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LIÇÃO 09 O Evangelho de Mateus
ÍDOLOS DA ALMA E OUTRAS LIÇÕES DE JESUS 21 a 28 de MAIO 2016
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: 2Cr 34-36
VERSO PARA MEMORIZAR: “Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é,
porventura, o maior no reino dos céus?” (Mt 18:1).
LEITURAS DA SEMANA: Ec 9:10; Mt 18:1-4; 18:21-35; 19:16-30; Gl 3:21, 22; Mt 19:27
Enquanto seres humanos, somos o resultado do nosso meio ambiente, da nossa cultura. Estes dois fatores
moldam grandemente os nossos valores, as nossas crenças e as nossas atitudes. Quer tenha sido criado numa
grande área metropolitana ou numa aldeia sem água corrente, a cultura e o meio ambiente em que cresceu
fizeram de si, em grande parte, o que é hoje. E mesmo se lhe for possível ir para um novo meio ambiente,
aquele no qual foi criado deixará marcas em si que levará até à sepultura. Infelizmente, até certo ponto, a
maioria dos nossos meios ambientes e das nossas culturas combatem contra os princípios do reino de Deus.
Afinal, este mundo é um mundo caído e os seus valores, a sua moral e os seus costumes refletem
frequentemente esse estado caído. O que mais poderiam refletir? Simplesmente é muito difícil para nós
vermos isto, porque estamos completamente imersos na nossa cultura e no nosso meio ambiente.
O trabalho de Deus no nosso coração consiste, entre outras coisas, em nos indicar os valores, a moral e os
padrões do reino de Deus. Como veremos esta semana, com frequência esses valores, essa moral e esses
padrões diferem grandemente da realidade em que nascemos e na qual fomos criados. Os discípulos tiveram
de aprender estas lições. Nós também temos de as aprender.
Continue impactando pessoas com a esperança em Jesus Cristo. Ore e trabalhe em favor das pessoas
que receberam o livro Esperança Viva. Organize momentos especiais de oração em sua igreja.
❉ DOMINGO, 22 DE MAIO 2016 – A GRANDEZA DA HUMILDADE
Quem não aspira a atingir a grandeza? Isto é, quem não quer ser grande ou fazer grandes coisas? Este desejo
nem sempre tem de surgir do egoísmo, de um ego exacerbado ou da arrogância. Pode simplesmente ser o
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
desejo de fazer o melhor que se pode seja no que for que se faça, esperando que, talvez, aquilo que se faz
possa mesmo trazer bênçãos para os outros. (Veja Eclesiastes 9:10.) No entanto, o problema reside em se
definir “grandeza”. Como é fácil para a nossa mente humana caída compreender este conceito de um modo
que difere enormemente da perspetiva de Deus.
► Perg. 1. Leia Mateus 18:1-4. Segundo Jesus, o que é a verdadeira grandeza, e como podemos compreendê-
la de tal modo que a possamos cultivar na nossa vida?
Mt 18:1-4, (KJA); 1 Naquele momento os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o
maior no Reino dos céus?” 2 E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles. 3 E disse: “Com toda a
certeza vos afirmo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis
no Reino dos céus. 4 Portanto, todo aquele que se tornar humilde, como esta criança, esse é o maior no Reino
dos céus.
► Resp. 1. A verdadeira grandeza está na atitude da criança, que é dependente, inocente e humilde. A criança
é pequena, faz perguntas porque reconhece que não entende as coisas, e segue as orientações dos adultos. A
criança não se preocupa em ser mais importante do que as outras crianças.
Para definir a verdadeira grandeza, Jesus chamou uma criança para junto de Si e disse: “Aquele que se tornar
humilde, como este menino, esse é o maior no reino dos céus” (Mateus 18:4). Jesus não falou sobre ser-se um
grande pregador ou um grande empresário ou, mesmo, um grande filantropo. A grandeza, aos olhos de Deus, é
o que nós somos no interior, não o que fazemos exteriormente, embora não haja dúvida de que aquilo que está
no interior terá impacto naquilo que fazemos exteriormente.
Note que Jesus definiu a grandeza de um modo que a maioria das pessoas do Planeta não o faria. Afinal, quem
é que acorda um dia e decide que a grandeza que quer para a sua vida é ser humilde como uma criancinha?
Parece-nos estranho aspirar a algo semelhante, mas isso deve-se apenas ao facto de estarmos tão maculados
pelos princípios, pelas ideias e pelos conceitos do mundo.
O que significa ser-se humilde como uma criancinha? Um dos indicadores da humildade é a obediência, isto é,
colocar a Palavra de Deus à frente da nossa própria vontade. Se se encontra no caminho errado na sua vida,
isso deve-se ao facto de se achar no seu próprio caminho. A solução é simples: seja humilde e volte ao
caminho de Deus, através da obediência à Sua Palavra. Se Adão e Eva tivessem permanecido humildes, não
teriam pecado. É interessante pensar que tanto a árvore da vida como a árvore do conhecimento estavam
localizadas no meio do jardim. Frequentemente, a vida e a destruição não estão muito longe uma da outra. A
diferença é a humildade. Quais são algumas outras atitudes e ideias que defendemos apenas por causa do
nosso contacto com o mundo, atitudes e ideias que estão em conflito com a Palavra de Deus? Leve a sua
resposta para a Unidade no Sábado.
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
❉ SEGUNDA, 23 DE MAIO 2016 – A GRANDEZA DO PERDÃO
Uma das piores consequências da Queda é vista nos relacionamentos interpessoais. Desde Adão ter tentado
culpar Eva pelo seu pecado (Gênesis 3:12) até ao dia de hoje na Terra, a nossa raça tem sido assolada e
degradada pelo conflito entre indivíduos. Infelizmente, os conflitos não existem apenas no mundo, existem
também na Igreja.
► Perg. 2. Leia Mateus 18:15-35. O que nos diz Jesus aqui? No entanto, por que razão nós, frequentemente,
não seguimos aquilo que Ele nos diz?
Mt 18:15-35, (KJA); 15 Se teu irmão pecar contra ti, vai e, em particular com ele, conversem sobre a falta que
cometeu. Se ele te der ouvidos, ganhaste a teu irmão. 16 Porém, se ele não te der atenção, leva contigo mais
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
uma ou duas pessoas, para que pelo depoimento de duas ou três testemunhas, qualquer acusação seja
confirmada. 17 Contudo, se ele se recusar a considerá-los, dizei-o à igreja; então, se ele se negar também a
ouvir a igreja, trata-o como pagão ou publicano. 18 Com toda a certeza vos asseguro que tudo o que ligardes
na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado no céu. 19 Uma vez mais
vos asseguro que, se dois dentre vós concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes
será feito por meu Pai que está nos céus. 20 Porquanto, onde se reunirem dois ou três em meu Nome, ali Eu
estarei no meio deles”. Quantas vezes se deve perdoar 21 Então, Pedro chegou perto de Jesus e lhe perguntou:
“Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu tenha de perdoá-lo? Até sete vezes?” 22 E
Jesus lhe respondeu: “Não te direi até sete vezes; mas, sim, até setenta vezes sete”. A parábola do servo que
não perdoou 23 “Portanto, o Reino dos céus pode ser comparado a certo rei, que decidiu acertar contas com
seus servos. 24 Quando teve início o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia dez mil talentos. 25
Porém, não tendo o devedor como saldar tal importância, ordenou o seu senhor que fosse vendido ele, sua
mulher, seus filhos e tudo quanto possuía, para que a dívida fosse paga. 26 O servo, então, com toda a
reverência, prostrou-se diante do rei e lhe implorou: ‘Sê paciente comigo e tudo te pagarei!’ 27 E o senhor
daquele servo, teve compaixão dele, perdoou-lhe a dívida e o deixou ir embora livre. 28 Entretanto, saindo
aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe estava devendo cem denários. Agarrou-o e começou a
sufocá-lo, esbravejando: ‘Paga-me o que me deves!’ 29 Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe
suplicava: ‘Sê paciente comigo e tudo te pagarei’. 30 Mas, ele não queria acordo. Ao contrário, foi e mandou
lançar seu conservo devedor na prisão, até que toda a dívida fosse saldada. 31 Quando os demais conservos,
companheiros dele, viram o que havia ocorrido, ficaram indignados, e foram contar ao rei tudo o que
acontecera. 32 Então o rei, chamando aquele servo lhe disse: ‘Servo perverso, perdoei-te de toda aquela dívida
atendendo às tuas súplicas. 33 Não devias tu, da mesma maneira, compadecer-te do teu conservo, assim como
eu me compadeci de ti?’ 34 E, sentindo-se insultado, o rei entregou aquele servo impiedoso aos carrascos, até
que lhe pagasse toda a dívida. 35 Assim também o meu Pai celestial vos fará, a cada um, se de todo o coração
não perdoardes cada um a seu irmão”.
► Resp. 2. Se algum relacionamento foi prejudicado e se fomos feridos por alguém, devemos buscar a
restauração e o perdão. Precisamos agir com amor e discrição. Jesus está no meio daqueles que atuam com
esse espírito.
Admitamo-lo: É mais fácil queixarmo-nos de alguém nas suas costas do que irmos ter diretamente com a
pessoa para resolvermos a questão. É precisamente por isso que não o queremos fazer, apesar de nos ser dito
pelo Senhor que o devemos fazer. No entanto, Jesus ensina-nos a nos dirigirmos diretamente a alguém que nos
feriu para tentarmos restaurar a relação. Se a pessoa não for receptiva, existem instruções adicionais a seguir.
“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos, em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mateus 18:20). Veja
o contexto aqui; trata-se da disciplina e da restauração de outra pessoa. (Nós tendemos a aplicar este versículo
de uma forma mais ampla.) Jesus diz que o Espírito Santo está presente quando um pequeno grupo está a
tentar restaurar um crente. Esta é a bela obra da redenção. E ela começa ao fazermos humildemente o que é
correto, isto é, ao falarmos diretamente com alguém que nos feriu. Também isto seria um outro exemplo de
grandeza manifestada naqueles que assim procedem.
► Perg. 3. Leia de novo Mateus 18:21-35. Que lição crucial está Jesus a tirar?
