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Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Oração, cura e restauração_Lição_original com textos_1242014
1. Lições Adultos Carta de Tiago
Lição 12 - Oração, cura e restauração 13 a 20 de dezembro
Sábado à tarde Ano Bíblico: Hb 4–6
VERSO PARA MEMORIZAR: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para
serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” Tg 5:16.
Leituras da Semana: Tg 5:13-20; 1Jo 5:14; 1Co 15:54; Hb 12:12, 13; Jo 8:43-45; Pv 10:12
As pessoas são fascinadas pelo que é miraculoso e mágico. Muitas vezes, elas são atraídas para essas
coisas, como a um espetáculo, ou por questão de curiosidade. Por isso, quando Jesus foi solicitado a
realizar um milagre apenas para entretenimento (Lc 23:8, 9) ou como sinal de Sua messianidade (Mt 12:38-
41), ou para satisfazer Sua própria necessidade legítima (Mt 4:2-4), Ele Se recusou a fazê-lo. O Espírito,
pelo qual Jesus ensinou com autoridade e efetuou curas miraculosas, não é simplesmente um poder a ser
manipulado. Devemos ser instrumentos em Suas mãos. Deus ficaria feliz em curar todos os doentes, mas
Ele está interessado numa cura mais significativa e duradoura.
Portanto, nesse contexto estudaremos algumas questões cruciais: Como podemos entender as palavras de
Tiago sobre a cura dos doentes? Existe relação entre a cura e o perdão em resposta à oração? Elias é
apresentado como importante modelo de oração em uma época de apostasia generalizada. O que podemos
aprender com sua vida de oração e sua obra de chamar Israel de volta para Deus e para a verdadeira
adoração?
O que você pode fazer para ter mais comunhão com Deus e relacionamento com as pessoas em 2015? O
que você pode fazer para melhorar a vida espiritual de sua família?
Domingo - A caixa de ferramentas essenciais do cristão Ano Bíblico: Hb 7–9
1. Que contraste interessante encontramos em Tiago 5:13? Como podemos aplicar essas exortações à
nossa experiência?
Tg 5:13, (ACF); 13 Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
Apesar de ter lidado com duas coisas diferentes (sofrimento e alegria), Tiago ligou as duas com oração e
louvor: orar quando se está sofrendo e cantar louvores quando se está alegre. No entanto, as duas práticas
não são muito diferentes uma da outra, porque muitos salmos bíblicos de louvor também são orações, e
Tiago começou a carta exortando os leitores a considerar “motivo de grande alegria o fato de passarem por
diversas provações, pois [...] sabem que a prova da sua fé produz perseverança” (Tg 1:2, 3). O tempo para
orar e o tempo para louvar podem ser mais interligados do que geralmente pensamos.
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2. A palavra traduzida como “sofrendo” em Tiago 5:13 vem da mesma raiz da qual procede a palavra
“sofrimento”, usada anteriormente para se referir ao sofrimento dos profetas (Tg 5:10). Ela se refere tanto ao
sofrimento físico quanto mental, “em primeiro lugar ao perigo e dificuldade da guerra” (Ceslas Spicq,
Theological Lexicon of the New Testament [Dicionário Teológico do Novo Testamento], v. 2, p. 239), mas
também ao exaustivo trabalho manual e esforço significativo. É usada também em 2 Timóteo 2:9 e 4:5, para
descrever “o difícil trabalho apostólico que não é detido por qualquer dificuldade ou sofrimento” (Ibidem, p.
240). Como cristãos, instintivamente nos voltamos para Deus quando surgem problemas. A oração é
essencial, especialmente diante de dificuldades, mas cantar ou tocar música sacra também é útil (a palavra
usada, psalletō, pode significar as duas coisas).
Tg 5:10, (ACF); 10 Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome
do Senhor.
“O canto é um ato de adoração tanto como a oração. Efetivamente, muitos hinos são orações” (Ellen G.
