SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  53
Télécharger pour lire hors ligne
Qualidade Ambiental
Aula 4 - Prevenção a poluição
Prevenção da Poluição - Conceito
• Conceito desenvolvido como alternativa ao
controle da poluição;
• Estratégia que desloca o foco do controle da
poluição para estratégias que procuram evitar a
emissão de poluentes;
• Requer uma mudança na maneira de avaliar as
atividades humanas.
Prevenção da Poluição - Conceito
• Em vários países onde é aplicado, o conceito de
prevenção da poluição tem demonstrado ser
uma estratégia econômica e ambiental mais
efetiva que os métodos tradicionais de controle
da poluição;
• Para a utilização dos seus conceitos é necessário
se fazer uma reavaliação de conceitos.
Definição de Prevenção da Poluição
• Qualquer prática que:
– Reduz a quantidade de qualquer substância
perigosa ou poluente, incorporado aos resíduos, ou
que sejam lançados no ambiente antes da
reciclagem, tratamento ou disposição;
– Reduz os riscos à saúde pública e ao meio ambiente
associados com o lançamento dessas substâncias,
poluentes ou contaminantes;
– Reduz ou elimina a criação de poluentes através do
aumento da eficiência no uso de matérias primas ou
protege os recursos naturais por meio da
conservação.
Exemplo
Seqüência de atuação
• Prevenção: estratégia que evita a geração de resíduo,
podendo requerer mudanças significativas no processo;
• Reciclagem: Se a geração do resíduo é inevitável devese minimizar o potencial do seu lançamento, por meio de
práticas de reciclagem e reuso;
• Tratamento:Quando os resíduos não podem ser
minimizados ou reduzidos é necessário minimizar o
potencial de risco ao meio ambiente antes do seu
descarte;
• Disposição final:É a última estratégia a ser utilizada
para minimizar o impacto sobre o meio ambiente.
Princípios básicos relacionados à
prevenção da poluição
Prevenção e Redução
Reciclagem e Reuso

Tratamento
Disposição
Diagrama para elaboração do estudo
de prevenção da poluição

Fase 1 - Preparação
1º Passo:
Preparar e
organizar a
equipe e
recursos;

2º Passo:
Dividir o
processo em
operações
unitárias;

3º Passo:
Elaborar
diagrama de
processo
interligando
as operações
Diagrama para elaboração do estudo
de prevenção da poluição

Fase 2 – Balanço de material
Entradas:
4º Passo:
Determinação das
entradas;
5º Passo: Registro do
uso de água;
6º Passo: Medidas das
quantidades de reúso e
reciclagem.

Saídas:
7º Passo: Quantidades
de produtos e
subprodutos;
8º Passo: Balanço de
efluentes;
9º Passo: Balanço de
emissões gasosas;
10º Passo: Balanço de
resíduos externos.

Elaboração do
balanço material:
11º Passo:
Organização das
informações;
12º Passo: Elaboração
do balanço preliminar;
13º Passo: Avaliação e
refinamento do balanço
material.
Diagrama para elaboração do estudo
de prevenção da poluição

Fase 3 – Síntese
Identificação das opções
de redução de resíduos
14º Passo: Identificação de
medidas óbvias de medidas de
redução;
15º Passo: Focar e
caracterizar resíduos
problemáticos;
16º Passo: Identificar a
possibilidade de segregação de
resíduos;
17º Passo: Identificar
medidas de redução de
resíduos de longo prazo.

Avaliação das opções de
redução:
18º Passo: Conduzir
análises econômicas e
ambientais
das opções para redução de
resíduos, listando
as opções mais viáveis.

Plano de ação para
redução:
19º Passo: Projetar e
implementar um plano de
ação para redução de
resíduos
visando a melhoria da
eficiência
do processo.
Programa de P2 (Prevenção à Poluição)
P2 refere-se a qualquer prática, processo, técnica e
tecnologia que visem a redução ou eliminação em
volume, concentração e toxicidade dos poluentes na
fonte geradora. Inclui também modificações nos
equipamentos, processos ou procedimentos,
reformulação ou replanejamento de produtos,
substituição de matérias-primas, eliminação de
substâncias tóxicas, melhorias nos gerenciamentos
administrativos e técnicos da empresa e otimização
do uso das matérias-primas, energia, água e outros
recursos naturais.
Programa de P2 (Prevenção à Poluição)
A
seqüência
sugerida
para
o
desenvolvimento do Programa de P2 é a
seguinte:
• Comprometimento da direção da empresa;
• Definição da equipe de P2;
• Elaboração da Declaração de Intenções;
•Estabelecimento de prioridades objetivos e metas;
• Elaboração cronograma de atividades;
• Disseminação de informações sobre P2;
• Levantamento de dados;
Programa de P2 (Prevenção à Poluição)
• Definição de indicadores de desempenho;
• Identificação de oportunidades de P2;
• Levantamento de tecnologias;
• Avaliação econômica;
• Seleção das medidas de P2;
• Implementação das medidas de P2;
• Avaliação dos resultados;
• Manutenção do programa.
Programa

COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO DA
EMPRESA
A empresa que pretende implantar medidas de P2 em seus
processos produtivos, deve ter como premissa básica o
comprometimento da direção da empresa com o princípio
preconizado por este programa, que poderá ser alcançado
através de várias ações, destacando-se:
• otimização do uso e recuperação dos recursos disponíveis, tais
como: água, energia, matérias primas etc;
• substituição de matérias-primas e mudanças nos processos
produtivos;
• adoção de tecnologias limpas e desenvolvimento de novos
produtos;
• melhoria da operação e manutenção dos equipamentos;
• implantação de um programa de conscientização e informação
de todos os funcionários, dentre outros.
Programa

Exemplo de Declaração de Intenções
DECLARAÇÃO DE INTENÇÕES
Na [..nome da empresa...], a proteção do meio
ambiente está sendo priorizada através da
implantação do Programa de Prevenção à Poluição.
Esta empresa se compromete a reduzir ou eliminar o
uso de substâncias tóxicas, a emissão de poluentes e
a geração de todos os tipos de resíduos,
principalmente os perigosos.
Nós nos comprometemos em minimizar qualquer
impacto indesejável no ar, água e solo, mesmo
quando o uso de substâncias tóxicas, a geração de
resíduos sólidos ou a emissão de poluentes tóxicos
não puderem ser evitados.
Direção da Empresa
Programa

DEFINIÇÃO DA EQUIPE DE P2
A implementação de um programa de P2 será
melhor conduzida se realizada por uma equipe,
formada por pessoas de diferentes setores da
empresa, uma vez que a troca de experiências e a
integração dos funcionários será fundamental
para o planejamento e implantação das medidas
de P2.
Programa

Exemplo de formação de equipe de P2
Programa

ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES,
OBJETIVOS E METAS
A [..nome da empresa...] tem como
objetivos:
- reduzir ou eliminar o uso de substâncias
tóxicas em seus processos produtivos e
- otimizar o uso de água em seus processos
E estabelece como metas:
- a redução de 20% no uso de cianeto no
prazo de 2 anos;
- a redução de 30% do consumo de água no
prazo de 1 ano .
Programa