Mt 18:21-35, (KJA); 21 Então, Pedro chegou perto de Jesus e lhe perguntou: “Senhor, até quantas vezes meu
irmão pecará contra mim, que eu tenha de perdoá-lo? Até sete vezes?” 22 E Jesus lhe respondeu: “Não te direi
até sete vezes; mas, sim, até setenta vezes sete”. A parábola do servo que não perdoou 23 “Portanto, o Reino
dos céus pode ser comparado a certo rei, que decidiu acertar contas com seus servos. 24 Quando teve início o
acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia dez mil talentos. 25 Porém, não tendo o devedor como
saldar tal importância, ordenou o seu senhor que fosse vendido ele, sua mulher, seus filhos e tudo quanto
possuía, para que a dívida fosse paga. 26 O servo, então, com toda a reverência, prostrou-se diante do rei e lhe
implorou: ‘Sê paciente comigo e tudo te pagarei!’ 27 E o senhor daquele servo, teve compaixão dele, perdoou-
lhe a dívida e o deixou ir embora livre. 28 Entretanto, saindo aquele servo, encontrou um dos seus conservos,
que lhe estava devendo cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, esbravejando: ‘Paga-me o que me
deves!’ 29 Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe suplicava: ‘Sê paciente comigo e tudo te pagarei’. 30
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
Mas, ele não queria acordo. Ao contrário, foi e mandou lançar seu conservo devedor na prisão, até que toda a
dívida fosse saldada. 31 Quando os demais conservos, companheiros dele, viram o que havia ocorrido, ficaram
indignados, e foram contar ao rei tudo o que acontecera. 32 Então o rei, chamando aquele servo lhe disse:
‘Servo perverso, perdoei-te de toda aquela dívida atendendo às tuas súplicas. 33 Não devias tu, da mesma
maneira, compadecer-te do teu conservo, assim como eu me compadeci de ti?’ 34 E, sentindo-se insultado, o
rei entregou aquele servo impiedoso aos carrascos, até que lhe pagasse toda a dívida. 35 Assim também o meu
Pai celestial vos fará, a cada um, se de todo o coração não perdoardes cada um a seu irmão”.
► Resp. 3. Deus nos perdoa, embora não mereçamos. O perdão que Deus nos ofereceu transforma nosso
coração e deve ser compartilhado, embora as pessoas não mereçam. Se não perdoamos, ainda precisamos ser
transformados pelo poder do perdão, e ainda não estamos, de fato, perdoados.
Quando Jesus diz para “perdoarmos setenta vezes sete”, aquilo que Ele está realmente a dizer é que nunca
devemos parar de perdoar alguém que nos ofende. Jesus fala muito seriamente sobre a necessidade do perdão,
não apenas para benefício dos outros, mas também para nosso benefício.
Veja como é forte a parábola que Ele contou para tirar a Sua lição. Podemos ser perdoados de muitas coisas; o
perdão é exatamente aquilo de que trata o Evangelho de Cristo (veja Êxo. 32:32; Atos 5:31; Col. 1:14), mas, se
não perdoarmos os outros como fomos perdoados por Deus, podemos ter de enfrentar terríveis consequências.
Portanto, por que razão é tão importante meditarmos constantemente sobre a Cruz, sobre o perdão que nos foi
dado por causa dela? Se Deus fez isto por si, se isto foi necessário para que fosse perdoado, como pode
aprender a perdoar os outros, por mais impossível que esse perdão possa agora parecer?
❉ TERÇA, 24 DE MAIO 2016 – ÍDOLOS DAALMA
► Perg. 4. Leia Mateus 19:16-30. Enquanto cristãos seguidores do Novo Testamento, como devemos
compreender esta história nos dias de hoje? Que lições podemos retirar dela para nós?
Mt 19:16-30, (KJA); 16 Eis que alguém chegou perto de Jesus e consultou-o: “Mestre, que poderei fazer de
bom para ganhar a vida eterna?” 17 Questionou-o Jesus: “Por que me perguntas a respeito do que é bom? Há
somente um que é bom. Se queres entrar na vida eterna, obedeça aos mandamentos”. 18 Ao que ele perguntou:
“Quais?” E Jesus lhe respondeu: “Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, 19
honra a teu pai e a tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo”. 20 Replicou-lhe o jovem: “A tudo isso
tenho obedecido. O que ainda me falta?” 21 Jesus disse a ele: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens,
dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22 Ao ouvir essa palavra, o
jovem afastou-se pesaroso, pois era dono de muitas riquezas. 23 Então disse Jesus aos seus discípulos: “Com
toda a certeza vos afirmo que dificilmente um rico entrará no Reino dos céus. 24 E lhes digo mais: É mais
fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos céus”. 25 Ouvindo isso,
os discípulos ficaram atônitos e exclamaram: “Sendo assim, quem pode ser salvo?” 26 Mas Jesus, fixando o
olhar neles, revelou-lhes: “Isso é impossível aos seres humanos, mas para Deus todas as coisas são possíveis”.
As recompensas no Reino 27 Então Pedro manifestou-se dizendo: “Veja! Nós deixamos tudo e te seguimos; o
que será, pois, de nós?” 28 Jesus lhes respondeu: “Com toda a certeza vos afirmo que vós, os que me
seguistes, quando ocorrer a regeneração de todas as coisas, e o Filho do homem se assentar no trono da sua
glória, também vos assentareis em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. 29 Também todos aqueles
que tiverem deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras, por causa do meu Nome, receberão cem
vezes mais e herdarão a vida eterna. 30 Entretanto, muitos primeiros serão últimos, e muitos últimos serão
primeiros”.
► Resp. 4. Como o jovem rico, podemos ter uma vida religiosa respeitável diante dos homens, mas
lamentável diante de Jesus. Embora busquemos cumprir a forma da lei, podemos estar longe de pra car a lei
em sua essência, que é o amor. Jesus abriu mão de Sua glória para salvar a humanidade, mas o jovem rico não
abriu mão de suas riquezas para ajudar pessoas.
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
Embora não nos seja dito muito, especificamente, sobre este homem, podemos captar alguns pontos mais
salientes. Ele era rico, príncipe (veja Lucas 18:18) e, aparentemente, um observador muito escrupuloso da Lei
de Deus. Também podemos ver que ele sentia que faltava algo à sua vida. Isto lembra-nos um pouco a história
de Martinho Lutero; embora fosse exteriormente um monge piedoso, por dentro estava insatisfeito com a sua
vida espiritual e debatia-se com a falta de certeza da salvação. Em ambos os casos, os homens em questão
sentiram que o grande abismo existente entre eles e Deus não seria preenchido pelas suas obras externas.
“Este príncipe tinha em alta conta a sua própria justiça. Não pensava, na verdade, que falhasse em qualquer
coisa; contudo, não estava totalmente satisfeito. Sentia a falta de algo que não possuía. Não poderia Jesus
abençoá-lo assim como fizera às criancinhas e satisfazer a necessidade da sua alma?” – Ellen G. White, O
Desejado de Todas as Nações, p. 441, Ed. P. SerVir.
Algumas pessoas podem argumentar que, nesta história, Jesus está a ensinar que recebemos a vida eterna com
base nas nossas boas obras. Afinal, em Mateus 19:17 Jesus diz: “Se quiseres, porém, entrar na vida, guarda os
mandamentos.” Se este fosse o único texto sobre este assunto, poderíamos fundar um argumento sobre ele.
Mas muitos outros textos, especialmente nos escritos de Paulo, ensinam que a Lei não salva, mas aponta, isso
sim, para a nossa necessidade de salvação (veja Romanos 3:28; Gálatas 3:21 e 22; Romanos 7:7).
Em vez disso, Jesus devia estar a conduzir este homem para que ele visse a sua grande necessidade de mais do
que aquilo que estava a fazer. Afinal, se bastasse guardar a Lei por si só, então o homem já teria a salvação,
dado que ele era escrupuloso na observação da Lei. O Evangelho tem de penetrar no coração, tem de destruir
os ídolos da alma; e seja o que for a que nos estejamos a agarrar que possa ser um empecilho na nossa relação
com Deus, essa coisa deve desaparecer. Neste caso, era o dinheiro do homem. Jesus sublinha como é difícil
para um homem rico ser salvo; e, no entanto, pouco depois deste diálogo, Lucas regista uma bela história em
que é exatamente isso que acontece (veja Lucas 19:1-10). Se estivesse no lugar do homem rico e fizesse a
Jesus a mesma pergunta, o que julga que Ele lhe diria? Reflita sobre as implicações da sua resposta.
❉ QUARTA, 25 DE MAIO – O QUE É QUE GANHAMOS COM ISSO?
O que acontece logo a seguir ao incidente com o príncipe rico? “Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe:
Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos: que receberemos?” Mateus 19:27. Nada no texto nos diz o que
suscitou esta questão, mas ela podia ter facilmente surgido em resposta direta ao afastamento do homem rico
da companhia de Jesus. Pedro parece dizer implicitamente que, ao contrário deste homem e de outros, que, ou
rejeitaram Jesus, ou permaneceram junto dEle apenas algum tempo e, depois, partiram, ele e os outros
discípulos tinham deixado tudo por Ele. Eles permaneciam-Lhe fiéis, mesmo com um grande custo pessoal.
Portanto, a pergunta é: Assim sendo, o que é que ganhamos com isso? Da nossa perspetiva presente, podemos
ver esta pergunta como outra indicação de como os discípulos tinham um coração duro e eram espiritualmente
obtusos (e, até certo ponto, isso é verdade).
Por outro lado, porque não fazer uma pergunta como a de Pedro? Porque não poderia ele interrogar-se sobre
aquilo que receberia por seguir Jesus? Afinal, a vida é dura, mesmo para aqueles que têm a melhor vida.
Estamos todos sujeitos a traumas, a desapontamentos, à dor própria da nossa existência caída. No século XIX,
um intelectual italiano chamado Guiacomo Leopardi escreveu sobre a inelutável infelicidade dos seres
humanos, dizendo que “enquanto o homem sente a vida, ele também sente desprazer e dor”.
A vida é, frequentemente, uma luta e o bem que vivemos neste mundo nem sempre equilibra o mal que
experimentamos. Assim, a pergunta de Pedro faz todo o sentido. Porque a vida é dura, que vantagem obtemos
por seguir Jesus? O que deveríamos esperar como resultado de fazer o tipo de compromisso que Jesus nos
pede?
► Perg. 5. Como respondeu Jesus a esta pergunta? (Veja Mateus 19:28-20:16.)
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Mt 19:28-30, (KJA); 28 Jesus lhes respondeu: “Com toda a certeza vos afirmo que vós, os que me seguistes,
quando ocorrer a regeneração de todas as coisas, e o Filho do homem se assentar no trono da sua glória,
também vos assentareis em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. 29 Também todos aqueles que
tiverem deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras, por causa do meu Nome, receberão cem vezes
mais e herdarão a vida eterna. 30 Entretanto, muitos primeiros serão últimos, e muitos últimos serão
primeiros”.
