2. Definição
O solo é definido como a coleção de corpos naturais
ocorrendo na superfície da terra, contendo matéria
viva e suportando ou sendo capaz de suportar plantas.
Os fatores de formação do solo, simplesmente
denominados de intemperismo, incluem também as
forças físicas que resultam na desintegração das
rochas, as reações químicas que alteram a composição
das rochas e dos minerais, e as forças biológicas que
resultam em uma intensificação das forças físicas e
químicas.
3. Definição
Os fatores de formação do solo são: O material
original, o clima, a atividade biológica dos
organismos vivos, a topografia e o tempo.
Material de original: Tem uma influência passiva
nessa formação.
O clima representado pela chuva e temperatura,
influi principalmente na distribuição variada dos
elementos solúveis e na velocidade das reações
quiímicas.
4. Definição
Microorganismos no solo: decompor-lhe os restos
vegetais.
Topografia ou relevo: influi pelo movimento da
água
Tempo: a formação do solo depende do espaço de
tempo de todos os fatores.
6. Solo
O solo, contudo, pode ser visto sobre diferentes
óticas. Para um agrônomo, solo é a camada na
qual pode-se desenvolver vida vegetal. Para um
engenheiro, sob o ponto de vista da mecânica dos
solos, solo é um corpo passível de ser escavado,
sendo utilizado dessa forma como suporte para
construções ou material de construção .
7. A composição do solo
A proporção de cada um dos componentes do solo
pode variar de um solo para outro. E podem variar
sazonalmente com períodos de maior ou menor
precipitação. Em termos médios podem ser
encontrados na seguinte proporção:
45% de elementos minerais;
25% de ar;
25% de água;
5% de matéria orgânica.
8. A composição do solo
O solo é a camada mais superficial da crosta e é
composto por sais minerais dissolvidos na água
intersticial e seres vivos e rochas em decomposição
Há muita variação de terreno a terreno dos elementos
do solo, mas basicamente existem quatro camadas
principais:
A primeira camada é rica em húmus, detritos de
origem orgânica. Essa camada é chamada de camada
fértil. Ela é a melhor para o plantio, e é nessa camada
que as plantas encontram alguns sais minerais e água
para se desenvolver.
9. A composição do solo
A outra camada é a camada dos sais minerais.
Ela é dividida em três partes:
A
primeira parte é a do calcário. Corresponde á 7 a
10% dessa camada.
A segunda parte é a da argila. Corresponde a 20 a
30% dessa camada.
A última parte é a da areia. Esta camada é muito
permeável e existem espaços entre as partículas da
areia, permitindo que entre ar e água com mais
facilidade. Esta parte corresponde a 60 a 70% da
camada.
10. A composição do solo
A terceira camada é a das rochas parcialmente
decompostas. Depois de se decomporem
totalmente, pela ação da erosão e agentes
geológicos, essas rochas podem virar sedimentos.
A quarta camada é a de rochas que estão
inicialmente começando a se decompor. Essas
rochas podem ser chamadas de rocha matriz.
11. Horizonte e Perfil
Uma características comum
de todos os solos é o
desenvolvimento
em
diferentes
camadas
aproximadamente
horizontais
denominadas
horizontes.
Um
seção
vertical do solo, expondoas, é denominada perfil.
12. Horizonte e Perfil
Basicamente um perfil de solo apresenta os
horizontes:
O - O horizonte orgânico do solo e bastante escuro
A - Horizonte superficial, com bastante interferência
do clima e da biomassa. É o horizonte de maior
mistura mineral com húmus.
E - Horizonte eluvial, ou seja, de exportação de
material, geralmente argilas e pequenos minerais.
Por isso são geralmente mais claros que demais
horizontes.
13. Horizonte e Perfil
B - Horizonte de maior concentração de argilas,
minerais oriundos de horizontes superiores (e, às
vezes, de solos adjacentes). É o solo com coloração
mais forte, agregação e desenvolvimento.
C - Porção de mistura de solo pouco denso com
rochas pouco alteradas da rocha mãe. Equivale
aproximadamente ao conceito de saprólito.
R ou D - Rocha matriz não alterada. De difícil acesso
em campo.
14. Tipos de solo
Solos arenosos
São aqueles que tem a sua maioria dos grãos de
tamanho entre 2mm e 0,075mm, formado
principalmente por cristais de quartzo e oxido de ferro
no caso de solos de regiões tropicais. Plantas e
microorganismos vivem com mais dificuldade, devido à
pouca umidade.
Também possui argila e outros compostos em menor
percentagem. Mas como tem boa aeração não retém
água. Esse solo é permeável, Também é conhecido com
neossolo. Os grãos de areia são maiores e tem mais
espaço entre si facilitando a passagem da água.
