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SOLOS
Aula 4 - Morfologia
Morfologia do Solo
Morfologia do solo significa o estudo da sua
aparência no meio ambiente natural, descrição
dessa aparência segundo as características visíveis
a olho nu, ou prontamente perceptíveis.
A morfologia corresponde, à “anatomia do solo”. O
conjunto de características morfológicas constitui a
base fundamental para a identificação do solo,
que deverá ser completada com as análises de
laboratório.
Morfologia do Solo
É de extrema importância que a morfologia de um
solo seja devidamente descrita no campo, antes
que dele sejam retiradas amostras para as diversas
análises que são realizadas nos laboratórios de
pedologia.
Diversas características são observadas na descrição
morfológica de perfil, sendo que as principais são:
a) cor; b) textura; c) estrutura; d) consistência e e)
espessura dos horizontes.
Cor
A

cor é uma das feições
normalmente mais notadas, por
ser de fácil visualização.
As diversas tonalidades existentes
no perfil são muito úteis à
identificação e delimitação dos
horizontes e, às vezes, ressaltam
certas condições de extrema
importância.
marianaideiasforadacaixa.wordpress.com
Cor
A cor deve ser descrita por comparação com uma
escala padronizada. A mais usada é a “Tabela
Munsell”, que consiste cerca de 170 pequenos
retângulos com colorações diversas, arranjadas
sistematicamente num livro de folhas descartáveis. A
anotação da cor do solo é feita comparando-se um
fragmento ou torrão, de um determinado horizonte,
com esses retângulos.
Cor
Tabela Munsel

Lepsh, Igo F.

http://lyricsdog.eu/s/munsell%20soil%20colour%20chart
Cor
Uma vez que se ache o colorido mais próximo,
anotam-se, três elementos básicos que compõem
uma determinada cor:
Matiz – cor “pura” ou fundamental de arco-íris,
determinada pelo comprimento de onda da luz,
que é refletida na amostra (por exemplo, vermelho,
amarelo etc.)
Cor - Matiz
Espectro dominante de
cor no solo.
Vermelho (R) Vermelho
Amarelo (YR)
Amarelo (Y)
Cor - Valor
Valor – Medida do grau de claridade
da luz ou tons de cinza presentes
(entre branco e preto) variando de
0 ( para o preto absoluto) a 10
(para o branco puro).

0

10
Cor - Croma
Croma – proporção da mistura da cor fundamental
com a tonalidade de cinza, também variando de 0
a 10.

0

10

Aumenta a Pureza
Cor
•matiz – nome da cor
(R=Red, Y=Yellow)
•valor – brilho ou
tonalidade
•croma – intensidade
ou pureza da cor em
relação ao cinza

blog.coloretintas.com.br
Cor – Indicação da cor do solo
Exemplo

10R o matiz indicador
da cor fundamental
vermelha

10R 3/4

Este vermelho esta
misturando com o valor 3
(cinza composto de 3
partes de preto e 7
branco)

Croma 4 (indicando que
aquele cinza contribuiu
em 6 partes e o
vermelho em 4 partes)
Porque avaliar a cor do solo?
–Característica do solo mais óbvia e mais facilmente
determinada
–Características importantes do solo podem ser
inferidas a partir da cor.
•Solos bem drenados possuem cor uniforme.
•Solos com lençol freático oscilante possuem
mosqueados em cores acinzentadas, amareladas
e/ou alaranjadas.
Cor - Agentes colorantes no solo
•Matéria orgânica escurece o solo e é tipicamente
associada com camadas superficiais do solo. A MO
pode mascarar outros agentes colorantes do solo.
•O ferro (Fe) é o principal agente colorante dos
horizontes subsuperficiais. Cores avermelhadas,
laranjadas e marrons associadas com solos bem
drenados são o resultado de óxido de ferro recobrindo
partículas individuais.
•Manganês (Mn) é comum em alguns solos, resultando em
cores muito escuras em todo o perfil ou na forma de
nódulos.
Textura
Quando se separam os constituintes minerais unitários
dos pequenos torrões, verifica-se que o solo é
constituído de um conjunto de partículas individuais
que estão, em condições naturais, ligadas umas às
outras. Essas têm tamanhos bastante variados:
algumas são suficientemente grandes para
observação a olho nu, outras podem ser vistas com
o auxílio de lentes de bolso ou microscópio comum,
enquanto as restantes podem ser observadas com o
auxílio de microscópio eletrônico.
Textura
Para que as partículas possam ser convencionalmente
estudadas, é costume classificá-las em frações cujos
limites convencionais atualmente mais usados no
Brasil são:
FRAÇÃO
DIÂMETRO (mm)
Pedra
200 a 20
Cascalho
De 20 e 2
Areia
De 2 a 0.05
Silte
Entre 0.05 e 0.002
Argila
Menor que 0,002
Textura

Lepsh, Igo F.

