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Lições Adultos                                                                                    Busque ao Senhor e Viva!

Lição 3 - Um Deus santo e justo (Joel)                                                                      13 a 20 de abril




Sábado à tarde                                                                                         Ano Bíblico: 1Rs 7, 8

VERSO PARA MEMORIZAR:
“O Senhor levanta a voz diante do Seu exército; porque muitíssimo grande é o Seu arraial; porque é poderoso quem
executa as Suas ordens; sim, grande é o dia do Senhor e mui terrível! Quem o poderá suportar?” (Jl 2:11).

Leituras da Semana:
Jl 1; 2:28, 29; At 2:1-21; Jl 2:31, 32; Rm 10:13; Mt 10:28-31

Pensamento-chave: Deus permite as crises para que Seu povo sinta dependência dEle e necessidade de reavivamento e
reforma espirituais.

Na grande praga de gafanhotos e na severa seca que estava devastando o reino de Judá no sul, o profeta Joel,
contemporâneo de Amós e Oseias, via o sinal de um “grande e terrível dia” de juízo (Jl 2:31). Confrontado com uma crise
de tal intensidade e proporção, ele convidou todo o povo de Judá a abandonar o pecado e voltar-se para Deus. Ele
descreveu os gafanhotos como exército do Senhor e viu na vinda desse exército o castigo divino sobre o Israel infiel.

Joel profetizou que as pragas de gafanhotos se tornariam insignificantes em comparação com os futuros juízos divinos.
Mas esse mesmo juízo traria bênçãos sem paralelo para os fiéis ao Senhor, que obedecessem aos Seus ensinamentos.
Portanto, apesar da sua severidade, o juízo podia conduzir à salvação e redenção daqueles cujo coração estivesse aberto
à orientação do Senhor.

Ore por todos que receberão o livro “A Grande Esperança” ou o DVD “A Última Esperança” no dia 20 de abril.

Domingo - Desastre nacional                                                                           Ano Bíblico: 1Rs 9, 10

1. Leia Joel 1:1-12. O que estava acontecendo com a terra de Judá?

“Palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel, filho de Petuel. Ouvi isto, vós, velhos, e escutai, todos os habitantes da terra:
Aconteceu isto em vossos dias? Ou nos dias de vossos pais? Narrai isto a vossos filhos, e vossos filhos o façam a seus
filhos, e os filhos destes, à outra geração. O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que
deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor. Ébrios,
despertai-vos e chorai; uivai, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto, porque está ele tirado da vossa boca.
Porque veio um povo contra a minha terra, poderoso e inumerável; os seus dentes são dentes de leão, e ele tem os
queixais de uma leoa. Fez de minha vide uma assolação, destroçou a minha figueira, tirou-lhe a casca, que lançou por
terra; os seus sarmentos se fizeram brancos. Lamenta com a virgem que, pelo marido da sua mocidade, está cingida de
pano de saco. Cortada está da Casa do SENHOR a oferta de manjares e a libação; os sacerdotes, ministros do SENHOR,
estão enlutados. O campo está assolado, e a terra, de luto, porque o cereal está destruído, a vide se secou, as olivas se
murcharam. Envergonhai-vos, lavradores, uivai, vinhateiros, sobre o trigo e sobre a cevada, porque pereceu a messe do
campo. A vide se secou, a figueira se murchou, a romeira também, e a palmeira e a macieira; todas as árvores do campo
se secaram, e já não há alegria entre os filhos dos homens.” (Joel 1:1-12 RA)

O profeta, que vivia em uma sociedade agrícola, exorta os agricultores a ficar angustiados diante da perda dos cereais e
da colheita de frutos. A destruição ecológica poderia enfraquecer a economia do país por muitos anos. Além da perda dos
alimentos, sombra e madeira, existia o risco de erosão do solo. Algumas árvores frutíferas na Palestina levam vinte anos
para crescer e se tornarem produtivas. Na verdade, a devastação agrícola e o desmatamento eram táticas típicas de
exércitos invasores que buscavam punir os povos conquistados, tornando-lhes impossível qualquer perspectiva de
recuperação a curto prazo.

2. Leia Deuteronômio 28:38. Como esse texto nos ajuda a entender o que estava acontecendo com Judá?

“Lançarás muita semente ao campo; porém colherás pouco, porque o gafanhoto a consumirá.” (Deuteronômio 28:38 RA)


                                                      ramos@advir.com
Joel usou quatro termos diferentes para mencionar gafanhotos (Jl 1:4), a fim de expressar a intensidade e totalidade da
praga. A seca tornou ainda maior a destruição causada pelos gafanhotos. Todas as colheitas esperadas haviam secado e
os agricultores se desesperaram porque não tinham nada para comer nem vender. Eles não tinham sequer sementes
para plantar novamente. Uma calamidade dessa proporção jamais havia sido vista entre seus antepassados e devia ser
contada às futuras gerações. O fato de que um desastre semelhante nunca houvesse acontecido antes aumenta a
importância da situação.

“O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto
devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor.” (Joel 1:4 RA)

O profeta anunciou também a destruição dos principais alimentos da terra de Israel, como uvas, cereais e óleo (Dt
14:23; 18:4). Trigo e cevada eram os grãos mais importantes na Palestina. Na Bíblia, videiras e figueiras simbolizam vida
pacífica com abundância das bênçãos de Deus na Terra Prometida (1Rs 4:25; Mq 4:4, Zc 3:10). A encantadora imagem da
paz e prosperidade é poder sentar-se sob a própria videira ou figueira. Tudo isso estava ameaçado pelo juízo divino que
ocorreria por causa dos pecados de Israel.

“E, perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu
cereal, do teu vinho, do teu azeite e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer o
SENHOR, teu Deus, todos os dias.” (Deut. 14:23 RA)

“Dar-lhe-ás as primícias do teu cereal, do teu vinho e do teu azeite e as primícias da tosquia das tuas ovelhas.” (Deut.
18:4 RA)

Judá e Israel habitavam seguros, cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba, todos
os dias de Salomão. (1Rs 4:25 RC)

Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a
boca do SENHOR dos Exércitos o disse. (Mq 4:4 RC)

Naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, cada um de vós convidará o seu companheiro para debaixo da videira e para
debaixo da figueira.(Zc 3:10 RC)

A época de colheita era um tempo de alegria (Sl 4:7, Is 9:3). Embora a terra em Israel fosse um presente do Senhor, ela
ainda pertencia a Deus. Israel devia ser um mordomo fiel da terra. Acima de tudo, as pessoas deviam adorar e obedecer
a Deus porque Ele era Aquele que lhes tinha dado a terra.

Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se multiplicaram o seu trigo e o seu vinho. ( Sl 4:7 RC)

Tu multiplicaste este povo e a alegria lhe aumentaste; todos se alegrarão perante ti, como se alegram na ceifa e como
exultam quando se repartem os despojos. (Is 9:3 RC)

Hoje é o dia de você contar ao seu(sua) amigo(a) que está orando por ele(a). Prepare-se para o Impacto Esperança!

Segunda - Toque a trombeta!                                                                       Ano Bíblico: 1Rs 11, 12

Quando ocorrem catástrofes naturais, elas provocam muitas perguntas, como: “Por que Deus permitiu que isso
acontecesse?”, “Por que algumas pessoas vivem, enquanto outras morrem?”, “Podemos aprender uma lição com essa
experiência?”. Joel não tinha dúvida de que a praga dos gafanhotos podia levar a um conhecimento mais profundo do
plano universal de Deus. Sob inspiração divina, o profeta relacionou no capítulo primeiro a crise nacional com a situação
espiritual na terra. Os gafanhotos não haviam deixado nada que pudesse ser oferecido como sacrifício ao Senhor. A
oferta de cereais e a oferta de libação faziam parte da oferta diária no templo, de acordo com as instruções registradas
em Êxodo 29:40 e Números 28:5-8. A interrupção dos sacrifícios foi severa, mas deve ter servido como advertência para
as pessoas quanto à sua grave condição. A perda da oportunidade até mesmo de oferecer sacrifícios simbolizava o
rompimento da aliança entre Deus e Israel. Mas, ao contrário de muitos outros profetas, Joel não gastou muito tempo
analisando as faltas do povo. Ele estava muito mais interessado em enfatizar a cura prescrita pelo divino Médico de
Israel.

“Com um cordeiro, a décima parte de um efa de flor de farinha, amassada com a quarta parte de um him de azeite
batido; e, para libação, a quarta parte de um him de vinho;” (Êxodo 29:40 RA)

“e a décima parte de um efa de flor de farinha, em oferta de manjares, amassada com a quarta parte de um him de
azeite batido. É holocausto contínuo, instituído no monte Sinai, de aroma agradável, oferta queimada ao SENHOR. A sua
libação será a quarta parte de um him para o cordeiro; no santuário, oferecerás a libação de bebida forte ao SENHOR. E o
outro cordeiro oferecerás no crepúsculo da tarde; como a oferta de manjares da manhã e como a sua libação, o trarás em
oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR.” (Números 28:5-8 RA)

3. Leia Joel 1:13-20. O que Joel disse ao povo? Embora as circunstâncias fossem únicas, de que forma esse apelo é visto
em toda a Bíblia?