15. Tipos de solo
Solos argilosos
Não são tão arejados, mas armazenam mais água. São
menos permeáveis, a água vai passando mais
lentamente, ficando, então armazenada. Alguns solos
brasileiros, mesmo tendo muita argila, apresentam
grande permeabilidade. Formam pequenos grãos
semelhantes ao pó-de-café, isso lhe dá um similar ao
arenoso. Chamado de argilossolo.
Os grão de argila são menores e bem próximos uns dos
outros, dificultando a passagem da água.
16. Tipos de solo
Solos siltosos
Com grande quantidade de silte, geralmente são
muito erosíveis. O silte não se agrega como a
argila e ao mesmo tempo suas partículas são muito
pequenas e leves.
17. Tipos de solo
Solo humífero (agricultura)
Esse solo apresenta uma quantidade maior de húmus em
relação aos outros. É um solo geralmente fértil, ou seja,
um solo onde os vegetais encontram melhores condições
para se desenvolverem. Possui cerca de 10% de húmus
em relação ao total de partículas sólidas. A presença
de húmus dá uma coloração, em geral, escura, contribui
para sua capacidade de reter água e sais minerais e
aumenta sua porosidade e aeração.
Os grãos são de tamanhos variados e diversificados; a
passagem da água ocorre de acordo com o tipo de
grão.
18. Tipos de solo
Solo calcário
A quantidade de calcário nesse tipo de solo é maior
que em outros solos.
Desse tipo de solo é retirado um pó branco ou
amarelado, que pode ser utilizado na fertilização
dos solos destinados à agricultura e à pecuária.
Esse solo também fornece a matéria-prima para a
fabricação de cal e do cimento.
20. Classificação Brasileira de Solos
Os conceitos do Sistema Brasileiro de Classificação de
Solos da EMBRAPA foram baseados não só no
sistema de classificação de solos de BALDWING,
KELLOG & THORP de 1938, modificado por
THORP em 1949, como também no sistema de
classificação da FAO.
Em 1999, a EMBRAPA publicou a primeira edição,
depois revisada e ampliada em 2006.
22. Classificação Brasileira de Solos
Organossolo. Solo com horizonte hístico com espessuras de
40cm ou mais.
Gleissolo. Solos com horizonte glei (subsuperficial
acizentado, influenciado pela água) dentre os 50cm
primeiros centímetros superficiais
Plintossolo. Solo com horizonte plíntico ( plintita, ou laterita ).
Planossolo. Solos com horizonte B plânico (B textural, com
mudança abrupta), abaixo do horizonte eluvial e superficial
Espodossolo. Horizonte B espódico, abaixo do horizonte
eluvial e superficial.
Latossolo. Solos com horizonte B muito intemperizados e com
boa distribuição de argila em todo perfil.
23. Classificação Brasileira de Solos
Nitossolo. Solo com horizonte B nítico (com cerosidade) e
argilas 1:1
Argissolo. Solo com horizonte B textural e argilas 1:1.
Chernossolo. Solo com A chernozêmico (rico em matéria
orgânica, teores de cálcio) de espessura mínima de 10 cm.
Luvissolo. Solo com B textural rico em cátions básicos, com
argilas 2:1
Cambissolo. Solos com B incipientes (pouco expressivo), sem
A chernozêmico.
Vertissolo. Horizonte vértico (com argilas 2:1 e rachaduras)
Neossolo. Solos novos, sem horizonte B, e bastante influência
da rocha matriz.
25. Atividade
AULA – Vídeo sobre Tipos de solos
Disponível em:
http://www.potafos.org/ppiweb/vbrazil.nsf/$webindex/ar
ticle=40329570032570D0004B4E3CF5296FE2
ATIVIDADE
Após assistir os vídeos faça um breve comentário sobre os
tipos de solos apresentado nos vídeos: Plintossolo; Nitossolo
Vermelho; Neossolo Quartzarenico; Neossolo Litólico;
Latossolo Vermelho; Cambissolo Háplico; Argissolo Vermelho
Amarelo; Argissolo Vermelho Amarelo Abrupto.
26. Referências Bibliográfica
BERTONI, José; LOMBARDI NETO, Francisco.
Conservação do solo. 6.ed. São Paulo: Ícone, 2008.
355p. (Coleção Brasil Agrícola). ISBN 978-85-2740980-3.
Lepsh, Igo F. Formação e Conservação dos Solos.
Oficina de Textos, 2002
http://www.potafos.org/ppiweb/vbrazil.nsf/$webi
ndex/article=40329570032570D0004B4E3CF52
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