Imagem Google
Textura
A fração de área algumas vezes é subdividida em
duas outras: a) areia grossa (2,0 a 0,3mm) e b)
areia fina (0,2 a 0,05). E outras subdivisões

Lepsh, Igo F.

upf.br
Textura
Em trabalhos de geologia, é comum fazer essa
separação da seguinte forma.
Fração

Diâmetro mm

Matacão
Bloco
Seixo
Grânulos
Areias
Silte
Argila

Maior que 256
256 a 64
64 a 4,0
4,0 a 2,0
2,0 a 0,062
0,062 a 0,004
Menor que 0,004
Textura
Raramente um horizonte é constituído de uma única
fração granulométrica, mas de uma combinação
desses três (areia, silte e argila) a qual define a
classe da textura.
Uma amostra é classificada de arenosa se possuir
85% de frações de tamanho areia: argilosa, se
possuir mais de 35% de argila, e média (ou fraca)
se tiver as três frações
em quantidades
relativamente equilibradas.
Estrutura
Um grande número de propriedades físicas e processos
biológicos e químicos são afetados pelo tipo,
tamanho e grau de desenvolvimento dos agregados
→ maior ou menor permeabilidade à água,
facilidade de penetração das raízes, grau de
aeração etc.
Estrutura
A estrutura é a agregação das partículas primárias
do solo é avaliada quanto a:
- tipo (laminar, prismática, blocos angulares, blocos
sub angulares, e granular)
- Classe (muito pequena, pequena, média, grande,
muito grande)
- Grau de estrutura (sem estrutura grãos simples, sem
estrutura maciça, com estrutura fraca, com estrutura
moderada, com estrutura forte)
Estrutura
A formação dos agregados é ocasionada por
vários fatores:
a) ajuntamento das partículas unitárias (argila,
silte e areia)
b) aparecimento de fendas que separam as
unidades estruturais
Granular
Prismático

Grãos Simples Blocos
Maciça

Lâminas

http://www.webartigos.com/articles/25011/1/A-Estrutura-e-a-Drenagem-do-Solo/pagina1.html

Estrutura
Estrutura
Para examinar e descrever a
estrutura de um horizonte do solo,
retira-se de um determinado
horizonte um bloco (torrão), com
uma faca ou um martelo.
Depois de separados, verifica-se sua
forma, tamanho e grau de
desenvolvimento (ou de coesão)
dentro e entre esses agregados.
Estrutura
Grau de desenvolvimento
-Sem estrutura (maciça –grãos simples)
-Com estrutura:
Fraca: unidades estruturais, na maioria, destruídas no
ato da sua remoção do perfil
Moderada: resistente a manipulação leve
Forte: resistente a desagregação. Separa-se os
agregados sem a ocorrência de material
desagregado
Consistência
É a resistência do solo a alguma força que tende a
rompê-los. É estimada pressionando-se um
agregado ou torrão de determinado horizonte do
solo entre os dedos.
A consistência do solo é normalmente determinada
em três estados de umidade:
- Molhado: para estimar a plasticidade e a
pegajosidade;
- úmido: para estimar a friabilidade;
- seco: para estimar a dureza.
Consistência
O grau de consistência varia não só em função das
características mais fixas do solo, tais como textura,
estrutura, agentes cimentadores etc. como também
do teor de umidade existente.
Consistência
Solo Seco: Dureza ou tenacidade
Solto; Macio; Ligeiramente duro; Duro; Muito duro;
Extremamente duro
Solo Úmido: Friabilidadedo Solo
Solto; Muito friável; Friável; Firme; Muito firme;
Extremam. Firme
Solo Molhado: Plasticidade e Pegajosidade
-Não plástico; Ligeiramente plástico; Plástico; Muito
plástico
-Não pegajoso; Lig. Pegajoso; Pegajoso; Muito pegajoso
Porosidade
Porosidade do Solo: Espaço existente entre as
partículas sólidas e entre os agregados do solo .
- Identificada pelo tamanho (muito pequenos, médios,
grandes, muito grandes) e quantidade(pouco,
comum, muitos) dos macroporos visíveis.
- Note-se que na determinação morfológica do solo
somente são observáveis os poros visíveis, não
havendo possibilidade de estimar a porosidade
total do solo (macroporos não visíveis e microporos).
Características Ambientais Do Perfil
De Solo
Além das características morfológicas, podem ser
determinadas características ambientais do local do
perfil do solo.
 Pedregosidade
 Rochosidade
 Relevo local e regional
 Erosão
 Drenagem
 Vegetação
 Raízes
 Fatores biológicos
Características Ambientais Do Perfil
De Solo
PEDREGOSIDADE
Quantidade de calhaus e matacões (até 100 cm de
diâmetro) sobre o solo ou na massa de solo.
-as classes de pedregosidade são: não pedregosa,
ligeiramente
pedregosa,
moderadamente
pedregosa, pedregosa, muito pedregosa, e
extremamente pedregosa.
Características Ambientais Do Perfil
De Solo
ROCHOSIDADE
- quantidade de matacões (com mais de 100 cm de
diâmetro) e afloramentos rochosos.
- as classes de rochosidade são: não rochosa,
ligeiramente rochosa, moderadamente rochosa,
rochosa, muito rochosa, e extremamente rochosa.
Características Ambientais Do Perfil
De Solo
RELEVO LOCAL E REGIONAL
- A declividade é normalmente determinada a campo
com o auxílio de um clinômetro.
CLASSE DE RELEVO

