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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO
SERVIÇO DE GINECOLOGIA




MÉTODOS MOLECULARES PARA
  IDENTIFICAÇÃO DO HPV
NO RASTREIO DO CÂNCER DE
      COLO UTERINO



                              Dra Rejane Santana – R3
                         Orientadora: Dra Vera Fonseca
HPV e Câncer de Colo
           Uterino
 É um dos principais problemas de saúde
  pública
 Segundo tipo mais freqüente nas mulheres
 500.000 casos/ano
 231.000 mortes/ano
 América Latina
 Brasil (2012: 18.000 / 5.000)

                                      INCA, 2012
 HPV como fator causal
 16 e 18 - >70% dos casos de câncer
HPV:Diagnosis, Prevention, and Treatment,
Clinical Obstetrics and Gynecology, H.Jon, 2012
A presença e persistência de um tipo de
HPV de alto risco é um pré-requisito para o
desenvolvimento do câncer de colo.




                           HPV:Diagnosis, Prevention, and Treatment,
                    Clinical Obstetrics and Gynecology, H.Jon, 2012
   Infecção persistente por HPV do tipo 16
     - 5% de risco de desenvolverem NICIII ou
    lesão mais grave em 3 anos
     - 20% de risco em 10 anos.

   A regressão de LSIL em adolescentes é mais
    freqüente que em mulheres adultas
     -13 a 21 anos: 90%
     - Acima de 21 anos: 50-80%
     - 1,7% diagnóstico NICII/III
RASTREIO
 Cobertura do exame citopatológico
 é superior a 70%
 - duas mortes/100 mil mulheres/ ano

• Rastreamento organizado/ Custo -
  benefício/ Alta cobertura
  populacional
           Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer
                do Colo do Útero – Ministério da Saúde – 2011
   Recrutamento da população-alvo/ sistema
    de informação de base populacional

   Definição da população-alvo e do intervalo
    entre as coletas

   Elaboração de guias clínicos para o manejo
    dos casos suspeitos.

   Recrutamento das mulheres em falta com
    rastreamento.
   Garantia da abordagem necessária para as
    mulheres com exames alterados.

   Educação e comunicação

   Garantia de qualidade dos procedimentos
    realizados em todos os níveis do cuidado.

“No Brasil, a inexistência atual de um cadastro
 universal de base populacional consistente
 impede o recrutamento adequado das
 pacientes”
                   Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do
                               Colo do Útero – Ministério da Saúde – 2011
Papanicolau




• Identificação citológica de alterações celulares

• Taxa de mortalidade < 70% após sua introdução
                  Patologia Cervical , Garibalde Mortoza Junior , 2006
Limitações do Teste
   Taxas de falso-negativos: amostra inadequada

   Apenas 20% das células são transferidas de
    forma efetiva para a lâmina.

   Presença de alterações citológicas de
    significado indeterminado (ASCUS).

 Diagnósticos são pouco reprodutíveis
 Colposcopias desnecessárias
 $$$
Técnicas Alternativas
   Citologia em base líquida
   Interpretação mais rápida e menos exames
    insatisfatórios

   Teste DNA-HPV no líquido remanescente.

 Arbyn ET AL (2008)
 mais cara
 não é mais sensível ou mais específica
 Detecção                     do HPV

 Biologia   molecular: identifica
    partículas de DNA no
    interior das células.

    Identificar os tipos
    existentes, além de
    quantificar as cópias em cada
    célula.

    Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of
                                                       Gynecology and Obstetrics, 2006
Técnicas de Diagnóstico Molecular
   Incapacidade de estudos sorológicos e técnicas de
    cultivo celular.

   Utilidade clínica: capacidade em detectar tipos de
    HPV que estão associados com doença clinicamente
    relevante, ou seja, os HPVs de alto risco.

   Permite detectar seqüências genômicas do HPV nas
    diferentes lesões clínicas produzidas pelo vírus.

   Baseiam-se na tecnologia de utilização de probes
    contra ácidos nucléicos.

     Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of
                                                        Gynecology and Obstetrics, 2006
PCR
   Amplificação de seqüências de DNA
    específicas

   Produção de um bilhão de cópias a partir de
    uma única fita dupla de DNA.

   O resultado é o aumento exponencial do
    DNA procurado.
Colposcopy – Principles and Practice, Apgar. B et al, 2002
   Amostras

   Evitar sangramento durante a coleta

   Trabalhosa e $$$

   Falsos-positivos: contaminação cruzada de
    espécimes ou reagentes.

   Testagem de mais de um tipo específico de
    HPV
Captura Híbrida II
   Hibridização em uma solução contendo
    probes sintéticos de RNA

   Coquetel “A”: probes que detectam os
    HPVs de baixo risco (6, 11, 42, 43 e 44)

   Coquetel “B” possui probes que detectam
    os de alto risco,(16, 18, 31, 33, 35, 39, 45,
    51, 52, 56, 58, 59 e 68)
Colposcopy – Principles and Practice, Apgar. B et al, 2002
   Técnica fácil de ser realizada nos
    laboratórios e capaz de ser automatizada.

   Não necessita de cuidados especiais a fim de
    se evitar a contaminação

   Muitas vezes apenas o coquetel com probes
    para os tipos de alto risco é utilizado,
    reduzindo o tempo e os custos.
Utilidade Clínica dos testes para
               DNA-HPV
   Pontos Importantes

-   a presença e persistência do HPV é necessária
    para o desenvolvimento da neoplasia;

-   o desaparecimento do DNA-HPV prediz a
    regressão da neoplaisa;

-   o intervalo de tempo da infecção transitória.



     Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of
                                                        Gynecology and Obstetrics, 2006
 Adolescentes

> 70% das adolescentes apresentam testes
 positivos para DNA-HPV.

 Pequena porcentagem apresentarão
 infecção persistente pelo HPV de alto risco

 Objetivo como screening: focar na
 identificação das mulheres com infecção
 persistente.

  Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of
                                                     Gynecology and Obstetrics, 2006
Citologia x Teste DNA-HPV




Em média, a sensibilidade do HPV-DNA é 27% maior
do que a citologia, e sua especificidade é 8,4% menor.

    Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of
                                                       Gynecology and Obstetrics, 2006
 Importância da especificidade em
 testes de rastreio

 Mulheres              com 30 anos ou mais

 VPN acima de 97% = os intervalos
 entre as coletas podem ser
 aumentados


  Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of
                                                     Gynecology and Obstetrics, 2006
Vantagens     do Teste de HPV

•   Alta sensibilidade

•   Identificação de mulheres que
    estão em maior risco de
    desenvolver câncer dentro dos
    próximos 3 a 10 anos.

 Interpretação   objetiva
 Auto Coleta
   Mulheres resistentes à coleta por
    profissional de saúde

   Coleta convencional x Auto-coleta

   Baixa sensibilidade para lesões de alto
    grau


Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of
                                                   Gynecology and Obstetrics, 2006
Rastreio combinado
Citologia + Teste de HPV
   FDA 2003: mulheres com idade superior a
    30 anos.

   Ambos negativos – alto VPN – maior
    intervalo entre as avaliações de forma
    segura com redução dos custos.


     Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of
                                                        Gynecology and Obstetrics, 2006
ASCUS



        HPV +                                               HPV –



COLPOSCOPIA                             CITOLOGIA 6-12 MESES



 Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of
                                                    Gynecology and Obstetrics, 2006
Citologia normal + HPV positivas (16 e 18)



    Maior risco de desenvolver NICIII



              Colposcopia.
ALTS (ASCUS/LSIL Triage Study)
   Grande estudo, multicêntrico, randomizado,
    conduzido pelo Nacional Cancer Institute em
    2001

   3488 mulheres

 Avaliação de 3 métodos de manejo das mulheres
  com ASCUS e LSIL:
 colposcopia imediata,
 teste do HPV (HCII) com referência à
  colposcopia caso o teste seja positivo
 repetição da citologia em 6 meses.
LSIL
 80%  das mulheres que diagnóstico citológico de
 LSIL: Teste de HPV positivo.