ELABORAÇÃO DE UM CRONOGRAMA DE
ATIVIDADES
Programa

DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES
SOBRE P2
A disseminação de informações sobre prevenção à
poluição visa assegurar que o programa se torne
assunto do dia a dia, bem como aumentar a
conscientização e a participação de todos os
funcionários.
Programa

LEVANTAMENTO DE DADOS
O levantamento de dados deve reunir o máximo
possível de informações que auxiliem na
caracterização do processo industrial. Estas
informações devem abranger desde a matériaprima e demais insumos (energia elétrica,
produtos auxiliares, água, etc.), até o total de
resíduo gerado, devendo as mesmas constarem
do fluxograma de produção da indústria. Este
deve ser apresentado de modo que as
informações possam estar disponibilizadas por
linha de processo.
Programa

LEVANTAMENTO DE DADOS
O fluxograma deve conter ainda outras
informações de grande valia, tais como:
parâmetros de operação (temperatura, taxas de
consumo, vazão, etc.), de entradas e de saídas
(produtos, subprodutos, resíduos, etc), pontos
conhecidos de perda de água ou outras
substâncias por evaporação, escoamento,
vazamento, má operação, etc.
Programa

DEFINIÇÃO DE INDICADORES DE
DESEMPENHO
Exemplo, podem ser utilizados os seguintes
indicadores:
• quantidade de poluentes por unidade de produção,
exemplo: kg de resíduos por kg de peças produzidas;
• consumo de água por unidade de produção,
exemplo: L de água por kg de peças produzidas;
• consumo de energia por unidade de produção;
• número de acidentes de trabalho e faltas decorrentes
dos mesmos;
• número de licenças médicas por doenças
ocupacionais;
Programa

DEFINIÇÃO DE INDICADORES DE
DESEMPENHO
• quantidade de resíduos recicláveis e reciclados
de forma adequada;
• custos relativos ao tratamento e disposição dos
resíduos gerados;
• quantidade e volume de resíduos coletados e
descartados de forma ambientalmente segura;
• número de violações notificadas;
• número de funcionários treinados e capacitados
para a prática de P2, dentre outros.
Programa

IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE
P2
Deve ser efetuada uma avaliação detalhada dos
processos produtivos da empresa, com ênfase
nos pontos que contribuem para a geração de
resíduos,
incluindo-se
vazamentos,
derramamentos, operação inadequada, falta de
manutenção nos equipamentos, etc.
Programa

LEVANTAMENTO DE TECNOLOGIAS
O levantamento das tecnologias hoje disponíveis no
mercado pode apontar opções viáveis para a
implementação de ações de P2. No entanto, alguns
aspectos devem ser considerados pela equipe de P2,
quando realizar um levantamento de tecnologias, que
dentre outros se destacam:
• identificar as tecnologias que melhor se apliquem às
necessidades do interessado;
• conhecer a legislação em vigor, para avaliar possíveis
conseqüências relativas à alteração e/ou substituição de
equipamentos;
• caracterizar e avaliar os efluentes gerados, a fim de
propor a sua segregação dentro dos processos.
Programa

AVALIAÇÃO ECONÔMICA
Muitas das medidas de prevenção à poluição
custam pouco para serem implementadas e, uma
vez introduzidas as de baixo custo, as empresas
devem
considerar
mudanças
de
processos/tecnológicas que exigem pesquisa,
testes, despesas de instalação inicial e
investimento de capital.
Programa

SELEÇÃO DAS MEDIDAS DE P2
A
avaliação
destes
benefícios
e
significados poderá ser realizada por
meio de questionamentos, como por
exemplo:
• haverá ganho ambiental significativo, por
exemplo, através da redução da geração de
resíduos, da redução da toxicidade dos
poluentes, da substituição de matéria-prima
tóxica por outra não tóxica, da eliminação de
vazamentos, derramamentos, etc ?
Programa

SELEÇÃO DAS MEDIDAS DE P2
• haverá melhoria da qualidade do produto, na
eficiência do processo ou na saúde do
trabalhador ?
• haverá maior facilidade em atender aos
requisitos legais ?
• haverá um melhor relacionamento com as
agências de controle ambiental ou com a
comunidade ?
• haverá retorno financeiro a curto, médio ou
longo prazo ?
Programa

IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS DE P2
Projeto 1: Substituição de desengraxante a base
de cianeto por outro isento de substâncias
tóxicas;
Projeto 2: Instalação de condutivímetros nos
tanques de lavagem para redução do consumo
de água
Na aplicação das medidas de P2, muitas técnicas
podem ser utilizadas, dentre elas destacam-se as
seguintes:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•

Alteração no layout
Controle de estoque
Manutenção preventiva
Melhoria nas práticas operacionais
Mudança de processo / tecnologia
Reúso
Reformulação ou replanejamento dos produtos
Reciclagem interna ao processo
Substituição de matéria-prima
Substituição ou alteração nos equipamentos
Segregação de resíduos
Treinamento
Programa

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
A avaliação dos resultados é realizada a partir da
comparação dos indicadores de desempenho, que foram
medidos antes e após a implantação das medidas de P2.
De posse destes dados, será possível quantificar os
ganhos decorrentes da implementação do programa de
P2, como por exemplo:
- redução dos problemas ambientais;
- economia advinda da redução do consumo de água;
- redução dos custos relativos ao tratamento e disposição
de poluentes;
- rendimentos obtidos em projetos de reciclagem;
- aumento da produtividade, dentre outros.
Programa

MANUTENÇÃO DO PROGRAMA
Nós da [...nome da empresa..] reduzimos 20% da
geração de resíduos perigosos em nossas
instalações atingindo com sucesso a meta
estabelecida no início do programa.
Dando
continuidade
ao
programa
nos
comprometemos em estabelecer uma meta mais
restritiva buscando uma redução total de 35%
para este ano.
ETAPAS DO
DESENVOLVIMENTO DE
UM PROGRAMA DE P2

http://www.fiesp.com.br/ambiente/perguntas/producao-limpa.aspx
P+L – Produção Mais Limpa
O conceito de Produção Mais
Limpa (P+L) foi definido pelo
PNUMA, no início da década
de 1990, como sendo a
aplicação contínua de uma
estratégia
ambiental
preventiva
integrada
aos
processos, produtos e serviços
para aumentar a eco-eficiência
e reduzir os riscos ao homem e
ao meio ambiente.

sustentabilidadeambientalfesb2010.blogspo
P+L – Produção Mais Limpa
Aplica-se a:
• Processos produtivos: inclui conservação de
recursos naturais e energia, eliminação de matérias
primas tóxicas e redução da quantidade e da
toxicidade dos resíduos e emissões;
• Produtos: envolve a redução dos impactos
negativos ao longo do ciclo de vida de um produto,
desde a extração de matérias-primas até a sua
disposição final, e;
• Serviços: estratégia para incorporação de
considerações ambientais no planejamento e
entrega dos serviços.
P + L - Produção mais Limpa
Aplicação de uma estratégia ambiental preventiva
integrada, aplicada a processos, produtos e
serviços, para aumentar a eficiência global e
reduzir riscos para a saúde humana e o meio
ambiente;
• Pode ser aplicada a processos usados em
qualquer indústria, a produtos em si e a vários
serviços providos na sociedade;
P + L - Produção mais Limpa
• Para processos produtivos, a
P+L resulta em medidas de:
– Conservação de matérias-primas,
água e energia; eliminação de
substâncias tóxicas e matériasprimas perigosas; redução da
quantidade e toxicidade de todas as
emissões e resíduos na fonte
geradora durante o processo
produtivo, de modo isolado ou
combinadas.