DECLIVIDADE (%)

Plano
Suave ondulado
Ondulado

<3
3–8
8 – 20

Forte ondulado
Montanhoso

20 – 45
45 – 75

Escarpado

> 75
Características Ambientais Do Perfil
De Solo
EROSÃO
- Refere-se
à remoção da parte superficial e
subsuperficial do solo, principalmente devido à chuva
e/ou vento.
- formas: Erosão eólica, hídrica, lacustre. Erosão hídrica:
laminar ou em sulcos.
- classes: não aparente, ligeira, moderada, forte, muito
forte e extremamente forte.
Sulcos são classificados quanto à freqüência (ocasionais ,
freqüentes, muito freqüentes) e à profundidade
(superficiais, rasos, profundos).
Características Ambientais Do Perfil
De Solo
DRENAGEM
Facilidade de remoção do excesso de água do solo. Classes
de drenagem:
-excessivamente drenado
-fortemente drenado
-acentuadamente drenado
-bem drenado
-moderadamente drenado
-imperfeitamente drenado
-mal drenado
-muito mal drenado
Características Ambientais Do Perfil
De Solo
VEGETAÇÃO
PRIMÁRIA
- Indica a vegetação que originalmente existia na
área
- As formas de vegetação utilizadas pelo Centro
Nacional de Pesquisa de Solos (EMBRAPA-CNPS)
constam em SANTOS et al. (2005, p. 62-63).
Características Ambientais Do Perfil
De Solo
RAÍZES
- Deve ser indicados os horizontes/profundidade nos
quais ocorrem, caracterizando-se:
- Tipo (fasciculares, pivotantes, secundárias)
- Quantidade (muitas, poucas, raras)
- Diâmetro Muito finas (< 1 mm) Finas ( 1 a 2 mm)
Médias (2 a 5 mm) Grossas (5 a 10 mm) Muito
grossas (> 10 mm)
Características Ambientais Do Perfil
De Solo
FATORES BIOLÓGICOS
Indicar a ação de organismos como minhocas, cupins,
formigas, tatus, etc., no respectivo horizonte,
anotando o local de máxima atividade e a
distribuição pela área
Exemplo de descrição de um do solo
a. Descrição Geral
Perfil: Sanga –Ponto 8 Data: 04-06-2002
Classificação: PLANOSSOLO HIDROMÓRFICO Eutrófico
plíntico
Unidade de Mapeamento: SGe
Localização: Santa Maria, Caomobi, RS. Longitude 241.210 e
Latitude 6.714.665
Situação e declive: Descrito e coletado em barranco de uma
sanga.
Altitude: 98 m Litologia: Areia,siltee argila fluvial
Formação Geológica: Sedimentos recentes
Cronologia: Quaternário
Exemplo de descrição de um do solo
Pedregosidade e rochosidade: ausente
Relevo local:Plano
Relevo Regional: Plano
Erosão: laminar e sulcos
Drenagem: imperfeitamente a mal drenado
Vegetação: gramíneas, capim rabo de burro e mariamole
Clima: Cfa2 de Koeppen.
Uso atual: pastagem
Descrito e coletado por: Clovis Orlando Da Rose Gilberto
Logueiro Collares
Exemplo de descrição de um do solo
b. Descrição Morfológica
A10-35cm,bruno-escuro (7,5YR 3/2, úmido) e cinzento-avermelhado (7,5YR 5/2, seco); franco; moderada
média granular; poros pequenos e poucos; dura, friável, ligeiramente plástica e pegajosa; transição difusa
e muitas raízes.
A2 35-58cm,bruno(10YR 5/3, úmida) ebruno-acinzentado (10YR 5/2,5, seco); franca; moderada pequena
granular; poros pequenos e poucos; dura, friável e ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; transição
abrupta e raízes comuns.
E158-81cm,bruno-acinzentado-muito-escuro (10YR 3/2, úmida) e cinzento-brunado-claro (10YR 6/3, seco);
franco arenosa; moderada média blocos angulares; poros muito pequenos e poucos; dura, friável e
plástica e pegajosa; transição gradual e raízes comuns.
E281-92cm,bruno-acinzentado-escuro (10YR 4/2, úmida), mosqueados (10YR 5/6, úmida),bruno(10YR 5/3,
seco) e mosqueadosbruno-escuro (7,5YR 4/4, seco); franco arenosa; moderada média blocossubangulares;
poros muito pequenos e poucos; dura, friável e plástica e ligeiramente pegajosa; transição abrupta e
poucas raízes.
Btg92-127cm,bruno-escura (7,5YR 3/2, úmida) ebruno-acinzentado-escuro (10YR, 4/2, seco); franco argilosa;
forte grandeprismáticaque se quebra em média blocossubangulares; poros muito pequenos e poucos; duro,
firme, plástica e pegajosa; transição gradual e poucas raízes.
C127 –142cm+, preto (5YR 2,5/1, úmida) e cinzento-muito-escuro (5YR 3/1, seco); argilosa; forte média e
grandeprismáticaque se quebra em média blocossubangulares; poros muito pequenos e poucos; duro,
firme, plástica e pegajosa; transição gradual e raízes raras.
Importância e Função
Recobrindo a maior parte das terras emersas, os solos
constituem sistemas complexos formados pela
interseção da litosfera, biosfera e a atmosfera
terrestres. Como componente básico das paisagens,
os solos apresentam funções estruturais enquanto
suporte físico dos ecossistemas, além de constituir
diversas funcionalidades ecológicas, como a
produção biológica e a regulação do ciclo
hidrológico de superfície.
Importância e Função
Além disso, constituem um importante meio fixador de
carbono e depurador de efluentes, minimizando
possíveis impactos ambientais. Do ponto de vista
antrópico, são considerados recursos naturais, fonte
de matéria-prima para a construção e industria
cerâmica, e, fonte de nutrientes e água para as
atividades agrosilvipastoris.
Produção Florestal e Agrícola

