1) O documento discute a lição bíblica sobre Mateus 11:11-12, que trata da relação entre João Batista e Jesus e do avanço do Reino dos Céus.
2) Há um conflito espiritual entre o Reino dos Céus e o reino das trevas, representado por Satanás.
3) Os versículos mencionados falam sobre a necessidade de esforço para entrar no Reino dos Céus e a vitória final de Cristo sobre o pecado e as trevas.
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
O Reino dos Céus adquirido por esforço
1. Lição Professor O Evangelho de Mateus
Lição 5 – A guerra visível e a invisível 23 a 30 de abril
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: 2Rs 6–8
VERSO PARA MEMORIZAR: “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos Céus é tomado à força, e
os que usam de força se apoderam dele”. (Mt 11:12, NVI).
Toda pessoa tem um Céu a ganhar e um inferno a evitar. E os anjos estão todos prontos para vir em auxílio da
pessoa tentada e provada. Ele, o Filho do infinito Deus, resistiu à prova em nosso favor. A cruz do Calvário se
ergue vividamente diante de todo ser humano. Quando o caso de todos for julgado, e eles [os perdidos] forem
entregues a sofrer por seu desprezo a Deus e sua desconsideração de Sua honra em sua desobediência,
ninguém terá desculpa alguma, ninguém teria necessidade de haver perecido. Foi deixado à escolha individual
de cada um quem seria seu príncipe: Cristo ou Satanás. Todo o auxílio que Cristo recebeu, cada pessoa pode
receber na grande prova. A cruz se ergue como um penhor de que ninguém precisa se perder, de que é provida
abundante ajuda para cada pessoa. É-nos possível vencer os agentes satânicos, ou podemos unir-nos aos
poderes que buscam neutralizar a obra de Deus em nosso mundo. (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 96).
Toda pessoa que se recusa entregar-se a Deus acha-se sob o domínio de outro poder. Não pertence a si mesma.
Pode falar de liberdade, mas está na mais vil servidão. Não lhe é permitido ver a beleza da verdade, pois sua
mente se encontra sob o poder de Satanás. Enquanto se lisonjeia de seguir os ditames de seu próprio
discernimento, obedece à vontade do príncipe das trevas. Cristo veio quebrar as algemas da escravidão do
pecado para a alma. “Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (O Desejado de Todas As
Nações, p. 466).
❉ Domingo - Mateus 11:11-12
► Perg. 1. Como você entende os versos mencionados acima? O que você não entende em relação a eles? Mt
11:11, 12
(Mt 11:11-12) Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João
Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele. 12 Desde os dias de João Batista até agora, o
reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.
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2. O testemunho dado a seu respeito, depois de morto, pelos que o ouviram testificar de Jesus, foi: "João não fez
sinal algum, mas tudo quanto João disse dEste era verdade." João 10:41. Não foi concedido ao Batista fazer
cair fogo do Céu, ou ressuscitar um morto, como fizera Elias, ou empunhar a vara do poder de Moisés em
nome de Deus. Foi enviado para anunciar o advento do Salvador, e chamar o povo a preparar-se para Sua
vinda. Tão fielmente cumpriu ele sua missão, que, ao recordar o povo o que lhes ensinara a respeito de Jesus,
podiam dizer: "Tudo quanto João disse dEste era verdade." Um testemunho assim todo discípulo de Cristo é
chamado a dar de seu Mestre.
Como precursor do Messias, João era "muito mais do que profeta". Pois ao passo que os profetas haviam visto
de longe o advento de Cristo, a João foi dado contemplá-Lo, ouvir do Céu o testemunho de Sua messianidade,
e apresentá-Lo a Israel como o Enviado de Deus. Todavia, Jesus disse: "Aquele que é o menor no reino dos
Céus é maior do que ele." Mat. 11:11.
O profeta João foi o elo que ligou as duas dispensações. Como representante de Deus, apresentou-se para
mostrar a relação da lei e dos profetas para com a dispensação cristã. Era a luz menor, que havia de ser seguida
por outra maior. A mente de João era iluminada pelo Espírito Santo, a fim de que projetasse luz sobre seu
povo; nenhuma outra luz, porém, nunca brilhou nem jamais brilhará tão claramente sobre os caídos homens,
como a que emanou dos ensinos e exemplos de Jesus. Cristo e Sua missão, segundo eram tipificados nos
sacrifícios simbólicos, não foram compreendidos senão muito vagamente. O próprio João não entendera
plenamente a vida futura e imortal mediante o Salvador.