 Incapacidade  de discriminar entre anormalidades
 citológicas clinicamente não significativas e
 anormalidades que representem verdadeiros
 precursores do câncer cervical

 Conclusão: teste
                de HPV não tem valor no
 manejo das mulheres com LSIL à citologia.
ASCUS
   EUA: 2,5 milhões/ano.

   Brasil: 53,5% (2010)

   Grande variação na interpretação do
    esfregaço citológico (35-45%)

   Presença real de uma patologia x reação
    inflamatória benigna.
   Mulheres com ASCUS

 Sensibilidade    para detecção de HSIL
    - Teste de HPV : 89%
    - Citologia : 76%.

 Redução   no encaminhamento à colposcopia
    em torno de 44%.

 Sugere    que o teste de HPV pode ser
    utilizado na pacientes com ASCUS,
    determinando se a colposcopia é necessária.
 Sociedade Americana de
Colposcopia e Patologia Cervical
    MANEJO DAS PACIENTE COM ASCUS

   repetição da citologia 6-12 meses

   realização de colposcopia imediata

   avaliação do DNA de HPV de alto risco
 Diretrizes Brasileiras
Ministério da Saúde – 2011
   Rio de Janeiro 2009: 1,85% NICII/III

   ACOG: 0,1 a 0,2% câncer

   Conduta conservadora, pouco invasiva

   NÃO RECOMENDA O USO DO
    TESTE DE HPV
30 ANOS OU MAIS ?
 ASCUS

              SIM                        NÃO

REPETIR CITOPATOLÓGICO            REPETIR CITOPATOLÓGICO EM
       EM 6 MESES                           12 MESES



                NOVO RESULTADO NORMAL ?

  NÃO                                          SIM

                             REPETIR CITOPATOLÓGICO EM 6
COLPOSCOPIA                  MESES (OU 12, SE MENOS QUE 30
                                         ANOS)
                    NÃO

                                DOIS EXAMES CONSECUTIVOS
              SIM                       NORMAIS


         RASTREIO TRIENAL
HSIL
   Colposcopia imediata

   São lesões causadas por HPV de alto
    risco

   Teste desnecessário

   A identificação do HPV em nada
    acrescenta à conduta.
Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of
                                                   Gynecology and Obstetrics, 2006
“Follow Up” no Pós Tratamento
   Técnicas ablativas ou excisionais: mais de 90% de taxa
    de cura.

   Aproximadamente 5% a 15% dos casos as lesões
    precursoras vão persistir ou recorrer.

   Tradicionalmente: citologia e colposcopia.

   Teste de HPV tem sido estudado como uma
    alternativa para a detecção da persistência ou
    recorrência da doença.

   Mais estudos são necessários
Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of
                                                   Gynecology and Obstetrics, 2006
Custo - Efetividade
 R$    200,00 a 300,00

 Estudo     de 2005 no Brasil (publicação: INCA)
   Estratégias avaliadas:
    - citologia convencional,
    - citologia em meio líquido,
    - Teste de HPV com coleta por profissional de saúde,
    - Teste de HPV com autocoleta,
    - Citologia convencional + Teste de HPV
    - Citologia em meio liquido + Teste de HPV

   Resultado: o Teste de Papanicolau foi aquele que apresentou a
    melhor razão de custo-efetividade entre todas as estratégias de
    rastreamento analisadas.
   Outros estudos

   Teste de HPV nos casos de ASCUS : parece haver
    uma redução nos custos
    - redução na quantidade de colposcopias
    desnecessárias
    - redução na freqüência do rastreio de pacientes com
    baixo risco de desenvolver câncer de colo.

   Colposcopia imediata é a que possui maiores custos.