Filtragem e depuração

Preservação Genética e produção

Infraestrutura

Imagens Google

Fonte de matérias primas
Referência Bibliográfica
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
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Lepsh, Igo F. Formação e Conservação dos Solos. Oficina de Textos, 2002
Morfologia SPA, 2006 Apud.
BRADY, N.C. Natureza e propriedades dos solos. 7.ed. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1989. 878p.
BRASIL. Ministério da Agricultura. Departamento Nacional de Pesquisa agropecuária. Divisão de Pesquisa
Pedológica. Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado do Rio Grande do Sul, Recife, 1973.
431p.
CURI, N. et al. Vocabulário de Ciência do Solo. Campinas, Sociedade Brasileira de Ci6encia do Solo,
1993. 90p.
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos (RJ). Sistema Brasileiro do Classificação de Solos.
Embrapa Solos, Brasília, 1999. 412p.
KIEHL, J.E. Manual de edafologia. São Paulo, Ceres, 1979, 262p.
OLIVEIRA, J.B. Pedologia Aplicada. Jaboticabal, FUNEP, 2001. 414p.
PRADO, H. Manual de Classificação de Solos do Brasil. Jaboticabal, FUNEP, 1993. 218p.
RESENDE, M. et al. PEDOLOGIA: base para distinçãode ambientes. Viçosa, NEPUT, 1995. 304P.
SANTOS, R. D. Et al. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5a ed. Viçosa. SBCS, 2005. 100p
STRECK, E.V. Et al. Solos do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, EMATER, RS; UFRGS, 2002, 125p.
VIEIRA, L.S. Manua
Atividade

1.

2.

3.
4.