Mt 20:1-16, (KJA); 1 “Portanto, o Reino dos céus é semelhante a um proprietário que saiu ao raiar do dia para
contratar trabalhadores para a sua vinha. 2 Depois de combinar com cada trabalhador o pagamento de um
denário pelo dia, os enviou ao campo das videiras. 3 Por volta das nove horas da manhã, ao sair, viu na praça
do mercado, outros que estavam parados, sem ocupação. 4 Então lhes disse: ‘Ide vós também trabalhar na
vinha, e Eu vos pagarei o que for justo’. E eles foram. 5 Tendo saído outras vezes, próximo do meio dia e das
três horas da tarde, agiu da mesma maneira. 6 Ao sair novamente, agora em torno das cinco horas da tarde,
encontrou outros que estavam sem trabalho, e indagou deles: ‘Por qual motivo estivestes aqui desocupados o
dia todo?’ 7 E lhe informaram: ‘Porque não houve alguém que nos contratasse’. Então lhes falou: ‘Ide
igualmente vós para o campo das videiras’. 8 Ao pôr-do-sol, o senhor da vinha ordenou ao seu administrador:
‘Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos contratados e terminando nos
primeiros’. 9 Chegaram os que haviam sido contratados em torno das cinco horas da tarde, e cada um deles
recebeu um denário. 10 Quando vieram os que haviam sido contratados primeiro, deduziram que receberiam
mais; contudo, também estes receberam um denário cada um. 11 No entanto, assim que o receberam,
começaram a se queixar do proprietário da vinha, 12 dizendo-lhe: ‘Estes últimos homens trabalharam apenas
uma hora; apesar disso o senhor os igualou a nós que suportamos o peso do trabalho e o calor do dia’. 13 Mas
o dono da vinha, explicando, falou a um deles: ‘Amigo, não estou sendo injusto contigo. Não combinamos que
te pagaria um denário pelo dia trabalhado? 14 Sendo assim, toma o que é teu, e vai-te; pois é meu desejo dar a
este último tanto quanto dei a ti. 15 Porventura não me é permitido fazer o que quero do que é meu? Ou
manifestas tua inveja porque eu sou generoso?’ 16 Portanto, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão
últimos. Pois muitos serão chamados, mas poucos escolhidos”. Outra vez Jesus prediz seu sacrifício
► Resp. 5. Aos que O seguem, Jesus prometeu muitas bênçãos agora, e no futuro a vida eterna. No entanto,
Ele não prometeu aos primeiros discípulos uma recompensa maior do que a dos outros discípulos,
independentemente do trabalho de cada um na obra de Deus.
Note que Jesus não censurou Pedro por ser egoísta ou algo do gênero. Ele deu-lhe, primeiro, uma resposta
direta e, depois, contou uma parábola sobre os obreiros e os seus salários. Embora ao longo dos séculos tenha
havido bastante discussão sobre o significado da parábola, a sua tese central é clara: obterás de Jesus aquilo
que Ele nos prometeu. Se alguém lhe perguntasse: “O que ganharei servindo Jesus?”, que resposta lhe daria?
❉ QUINTA, 26 DE MAIO 2016 – NÓS SOMOS CAPAZES
Para poder apreciar plenamente a história de hoje sobre Tiago e João (e a sua mãe), em Mateus 20:20-27, leia
primeiro Lucas 9:51-56. Este último evento ocorreu quando Jesus e os Seus discípulos partiram para
Jerusalém, alguns dias antes de Tiago e João pedirem para se sentar à direita e à esquerda de Jesus no Seu
reino.
► Perg. 6. Leia Mateus 20:20-27. O que nos diz Lucas 9:51-56 sobre até que ponto Tiago e João estavam
prontos para se sentarem à esquerda e à direita de Jesus no reino?
Mt 20:20-27, (KJA); 20 Naquele momento, aproximou-se de Jesus a esposa de Zebedeu, com seus filhos e,
prostrando-se, fez um pedido a Ele. 21 “O que desejas?” - perguntou Jesus. Ela respondeu: “Ordena que no teu
Reino estes meus dois filhos se assentem um à tua direita, e o outro à tua esquerda”. 22 “Não sabeis o que
pedis!”, contestou-lhes Jesus. “Podeis vós beber o cálice que Eu estou prestes a beber e ser batizados com o
batismo com o qual estou sendo batizado?” E eles afirmaram: “Podemos!” 23 Então Jesus lhes declarou:
“Certamente bebereis do meu cálice; mas quanto ao assentar-se à minha direita ou à minha esquerda, não cabe
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
a mim outorgá-lo. Esses lugares pertencem àqueles a quem foram reservados por meu Pai”. 24 Ao ouvirem
isso, os outros dez ficaram injuriados contra os dois irmãos. 25 Então Jesus os chamou e explicou: “Sabeis que
os governadores dos povos os dominam e que são as pessoas importantes que exercem poder sobre as nações.
26 Não será assim entre vós. Ao contrário, quem desejar ser importante entre vós será esse o que deva servir
aos demais. 27 E quem quiser ser o primeiro entre vós que se torne vosso escravo.
Lc 9:51-56, (KJA); 51 E ocorreu que, ao se cumprirem os dias em que seria elevado aos céus, Jesus
manifestou em seu semblante a firme resolução de ir em direção a Jerusalém. 52 E, por isso, enviou
mensageiros à sua frente. Indo estes, chegaram a um povoado samaritano a fim de lhe preparar pousada. 53
Contudo, o povo daquela aldeia não o recebeu por notar que Ele estava prioritariamente a caminho de
Jerusalém. 54 Diante de tal situação, os discípulos Tiago e João, propuseram: “Senhor, queres que mandemos
descer fogo do céu para que sejam aniquilados?” 55 Mas Jesus, mirando-os, admoestou-lhes severamente:
“Não sabeis vós de que espécie de espírito sois? 56 Ora, o Filho do homem não veio com o objetivo de
destruir a vida dos seres humanos, mas sim para salvá-los!” E assim, rumaram para um outro povoado.
► Resp. 6. Em vez de pedirem um lugar à direita e à esquerda da cruz, Tiago e João queriam um lugar à
direita e à esquerda do trono. Eles não estavam preparados para o trono, pois queriam poder para dominar e até
destruir pessoas. Deus não promete a ninguém um lugar no trono, mas uma recompensa igual para todos: vida
eterna em Seu reino. Em lugar do trono, Deus oferece o poder do serviço abnegado.
Tiago e João, os filhos do trovão, estavam claramente ainda mais preocupados com o seu futuro do que com a
salvação daqueles que estavam à sua volta, mesmo se eles tinham sido enviados para evangelizar as áreas
circundantes. À sua maneira, esta história é um pouco semelhante àquela que vimos ontem, com a pergunta de
Pedro sobre o que os discípulos obteriam por seguir Jesus. Considere cuidadosamente a resposta de Jesus aqui.
“Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálix que eu hei de beber, e ser batizados com o batismo com que
eu sou batizado?” Mateus 20:22.
Por outras palavras, identificarmo-nos com a futura glória de Jesus significa, primeiro, identificarmo-nos com
o Seu sofrimento e morte, algo que eles não tinham antecipado e para o qual não estavam preparados. O facto
de eles terem respondido imediatamente: “Podemos” (Mateus 20:22) mostra que eles não sabiam nada sobre
aquilo de que Ele os estava a avisar. No fim, eles acabariam por aprender. Um contraste interessante é
apresentado aqui, um contraste sobre o qual devemos refletir por nós mesmos. Como vimos na lição de ontem,
foram-nos prometidas coisas maravilhosas, até mesmo a “vida eterna” (Mateus 19:29), se seguirmos Jesus. Ao
mesmo tempo, a Bíblia torna claro que, neste mundo, seguir Jesus tem um preço, por vezes um preço muito
alto. O próprio Jesus disse mais tarde a Pedro que ele teria uma morte de mártir (veja João 21:18 e 19).
Muitos crentes ao longo da História, e ainda hoje, pagaram um grande preço por seguirem Jesus. De facto,
seria sensato perguntarmo-nos se não haverá algo errado no nosso percurso, caso não tenhamos ainda pago um
forte preço por seguirmos o Senhor. No entanto, seja qual for o preço, este é sempre pequeno. O que lhe
custou seguir Jesus? Pense seriamente sobre as implicações da sua resposta.
❉ SEXTA, 27 DE MAIO 2016 – ESTUDO ADICIONAL
Ao longo dos séculos, algumas pessoas têm argumentado a favor da existência do que é por vezes chamado a
“lei natural”. Embora tenha muitos feitios e muitas formas, a ideia essencial é a de que podemos derivar do
mundo natural princípios morais que podem ajudar-nos a orientar as nossas ações. Num sentido, sendo nós
Cristãos, que acreditamos que a Natureza é o “segundo livro “ de Deus, podemos acreditar que há alguma
verdade nesta ideia da “lei natural”. Por exemplo, veja o discurso de Paulo em Romanos 1:18-32 sobre o que
as pessoas deveriam ter aprendido acerca de Deus a partir da observação do mundo natural. Ao mesmo tempo,
não podemos esquecer que este é um mundo caído e que nós o analisamos com mentes caídas e corruptas.
Assim, não deveria surpreender-nos que possamos obter lições morais erradas do estudo da Natureza. Por
exemplo, uma das maiores mentes mortais da Antiguidade, o filósofo grego Aristóteles, argumentou a favor da
escravatura, baseado na sua compreensão da Natureza. Para ele, a Natureza revelava existirem duas classes de
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pessoas, uma das quais era tão “inferior à outra … como … um animal é ao homem”. Por isso, para essas
pessoas, “uma vida de submissão e escravatura é vantajosa”. Este é apenas um de muitos exemplos que
podemos encontrar que nos mostram como os princípios, os valores e os conceitos mundanos podem entrar em
conflito com os princípios, os valores e os conceitos do reino de Deus, sendo por isso que –
independentemente do lugar onde nascemos e fomos criados – precisamos de estudar a Palavra de Deus e
derivar dela a moral, os valores e os princípios que devem governar a nossa vida. Nada mais, em si mesmo, é
de confiança.
TEXTO-CHAVE: Mateus 18:1
O ALUNO DEVERÁ
Compreender: De que maneira o Céu e os seres humanos medem a grandeza.
Sentir: Como Deus reconhece a verdadeira grandeza. Almejar Seu reconhecimento acima de todas as honras
humanas.
Fazer: Buscar uma vida orientada para o serviço, sem esperar nada em troca.
ESBOÇO
I. Compreender: A genuína grandeza é determinada pelos ensinos de Cristo, não pelos padrões
humanos
A. Como podemos saber quando os padrões humanos estão suplantando as exigências celestiais?
B. Com que se parece a autêntica grandeza em comparação com os substitutos terrestres?
C. Quais características do estilo de vida de Jesus demonstraram Sua grandeza?
II. Que o reconhecimento do Céu ultrapassa em muito as vantagens terrestres
A. Qual é a importância do reconhecimento dos pais na primeira infância em comparação com outros tipos de
reconhecimento? O que isso sugere em nosso relacionamento com o Pai Celestial?