   Citologia em base líquida + teste de HPV reflexo, nos
    casos de ASCUS: conduta com menor custo
     - elimina a necessidade de uma segunda consulta
    médica e de uma nova coleta de material cervical.
Dificuldades no Brasil
   DEFICIÊNCIAS ORGANIZACIONAIS

   O país ainda não dispõe de um sistema de informação de
    base populacional, item importantíssimo para um
    rastreamento organizado.

   Não se tem controle sobre quem está fazendo os exames
    e sobre o intervalo em que os exames tem sido realizados

    Há um contigente de mulheres super-rastreadas e outras
    em falta com os controles.

   Dificuldade de encaminhamento quando necessário
                       Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do
                                   Colo do Útero – Ministério da Saúde – 2011
“Não há ferramentas que
garantam que o intervalo entre
os controles será efetivamente
ampliado a partir da adoção do
     teste de HPV, condição
necessária para que se obtenha
   algum resultado de custo-
      efetividade favorável”
         Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer
              do Colo do Útero – Ministério da Saúde – 2011
Caso Clínico
MRFM, 22   anos, nuligesta, solteira, 03
 parceiros sexuais, citologias anuais sem
 anormalidades. Atualmente assintomática
 veio para consulta de rotina.

Citologia:
 - ASCUS
“QUAL SERIA A CONDUTA
    NESSE CASO?”
Paciente     22 anos com citologia com ASCUS
-   MS: citologia em 12 meses
-   ASCCP: teste de DNA-HPV
-   Outra possibilidade: colposcopia imediata

   Colposcopia realizada

Cd: citologia   6-12 meses
CONCLUSÕES
   Principal estratégia: realização periódica do exame
    citopatológico.

   Atenção Primária: atingir alta cobertura da população
    definida como alvo

   Principal aplicação do teste de HPV : identificação das
    mulheres que apresentem risco de desenvolver
    câncer de colo, detectando a presença de HPV do
    tipo oncogênico.

   Mulheres com maior x menor risco >>> um maior
    custo-benefício e menor tratamento em excesso.
   É um exame caro

   Não é recomendado pelo MS

   Teste DNA-HPV não deve ser utilizado como
    screening em mulheres com idade inferior a 30
    anos.

   Pode ser utilizado no manejo de pacientes com
    ASCUS.


   O screening para HPV de baixo risco não tem
    nenhuma utilidade.
   Estudos realizados em ambientes e
    condições experimentais

   Dificuldade em conseguir que as mulheres
    da faixa etária adequada sejam submetidas
    aos testes de rastreio na periodicidade
    indicada.

   O teste do DNA-HPV pode levar a sério
    impacto psicossocial negativo na mulher.
OBRIGADA!!!