ec3global.com
P + L - Produção mais Limpa
• Para produtos, a P+L visa:
– Reduzir os impactos ambientais e de saúde,
além da segurança dos produtos em todo o seu
ciclo de vida, desde a extração de matériasprimas, manufatura e uso até a disposição final
do produto.
• Para serviços, a P+L implica em:
– Incorporar a preocupação ambiental no projeto
e na realização dos serviços
Principais barreiras para o
desenvolvimento de ações de P+L
Na área governamental:
• Falta de comprometimento governamental na
priorização de ações de P+L, em função do
desinteresse da sociedade pelas questões ambientais;
• Falta de suporte legislativo e legislação adequada
que privilegie ações de caráter preventivo;
• Falta de conhecimento sobre a qualidade ambiental,
decorrente da inexistência ou inadequação de rede
de monitoramento que permita um diagnóstico
ambiental eficiente, bem como identificação do nexo
entre a causa e o efeito como parâmetro principal no
planejamento de ações de controle ambiental.
Principais barreiras para o
desenvolvimento de ações de P+L
Na indústria:
• falta de interesse e participação limitada na
implementação de ações de P+L, devido ao
desconhecimento de alternativas tecnológicas e
comportamento reativo dos empresários –
voltado para a resolução de problemas imediatos e
atendimento à legislação de controle corretivo. A falta de
estrutura organizacional adequada afeta principalmente
as Pequenas e Médias Empresas (PMEs).
• dificuldade em realizar novos investimentos, decorrente
do desconhecimento de linhas de crédito em
P+L, juros excessivos cobrados pelos bancos locais, no
contexto das crises econômicas e políticas dos países da
região.
Principais barreiras para o
desenvolvimento de ações de P+L
No âmbito geral:
• falta de conscientização sobre o tema P+L,
denotando necessidade de maior treinamento e
divulgação;
• dificuldade em manter e desenvolver centros
de pesquisa dedicados ao conhecimento de
tecnologias limpas e materiais alternativos;
• falta de coordenação e sinergia entre os
vários atores envolvidos com o tema – governo,
indústria e sociedade.
Legislação Ambiental e outros
incentivos para adoção de P+L
Decretos Estaduais n° 47.397/2002 e
47.400/2002
•Estabelecem a Renovação da Licença de Operação;
•Criam possibilidade de benefícios mediante
comprovação da melhoria contínua do desempenho
ambiental;
•Estabelecem os Planos de Melhoria Ambiental
(PMAs);
•Abrem
perspectiva
de
negociação
setorial
(indicadores, metas, critérios, etc);
Legislação Ambiental e outros
incentivos para adoção de P+L
Decreto 47.400/02, Art. 2°:
§ 4º - Na renovação da licença de operação, o órgão competente
do SEAQUA poderá, mediante decisão motivada, manter,
ampliar ou diminuir o prazo de validade, mediante avaliação
do desempenho ambiental do empreendimento ou
atividade no período de vigência anterior.
Perspectivas de P+L na CETESB
§ 5° - Os empreendimentos ou atividades que, por ocasião da
renovação de suas Licenças de Operação, comprovarem a
eficiência dos seus sistemas de gestão e auditoria
ambientais,poderão ter o prazo de validade da nova
licença ampliado, em até um terço do prazo anteriormente
concedido, a critério do órgão competente do SEAQUA.
Casos de sucesso - CETESB

http://www.cetesb.sp.gov.br/tecnologia/producao_limpa/casos/caso57.pdf
Material consultado
 A Produção Mais Limpa na Micro e Pequena Empresa - CEBDS –
Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento
Sustentável Av. das Américas, 1.155 – Grupo 208 – Barra da Tijuca
 Ações de Produção mais Limpa (P+L) da CETESB - Eng. Flávio de
Miranda Ribeiro Workshop: Estímulos à Produção mais Limpa
(P+L) Contribuições para a discussão no Estado de São Paulo 19 de
agosto de 2010 Gerente da Divisão de Sustentabilidade e Questões
Globais
 CETESB, São Paulo Manual para implementação de um programa
de prevenção à Poluição / CETESB. - - 4. ed. - - São Paulo :
CETESB, 2002.
 PHD 2542 – Gestão Ambiental – Desenvolvimento sustentável,
prevenção à poluição e produção mais limpa Escola Politécnica da
USP Professor: Mierzwa
 http://www.pmaisl.com.br/inicio.asp
Atividade - Avaliação Ambiental Inicial
A avaliação ambiental inicial fornece a base para o
SGA, uma vez que informações sobre emissões,
lixo,
problemas
ambientais
potenciais,
ocorrência anteriores de acidentes, questões de
saúde, sistemas de gestão serão obtidas e
analisadas (se existir), leis e regulamentações
aplicáveis.
Atividade - Exemplo de AAI
Exercício
Objetivo: Consolidar o entendimento da metodologia para a
identificação dos Aspectos Ambientais de uma empresa.
Exemplo 1. Modelo de sistematização das informações obtidas
durante a realização de uma Avaliação Ambiental Inicial –
AAI numa empresa de transporte e armazenamento de cargas.
Considere, para efeito didático, que, ao realizar a AAI numa
empresa desse gênero foi constatado que a organização
apresenta três etapas distintas em seu processo produtivo, a
saber:
MANUTENÇÃO
E
ALMOXARIFADO,
ARMAZENAGEM e EXPEDIÇÃO. Em cada uma dessas etapas
foram
identificados
insumos,
matérias-primas
e
equipamentos, a saber:
Atividade - Exemplo de AAI
• MANUTENÇÃO E ALMOXARIFADO: água,
tintas, óleos e graxas, panos e estopas, solvente
(thinner), massas plásticas, pneus novos e
velhos, máquinas elétricas e gás GLP;
•
ARMAZENAGEM:
papelões,
produtos
alimentícios e máquina de refrigeração; e
• EXPEDIÇÃO: óleo diesel, gasolina, veículos leves
e pesados, água, óleos e produtos químicos de
clientes.
Atividade - Exemplo de AAI
Os dados foram organizados na forma de um quadro onde são
vistas as etapas do processo produtivo, o que entra no
processo, como matéria-prima e insumos de cada
uma de suas etapas e o que sai como produto intencional
(o que se quer produzir) e produtos não intencionais (sobras,
resíduos etc).
Veja o quadro a seguir e note que, a partir dos elementos de
SAÍDA, são identificados os aspectos ambientais relativos às
atividades consideradas. Os aspectos ambientais podem
causar impactos ambientais, que por sua vez podem ser
classificados como benéficos (+) ou adversos (-).
Quadro demonstrativo das etapas dos PROCESSOS de produção
de uma empresa genérica de transporte e armazenagem de
cargas, os componentes de ENTRADA e os produtos finais
(SAÍDAS).
Atividade - Exemplo de AAI
Neste
exemplo,
citam-se os pontos
fortes destacados e
as indicações para
melhoria, propostos
para uma empresa do
gênero submetida a
uma
Avaliação
Ambiental Inicial.
Atividade - Exemplo de AAI
Pontos fortes:
• interesse da direção da empresa na busca de um
padrão de excelência;
•
existência
de
manuais
para
alguns
procedimentos operacionais;
• treinamentos que são realizados; e
• reconhecimento dos clientes da empresa pela
qualidade dos serviços prestados.
Atividade - Exemplo de AAI
Indicações para melhorias:
• Melhorar a freqüência de limpeza da caixa de areia e do
separador água-óleo da oficina;
• Melhorar a sinalização dos extintores de incêndio;
• Sinalizar a área de armazenamento de combustíveis;
• Iluminar a rua externa na direção dos tanques de
combustíveis, e, se possível, instalar uma proteção junto
ao muro para prevenir possíveis quedas de veículos
sobre eles;
• Preparar o plano de prevenção de riscos para atender à
legislação do Min. do Trabalho; e
• Preparar e ativar o quadro de riscos ambientais nas áreas
onde isto for pertinente.
Atividade - Exemplo de AAI
• Com base no modelo apresentado elabore uma
AAI de uma empresa de pequeno porte.
Apresentado:
Entrada