“Cingi-vos de pano de saco e lamentai, sacerdotes; uivai, ministros do altar; vinde, ministros de meu Deus; passai a noite
vestidos de panos de saco; porque da casa de vosso Deus foi cortada a oferta de manjares e a libação. Promulgai um
santo jejum, convocai uma assembléia solene, congregai os anciãos, todos os moradores desta terra, para a Casa do
SENHOR, vosso Deus, e clamai ao SENHOR. Ah! Que dia! Porque o Dia do SENHOR está perto e vem como assolação do
Todo-Poderoso. Acaso, não está destruído o mantimento diante dos vossos olhos? E, da casa do nosso Deus, a alegria e o

                                                    ramos@advir.com
regozijo? A semente mirrou debaixo dos seus torrões, os celeiros foram assolados, os armazéns, derribados, porque se
perdeu o cereal. Como geme o gado! As manadas de bois estão sobremodo inquietas, porque não têm pasto; também os
rebanhos de ovelhas estão perecendo. A ti, ó SENHOR, clamo, porque o fogo consumiu os pastos do deserto, e a chama
abrasou todas as árvores do campo. Também todos os animais do campo bramam suspirantes por ti; porque os rios se
secaram, e o fogo devorou os pastos do deserto.” (Joel 1:13-20 RA)

O profeta exortou os líderes espirituais a proclamar um dia nacional de oração e jejum para que as pessoas examinassem
profundamente o coração, renunciassem seus pecados e voltassem para Deus. Assim, elas sairiam dessa experiência
com renovada confiança no amor e justiça de Deus. No fim, esse desastre podia levar os fiéis a um relacionamento mais
profundo com seu Senhor.

Ao longo da Bíblia, Deus é descrito como o Senhor da natureza. Aquele que a criou, sustenta e também a usa para Seus
propósitos divinos. Nesse desastre natural, em vez de rasgar as vestes, o profeta Joel disse que as pessoas deviam
rasgar o coração e abri-lo para a graça e compaixão de Deus.

Desastres podem nos alcançar de muitas formas. Quando isso acontece, independentemente da nossa compreensão
deles e de suas causas, a quais promessas bíblicas podemos nos apegar em busca de esperança e força? Que promessas
são especialmente significativas para você?

Leia o livro “A Grande Esperança” antes de entregá-lo a alguém.

Terça - O dom do Espírito de Deus                                                                   Ano Bíblico: 1Rs 13, 14

4. Leia Joel 2:28, 29 e Atos 2:1-21. Como Pedro interpretou essa profecia de Joel?

“E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão,
vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito
naqueles dias.” (Joel 2:28-29 RA)

“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de
um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas,
como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras
línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos,
vindos de todas as nações debaixo do céu. Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de
perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo:
Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa
própria língua materna? Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,
da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto
judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?
Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto dizer? Outros, porém, zombando, diziam: Estão
embriagados! Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e
todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras. Estes homens não estão
embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia. Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio
do profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos
filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e
sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão. Mostrarei prodígios em cima no céu e
sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que
venha o grande e glorioso Dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Atos
2:1-21 RA)

No dia de Pentecostes, o apóstolo Pedro anunciou que o Senhor havia cumprido Sua promessa, dada por intermédio de
Joel, sobre o derramamento do Espírito Santo. Acompanhando o derramamento do Espírito, e como sinal visível da
intervenção sobrenatural de Deus na história da humanidade, Deus fará com que fenômenos extraordinários sejam vistos
na natureza, na Terra e no céu.

“Em imediata relação com as cenas do grande dia de Deus, o Senhor, por meio do profeta Joel, prometeu uma
manifestação especial de Seu Espírito (Jl 2:28). Essa profecia recebeu cumprimento parcial no derramamento do Espírito
Santo no dia de Pentecostes. Mas atingirá seu pleno cumprimento na manifestação da graça divina que acompanhará a
obra final do Evangelho” (Ellen G. White, O Grande Conflito, edição de 1988, p. 11).

No contexto imediato de Joel, o arrependimento seria seguido por um grande derramamento do Espírito de Deus. Isso
traria uma maravilhosa renovação. Em vez de destruição, se seguiria a dádiva das bênçãos divinas. O Senhor reafirma a
Seu povo que Sua criação será restaurada e a nação será libertada dos opressores.

O Espírito é derramado sobre o povo de Deus, assim como o óleo da unção era derramado sobre a cabeça dos que eram
eleitos por Deus para um ministério especial. O Espírito é também um dom concedido aos que O recebem para que eles
façam uma obra específica para Deus (Êx 31:2-5; Jz 6:34). Só que desta vez a manifestação do Espírito assumirá
proporções amplas. Nesse grande ponto da História, a salvação estará disponível a todos que buscarem a Deus. O
Espírito de Deus cairá sobre todos os fiéis, independentemente de idade, gênero ou condição social, em cumprimento do
desejo de Moisés no sentido de que todos os filhos de Deus se tornassem profetas e de que o Senhor colocasse Seu
Espírito sobre eles (Nm 11:29).

2 Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, 3 e o enchi do Espírito de Deus,
de sabedoria, e de entendimento, e de ciência em todo artifício, 4 para inventar invenções, e trabalhar em ouro, e em prata,

                                                     ramos@advir.com
e em cobre,    5   e em lavramento de pedras para engastar, e em artifício de madeira, para trabalhar em todo lavor. (Êx 31:2-5
RC)

Então, o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, o qual tocou a buzina, e os abiezritas se ajuntaram após ele. ( Jz 6:34 RC)

Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR lhes
desse o seu Espírito! (Nm 11:29 RC)

O que você pode fazer para se tornar mais receptivo ao derramamento do Espírito Santo?

Assista ao DVD “A Última Esperança”. Ele o motivará para a distribuição que será feita no sábado.

Quarta - Proclamando o nome de Deus                                                                    Ano Bíblico: 1Rs 15, 16

“O Sol se converterá em trevas, e a Lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E acontecerá
que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque, no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que forem
salvos, como o Senhor prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar” (Jl 2:31, 32).

O escurecimento do Sol e a transformação da Lua em sangue não devem ser compreendidos como desastres naturais,
mas como sinais sobrenaturais do iminente dia do Senhor. Nos tempos bíblicos, muitas nações pagãs adoravam corpos
celestes como deuses, algo que, de acordo com Moisés, os israelitas nunca deviam fazer (Dt 4:19). Nesse sentido, a
profecia de Joel predisse que os ídolos das nações começariam a desaparecer quando o Senhor viesse em juízo. Joel 3:15
acrescenta que até mesmo o exército celeste perderia seu poder e não mais daria sua luz, porque a presença da glória
do Senhor ofuscaria tudo.

e não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus, e sejas impelido a que
te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o SENHOR, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus.
(Dt 4:19 RC)

O sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor. ( Joel 3:15 RC)

5. Embora a aparência de Cristo aterrorize os impenitentes, como os justos receberão o Senhor? Qual é a diferença
crucial? Is 25:9; Jl 2:32; At 2:21; Rm 10:13

“Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem
aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.” (Isaías 25:9 RA)

“E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque, no monte Sião e em Jerusalém,
estarão os que forem salvos, como o SENHOR prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.” (Joel
2:32 RA)

“E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Atos 2:21 RA)

“Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Romanos 10:13 RA)

Nas Escrituras, a expressão “invocar o nome do Senhor” não significa apenas alguém dizer que é seguidor do Senhor e
reivindicar Suas promessas. Pode significar também proclamar o nome de Deus, isto é, ser uma testemunha para as
outras pessoas sobre o Senhor e o que Ele tem feito pelo mundo. Abraão edificava altares e proclamava o nome de Deus
na terra de Canaã (Gn 12:8). A Moisés no Monte Sinai, Deus proclamou Sua bondade e graça (Êx 33:19; 34:5). O salmista
convida os fiéis a dar graças a Deus e invocar Seu nome, tornando conhecido entre as nações o que Ele tem feito ( Sl
105:1). As mesmas palavras são encontradas em um cântico de salvação composto pelo profeta Isaías (Is 12:4).

E moveu-se dali para a montanha à banda do oriente de Betel e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente e Ai ao oriente;
e edificou ali um altar ao SENHOR e invocou o nome do SENHOR. (Gn 12:8 RC)

Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti e apregoarei o nome do SENHOR diante de ti; e
terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem me compadecer. (Êx 33:19 RC)

E o SENHOR desceu numa nuvem e se pôs ali junto a ele; e ele apregoou o nome do SENHOR. ( Êx 34:5 RC)

“Rendei graças ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei conhecidos, entre os povos, os seus feitos.” (Salmos 105:1 RA)

“Direis naquele dia: Dai graças ao SENHOR, invocai o seu nome, tornai manifestos os seus feitos entre os povos,
relembrai que é excelso o seu nome.” (Isaías 12:4 RA)

Assim, proclamar o nome do Senhor significa ser mensageiro das boas-novas de que Deus ainda governa o mundo e
também chamar os povos para que vejam todas as coisas no contexto das ações de Deus e Seu caráter. Significa
também contar a todos sobre o generoso dom divino da salvação oferecida a todo ser humano.

O que significa para você “invocar o nome do Senhor”? Como você faz isso, e o que acontece quando você faz?

Lembre-se: Hoje é dia de perseverar em oração! Deus está impressionando a mente das pessoas que serão visitadas.