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  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO SERVIÇO DE GINECOLOGIA MÉTODOS MOLECULARES PARA IDENTIFICAÇÃO DO HPV NO RASTREIO DO CÂNCER DE COLO UTERINO Dra Rejane Santana – R3 Orientadora: Dra Vera Fonseca
  • 2. HPV e Câncer de Colo Uterino  É um dos principais problemas de saúde pública  Segundo tipo mais freqüente nas mulheres  500.000 casos/ano  231.000 mortes/ano  América Latina  Brasil (2012: 18.000 / 5.000) INCA, 2012
  • 3.  HPV como fator causal  16 e 18 - >70% dos casos de câncer
  • 4. HPV:Diagnosis, Prevention, and Treatment, Clinical Obstetrics and Gynecology, H.Jon, 2012
  • 5. A presença e persistência de um tipo de HPV de alto risco é um pré-requisito para o desenvolvimento do câncer de colo. HPV:Diagnosis, Prevention, and Treatment, Clinical Obstetrics and Gynecology, H.Jon, 2012
  • 6. Infecção persistente por HPV do tipo 16 - 5% de risco de desenvolverem NICIII ou lesão mais grave em 3 anos - 20% de risco em 10 anos.  A regressão de LSIL em adolescentes é mais freqüente que em mulheres adultas -13 a 21 anos: 90% - Acima de 21 anos: 50-80% - 1,7% diagnóstico NICII/III
  • 7. RASTREIO  Cobertura do exame citopatológico é superior a 70% - duas mortes/100 mil mulheres/ ano • Rastreamento organizado/ Custo - benefício/ Alta cobertura populacional Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero – Ministério da Saúde – 2011
  • 8. Recrutamento da população-alvo/ sistema de informação de base populacional  Definição da população-alvo e do intervalo entre as coletas  Elaboração de guias clínicos para o manejo dos casos suspeitos.  Recrutamento das mulheres em falta com rastreamento.
  • 9. Garantia da abordagem necessária para as mulheres com exames alterados.  Educação e comunicação  Garantia de qualidade dos procedimentos realizados em todos os níveis do cuidado. “No Brasil, a inexistência atual de um cadastro universal de base populacional consistente impede o recrutamento adequado das pacientes” Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero – Ministério da Saúde – 2011
  • 10. Papanicolau • Identificação citológica de alterações celulares • Taxa de mortalidade < 70% após sua introdução Patologia Cervical , Garibalde Mortoza Junior , 2006
  • 11. Limitações do Teste  Taxas de falso-negativos: amostra inadequada  Apenas 20% das células são transferidas de forma efetiva para a lâmina.  Presença de alterações citológicas de significado indeterminado (ASCUS).  Diagnósticos são pouco reprodutíveis  Colposcopias desnecessárias  $$$
  • 12. Técnicas Alternativas  Citologia em base líquida
  • 13. Interpretação mais rápida e menos exames insatisfatórios  Teste DNA-HPV no líquido remanescente.  Arbyn ET AL (2008)  mais cara  não é mais sensível ou mais específica
  • 14.  Detecção do HPV  Biologia molecular: identifica partículas de DNA no interior das células.  Identificar os tipos existentes, além de quantificar as cópias em cada célula. Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of Gynecology and Obstetrics, 2006
  • 15. Técnicas de Diagnóstico Molecular  Incapacidade de estudos sorológicos e técnicas de cultivo celular.  Utilidade clínica: capacidade em detectar tipos de HPV que estão associados com doença clinicamente relevante, ou seja, os HPVs de alto risco.  Permite detectar seqüências genômicas do HPV nas diferentes lesões clínicas produzidas pelo vírus.  Baseiam-se na tecnologia de utilização de probes contra ácidos nucléicos. Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of Gynecology and Obstetrics, 2006
  • 16. PCR  Amplificação de seqüências de DNA específicas  Produção de um bilhão de cópias a partir de uma única fita dupla de DNA.  O resultado é o aumento exponencial do DNA procurado.
  • 17. Colposcopy – Principles and Practice, Apgar. B et al, 2002
  • 18. Amostras  Evitar sangramento durante a coleta  Trabalhosa e $$$  Falsos-positivos: contaminação cruzada de espécimes ou reagentes.  Testagem de mais de um tipo específico de HPV
  • 19. Captura Híbrida II  Hibridização em uma solução contendo probes sintéticos de RNA  Coquetel “A”: probes que detectam os HPVs de baixo risco (6, 11, 42, 43 e 44)  Coquetel “B” possui probes que detectam os de alto risco,(16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 e 68)