Exceto a alegria que João encontrara em sua missão, sua existência foi de dores. Raras vezes fora sua voz
ouvida a não ser no deserto. O isolamento foi a sorte que lhe coube. E não lhe foi dado ver os frutos de seus
labores. Não teve o privilégio de estar com Cristo, e testemunhar a manifestação de poder divino que
acompanhava a maior luz. Não lhe foi concedido ver o cego no gozo da vista, o enfermo restabelecido e o
morto ressuscitado. Não contemplou a luz que irradiava de cada palavra de Cristo, derramando glória sobre as
promessas da profecia. O menor discípulo que viu as poderosas obras de Cristo, e Lhe ouviu as palavras, foi,
nesse sentido, mais altamente privilegiado que João Batista e, portanto, diz-se ter sido maior do que ele. (O
Desejado de Todas as Nações, pp. 219-220).
► Resp. 1. Os seres humanos e profetas do Antigo Testamento foram menores do que João Batista porque ele
estabeleceu o batismo, foi irrepreensível, preparou o caminho do Messias e O batizou. O menor entre os doze
discípulos de Jesus foi maior do que João Batista porque teve a honra de conviver com Jesus e iniciar Sua
igreja. Desde o tempo de João Batista, multidões procuraram entrar no reino dos Céus com o mesmo ímpeto
com o qual pessoas violentas tomam uma cidade. Ao mesmo tempo, há um conflito entre o reino dos Céus e o
reino das trevas.
❉ Segunda - As fronteiras das trevas
Os estudantes da Bíblia ao longo dos séculos têm lutado para entender Mateus 11:12 porque as palavras que
descrevem o reino e as pessoas, nesse verso, podem ser usadas em sentido positivo ou em sentido negativo. O
verbo grego basmati pode significar “avançar energicamente” ou “sofrer violência”; e a palavra grega
biastes pode significar “homens enérgicos ou entusiastas”, ou “homens violentos”.
“E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam
dele.” (ACF 1753).
“Desde o tempo em que João Batista começou a pregar até agora, o Reino dos Céus tem avançado
vigorosamente, e pessoas violentas o estão atacando.” (Mt 11:12, New Living Translation, tradução livre).
► Perg. Será que esse verso significa que o manso e pacífico Reino dos Céus está sofrendo violência, e que
pessoas violentas o estão atacando? Ou que o reino dos Céus está avançando energicamente, em sentido
positivo, e que os homens enérgicos que estão se apoderando dele são, na verdade, os seguidores de Cristo?
► Perg. 2. Leia os textos seguintes. O que eles dizem poderia lançar alguma luz sobre a pergunta feita acima?
Mt 10:34; Ap 5:5; Mq 2:13
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3. (Mt 10:34) Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.
(Ap 5:5) Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi,
venceu para abrir o livro e os seus sete selos.
(Mq 2:13) Subirá diante deles o que abre caminho; eles romperão, entrarão pela porta e sairão por ela; e
o seu Rei irá adiante deles; sim, o SENHOR, à sua frente.
► Resp. 2. Jesus não veio trazer paz, mas espada, porque temos uma luta espiritual para deixar as trevas.
Jesus sofreu violência, mas venceu o pecado na cruz. Sendo nosso Rei, Ele nos guia ao Seu reino.
Mt 11:12, (GGR); 12 Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é adquirido por esforço, e os
que se esforçam passam a ocupar lugar nele.”
Lc 16:16-18, (ACF 1753); 16 A lei e os profetas duraram (se cumpriram) até João (nos dias de João); desde
então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força (esforço) para entrar nele. 17 E é
mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. 18 Qualquer que deixa sua mulher, e casa com
outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também.
“No início, o trabalho foi difícil e vagaroso. Agora é o tempo em que todos devem inclinar os ombros, tomar a
carga e levá-la adiante. Devemos avançar, embora o mar Vermelho esteja diante de nós, e montanhas
intransponíveis estejam ao nosso lado. Deus tem estado conosco e tem abençoado nossos esforços. Devemos
trabalhar pela fé. ‘O reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele’ (Mt 11:12).
Devemos orar, crer que nossas orações são ouvidas, e então trabalhar. (Life Sketches, p. 297, 298).