                                                        ramos@advir.com
Quinta - Refúgio em tempos de provas (Joel 3)                                                     Ano Bíblico: 1Rs 17–19

Profetas bíblicos comparam o futuro julgamento divino ao rugido de um leão, um som que faz com que todos tremam ( Jl
3:16; Am 1:2; 3:8). Na Bíblia, Sião indica o local do trono terrestre de Deus em Jerusalém. A partir desse lugar, Deus
castigará o inimigo, mas ao mesmo tempo defenderá Seu povo que, pacientemente, espera Sua vitória. Eles participarão
de Seu triunfo quando Ele renovar a criação.

“O SENHOR brama de Sião e se fará ouvir de Jerusalém, e os céus e a terra tremerão; mas o SENHOR será o refúgio do
seu povo e a fortaleza dos filhos de Israel.” (Joel 3:16 RA)

“Ele disse: O SENHOR rugirá de Sião e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; os prados dos pastores estarão de luto, e secar-
se-á o cimo do Carmelo.” (Amós 1:2 RA)

“Rugiu o leão, quem não temerá? Falou o SENHOR Deus, quem não profetizará?” (Amós 3:8 RA)

Para algumas pessoas, as descrições bíblicas do juízo final de Deus são difíceis de compreender. É bom ter em mente que
o mal e o pecado são muito reais, e eles exercem grande força na tentativa de se opor a Deus e destruir toda forma de
vida. Deus é um inimigo do mal. É por isso que as palavras de Joel nos convidam a examinar nossa vida a fim de ter
certeza de que estamos do lado de Deus, para que sejamos protegidos no dia do juízo.

6. Leia Mateus 10:28-31. Como esses versos nos ajudam a entender, mesmo durante tempos de calamidade, o que Jesus
nos oferece?

“Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno
tanto a alma como o corpo. Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o
consentimento de vosso Pai. E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. Não temais, pois!
Bem mais valeis vós do que muitos pardais.” (Mateus 10:28-31 RA)

O Senhor sustenta os que perseveram na fé. Ele pode devastar a Terra (Jl 3:1-15). No entanto, Seus filhos não devem
temer Seus atos soberanos de juízo porque Ele prometeu protegê-los (v. 16). Ele lhes deu Sua palavra de certeza. Seus
atos soberanos e bondosos demonstram que Ele é o fiel Deus da aliança, que jamais permitirá que o justo seja
novamente envergonhado (Jl 2:27).

“Eis que, naqueles dias e naquele tempo, em que mudarei a sorte de Judá e de Jerusalém, congregarei todas as nações e
as farei descer ao vale de Josafá; e ali entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a
quem elas espalharam por entre os povos, repartindo a minha terra entre si. Lançaram sortes sobre o meu povo, e deram
meninos por meretrizes, e venderam meninas por vinho, que beberam. Que tendes vós comigo, Tiro, e Sidom, e todas as
regiões da Filístia? É isso vingança que quereis contra mim? Se assim me quereis vingar, farei, sem demora, cair sobre a
vossa cabeça a vossa vingança. Visto que levastes a minha prata e o meu ouro, e as minhas jóias preciosas metestes nos
vossos templos, e vendestes os filhos de Judá e os filhos de Jerusalém aos filhos dos gregos, para os apartar para longe
dos seus limites, eis que eu os suscitarei do lugar para onde os vendestes e farei cair a vossa vingança sobre a vossa
própria cabeça. Venderei vossos filhos e vossas filhas aos filhos de Judá, e estes, aos sabeus, a uma nação remota,
porque o SENHOR o disse. Proclamai isto entre as nações: Apregoai guerra santa e suscitai os valentes; cheguem-se,
subam todos os homens de guerra. Forjai espadas das vossas relhas de arado e lanças, das vossas podadeiras; diga o
fraco: Eu sou forte. Apressai-vos, e vinde, todos os povos em redor, e congregai-vos; para ali, ó SENHOR, faze descer os
teus valentes. Levantem-se as nações e sigam para o vale de Josafá; porque ali me assentarei para julgar todas as
nações em redor. Lançai a foice, porque está madura a seara; vinde, pisai, porque o lagar está cheio, os seus
compartimentos transbordam, porquanto a sua malícia é grande. Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o Dia
do SENHOR está perto, no vale da Decisão. O sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor.” (Joel 3:1-
15 RA)

“Sabereis que estou no meio de Israel e que eu sou o SENHOR, vosso Deus, e não há outro; e o meu povo jamais será
envergonhado.” (Joel 2:27 RA)

O livro de Joel termina com a visão de um mundo transformado, em que um rio flui no meio da Nova Jerusalém e a
própria presença do Deus eterno entre um povo perdoado (Jl 3:18-21).

“E há de ser que, naquele dia, os montes destilarão mosto, e os outeiros manarão leite, e todos os rios de Judá estarão
cheios de águas; sairá uma fonte da Casa do SENHOR e regará o vale de Sitim. O Egito se tornará uma desolação, e
Edom se fará um deserto abandonado, por causa da violência que fizeram aos filhos de Judá, em cuja terra derramaram
sangue inocente. Judá, porém, será habitada para sempre, e Jerusalém, de geração em geração. Eu expiarei o sangue
dos que não foram expiados, porque o SENHOR habitará em Sião.” (Joel 3:18-21 RA)

Essa mensagem profética nos desafia a andar no Espírito, a prosseguir a vida cristã de todo o coração e alcançar os que
ainda não invocam o nome de Cristo. Ao fazermos isso, reivindicamos a promessa divina da presença permanente de
Cristo, por meio do Espírito Santo que habita no coração de Seu povo fiel.

“Precisamos conhecer nossa verdadeira condição, do contrário não sentiremos nossa carência do auxílio de Cristo.
Necessitamos compreender nosso perigo, do contrário não correremos para o refúgio. Precisamos sentir a dor de nossas
feridas, ou não desejaremos cura” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 158).

Qual é a sua “verdadeira condição”? Que dores você está sentindo? Você experimentou o “refúgio” prometido em Cristo?

Está chegando o dia! No próximo sábado sairemos às ruas para levar esperança. Envolva-se!


                                                    ramos@advir.com
Sexta - Estudo adicional                                                                        Ano Bíblico: 1Rs 20, 21

O nome do profeta, Joel, era comum nos tempos bíblicos, e significa “O Senhor é Deus”. Esse nome é apropriado ao tema
geral do livro: Somente Deus é totalmente santo e justo, e Sua obra é soberana na Terra. A história de Seu povo e das
outras nações está em Suas mãos. O mesmo vale para a vida de cada ser humano.

“As tremendas questões da eternidade demandam de nossa parte algo mais que uma religião de pensamento, de
palavras e formas, na qual a verdade é mantida no recinto exterior da existência. Deus pede um reavivamento e uma
reforma. As palavras da Bíblia, e a Bíblia somente, deviam ser ouvidas do púlpito. Mas a Bíblia tem sido roubada em seu
poder, e o resultado é visto no rebaixamento do vigor da vida espiritual. Em muitos sermões de hoje não existe aquela
divina manifestação que desperta a consciência e leva vida ao coração. Os ouvintes não podem dizer: “Porventura, não
nos ardia o coração, quando Ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras? ( Lc 24:32). Há muitos que
estão clamando pelo Deus vivo, ansiando pela divina presença. Permitam que a Palavra de Deus lhes fale ao coração.
Deixem que os que têm ouvido apenas sobre tradição, teorias e máximas humanas ouçam a voz dAquele que pode
renovar o coração para a vida eterna” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 626).

Perguntas para reflexão

1. Por que a mensagem de Joel é especialmente importante para nós no fim do tempo, quando nos esperam eventos
sérios e preocupantes?
2. Com base no livro de Joel, responda à seguinte pergunta: Até que ponto a mensagem de Joel, se aplica à sua geração e
até que ponto tinha aplicação futura?
3. Joel descreveu vários tipos de bênçãos divinas derramadas sobre o povo de Deus. Será que sua profecia faz distinção
entre bênçãos materiais e espirituais? De que maneira?
4. Como nossa visão do grande conflito nos ajuda a compreender as terríveis provações e calamidades que o mundo
enfrenta?
5. O que significa uma “religião do pensamento”? (veja citação acima) Como podemos saber se nossa religião é
verdadeira ou apenas de pensamento?

Respostas sugestivas: 1. A terra estava sendo arruinada pela invasão de gafanhotos, pelas nações inimigas e pela crise
na produção agrícola. Essa crise devia despertar o povo de sua embriaguez espiritual. 2. O povo estava sofrendo o
castigo pela desobediência aos termos da aliança com Deus. 3. Os líderes e o povo deviam se humilhar e clamar a Deus
diante daquela grande crise espiritual e econômica. Sempre que as pessoas sofriam por causa de seus pecados, Deus as
chamava ao arrependimento e à renovação da aliança com Ele. 4. Pedro viu o cumprimento da profecia de Joel no
derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes, quando os apóstolos falaram em línguas, profetizaram e milhares
de pessoas se converteram. 5. Com alegria e emoção, porque foram chamados por Cristo, eles invocaram Seu nome e se
tornaram servos do Senhor. A diferença estará na salvação dos justos pela Sua graça. 6. Ele nos oferece segurança. Não
precisamos temer o homem. Deus ama Seus servos e cuida deles.

Amanhã será o dia do Impacto Esperança. Participe desse momento. Você foi chamado por Deus!


Auxiliar – Resumo

Texto-chave: Joel 2:11

O aluno deverá...
Conhecer: O significado do Dia do Senhor, como dia de juízo. Ele pode ser um dia de condenação ou de salvação.