  • 20. Colposcopy – Principles and Practice, Apgar. B et al, 2002
  • 21. Técnica fácil de ser realizada nos laboratórios e capaz de ser automatizada.  Não necessita de cuidados especiais a fim de se evitar a contaminação  Muitas vezes apenas o coquetel com probes para os tipos de alto risco é utilizado, reduzindo o tempo e os custos.
  • 22. Utilidade Clínica dos testes para DNA-HPV  Pontos Importantes - a presença e persistência do HPV é necessária para o desenvolvimento da neoplasia; - o desaparecimento do DNA-HPV prediz a regressão da neoplaisa; - o intervalo de tempo da infecção transitória. Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of Gynecology and Obstetrics, 2006
  • 23.  Adolescentes > 70% das adolescentes apresentam testes positivos para DNA-HPV.  Pequena porcentagem apresentarão infecção persistente pelo HPV de alto risco  Objetivo como screening: focar na identificação das mulheres com infecção persistente. Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of Gynecology and Obstetrics, 2006
  • 24. Citologia x Teste DNA-HPV Em média, a sensibilidade do HPV-DNA é 27% maior do que a citologia, e sua especificidade é 8,4% menor. Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of Gynecology and Obstetrics, 2006
  • 25.  Importância da especificidade em testes de rastreio  Mulheres com 30 anos ou mais  VPN acima de 97% = os intervalos entre as coletas podem ser aumentados Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of Gynecology and Obstetrics, 2006
  • 26. Vantagens do Teste de HPV • Alta sensibilidade • Identificação de mulheres que estão em maior risco de desenvolver câncer dentro dos próximos 3 a 10 anos.  Interpretação objetiva
  • 27.  Auto Coleta  Mulheres resistentes à coleta por profissional de saúde  Coleta convencional x Auto-coleta  Baixa sensibilidade para lesões de alto grau Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of Gynecology and Obstetrics, 2006
  • 28. Rastreio combinado Citologia + Teste de HPV  FDA 2003: mulheres com idade superior a 30 anos.  Ambos negativos – alto VPN – maior intervalo entre as avaliações de forma segura com redução dos custos. Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of Gynecology and Obstetrics, 2006
  • 29. ASCUS HPV + HPV – COLPOSCOPIA CITOLOGIA 6-12 MESES Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of Gynecology and Obstetrics, 2006
  • 30. Citologia normal + HPV positivas (16 e 18) Maior risco de desenvolver NICIII Colposcopia.
  • 31. ALTS (ASCUS/LSIL Triage Study)  Grande estudo, multicêntrico, randomizado, conduzido pelo Nacional Cancer Institute em 2001  3488 mulheres  Avaliação de 3 métodos de manejo das mulheres com ASCUS e LSIL:  colposcopia imediata,  teste do HPV (HCII) com referência à colposcopia caso o teste seja positivo  repetição da citologia em 6 meses.
  • 32. LSIL  80% das mulheres que diagnóstico citológico de LSIL: Teste de HPV positivo.  Incapacidade de discriminar entre anormalidades citológicas clinicamente não significativas e anormalidades que representem verdadeiros precursores do câncer cervical  Conclusão: teste de HPV não tem valor no manejo das mulheres com LSIL à citologia.
  • 33. ASCUS  EUA: 2,5 milhões/ano.  Brasil: 53,5% (2010)  Grande variação na interpretação do esfregaço citológico (35-45%)  Presença real de uma patologia x reação inflamatória benigna.
  • 34. Mulheres com ASCUS  Sensibilidade para detecção de HSIL - Teste de HPV : 89% - Citologia : 76%.  Redução no encaminhamento à colposcopia em torno de 44%.  Sugere que o teste de HPV pode ser utilizado na pacientes com ASCUS, determinando se a colposcopia é necessária.
  • 35.  Sociedade Americana de Colposcopia e Patologia Cervical MANEJO DAS PACIENTE COM ASCUS  repetição da citologia 6-12 meses  realização de colposcopia imediata  avaliação do DNA de HPV de alto risco
  • 36.  Diretrizes Brasileiras Ministério da Saúde – 2011  Rio de Janeiro 2009: 1,85% NICII/III  ACOG: 0,1 a 0,2% câncer  Conduta conservadora, pouco invasiva  NÃO RECOMENDA O USO DO TESTE DE HPV