Etapas do
processo

Saídas

Aspectos
Positivos
ou
negativos

Ponto
fortes

Indicação
de
melhorias

Contenu connexe

Tendances

Estudo de impactos ambientais
Estudo de impactos ambientaisEstudo de impactos ambientais
Estudo de impactos ambientais
Thayne Moura
 
Educação Ambiental e Mudanças de Hábitos
Educação Ambiental e Mudanças de HábitosEducação Ambiental e Mudanças de Hábitos
Educação Ambiental e Mudanças de Hábitos
carlosbidu
 
Planejamento ambiental cap. i
Planejamento ambiental cap. iPlanejamento ambiental cap. i
Planejamento ambiental cap. i
Paulo Orlando
 

Tendances (20)

GESTÃO AMBIENTAL
GESTÃO AMBIENTALGESTÃO AMBIENTAL
GESTÃO AMBIENTAL
 
Aspectos e Impactos
Aspectos e Impactos  Aspectos e Impactos
Aspectos e Impactos
 
Meio ambiente e ecologia: conceitos.
Meio ambiente e ecologia: conceitos.Meio ambiente e ecologia: conceitos.
Meio ambiente e ecologia: conceitos.
 
Aula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislaçãoAula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislação
 
Destinação de Residuos Solidos
Destinação de Residuos SolidosDestinação de Residuos Solidos
Destinação de Residuos Solidos
 
Avaliação de impactos ambientais atual
Avaliação de impactos ambientais atualAvaliação de impactos ambientais atual
Avaliação de impactos ambientais atual
 
Aula 2 conceitos de planejamento ambiental
Aula 2   conceitos de planejamento ambientalAula 2   conceitos de planejamento ambiental
Aula 2 conceitos de planejamento ambiental
 
Aula de Gestão Ambiental - UMC
Aula de Gestão Ambiental - UMCAula de Gestão Ambiental - UMC
Aula de Gestão Ambiental - UMC
 
Estudo de impactos ambientais
Estudo de impactos ambientaisEstudo de impactos ambientais
Estudo de impactos ambientais
 
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos SólidosPolítica Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos Sólidos
 
Educação Ambiental e Mudanças de Hábitos
Educação Ambiental e Mudanças de HábitosEducação Ambiental e Mudanças de Hábitos
Educação Ambiental e Mudanças de Hábitos
 
Planejamento ambiental cap. i
Planejamento ambiental cap. iPlanejamento ambiental cap. i
Planejamento ambiental cap. i
 
06 aulas iso 14000
06 aulas iso 1400006 aulas iso 14000
06 aulas iso 14000
 
Aula 3 gestao ambiental
Aula 3 gestao ambiental Aula 3 gestao ambiental
Aula 3 gestao ambiental
 
Impactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambienteImpactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambiente
 
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slide
Aula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   SlideAula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   Slide
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slide
 
Educação ambiental
Educação ambientalEducação ambiental
Educação ambiental
 
Fundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambientalFundamentos de educação ambiental
Fundamentos de educação ambiental
 
Aula 3 saneamento ambiental
Aula 3   saneamento ambientalAula 3   saneamento ambiental
Aula 3 saneamento ambiental
 
Gestao ambiental _ completo.ppt
Gestao ambiental _ completo.pptGestao ambiental _ completo.ppt
Gestao ambiental _ completo.ppt
 

En vedette

En vedette (15)

As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIA
As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIAAs fontes e as formas de energia - GEOGRAFIA
As fontes e as formas de energia - GEOGRAFIA
 
Aula 5
Aula 5Aula 5
Aula 5
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Aula 6
Aula 6Aula 6
Aula 6
 
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
 
Aula 10
Aula 10Aula 10
Aula 10
 
Aula 8
Aula 8Aula 8
Aula 8
 
Aula 7
Aula 7Aula 7
Aula 7
 
Aula 5b
Aula 5bAula 5b
Aula 5b
 
Solos 6b
Solos 6bSolos 6b
Solos 6b
 
Aula 4
Aula 4Aula 4
Aula 4
 
Aula 3
Aula 3Aula 3
Aula 3
 
Aula 9
Aula 9Aula 9
Aula 9
 
Aula 1 solos
Aula 1 solosAula 1 solos
Aula 1 solos
 

Similaire à Aula 4 prevenção a poluição

Programa de higiene ocupacional petros
Programa de higiene ocupacional petrosPrograma de higiene ocupacional petros
Programa de higiene ocupacional petros
Paulo H Bueno
 
Aula 01 - ISO 14001 - Eletricista V2.ppt
Aula 01 - ISO 14001 - Eletricista V2.pptAula 01 - ISO 14001 - Eletricista V2.ppt
Aula 01 - ISO 14001 - Eletricista V2.ppt
EsequielRovani
 
CGD-Empresas-Guia-Politica-Sustentabilidade-Ambiental-PME.pdf
CGD-Empresas-Guia-Politica-Sustentabilidade-Ambiental-PME.pdfCGD-Empresas-Guia-Politica-Sustentabilidade-Ambiental-PME.pdf
CGD-Empresas-Guia-Politica-Sustentabilidade-Ambiental-PME.pdf
ZE RIKI
 
Ppra uma abordagem sistêmica - pdf
Ppra   uma abordagem sistêmica - pdfPpra   uma abordagem sistêmica - pdf
Ppra uma abordagem sistêmica - pdf
Dalton Figueiredo
 
Gestão ambiental totvs 2010
Gestão ambiental totvs 2010Gestão ambiental totvs 2010
Gestão ambiental totvs 2010
Rafael Marega
 
Implementação de um programa vazamento zero
Implementação de um programa vazamento zeroImplementação de um programa vazamento zero
Implementação de um programa vazamento zero
Edinhoguerra
 