Sentir: Incentivar as pessoas a encontrar no Dia do Senhor a felicidade e a libertação.

Fazer: Ajudar os outros a estar cientes da segunda vinda de Cristo, levando-os a andar com Ele, ser cheios do Espírito
Santo e, assim, conduzi-los na preparação para esse dia.

Esboço

I. Conhecer: O dia está próximo
A. Em que se fundamenta seu conhecimento de que Cristo virá?
B. Por que você pode afirmar que a segunda vinda de Cristo está próxima?
C. Por que os cristãos não devem ter medo desse dia?

II. Sentir: O terror desse Dia
A. Qual é seu primeiro pensamento quando ouve que Deus nos julgará?
B. Por que Joel é tão solene ao anunciar o Dia do Senhor?
C. Que emoções e comportamentos surgem do reconhecimento de que aqueles que invocam o Senhor serão salvos?

III. Fazer: Dia de libertação
A. Entender que, por nós mesmos, não temos capacidade de nos prepararmos para a vinda do Senhor.
B. Como o Senhor nos prepara?
C. No centro do livro de Joel está o chamado para voltar a Deus de todo o coração e a promessa do derramamento do
Espírito Santo. Por que isso é suficiente para nos capacitar a suportar esse Dia?

Resumo: O Dia do Senhor escatológico está se aproximando. Esse grande dia histórico será um dia de libertação para os
que invocam o Senhor e são guiados por Seu Espírito.

                                                     ramos@advir.com
Ciclo do Aprendizado

Motivação

Focalizando a Palavra: Joel 2:11-17

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Deus quer ajudar Seu povo a sair da crise espiritual chamando-o a um
genuíno arrependimento. Os filhos do Senhor precisam estar cientes de que o juízo de Deus não é parcial e eliminará
todos os ímpios. Contudo, Deus será um refúgio para os que invocam Seu nome com fé e confiança. Ele é a sua fortaleza
e os capacitará a permanecer firmes durante os eventos finais do mundo.

Só para o professor: A lição desta semana focaliza a mensagem de Joel, que viveu em um tempo no qual toda a
comunidade de crentes estava em crise de adoração. Em vez de adorar o Deus Criador, as pessoas se curvavam diante
de Baal. Joel pregava o reavivamento, e reformou a vida espiritual das pessoas, chamando sua atenção para o único
verdadeiro Senhor.

Discussão de abertura: No centro do livro de Joel há um chamado ao arrependimento: “Convertei-vos a Mim de todo o
vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto” (Jl 2:12). Como podemos ter certeza de que nosso
arrependimento é genuíno? Qual é a diferença entre o arrependimento verdadeiro e o falso? Por que e do que precisamos
nos arrepender?

Perguntas para discussão:
1. Como as catástrofes e desastres naturais – por exemplo, uma praga de gafanhotos (como no tempo de Joel),
terremotos, incêndios, inundações, tsunamis, etc. – podem levar o povo ao arrependimento?
2. Como as crises da vida podem produzir fé ou revelá-la?
3. O que o apóstolo Paulo quis dizer quando perguntou “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou
angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?” (Rm 8:35). Algumas pessoas se tornam muito
amargas ao tomar conhecimento das coisas que Paulo menciona nesse texto. Por que há diferenças tão grandes nas
reações das pessoas a problemas semelhantes?

Compreensão

Só para o professor: Os estudiosos estão divididos a respeito do tempo em que o profeta Joel realizou seu ministério,
porque o livro não contém nenhuma data. O contexto histórico que melhor se adapta à situação é a grande apostasia no
tempo do rei Acabe em Israel, quando a adoração a Baal era muito dominante e os profetas Elias e Eliseu tiveram que
intervir. O significado do nome Joel (“O Senhor é Deus”) é muito semelhante ao de Elias (“O Senhor é o meu Deus”). A
situação era muito dramática, porque a comunidade da fé estava corrompida e em estado de confusão mental. Havia
muito sincretismo religioso – mistura de rituais pagãos com o culto a Deus. Em resumo, eles precisavam de uma
completa reorientação.

Comentário Bíblico

A principal expressão do livro é “o Dia do Senhor”, que ocorre cinco vezes no livro (Jl 1:15; 2:1, 11, 31; 3:14). Esse dia
está próximo e é descrito em termos negativos e sombrios, como um dia de condenação. Naturalmente, essa
condenação é para os ímpios de todas as nações, incluindo Israel.

I. Deus age e chama ao arrependimento genuíno (Recapitule com a classe Jl 1:15; 2:1, 11, 31; 3:14.)

A praga dos gafanhotos devia fazer o povo de Deus se lembrar da advertência de Joel sobre o dia do juízo. O desastre
seria como a destruição associada ao Dia do Senhor. Esse juízo local era destinado a dirigir a atenção deles para o dia do
juízo escatológico, quando todos seriam julgados com justiça e nenhuma pessoa teria vantagem sobre as outras.

O apelo divino é claro: “Convertei-vos a Mim”. É um chamado pessoal à ação com o objetivo de ajudar os crentes a se
aproximarem de Deus e entrar em relacionamento pessoal com Ele. É importante não apenas aceitar Seus ensinos, leis,
verdade e estilo de vida, mas entrar em comunhão estreita e íntima com Ele.

Além disso, Deus convidou: “Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes” (Jl 2:13). Era costume nos tempos bíblicos
rasgar as roupas em momentos de luto. No entanto, Deus mostra que o verdadeiro luto não é apenas uma demonstração
exterior de lamentação feita por meio do ato de rasgar as vestes, mas é, ao contrário, o ato de rasgar o coração. É como
se Deus estivesse dizendo: “Eu quero que vocês lamentem, mas não apenas por meio da aparência exterior de lágrimas
ou dos sinais de luto esperados e requeridos, mas com o coração. Quero que seu luto seja real e que venha de dentro.”

Pense nisto: O que está errado com a ideia distorcida de que devemos pecar mais a fim de receber mais graça? Por que é
importante que o juízo de Deus seja imparcial?

Perguntas para discussão:
1. Como Deus pode Se tornar uma fortaleza em sua vida, especialmente quando desmorona toda a segurança externa?
2. Como você pode “rasgar o seu coração”?

II. Deus envia Seu Espírito antes do dia do juízo (Recapitule com a classe Joel 2:28, 29.)

Antes do terrível dia do Senhor, Ele enviará Seu Espírito (Jl 2:28, 29) e realizará grandes sinais na natureza (Jl 2:30, 31), a
fim de preparar as pessoas para os eventos finais. Joel assegura que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será
salvo” (Jl 2:32). Então, não precisamos temer os eventos finais, porque a libertação está intimamente associada com

                                                      ramos@advir.com
nosso poderoso Deus. Quando você andar com Deus, estará voltado para a esperança, porque os que amam a Deus não
são pessoas medrosas, mas pessoas orientadas em Deus (Is 35:4; Dn 7:22; Jo 5:24; Rm 8:28; 1Jo 2:28; 4:17, 18). Deus
deve ser sempre o ponto focal de todos os nossos pensamentos e comportamento (Sl 1:1, 2; Cl 3:1-4).

O Espírito de Deus e a chuva têm um papel dominante entre as imagens de Joel, principalmente na segunda parte do
capítulo 2. Quando a terra está seca, a chuva é necessária. Como a água traz vida à terra, também o Espírito de Deus
torna vibrante a vida espiritual. O Espírito do Senhor precisa ser derramado sobre as pessoas para que a aridez seja
transformada em abundância das bênçãos de Deus (Jo 7:37-39; 10:10).

Há também um trocadilho no texto hebraico com a expressão “as chuvas de outono em justiça [em justa medida a
chuva, RA]”, o que também pode ser traduzido como “ensinador de justiça” (Jl 2:23, RC). A seita de Qumran esperava,
com base nesse verso, a vinda do “Ensinador de justiça” como o cumprimento dessa profecia. Somente a aceitação dos
ensinos do Mestre Jesus Cristo, e o Espírito Santo, irão nos preparar para adorar a Deus em verdade e em espírito, a fim
de ser livrados no dia do juízo.

Pense nisto: Por que o Espírito Santo é tão importante em nossa vida? O que significa o derramamento do Espírito sobre o
povo de Deus a fim de que eles tenham a plenitude do Senhor? (Ez 36:26-28; Jo 16:7-15; Rm 8:13-17).

III. Deus julgará todas as nações no vale da decisão (Recapitule com a classe Jl 2:32.)

O livro de Joel fala sobre o último julgamento no vale da decisão. O mesmo vale é chamado vale de Josafá. O nome Josafá
significa “O Senhor julga.” Não se trata de um vale geográfico literal em algum lugar na Palestina (nenhum vale é grande
o suficiente para conter todas as nações do mundo). É um lugar simbólico, mas com um julgamento real, no qual Deus
julgará o mundo inteiro. É possível ver claramente essa verdade a partir do nome simbólico do vale. Ocorrerão as
decisões executivas finais de Deus, e o julgamento divino revelará as decisões que as pessoas fizeram (Dn 7:9, 10, 22,
25, 26; Mt 16:27). O julgamento de Deus não é inventado nem caprichoso.

Pense nisto: A questão fundamental é: Quem pode suportar o juízo de Deus e como? Explique aos membros de sua classe
o que significa invocar o nome do Senhor (Jl 2:32).

Aplicação

Só para o professor: Explique aos alunos como eles podem receber o batismo do Espírito Santo a cada dia.