B. Como os discípulos cristãos podem ser humildes sem ter orgulho de sua humildade?
C. De que maneira os cristãos podem compartilhar com outros esse sentimento de autêntica grandeza? E com
os incrédulos?
III. Fazer: A verdadeira grandeza é expressa por meio do serviço humilde
A. Por que os cristãos devem evitar situações em que a motivação para servir envolva o desejo de
reconhecimento humano?
B. Nesta semana, que ações podem ser realizadas, de modo discreto, para exaltar a grandeza de Deus e não a
nossa?
RESUMO:
A autêntica grandeza é alcançada não pela busca da atenção humana, mas pela submissão humilde à liderança
de Deus por meio do serviço cristão.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Mateus 18:1-4
Conceito-chave para o crescimento espiritual:
Os que desejam a genuína grandeza no reino devem se tornar como criancinhas na atitude e prestar serviço
amoroso a todos.
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Para o professor:
Enfatize que genuína grandeza não é chamar atenção para si, mas focalizar a atenção em Cristo por meio de
ações amorosas.
Atividade de abertura:
Traga para a classe algumas fontes de luz: vela, lanterna, (aproveite a luz solar, caso ela incida sobre a classe)
e alguns refletores (espelhos, refletores de veículos, etc.). Para realizar essa atividade sem auxílio visual,
solicite que a classe mencione algumas fontes de luz. Pergunte: “O que é mais importante: a fonte de luz ou os
refletores? Qual é a relevância do refletor sem a fonte de luz? Qual é a utilidade do refletor sem a luz?” Faça
esta aplicação espiritual: “Quem é mais importante: Cristo ou Seus discípulos? Separados da Luz, que é Jesus
Cristo, qual seria a grandeza ou o valor dos discípulos?”
Pense nisto:
Por que as pessoas realmente grandes não se preocupam em conquistar grandeza?
Compreensão
Para o professor:
Prêmios acadêmicos, medalhas olímpicas, honras militares e outros troféus refletem a necessidade humana de
apreciação e reconhecimento. É espantoso e irônico que o maior ser Humano que já viveu “abriu mão de Seus
privilégios divinos; assumiu a humilde posição de servo e nasceu como ser humano. Quando Ele apareceu em
forma humana, humilhou-Se em obediência a Deus e teve a morte de um criminoso” (Fl 2:7, 8, New Living
Translation, tradução livre). Pergunte a um (a) garoto (a) de 12, 13 anos a respeito de suas ambições. Ser
“médico”, “cientista nuclear” ou “presidente”; “ganhar o prêmio Nobel”, ser “miss Brasil”, “ator destacado”
ou “atleta famoso” são respostas convencionais. Tornar-se um “criminoso eletrocutado” geralmente não se
encaixa nessa lista. A jornada de Cristo para a grandeza envolveu humilhação, sofrimento, incompreensão,
zombaria e morte. Cristo não teve prestígio de viajante mundial, statusgovernamental, poder militar, títulos
acadêmicos, classe social elevada, nem realizações financeiras. Mesmo assim, Ele alcançou a grandeza que
continua sem paralelos na história humana. O que os cristãos precisam aprender com o exemplo de Jesus?
Comentário bíblico
I. Grandeza bíblica (Recapitule com a classe Mateus 18:1-4, 15-35.)
O estudo de passagens paralelas nas narrativas de Marcos e Lucas proporciona um vislumbre adicional ao
relato de Mateus. A história de Marcos 9:33-38 relembra o desentendimento entre os discípulos acerca de qual
deles deveria ocupar a maior posição no reino de Cristo. Quando Ele os confrontou sobre o motivo das
“deliberações”, os discípulos nada responderam, envergonhados do que as próprias ambições pudessem
revelar sobre o caráter deles.
A narração de Lucas 9:46-48 demonstra que Jesus identificou o que estimulava a disputa entre eles.
Conhecendo claramente a motivação dos discípulos, Jesus pôs uma criança entre eles e disse: “A não ser que
vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos Céus. Portanto, quem se faz
humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos Céus” (Mt 18:3, 4, NVI).
A expressão “tornar-se” tem origem na raiz grega strepho, que significa algumas vezes “dar meia volta” e é
aplicada de modo metafórico à conversão.
A competição egocêntrica dos discípulos por posição os distanciou do reino de Cristo. Era necessária uma
dramática reversão para que os seguidores mais próximos dEle tivessem a possibilidade de se unir ao Seu
reino. Eles acreditavam que estavam se posicionando para a grandeza quando, na realidade, se colocaram na
atitude que os levaria à exclusão.
O que vem a seguir dá outra visão à conquista da verdadeira grandeza. O perdão, assim como a humildade, é
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outro pré-requisito para a grandeza. Na verdade, Mateus indicou uma condição divina para a salvação: “Se
perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos
outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas (Mt 6:14, 15, NVI). Independentemente da ofensa, o
perdão não é opcional. Assassinato, adultério, roubo, calúnia – todos esses atos são transgressões claras – e
precisam receber o perdão caso aconteça arrependimento genuíno. Do contrário, a pessoa ofendida está
dizendo: “Essas ofensas contra mim excedem minha transgressão contra Cristo. Embora eu tenha sido
perdoado, não preciso perdoar os outros.”
Pense nisto:
Por que o perdão e a humildade são requisitos para alcançar a verdadeira grandeza no reino de Deus? Qual foi
a intenção de Jesus ao dizer que os que buscavam entrar em Seu reino precisavam se tornar como crianças?
II. A ovelha perdida (Recapitule com a classe Mateus 18:10-14, 15-35.)
Cristo começou esse discurso contando a parábola da ovelha errante, conhecida como “ovelha perdida”. Esse
lamentável erro de tradução sutilmente tira a responsabilidade da ovelha. O termo grego planao significa
“desviar-se”, “extraviar-se”, “ser enganado”. Nesse caso, aqueles que erram participam ativamente do próprio
desaparecimento ou extravio. Quando chaves desaparecem, elas continuam inocentes. As chaves não têm
pernas. Perder chaves é responsabilidade exclusiva de alguém. Quando crianças desobedientes somem no
shopping, isso ocorre porque elas saem para perambular. Em parte, elas têm responsabilidade em seu sumiço.
Na parábola, a ovelha que se extravia representa os crentes que decidem se desviar do caminho. Eles não são
inocentes. Mas Cristo procura os errantes e Se dedica incansavelmente para restabelecer relacionamentos,
embora Ele não seja responsável por nenhuma das transgressões deles.
Os versos seguintes esboçam o processo restaurador de Cristo entre os crentes. Infelizmente, a maioria dos
cristãos ignora esses versos. A princípio, a aproximação da pessoa errante é feita de modo particular. Quando a
restauração ocorre nessa aproximação inicial são desnecessárias ações adicionais. Caso essa abordagem inicial
não tenha sucesso, um pequeno grupo de líderes se aproxima do errante. Novamente, caso ocorra a
restauração, quaisquer ações extras são desnecessárias. No entanto, se as duas aproximações não derem certo,
o transgressor enfrenta a igreja inteira. Espera-se que ocorra a restauração. Porém, se o transgressor continuar
hostil, a única opção da igreja é a exclusão.
Seguindo esse esboço, Cristo apresentou outra parábola marcante. Ilustrando o significado de perdoar setenta
vezes sete, a narrativa relembra um incidente em que alguns escravos bem sucedidos, que organizavam as
finanças do rei, foram responsabilizados por um considerável déficit, que estava muito além de um possível
reembolso. Incomodado com essa dívida, a princípio o rei ordenou a venda do escravo junto com a família. O
escravo clamou por misericórdia e, movido pela compaixão, o rei atendeu ao seu pedido.
Ocorre uma interessante troca de palavras, que é obscura na tradução. O verso 24 utiliza linguagem de
endividamento, chamando o escravo transgressor de devedor (opheilet?s). No entanto, quando o servo é
perdoado, seu déficit é citado como um empréstimo (daneion) (v. 27). Que bondade! Posteriormente, esse
servo perdoado encontrou outro servo que lhe devia dinheiro.
Em vez de reproduzir a benevolência que havia recebido, o homem exigiu reembolso imediato e aprisionou
aquele que lhe devia. Quando o rei soube, por meio de outros servos, o que havia acontecido, revogou o
perdão. Em vez de reduzir o crime usando a palavra emprestou, o rei voltou à linguagem de endividamento
(opheil?n). O servo ingrato foi encaminhado aos seus algozes (do grego basanistais – que não são apenas
carcereiros, como indicado em algumas traduções). Jesus concluiu o ensino dizendo que os cristãos devem
esperar essa mesma consequência caso não estendam sincero perdão aos outros.
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Pense nisto:
Por que as ovelhas perdidas estão envolvidas em seu próprio extravio? Como a parábola do perverso servo do
rei revela a graça de Deus e a gratidão que devemos a Ele pelo perdão dos nossos pecados? De que modo as
duas palavras gregas para débito, usadas na parábola, revelam a atitude de Deus em relação à dívida que as
pessoas arrependidas têm para com Ele?
Aplicação
Para o professor:
A atitude de justiça própria demonstrada pelos cristãos impiedosos é apenas uma das formas de idolatria. O
jovem rico de Mateus 19 idolatrou seus bons antecedentes e seus muitos recursos financeiros. Há quem
idolatre conquistas acadêmicas, fama, influência e até a mesmo a devoção religiosa! Sejam quais forem nossos
ídolos, eles colocam barreiras no caminho para a genuína grandeza.
Perguntas para reflexão
1. De que modo os cristãos derrubam seu fundamento cultural para que a definição cristã de grandeza
substitua as definições do mundo?
2. Que lições aprendemos com as crianças e que promovem a humildade genuína?
3. As conquistas terrestres são recompensadas com troféus e aumentos salariais. Que recompensas
acompanham a genuína grandeza?
Perguntas para aplicação
1. Quais mudanças de atitude poderiam diminuir nossa autossuficiência e aumentar nossa humildade e
dependência de Deus?
2. De que modo podemos cultivar atitudes confiantes sobre a vida sem glorificar a nós mesmos, como fez
Nabucodonosor?
