânia, a casa de
Lázaro e Marta era frequentada por Cristo e Seus discípulos. Ali, junto a seus irmãos, Maria recebia Jesus. As
amizades construídas desse modo significavam muito para o Mestre. Ele procurava e apreciava companhia,
compreensão e afeição. A família hebraica formava o elemento fundamental da sociedade humana. Jesus
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encontrou Sua família nos que buscavam o Reino, compartilhavam a mesma visão, e estavam unidos mais por
laços espirituais que de sangue. Maria não podia ser considerada uma mera conhecida porque o
relacionamento dela com Cristo era praticamente de “irmã”. Maria era aquela irmã extraviada espiritualmente
por quem Cristo lutou até que ela se rendesse às Suas ofertas de misericórdia. Finalmente, livre das garras de
Satanás, ela se dedicou sem reservas ao amigo Jesus.
Nenhuma dádiva era cara demais para demonstrar seu amor. No fim de semana anterior à crucifixão, Jesus
compareceu a uma celebração em Sua honra na casa de Simão, localizada perto de Betânia. Maria entrou
furtivamente na casa, ocultando o frasco de alabastro cheio de nardo. Aproveitando a oportunidade, ela
esvaziou impetuosamente o perfumado unguento, ungindo Cristo da cabeça aos pés. As muitas lágrimas que
ela derramava banharam os pés dEle. Carinhosamente, ela aplicou o unguento, avaliado como o equivalente ao
salário anual de um trabalhador comum. Judas Iscariotes reprovou a extravagância dela, mas Jesus aceitou o
entusiasmo infantil de Maria. Pouco depois, esse mesmo Judas, que protestou contra a “desmedida” devoção
de Maria a Cristo, O trairia pelo “baixo” custo de um escravo!
Cinco dias mais tarde, Jesus celebrou Sua última ceia de Páscoa com outro grupo de associados: os Doze. Até
Seu retorno, aquela seria a última oportunidade para celebrar a Páscoa com os amigos mais chegados. Em
breve esses discípulos receberiam a incumbência de pastorear o reino de Jesus, tomando decisões que
afetariam milhões de pessoas, tanto em sua época quanto nas futuras gerações.
Jesus deve ter sentido muitas emoções! Aqueles amados companheiros discutiam com frequência, competiam
por posições, tropeçavam espiritualmente e tinham uma compreensão errônea da Sua principal missão. Eram
agressivos, impetuosos, imaturos, orgulhosos, intolerantes, preconceituosos, exclusivistas e, às vezes, ásperos.
No entanto, Jesus os amava, apesar de suas falhas.
Mesmo durante aquela sagrada observância judaica, Seus amados discípulos discutiam sobre quais deles
assumiriam as posições mais importantes no reino de Cristo. Ironicamente, esse serviço, que retratava o
humilde Cordeiro sacrifical, proporcionou o cenário para a arrogância revelada pela ambição egoísta.
Ao contar a história, João incluiu a narrativa do lava-pés. Em lugar dos discípulos, foi Jesus que Se humilhou
e Se tornou Servo deles, ao lavar-lhes os pés empoeirados e impuros. Além desse ato de humildade, eles se
reclinaram para a tradicional refeição de Páscoa, que incluía o cordeiro assado e ervas amargas. Relembrando
o êxodo do Egito, a Páscoa também apontava para a vinda do Messias, que baniria a rebelião pecaminosa e
suas consequências. Infelizmente, Israel não entendeu esse conceito e substituiu o livramento espiritual pela
expectativa do livramento político. Em contraste com a afeição transbordante de Maria, a experiência da
Páscoa deve ter sido, para Cristo, relativamente desanimadora em alguns momentos.
Pense nisto: Como nossa resposta a Cristo pode ser mais parecida com a de Maria, e não com a dos
discípulos?
II. Com amigos assim… (Recapitule com a classe Mateus 26:51-75.)
A frase iniciada no subtítulo termina dizendo: “quem precisa de inimigos”? Parece bem aplicada ao contexto
dos discípulos.
Judas escoltou pessoalmente os inimigos de Cristo para prendê-Lo, e traiu Jesus com um beijo. Lá se foi a
lealdade apostólica! Durante o julgamento noturno e ilegal de Cristo, Ele foi falsamente acusado, criticado, e
condenado injustamente. Por fim, Pedro, do círculo mais íntimo de Cristo, publicamente negou conhecê-Lo.
O próprio Jesus ficou perplexo diante do sofrimento. Cristo Se sentiu completamente abandonado e finalmente
perguntou por que o Pai celestial não estava presente. O isolamento, ao contrário de qualquer coisa que os
seres humanos já enfrentaram, tomou conta de Jesus. Parecia que a única coisa que pairava à Sua frente era
absoluta escuridão.
Pense nisto: Como essa narrativa comprova a completa identificação de Cristo com as pessoas isoladas e
solitárias?
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Aplicação
Para o professor: “Naquilo que Ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são
tentados (Hb 2:18). Como os maus tratos que Jesus sofreu, descritos na narrativa de Mateus, O habilitaram a
nos ajudar? Comente com a classe.
Perguntas para reflexão
A. Descreva eventos que ilustrem o abandono de Jesus. Como esses acontecimentos O habilitaram a ministrar
de modo eficiente às pessoas solitárias?