Todo cristão sincero deseja ter com Deus um relacionamento significativo, íntimo e verdadeiro. No entanto, esse
relacionamento não pode ser sentimental, mas deve ser bíblico, no sentido de que toda a personalidade humana esteja
envolvida: intelecto, sentimentos e vontade. Como o cristianismo envolve toda a personalidade dessa forma? Como as
religiões orientais se comparam com o cristianismo, e o que o cristianismo oferece que as religiões orientais não
oferecem?

Aplicação prática: Joel apela a todos – adultos, crianças, velhos, jovens, recém-casados – para que realmente se
convertam ao Senhor com jejuns e com pranto. Como os pastores e líderes da igreja podem ajudar os membros da igreja
a convidar todos para que experimentem o verdadeiro arrependimento? Que papéis o jejum e o estudo das Sagradas
Escrituras devem ter no verdadeiro reavivamento? O que o jejum e o estudo da Bíblia têm a ver com o arrependimento?




                                                     ramos@advir.com

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Um Deus santo e justo_Lição original com textos_322013

  • 1. Lições Adultos Busque ao Senhor e Viva! Lição 3 - Um Deus santo e justo (Joel) 13 a 20 de abril Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Rs 7, 8 VERSO PARA MEMORIZAR: “O Senhor levanta a voz diante do Seu exército; porque muitíssimo grande é o Seu arraial; porque é poderoso quem executa as Suas ordens; sim, grande é o dia do Senhor e mui terrível! Quem o poderá suportar?” (Jl 2:11). Leituras da Semana: Jl 1; 2:28, 29; At 2:1-21; Jl 2:31, 32; Rm 10:13; Mt 10:28-31 Pensamento-chave: Deus permite as crises para que Seu povo sinta dependência dEle e necessidade de reavivamento e reforma espirituais. Na grande praga de gafanhotos e na severa seca que estava devastando o reino de Judá no sul, o profeta Joel, contemporâneo de Amós e Oseias, via o sinal de um “grande e terrível dia” de juízo (Jl 2:31). Confrontado com uma crise de tal intensidade e proporção, ele convidou todo o povo de Judá a abandonar o pecado e voltar-se para Deus. Ele descreveu os gafanhotos como exército do Senhor e viu na vinda desse exército o castigo divino sobre o Israel infiel. Joel profetizou que as pragas de gafanhotos se tornariam insignificantes em comparação com os futuros juízos divinos. Mas esse mesmo juízo traria bênçãos sem paralelo para os fiéis ao Senhor, que obedecessem aos Seus ensinamentos. Portanto, apesar da sua severidade, o juízo podia conduzir à salvação e redenção daqueles cujo coração estivesse aberto à orientação do Senhor. Ore por todos que receberão o livro “A Grande Esperança” ou o DVD “A Última Esperança” no dia 20 de abril. Domingo - Desastre nacional Ano Bíblico: 1Rs 9, 10 1. Leia Joel 1:1-12. O que estava acontecendo com a terra de Judá? “Palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel, filho de Petuel. Ouvi isto, vós, velhos, e escutai, todos os habitantes da terra: Aconteceu isto em vossos dias? Ou nos dias de vossos pais? Narrai isto a vossos filhos, e vossos filhos o façam a seus filhos, e os filhos destes, à outra geração. O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor. Ébrios, despertai-vos e chorai; uivai, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto, porque está ele tirado da vossa boca. Porque veio um povo contra a minha terra, poderoso e inumerável; os seus dentes são dentes de leão, e ele tem os queixais de uma leoa. Fez de minha vide uma assolação, destroçou a minha figueira, tirou-lhe a casca, que lançou por terra; os seus sarmentos se fizeram brancos. Lamenta com a virgem que, pelo marido da sua mocidade, está cingida de pano de saco. Cortada está da Casa do SENHOR a oferta de manjares e a libação; os sacerdotes, ministros do SENHOR, estão enlutados. O campo está assolado, e a terra, de luto, porque o cereal está destruído, a vide se secou, as olivas se murcharam. Envergonhai-vos, lavradores, uivai, vinhateiros, sobre o trigo e sobre a cevada, porque pereceu a messe do campo. A vide se secou, a figueira se murchou, a romeira também, e a palmeira e a macieira; todas as árvores do campo se secaram, e já não há alegria entre os filhos dos homens.” (Joel 1:1-12 RA) O profeta, que vivia em uma sociedade agrícola, exorta os agricultores a ficar angustiados diante da perda dos cereais e da colheita de frutos. A destruição ecológica poderia enfraquecer a economia do país por muitos anos. Além da perda dos alimentos, sombra e madeira, existia o risco de erosão do solo. Algumas árvores frutíferas na Palestina levam vinte anos para crescer e se tornarem produtivas. Na verdade, a devastação agrícola e o desmatamento eram táticas típicas de exércitos invasores que buscavam punir os povos conquistados, tornando-lhes impossível qualquer perspectiva de recuperação a curto prazo. 2. Leia Deuteronômio 28:38. Como esse texto nos ajuda a entender o que estava acontecendo com Judá? “Lançarás muita semente ao campo; porém colherás pouco, porque o gafanhoto a consumirá.” (Deuteronômio 28:38 RA) ramos@advir.com
  • 2. Joel usou quatro termos diferentes para mencionar gafanhotos (Jl 1:4), a fim de expressar a intensidade e totalidade da praga. A seca tornou ainda maior a destruição causada pelos gafanhotos. Todas as colheitas esperadas haviam secado e os agricultores se desesperaram porque não tinham nada para comer nem vender. Eles não tinham sequer sementes para plantar novamente. Uma calamidade dessa proporção jamais havia sido vista entre seus antepassados e devia ser contada às futuras gerações. O fato de que um desastre semelhante nunca houvesse acontecido antes aumenta a importância da situação. “O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor.” (Joel 1:4 RA) O profeta anunciou também a destruição dos principais alimentos da terra de Israel, como uvas, cereais e óleo (Dt 14:23; 18:4). Trigo e cevada eram os grãos mais importantes na Palestina. Na Bíblia, videiras e figueiras simbolizam vida pacífica com abundância das bênçãos de Deus na Terra Prometida (1Rs 4:25; Mq 4:4, Zc 3:10). A encantadora imagem da paz e prosperidade é poder sentar-se sob a própria videira ou figueira. Tudo isso estava ameaçado pelo juízo divino que ocorreria por causa dos pecados de Israel. “E, perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu cereal, do teu vinho, do teu azeite e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer o SENHOR, teu Deus, todos os dias.” (Deut. 14:23 RA) “Dar-lhe-ás as primícias do teu cereal, do teu vinho e do teu azeite e as primícias da tosquia das tuas ovelhas.” (Deut. 18:4 RA) Judá e Israel habitavam seguros, cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão. (1Rs 4:25 RC) Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do SENHOR dos Exércitos o disse. (Mq 4:4 RC) Naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, cada um de vós convidará o seu companheiro para debaixo da videira e para debaixo da figueira.(Zc 3:10 RC) A época de colheita era um tempo de alegria (Sl 4:7, Is 9:3). Embora a terra em Israel fosse um presente do Senhor, ela ainda pertencia a Deus. Israel devia ser um mordomo fiel da terra. Acima de tudo, as pessoas deviam adorar e obedecer a Deus porque Ele era Aquele que lhes tinha dado a terra. Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se multiplicaram o seu trigo e o seu vinho. ( Sl 4:7 RC) Tu multiplicaste este povo e a alegria lhe aumentaste; todos se alegrarão perante ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando se repartem os despojos. (Is 9:3 RC) Hoje é o dia de você contar ao seu(sua) amigo(a) que está orando por ele(a). Prepare-se para o Impacto Esperança! Segunda - Toque a trombeta! Ano Bíblico: 1Rs 11, 12 Quando ocorrem catástrofes naturais, elas provocam muitas perguntas, como: “Por que Deus permitiu que isso acontecesse?”, “Por que algumas pessoas vivem, enquanto outras morrem?”, “Podemos aprender uma lição com essa experiência?”. Joel não tinha dúvida de que a praga dos gafanhotos podia levar a um conhecimento mais profundo do plano universal de Deus. Sob inspiração divina, o profeta relacionou no capítulo primeiro a crise nacional com a situação espiritual na terra. Os gafanhotos não haviam deixado nada que pudesse ser oferecido como sacrifício ao Senhor. A oferta de cereais e a oferta de libação faziam parte da oferta diária no templo, de acordo com as instruções registradas em Êxodo 29:40 e Números 28:5-8. A interrupção dos sacrifícios foi severa, mas deve ter servido como advertência para as pessoas quanto à sua grave condição. A perda da oportunidade até mesmo de oferecer sacrifícios simbolizava o rompimento da aliança entre Deus e Israel. Mas, ao contrário de muitos outros profetas, Joel não gastou muito tempo analisando as faltas do povo. Ele estava muito mais interessado em enfatizar a cura prescrita pelo divino Médico de Israel. “Com um cordeiro, a décima parte de um efa de flor de farinha, amassada com a quarta parte de um him de azeite batido; e, para libação, a quarta parte de um him de vinho;” (Êxodo 29:40 RA) “e a décima parte de um efa de flor de farinha, em oferta de manjares, amassada com a quarta parte de um him de azeite batido. É holocausto contínuo, instituído no monte Sinai, de aroma agradável, oferta queimada ao SENHOR. A sua libação será a quarta parte de um him para o cordeiro; no santuário, oferecerás a libação de bebida forte ao SENHOR. E o outro cordeiro oferecerás no crepúsculo da tarde; como a oferta de manjares da manhã e como a sua libação, o trarás em oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR.” (Números 28:5-8 RA) 3. Leia Joel 1:13-20. O que Joel disse ao povo? Embora as circunstâncias fossem únicas, de que forma esse apelo é visto em toda a Bíblia? “Cingi-vos de pano de saco e lamentai, sacerdotes; uivai, ministros do altar; vinde, ministros de meu Deus; passai a noite vestidos de panos de saco; porque da casa de vosso Deus foi cortada a oferta de manjares e a libação. Promulgai um santo jejum, convocai uma assembléia solene, congregai os anciãos, todos os moradores desta terra, para a Casa do SENHOR, vosso Deus, e clamai ao SENHOR. Ah! Que dia! Porque o Dia do SENHOR está perto e vem como assolação do Todo-Poderoso. Acaso, não está destruído o mantimento diante dos vossos olhos? E, da casa do nosso Deus, a alegria e o ramos@advir.com