White, Educação, p. 168). Quantas vezes já estivemos deprimidos ou solitários e, ao relembrarmos as
palavras de um hino, nosso coração ficou animado? Há muitos entre nós sofrendo ou precisando de
incentivo, que seriam encorajados por uma visita repleta de oração e louvor. “Alegrai-vos com os que se
alegram e chorai com os que choram” (Rm 12:15). Isso também pode levantar nosso ânimo, como nada
mais pode fazê-lo.
O livro de Salmos especialmente é um tesouro de orações e cânticos que oferecem inspiração,
encorajamento e orientação quando não sabemos aonde ir em busca de ajuda.
O sofrimento pode nos aproximar do Senhor e pode nos levar à oração. No entanto, quais são os perigos
espirituais quando as coisas estão indo bem para nós? Por que, especialmente nesses tempos, o louvor é
tão importante? O que ele nos ajuda a lembrar?
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Segunda - Oração pelos doentes Ano Bíblico: Hb 10, 11
2. Leia Tiago 5:14, 15. Quais são os elementos essenciais que Tiago prescreve para a unção dos enfermos,
e que importantes componentes espirituais são encontrados nesse texto?
Tg 5:14-15, (ACF); 14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele,
ungindo-o com azeite em nome do Senhor; 15 E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e,
se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
O fato de que a pessoa doente chame os anciãos da igreja para ungi-la “com óleo, em nome do Senhor”, e
orar, expressa o desejo espiritual do indivíduo e a convicção coletiva de que a intervenção divina é
necessária para a cura (Mc 6:13). A referência ao perdão dos pecados mostra que Deus não irá, por meio de
um ritual, restaurar fisicamente alguém que não deseja também a cura espiritual. “Deve-se tornar claro aos
que desejam orações por seu restabelecimento que a transgressão da Lei de Deus, quer natural, quer
espiritual, é pecado, e que, a fim de receber Suas bênçãos, o pecado deve ser confessado e abandonado”
(Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 228).
Mc 6:12-13, (ACF); 12 E, saindo eles, pregavam que se arrependessem. 13 E expulsavam muitos demônios, e
ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.
O pedido de intervenção divina e o chamado aos anciãos da igreja sugerem uma doença incapacitante e,
talvez, um problema muito urgente para que o procedimento seja feito em conexão com uma reunião regular
da igreja. Duas palavras gregas diferentes são usadas para o doente aqui: a primeira (astheneō, no verso
14) é usada também em relação à Dorcas, que “adoeceu e veio a morrer” (At 9:37); a segunda (Kamnō, no
verso 15) geralmente se refere ao paciente, mas é usada também para os que estão morrendo. Nesse
contexto, parece significar alguém esgotado fisicamente ou definhando. A cura miraculosa pode acontecer
em resposta à “oração da fé”, o que implica submissão à vontade de Deus (1Jo 5:14), quer isso inclua a cura
ou não. No entanto, as referências a salvar e levantar o doente (compare com “salvará da morte”, em Tiago
5:20) apontam inequivocamente para a ressurreição como representando a única cura completa, momento
em que “este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade”
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3. (1Co 15:54).
Muitas vezes somos informados ou presenciamos cerimônias de unção nas quais o doente não é curado.
Por que, então, a esperança da ressurreição, implícita nesses textos, é tudo que temos?
Terça - Cura para a alma Ano Bíblico: Hb 12, 13
Mais importante do que a cura do corpo é a cura da alma. Nosso propósito não é, afinal de contas, fazer
com que os indivíduos sejam pecadores mais saudáveis, mas conduzi-los à vida eterna encontrada em
Jesus. Talvez por isso a única referência clara à cura na passagem para esta semana seja o nosso Verso
Para Memorizar (Tg 5:16), que se afasta das situações hipotéticas abordadas nos versos 13-15. A palavra
para cura nesse verso (iaomai) pode se referir à cura que vai além de doenças físicas (ver, por exemplo, Mt
13:15). Tendo já no verso 15 indicado uma compreensão mais ampla da cura (a ressurreição), Tiago faz a
conexão entre doença e pecado, sendo este último a causa fundamental de todos os nossos problemas, não
no sentido de que possamos identificar o pecado que gera cada doença específica, mas de que a doença e
a morte são resultados de nossa condição pecaminosa.