Responda o questionário
Quais os fatores de formação do solo? Explique
resumidamente cada uma delas.
A proporção de cada um dos componentes do
solo pode variar de um solo para outro. Em termos
médio a composição pode ser encontrada em que
proporção e quais componentes?
O que é um horizonte e perfil de solo?
Por que avaliar a cor do solo?
Atividade
5. Explique as diferentes texturas do solo.
6. Explique as diferentes formas estruturadas do
solo?
7. Como faço análise da consistência do solo?
8. Explique as características ambientais para análise
do perfil do solo
9. Quais os diferentes usos do solos e os impactos
ambientais

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Solos 4

  • 1. SOLOS Aula 4 - Morfologia
  • 2. Morfologia do Solo Morfologia do solo significa o estudo da sua aparência no meio ambiente natural, descrição dessa aparência segundo as características visíveis a olho nu, ou prontamente perceptíveis. A morfologia corresponde, à “anatomia do solo”. O conjunto de características morfológicas constitui a base fundamental para a identificação do solo, que deverá ser completada com as análises de laboratório.
  • 3. Morfologia do Solo É de extrema importância que a morfologia de um solo seja devidamente descrita no campo, antes que dele sejam retiradas amostras para as diversas análises que são realizadas nos laboratórios de pedologia. Diversas características são observadas na descrição morfológica de perfil, sendo que as principais são: a) cor; b) textura; c) estrutura; d) consistência e e) espessura dos horizontes.
  • 4. Cor A cor é uma das feições normalmente mais notadas, por ser de fácil visualização. As diversas tonalidades existentes no perfil são muito úteis à identificação e delimitação dos horizontes e, às vezes, ressaltam certas condições de extrema importância. marianaideiasforadacaixa.wordpress.com
  • 5. Cor A cor deve ser descrita por comparação com uma escala padronizada. A mais usada é a “Tabela Munsell”, que consiste cerca de 170 pequenos retângulos com colorações diversas, arranjadas sistematicamente num livro de folhas descartáveis. A anotação da cor do solo é feita comparando-se um fragmento ou torrão, de um determinado horizonte, com esses retângulos.
  • 6. Cor Tabela Munsel Lepsh, Igo F. http://lyricsdog.eu/s/munsell%20soil%20colour%20chart
  • 7. Cor Uma vez que se ache o colorido mais próximo, anotam-se, três elementos básicos que compõem uma determinada cor: Matiz – cor “pura” ou fundamental de arco-íris, determinada pelo comprimento de onda da luz, que é refletida na amostra (por exemplo, vermelho, amarelo etc.)
  • 8. Cor - Matiz Espectro dominante de cor no solo. Vermelho (R) Vermelho Amarelo (YR) Amarelo (Y)
  • 9. Cor - Valor Valor – Medida do grau de claridade da luz ou tons de cinza presentes (entre branco e preto) variando de 0 ( para o preto absoluto) a 10 (para o branco puro). 0 10
  • 10. Cor - Croma Croma – proporção da mistura da cor fundamental com a tonalidade de cinza, também variando de 0 a 10. 0 10 Aumenta a Pureza
  • 11. Cor •matiz – nome da cor (R=Red, Y=Yellow) •valor – brilho ou tonalidade •croma – intensidade ou pureza da cor em relação ao cinza blog.coloretintas.com.br
  • 12. Cor – Indicação da cor do solo Exemplo 10R o matiz indicador da cor fundamental vermelha 10R 3/4 Este vermelho esta misturando com o valor 3 (cinza composto de 3 partes de preto e 7 branco) Croma 4 (indicando que aquele cinza contribuiu em 6 partes e o vermelho em 4 partes)
  • 13. Porque avaliar a cor do solo? –Característica do solo mais óbvia e mais facilmente determinada –Características importantes do solo podem ser inferidas a partir da cor. •Solos bem drenados possuem cor uniforme. •Solos com lençol freático oscilante possuem mosqueados em cores acinzentadas, amareladas e/ou alaranjadas.
  • 14. Cor - Agentes colorantes no solo •Matéria orgânica escurece o solo e é tipicamente associada com camadas superficiais do solo. A MO pode mascarar outros agentes colorantes do solo. •O ferro (Fe) é o principal agente colorante dos horizontes subsuperficiais. Cores avermelhadas, laranjadas e marrons associadas com solos bem drenados são o resultado de óxido de ferro recobrindo partículas individuais. •Manganês (Mn) é comum em alguns solos, resultando em cores muito escuras em todo o perfil ou na forma de nódulos.