B. Descreva eventos que ilustram injustiças contra Jesus. Como essas situações O capacitaram a ministrar de
modo eficaz às pessoas injustiçadas?
C. Descreva eventos que ilustrem a traição de Jesus. Como essas situações tornaram Cristo apto a ministrar de
modo proveitoso às vítimas de infidelidade e deslealdade?
D. Descreva episódios que ilustrem o sofrimento físico de Jesus. Como essas situações O capacitaram a
ministrar de modo útil às pessoas que sofrem tortura, perseguição física, angústia mental ou sofrimento físico
causados por enfermidades?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Algumas vezes, como já foi mencionado, as imagens valem mais que mil palavras. A
expressão artística convida as pessoas criativas a se envolverem fisicamente em alguma atividade que expresse
sua devoção. A atividade desta semana é um projeto criativo que deve ser executado fora do horário da Escola
Sabatina. Esse projeto permite que os participantes consolidem suas palavras dentro de uma única peça
artística ou expressem emoções que as palavras nunca conseguiriam exprimir.
Atividade
Utilizando fotografia, escultura, pintura, desenho ou outras expressões artísticas, crie uma peça visual que
expresse sua reação aos maus tratos que Cristo sofreu, conforme descritos em Mateus 26.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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  • 1. LIÇÃO 12 O Evangelho de Mateus Os últimos dias de Jesus 11 a 18 de JUNHO 2016 ❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Jó 29-31 VERSO PARA MEMORIZAR: “Ainda esta noite todos vocês Me abandonarão” (Mt 26:31, NVI). LEITURAS DA SEMANA: Mt 26:1-16; Lc 12:48; Mt 26:17-19; 1Co 5:7; Mt 26:36-46; 26:51-75 Nesta lição, estudaremos os momentos finais que antecederam a cruz. O mundo, e até mesmo o Universo, começaram a enfrentar o momento mais crucial da história da criação. Muitas lições podem ser encontradas nos eventos que examinaremos nesta semana, mas, ao lermos, vamos nos concentrar em uma delas: a da liberdade e do livre-arbítrio. Observe como os vários personagens usaram o grande e valioso dom da liberdade. Note as consequências poderosas e eternas que advieram do uso correto ou incorreto desse dom. Pedro, Judas e a mulher com o vaso de alabastro, todos tiveram que fazer escolhas. Mas, acima de tudo, Jesus também teve que fazer escolhas, e a maior delas foi a de ir para a cruz, mesmo que Sua natureza humana gritasse contra isso: “Meu Pai, se possível, passe de Mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres” (Mt 26:39). A ironia é incrível: o dom do livre-arbítrio, do qual havíamos feito mau uso, trouxe Jesus precisamente àquele momento, em que Ele, usando Seu livre-arbítrio, teve que escolher se iria ou não nos salvar da destruição que nosso mau uso do livre-arbítrio nos teria acarretado. No Mês de Julho 2016, teremos a Semana de Oração Jovem. Ore pelas pessoas que participarão desse importante evento. ❉ DOMINGO, 12 DE JUNHO 2016 – UMA BOA OBRA Estamos agora a entrar nos últimos dias da vida de Jesus na Terra. Ele ainda tem que ir para a cruz, tem ainda de ser ressuscitado e tem ainda que Se revelar plenamente como o Salvador do mundo crucificado e ressurreto. Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. Por mais que aqueles que seguiam Jesus O amassem e O apreciassem, eles ainda tinham muito a aprender acerca de Quem Ele era e sobre tudo o que Ele iria fazer por eles. Olhando para trás, depois da redação da Bíblia na sua totalidade, e especialmente após as poderosas explicações de Paulo relativamente à morte expiatória de Jesus, sabemos muito mais sobre o sentido do que Jesus iria fazer por nós do que sabiam os Seus seguidores quando se verificou esta história. ► Perg. 1. Com este pano de fundo em mente, leia Mateus 26:1-16. Qual é o significado desta dádiva tão cara, e o que nos deve ela ensinar sobre o modo como nos devemos relacionar com Jesus? Mt 26:1-16, (ACF 1753); 1 E ACONTECEU que, quando Jesus concluiu todos estes discursos, disse aos seus discípulos: 2 Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado. 3 Depois os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás. 4 E consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e o matarem. 5 Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja alvoroço entre o povo. 6 E, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso, 7 Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com ungüento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa. 8 E os seus discípulos, vendo isto, indignaram-se, dizendo: Por que é este desperdício? 9 Pois este ungüento podia vender- se por grande preço, e dar-se o dinheiro aos pobres. 10 Jesus, porém, conhecendo isto, disse-lhes: Por que afligis esta mulher? pois praticou uma boa ação para comigo. 11 Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre. 12 Ora, derramando ela este ungüento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu sepultamento. 