Tg 5:13-16, (ACF); 13 Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores. 14 Está
alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome
do Senhor; 15 E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados,
ser-lhe-ão perdoados. 16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que
sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
3. Leia Marcos 2:1-12 (compare com Hb 12:12, 13; 1Pe 2:24, 25). Que tipo de cura essas passagens
descrevem e qual é a base dessa cura?
Mc 2:1-12, (ACF); 1 E alguns dias depois entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa. 2
E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra. 3 E
vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro. 4 E, não podendo aproximar-se dele, por
causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia
o paralítico. 5 E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. 6 E
estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: 7 Por que diz este
assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? 8 E Jesus, conhecendo logo em seu espírito
que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações? 9
Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o
teu leito, e anda? 10 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados
(disse ao paralítico), 11 A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa. 12 E levantou-se e,
tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus,
dizendo: Nunca tal vimos.
Hb 12:12-13, (ACF); 12 Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas, e os joelhos desconjuntados, 13 E fazei
veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja não se desvie inteiramente, antes seja
sarado.
1Pe 2:24-25, (ACF); 24 Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que,
mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. 25 Porque
éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas.
A fé em Jesus traz a cura da fraqueza espiritual e do pecado. Em certo sentido, cada cura que Jesus
realizou foi uma parábola destinada a chamar a atenção das pessoas para sua necessidade mais profunda
de salvação. No caso do paralítico de Marcos 2, a cura espiritual era realmente a principal preocupação do
homem. Por isso, Jesus garantiu-lhe imediatamente que seus pecados haviam sido perdoados. “Não era,
entretanto, o restabelecimento físico, que ele desejava tanto, mas o alívio do fardo do pecado. Se pudesse
ver Jesus e receber certeza do perdão e paz com o Céu, estaria contente de viver ou morrer, segundo a
vontade de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 267). Os que promovem a cura em
nome de Deus devem empregar todos os meios médicos disponíveis para curar a doença física. No entanto,
esforços precisam ser feitos também para curar a pessoa inteira, não apenas para esta vida, mas tendo em
vista a eternidade.
A cura inclui os relacionamentos. Por isso, somos exortados: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos
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4. outros” (Tg 5:16), ou seja, aqueles que ofendemos (Mt 18:15, 21, 22). Isto é, se você prejudicou ou ofendeu
alguém, confesse a ele. Então, a bênção do Senhor repousará sobre você, porque o processo de confissão
envolve a morte para o eu, e apenas através dessa morte Cristo pode ser formado em você.
Mt 18:15, (ACF); 15 Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir,
ganhaste a teu irmão;
Mt 18:21-22, (ACF); 21 Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu
irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? 22 Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até
setenta vezes sete.
Quarta - Modelos de oração Ano Bíblico: Tiago
4. Leia Tiago 5:17, 18. O que aprendemos sobre oração com o exemplo de Elias? Como isso está ligado à
cura, perdão e restauração?
Esses versos ilustram a certeza dada no fim de Tiago 5:16: “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.”
Elias foi um homem “justo” e até mesmo foi transladado para o Céu, mas não era um super-homem. Ele
tinha as mesmas paixões e sentimentos que temos. O fato de que Deus ouviu sua oração deve nos dar
esperança de que nossas orações serão ouvidas também. Tiago diz que Elias “orou fervorosamente” (NVI)
para que não chovesse (um detalhe não mencionado no Antigo Testamento), pedindo aparentemente o
cumprimento de Deuteronômio 11:13-17 (Tiago 5:17, 18 faz alusão a isso).