  • 37. 30 ANOS OU MAIS ? ASCUS SIM NÃO REPETIR CITOPATOLÓGICO REPETIR CITOPATOLÓGICO EM EM 6 MESES 12 MESES NOVO RESULTADO NORMAL ? NÃO SIM REPETIR CITOPATOLÓGICO EM 6 COLPOSCOPIA MESES (OU 12, SE MENOS QUE 30 ANOS) NÃO DOIS EXAMES CONSECUTIVOS SIM NORMAIS RASTREIO TRIENAL
  • 38. HSIL  Colposcopia imediata  São lesões causadas por HPV de alto risco  Teste desnecessário  A identificação do HPV em nada acrescenta à conduta. Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of Gynecology and Obstetrics, 2006
  • 39. “Follow Up” no Pós Tratamento  Técnicas ablativas ou excisionais: mais de 90% de taxa de cura.  Aproximadamente 5% a 15% dos casos as lesões precursoras vão persistir ou recorrer.  Tradicionalmente: citologia e colposcopia.  Teste de HPV tem sido estudado como uma alternativa para a detecção da persistência ou recorrência da doença.  Mais estudos são necessários Methods for detection of HPV infection and its clinical utility, International Journal of Gynecology and Obstetrics, 2006
  • 40. Custo - Efetividade  R$ 200,00 a 300,00  Estudo de 2005 no Brasil (publicação: INCA)  Estratégias avaliadas: - citologia convencional, - citologia em meio líquido, - Teste de HPV com coleta por profissional de saúde, - Teste de HPV com autocoleta, - Citologia convencional + Teste de HPV - Citologia em meio liquido + Teste de HPV  Resultado: o Teste de Papanicolau foi aquele que apresentou a melhor razão de custo-efetividade entre todas as estratégias de rastreamento analisadas.
  • 41. Outros estudos  Teste de HPV nos casos de ASCUS : parece haver uma redução nos custos - redução na quantidade de colposcopias desnecessárias - redução na freqüência do rastreio de pacientes com baixo risco de desenvolver câncer de colo.  Colposcopia imediata é a que possui maiores custos.  Citologia em base líquida + teste de HPV reflexo, nos casos de ASCUS: conduta com menor custo - elimina a necessidade de uma segunda consulta médica e de uma nova coleta de material cervical.
  • 42. Dificuldades no Brasil  DEFICIÊNCIAS ORGANIZACIONAIS  O país ainda não dispõe de um sistema de informação de base populacional, item importantíssimo para um rastreamento organizado.  Não se tem controle sobre quem está fazendo os exames e sobre o intervalo em que os exames tem sido realizados  Há um contigente de mulheres super-rastreadas e outras em falta com os controles.  Dificuldade de encaminhamento quando necessário Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero – Ministério da Saúde – 2011
  • 43. “Não há ferramentas que garantam que o intervalo entre os controles será efetivamente ampliado a partir da adoção do teste de HPV, condição necessária para que se obtenha algum resultado de custo- efetividade favorável” Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero – Ministério da Saúde – 2011
  • 44. Caso Clínico MRFM, 22 anos, nuligesta, solteira, 03 parceiros sexuais, citologias anuais sem anormalidades. Atualmente assintomática veio para consulta de rotina. Citologia: - ASCUS
  • 45. “QUAL SERIA A CONDUTA NESSE CASO?”
  • 46. Paciente 22 anos com citologia com ASCUS - MS: citologia em 12 meses - ASCCP: teste de DNA-HPV - Outra possibilidade: colposcopia imediata  Colposcopia realizada Cd: citologia 6-12 meses
  • 47. CONCLUSÕES  Principal estratégia: realização periódica do exame citopatológico.  Atenção Primária: atingir alta cobertura da população definida como alvo  Principal aplicação do teste de HPV : identificação das mulheres que apresentem risco de desenvolver câncer de colo, detectando a presença de HPV do tipo oncogênico.  Mulheres com maior x menor risco >>> um maior custo-benefício e menor tratamento em excesso.
  • 48. É um exame caro  Não é recomendado pelo MS  Teste DNA-HPV não deve ser utilizado como screening em mulheres com idade inferior a 30 anos.  Pode ser utilizado no manejo de pacientes com ASCUS.  O screening para HPV de baixo risco não tem nenhuma utilidade.
  • 49. Estudos realizados em ambientes e condições experimentais  Dificuldade em conseguir que as mulheres da faixa etária adequada sejam submetidas aos testes de rastreio na periodicidade indicada.  O teste do DNA-HPV pode levar a sério impacto psicossocial negativo na mulher.