Ppra uma abordagem sistêmica
Ppra   uma abordagem sistêmicaPpra   uma abordagem sistêmica
Ppra uma abordagem sistêmica
Luis Araujo
 

Similaire à Aula 4 prevenção a poluição (20)

Aula 2 - SGA Normas ISOs 14001 e 14004.pdf
Aula 2 - SGA Normas ISOs 14001 e 14004.pdfAula 2 - SGA Normas ISOs 14001 e 14004.pdf
Aula 2 - SGA Normas ISOs 14001 e 14004.pdf
 
Programa de higiene ocupacional petros
Programa de higiene ocupacional petrosPrograma de higiene ocupacional petros
Programa de higiene ocupacional petros
 
Aproducao
AproducaoAproducao
Aproducao
 
Pi sga
Pi sgaPi sga
Pi sga
 
Gestão Ambiental 07 - produção limpa
Gestão Ambiental 07 -  produção limpaGestão Ambiental 07 -  produção limpa
Gestão Ambiental 07 - produção limpa
 
Modelo de Documento Base do PPRA
Modelo de Documento Base do PPRAModelo de Documento Base do PPRA
Modelo de Documento Base do PPRA
 
Aula 02 - ISO 14001 - Eletricista.ppt
Aula 02 - ISO 14001 - Eletricista.pptAula 02 - ISO 14001 - Eletricista.ppt
Aula 02 - ISO 14001 - Eletricista.ppt
 
Aula 01 - ISO 14001 - Eletricista V2.ppt
Aula 01 - ISO 14001 - Eletricista V2.pptAula 01 - ISO 14001 - Eletricista V2.ppt
Aula 01 - ISO 14001 - Eletricista V2.ppt
 
CGD-Empresas-Guia-Politica-Sustentabilidade-Ambiental-PME.pdf
CGD-Empresas-Guia-Politica-Sustentabilidade-Ambiental-PME.pdfCGD-Empresas-Guia-Politica-Sustentabilidade-Ambiental-PME.pdf
CGD-Empresas-Guia-Politica-Sustentabilidade-Ambiental-PME.pdf
 
Ppra uma abordagem sistêmica - pdf
Ppra   uma abordagem sistêmica - pdfPpra   uma abordagem sistêmica - pdf
Ppra uma abordagem sistêmica - pdf
 
Plano de sgi
Plano de sgiPlano de sgi
Plano de sgi
 
Gestão ambiental totvs 2010
Gestão ambiental totvs 2010Gestão ambiental totvs 2010
Gestão ambiental totvs 2010
 
Implementação de um programa vazamento zero
Implementação de um programa vazamento zeroImplementação de um programa vazamento zero
Implementação de um programa vazamento zero
 
BIOTERA- ESCOLA SUSTENTÁVEL
BIOTERA- ESCOLA SUSTENTÁVELBIOTERA- ESCOLA SUSTENTÁVEL
BIOTERA- ESCOLA SUSTENTÁVEL
 
PPRA CIMENTOS FTM - TRABALHO SLIDES.ppt
PPRA CIMENTOS FTM - TRABALHO SLIDES.pptPPRA CIMENTOS FTM - TRABALHO SLIDES.ppt
PPRA CIMENTOS FTM - TRABALHO SLIDES.ppt
 
Plano de emergência ambiental pea
Plano de emergência ambiental   peaPlano de emergência ambiental   pea
Plano de emergência ambiental pea
 
Plano de emergência ambiental - PEA
Plano de emergência ambiental -  PEAPlano de emergência ambiental -  PEA
Plano de emergência ambiental - PEA
 
Gestão de Emissões Atmosféricas na Petrobras – A experiência com inventários ...
Gestão de Emissões Atmosféricas na Petrobras – A experiência com inventários ...Gestão de Emissões Atmosféricas na Petrobras – A experiência com inventários ...
Gestão de Emissões Atmosféricas na Petrobras – A experiência com inventários ...
 
Ppra uma abordagem sistêmica
Ppra   uma abordagem sistêmicaPpra   uma abordagem sistêmica
Ppra uma abordagem sistêmica
 
Estratégias Corporativas de Baixo Carbono - Gestão de Riscos e Oportunidades
Estratégias Corporativas de Baixo Carbono - Gestão de Riscos e OportunidadesEstratégias Corporativas de Baixo Carbono - Gestão de Riscos e Oportunidades
Estratégias Corporativas de Baixo Carbono - Gestão de Riscos e Oportunidades
 

Plus de Giovanna Ortiz

Plus de Giovanna Ortiz (20)

Dimensionamento de um aterro sanitário2
Dimensionamento de um aterro sanitário2Dimensionamento de um aterro sanitário2
Dimensionamento de um aterro sanitário2
 
Dimensionamento de pátio de compostagem
Dimensionamento de pátio de compostagemDimensionamento de pátio de compostagem
Dimensionamento de pátio de compostagem
 
Aula 9 aterro
Aula 9   aterroAula 9   aterro
Aula 9 aterro
 
Aula 8 incineração
Aula 8 incineraçãoAula 8 incineração
Aula 8 incineração
 
Aula 7 co-processamento
Aula 7   co-processamentoAula 7   co-processamento
Aula 7 co-processamento
 
Aula 6 compostagem
Aula 6 compostagemAula 6 compostagem
Aula 6 compostagem
 
Aula 5 reciclagem
Aula 5  reciclagemAula 5  reciclagem
Aula 5 reciclagem
 
Aula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdfAula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdf
 
Aula 4 parte 2
Aula 4 parte 2Aula 4 parte 2
Aula 4 parte 2
 
Aula 3 gerenciamento
Aula 3 gerenciamentoAula 3 gerenciamento
Aula 3 gerenciamento
 
Aula 2 panorama geral
Aula 2 panorama geralAula 2 panorama geral
Aula 2 panorama geral
 
Atividade roteiro para implantação de coleta seletiva
Atividade   roteiro para implantação de coleta seletivaAtividade   roteiro para implantação de coleta seletiva
Atividade roteiro para implantação de coleta seletiva
 
Apresentação geral do curso
Apresentação geral do cursoApresentação geral do curso
Apresentação geral do curso
 
Exercícios de compensação de ausências
Exercícios de compensação de ausênciasExercícios de compensação de ausências
Exercícios de compensação de ausências
 