Dt 11:13-17, (ACF); 13 E será que, se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos
ordeno, de amar ao SENHOR vosso Deus, e de o servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma, 14
Então darei a chuva da vossa terra a seu tempo, a temporã e a seródia, para que recolhais o vosso grão, e o
vosso mosto e o vosso azeite. 15 E darei erva no teu campo aos teus animais, e comerás, e fartar-te-ás. 16
Guardai-vos, que o vosso coração não se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos inclineis
perante eles; 17 E a ira do SENHOR se acenda contra vós, e feche ele os céus, e não haja água, e a terra
não dê o seu fruto, e cedo pereçais da boa terra que o SENHOR vos dá.
Tg 5:17-18, (ACF); 17 Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não
chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. 18 E orou outra vez, e o céu deu chuva, e
a terra produziu o seu fruto.
Com base na profecia de Deuteronômio, a adoração israelita a Baal, deus da tempestade e do relâmpago,
não poderia ficar sem resposta. Embora não saibamos quanto tempo Elias orou antes que fosse atendido,
suas petições foram fundamentadas em cuidadoso estudo e reflexão sobre a Palavra de Deus à luz de suas
circunstâncias naquele momento. Pode ser que ele citasse a profecia de Deuteronômio como parte de sua
oração, assim como a oração de Daniel por Jerusalém teve como base seu estudo da profecia de Jeremias
(ver Dn 9:2, 3). Nossas orações também serão mais eficazes quando brotarem de cuidadoso exame de
nossas circunstâncias à luz da Palavra de Deus.
Dn 9:2-3, (ACF); 2 No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos,
de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém,
era de setenta anos. 3 E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com
jejum, e saco e cinza.
O fato de que o período em que não houve chuva tenha durado três anos e meio (também mencionado em
Lucas 4:25) é um tempo significativo de prova nas Escrituras (como o período profético de meia semana, ou
três anos e meio do ministério de Jesus em Daniel 9:27, e os três tempos e meio [um tempo, dois tempos e
metade de um tempo] da apostasia no cristianismo em Daniel 7:25 e Apocalipse 12:14). No fim desse
período, Deus usou Elias para começar uma obra de reavivamento e reforma a fim de despertar Israel para
o reconhecimento de sua apostasia. Essa obra foi um símbolo tanto da obra que João Batista faria por Israel
no primeiro século, a fim de preparar o caminho para o primeiro advento de Cristo, quanto da obra que Deus
confiou à Sua Igreja remanescente hoje, quanto ao preparo de pessoas para a segunda vinda de Jesus (ver
Ml 4:5, 6; Mt 11:13, 14).
Como igreja, estamos buscando reavivamento e reforma. Mas isso deve começar em nossa vida, de forma
pessoal e a cada dia. Que escolhas só você pode fazer que determinarão a direção e, finalmente, o destino
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5. de sua vida?
Quinta - Restauração e perdão Ano Bíblico: 1 Pedro
O Espírito de Deus atuou por meio de Elias para restaurar o relacionamento entre Ele e Israel. Mas a maior
parte da obra de Elias não ocorreu no Monte Carmelo. Ali aconteceu apenas o começo! Ele a levou adiante
em pequenas aldeias e casas, e na formação de futuros líderes espirituais por meio das escolas dos
profetas para multiplicar sua obra de reavivamento e reforma.
5. Como a obra descrita em Tiago 5:19, 20 é comparada ao trabalho feito por Elias, João Batista e outros?
Lc 1:16, 17; At 3:19
Tg 5:19-20, (ACF); 19 Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, 20
Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e
cobrirá uma multidão de pecados.
Lc 1:16-17, (ACF); 16 E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus, 17 E irá adiante dele no
espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos
justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.
Muitas vezes, esquecemos a terna e paciente obra feita por Elias, ano após ano. O que João Batista realizou
se concentrou também em levar as pessoas de volta para a verdade, inspirar arrependimento e batizá-las.
Jesus descreveu Sua obra em termos muito semelhantes: afastar as pessoas do erro e conduzi-las de volta
para a verdade (ver João 8:43-45).