Uma profunda intuição de nossa necessidade e um grande desejo de receber as coisas que pedimos, devem
caracterizar nossas orações, do contrário não serão ouvidas. Não nos devemos, porém, cansar, deixando de
fazer nossas petições porque não recebemos resposta imediata. "... se faz violência ao reino dos Céus, e pela
força se apoderam dele." Mat. 11:12. A violência de que aqui se fala é um santo fervor, como o manifestado
por Jacó. Não precisamos tentar agitar-nos, na procura de uma sensação intensa; mas sim devemos, calma e
persistentemente, elevar nossas petições ao trono da graça. Nossa obra é humilhar o coração perante Deus,
confessando nossos pecados, e com fé nos aproximarmos de Deus. ... É propósito de Deus revelar-Se em Sua
providência e Sua graça. O objetivo de nossas orações tem de ser a glória de Deus, não nossa própria
glorificação. ...
Honrou-nos Deus, mostrando quão grande valor nos atribui. Somos comprados por um preço - o precioso
sangue do Filho de Deus. Quando os por Ele adquiridos seguirem conscienciosamente a Palavra do Senhor,
Sua bênção repousará sobre eles em resposta a suas orações. "Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor:
Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o
vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque Ele é misericordioso,
e compassivo, e tardio em irar-Se, e grande em beneficência." Joel 2:12 e 13. Review and Herald, 9 de
fevereiro de 1897.
[Cristo] Sabia que a vida de Seus confiantes discípulos seria como a Sua, uma série de ininterruptas vitórias,
que aqui não pareceriam sê-lo, mas reconhecidas como tais no grande porvir.
"Tenho-vos dito isto", disse, "para que em Mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo,
Eu venci o mundo." João 16:33. Cristo não falhou, nem Lhe faleceu o ânimo, e Seus seguidores têm de
manifestar uma fé de natureza assim resistente. Cumpre-lhes viver como Ele viveu, e trabalhar como Ele
trabalhou, pois nEle confiam como o grande Obreiro-Mestre. Valor, energia e perseverança devem eles
possuir. Conquanto aparentes impossibilidades lhes entravem o caminho, por Sua graça hão de ir avante. Em
lugar de deplorar as dificuldades, são convidados a transpô-las. Não devem desesperar de coisa alguma, mas
esperar tudo. Com a áurea cadeia de Seu incomparável amor, tem-nos Cristo ligado ao trono de Deus. É Seu
desígnio que lhes pertença a mais alta influência do Universo, influência que emana da fonte de todo o poder.
Têm de ter força para resistir ao mal, força que nem a Terra, nem a morte, nem o inferno podem dominar;
força que os habilitará a vencer como Cristo venceu. (O Desejado de Todas as Nações, pp. 679-680).
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4. “A grande crise está justamente diante de nós. Para enfrentar suas provas e tentações, e cumprir suas
exigências, será necessária fé perseverante. Contudo, podemos triunfar esplendidamente. Nenhuma pessoa
vigilante, que ore e creia, será enlaçada pelo inimigo”. (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 404).
❉ Terça - A “cosmovisão do conflito”
► Perg. 3. O que as passagens seguintes nos dizem sobre a realidade do grande conflito? Mt 12:25-29; Is
27:1; 1Jo 5:19; Rm 16:20; Gn 3:14-19; Ef 2:2; 6:10-13
(Mt 12:25-29) 25 Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si
mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá. 26 E, se Satanás
expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino? 27 E, se eu expulso os
demônios por Belzebu, por quem os expulsam então vossos filhos? Portanto, eles mesmos serão os vossos
juízes. 28 Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus. 29
Ou, como pode alguém entrar em casa do homem valente, e furtar os seus bens, se primeiro não maniatar o
valente, saqueando então a sua casa?
(Is 27:1) Naquele dia, o SENHOR castigará com a sua dura espada, grande e forte, o dragão, serpente
veloz, e o dragão, serpente sinuosa, e matará o monstro que está no mar.
(1Jo 5:19) Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno.
(Rm 16:20) E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso
Senhor Jesus seja convosco.
(Gn 3:14-19) 14 Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os
animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos
os dias da tua vida. 15 Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente.
Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. 16 E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os
sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te
governará. 17 E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara
não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida.
18 Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. 19 No suor do rosto comerás o teu
pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.
(Ef 2:2) nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar,
do espírito que agora atua nos filhos da desobediência;
(Ef 6:10-13) 10 Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. 11 Revesti-vos de toda
a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; 12 porque a nossa luta não é
contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo
tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. 13 Portanto, tomai toda a armadura de
Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.
Dn 10:1, (ACF); 1 No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome era
Beltessazar; a palavra era verdadeira e envolvia grande conflito; e ele entendeu esta palavra, e tinha
entendimento da visão.