Erosão
ErosãoErosão
Erosão
 
Solos 4
Solos 4Solos 4
Solos 4
 
Solos 3p
Solos 3pSolos 3p
Solos 3p
 
Solos 3
Solos 3Solos 3
Solos 3
 
Solos 2
Solos 2Solos 2
Solos 2
 
Solos 6a
Solos 6aSolos 6a
Solos 6a
 

Dernier

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 

Aula 4 prevenção a poluição

  • 1. Qualidade Ambiental Aula 4 - Prevenção a poluição
  • 2. Prevenção da Poluição - Conceito • Conceito desenvolvido como alternativa ao controle da poluição; • Estratégia que desloca o foco do controle da poluição para estratégias que procuram evitar a emissão de poluentes; • Requer uma mudança na maneira de avaliar as atividades humanas.
  • 3. Prevenção da Poluição - Conceito • Em vários países onde é aplicado, o conceito de prevenção da poluição tem demonstrado ser uma estratégia econômica e ambiental mais efetiva que os métodos tradicionais de controle da poluição; • Para a utilização dos seus conceitos é necessário se fazer uma reavaliação de conceitos.
  • 4. Definição de Prevenção da Poluição • Qualquer prática que: – Reduz a quantidade de qualquer substância perigosa ou poluente, incorporado aos resíduos, ou que sejam lançados no ambiente antes da reciclagem, tratamento ou disposição; – Reduz os riscos à saúde pública e ao meio ambiente associados com o lançamento dessas substâncias, poluentes ou contaminantes; – Reduz ou elimina a criação de poluentes através do aumento da eficiência no uso de matérias primas ou protege os recursos naturais por meio da conservação.
  • 5. Exemplo Seqüência de atuação • Prevenção: estratégia que evita a geração de resíduo, podendo requerer mudanças significativas no processo; • Reciclagem: Se a geração do resíduo é inevitável devese minimizar o potencial do seu lançamento, por meio de práticas de reciclagem e reuso; • Tratamento:Quando os resíduos não podem ser minimizados ou reduzidos é necessário minimizar o potencial de risco ao meio ambiente antes do seu descarte; • Disposição final:É a última estratégia a ser utilizada para minimizar o impacto sobre o meio ambiente.
  • 6. Princípios básicos relacionados à prevenção da poluição Prevenção e Redução Reciclagem e Reuso Tratamento Disposição
  • 7. Diagrama para elaboração do estudo de prevenção da poluição Fase 1 - Preparação 1º Passo: Preparar e organizar a equipe e recursos; 2º Passo: Dividir o processo em operações unitárias; 3º Passo: Elaborar diagrama de processo interligando as operações
  • 8. Diagrama para elaboração do estudo de prevenção da poluição Fase 2 – Balanço de material Entradas: 4º Passo: Determinação das entradas; 5º Passo: Registro do uso de água; 6º Passo: Medidas das quantidades de reúso e reciclagem. Saídas: 7º Passo: Quantidades de produtos e subprodutos; 8º Passo: Balanço de efluentes; 9º Passo: Balanço de emissões gasosas; 10º Passo: Balanço de resíduos externos. Elaboração do balanço material: 11º Passo: Organização das informações; 12º Passo: Elaboração do balanço preliminar; 13º Passo: Avaliação e refinamento do balanço material.
  • 9. Diagrama para elaboração do estudo de prevenção da poluição Fase 3 – Síntese Identificação das opções de redução de resíduos 14º Passo: Identificação de medidas óbvias de medidas de redução; 15º Passo: Focar e caracterizar resíduos problemáticos; 16º Passo: Identificar a possibilidade de segregação de resíduos; 17º Passo: Identificar medidas de redução de resíduos de longo prazo. Avaliação das opções de redução: 18º Passo: Conduzir análises econômicas e ambientais das opções para redução de resíduos, listando as opções mais viáveis. Plano de ação para redução: 19º Passo: Projetar e implementar um plano de ação para redução de resíduos visando a melhoria da eficiência do processo.
  • 10. Programa de P2 (Prevenção à Poluição) P2 refere-se a qualquer prática, processo, técnica e tecnologia que visem a redução ou eliminação em volume, concentração e toxicidade dos poluentes na fonte geradora. Inclui também modificações nos equipamentos, processos ou procedimentos, reformulação ou replanejamento de produtos, substituição de matérias-primas, eliminação de substâncias tóxicas, melhorias nos gerenciamentos administrativos e técnicos da empresa e otimização do uso das matérias-primas, energia, água e outros recursos naturais.
  • 11. Programa de P2 (Prevenção à Poluição) A seqüência sugerida para o desenvolvimento do Programa de P2 é a seguinte: • Comprometimento da direção da empresa; • Definição da equipe de P2; • Elaboração da Declaração de Intenções; •Estabelecimento de prioridades objetivos e metas; • Elaboração cronograma de atividades; • Disseminação de informações sobre P2; • Levantamento de dados;
  • 12. Programa de P2 (Prevenção à Poluição) • Definição de indicadores de desempenho; • Identificação de oportunidades de P2; • Levantamento de tecnologias; • Avaliação econômica; • Seleção das medidas de P2; • Implementação das medidas de P2; • Avaliação dos resultados; • Manutenção do programa.
  • 13. Programa COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO DA EMPRESA A empresa que pretende implantar medidas de P2 em seus processos produtivos, deve ter como premissa básica o comprometimento da direção da empresa com o princípio preconizado por este programa, que poderá ser alcançado através de várias ações, destacando-se: • otimização do uso e recuperação dos recursos disponíveis, tais como: água, energia, matérias primas etc; • substituição de matérias-primas e mudanças nos processos produtivos; • adoção de tecnologias limpas e desenvolvimento de novos produtos; • melhoria da operação e manutenção dos equipamentos; • implantação de um programa de conscientização e informação de todos os funcionários, dentre outros.
  • 14. Programa Exemplo de Declaração de Intenções DECLARAÇÃO DE INTENÇÕES Na [..nome da empresa...], a proteção do meio ambiente está sendo priorizada através da implantação do Programa de Prevenção à Poluição. Esta empresa se compromete a reduzir ou eliminar o uso de substâncias tóxicas, a emissão de poluentes e a geração de todos os tipos de resíduos, principalmente os perigosos. Nós nos comprometemos em minimizar qualquer impacto indesejável no ar, água e solo, mesmo quando o uso de substâncias tóxicas, a geração de resíduos sólidos ou a emissão de poluentes tóxicos não puderem ser evitados. Direção da Empresa
  • 15. Programa DEFINIÇÃO DA EQUIPE DE P2 A implementação de um programa de P2 será melhor conduzida se realizada por uma equipe, formada por pessoas de diferentes setores da empresa, uma vez que a troca de experiências e a integração dos funcionários será fundamental para o planejamento e implantação das medidas de P2.
  • 17. Programa ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES, OBJETIVOS E METAS A [..nome da empresa...] tem como objetivos: - reduzir ou eliminar o uso de substâncias tóxicas em seus processos produtivos e - otimizar o uso de água em seus processos E estabelece como metas: - a redução de 20% no uso de cianeto no prazo de 2 anos; - a redução de 30% do consumo de água no prazo de 1 ano .
  • 18. Programa ELABORAÇÃO DE UM CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
  • 19. Programa DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE P2 A disseminação de informações sobre prevenção à poluição visa assegurar que o programa se torne assunto do dia a dia, bem como aumentar a conscientização e a participação de todos os funcionários.