  • 3. regozijo? A semente mirrou debaixo dos seus torrões, os celeiros foram assolados, os armazéns, derribados, porque se perdeu o cereal. Como geme o gado! As manadas de bois estão sobremodo inquietas, porque não têm pasto; também os rebanhos de ovelhas estão perecendo. A ti, ó SENHOR, clamo, porque o fogo consumiu os pastos do deserto, e a chama abrasou todas as árvores do campo. Também todos os animais do campo bramam suspirantes por ti; porque os rios se secaram, e o fogo devorou os pastos do deserto.” (Joel 1:13-20 RA) O profeta exortou os líderes espirituais a proclamar um dia nacional de oração e jejum para que as pessoas examinassem profundamente o coração, renunciassem seus pecados e voltassem para Deus. Assim, elas sairiam dessa experiência com renovada confiança no amor e justiça de Deus. No fim, esse desastre podia levar os fiéis a um relacionamento mais profundo com seu Senhor. Ao longo da Bíblia, Deus é descrito como o Senhor da natureza. Aquele que a criou, sustenta e também a usa para Seus propósitos divinos. Nesse desastre natural, em vez de rasgar as vestes, o profeta Joel disse que as pessoas deviam rasgar o coração e abri-lo para a graça e compaixão de Deus. Desastres podem nos alcançar de muitas formas. Quando isso acontece, independentemente da nossa compreensão deles e de suas causas, a quais promessas bíblicas podemos nos apegar em busca de esperança e força? Que promessas são especialmente significativas para você? Leia o livro “A Grande Esperança” antes de entregá-lo a alguém. Terça - O dom do Espírito de Deus Ano Bíblico: 1Rs 13, 14 4. Leia Joel 2:28, 29 e Atos 2:1-21. Como Pedro interpretou essa profecia de Joel? “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias.” (Joel 2:28-29 RA) “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu. Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus? Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto dizer? Outros, porém, zombando, diziam: Estão embriagados! Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia. Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão. Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Atos 2:1-21 RA) No dia de Pentecostes, o apóstolo Pedro anunciou que o Senhor havia cumprido Sua promessa, dada por intermédio de Joel, sobre o derramamento do Espírito Santo. Acompanhando o derramamento do Espírito, e como sinal visível da intervenção sobrenatural de Deus na história da humanidade, Deus fará com que fenômenos extraordinários sejam vistos na natureza, na Terra e no céu. “Em imediata relação com as cenas do grande dia de Deus, o Senhor, por meio do profeta Joel, prometeu uma manifestação especial de Seu Espírito (Jl 2:28). Essa profecia recebeu cumprimento parcial no derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Mas atingirá seu pleno cumprimento na manifestação da graça divina que acompanhará a obra final do Evangelho” (Ellen G. White, O Grande Conflito, edição de 1988, p. 11). No contexto imediato de Joel, o arrependimento seria seguido por um grande derramamento do Espírito de Deus. Isso traria uma maravilhosa renovação. Em vez de destruição, se seguiria a dádiva das bênçãos divinas. O Senhor reafirma a Seu povo que Sua criação será restaurada e a nação será libertada dos opressores. O Espírito é derramado sobre o povo de Deus, assim como o óleo da unção era derramado sobre a cabeça dos que eram eleitos por Deus para um ministério especial. O Espírito é também um dom concedido aos que O recebem para que eles façam uma obra específica para Deus (Êx 31:2-5; Jz 6:34). Só que desta vez a manifestação do Espírito assumirá proporções amplas. Nesse grande ponto da História, a salvação estará disponível a todos que buscarem a Deus. O Espírito de Deus cairá sobre todos os fiéis, independentemente de idade, gênero ou condição social, em cumprimento do desejo de Moisés no sentido de que todos os filhos de Deus se tornassem profetas e de que o Senhor colocasse Seu Espírito sobre eles (Nm 11:29). 2 Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, 3 e o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência em todo artifício, 4 para inventar invenções, e trabalhar em ouro, e em prata, ramos@advir.com
  • 4. e em cobre, 5 e em lavramento de pedras para engastar, e em artifício de madeira, para trabalhar em todo lavor. (Êx 31:2-5 RC) Então, o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, o qual tocou a buzina, e os abiezritas se ajuntaram após ele. ( Jz 6:34 RC) Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR lhes desse o seu Espírito! (Nm 11:29 RC) O que você pode fazer para se tornar mais receptivo ao derramamento do Espírito Santo? Assista ao DVD “A Última Esperança”. Ele o motivará para a distribuição que será feita no sábado. Quarta - Proclamando o nome de Deus Ano Bíblico: 1Rs 15, 16 “O Sol se converterá em trevas, e a Lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque, no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que forem salvos, como o Senhor prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar” (Jl 2:31, 32). O escurecimento do Sol e a transformação da Lua em sangue não devem ser compreendidos como desastres naturais, mas como sinais sobrenaturais do iminente dia do Senhor. Nos tempos bíblicos, muitas nações pagãs adoravam corpos celestes como deuses, algo que, de acordo com Moisés, os israelitas nunca deviam fazer (Dt 4:19). Nesse sentido, a profecia de Joel predisse que os ídolos das nações começariam a desaparecer quando o Senhor viesse em juízo. Joel 3:15 acrescenta que até mesmo o exército celeste perderia seu poder e não mais daria sua luz, porque a presença da glória do Senhor ofuscaria tudo. e não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus, e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o SENHOR, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus. (Dt 4:19 RC) O sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor. ( Joel 3:15 RC) 5. Embora a aparência de Cristo aterrorize os impenitentes, como os justos receberão o Senhor? Qual é a diferença crucial? Is 25:9; Jl 2:32; At 2:21; Rm 10:13 “Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.” (Isaías 25:9 RA) “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque, no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que forem salvos, como o SENHOR prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.” (Joel 2:32 RA) “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Atos 2:21 RA) “Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Romanos 10:13 RA) Nas Escrituras, a expressão “invocar o nome do Senhor” não significa apenas alguém dizer que é seguidor do Senhor e reivindicar Suas promessas. Pode significar também proclamar o nome de Deus, isto é, ser uma testemunha para as outras pessoas sobre o Senhor e o que Ele tem feito pelo mundo. Abraão edificava altares e proclamava o nome de Deus na terra de Canaã (Gn 12:8). A Moisés no Monte Sinai, Deus proclamou Sua bondade e graça (Êx 33:19; 34:5). O salmista convida os fiéis a dar graças a Deus e invocar Seu nome, tornando conhecido entre as nações o que Ele tem feito ( Sl 105:1). As mesmas palavras são encontradas em um cântico de salvação composto pelo profeta Isaías (Is 12:4). E moveu-se dali para a montanha à banda do oriente de Betel e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente e Ai ao oriente; e edificou ali um altar ao SENHOR e invocou o nome do SENHOR. (Gn 12:8 RC) Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti e apregoarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem me compadecer. (Êx 33:19 RC) E o SENHOR desceu numa nuvem e se pôs ali junto a ele; e ele apregoou o nome do SENHOR. ( Êx 34:5 RC) “Rendei graças ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei conhecidos, entre os povos, os seus feitos.” (Salmos 105:1 RA) “Direis naquele dia: Dai graças ao SENHOR, invocai o seu nome, tornai manifestos os seus feitos entre os povos, relembrai que é excelso o seu nome.” (Isaías 12:4 RA) Assim, proclamar o nome do Senhor significa ser mensageiro das boas-novas de que Deus ainda governa o mundo e também chamar os povos para que vejam todas as coisas no contexto das ações de Deus e Seu caráter. Significa também contar a todos sobre o generoso dom divino da salvação oferecida a todo ser humano. O que significa para você “invocar o nome do Senhor”? Como você faz isso, e o que acontece quando você faz? Lembre-se: Hoje é dia de perseverar em oração! Deus está impressionando a mente das pessoas que serão visitadas. ramos@advir.com