► Resp. 3. Há um conflito entre Deus e Satanás; essa luta se manifesta também no coração humano e na
natureza. Cada ser humano precisa escolher de que lado ficará, mas a vitória será dos que escolherem o bem.
Necessitamos entender mais claramente o que está em jogo no grande conflito em que nos achamos
empenhados. Precisamos compreender com mais plenitude o valor das verdades da Palavra de Deus, e o
perigo de permitir que nosso espírito seja delas desviado pelo grande enganador.
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5. O infinito valor do sacrifício requerido para nossa redenção revela que o pecado é um tremendo mal. Pelo
pecado, perturba-se todo o organismo humano, a mente é pervertida, corrompida a imaginação. O pecado tem
degradado as faculdades da alma. As tentações exteriores encontram eco no coração, e os pés se volvem
imperceptivelmente para o mal.
Como foi completo o sacrifício feito em nosso favor, assim deve ser a nossa restauração do aviltamento do
pecado. Nenhum ato de impiedade será desculpado pela lei de Deus; injustiça alguma lhe pode escapar à
condenação. A ética evangélica não reconhece nenhuma norma senão a perfeição do caráter divino. A vida de
Cristo foi um perfeito cumprimento de todo preceito da lei. Ele disse: "Eu tenho guardado os mandamentos de
Meu Pai." João 15:10. Sua vida é nosso exemplo de obediência e serviço. Somente Deus pode renovar o
coração. "Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade." Filip. 2:13.
Mas é-nos ordenado: "Operai a vossa salvação com temor e tremor." Filip. 2:12. Ciência do Bom Viver, pp.
451-452.
A Bíblia explica-se por si mesma. Textos devem ser comparados com textos. O estudante deve aprender a ver
a Palavra como um todo, e bem assim a relação de suas partes. Deve obter conhecimento de seu grandioso
tema central, do propósito original de Deus em relação a este mundo, da origem do grande conflito, e da obra
da redenção. Deve compreender a natureza dos dois princípios que contendem pela supremacia, e aprender a
delinear sua operação através dos relatos da história e da profecia, até à grande consumação. Deve enxergar
como esse conflito penetra em todos os aspectos da experiência humana; como em cada ato de sua vida ele
próprio revela um ou outro daqueles dois princípios antagônicos; e como, quer queira quer não, ele está
mesmo agora a decidir de que lado do conflito estará. Educação, págs. 189 e 190.
João viu a misericórdia, a compaixão e o amor de Deus de mistura com Sua santidade, justiça e poder. Viu
encontrarem os pecadores um Pai nAquele a quem eles, por pecadores que eram, foram levados a temer. E
olhando para além da conclusão do grande conflito, contemplou Sião "e também os que saíram vitoriosos...
que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus". "E cantavam o cântico de Moisés, servo de
Deus, e o cântico do Cordeiro." Apoc. 15:2 e 3.
O Salvador é apresentado perante João sob os símbolos do "Leão da tribo de Judá", e de um "Cordeiro, como
havendo sido morto". Apoc. 5:5 e 6. Esses símbolos representam a união do onipotente poder e do amor que se
sacrifica. O Leão de Judá, tão terrível para os que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os
obedientes e fiéis. A coluna de fogo que fala de terrores e indignação para o transgressor da lei de Deus, é um
sinal de luz, misericórdia e livramento para os que guardaram os Seus mandamentos. O braço forte que
aniquila o rebelde será forte para libertar os fiéis. Todo o que for fiel será salvo. "E Ele enviará os Seus anjos
com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra
extremidade dos céus." Mat. 24:31. Atos dos apóstolos, pp. 589-590.
❉ Quarta - Quando a batalha se torna perigosa
► Perg. 4. Leia Mateus 11:1-12. Como vemos ali o grande conflito sendo travado em vários níveis? Em outras
palavras, como o grande conflito nos ajuda a entender os acontecimentos relatados nessa passagem?