  • 15. Textura Quando se separam os constituintes minerais unitários dos pequenos torrões, verifica-se que o solo é constituído de um conjunto de partículas individuais que estão, em condições naturais, ligadas umas às outras. Essas têm tamanhos bastante variados: algumas são suficientemente grandes para observação a olho nu, outras podem ser vistas com o auxílio de lentes de bolso ou microscópio comum, enquanto as restantes podem ser observadas com o auxílio de microscópio eletrônico.
  • 16. Textura Para que as partículas possam ser convencionalmente estudadas, é costume classificá-las em frações cujos limites convencionais atualmente mais usados no Brasil são: FRAÇÃO DIÂMETRO (mm) Pedra 200 a 20 Cascalho De 20 e 2 Areia De 2 a 0.05 Silte Entre 0.05 e 0.002 Argila Menor que 0,002
  • 18. Textura A fração de área algumas vezes é subdividida em duas outras: a) areia grossa (2,0 a 0,3mm) e b) areia fina (0,2 a 0,05). E outras subdivisões Lepsh, Igo F. upf.br
  • 19. Textura Em trabalhos de geologia, é comum fazer essa separação da seguinte forma. Fração Diâmetro mm Matacão Bloco Seixo Grânulos Areias Silte Argila Maior que 256 256 a 64 64 a 4,0 4,0 a 2,0 2,0 a 0,062 0,062 a 0,004 Menor que 0,004
  • 20. Textura Raramente um horizonte é constituído de uma única fração granulométrica, mas de uma combinação desses três (areia, silte e argila) a qual define a classe da textura. Uma amostra é classificada de arenosa se possuir 85% de frações de tamanho areia: argilosa, se possuir mais de 35% de argila, e média (ou fraca) se tiver as três frações em quantidades relativamente equilibradas.
  • 21. Estrutura Um grande número de propriedades físicas e processos biológicos e químicos são afetados pelo tipo, tamanho e grau de desenvolvimento dos agregados → maior ou menor permeabilidade à água, facilidade de penetração das raízes, grau de aeração etc.
  • 22. Estrutura A estrutura é a agregação das partículas primárias do solo é avaliada quanto a: - tipo (laminar, prismática, blocos angulares, blocos sub angulares, e granular) - Classe (muito pequena, pequena, média, grande, muito grande) - Grau de estrutura (sem estrutura grãos simples, sem estrutura maciça, com estrutura fraca, com estrutura moderada, com estrutura forte)
  • 23. Estrutura A formação dos agregados é ocasionada por vários fatores: a) ajuntamento das partículas unitárias (argila, silte e areia) b) aparecimento de fendas que separam as unidades estruturais
  • 25. Estrutura Para examinar e descrever a estrutura de um horizonte do solo, retira-se de um determinado horizonte um bloco (torrão), com uma faca ou um martelo. Depois de separados, verifica-se sua forma, tamanho e grau de desenvolvimento (ou de coesão) dentro e entre esses agregados.
  • 26. Estrutura Grau de desenvolvimento -Sem estrutura (maciça –grãos simples) -Com estrutura: Fraca: unidades estruturais, na maioria, destruídas no ato da sua remoção do perfil Moderada: resistente a manipulação leve Forte: resistente a desagregação. Separa-se os agregados sem a ocorrência de material desagregado
  • 27. Consistência É a resistência do solo a alguma força que tende a rompê-los. É estimada pressionando-se um agregado ou torrão de determinado horizonte do solo entre os dedos. A consistência do solo é normalmente determinada em três estados de umidade: - Molhado: para estimar a plasticidade e a pegajosidade; - úmido: para estimar a friabilidade; - seco: para estimar a dureza.
  • 28. Consistência O grau de consistência varia não só em função das características mais fixas do solo, tais como textura, estrutura, agentes cimentadores etc. como também do teor de umidade existente.
  • 29. Consistência Solo Seco: Dureza ou tenacidade Solto; Macio; Ligeiramente duro; Duro; Muito duro; Extremamente duro Solo Úmido: Friabilidadedo Solo Solto; Muito friável; Friável; Firme; Muito firme; Extremam. Firme Solo Molhado: Plasticidade e Pegajosidade -Não plástico; Ligeiramente plástico; Plástico; Muito plástico -Não pegajoso; Lig. Pegajoso; Pegajoso; Muito pegajoso