3. Como a natureza da oração nos protege do excesso de autoconfiança?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor:
Distribua canetas e folhas de papel. Peça que os membros listem “cinco palavras” que melhor representem a
ideia de grandeza. Como alternativa, formem a lista verbalmente. Não há uma lista absolutamente correta, mas
haverá algum consenso. Coisas como riqueza, influência, celebridade, conquistas acadêmicas, entre outras,
possivelmente apareçam na lista. Em contraste com a “lista mundana” de grandeza, peça que eles sugiram
cinco características da grandeza bíblica.
Perguntas para discussão
1. Como os requisitos para a grandeza no conceito do mundo diferem das condições para a grandeza bíblica?
2. De que modo os cristãos precisam compartilhar as recompensas da grandeza bíblica, em comparação com a
maneira pela qual os incrédulos compartilham os benefícios da grandeza mundana?
3. De que modo os benefícios da grandeza bíblica sobrevivem às consequências da grandeza no conceito do
mundo?
4. Como as palavras de Cristo: “Muito bem, servo bom e fiel” (Mt 25:21) podem ser comparadas às
realizações no atletismo, na vida acadêmica ou nas finanças?
Planejando atividades:
O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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  • 1. LIÇÃO 09 O Evangelho de Mateus ÍDOLOS DA ALMA E OUTRAS LIÇÕES DE JESUS 21 a 28 de MAIO 2016 ❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: 2Cr 34-36 VERSO PARA MEMORIZAR: “Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus?” (Mt 18:1). LEITURAS DA SEMANA: Ec 9:10; Mt 18:1-4; 18:21-35; 19:16-30; Gl 3:21, 22; Mt 19:27 Enquanto seres humanos, somos o resultado do nosso meio ambiente, da nossa cultura. Estes dois fatores moldam grandemente os nossos valores, as nossas crenças e as nossas atitudes. Quer tenha sido criado numa grande área metropolitana ou numa aldeia sem água corrente, a cultura e o meio ambiente em que cresceu fizeram de si, em grande parte, o que é hoje. E mesmo se lhe for possível ir para um novo meio ambiente, aquele no qual foi criado deixará marcas em si que levará até à sepultura. Infelizmente, até certo ponto, a maioria dos nossos meios ambientes e das nossas culturas combatem contra os princípios do reino de Deus. Afinal, este mundo é um mundo caído e os seus valores, a sua moral e os seus costumes refletem frequentemente esse estado caído. O que mais poderiam refletir? Simplesmente é muito difícil para nós vermos isto, porque estamos completamente imersos na nossa cultura e no nosso meio ambiente. O trabalho de Deus no nosso coração consiste, entre outras coisas, em nos indicar os valores, a moral e os padrões do reino de Deus. Como veremos esta semana, com frequência esses valores, essa moral e esses padrões diferem grandemente da realidade em que nascemos e na qual fomos criados. Os discípulos tiveram de aprender estas lições. Nós também temos de as aprender. Continue impactando pessoas com a esperança em Jesus Cristo. Ore e trabalhe em favor das pessoas que receberam o livro Esperança Viva. Organize momentos especiais de oração em sua igreja. ❉ DOMINGO, 22 DE MAIO 2016 – A GRANDEZA DA HUMILDADE Quem não aspira a atingir a grandeza? Isto é, quem não quer ser grande ou fazer grandes coisas? Este desejo nem sempre tem de surgir do egoísmo, de um ego exacerbado ou da arrogância. Pode simplesmente ser o Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. desejo de fazer o melhor que se pode seja no que for que se faça, esperando que, talvez, aquilo que se faz possa mesmo trazer bênçãos para os outros. (Veja Eclesiastes 9:10.) No entanto, o problema reside em se definir “grandeza”. Como é fácil para a nossa mente humana caída compreender este conceito de um modo que difere enormemente da perspetiva de Deus. ► Perg. 1. Leia Mateus 18:1-4. Segundo Jesus, o que é a verdadeira grandeza, e como podemos compreendê- la de tal modo que a possamos cultivar na nossa vida? Mt 18:1-4, (KJA); 1 Naquele momento os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos céus?” 2 E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles. 3 E disse: “Com toda a certeza vos afirmo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus. 4 Portanto, todo aquele que se tornar humilde, como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus. ► Resp. 1. A verdadeira grandeza está na atitude da criança, que é dependente, inocente e humilde. A criança é pequena, faz perguntas porque reconhece que não entende as coisas, e segue as orientações dos adultos. A criança não se preocupa em ser mais importante do que as outras crianças. Para definir a verdadeira grandeza, Jesus chamou uma criança para junto de Si e disse: “Aquele que se tornar humilde, como este menino, esse é o maior no reino dos céus” (Mateus 18:4). Jesus não falou sobre ser-se um grande pregador ou um grande empresário ou, mesmo, um grande filantropo. A grandeza, aos olhos de Deus, é o que nós somos no interior, não o que fazemos exteriormente, embora não haja dúvida de que aquilo que está no interior terá impacto naquilo que fazemos exteriormente. Note que Jesus definiu a grandeza de um modo que a maioria das pessoas do Planeta não o faria. Afinal, quem é que acorda um dia e decide que a grandeza que quer para a sua vida é ser humilde como uma criancinha? Parece-nos estranho aspirar a algo semelhante, mas isso deve-se apenas ao facto de estarmos tão maculados pelos princípios, pelas ideias e pelos conceitos do mundo. O que significa ser-se humilde como uma criancinha? Um dos indicadores da humildade é a obediência, isto é, colocar a Palavra de Deus à frente da nossa própria vontade. Se se encontra no caminho errado na sua vida, isso deve-se ao facto de se achar no seu próprio caminho. A solução é simples: seja humilde e volte ao caminho de Deus, através da obediência à Sua Palavra. Se Adão e Eva tivessem permanecido humildes, não teriam pecado. É interessante pensar que tanto a árvore da vida como a árvore do conhecimento estavam localizadas no meio do jardim. Frequentemente, a vida e a destruição não estão muito longe uma da outra. A diferença é a humildade. Quais são algumas outras atitudes e ideias que defendemos apenas por causa do nosso contacto com o mundo, atitudes e ideias que estão em conflito com a Palavra de Deus? Leve a sua resposta para a Unidade no Sábado. Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/ ❉ SEGUNDA, 23 DE MAIO 2016 – A GRANDEZA DO PERDÃO Uma das piores consequências da Queda é vista nos relacionamentos interpessoais. Desde Adão ter tentado culpar Eva pelo seu pecado (Gênesis 3:12) até ao dia de hoje na Terra, a nossa raça tem sido assolada e degradada pelo conflito entre indivíduos. Infelizmente, os conflitos não existem apenas no mundo, existem também na Igreja. ► Perg. 2. Leia Mateus 18:15-35. O que nos diz Jesus aqui? No entanto, por que razão nós, frequentemente, não seguimos aquilo que Ele nos diz? Mt 18:15-35, (KJA); 15 Se teu irmão pecar contra ti, vai e, em particular com ele, conversem sobre a falta que cometeu. Se ele te der ouvidos, ganhaste a teu irmão. 16 Porém, se ele não te der atenção, leva contigo mais Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. uma ou duas pessoas, para que pelo depoimento de duas ou três testemunhas, qualquer acusação seja confirmada. 17 Contudo, se ele se recusar a considerá-los, dizei-o à igreja; então, se ele se negar também a ouvir a igreja, trata-o como pagão ou publicano. 18 Com toda a certeza vos asseguro que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado no céu. 19 Uma vez mais vos asseguro que, se dois dentre vós concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus. 20 Porquanto, onde se reunirem dois ou três em meu Nome, ali Eu estarei no meio deles”. Quantas vezes se deve perdoar 21 Então, Pedro chegou perto de Jesus e lhe perguntou: “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu tenha de perdoá-lo? Até sete vezes?” 22 E Jesus lhe respondeu: “Não te direi até sete vezes; mas, sim, até setenta vezes sete”. A parábola do servo que não perdoou 23 “Portanto, o Reino dos céus pode ser comparado a certo rei, que decidiu acertar contas com seus servos. 24 Quando teve início o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia dez mil talentos. 25 Porém, não tendo o devedor como saldar tal importância, ordenou o seu senhor que fosse vendido ele, sua mulher, seus filhos e tudo quanto possuía, para que a dívida fosse paga. 26 O servo, então, com toda a reverência, prostrou-se diante do rei e lhe implorou: ‘Sê paciente comigo e tudo te pagarei!’ 27 E o senhor daquele servo, teve compaixão dele, perdoou-lhe a dívida e o deixou ir embora livre. 28 Entretanto, saindo aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe estava devendo cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, esbravejando: ‘Paga-me o que me deves!’ 29 Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe suplicava: ‘Sê paciente comigo e tudo te pagarei’. 30 Mas, ele não queria acordo. Ao contrário, foi e mandou lançar seu conservo devedor na prisão, até que toda a dívida fosse saldada. 31 Quando os demais conservos, companheiros dele, viram o que havia ocorrido, ficaram indignados, e foram contar ao rei tudo o que acontecera. 32 Então o rei, chamando aquele servo lhe disse: ‘Servo perverso, perdoei-te de toda aquela dívida atendendo às tuas súplicas. 33 Não devias tu, da mesma maneira, compadecer-te do teu conservo, assim como eu me compadeci de ti?’ 34 E, sentindo-se insultado, o rei entregou aquele servo impiedoso aos carrascos, até que lhe pagasse toda a dívida. 35 Assim também o meu Pai celestial vos fará, a cada um, se de todo o coração não perdoardes cada um a seu irmão”. ► Resp. 2. Se algum relacionamento foi prejudicado e se fomos feridos por alguém, devemos buscar a restauração e o perdão. Precisamos agir com amor e discrição. Jesus está no meio daqueles que atuam com esse espírito. Admitamo-lo: É mais fácil queixarmo-nos de alguém nas suas costas do que irmos ter diretamente com a pessoa para resolvermos a questão. É precisamente por isso que não o queremos fazer, apesar de nos ser dito pelo Senhor que o devemos fazer. No entanto, Jesus ensina-nos a nos dirigirmos diretamente a alguém que nos feriu para tentarmos restaurar a relação. Se a pessoa não for receptiva, existem instruções adicionais a seguir. “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos, em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mateus 18:20). Veja o contexto aqui; trata-se da disciplina e da restauração de outra pessoa. (Nós tendemos a aplicar este versículo de uma forma mais ampla.) Jesus diz que o Espírito Santo está presente quando um pequeno grupo está a tentar restaurar um crente. Esta é a bela obra da redenção. E ela começa ao fazermos humildemente o que é correto, isto é, ao falarmos diretamente com alguém que nos feriu. Também isto seria um outro exemplo de grandeza manifestada naqueles que assim procedem. ► Perg. 3. Leia de novo Mateus 18:21-35. Que lição crucial está Jesus a tirar? Mt 18:21-35, (KJA); 21 Então, Pedro chegou perto de Jesus e lhe perguntou: “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu tenha de perdoá-lo? Até sete vezes?” 