Jo 8:43-45, (ACF); 43 Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra. 44
Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio,
e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é
próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. 45 Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.
A situação hipotética descrita em Tiago 5:19, 20 usa uma construção condicional em grego, deixando claro
que a existência da apostasia não era certa, mas provável. O afastamento da verdade se refere à apostasia,
não só na doutrina, mas também no estilo de vida, pois muitas vezes a primeira leva à segunda. Dúvidas
começam a se formar sobre nossas crenças, levando a um comportamento vacilante e, finalmente, a
completa apostasia. Converter um “pecador do erro de seu caminho salvará sua alma da morte” (Tg 5:20,
traduzido literalmente). Resumindo tudo que já foi apresentado, Tiago apelou para que seus irmãos na igreja
fizessem uma obra semelhante à de Elias em levar as pessoas de volta a Deus.
Isso requer muita paciência, compaixão, ternura e humildade: “Irmãos, se alguém for surpreendido em algum
pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que
também não seja tentado” (Gl 6:1). A obra de Elias é converter corações para Deus e Seu povo, não afastá-los.
Muitas vezes, a pessoa está bem ciente de seu pecado e não precisa que ele seja indicado. O que ela
mais necessita é o perdão exemplificado por Jesus e provido por Sua morte. Salvar pessoas da morte só é
possível mediante a “cobertura” dos pecados, quando aplicamos o evangelho à nossa vida e nos tornamos
instrumentos da misericórdia (Pv 10:12).
Pv 10:12, (ACF); 12 O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados.
Pense em alguém que realmente errou e sabe disso. O que você pode fazer ou dizer para ajudar a conduzir
essa pessoa de volta para o Senhor?
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: 2 Pedro
Leia, de Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 225-233: “Oração Pelos Doentes”; O Grande Conflito, p.
518-523: “Os Ardis de Satanás”.
“Cristo [...] pede-nos que nos identifiquemos com Ele em prol da salvação [da humanidade]. Ele diz: ‘De
graça recebestes, de graça dai’ (Mt 10:8). O pecado é o maior de todos os males, e cumpre-nos apiedar-nos
do pecador e ajudá-lo. Muitos há que erram, e sentem sua vergonha e loucura. Estão sedentos de palavras
de ânimo. Pensam em suas faltas e erros a ponto de ser quase arrastados ao desespero. Não devemos
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6. negligenciar essas pessoas. [...]
“Digam palavras de fé e de ânimo, que serão como bálsamo eficaz para os quebrantados e feridos (O
Desejado de Todas as Nações, p. 504).
Perguntas para reflexão
1. Você já feriu a si mesmo, aos outros e ao Senhor por causa do seu pecado? O que significou para você o
fato de que pessoas que poderiam ter ficado chocadas diante de seus erros, acabaram incentivando e
erguendo você, ainda que não tenham aprovado seus erros? A lembrança desses fatos o ajuda a fazer o
mesmo por alguém que cometeu grandes erros?
2. Leia Tiago 5:16 com atitude de oração. Que importantes lições espirituais encontramos nesse verso? Qual
é a importância da oração para nossa vida espiritual? Embora possa e deva ser uma questão muito pessoal,
comente com a classe sobre o que ela pode fazer por você, que respostas você obteve, e como aprendeu a
confiar no Senhor quando as orações não são respondidas da forma que deseja.
Qual é o principal benefício prático da súplica eficaz?