  • 5. Quinta - Refúgio em tempos de provas (Joel 3) Ano Bíblico: 1Rs 17–19 Profetas bíblicos comparam o futuro julgamento divino ao rugido de um leão, um som que faz com que todos tremam ( Jl 3:16; Am 1:2; 3:8). Na Bíblia, Sião indica o local do trono terrestre de Deus em Jerusalém. A partir desse lugar, Deus castigará o inimigo, mas ao mesmo tempo defenderá Seu povo que, pacientemente, espera Sua vitória. Eles participarão de Seu triunfo quando Ele renovar a criação. “O SENHOR brama de Sião e se fará ouvir de Jerusalém, e os céus e a terra tremerão; mas o SENHOR será o refúgio do seu povo e a fortaleza dos filhos de Israel.” (Joel 3:16 RA) “Ele disse: O SENHOR rugirá de Sião e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; os prados dos pastores estarão de luto, e secar- se-á o cimo do Carmelo.” (Amós 1:2 RA) “Rugiu o leão, quem não temerá? Falou o SENHOR Deus, quem não profetizará?” (Amós 3:8 RA) Para algumas pessoas, as descrições bíblicas do juízo final de Deus são difíceis de compreender. É bom ter em mente que o mal e o pecado são muito reais, e eles exercem grande força na tentativa de se opor a Deus e destruir toda forma de vida. Deus é um inimigo do mal. É por isso que as palavras de Joel nos convidam a examinar nossa vida a fim de ter certeza de que estamos do lado de Deus, para que sejamos protegidos no dia do juízo. 6. Leia Mateus 10:28-31. Como esses versos nos ajudam a entender, mesmo durante tempos de calamidade, o que Jesus nos oferece? “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo. Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais.” (Mateus 10:28-31 RA) O Senhor sustenta os que perseveram na fé. Ele pode devastar a Terra (Jl 3:1-15). No entanto, Seus filhos não devem temer Seus atos soberanos de juízo porque Ele prometeu protegê-los (v. 16). Ele lhes deu Sua palavra de certeza. Seus atos soberanos e bondosos demonstram que Ele é o fiel Deus da aliança, que jamais permitirá que o justo seja novamente envergonhado (Jl 2:27). “Eis que, naqueles dias e naquele tempo, em que mudarei a sorte de Judá e de Jerusalém, congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entre os povos, repartindo a minha terra entre si. Lançaram sortes sobre o meu povo, e deram meninos por meretrizes, e venderam meninas por vinho, que beberam. Que tendes vós comigo, Tiro, e Sidom, e todas as regiões da Filístia? É isso vingança que quereis contra mim? Se assim me quereis vingar, farei, sem demora, cair sobre a vossa cabeça a vossa vingança. Visto que levastes a minha prata e o meu ouro, e as minhas jóias preciosas metestes nos vossos templos, e vendestes os filhos de Judá e os filhos de Jerusalém aos filhos dos gregos, para os apartar para longe dos seus limites, eis que eu os suscitarei do lugar para onde os vendestes e farei cair a vossa vingança sobre a vossa própria cabeça. Venderei vossos filhos e vossas filhas aos filhos de Judá, e estes, aos sabeus, a uma nação remota, porque o SENHOR o disse. Proclamai isto entre as nações: Apregoai guerra santa e suscitai os valentes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra. Forjai espadas das vossas relhas de arado e lanças, das vossas podadeiras; diga o fraco: Eu sou forte. Apressai-vos, e vinde, todos os povos em redor, e congregai-vos; para ali, ó SENHOR, faze descer os teus valentes. Levantem-se as nações e sigam para o vale de Josafá; porque ali me assentarei para julgar todas as nações em redor. Lançai a foice, porque está madura a seara; vinde, pisai, porque o lagar está cheio, os seus compartimentos transbordam, porquanto a sua malícia é grande. Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o Dia do SENHOR está perto, no vale da Decisão. O sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor.” (Joel 3:1- 15 RA) “Sabereis que estou no meio de Israel e que eu sou o SENHOR, vosso Deus, e não há outro; e o meu povo jamais será envergonhado.” (Joel 2:27 RA) O livro de Joel termina com a visão de um mundo transformado, em que um rio flui no meio da Nova Jerusalém e a própria presença do Deus eterno entre um povo perdoado (Jl 3:18-21). “E há de ser que, naquele dia, os montes destilarão mosto, e os outeiros manarão leite, e todos os rios de Judá estarão cheios de águas; sairá uma fonte da Casa do SENHOR e regará o vale de Sitim. O Egito se tornará uma desolação, e Edom se fará um deserto abandonado, por causa da violência que fizeram aos filhos de Judá, em cuja terra derramaram sangue inocente. Judá, porém, será habitada para sempre, e Jerusalém, de geração em geração. Eu expiarei o sangue dos que não foram expiados, porque o SENHOR habitará em Sião.” (Joel 3:18-21 RA) Essa mensagem profética nos desafia a andar no Espírito, a prosseguir a vida cristã de todo o coração e alcançar os que ainda não invocam o nome de Cristo. Ao fazermos isso, reivindicamos a promessa divina da presença permanente de Cristo, por meio do Espírito Santo que habita no coração de Seu povo fiel. “Precisamos conhecer nossa verdadeira condição, do contrário não sentiremos nossa carência do auxílio de Cristo. Necessitamos compreender nosso perigo, do contrário não correremos para o refúgio. Precisamos sentir a dor de nossas feridas, ou não desejaremos cura” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 158). Qual é a sua “verdadeira condição”? Que dores você está sentindo? Você experimentou o “refúgio” prometido em Cristo? Está chegando o dia! No próximo sábado sairemos às ruas para levar esperança. Envolva-se! ramos@advir.com
  • 6. Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: 1Rs 20, 21 O nome do profeta, Joel, era comum nos tempos bíblicos, e significa “O Senhor é Deus”. Esse nome é apropriado ao tema geral do livro: Somente Deus é totalmente santo e justo, e Sua obra é soberana na Terra. A história de Seu povo e das outras nações está em Suas mãos. O mesmo vale para a vida de cada ser humano. “As tremendas questões da eternidade demandam de nossa parte algo mais que uma religião de pensamento, de palavras e formas, na qual a verdade é mantida no recinto exterior da existência. Deus pede um reavivamento e uma reforma. As palavras da Bíblia, e a Bíblia somente, deviam ser ouvidas do púlpito. Mas a Bíblia tem sido roubada em seu poder, e o resultado é visto no rebaixamento do vigor da vida espiritual. Em muitos sermões de hoje não existe aquela divina manifestação que desperta a consciência e leva vida ao coração. Os ouvintes não podem dizer: “Porventura, não nos ardia o coração, quando Ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras? ( Lc 24:32). Há muitos que estão clamando pelo Deus vivo, ansiando pela divina presença. Permitam que a Palavra de Deus lhes fale ao coração. Deixem que os que têm ouvido apenas sobre tradição, teorias e máximas humanas ouçam a voz dAquele que pode renovar o coração para a vida eterna” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 626). Perguntas para reflexão 1. Por que a mensagem de Joel é especialmente importante para nós no fim do tempo, quando nos esperam eventos sérios e preocupantes? 2. Com base no livro de Joel, responda à seguinte pergunta: Até que ponto a mensagem de Joel, se aplica à sua geração e até que ponto tinha aplicação futura? 3. Joel descreveu vários tipos de bênçãos divinas derramadas sobre o povo de Deus. Será que sua profecia faz distinção entre bênçãos materiais e espirituais? De que maneira? 4. Como nossa visão do grande conflito nos ajuda a compreender as terríveis provações e calamidades que o mundo enfrenta? 5. O que significa uma “religião do pensamento”? (veja citação acima) Como podemos saber se nossa religião é verdadeira ou apenas de pensamento? Respostas sugestivas: 1. A terra estava sendo arruinada pela invasão de gafanhotos, pelas nações inimigas e pela crise na produção agrícola. Essa crise devia despertar o povo de sua embriaguez espiritual. 2. O povo estava sofrendo o castigo pela desobediência aos termos da aliança com Deus. 3. Os líderes e o povo deviam se humilhar e clamar a Deus diante daquela grande crise espiritual e econômica. Sempre que as pessoas sofriam por causa de seus pecados, Deus as chamava ao arrependimento e à renovação da aliança com Ele. 4. Pedro viu o cumprimento da profecia de Joel no derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes, quando os apóstolos falaram em línguas, profetizaram e milhares de pessoas se converteram. 5. Com alegria e emoção, porque foram chamados por Cristo, eles invocaram Seu nome e se tornaram servos do Senhor. A diferença estará na salvação dos justos pela Sua graça. 6. Ele nos oferece segurança. Não precisamos temer o homem. Deus ama Seus servos e cuida deles. Amanhã será o dia do Impacto Esperança. Participe desse momento. Você foi chamado por Deus! Auxiliar – Resumo Texto-chave: Joel 2:11 O aluno deverá... Conhecer: O significado do Dia do Senhor, como dia de juízo. Ele pode ser um dia de condenação ou de salvação. Sentir: Incentivar as pessoas a encontrar no Dia do Senhor a felicidade e a libertação. Fazer: Ajudar os outros a estar cientes da segunda vinda de Cristo, levando-os a andar com Ele, ser cheios do Espírito Santo e, assim, conduzi-los na preparação para esse dia. Esboço I. Conhecer: O dia está próximo A. Em que se fundamenta seu conhecimento de que Cristo virá? B. Por que você pode afirmar que a segunda vinda de Cristo está próxima? C. Por que os cristãos não devem ter medo desse dia? II. Sentir: O terror desse Dia A. Qual é seu primeiro pensamento quando ouve que Deus nos julgará? B. Por que Joel é tão solene ao anunciar o Dia do Senhor? C. Que emoções e comportamentos surgem do reconhecimento de que aqueles que invocam o Senhor serão salvos? III. Fazer: Dia de libertação A. Entender que, por nós mesmos, não temos capacidade de nos prepararmos para a vinda do Senhor. B. Como o Senhor nos prepara? C. No centro do livro de Joel está o chamado para voltar a Deus de todo o coração e a promessa do derramamento do Espírito Santo. Por que isso é suficiente para nos capacitar a suportar esse Dia? Resumo: O Dia do Senhor escatológico está se aproximando. Esse grande dia histórico será um dia de libertação para os que invocam o Senhor e são guiados por Seu Espírito. ramos@advir.com