13 Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua. 14 Então um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes, 15 E disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata, 16 E desde então buscava oportunidade para o entregar. ► Resp. 1. O vaso de alabastro simboliza o corpo de Jesus que seria oferecido na cruz. O perfume simboliza o sangue de Cristo, que perfuma nossa vida. O valioso presente mostra que devemos dedicar ao Senhor o que temos de melhor, em gratidão ao Seu Filho, o melhor presente que Ele poderia nos dar. Note como Mateus coloca a história sobre a unção dos pés de Jesus (que provavelmente ocorreu antes da entrada triunfal) no interior da conjetura para o matar. Embora alguns membros do Seu próprio povo estivessem a planear fazer-Lhe mal, outros derramaram sobre Ele amor e devoção sem limites, tal como fez Maria com “um vaso de alabastro, com unguento de grande valor” (v. 7). Enquanto os discípulos estavam a lamentar o desperdício, Jesus chamou ao ato dela “uma boa ação”. Por esta ação, exteriormente muito extravagante, a mulher estava a revelar a verdadeira profundidade do amor que existia por Jesus no seu coração. Embora certamente não soubesse tudo o que estava para vir ou o que esses eventos significariam, ela percebeu o suficiente para saber que devia muito a Jesus; e, assim, ela queria também devolver-Lhe muito. Talvez ela tivesse ouvido as Suas palavras: “E, a qualquer, a quem muito for dado, muito se lhe pedirá” (Lucas 12:48). Entretanto, os discípulos, que tinham certamente visto mais daquilo que Jesus tinha feito do que aquela mulher, ainda assim nada compreenderam. “Aquela unção era um símbolo do transbordante coração da dadora. Era uma demonstração exterior de um amor alimentado por correntes celestiais até transbordar. E aquela unção realizada por Maria, a que os discípulos chamaram ‘desperdício’, está a repetir-se mil vezes nos corações suscetíveis de outros.” – Comentários de Ellen G. White no Comentário Bíblico ASD, vol. 5, p. 1101. O que deveria esta história dizer-nos quanto ao modo como deveríamos reagir àquilo que nos foi dado em Jesus? Usando o nosso livre arbítrio, que “boa ação” podemos realizar para Ele em resposta ao que nos foi dado nEle? ❉ SEGUNDA, 13 DE JUNHO 2016 – A NOVAALIANÇA ► Perg. 2. Leia Mateus 26:17-19. Porque é tão importante ser esta a época da Páscoa? Veja Êxodo 12:1-17; I Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. Coríntios 5:7. Mt 26:17-19, (ACF 1753); 17 E, no primeiro dia da festa dos pães ázimos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo: Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa? 18 E ele disse: Ide à cidade, a um certo homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a páscoa com os meus discípulos. 19 E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a páscoa. Ex 12:1-17, (ACF 1753); 1 E FALOU o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: 2 Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. 3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. 4 Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. 5 O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. 6 E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. 7 E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. 8 E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. 9 Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. 10 E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. 11 Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do SENHOR. 12 E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. 13 E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. 14 E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. 15 Sete dias comereis pães ázimos; ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel. 16 E ao primeiro dia haverá santa convocação; também ao sétimo dia tereis santa convocação; nenhuma obra se fará neles, senão o que cada alma houver de comer; isso somente aprontareis para vós. 17 Guardai pois a festa dos pães ázimos, porque naquele mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis a este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo. 1Co 5:7, (Sec. XXI); 7 Removei o fermento velho, para que sejais massa nova sem fermento, assim como, de fato, sois. Porque Cristo, nosso cordeiro da Páscoa, já foi sacrificado. ► Resp. 2. Jesus morreu no dia exato da Páscoa. Ele era o verdadeiro Cordeiro Pascal, que morreu para nos libertar da escravidão e da condenação do pecado, simbolizadas pelo Egito. A história do Êxodo é, claro está, uma história de redenção, de salvação – uma obra que Deus realiza por aqueles que não a podem fazer por si mesmos. Que símbolo apropriado para aquilo que Jesus iria em breve realizar por todos nós! ► Perg. 3. Leia Mateus 26:26-29. O que está Jesus a dizer aos Seus discípulos? O que significam as Suas palavras para nós, agora? Mt 26:26-29, (ACF 1753); 26 E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 27 E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; 28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. 29 E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai. ► Resp. 3. O pão u lizado na santa ceia simboliza o corpo de Cristo, oferecido em sacrifício, e o suco de uva representa o sangue da nova aliança, derramado na cruz para remissão de pecados. O sangue da antiga aliança (sangue de animais) apontava para o sangue da nova aliança (sangue de Cristo). A Páscoa anunciava a morte de Cristo que ocorreria posteriormente. A santa ceia relembra a morte de Cristo no passado, ao mesmo tempo em que aponta para Sua segunda vinda. Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. Jesus estava a indicar-lhes o significado mais profundo da Páscoa. A salvação da escravidão do Egito foi uma manifestação maravilhosa da soberania e do poder de Deus, mas por fim não foi suficiente. Não era a redenção de que os Hebreus, ou qualquer um de nós, realmente necessitavam. Nós precisamos da redenção que se encontra em Jesus: A vida eterna. “E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte, para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna” (Hebreus 9:15). Jesus indica-lhes o significado real do vinho, o significado real do pão; eles estavam a apontar para a Sua morte na cruz. Assim, ao contrário dos sacrifícios de animais que apontavam para o futuro, para a morte de Jesus, partilhar agora do serviço da Santa Ceia aponta-nos para a morte de Jesus que está no passado. E, no entanto, a cruz não é o fim desta história. Quando Jesus diz aos discípulos que não beberá do fruto da vide até àquele dia “em que o beba, de novo, convosco, no reino do meu Pai” (Mateus 26:29), Ele está a indicar-lhes o futuro, a Segunda Vinda e o que está para além dela. Pense sobre as palavras de Jesus em que Ele diz que não beberá do fruto da vide até que estejamos com Ele no reino do Seu Pai. O que nos diz isto sobre o tipo de intimidade que Ele irá ter connosco? Como podemos aprender a experimentar essa intimidade com Ele agora? ❉ TERÇA, 14 DE JUNHO 2016 – O GETSÊMANI Durante a semana da Páscoa, os sacerdotes sacrificavam milhares e milhares de cordeiros no templo situado no cimo da colina virada para o Vale do Cédron. O sangue dos cordeiros era derramado junto do altar e, depois, escorria por um canal até um ribeiro que atravessava o Vale do Cédron. Nesta época o ribeiro deveria ficar vermelho por causa do sangue dos cordeiros. Jesus e os Seus discípulos teriam atravessado as águas carmesins deste ribeiro ao dirigirem-se para o Jardim do Getsêmani. ► Perg. 4. Leia Mateus 26:36-46. Porque foi a experiência do Getsêmani tão difícil para Jesus? O que estava realmente a passar-se ali? Mt 26:36-46, (ACF 1753); 36 Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. 37 E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. 38 Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo. 39 E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. 40 E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? 41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. 42 E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade. 43 E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados. 44 E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. 45 Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores. 46 Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai. ► Resp. 4. No Getsêmani, os pecados do mundo foram colocados sobre Jesus, o que provocou uma profunda angústia e O levou a suar gotas de sangue, pelo receio de beber o cálice do sacrifício na cruz e da separação do Pai. Apesar da agonia, Ele decidiu seguir em frente. Não era a morte física que Jesus temia quando orou para que o cálice passasse dEle. O cálice que Jesus temia era o da separação de Deus. Jesus sabia que, para Se tornar pecado por nós, para morrer em nosso lugar, para suportar em Si mesmo a cólera de Deus contra o pecado, teria de Se separar do Seu Pai. A violação da santa Lei de Deus era tão grave que exigia a morte do transgressor. Jesus veio precisamente porque iria sofrer essa morte de modo a poupar-nos a ela. Era isto que estava em causa para Jesus e para nós. “Com os resultados do Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. conflito perante Si, a alma de Cristo encheu-Se de medo da separação de Deus. Satanás disse-Lhe que, se Se tornasse no penhor de um mundo pecaminoso, a separação seria eterna. Identificar-Se-ia com o reino de Satanás e nunca mais seria um com Deus. […] O terrível momento chegara – aquele momento que decidiria o destino do mundo. Na balança oscilava a sorte da Humanidade. Cristo ainda podia recusar beber o cálice reservado ao homem culpado. Ainda não era demasiado tarde. Poderia enxugar da fronte o suor de sangue, e deixar perecer o homem na sua iniquidade. Poderia dizer: O pecador que receba o castigo do seu pecado, e Eu voltarei para o Meu Pai. Beberá o Filho de Deus o amargo cálice da humilhação e da agonia? Sofrerá o Inocente as consequências da maldição do pecado, para salvar o culpado?” Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pp. 586, 589, Ed. P. SerVir. Como deveria a disposição de Jesus para fazer o que fez por nós influenciar cada aspeto da nossa vida, especialmente quando se trata de ajudar outros? Como podemos aprender a imitar melhor o caráter de Jesus na nossa vida? ❉ QUARTA, 15 DE JUNHO – JUDAS VENDE AALMA Como é triste a história de Judas! Se tivesse morrido antes da sua última jornada para Jerusalém, ele poderia agora estar entre os mais venerados heróis da História Sacra. Edifícios de Igreja poderiam ter recebido o seu nome. Em vez disso, o seu nome está ligado para sempre com a traição e a deslealdade. ► Perg. 5. Leia João 6:70; Lucas 22:3. Como nos ajudam estes textos a explicar os atos de Judas? Jo 6:67-71, (ACF 1753); 67 Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? 68 Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. 69 E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente. 70 Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo. 71 E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque este o havia de entregar, sendo um dos doze. Lc 22:3, (ACF 1753); 3 Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze. ► Resp. 5. Judas não recebeu Cristo em seu coração. Em vez disso, suas escolhas permitiram que o diabo tomasse posse de sua vida, até que seu caráter ficou semelhante ao do diabo. É claro que culpar Satanás pelo que Judas fez está muito bem, mas é um raciocínio circular. O que havia em Judas que permitiu ao diabo levá-lo a cometer uma tal traição? Afinal, até foi dito que Satanás queria apoderar-se também de Pedro (veja Lucas 22:31). No entanto, a diferença deve estar no facto de Judas se ter recusado a entregar-se totalmente ao Senhor; ele deve ter-se agarrado a algum pecado, a algum defeito de caráter que permitiu a Satanás encontrar uma entrada e levá-lo a fazer aquilo que ele fez. Mais uma vez, vemos outra poderosa consequência da liberdade de escolha. ► Perg. 6. Leia Mateus 26:47-50; 27:1-10. Que lições deveríamos retirar da triste história de Judas? Mt 26:47-50, (ACF 1753); 47 E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. 