Respostas sugestivas: 1. O contraste entre a alegria e o sofrimento. Somos exortados a experimentar essas
duas situações na presença de Deus. Nas tristezas, devemos orar, alcançar paz e vitória, e reencontrar a
alegria no Senhor. Na alegria, devemos orar na forma de louvor a Deus. 2. Igreja unida para fazer oração
pelo enfermo; oração feita com fé para salvação da pessoa; azeite, que simboliza o Espírito Santo; confiança
de que o Senhor levantará o doente, nesta vida ou na ressurreição; arrependimento dos pecados, confissão
e perdão divino. 3. Primeiramente, a cura espiritual resultante do perdão divino para os pecados que nos
levam às doenças e morte. O perdão é fundamentado na morte de Cristo na cruz. Em segundo lugar, ocorre
também a cura física. 4. Elias era justo. Se andarmos na justiça divina, nossas orações serão eficazes para
restaurar pessoas e a igreja. Elias orou para que não chovesse e depois para que chovesse: Deus castigou
Israel para depois restaurá-lo. Os enfermos são castigados pela doença, permitida por Deus como disciplina,
mas depois são restaurados pela misericórdia divina. 5. A obra de Elias e João Batista foi conduzir de volta
para Deus e para a verdade o coração das pessoas que se haviam desviado para o erro. Nossa missão é
levar ao mundo a mensagem do arrependimento. Por meio da mensagem do perdão, a igreja deve restaurar
o relacionamento das pessoas com Deus e prepará-las para a volta de Jesus.
Auxiliar - Resumo Carta de Tiago
Lição 12 - Oração, cura e restauração 13 a 20 de dezembro
Texto-chave: Tiago 5:13-16
O aluno deverá:
Saber: O que significa vigiar com paciência enquanto esperamos o Senhor.
Sentir: Paciência em meio à injustiça e ao sofrimento.
Fazer: Lutar para não perder o ânimo em face do mal, enquanto aguardamos o Senhor voltar.
Esboço
I. Conhecer: Orar pelos enfermos
A. Que medidas Tiago nos aconselha a tomar em nosso desejo de ser curados?
B. Qual é o papel da oração e confissão em nossa busca por cura?
C. O que o significado original da palavra restaurar revela sobre Deus como Aquele que nos cura.
II. Sentir: Uma questão de tempo
A. Em uma situação de doença, você encontra força e conforto no conselho de Tiago, no sentido de chamar
os anciãos a fim de orar pelos aflitos?
B. O que você pode fazer para manter forte a sua fé em face das respostas demoradas à oração por cura?
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7. III. Fazer: Confiar no grande Médico
A. Que tipo de encorajamento você pode dar a alguém que está se sentindo desanimado porque suas
orações por cura parecem ficar sem resposta?
B. De que formas significativas e amorosas você pode confortar alguém que está sofrendo a perda de um
ente querido?
Resumo: Não há nada que Deus não possa curar, transformar, desfazer e restaurar.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Tiago 5:13-16
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Não há nada que Deus não possa curar, transformar, desfazer
ou restaurar.
Somente para o professor: Use a atividade abaixo para ajudar os alunos a se relacionarem com Jesus,
fazendo dEle não apenas seu Redentor, mas também o grande Médico, que “sara todas as [suas]
enfermidades” (Sl 103:3).
Compreensão
Atividade
Peça que um ou dois alunos compartilhem brevemente um momento em que buscaram cura do Senhor,
para si mesmos ou em favor de outra pessoa. Qual era a natureza da doença? Qual foi o resultado? Será
que eles receberam a resposta esperada? Se não, como lidaram com isso? Que perguntas isso gerou?
Como essa experiência fortaleceu sua fé? O que ela revelou sobre Jesus como o grande Médico? Certifique-se
de que os alunos se sintam à vontade para falar sobre esse assunto.
Comente com a classe: Com base nas experiências compartilhadas e naquelas que experimentamos
pessoalmente, qual é o papel da “oração da fé” em relação à cura? (Tg 5:15) Descreva o que você aprendeu
sobre esse tipo de oração em suas próprias jornadas de cura. Como isso aprofundou sua compreensão do
papel de Cristo como Aquele que o cura, não só da doença física, mas também de seus pecados?
Compreensão
Somente para o professor: Enfatize a importância da oração e confissão na busca da cura e do perdão
divinos.