(Mt 11:1-12) 1 Ora, tendo acabado Jesus de dar estas instruções a seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a
pregar nas cidades deles. 2 Quando João ouviu, no cárcere, falar das obras de Cristo, mandou por seus
discípulos perguntar-lhe: 3 És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro? 4 E Jesus,
respondendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: 5 os cegos veem, os coxos
andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está
sendo pregado o evangelho. 6 E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço. 7
Então, em partindo eles, passou Jesus a dizer ao povo a respeito de João: Que saístes a ver no deserto? Um
caniço agitado pelo vento? 8 Sim, que saístes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Ora, os que vestem
roupas finas assistem nos palácios reais. 9 Mas para que saístes? Para ver um profeta? Sim, eu vos digo, e
muito mais que profeta. 10 Este é de quem está escrito: Eis aí eu envio diante da tua face o meu
mensageiro, o qual preparará o teu caminho diante de ti. 11 Em verdade vos digo: entre os nascidos de
mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele. 12
Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se
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6. apoderam dele.
► Resp. 4. Por causa do conflito, João foi preso e teve dúvidas sobre Jesus. João acabou sendo assassinado
por causa dessa guerra espiritual. Jesus compreendeu a angústia de João, mas advertiu os discípulos quanto ao
problema da dúvida. Apesar das perseguições terrestres, devemos nos esforçar para manter a fé no reino de
Deus.
Uma lição de fé nos é dada na experiência de Cristo com os discípulos de João Batista. Aprisionado na
solitária masmorra, João havia caído em desânimo, e enviou seus discípulos a Jesus, perguntando: "És Tu
Aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?" Luc. 7:19. Cristo sabia com que incumbência esses
mensageiros haviam vindo, e por meio de uma poderosa demonstração de Seu poder Ele lhes deu uma
inequívoca evidência de Sua divindade. Voltando-Se para a multidão, falou, e os surdos ouviram a Sua voz.
Falou de novo, e os olhos dos cegos se abriram para contemplar as belezas da Natureza. ... Estendeu a mão, e
com o Seu toque a febre deixou os aflitos. A Seu mando endemoninhados foram curados, e caindo a Seus pés,
O adoraram. Então, voltando-Se para os discípulos de João, disse-lhes: "Ide e anunciai a João o que vistes e
ouvistes". Luc. 7:22.
O mesmo Jesus que realizou essas obras poderosas é nosso Salvador ainda hoje, e está disposto a manifestar o
Seu poder em nosso favor como o fez em favor de João Batista. Quando estamos cercados de circunstâncias
adversas, rodeados de dificuldades que nos parecem impossíveis de superar, não devemos queixar-nos, mas
lembrar-nos das bondosas providências do Senhor no passado. Se olharmos para Jesus, o Autor e Consumador
da fé, poderemos suportar a contemplação dAquele que é invisível, e isso evitará que nossa mente fique
obscurecida pela sombra da descrença. Signs of the Times, 17 de setembro de 1896.
A vida de João fora de ativo labor, e as sombras e a inatividade da prisão pesavam fortemente sobre ele. Ao
passar semana após semana, sem trazer mudança nenhuma, o desalento e a dúvida se foram sutilmente
apoderando dele. Seus discípulos não o abandonaram. Era-lhes permitida entrada na prisão e levaram-lhe
notícias das obras de Jesus. Disseram-lhe como o povo se estava aglomerando em torno dEle. Mas indagavam
por que, se esse novo mestre era o Messias, não fazia nada para que João fosse solto? Como podia Ele permitir
que Seu fiel precursor fosse privado da liberdade e talvez da vida?
Essas perguntas não deixaram de produzir efeito. Dúvidas que, do contrário, nunca teriam sido suscitadas,
foram então sugeridas a João. Satanás regozijou-se em ouvir as palavras desses discípulos, e ver como elas
quebrantaram o mensageiro do Senhor. Oh! Quantas vezes os que se julgam amigos de um homem bom, e
anseiam mostrar sua fidelidade para com ele, se demonstram os mais perigosos inimigos! Quantas vezes, em
lugar de lhe fortalecer a fé, suas palavras deprimem e desanimam! (O Desejado de Todas as Nações, p. 214,
215).
As palavras do Salvador: "Bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em Mim", eram uma branda
repreensão a João. Não foi em vão para ele. Compreendendo mais claramente agora a natureza da missão de
Cristo, entregou-se a Deus para a vida e para a morte, segundo melhor conviesse aos interesses da causa que
amava. DTN, p. 218.
❉ Quinta - Uma causa perdida
► Perg. 5. O que as seguintes passagens dizem sobre o resultado do grande conflito? Hb 2:14; 1Co 15:20-27;
Ap 12:12; 20:10
(Hb 2:14) Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele,
igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o
diabo,
(1Co 15:20-27) 20 Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.