48 E o que o traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-o. 49 E logo, aproximando- se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi; e beijou-o. 50 Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam. Mt 27:1-10, (ACF 1753); 1 E, CHEGANDO a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam juntamente conselho contra Jesus, para o matarem; 2 E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos. 3 Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, 4 Dizendo: Pequei, traindo o sangue Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo. 5 E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar. 6 E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, disseram: Não é lícito colocá-las no cofre das ofertas, porque são preço de sangue. 7 E, tendo deliberado em conselho, compraram com elas o campo de um oleiro, para sepultura dos estrangeiros. 8 Por isso foi chamado aquele campo, até ao dia de hoje, Campo de Sangue. 9 Então se realizou o que vaticinara o profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço do que foi avaliado, que certos filhos de Israel avaliaram, 10 E deram-nas pelo campo do oleiro, segundo o que o Senhor determinou. ► Resp. 6. Mesmo convivendo com Jesus, tendo uma experiência com Ele, vendo Seus milagres e trabalhando em Sua obra, podemos traí-Lo e deixá-Lo triste. O envolvimento com os inimigos de Jesus pode nos trazer a ilusão de vantagens políticas e financeiras, mas no fim o que resta é a amarga derrota e a morte. Não devemos nos unir com líderes que se colocam contra Jesus. Judas tentou obter as vantagens de Cristo e do mundo, mas acabou perdendo tudo. É possível chamar Jesus de Mestre e até beijá-Lo, enquanto O traímos. Em Mateus 26:47-50 vemos Judas a conduzir um destacamento de soldados (cerca de 600 homens), bem como os chefes dos sacerdotes e os anciãos. Que tremendo momento de poder para Judas! Quando se tem algo que as pessoas realmente querem, possui-se um poder tremendo, como é o caso de Judas aqui. Isso é perfeito, pelo menos enquanto se tem aquilo que elas querem. Mas se elas se interessam por nós apenas por causa daquilo que temos e, depois, por fim, acabam por obter de nós aquilo que pretendem, elas já não precisam mais de nós. Dentro de poucas horas, Judas irá estar só e sem nada. Outra lição importante foca-se naquilo que levou Judas a perder a sua alma. Trinta moedas de prata? Em termos modernos, esta quantia de dinheiro seria equivalente a algo entre um e quatro meses de salário, dependendo do tipo de moeda de prata que Judas recebeu. Mesmo se fosse dez ou cem vezes essa quantia, veja aquilo que ela custou a Judas! E, como mostra o resto da história, ele perdeu até mesmo isso. Não pôde gozar nada desse dinheiro; em vez disso, atirou-o aos pés dos que lho tinham dado inicialmente. Que poderoso exemplo de como, no fim, tudo aquilo que nos leva a afastar-nos de Jesus, tudo o que nos leva a perder a nossa alma, é tão inútil como foi aquele dinheiro para Judas. Judas esteve tão perto da vida eterna; e, no entanto, escolheu deitá-la fora em troca de nada. ❉ QUINTA, 16 DE JUNHO 2016 – A NEGAÇÃO DE PEDRO Jesus conhecia antecipadamente a livre decisão de Judas em traí-lo, sendo este um dos muitos exemplos na Bíblia que mostram que o conhecimento prévio que Deus tem das nossas escolhas livres em nada infringe a liberdade dessas escolhas. E Jesus não sabia apenas da traição de Judas, mas também que Pedro, apesar de toda a sua gabarolice, iria fugir no momento crucial e, depois, iria negá-lo. ► Perg. 7. Leia Mateus 26:51-75. Porque acha que Pedro negou conhecer Jesus? Mt 26:51-75, (ACF 1753); 51 E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha. 52 Então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão. 53 Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? 54 Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça? 55 Então disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e varapaus para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes. 56 Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram. 57 E os que prenderam a Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. 58 E Pedro o seguiu de longe, até ao pátio do sumo sacerdote e, entrando, assentou-se entre os criados, para ver o fim. 59 Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte; 60 E não o achavam; apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas, não o achavam. Mas, por fim chegaram duas testemunhas falsas, 61 E disseram: Este disse: Eu posso derrubar o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias. 62 E, levantando-se o sumo sacerdote, disse-lhe: Não respondes coisa alguma ao que Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. estes depõem contra ti? 63 Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. 64 Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu. 65 Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que bem ouvistes agora a sua blasfêmia. 66 Que vos parece? E eles, respondendo, disseram: É réu de morte. 67 Então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhadas, e outros o esbofeteavam, 68 Dizendo: Profetiza-nos, Cristo, quem é o que te bateu? 