22 E Jesus lhe respondeu: “Não te direi até sete vezes; mas, sim, até setenta vezes sete”. A parábola do servo que não perdoou 23 “Portanto, o Reino dos céus pode ser comparado a certo rei, que decidiu acertar contas com seus servos. 24 Quando teve início o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia dez mil talentos. 25 Porém, não tendo o devedor como saldar tal importância, ordenou o seu senhor que fosse vendido ele, sua mulher, seus filhos e tudo quanto possuía, para que a dívida fosse paga. 26 O servo, então, com toda a reverência, prostrou-se diante do rei e lhe implorou: ‘Sê paciente comigo e tudo te pagarei!’ 27 E o senhor daquele servo, teve compaixão dele, perdoou- lhe a dívida e o deixou ir embora livre. 28 Entretanto, saindo aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe estava devendo cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, esbravejando: ‘Paga-me o que me deves!’ 29 Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe suplicava: ‘Sê paciente comigo e tudo te pagarei’. 30 Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. Mas, ele não queria acordo. Ao contrário, foi e mandou lançar seu conservo devedor na prisão, até que toda a dívida fosse saldada. 31 Quando os demais conservos, companheiros dele, viram o que havia ocorrido, ficaram indignados, e foram contar ao rei tudo o que acontecera. 32 Então o rei, chamando aquele servo lhe disse: ‘Servo perverso, perdoei-te de toda aquela dívida atendendo às tuas súplicas. 33 Não devias tu, da mesma maneira, compadecer-te do teu conservo, assim como eu me compadeci de ti?’ 34 E, sentindo-se insultado, o rei entregou aquele servo impiedoso aos carrascos, até que lhe pagasse toda a dívida. 35 Assim também o meu Pai celestial vos fará, a cada um, se de todo o coração não perdoardes cada um a seu irmão”. ► Resp. 3. Deus nos perdoa, embora não mereçamos. O perdão que Deus nos ofereceu transforma nosso coração e deve ser compartilhado, embora as pessoas não mereçam. Se não perdoamos, ainda precisamos ser transformados pelo poder do perdão, e ainda não estamos, de fato, perdoados. Quando Jesus diz para “perdoarmos setenta vezes sete”, aquilo que Ele está realmente a dizer é que nunca devemos parar de perdoar alguém que nos ofende. Jesus fala muito seriamente sobre a necessidade do perdão, não apenas para benefício dos outros, mas também para nosso benefício. Veja como é forte a parábola que Ele contou para tirar a Sua lição. Podemos ser perdoados de muitas coisas; o perdão é exatamente aquilo de que trata o Evangelho de Cristo (veja Êxo. 32:32; Atos 5:31; Col. 1:14), mas, se não perdoarmos os outros como fomos perdoados por Deus, podemos ter de enfrentar terríveis consequências. Portanto, por que razão é tão importante meditarmos constantemente sobre a Cruz, sobre o perdão que nos foi dado por causa dela? Se Deus fez isto por si, se isto foi necessário para que fosse perdoado, como pode aprender a perdoar os outros, por mais impossível que esse perdão possa agora parecer? ❉ TERÇA, 24 DE MAIO 2016 – ÍDOLOS DAALMA ► Perg. 4. Leia Mateus 19:16-30. Enquanto cristãos seguidores do Novo Testamento, como devemos compreender esta história nos dias de hoje? Que lições podemos retirar dela para nós? Mt 19:16-30, (KJA); 16 Eis que alguém chegou perto de Jesus e consultou-o: “Mestre, que poderei fazer de bom para ganhar a vida eterna?” 17 Questionou-o Jesus: “Por que me perguntas a respeito do que é bom? Há somente um que é bom. Se queres entrar na vida eterna, obedeça aos mandamentos”. 18 Ao que ele perguntou: “Quais?” E Jesus lhe respondeu: “Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, 19 honra a teu pai e a tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo”. 20 Replicou-lhe o jovem: “A tudo isso tenho obedecido. O que ainda me falta?” 21 Jesus disse a ele: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22 Ao ouvir essa palavra, o jovem afastou-se pesaroso, pois era dono de muitas riquezas. 23 Então disse Jesus aos seus discípulos: “Com toda a certeza vos afirmo que dificilmente um rico entrará no Reino dos céus. 24 E lhes digo mais: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos céus”. 25 Ouvindo isso, os discípulos ficaram atônitos e exclamaram: “Sendo assim, quem pode ser salvo?” 26 Mas Jesus, fixando o olhar neles, revelou-lhes: “Isso é impossível aos seres humanos, mas para Deus todas as coisas são possíveis”. As recompensas no Reino 27 Então Pedro manifestou-se dizendo: “Veja! Nós deixamos tudo e te seguimos; o que será, pois, de nós?” 28 Jesus lhes respondeu: “Com toda a certeza vos afirmo que vós, os que me seguistes, quando ocorrer a regeneração de todas as coisas, e o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. 29 Também todos aqueles que tiverem deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras, por causa do meu Nome, receberão cem vezes mais e herdarão a vida eterna. 30 Entretanto, muitos primeiros serão últimos, e muitos últimos serão primeiros”. ► Resp. 4. Como o jovem rico, podemos ter uma vida religiosa respeitável diante dos homens, mas lamentável diante de Jesus. Embora busquemos cumprir a forma da lei, podemos estar longe de pra car a lei em sua essência, que é o amor. Jesus abriu mão de Sua glória para salvar a humanidade, mas o jovem rico não abriu mão de suas riquezas para ajudar pessoas. Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. Embora não nos seja dito muito, especificamente, sobre este homem, podemos captar alguns pontos mais salientes. Ele era rico, príncipe (veja Lucas 18:18) e, aparentemente, um observador muito escrupuloso da Lei de Deus. Também podemos ver que ele sentia que faltava algo à sua vida. Isto lembra-nos um pouco a história de Martinho Lutero; embora fosse exteriormente um monge piedoso, por dentro estava insatisfeito com a sua vida espiritual e debatia-se com a falta de certeza da salvação. Em ambos os casos, os homens em questão sentiram que o grande abismo existente entre eles e Deus não seria preenchido pelas suas obras externas. “Este príncipe tinha em alta conta a sua própria justiça. Não pensava, na verdade, que falhasse em qualquer coisa; contudo, não estava totalmente satisfeito. Sentia a falta de algo que não possuía. Não poderia Jesus abençoá-lo assim como fizera às criancinhas e satisfazer a necessidade da sua alma?” – Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 441, Ed. P. SerVir. Algumas pessoas podem argumentar que, nesta história, Jesus está a ensinar que recebemos a vida eterna com base nas nossas boas obras. Afinal, em Mateus 19:17 Jesus diz: “Se quiseres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.” Se este fosse o único texto sobre este assunto, poderíamos fundar um argumento sobre ele. Mas muitos outros textos, especialmente nos escritos de Paulo, ensinam que a Lei não salva, mas aponta, isso sim, para a nossa necessidade de salvação (veja Romanos 3:28; Gálatas 3:21 e 22; Romanos 7:7). Em vez disso, Jesus devia estar a conduzir este homem para que ele visse a sua grande necessidade de mais do que aquilo que estava a fazer. Afinal, se bastasse guardar a Lei por si só, então o homem já teria a salvação, dado que ele era escrupuloso na observação da Lei. O Evangelho tem de penetrar no coração, tem de destruir os ídolos da alma; e seja o que for a que nos estejamos a agarrar que possa ser um empecilho na nossa relação com Deus, essa coisa deve desaparecer. Neste caso, era o dinheiro do homem. Jesus sublinha como é difícil para um homem rico ser salvo; e, no entanto, pouco depois deste diálogo, Lucas regista uma bela história em que é exatamente isso que acontece (veja Lucas 19:1-10). Se estivesse no lugar do homem rico e fizesse a Jesus a mesma pergunta, o que julga que Ele lhe diria? Reflita sobre as implicações da sua resposta. ❉ QUARTA, 25 DE MAIO – O QUE É QUE GANHAMOS COM ISSO? O que acontece logo a seguir ao incidente com o príncipe rico? “Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos: que receberemos?” Mateus 19:27. Nada no texto nos diz o que suscitou esta questão, mas ela podia ter facilmente surgido em resposta direta ao afastamento do homem rico da companhia de Jesus. Pedro parece dizer implicitamente que, ao contrário deste homem e de outros, que, ou rejeitaram Jesus, ou permaneceram junto dEle apenas algum tempo e, depois, partiram, ele e os outros discípulos tinham deixado tudo por Ele. Eles permaneciam-Lhe fiéis, mesmo com um grande custo pessoal. Portanto, a pergunta é: Assim sendo, o que é que ganhamos com isso? Da nossa perspetiva presente, podemos ver esta pergunta como outra indicação de como os discípulos tinham um coração duro e eram espiritualmente obtusos (e, até certo ponto, isso é verdade). Por outro lado, porque não fazer uma pergunta como a de Pedro? Porque não poderia ele interrogar-se sobre aquilo que receberia por seguir Jesus? Afinal, a vida é dura, mesmo para aqueles que têm a melhor vida. Estamos todos sujeitos a traumas, a desapontamentos, à dor própria da nossa existência caída. No século XIX, um intelectual italiano chamado Guiacomo Leopardi escreveu sobre a inelutável infelicidade dos seres humanos, dizendo que “enquanto o homem sente a vida, ele também sente desprazer e dor”. A vida é, frequentemente, uma luta e o bem que vivemos neste mundo nem sempre equilibra o mal que experimentamos. Assim, a pergunta de Pedro faz todo o sentido. Porque a vida é dura, que vantagem obtemos por seguir Jesus? O que deveríamos esperar como resultado de fazer o tipo de compromisso que Jesus nos pede? ► Perg. 5. Como respondeu Jesus a esta pergunta? (Veja Mateus 19:28-20:16.) Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. Mt 19:28-30, (KJA); 28 Jesus lhes respondeu: “Com toda a certeza vos afirmo que vós, os que me seguistes, quando ocorrer a regeneração de todas as coisas, e o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. 29 Também todos aqueles que tiverem deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras, por causa do meu Nome, receberão cem vezes mais e herdarão a vida eterna. 30 Entretanto, muitos primeiros serão últimos, e muitos últimos serão primeiros”. Mt 20:1-16, (KJA); 1 “Portanto, o Reino dos céus é semelhante a um proprietário que saiu ao raiar do dia para contratar trabalhadores para a sua vinha. 