  • 7. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando a Palavra: Joel 2:11-17 Conceito-chave para o crescimento espiritual: Deus quer ajudar Seu povo a sair da crise espiritual chamando-o a um genuíno arrependimento. Os filhos do Senhor precisam estar cientes de que o juízo de Deus não é parcial e eliminará todos os ímpios. Contudo, Deus será um refúgio para os que invocam Seu nome com fé e confiança. Ele é a sua fortaleza e os capacitará a permanecer firmes durante os eventos finais do mundo. Só para o professor: A lição desta semana focaliza a mensagem de Joel, que viveu em um tempo no qual toda a comunidade de crentes estava em crise de adoração. Em vez de adorar o Deus Criador, as pessoas se curvavam diante de Baal. Joel pregava o reavivamento, e reformou a vida espiritual das pessoas, chamando sua atenção para o único verdadeiro Senhor. Discussão de abertura: No centro do livro de Joel há um chamado ao arrependimento: “Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto” (Jl 2:12). Como podemos ter certeza de que nosso arrependimento é genuíno? Qual é a diferença entre o arrependimento verdadeiro e o falso? Por que e do que precisamos nos arrepender? Perguntas para discussão: 1. Como as catástrofes e desastres naturais – por exemplo, uma praga de gafanhotos (como no tempo de Joel), terremotos, incêndios, inundações, tsunamis, etc. – podem levar o povo ao arrependimento? 2. Como as crises da vida podem produzir fé ou revelá-la? 3. O que o apóstolo Paulo quis dizer quando perguntou “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?” (Rm 8:35). Algumas pessoas se tornam muito amargas ao tomar conhecimento das coisas que Paulo menciona nesse texto. Por que há diferenças tão grandes nas reações das pessoas a problemas semelhantes? Compreensão Só para o professor: Os estudiosos estão divididos a respeito do tempo em que o profeta Joel realizou seu ministério, porque o livro não contém nenhuma data. O contexto histórico que melhor se adapta à situação é a grande apostasia no tempo do rei Acabe em Israel, quando a adoração a Baal era muito dominante e os profetas Elias e Eliseu tiveram que intervir. O significado do nome Joel (“O Senhor é Deus”) é muito semelhante ao de Elias (“O Senhor é o meu Deus”). A situação era muito dramática, porque a comunidade da fé estava corrompida e em estado de confusão mental. Havia muito sincretismo religioso – mistura de rituais pagãos com o culto a Deus. Em resumo, eles precisavam de uma completa reorientação. Comentário Bíblico A principal expressão do livro é “o Dia do Senhor”, que ocorre cinco vezes no livro (Jl 1:15; 2:1, 11, 31; 3:14). Esse dia está próximo e é descrito em termos negativos e sombrios, como um dia de condenação. Naturalmente, essa condenação é para os ímpios de todas as nações, incluindo Israel. I. Deus age e chama ao arrependimento genuíno (Recapitule com a classe Jl 1:15; 2:1, 11, 31; 3:14.) A praga dos gafanhotos devia fazer o povo de Deus se lembrar da advertência de Joel sobre o dia do juízo. O desastre seria como a destruição associada ao Dia do Senhor. Esse juízo local era destinado a dirigir a atenção deles para o dia do juízo escatológico, quando todos seriam julgados com justiça e nenhuma pessoa teria vantagem sobre as outras. O apelo divino é claro: “Convertei-vos a Mim”. É um chamado pessoal à ação com o objetivo de ajudar os crentes a se aproximarem de Deus e entrar em relacionamento pessoal com Ele. É importante não apenas aceitar Seus ensinos, leis, verdade e estilo de vida, mas entrar em comunhão estreita e íntima com Ele. Além disso, Deus convidou: “Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes” (Jl 2:13). Era costume nos tempos bíblicos rasgar as roupas em momentos de luto. No entanto, Deus mostra que o verdadeiro luto não é apenas uma demonstração exterior de lamentação feita por meio do ato de rasgar as vestes, mas é, ao contrário, o ato de rasgar o coração. É como se Deus estivesse dizendo: “Eu quero que vocês lamentem, mas não apenas por meio da aparência exterior de lágrimas ou dos sinais de luto esperados e requeridos, mas com o coração. Quero que seu luto seja real e que venha de dentro.” Pense nisto: O que está errado com a ideia distorcida de que devemos pecar mais a fim de receber mais graça? Por que é importante que o juízo de Deus seja imparcial? Perguntas para discussão: 1. Como Deus pode Se tornar uma fortaleza em sua vida, especialmente quando desmorona toda a segurança externa? 2. Como você pode “rasgar o seu coração”? II. Deus envia Seu Espírito antes do dia do juízo (Recapitule com a classe Joel 2:28, 29.) Antes do terrível dia do Senhor, Ele enviará Seu Espírito (Jl 2:28, 29) e realizará grandes sinais na natureza (Jl 2:30, 31), a fim de preparar as pessoas para os eventos finais. Joel assegura que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Jl 2:32). Então, não precisamos temer os eventos finais, porque a libertação está intimamente associada com ramos@advir.com
  • 8. nosso poderoso Deus. Quando você andar com Deus, estará voltado para a esperança, porque os que amam a Deus não são pessoas medrosas, mas pessoas orientadas em Deus (Is 35:4; Dn 7:22; Jo 5:24; Rm 8:28; 1Jo 2:28; 4:17, 18). Deus deve ser sempre o ponto focal de todos os nossos pensamentos e comportamento (Sl 1:1, 2; Cl 3:1-4). O Espírito de Deus e a chuva têm um papel dominante entre as imagens de Joel, principalmente na segunda parte do capítulo 2. Quando a terra está seca, a chuva é necessária. Como a água traz vida à terra, também o Espírito de Deus torna vibrante a vida espiritual. O Espírito do Senhor precisa ser derramado sobre as pessoas para que a aridez seja transformada em abundância das bênçãos de Deus (Jo 7:37-39; 10:10). Há também um trocadilho no texto hebraico com a expressão “as chuvas de outono em justiça [em justa medida a chuva, RA]”, o que também pode ser traduzido como “ensinador de justiça” (Jl 2:23, RC). A seita de Qumran esperava, com base nesse verso, a vinda do “Ensinador de justiça” como o cumprimento dessa profecia. Somente a aceitação dos ensinos do Mestre Jesus Cristo, e o Espírito Santo, irão nos preparar para adorar a Deus em verdade e em espírito, a fim de ser livrados no dia do juízo. Pense nisto: Por que o Espírito Santo é tão importante em nossa vida? O que significa o derramamento do Espírito sobre o povo de Deus a fim de que eles tenham a plenitude do Senhor? (Ez 36:26-28; Jo 16:7-15; Rm 8:13-17). III. Deus julgará todas as nações no vale da decisão (Recapitule com a classe Jl 2:32.) O livro de Joel fala sobre o último julgamento no vale da decisão. O mesmo vale é chamado vale de Josafá. O nome Josafá significa “O Senhor julga.” Não se trata de um vale geográfico literal em algum lugar na Palestina (nenhum vale é grande o suficiente para conter todas as nações do mundo). É um lugar simbólico, mas com um julgamento real, no qual Deus julgará o mundo inteiro. É possível ver claramente essa verdade a partir do nome simbólico do vale. Ocorrerão as decisões executivas finais de Deus, e o julgamento divino revelará as decisões que as pessoas fizeram (Dn 7:9, 10, 22, 25, 26; Mt 16:27). O julgamento de Deus não é inventado nem caprichoso. Pense nisto: A questão fundamental é: Quem pode suportar o juízo de Deus e como? Explique aos membros de sua classe o que significa invocar o nome do Senhor (Jl 2:32). Aplicação Só para o professor: Explique aos alunos como eles podem receber o batismo do Espírito Santo a cada dia. Todo cristão sincero deseja ter com Deus um relacionamento significativo, íntimo e verdadeiro. No entanto, esse relacionamento não pode ser sentimental, mas deve ser bíblico, no sentido de que toda a personalidade humana esteja envolvida: intelecto, sentimentos e vontade. Como o cristianismo envolve toda a personalidade dessa forma? Como as religiões orientais se comparam com o cristianismo, e o que o cristianismo oferece que as religiões orientais não oferecem? Aplicação prática: Joel apela a todos – adultos, crianças, velhos, jovens, recém-casados – para que realmente se convertam ao Senhor com jejuns e com pranto. Como os pastores e líderes da igreja podem ajudar os membros da igreja a convidar todos para que experimentem o verdadeiro arrependimento? Que papéis o jejum e o estudo das Sagradas Escrituras devem ter no verdadeiro reavivamento? O que o jejum e o estudo da Bíblia têm a ver com o arrependimento? ramos@advir.com