69 Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu. 70 Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes. 71 E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno. 72 E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem. 73 E, daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia. 74 Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou. 75 E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente. ► Resp. 7. Porque não entendia a missão de Jesus. Achava que Jesus estabeleceria um reino na Terra. Quando Jesus permitiu que O prendessem, Pedro ficou confuso, sem saber o que fazer. Talvez, ele tenha negado Jesus por ter duvidado de suas próprias convicções sobre o Filho de Deus, ao vê-Lo preso e humilhado. Por isso, decidiu negar Jesus até que as coisas ficassem mais definidas. No entanto, diante do olhar compassivo de Jesus, Pedro se arrependeu e continuou sua caminhada com o Salvador. Frequentemente temos a ideia de que Pedro negou conhecer Jesus simplesmente porque estava com medo. No entanto, foi Pedro (segundo João 18:10) que teve a coragem para desembainhar a sua espada contra soldados romanos! Pedro estava disposto a perecer de uma forma gloriosa – até que Jesus o deteve. Assim, o que mudou em Pedro desde o momento em que ele brande uma espada até ao momento, um pouco mais tarde, em que ele nega conhecer Jesus? Porque disse ele que não era um discípulo de Jesus? Porque diz Pedro: “Não conheço tal homem” (Mateus 26:72)? Talvez porque Pedro se tenha apercebido de que não conhecia o Homem, não sabia para que fim tinha sido a Sua vinda e não sabia o que significava a Sua prisão. Assim, num momento de pânico, ele negou sequer conhecê-lo. Talvez Pedro tenha negado conhecer Jesus quando se apercebeu de que não compreendia o que Jesus estava a fazer. Ele desistiu quando pensou que Jesus estava a desistir. Pedro estava ainda a colocar fé de mais no seu próprio entendimento, em vez de colocar toda a sua fé em Jesus, isto apesar de todos os sinais incríveis que tinha visto, e mesmo apesar da sua ousada confissão de fé de que Jesus era o Cristo (Mateus 16:16). A negação de Pedro deveria dizer-nos que todos os milagres e todos os sinais do mundo não nos manterão fiéis a Deus até que o nosso coração Lhe seja plenamente rendido. No relato de Lucas, na terceira vez que Pedro negou ser um discípulo de Jesus, o próprio Jesus “virando-se… olhou para Pedro” (Lucas 22:61). Aqui é usada a palavra grega emblepo, que fora usada para descrever o modo como Jesus olhou profundamente para a alma de Pedro quando eles se encontraram pela primeira vez (veja João 1:42). Que esperança podemos nós retirar disto no que toca ao amor de Deus por nós, mesmo quando falhamos, como Pedro falhou? ❉ SEXTA, 10 DE JUNHO 2016 – ESTUDO ADICIONAL Em 1959, dois bandidos entraram num lar no Kansas e assassinaram um casal e dois filhos adolescentes. Antes dos assassinos terem sido encontrados, o irmão do pai assassinado escreveu esta carta para o jornal local. “Há muito ressentimento nesta comunidade. Até já ouvi, em mais de uma ocasião, que o homem responsável, quando fosse encontrado, deveria ser enforcado na árvore mais próxima. Que nós não pensemos assim. O que foi feito está feito e acabarmos com outra vida não o poderá mudar. Em vez disso, perdoemos como Deus quer que façamos. Não é correto que nós tenhamos ressentimento no nosso coração. Aquele que praticou este ato vai ter muita dificuldade em viver consigo mesmo. Só terá paz de espírito quando se dirigir a Deus em busca de perdão. Que nós não o possamos impedir, mas, em vez disso, oremos para que ele possa encontrar a paz.” – Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. Truman Capote, In Cold Blood (A Sangue Frio), Nova Iorque: Modern Library, 2013, p. 124. Pondo de lado as questões sobre a legitimidade da pena capital, podemos ver aqui uma expressão poderosa do tipo de graça que Cristo oferece a todos nós. Mesmo após a indesculpável negação proferida por Pedro, Cristo perdoou-lhe e confiou-lhe a obra de ganhar almas. “Pedro acabara mesmo de declarar que não conhecia Jesus, mas compreendia agora, com grande dor, como o Senhor o conhecia bem e como tinha lido corretamente o seu coração, cuja falsidade nem ele próprio conhecia.” – Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 605, Ed. P. SerVir. Cristo sabia o que havia no coração de Pedro, mesmo antes do próprio Pedro; e Ele sabia o que Pedro faria, mesmo antes de Pedro o saber. E, no entanto, o Seu amor e a Sua graça permaneceram constantes, apesar de Pedro não ter ninguém a quem culpar pelas suas ações, a não ser a si mesmo. Ao lidarmos com pessoas que cometem erros semelhantes, como é crucial que aprendamos a estender-lhes a graça, do mesmo modo que a desejaríamos para nós mesmos. COMENTÁRIO DE ELLEN G. WHITE Comentários de EGW, Leitura Adicional: Aos Pés de Cristo, pp. 82-84, ed. P. SerVir. Auxiliar do professor TEXTO-CHAVE: Mateus 26:31 O ALUNO DEVERÁ Compreender: Que a distância entre o comprometimento e a infidelidade do ser humano é pequena, mas a fidelidade de Deus para conosco é certa. Sentir: Perceber a inconstância do coração humano e desenvolver uma consciência que o protegerá das tentativas de Satanás para apanhá-lo despercebido. Fazer: Absorver as lições espirituais dos erros cometidos pelos seguidores de Cristo, decidindo vencer essas fraquezas por meio do estudo e da oração. ESBOÇO I. Compreender: Os eventos finais da vida de Cristo oferecem vida eterna A. Qual foi a motivação de Judas para trair Jesus, uma vez que Cristo sempre foi fiel para