  • 20. Programa LEVANTAMENTO DE DADOS O levantamento de dados deve reunir o máximo possível de informações que auxiliem na caracterização do processo industrial. Estas informações devem abranger desde a matériaprima e demais insumos (energia elétrica, produtos auxiliares, água, etc.), até o total de resíduo gerado, devendo as mesmas constarem do fluxograma de produção da indústria. Este deve ser apresentado de modo que as informações possam estar disponibilizadas por linha de processo.
  • 21. Programa LEVANTAMENTO DE DADOS O fluxograma deve conter ainda outras informações de grande valia, tais como: parâmetros de operação (temperatura, taxas de consumo, vazão, etc.), de entradas e de saídas (produtos, subprodutos, resíduos, etc), pontos conhecidos de perda de água ou outras substâncias por evaporação, escoamento, vazamento, má operação, etc.
  • 22. Programa DEFINIÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO Exemplo, podem ser utilizados os seguintes indicadores: • quantidade de poluentes por unidade de produção, exemplo: kg de resíduos por kg de peças produzidas; • consumo de água por unidade de produção, exemplo: L de água por kg de peças produzidas; • consumo de energia por unidade de produção; • número de acidentes de trabalho e faltas decorrentes dos mesmos; • número de licenças médicas por doenças ocupacionais;
  • 23. Programa DEFINIÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO • quantidade de resíduos recicláveis e reciclados de forma adequada; • custos relativos ao tratamento e disposição dos resíduos gerados; • quantidade e volume de resíduos coletados e descartados de forma ambientalmente segura; • número de violações notificadas; • número de funcionários treinados e capacitados para a prática de P2, dentre outros.
  • 24. Programa IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE P2 Deve ser efetuada uma avaliação detalhada dos processos produtivos da empresa, com ênfase nos pontos que contribuem para a geração de resíduos, incluindo-se vazamentos, derramamentos, operação inadequada, falta de manutenção nos equipamentos, etc.
  • 25. Programa LEVANTAMENTO DE TECNOLOGIAS O levantamento das tecnologias hoje disponíveis no mercado pode apontar opções viáveis para a implementação de ações de P2. No entanto, alguns aspectos devem ser considerados pela equipe de P2, quando realizar um levantamento de tecnologias, que dentre outros se destacam: • identificar as tecnologias que melhor se apliquem às necessidades do interessado; • conhecer a legislação em vigor, para avaliar possíveis conseqüências relativas à alteração e/ou substituição de equipamentos; • caracterizar e avaliar os efluentes gerados, a fim de propor a sua segregação dentro dos processos.
  • 26. Programa AVALIAÇÃO ECONÔMICA Muitas das medidas de prevenção à poluição custam pouco para serem implementadas e, uma vez introduzidas as de baixo custo, as empresas devem considerar mudanças de processos/tecnológicas que exigem pesquisa, testes, despesas de instalação inicial e investimento de capital.
  • 27. Programa SELEÇÃO DAS MEDIDAS DE P2 A avaliação destes benefícios e significados poderá ser realizada por meio de questionamentos, como por exemplo: • haverá ganho ambiental significativo, por exemplo, através da redução da geração de resíduos, da redução da toxicidade dos poluentes, da substituição de matéria-prima tóxica por outra não tóxica, da eliminação de vazamentos, derramamentos, etc ?
  • 28. Programa SELEÇÃO DAS MEDIDAS DE P2 • haverá melhoria da qualidade do produto, na eficiência do processo ou na saúde do trabalhador ? • haverá maior facilidade em atender aos requisitos legais ? • haverá um melhor relacionamento com as agências de controle ambiental ou com a comunidade ? • haverá retorno financeiro a curto, médio ou longo prazo ?
  • 29. Programa IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS DE P2 Projeto 1: Substituição de desengraxante a base de cianeto por outro isento de substâncias tóxicas; Projeto 2: Instalação de condutivímetros nos tanques de lavagem para redução do consumo de água
  • 30. Na aplicação das medidas de P2, muitas técnicas podem ser utilizadas, dentre elas destacam-se as seguintes: • • • • • • • • • • • • Alteração no layout Controle de estoque Manutenção preventiva Melhoria nas práticas operacionais Mudança de processo / tecnologia Reúso Reformulação ou replanejamento dos produtos Reciclagem interna ao processo Substituição de matéria-prima Substituição ou alteração nos equipamentos Segregação de resíduos Treinamento
  • 31. Programa AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS A avaliação dos resultados é realizada a partir da comparação dos indicadores de desempenho, que foram medidos antes e após a implantação das medidas de P2. De posse destes dados, será possível quantificar os ganhos decorrentes da implementação do programa de P2, como por exemplo: - redução dos problemas ambientais; - economia advinda da redução do consumo de água; - redução dos custos relativos ao tratamento e disposição de poluentes; - rendimentos obtidos em projetos de reciclagem; - aumento da produtividade, dentre outros.
  • 32. Programa MANUTENÇÃO DO PROGRAMA Nós da [...nome da empresa..] reduzimos 20% da geração de resíduos perigosos em nossas instalações atingindo com sucesso a meta estabelecida no início do programa. Dando continuidade ao programa nos comprometemos em estabelecer uma meta mais restritiva buscando uma redução total de 35% para este ano.
  • 33. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DE UM PROGRAMA DE P2 http://www.fiesp.com.br/ambiente/perguntas/producao-limpa.aspx
  • 34. P+L – Produção Mais Limpa O conceito de Produção Mais Limpa (P+L) foi definido pelo PNUMA, no início da década de 1990, como sendo a aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva integrada aos processos, produtos e serviços para aumentar a eco-eficiência e reduzir os riscos ao homem e ao meio ambiente. sustentabilidadeambientalfesb2010.blogspo
  • 35. P+L – Produção Mais Limpa Aplica-se a: • Processos produtivos: inclui conservação de recursos naturais e energia, eliminação de matérias primas tóxicas e redução da quantidade e da toxicidade dos resíduos e emissões; • Produtos: envolve a redução dos impactos negativos ao longo do ciclo de vida de um produto, desde a extração de matérias-primas até a sua disposição final, e; • Serviços: estratégia para incorporação de considerações ambientais no planejamento e entrega dos serviços.
  • 36. P + L - Produção mais Limpa Aplicação de uma estratégia ambiental preventiva integrada, aplicada a processos, produtos e serviços, para aumentar a eficiência global e reduzir riscos para a saúde humana e o meio ambiente; • Pode ser aplicada a processos usados em qualquer indústria, a produtos em si e a vários serviços providos na sociedade;
  • 37. P + L - Produção mais Limpa • Para processos produtivos, a P+L resulta em medidas de: – Conservação de matérias-primas, água e energia; eliminação de substâncias tóxicas e matériasprimas perigosas; redução da quantidade e toxicidade de todas as emissões e resíduos na fonte geradora durante o processo produtivo, de modo isolado ou combinadas. ec3global.com
  • 38. P + L - Produção mais Limpa • Para produtos, a P+L visa: – Reduzir os impactos ambientais e de saúde, além da segurança dos produtos em todo o seu ciclo de vida, desde a extração de matériasprimas, manufatura e uso até a disposição final do produto. • Para serviços, a P+L implica em: – Incorporar a preocupação ambiental no projeto e na realização dos serviços