  • 30. Porosidade Porosidade do Solo: Espaço existente entre as partículas sólidas e entre os agregados do solo . - Identificada pelo tamanho (muito pequenos, médios, grandes, muito grandes) e quantidade(pouco, comum, muitos) dos macroporos visíveis. - Note-se que na determinação morfológica do solo somente são observáveis os poros visíveis, não havendo possibilidade de estimar a porosidade total do solo (macroporos não visíveis e microporos).
  • 31. Características Ambientais Do Perfil De Solo Além das características morfológicas, podem ser determinadas características ambientais do local do perfil do solo.  Pedregosidade  Rochosidade  Relevo local e regional  Erosão  Drenagem  Vegetação  Raízes  Fatores biológicos
  • 32. Características Ambientais Do Perfil De Solo PEDREGOSIDADE Quantidade de calhaus e matacões (até 100 cm de diâmetro) sobre o solo ou na massa de solo. -as classes de pedregosidade são: não pedregosa, ligeiramente pedregosa, moderadamente pedregosa, pedregosa, muito pedregosa, e extremamente pedregosa.
  • 33. Características Ambientais Do Perfil De Solo ROCHOSIDADE - quantidade de matacões (com mais de 100 cm de diâmetro) e afloramentos rochosos. - as classes de rochosidade são: não rochosa, ligeiramente rochosa, moderadamente rochosa, rochosa, muito rochosa, e extremamente rochosa.
  • 34. Características Ambientais Do Perfil De Solo RELEVO LOCAL E REGIONAL - A declividade é normalmente determinada a campo com o auxílio de um clinômetro. CLASSE DE RELEVO DECLIVIDADE (%) Plano Suave ondulado Ondulado <3 3–8 8 – 20 Forte ondulado Montanhoso 20 – 45 45 – 75 Escarpado > 75
  • 35. Características Ambientais Do Perfil De Solo EROSÃO - Refere-se à remoção da parte superficial e subsuperficial do solo, principalmente devido à chuva e/ou vento. - formas: Erosão eólica, hídrica, lacustre. Erosão hídrica: laminar ou em sulcos. - classes: não aparente, ligeira, moderada, forte, muito forte e extremamente forte. Sulcos são classificados quanto à freqüência (ocasionais , freqüentes, muito freqüentes) e à profundidade (superficiais, rasos, profundos).
  • 36. Características Ambientais Do Perfil De Solo DRENAGEM Facilidade de remoção do excesso de água do solo. Classes de drenagem: -excessivamente drenado -fortemente drenado -acentuadamente drenado -bem drenado -moderadamente drenado -imperfeitamente drenado -mal drenado -muito mal drenado
  • 37. Características Ambientais Do Perfil De Solo VEGETAÇÃO PRIMÁRIA - Indica a vegetação que originalmente existia na área - As formas de vegetação utilizadas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Solos (EMBRAPA-CNPS) constam em SANTOS et al. (2005, p. 62-63).
  • 38. Características Ambientais Do Perfil De Solo RAÍZES - Deve ser indicados os horizontes/profundidade nos quais ocorrem, caracterizando-se: - Tipo (fasciculares, pivotantes, secundárias) - Quantidade (muitas, poucas, raras) - Diâmetro Muito finas (< 1 mm) Finas ( 1 a 2 mm) Médias (2 a 5 mm) Grossas (5 a 10 mm) Muito grossas (> 10 mm)
  • 39. Características Ambientais Do Perfil De Solo FATORES BIOLÓGICOS Indicar a ação de organismos como minhocas, cupins, formigas, tatus, etc., no respectivo horizonte, anotando o local de máxima atividade e a distribuição pela área
  • 40. Exemplo de descrição de um do solo a. Descrição Geral Perfil: Sanga –Ponto 8 Data: 04-06-2002 Classificação: PLANOSSOLO HIDROMÓRFICO Eutrófico plíntico Unidade de Mapeamento: SGe Localização: Santa Maria, Caomobi, RS. Longitude 241.210 e Latitude 6.714.665 Situação e declive: Descrito e coletado em barranco de uma sanga. Altitude: 98 m Litologia: Areia,siltee argila fluvial Formação Geológica: Sedimentos recentes Cronologia: Quaternário
  • 41. Exemplo de descrição de um do solo Pedregosidade e rochosidade: ausente Relevo local:Plano Relevo Regional: Plano Erosão: laminar e sulcos Drenagem: imperfeitamente a mal drenado Vegetação: gramíneas, capim rabo de burro e mariamole Clima: Cfa2 de Koeppen. Uso atual: pastagem Descrito e coletado por: Clovis Orlando Da Rose Gilberto Logueiro Collares