com ele? B. De que modo a fadiga física comprometeu o ardor espiritual dos discípulos? C. Por que os oficiais do governo permitiram que os oponentes de Cristo O humilhassem e crucificassem? II. Sentir: A crucifixão de Cristo quebranta o coração, preparando o caminho para a salvação A. Que fraqueza de Pedro foi exposta em seu ato de negar Cristo? B. Como a humilhação de Pedro e seu posterior arrependimento permitiram sua renovação espiritual? III. Fazer: O sacrifício substitutivo de Cristo convida o coração humano a aceitá-Lo A. Como os crentes podem manter um relacionamento vibrante com Cristo depois de O aceitarem como Salvador e Mestre? B. Como os seguidores de Jesus podem desenvolver a maravilhosa submissão espiritual manifestada na oração de Cristo? RESUMO: Conhecer e refletir sobre os eventos finais da vida de Cristo quebranta o egocentrismo do coração humano, e convida a pessoa a aceitar a salvação e o companheirismo de Jesus. Ciclo do aprendizado Motivação Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. Focalizando as Escrituras: Mateus 26:31 Conceito-chave para o crescimento espiritual: Conhecer e refletir sobre os eventos finais da vida de Cristo transforma o nosso coração. Assim como quebrou o total domínio de Satanás, Ele capacitou os que O buscavam com sinceridade a escolher a vida eterna. Para o professor: “Será benéfico a você, bem como aos pastores em geral, recapitular frequentemente as cenas finais da vida de nosso Redentor. Ali, rodeado como estava de tentações, podemos aprender lições da mais alta importância. Bom seria passar cada dia uma hora de reflexão, recapitulando a vida de Jesus da manjedoura ao Calvário. Devemos tomá-la, ponto por ponto, deixando que a imaginação se apodere vividamente de cada cena, em particular das cenas finais de Sua vida terrestre. Contemplando assim Seus ensinos e sofrimentos, e o infinito sacrifício por Ele feito para redenção da humanidade, podemos revigorar nossa fé, vivificar nosso amor e nos tornarmos mais profundamente imbuídos do espírito que sustinha nosso Salvador” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 374). Atividade de abertura Represente a semana da crucifixão de Cristo usando uma linha do tempo. As classes que se reúnem ao ar livre podem fazer essa atividade desenhando linhas no solo. As classes que funcionam em ambientes fechados podem utilizar cartazes ou quadros de escrever. Uma alternativa é comentar sobre o assunto sem auxílio visual. Localize, na linha do tempo, os eventos estudados nesta semana no Evangelho de Mateus. Observe o dia da semana e o horário de cada acontecimento (utilize expressões que indicam o tempo aproximado, como “noite” e “tarde”, conforme as informações bíblicas). Em primeiro lugar, liste os personagens principais em cada “cena”. A seguir, imagine o ambiente de cada “cena” (por exemplo, triste, tenso, sombrio, agonizante) e escreva-os na linha do tempo. Convide os participantes a fechar os olhos e visualizar uma “cena” em particular. Permita que verbalizem as emoções que experimentam por meio da imaginação. Convide os membros a compartilhar sua compreensão de Cristo em cada cena. Pense nisto: Se os crentes deixassem “que a imaginação” se apoderasse “vividamente de cada cena” com regularidade, ou mesmo diariamente, sua experiência espiritual não seria estimulada? Motive-os a experimentar e compartilhar esse processo. Compreensão Para o professor: A crucifixão constituía um modo muito cruel de execução. O peso do corpo era suspenso pelos braços e pelas pernas, e preso à cruz com cravos ou cordas. Antes da morte, o sistema esquelético normalmente sofria deslocamento de juntas. Ficava quase impossível respirar, porque a cavidade corporal curvada comprimia os pulmões. Os romanos empregavam outros métodos de tortura, como queimar as vítimas vivas; alimentar animais carnívoros com as vítimas, a exemplo do que os babilônios tentaram fazer com Daniel; espancar; arrastar corpos atrás de cavalos selvagens, e marcar os criminosos com chapas de ferro quente. No entanto, nenhuma dessas torturas sobrepujava a crucifixão quanto à agonia sentida. As vítimas em geral viviam vários dias, ao passo que outros métodos de execução causavam a morte de maneira mais rápida. Ironicamente, a mais cruel das torturas tem sido imortalizada com joias cobertas de ouro e cravejadas de diamantes. Seria equivalente a produzir cadeiras elétricas banhadas a ouro ou câmaras de injeção letal revestidas de prata. É significativo que o sacrifício de Deus transformou algo incalculavelmente doloroso num lindo símbolo da benevolência divina. Comentário bíblico I. Adeus aos amigos (Recapitule com a classe Mateus 26:1-46.) Os capítulos finais de Mateus relatam o notável ato de extraordinária afeição de Maria. Em Betânia, a casa de Lázaro e Marta era frequentada por Cristo e Seus discípulos. Ali, junto a seus irmãos, Maria recebia Jesus. As amizades construídas desse modo significavam muito para o Mestre. Ele procurava e apreciava companhia, compreensão e afeição. A família hebraica formava o elemento fundamental da sociedade humana. Jesus Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 10. encontrou Sua família nos que buscavam o Reino, compartilhavam a mesma visão, e estavam unidos mais por laços espirituais que de sangue. Maria não podia ser considerada uma mera conhecida porque o relacionamento dela com Cristo era praticamente de “irmã”. Maria era aquela irmã extraviada espiritualmente por quem Cristo lutou até que ela se rendesse às Suas ofertas de misericórdia. Finalmente, livre das garras de