  • 39. Principais barreiras para o desenvolvimento de ações de P+L Na área governamental: • Falta de comprometimento governamental na priorização de ações de P+L, em função do desinteresse da sociedade pelas questões ambientais; • Falta de suporte legislativo e legislação adequada que privilegie ações de caráter preventivo; • Falta de conhecimento sobre a qualidade ambiental, decorrente da inexistência ou inadequação de rede de monitoramento que permita um diagnóstico ambiental eficiente, bem como identificação do nexo entre a causa e o efeito como parâmetro principal no planejamento de ações de controle ambiental.
  • 40. Principais barreiras para o desenvolvimento de ações de P+L Na indústria: • falta de interesse e participação limitada na implementação de ações de P+L, devido ao desconhecimento de alternativas tecnológicas e comportamento reativo dos empresários – voltado para a resolução de problemas imediatos e atendimento à legislação de controle corretivo. A falta de estrutura organizacional adequada afeta principalmente as Pequenas e Médias Empresas (PMEs). • dificuldade em realizar novos investimentos, decorrente do desconhecimento de linhas de crédito em P+L, juros excessivos cobrados pelos bancos locais, no contexto das crises econômicas e políticas dos países da região.
  • 41. Principais barreiras para o desenvolvimento de ações de P+L No âmbito geral: • falta de conscientização sobre o tema P+L, denotando necessidade de maior treinamento e divulgação; • dificuldade em manter e desenvolver centros de pesquisa dedicados ao conhecimento de tecnologias limpas e materiais alternativos; • falta de coordenação e sinergia entre os vários atores envolvidos com o tema – governo, indústria e sociedade.
  • 42. Legislação Ambiental e outros incentivos para adoção de P+L Decretos Estaduais n° 47.397/2002 e 47.400/2002 •Estabelecem a Renovação da Licença de Operação; •Criam possibilidade de benefícios mediante comprovação da melhoria contínua do desempenho ambiental; •Estabelecem os Planos de Melhoria Ambiental (PMAs); •Abrem perspectiva de negociação setorial (indicadores, metas, critérios, etc);
  • 43. Legislação Ambiental e outros incentivos para adoção de P+L Decreto 47.400/02, Art. 2°: § 4º - Na renovação da licença de operação, o órgão competente do SEAQUA poderá, mediante decisão motivada, manter, ampliar ou diminuir o prazo de validade, mediante avaliação do desempenho ambiental do empreendimento ou atividade no período de vigência anterior. Perspectivas de P+L na CETESB § 5° - Os empreendimentos ou atividades que, por ocasião da renovação de suas Licenças de Operação, comprovarem a eficiência dos seus sistemas de gestão e auditoria ambientais,poderão ter o prazo de validade da nova licença ampliado, em até um terço do prazo anteriormente concedido, a critério do órgão competente do SEAQUA.
  • 44. Casos de sucesso - CETESB http://www.cetesb.sp.gov.br/tecnologia/producao_limpa/casos/caso57.pdf
  • 45. Material consultado  A Produção Mais Limpa na Micro e Pequena Empresa - CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável Av. das Américas, 1.155 – Grupo 208 – Barra da Tijuca  Ações de Produção mais Limpa (P+L) da CETESB - Eng. Flávio de Miranda Ribeiro Workshop: Estímulos à Produção mais Limpa (P+L) Contribuições para a discussão no Estado de São Paulo 19 de agosto de 2010 Gerente da Divisão de Sustentabilidade e Questões Globais  CETESB, São Paulo Manual para implementação de um programa de prevenção à Poluição / CETESB. - - 4. ed. - - São Paulo : CETESB, 2002.  PHD 2542 – Gestão Ambiental – Desenvolvimento sustentável, prevenção à poluição e produção mais limpa Escola Politécnica da USP Professor: Mierzwa  http://www.pmaisl.com.br/inicio.asp
  • 46. Atividade - Avaliação Ambiental Inicial A avaliação ambiental inicial fornece a base para o SGA, uma vez que informações sobre emissões, lixo, problemas ambientais potenciais, ocorrência anteriores de acidentes, questões de saúde, sistemas de gestão serão obtidas e analisadas (se existir), leis e regulamentações aplicáveis.
  • 47. Atividade - Exemplo de AAI Exercício Objetivo: Consolidar o entendimento da metodologia para a identificação dos Aspectos Ambientais de uma empresa. Exemplo 1. Modelo de sistematização das informações obtidas durante a realização de uma Avaliação Ambiental Inicial – AAI numa empresa de transporte e armazenamento de cargas. Considere, para efeito didático, que, ao realizar a AAI numa empresa desse gênero foi constatado que a organização apresenta três etapas distintas em seu processo produtivo, a saber: MANUTENÇÃO E ALMOXARIFADO, ARMAZENAGEM e EXPEDIÇÃO. Em cada uma dessas etapas foram identificados insumos, matérias-primas e equipamentos, a saber:
  • 48. Atividade - Exemplo de AAI • MANUTENÇÃO E ALMOXARIFADO: água, tintas, óleos e graxas, panos e estopas, solvente (thinner), massas plásticas, pneus novos e velhos, máquinas elétricas e gás GLP; • ARMAZENAGEM: papelões, produtos alimentícios e máquina de refrigeração; e • EXPEDIÇÃO: óleo diesel, gasolina, veículos leves e pesados, água, óleos e produtos químicos de clientes.
  • 49. Atividade - Exemplo de AAI Os dados foram organizados na forma de um quadro onde são vistas as etapas do processo produtivo, o que entra no processo, como matéria-prima e insumos de cada uma de suas etapas e o que sai como produto intencional (o que se quer produzir) e produtos não intencionais (sobras, resíduos etc). Veja o quadro a seguir e note que, a partir dos elementos de SAÍDA, são identificados os aspectos ambientais relativos às atividades consideradas. Os aspectos ambientais podem causar impactos ambientais, que por sua vez podem ser classificados como benéficos (+) ou adversos (-). Quadro demonstrativo das etapas dos PROCESSOS de produção de uma empresa genérica de transporte e armazenagem de cargas, os componentes de ENTRADA e os produtos finais (SAÍDAS).
  • 50. Atividade - Exemplo de AAI Neste exemplo, citam-se os pontos fortes destacados e as indicações para melhoria, propostos para uma empresa do gênero submetida a uma Avaliação Ambiental Inicial.
  • 51. Atividade - Exemplo de AAI Pontos fortes: • interesse da direção da empresa na busca de um padrão de excelência; • existência de manuais para alguns procedimentos operacionais; • treinamentos que são realizados; e • reconhecimento dos clientes da empresa pela qualidade dos serviços prestados.
  • 52. Atividade - Exemplo de AAI Indicações para melhorias: • Melhorar a freqüência de limpeza da caixa de areia e do separador água-óleo da oficina; • Melhorar a sinalização dos extintores de incêndio; • Sinalizar a área de armazenamento de combustíveis; • Iluminar a rua externa na direção dos tanques de combustíveis, e, se possível, instalar uma proteção junto ao muro para prevenir possíveis quedas de veículos sobre eles; • Preparar o plano de prevenção de riscos para atender à legislação do Min. do Trabalho; e • Preparar e ativar o quadro de riscos ambientais nas áreas onde isto for pertinente.
  • 53. Atividade - Exemplo de AAI • Com base no modelo apresentado elabore uma AAI de uma empresa de pequeno porte. Apresentado: Entrada Etapas do processo Saídas Aspectos Positivos ou negativos Ponto fortes Indicação de melhorias