21 Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. 22
Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. 23 Cada
um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. 24 E,
Dúvidas; Opiniões; Sugestões:Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
7. então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado,
bem como toda potestade e poder. 25 Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos
debaixo dos pés. 26 O último inimigo a ser destruído é a morte. 27 Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos
pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou.
(Ap 12:12) Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu
até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.
(Ap 20:10) O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se
encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos
séculos dos séculos.
► Resp. 5. A morte de Cristo garantiu a destruição de Satanás, do mal e da morte. Na Sua vinda, os salvos
serão ressuscitados e glorificados. Quando o conflito terminar, os seres humanos se unirão à celebração
celestial.
Por causa de nossa culpa, Cristo poderia ter-Se afastado de nós. Em vez de distanciar-Se, porém, ele veio
habitar conosco, cheio de toda a plenitude da divindade, para ser um conosco, para que por meio de Sua graça
pudéssemos alcançar a perfeição. Através de uma morte vergonhosa e sofrimento Ele pagou o preço de nossa
redenção. … Assombro-me ao ver que cristãos professos não compreendem os recursos divinos, que não veem
a cruz mais claramente como sendo o meio de perdão e absolvição, como o meio de colocar o orgulhoso e
egoísta coração do homem em contato direto com o Espírito Santo, a fim de que as riquezas de Cristo possam
ser incutidas na mente, e que o instrumento humano possa ser adornado com as graças do Espírito, para que
Cristo seja louvado àqueles que não O conhecem. Signs of the Times, 24 de setembro de 1902.
Devemos estabelecer inflexível inimizade entre nós e nosso adversário. Mas precisamos abrir o coração à
influência do Espírito Santo… Devemos querer nos tornar tão sensíveis às santas influências, de modo que o
mais leve sussurro de Jesus nos mova até que Ele esteja em nós e nós nEle, vivendo pela fé no Filho de Deus.
Necessitamos ser refinados, purificados de todo mundanismo, até que reflitamos a imagem de nosso Salvador,
e nos tornemos “participantes da natureza divina, tendo escapado da corrupção que há no mundo através da
luxúria”. Então nos deleitaremos em fazer a vontade de Deus, e Cristo poderá nos confessar diante do Pai e
diante dos santos anjos como aqueles que habitam nEle, e Ele não ficará envergonhado de nos chamar irmãos.
Mas não devemos nos orgulhar de nossa santidade. Quanto mais clara visão tivermos da impecabilidade e
infinita pureza de Cristo, iremos nos sentir como Daniel, quando contemplou a glória do Senhor e disse:
“Quando O vi, minha beleza se tornou em corrupção.”
Não podemos dizer: “Estou sem pecado”, até que nosso corpo vil seja transformado e tornado como Seu corpo
glorioso. Porém, se constantemente buscarmos seguir Jesus, será nossa a bendita esperança de permanecermos
de pé diante do trono de Deus, sem mancha, ruga nem coisa semelhante; completos em Cristo, vestidos de Sua
justiça e perfeição (Signs of the Times, 23 de março de 1888).
Toda manifestação do poder de Deus em favor de Seu povo, provoca a inimizade de Satanás. Toda vez que
Deus atua em favor deles, Satanás e seus anjos também agem com vigor renovado para lhes ocasionar a ruína.
Ele tem inveja de todos quantos fazem de Cristo sua força. Seu objetivo é instigar o mal, e se alcança êxito,
lança toda a culpa sobre os tentados. Aponta-lhes as vestes imundas e o caráter imperfeito. Apresenta-lhes sua
fraqueza, loucura, os pecados de ingratidão e a dessemelhança de Cristo, a qual tem desonrado seu Redentor.
Tudo isso expõe como argumento para provar o direito de destruí-los. Tenta aterrorizar o ser humano pelo
pensamento de que seu caso é sem esperança, e nunca poderão ser lavadas as manchas de sua contaminação.
Espera desse modo destruir-lhes a fé para que se rendam completamente à tentação e se desviem de sua
fidelidade a Deus.
O povo do Senhor não pode por si mesmo refutar as acusações de Satanás. Ao olharem a si mesmos ficam
prestes a se desesperarem. Mas apelam para o Advogado divino e invocam os méritos do Redentor. Deus pode
ser “justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Rm 3:26). Com confiança, os filhos de Deus a Ele
clamam para silenciar as acusações de Satanás e aniquilar seus planos. “Faze-me justiça contra o meu
adversário” (Lc 18:3), oram; e com o poderoso argumento da cruz, Cristo faz calar o ousado acusador.
(Parábolas de Jesus, p. 168, 169).
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