Comentário Bíblico
I. Oração pelos doentes (Recapitule com a classe Tg 5:14-16.)
Quando a cura é necessária, Tiago aconselha a chamar os anciãos da igreja. “Está alguém entre vós
doente? Chame os presbíteros da igreja” (Tg 5:14). Esse conselho não deve ser interpretado como
significando que Tiago instruísse as pessoas a recusar a intervenção médica. Ao contrário, ele se destina
simplesmente a chamar nossa atenção para o fato de que existe uma dimensão espiritual para as nossas
mazelas, e que isso não deve ser esquecido quando a cura é buscada. Independentemente da rota que
escolhemos em nossa jornada de cura, devemos primeiro procurar o conselho e intervenção do grande
Médico.
No entanto, o que Tiago quer dizer com a palavra “doente”? Pode parecer uma questão bastante óbvia com
uma resposta igualmente óbvia. Mas febre é uma coisa; um defeito congênito, presente desde o nascimento,
é outra. A ordem de Tiago inclui a cura de tais defeitos congênitos e doenças crônicas, enfermidades
incuráveis, paralisia, etc.? Essas são questões cruciais. Examinar a origem da palavra doente, numa
tentativa de analisar seu significado, é de grande utilidade para orientar nossa compreensão enquanto
procuramos respostas. A palavra doente, encontrada no verso 14, vem da palavra grega astheneo, que
significa estar doente, fraco ou esgotado. Ela tem também o significado de “estar fraco em qualquer sentido”
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8. (Strong’s Exhaustive Concordance of the Bible [Concordância Bíblica Exaustiva Strong]).
Afirmações ou promessas dessa magnitude podem ser surpreendentes, fazendo muitos se sentirem céticos
demais para suplicá-las. Além disso, se a cura é solicitada, mas não ocorre, a comunidade cristã corre o
risco de parecer ser um fracasso, ou pior, parecer fraudulenta, levantando dúvidas sobre a autenticidade da
fé dos que suplicam. Todos esses medos e dúvidas não são de Deus.
O essencial é o seguinte: o texto inclui ou oferece esperança de cura para qualquer doença ou condição.
Então, seria lógico perguntar: Por que a cura não é dada cada vez que se busca a Deus com fé? A resposta
é que cada oração por cura é sempre respondida afirmativamente, ou seja, com um sim. A questão não é se
Deus vai curar o doente, mas quando Ele o fará. Então, não é uma questão de torcer o braço de Deus, mas
uma questão de tempo. Vamos explorar mais esse conceito.
Há três momentos possíveis para a cura divina: (1) instantânea ou imediata (como no caso do paralítico
curado por Jesus, em Mateus 9:1-6); (2) gradual (como no caso de Naamã, o leproso, em 2 Reis 5); e (3) na
ressurreição (como no caso do “espinho” na carne de Paulo, ou a articulação da coxa de Jacó; ver 2Co 12:7;
Gn 32:25). Assim, orações por cura são sempre respondidas afirmativamente; é simplesmente uma questão
de tempo em relação ao quando. A decisão em relação ao tempo adequado pertence somente a Deus, que
sabe o que vai nos unir mais a Ele e trazer mais glória ao Seu nome. Viver com uma doença neste mundo
pode ser um ministério especial para o qual Deus chamou certos indivíduos, a fim de que eles sirvam melhor
ao Senhor e abençoem os outros.
Tendo dito isso, Tiago descreveu cinco passos que os enfermos devem seguir quando a cura divina é
procurada. O doente deve (1) chamar os anciãos, (2) estes devem “[fazer] oração sobre ele, ungindo-o com
óleo, em nome do Senhor” (v. 14). Vale a pena tomar um tempo para observar que óleo vem da palavra
elaion, que significa azeite de oliva, um símbolo associado ao Espírito Santo. O azeite de oliva foi usado no
serviço do santuário para consagrar e separar os sacerdotes para o serviço de Deus. Foi usado para ungir
os reis de Israel. Assim, ungir os enfermos com óleo sugere que a pessoa, mesmo em meio à aflição, está
sendo separada para que o Espírito Santo possa operar. Em essência, Deus está requerendo essa pessoa
para Seu serviço.