2 Depois de combinar com cada trabalhador o pagamento de um denário pelo dia, os enviou ao campo das videiras. 3 Por volta das nove horas da manhã, ao sair, viu na praça do mercado, outros que estavam parados, sem ocupação. 4 Então lhes disse: ‘Ide vós também trabalhar na vinha, e Eu vos pagarei o que for justo’. E eles foram. 5 Tendo saído outras vezes, próximo do meio dia e das três horas da tarde, agiu da mesma maneira. 6 Ao sair novamente, agora em torno das cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam sem trabalho, e indagou deles: ‘Por qual motivo estivestes aqui desocupados o dia todo?’ 7 E lhe informaram: ‘Porque não houve alguém que nos contratasse’. Então lhes falou: ‘Ide igualmente vós para o campo das videiras’. 8 Ao pôr-do-sol, o senhor da vinha ordenou ao seu administrador: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos contratados e terminando nos primeiros’. 9 Chegaram os que haviam sido contratados em torno das cinco horas da tarde, e cada um deles recebeu um denário. 10 Quando vieram os que haviam sido contratados primeiro, deduziram que receberiam mais; contudo, também estes receberam um denário cada um. 11 No entanto, assim que o receberam, começaram a se queixar do proprietário da vinha, 12 dizendo-lhe: ‘Estes últimos homens trabalharam apenas uma hora; apesar disso o senhor os igualou a nós que suportamos o peso do trabalho e o calor do dia’. 13 Mas o dono da vinha, explicando, falou a um deles: ‘Amigo, não estou sendo injusto contigo. Não combinamos que te pagaria um denário pelo dia trabalhado? 14 Sendo assim, toma o que é teu, e vai-te; pois é meu desejo dar a este último tanto quanto dei a ti. 15 Porventura não me é permitido fazer o que quero do que é meu? Ou manifestas tua inveja porque eu sou generoso?’ 16 Portanto, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos. Pois muitos serão chamados, mas poucos escolhidos”. Outra vez Jesus prediz seu sacrifício ► Resp. 5. Aos que O seguem, Jesus prometeu muitas bênçãos agora, e no futuro a vida eterna. No entanto, Ele não prometeu aos primeiros discípulos uma recompensa maior do que a dos outros discípulos, independentemente do trabalho de cada um na obra de Deus. Note que Jesus não censurou Pedro por ser egoísta ou algo do gênero. Ele deu-lhe, primeiro, uma resposta direta e, depois, contou uma parábola sobre os obreiros e os seus salários. Embora ao longo dos séculos tenha havido bastante discussão sobre o significado da parábola, a sua tese central é clara: obterás de Jesus aquilo que Ele nos prometeu. Se alguém lhe perguntasse: “O que ganharei servindo Jesus?”, que resposta lhe daria? ❉ QUINTA, 26 DE MAIO 2016 – NÓS SOMOS CAPAZES Para poder apreciar plenamente a história de hoje sobre Tiago e João (e a sua mãe), em Mateus 20:20-27, leia primeiro Lucas 9:51-56. Este último evento ocorreu quando Jesus e os Seus discípulos partiram para Jerusalém, alguns dias antes de Tiago e João pedirem para se sentar à direita e à esquerda de Jesus no Seu reino. ► Perg. 6. Leia Mateus 20:20-27. O que nos diz Lucas 9:51-56 sobre até que ponto Tiago e João estavam prontos para se sentarem à esquerda e à direita de Jesus no reino? Mt 20:20-27, (KJA); 20 Naquele momento, aproximou-se de Jesus a esposa de Zebedeu, com seus filhos e, prostrando-se, fez um pedido a Ele. 21 “O que desejas?” - perguntou Jesus. Ela respondeu: “Ordena que no teu Reino estes meus dois filhos se assentem um à tua direita, e o outro à tua esquerda”. 22 “Não sabeis o que pedis!”, contestou-lhes Jesus. “Podeis vós beber o cálice que Eu estou prestes a beber e ser batizados com o batismo com o qual estou sendo batizado?” E eles afirmaram: “Podemos!” 23 Então Jesus lhes declarou: “Certamente bebereis do meu cálice; mas quanto ao assentar-se à minha direita ou à minha esquerda, não cabe Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. a mim outorgá-lo. Esses lugares pertencem àqueles a quem foram reservados por meu Pai”. 24 Ao ouvirem isso, os outros dez ficaram injuriados contra os dois irmãos. 25 Então Jesus os chamou e explicou: “Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que são as pessoas importantes que exercem poder sobre as nações. 26 Não será assim entre vós. Ao contrário, quem desejar ser importante entre vós será esse o que deva servir aos demais. 27 E quem quiser ser o primeiro entre vós que se torne vosso escravo. Lc 9:51-56, (KJA); 51 E ocorreu que, ao se cumprirem os dias em que seria elevado aos céus, Jesus manifestou em seu semblante a firme resolução de ir em direção a Jerusalém. 52 E, por isso, enviou mensageiros à sua frente. Indo estes, chegaram a um povoado samaritano a fim de lhe preparar pousada. 53 Contudo, o povo daquela aldeia não o recebeu por notar que Ele estava prioritariamente a caminho de Jerusalém. 54 Diante de tal situação, os discípulos Tiago e João, propuseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para que sejam aniquilados?” 55 Mas Jesus, mirando-os, admoestou-lhes severamente: “Não sabeis vós de que espécie de espírito sois? 56 Ora, o Filho do homem não veio com o objetivo de destruir a vida dos seres humanos, mas sim para salvá-los!” E assim, rumaram para um outro povoado. ► Resp. 6. Em vez de pedirem um lugar à direita e à esquerda da cruz, Tiago e João queriam um lugar à direita e à esquerda do trono. Eles não estavam preparados para o trono, pois queriam poder para dominar e até destruir pessoas. Deus não promete a ninguém um lugar no trono, mas uma recompensa igual para todos: vida eterna em Seu reino. Em lugar do trono, Deus oferece o poder do serviço abnegado. Tiago e João, os filhos do trovão, estavam claramente ainda mais preocupados com o seu futuro do que com a salvação daqueles que estavam à sua volta, mesmo se eles tinham sido enviados para evangelizar as áreas circundantes. À sua maneira, esta história é um pouco semelhante àquela que vimos ontem, com a pergunta de Pedro sobre o que os discípulos obteriam por seguir Jesus. Considere cuidadosamente a resposta de Jesus aqui. “Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálix que eu hei de beber, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado?” Mateus 20:22. Por outras palavras, identificarmo-nos com a futura glória de Jesus significa, primeiro, identificarmo-nos com o Seu sofrimento e morte, algo que eles não tinham antecipado e para o qual não estavam preparados. O facto de eles terem respondido imediatamente: “Podemos” (Mateus 20:22) mostra que eles não sabiam nada sobre aquilo de que Ele os estava a avisar. No fim, eles acabariam por aprender. Um contraste interessante é apresentado aqui, um contraste sobre o qual devemos refletir por nós mesmos. Como vimos na lição de ontem, foram-nos prometidas coisas maravilhosas, até mesmo a “vida eterna” (Mateus 19:29), se seguirmos Jesus. Ao mesmo tempo, a Bíblia torna claro que, neste mundo, seguir Jesus tem um preço, por vezes um preço muito alto. O próprio Jesus disse mais tarde a Pedro que ele teria uma morte de mártir (veja João 21:18 e 19). Muitos crentes ao longo da História, e ainda hoje, pagaram um grande preço por seguirem Jesus. De facto, seria sensato perguntarmo-nos se não haverá algo errado no nosso percurso, caso não tenhamos ainda pago um forte preço por seguirmos o Senhor. No entanto, seja qual for o preço, este é sempre pequeno. O que lhe custou seguir Jesus? Pense seriamente sobre as implicações da sua resposta. ❉ SEXTA, 27 DE MAIO 2016 – ESTUDO ADICIONAL Ao longo dos séculos, algumas pessoas têm argumentado a favor da existência do que é por vezes chamado a “lei natural”. Embora tenha muitos feitios e muitas formas, a ideia essencial é a de que podemos derivar do mundo natural princípios morais que podem ajudar-nos a orientar as nossas ações. Num sentido, sendo nós Cristãos, que acreditamos que a Natureza é o “segundo livro “ de Deus, podemos acreditar que há alguma verdade nesta ideia da “lei natural”. Por exemplo, veja o discurso de Paulo em Romanos 1:18-32 sobre o que as pessoas deveriam ter aprendido acerca de Deus a partir da observação do mundo natural. Ao mesmo tempo, não podemos esquecer que este é um mundo caído e que nós o analisamos com mentes caídas e corruptas. Assim, não deveria surpreender-nos que possamos obter lições morais erradas do estudo da Natureza. Por exemplo, uma das maiores mentes mortais da Antiguidade, o filósofo grego Aristóteles, argumentou a favor da escravatura, baseado na sua compreensão da Natureza. Para ele, a Natureza revelava existirem duas classes de Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. pessoas, uma das quais era tão “inferior à outra … como … um animal é ao homem”. Por isso, para essas pessoas, “uma vida de submissão e escravatura é vantajosa”. Este é apenas um de muitos exemplos que podemos encontrar que nos mostram como os princípios, os valores e os conceitos mundanos podem entrar em conflito com os princípios, os valores e os conceitos do reino de Deus, sendo por isso que – independentemente do lugar onde nascemos e fomos criados – precisamos de estudar a Palavra de Deus e derivar dela a moral, os valores e os princípios que devem governar a nossa vida. Nada mais, em si mesmo, é de confiança. TEXTO-CHAVE: Mateus 18:1 O ALUNO DEVERÁ Compreender: De que maneira o Céu e os seres humanos medem a grandeza. Sentir: Como Deus reconhece a verdadeira grandeza. Almejar Seu reconhecimento acima de todas as honras humanas. Fazer: Buscar uma vida orientada para o serviço, sem esperar nada em troca. ESBOÇO I. Compreender: A genuína grandeza é determinada pelos ensinos de Cristo, não pelos padrões humanos A. Como podemos saber quando os padrões humanos estão suplantando as exigências celestiais? B. Com que se parece a autêntica grandeza em comparação com os substitutos terrestres? C. Quais características do estilo de vida de Jesus demonstraram Sua grandeza? II. Que o reconhecimento do Céu ultrapassa em muito as vantagens terrestres A. Qual é a importância do reconhecimento dos pais na primeira infância em comparação com outros tipos de reconhecimento? O que isso sugere em nosso relacionamento com o Pai Celestial? B. Como os discípulos cristãos podem ser humildes sem ter orgulho de sua humildade? C. De que maneira os cristãos podem compartilhar com outros esse sentimento de autêntica grandeza? E com os incrédulos? III. Fazer: A verdadeira grandeza é expressa por meio do serviço humilde A. Por que os cristãos devem evitar situações em que a motivação para servir envolva o desejo de reconhecimento humano? B. Nesta semana, que ações podem ser realizadas, de modo discreto, para exaltar a grandeza de Deus e não a nossa? RESUMO: A autêntica grandeza é alcançada não pela busca da atenção humana, mas pela submissão humilde à liderança de Deus por meio do serviço cristão. Ciclo do aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Mateus 18:1-4 Conceito-chave para o crescimento espiritual: Os que desejam a genuína grandeza no reino devem se tornar como criancinhas na atitude e prestar serviço amoroso a todos. Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. Para o professor: Enfatize que genuína grandeza não é chamar atenção para si, mas focalizar a atenção em Cristo por meio de ações amorosas. Atividade de abertura: Traga para a classe algumas fontes de luz: vela, lanterna, (aproveite a luz solar, caso ela incida sobre a classe) e alguns refletores (espelhos, refletores de veículos, etc.). Para realizar essa atividade sem auxílio visual, solicite que a classe mencione algumas fontes de luz. Pergunte: “O que é mais importante: a fonte de luz ou os refletores? Qual é a relevância do refletor sem a fonte de luz? Qual é a utilidade do refletor sem a luz?” Faça esta aplicação espiritual: “Quem é mais importante: Cristo ou Seus discípulos? Separados da Luz, que é Jesus Cristo, qual seria a grandeza ou o valor dos discípulos?” Pense nisto: Por que as pessoas realmente grandes não se preocupam em conquistar grandeza? Compreensão Para o professor: Prêmios acadêmicos, medalhas olímpicas, honras militares e outros troféus refletem a necessidade humana de apreciação e reconhecimento. É espantoso e irônico que o maior ser Humano que já viveu “abriu mão de Seus privilégios divinos; assumiu a humilde posição de servo e nasceu como ser humano. Quando Ele apareceu em forma humana, humilhou-Se em obediência a Deus e teve a morte de um criminoso” (Fl 2:7, 8, New Living Translation, tradução livre). Pergunte a um (a) garoto (a) de 12, 13 anos a respeito de suas ambições. Ser “médico”, “cientista nuclear” ou “presidente”; “ganhar o prêmio Nobel”, ser “miss Brasil”, “ator destacado” ou “atleta famoso” são respostas convencionais. Tornar-se um “criminoso eletrocutado” geralmente não se encaixa nessa lista. A jornada de Cristo para a grandeza envolveu humilhação, sofrimento, incompreensão, zombaria e morte. Cristo não teve prestígio de viajante mundial, statusgovernamental, poder militar, títulos acadêmicos, classe social elevada, nem realizações financeiras. Mesmo assim, Ele alcançou a grandeza que continua sem paralelos na história humana. O que os cristãos precisam aprender com o exemplo de Jesus? Comentário bíblico I. Grandeza bíblica (Recapitule com a classe Mateus 18:1-4, 15-35.) O estudo de passagens paralelas nas narrativas de Marcos e Lucas proporciona um vislumbre adicional ao relato de Mateus. A história de Marcos 9:33-38 relembra o desentendimento entre os discípulos acerca de qual deles deveria ocupar a maior posição no reino de Cristo. Quando Ele os confrontou sobre o motivo das “deliberações”, os discípulos nada responderam, envergonhados do que as próprias ambições pudessem revelar sobre o caráter deles. A narração de Lucas 9:46-48 demonstra que Jesus identificou o que estimulava a disputa entre eles. Conhecendo claramente a motivação dos discípulos, Jesus pôs uma criança entre eles e disse: “A não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos Céus. Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos Céus” (Mt 18:3, 4, NVI). A expressão “tornar-se” tem origem na raiz grega strepho, que significa algumas vezes “dar meia volta” e é aplicada de modo metafórico à conversão. A competição egocêntrica dos discípulos por posição os distanciou do reino de Cristo. Era necessária uma dramática reversão para que os seguidores mais próximos dEle tivessem a possibilidade de se unir ao Seu reino. Eles acreditavam que estavam se posicionando para a grandeza quando, na realidade, se colocaram na atitude que os levaria à exclusão. O que vem a seguir dá outra visão à conquista da verdadeira grandeza. O perdão, assim como a humildade, é Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 10. outro pré-requisito para a grandeza. Na verdade, Mateus indicou uma condição divina para a salvação: “Se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas (Mt 6:14, 15, NVI). Independentemente da ofensa, o perdão não é opcional. Assassinato, adultério, roubo, calúnia – todos esses atos são transgressões claras – e precisam receber o perdão caso aconteça arrependimento genuíno. Do contrário, a pessoa ofendida está dizendo: “Essas ofensas contra mim excedem minha transgressão contra Cristo. Embora eu tenha sido perdoado, não preciso perdoar os outros.” Pense nisto: Por que o perdão e a humildade são requisitos para alcançar a verdadeira grandeza no reino de Deus? Qual foi a intenção de Jesus ao dizer que os que buscavam entrar em Seu reino precisavam se tornar como crianças? II. A ovelha perdida (Recapitule com a classe Mateus 18:10-14, 15-35.) Cristo começou esse discurso contando a parábola da ovelha errante, conhecida como “ovelha perdida”. Esse lamentável erro de tradução sutilmente tira a responsabilidade da ovelha. O termo grego planao significa “desviar-se”, “extraviar-se”, “ser enganado”. Nesse caso, aqueles que erram participam ativamente do próprio desaparecimento ou extravio. Quando chaves desaparecem, elas continuam inocentes. As chaves não têm pernas. Perder chaves é responsabilidade exclusiva de alguém. Quando crianças desobedientes somem no shopping, isso ocorre porque elas saem para perambular. Em parte, elas têm responsabilidade em seu sumiço. Na parábola, a ovelha que se extravia representa os crentes que decidem se desviar do caminho. Eles não são inocentes. Mas Cristo procura os errantes e Se dedica incansavelmente para restabelecer relacionamentos, embora Ele não seja responsável por nenhuma das transgressões deles. Os versos seguintes esboçam o processo restaurador de Cristo entre os crentes. Infelizmente, a maioria dos cristãos ignora esses versos. A princípio, a aproximação da pessoa errante é feita de modo particular. Quando a restauração ocorre nessa aproximação inicial são desnecessárias ações adicionais. Caso essa abordagem inicial não tenha sucesso, um pequeno grupo de líderes se aproxima do errante. Novamente, caso ocorra a restauração, quaisquer ações extras são desnecessárias. No entanto, se as duas aproximações não derem certo, o transgressor enfrenta a igreja inteira. Espera-se que ocorra a restauração. Porém, se o transgressor continuar hostil, a única opção da igreja é a exclusão. Seguindo esse esboço, Cristo apresentou outra parábola marcante. Ilustrando o significado de perdoar setenta vezes sete, a narrativa relembra um incidente em que alguns escravos bem sucedidos, que organizavam as finanças do rei, foram responsabilizados por um considerável déficit, que estava muito além de um possível reembolso. Incomodado com essa dívida, a princípio o rei ordenou a venda do escravo junto com a família. O escravo clamou por misericórdia e, movido pela compaixão, o rei atendeu ao seu pedido. Ocorre uma interessante troca de palavras, que é obscura na tradução. O verso 24 utiliza linguagem de endividamento, chamando o escravo transgressor de devedor (opheilet?s). No entanto, quando o servo é perdoado, seu déficit é citado como um empréstimo (daneion) (v. 27). Que bondade! Posteriormente, esse servo perdoado encontrou outro servo que lhe devia dinheiro. Em vez de reproduzir a benevolência que havia recebido, o homem exigiu reembolso imediato e aprisionou aquele que lhe devia. Quando o rei soube, por meio de outros servos, o que havia acontecido, revogou o perdão. Em vez de reduzir o crime usando a palavra emprestou, o rei voltou à linguagem de endividamento (opheil?n). O servo ingrato foi encaminhado aos seus algozes (do grego basanistais – que não são apenas carcereiros, como indicado em algumas traduções). Jesus concluiu o ensino dizendo que os cristãos devem esperar essa mesma consequência caso não estendam sincero perdão aos outros. Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 11. Pense nisto: Por que as ovelhas perdidas estão envolvidas em seu próprio extravio? Como a parábola do perverso servo do rei revela a graça de Deus e a gratidão que devemos a Ele pelo perdão dos nossos pecados? De que modo as duas palavras gregas para débito, usadas na parábola, revelam a atitude de Deus em relação à dívida que as pessoas arrependidas têm para com Ele? Aplicação Para o professor: A atitude de justiça própria demonstrada pelos cristãos impiedosos é apenas uma das formas de idolatria. O jovem rico de Mateus 19 idolatrou seus bons antecedentes e seus muitos recursos financeiros. Há quem idolatre conquistas acadêmicas, fama, influência e até a mesmo a devoção religiosa! Sejam quais forem nossos ídolos, eles colocam barreiras no caminho para a genuína grandeza. Perguntas para reflexão 1. De que modo os cristãos derrubam seu fundamento cultural para que a definição cristã de grandeza substitua as definições do mundo? 2. Que lições aprendemos com as crianças e que promovem a humildade genuína? 3. As conquistas terrestres são recompensadas com troféus e aumentos salariais. Que recompensas acompanham a genuína grandeza? Perguntas para aplicação 1. Quais mudanças de atitude poderiam diminuir nossa autossuficiência e aumentar nossa humildade e dependência de Deus? 2. De que modo podemos cultivar atitudes confiantes sobre a vida sem glorificar a nós mesmos, como fez Nabucodonosor? 3. Como a natureza da oração nos protege do excesso de autoconfiança? Criatividade e atividades práticas Para o professor: Distribua canetas e folhas de papel. Peça que os membros listem “cinco palavras” que melhor representem a ideia de grandeza. Como alternativa, formem a lista verbalmente. Não há uma lista absolutamente correta, mas haverá algum consenso. Coisas como riqueza, influência, celebridade, conquistas acadêmicas, entre outras, possivelmente apareçam na lista. Em contraste com a “lista mundana” de grandeza, peça que eles sugiram cinco características da grandeza bíblica. Perguntas para discussão 1. Como os requisitos para a grandeza no conceito do mundo diferem das condições para a grandeza bíblica? 2. De que modo os cristãos precisam compartilhar as recompensas da grandeza bíblica, em comparação com a maneira pela qual os incrédulos compartilham os benefícios da grandeza mundana? 3. De que modo os benefícios da grandeza bíblica sobrevivem às consequências da grandeza no conceito do mundo? 4. Como as palavras de Cristo: “Muito bem, servo bom e fiel” (Mt 25:21) podem ser comparadas às realizações no atletismo, na vida acadêmica ou nas finanças? Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição? Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com