Satanás, ela se dedicou sem reservas ao amigo Jesus. Nenhuma dádiva era cara demais para demonstrar seu amor. No fim de semana anterior à crucifixão, Jesus compareceu a uma celebração em Sua honra na casa de Simão, localizada perto de Betânia. Maria entrou furtivamente na casa, ocultando o frasco de alabastro cheio de nardo. Aproveitando a oportunidade, ela esvaziou impetuosamente o perfumado unguento, ungindo Cristo da cabeça aos pés. As muitas lágrimas que ela derramava banharam os pés dEle. Carinhosamente, ela aplicou o unguento, avaliado como o equivalente ao salário anual de um trabalhador comum. Judas Iscariotes reprovou a extravagância dela, mas Jesus aceitou o entusiasmo infantil de Maria. Pouco depois, esse mesmo Judas, que protestou contra a “desmedida” devoção de Maria a Cristo, O trairia pelo “baixo” custo de um escravo! Cinco dias mais tarde, Jesus celebrou Sua última ceia de Páscoa com outro grupo de associados: os Doze. Até Seu retorno, aquela seria a última oportunidade para celebrar a Páscoa com os amigos mais chegados. Em breve esses discípulos receberiam a incumbência de pastorear o reino de Jesus, tomando decisões que afetariam milhões de pessoas, tanto em sua época quanto nas futuras gerações. Jesus deve ter sentido muitas emoções! Aqueles amados companheiros discutiam com frequência, competiam por posições, tropeçavam espiritualmente e tinham uma compreensão errônea da Sua principal missão. Eram agressivos, impetuosos, imaturos, orgulhosos, intolerantes, preconceituosos, exclusivistas e, às vezes, ásperos. No entanto, Jesus os amava, apesar de suas falhas. Mesmo durante aquela sagrada observância judaica, Seus amados discípulos discutiam sobre quais deles assumiriam as posições mais importantes no reino de Cristo. Ironicamente, esse serviço, que retratava o humilde Cordeiro sacrifical, proporcionou o cenário para a arrogância revelada pela ambição egoísta. Ao contar a história, João incluiu a narrativa do lava-pés. Em lugar dos discípulos, foi Jesus que Se humilhou e Se tornou Servo deles, ao lavar-lhes os pés empoeirados e impuros. Além desse ato de humildade, eles se reclinaram para a tradicional refeição de Páscoa, que incluía o cordeiro assado e ervas amargas. Relembrando o êxodo do Egito, a Páscoa também apontava para a vinda do Messias, que baniria a rebelião pecaminosa e suas consequências. Infelizmente, Israel não entendeu esse conceito e substituiu o livramento espiritual pela expectativa do livramento político. Em contraste com a afeição transbordante de Maria, a experiência da Páscoa deve ter sido, para Cristo, relativamente desanimadora em alguns momentos. Pense nisto: Como nossa resposta a Cristo pode ser mais parecida com a de Maria, e não com a dos discípulos? II. Com amigos assim… (Recapitule com a classe Mateus 26:51-75.) A frase iniciada no subtítulo termina dizendo: “quem precisa de inimigos”? Parece bem aplicada ao contexto dos discípulos. Judas escoltou pessoalmente os inimigos de Cristo para prendê-Lo, e traiu Jesus com um beijo. Lá se foi a lealdade apostólica! Durante o julgamento noturno e ilegal de Cristo, Ele foi falsamente acusado, criticado, e condenado injustamente. Por fim, Pedro, do círculo mais íntimo de Cristo, publicamente negou conhecê-Lo. O próprio Jesus ficou perplexo diante do sofrimento. Cristo Se sentiu completamente abandonado e finalmente perguntou por que o Pai celestial não estava presente. O isolamento, ao contrário de qualquer coisa que os seres humanos já enfrentaram, tomou conta de Jesus. Parecia que a única coisa que pairava à Sua frente era absoluta escuridão. Pense nisto: Como essa narrativa comprova a completa identificação de Cristo com as pessoas isoladas e solitárias? Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 11. Aplicação Para o professor: “Naquilo que Ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados (Hb 2:18). Como os maus tratos que Jesus sofreu, descritos na narrativa de Mateus, O habilitaram a nos ajudar? Comente com a classe. Perguntas para reflexão A. Descreva eventos que ilustrem o abandono de Jesus. Como esses acontecimentos O habilitaram a ministrar de modo eficiente às pessoas solitárias? B. Descreva eventos que ilustram injustiças contra Jesus. Como essas situações O capacitaram a ministrar de modo eficaz às pessoas injustiçadas? C. Descreva eventos que ilustrem a traição de Jesus. Como essas situações tornaram Cristo apto a ministrar de modo proveitoso às vítimas de infidelidade e deslealdade? D. Descreva episódios que ilustrem o sofrimento físico de Jesus. Como essas situações O capacitaram a ministrar de modo útil às pessoas que sofrem tortura, perseguição física, angústia mental ou sofrimento físico causados por enfermidades? Criatividade e atividades práticas Para o professor: Algumas vezes, como já foi mencionado, as imagens valem mais que mil palavras. A expressão artística convida as pessoas criativas a se envolverem fisicamente em alguma atividade que expresse sua devoção. A atividade desta semana é um projeto criativo que deve ser executado fora do horário da Escola Sabatina. Esse projeto permite que os participantes consolidem suas palavras dentro de uma única peça artística ou expressem emoções que as palavras nunca conseguiriam exprimir. Atividade Utilizando fotografia, escultura, pintura, desenho ou outras expressões artísticas, crie uma peça visual que expresse sua reação aos maus tratos que Cristo sofreu, conforme descritos em Mateus 26. Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição? Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com