  • 42. Exemplo de descrição de um do solo b. Descrição Morfológica A10-35cm,bruno-escuro (7,5YR 3/2, úmido) e cinzento-avermelhado (7,5YR 5/2, seco); franco; moderada média granular; poros pequenos e poucos; dura, friável, ligeiramente plástica e pegajosa; transição difusa e muitas raízes. A2 35-58cm,bruno(10YR 5/3, úmida) ebruno-acinzentado (10YR 5/2,5, seco); franca; moderada pequena granular; poros pequenos e poucos; dura, friável e ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; transição abrupta e raízes comuns. E158-81cm,bruno-acinzentado-muito-escuro (10YR 3/2, úmida) e cinzento-brunado-claro (10YR 6/3, seco); franco arenosa; moderada média blocos angulares; poros muito pequenos e poucos; dura, friável e plástica e pegajosa; transição gradual e raízes comuns. E281-92cm,bruno-acinzentado-escuro (10YR 4/2, úmida), mosqueados (10YR 5/6, úmida),bruno(10YR 5/3, seco) e mosqueadosbruno-escuro (7,5YR 4/4, seco); franco arenosa; moderada média blocossubangulares; poros muito pequenos e poucos; dura, friável e plástica e ligeiramente pegajosa; transição abrupta e poucas raízes. Btg92-127cm,bruno-escura (7,5YR 3/2, úmida) ebruno-acinzentado-escuro (10YR, 4/2, seco); franco argilosa; forte grandeprismáticaque se quebra em média blocossubangulares; poros muito pequenos e poucos; duro, firme, plástica e pegajosa; transição gradual e poucas raízes. C127 –142cm+, preto (5YR 2,5/1, úmida) e cinzento-muito-escuro (5YR 3/1, seco); argilosa; forte média e grandeprismáticaque se quebra em média blocossubangulares; poros muito pequenos e poucos; duro, firme, plástica e pegajosa; transição gradual e raízes raras.
  • 43. Importância e Função Recobrindo a maior parte das terras emersas, os solos constituem sistemas complexos formados pela interseção da litosfera, biosfera e a atmosfera terrestres. Como componente básico das paisagens, os solos apresentam funções estruturais enquanto suporte físico dos ecossistemas, além de constituir diversas funcionalidades ecológicas, como a produção biológica e a regulação do ciclo hidrológico de superfície.
  • 44. Importância e Função Além disso, constituem um importante meio fixador de carbono e depurador de efluentes, minimizando possíveis impactos ambientais. Do ponto de vista antrópico, são considerados recursos naturais, fonte de matéria-prima para a construção e industria cerâmica, e, fonte de nutrientes e água para as atividades agrosilvipastoris.
  • 45. Produção Florestal e Agrícola Filtragem e depuração Preservação Genética e produção Infraestrutura Imagens Google Fonte de matérias primas
  • 46. Referência Bibliográfica              Lepsh, Igo F. Formação e Conservação dos Solos. Oficina de Textos, 2002 Morfologia SPA, 2006 Apud. BRADY, N.C. Natureza e propriedades dos solos. 7.ed. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1989. 878p. BRASIL. Ministério da Agricultura. Departamento Nacional de Pesquisa agropecuária. Divisão de Pesquisa Pedológica. Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado do Rio Grande do Sul, Recife, 1973. 431p. CURI, N. et al. Vocabulário de Ciência do Solo. Campinas, Sociedade Brasileira de Ci6encia do Solo, 1993. 90p. EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos (RJ). Sistema Brasileiro do Classificação de Solos. Embrapa Solos, Brasília, 1999. 412p. KIEHL, J.E. Manual de edafologia. São Paulo, Ceres, 1979, 262p. OLIVEIRA, J.B. Pedologia Aplicada. Jaboticabal, FUNEP, 2001. 414p. PRADO, H. Manual de Classificação de Solos do Brasil. Jaboticabal, FUNEP, 1993. 218p. RESENDE, M. et al. PEDOLOGIA: base para distinçãode ambientes. Viçosa, NEPUT, 1995. 304P. SANTOS, R. D. Et al. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5a ed. Viçosa. SBCS, 2005. 100p STRECK, E.V. Et al. Solos do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, EMATER, RS; UFRGS, 2002, 125p. VIEIRA, L.S. Manua
  • 47. Atividade  1. 2. 3. 4. Responda o questionário Quais os fatores de formação do solo? Explique resumidamente cada uma delas. A proporção de cada um dos componentes do solo pode variar de um solo para outro. Em termos médio a composição pode ser encontrada em que proporção e quais componentes? O que é um horizonte e perfil de solo? Por que avaliar a cor do solo?
  • 48. Atividade 5. Explique as diferentes texturas do solo. 6. Explique as diferentes formas estruturadas do solo? 7. Como faço análise da consistência do solo? 8. Explique as características ambientais para análise do perfil do solo 9. Quais os diferentes usos do solos e os impactos ambientais