Vemos essa verdade na própria palavra para ungir, aleiphō, que é formada a partir de duas palavras, uma
que tem o sentido de “união” ou “unidade” (neste caso, união com Deus), e a outra que significa banha ou
gordura, e sugere algo suntuoso, totalmente extravagante e rico. Essa significação sugere que Deus está
derramando Seu Espírito generosa e extravagantemente sobre Seus filhos em cura e bênção.
Além disso, Tiago exorta os anciãos a (3) orar, pois é a “oração da fé” que “salvará o enfermo, e o Senhor o
levantará” (v. 15). Há muitos exemplos modernos de cura instantânea. Mas nem todos são necessariamente
genuínos. No entanto, quer Deus escolha curar agora ou depois, a restauração é certa, como fica claro ao
examinar a raiz da palavra em grego. A palavra para restaurar [ou levantar] vem de egeirō, que significa
“despertar, levantar da doença ou morte”, literal ou figurativamente. Essa palavra é a mesma usada em Atos
26:8, que declara que Deus pode ressuscitar os mortos. Assim, o poder para remover doenças do qual Tiago
fala deriva da mesma fonte que o poder utilizado na ressurreição para trazer os mortos de volta à vida. Que
pensamento maravilhoso! A ligação entre cura e ressurreição deve nos levar a perceber que não há nada
que Deus não possa curar, transformar, desfazer ou restaurar.
Finalmente, Tiago exorta o doente a (4) confessar uns aos outros os seus pecados (deslizes, passos em
falso, ofensas e faltas), e (5) orar uns pelos outros, para que sejam curados (v. 16).
A palavra portanto [ou “pois”] é significativa. Ela indica uma espécie de relação causal entre confissão do
pecado e cura. Afinal, a doença é apenas uma manifestação física, ou símbolo da devastação causada pelo
pecado. O que Deus pode fazer pelo corpo, Ele pode fazer no aspecto espiritual. Seu dom de cura física é
destinado a ser uma manifestação externa de Seu desejo de nos curar interiormente de todos os nossos
pecados.
Pense nisto: Que passos Tiago nos aconselha a dar quando estamos doentes? O que significa ser
restaurado? O que o significado original da palavra revela sobre a intenção e o poder divino de curar? Que
esperança isso nos dá? Qual é a relação entre confissão e cura? Por que isso é parte vital do processo de
cura? Comente o papel do tempo na cura, e sua importância no exercício da fé e em nossa compreensão da
vontade de Deus.
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9. Aplicação
Somente para o professor: Ajude os alunos a aplicar à sua vida diária o conselho de Tiago sobre a maneira
de buscar a cura divina.
Perguntas de aplicação
1. Lembre-se de um momento em que você orou a Deus por cura em favor de outra pessoa ou para si
mesmo. Qual foi sua atitude: Desespero? Medo? Ira? Ansiedade? Como os passos descritos por Tiago
ajudam a preparar os doentes e os que oram por eles a se manterem fortes na fé e na confiança,
independentemente do resultado? Que força e conforto você encontra na orientação de chamar os anciãos,
confessar os pecados e orar pelos enfermos?
2. O que você diria a alguém que orou por um ente querido enfermo e está desanimado porque a pessoa
piorou ou faleceu? Usando as palavras de Tiago como guia, que tipo de incentivo você pode dar sem cruzar
os limites da fé para a presunção?
Atividades práticas
Somente para o professor: Tiago nos exorta a cantar em meio à alegria (Tg 5:13). Cantar é uma forma de
nos aproximar do grande Doador da alegria e serve como um poderoso lembrete da Fonte de toda a alegria.
Atividade
Para encerrar, escolha um hino favorito e cante com a classe, caso seja possível. Se houver tempo, cante
dois ou três. Planeje, como classe, visitar um lar de idosos, um doente em um hospital ou em sua casa, ou
algum inválido, e compartilhe com eles essas canções de alegria.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?
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