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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
    FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS




       FABIANA CRISTINA NEVES DA SILVA
          JONATAS ROBERTO COIADO
       RENATA VALERO SANTOS OLIVEIRA
         ROSIMEIRY ALVES DE OLIVEIRA




AUTOMEDICAÇÃO POR UNIVERSITÁRIOS DA FUNDAÇÃO
      EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS-SP




               FERNANDÓPOLIS
                    2012
FABIANA CRISTINA NEVES DA SILVA
                  JONATAS ROBERTO COIADO
               RENATA VALERO SANTOS OLIVEIRA
                ROSIMEIRY ALVES DE OLIVEIRA




AUTOMEDICAÇÃO POR UNIVERSITÁRIOS DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE
                     FERNANDÓPOLIS-SP




                      Trabalho de conclusão de curso apresentado à
                      Banca Examinadora do Curso de Graduação em
                      Farmácia      da     Fundação      Educacional  de
                      Fernandópolis como exigência parcial para obtenção
                      do título de bacharel em farmácia.


                      Orientadora: Profa. Esp. Vanessa Maira Rizzato
                      Silveira




          FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
                    FERNANDÓPOLIS – SP
                             2012
FABIANA CRISTINA NEVES DA SILVA
                             JONATAS ROBERTO COIADO
                          RENATA VALERO SANTOS OLIVEIRA
                           ROSIMEIRY ALVES DE OLIVEIRA




AUTOMEDICAÇÃO POR UNIVERSITÁRIOS DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE
                                 FERNANDÓPOLIS-SP




                                  Trabalho de conclusão de curso aprovado como
                                  requisito parcial para obtenção do título de bacharel
                                  em farmácia.

                                  Aprovado em: 05 de novembro de 2012.




           Banca examinadora                    Assinatura               Conceito
Profa. Vanessa Maira Rizzato
Silveira
Prof. Dr. Anísio Storti

Profa. Rosana Matsumi Kagesawa
Motta




                     Profa. Esp. Vanessa Maira Rizzato Silveira
                            Presidente da Banca Examinadora
Dedicamos este trabalho a Deus, porque d´Ele e por Ele
são todas as coisas, e Ele nos permitiu sonhar, batalhar e
chegar até aqui. Também a nossa família que nos deu
incentivo e perseverou conosco durante os quatro anos
desta jornada, bem como a nossos professores e mestres
que nos ensinaram a arte da farmácia, abrindo assim um
leque de sonhos e conquistas que nos permite vislumbrar
e realizar o futuro profissional almejado por cada um de
nós. A única barreira entre o hoje e o ápice de nossas
realizações somos nós, por isso não estacionaremos aqui
e sim batalharemos com determinação rumo àquilo que
desejamos ser.

                 Fabiana, Jonatas, Renata e Rosimeiry
AGRADECIMENTOS


      A cada passo que damos, cada atitude que tomamos ou até mesmo tudo o
que aparece em nosso caminho, faz parte de nossa evolução como indivíduos, pois
não existe acaso e sim um propósito sobre cada um. Tudo coopera para nosso bem,
independente da situação. E ao longo desses quatro anos não poderia ser diferente,
pois em meio a tantas dificuldades traçamos um objetivo e conseguimos chegar ate
aqui, porém não chegamos sozinhos e sim pelo incentivo e cooperação de pessoas
que Deus coloca ao nosso lado, cada qual com seu tempo e motivo certo.
Primeiramente agradeço a Deus o autor da minha vida, pois sem ele eu nada sou, e
foi Ele quem me permitiu respirar a cada dia. Aos meus pais Paulo Candido da Silva
e Romilda Cristina N. da Silva, por me incentivarem e me segurarem quando eu
achava que já não conseguia mais, aos meus irmãos Danilo Saulo N. da Silva e
Paulo Rogério N. da Silva que me apoiaram sempre. Aos meus amigos mais
chegados que irmãos: Elisangela, Geice e Vinicius que incansavelmente estiveram
ao meu lado me incentivando e dizendo que eu poderia conquistar tudo aquilo que
eu sonhasse. Aos meus professores que me transmitiram seu conhecimento
permitindo assim que eu realizasse meu sonho, bem como a nossa orientadora, a
profa. Vanessa Rizatto por todo o tempo disposto, ensinamento, paciência e
dedicação para conosco, e a Jonatas R. Coiado, Renata S. V. Oliveira e Rosimeiry
A. Oliveira por me acompanharem nessa trajetória, fomos persistentes, e Deus nos
permitiu chegar até aqui. Tudo tem sua hora certa.


                                                     Fabiana Cristina Neves da Silva
Agradeço primeiramente a Deus, pois sem Ele não teria chegado até aqui e
conquistado tudo que conquistei, e aos meus pais José Roberto Coiado e Silvana
Pereira Coiado que sempre me ajudaram e me deram todo apoio necessário e me
fizeram acreditar que tudo é possível desde que você corra atrás e acredite em seus
sonhos e aos meus irmãos José Henrique e Julio César. Agradeço as amizades que
fiz durante a faculdade principalmente Rosimeiry Alves de Oliveira, Renata V. S.
Oliveira e Fabiana C. N. da Silva que sempre foram companheiros e me ajudaram
toda vez que precisei. Agradeço também a nossa orientadora Vanessa Rizzato por
todo apoio, e comprometimento.


                                                         Jonatas Roberto Coiado
Agradeço primeiramente a Deus, meus pais Maria Ivete Valerio Santos
Oliveira e Renato Santos Oliveira Sobrinho, meus irmãos Flávia e Ricardo e aos
meus amigos Jonatas, Rosimeiry e Fabiana. Agradeço também a nossa orientadora
Vanessa Rizzato por toda a atenção e incentivo.


                                                  Renata Valero Santos Oliveira
Agradeço primeiramente a Deus, pois vem d’Ele toda força e fé que persistiu
ao meu lado nessa caminhada. Agradeço aos meus pais Hélio Quintino de Oliveira e
Rita Alves de S. Oliveira, que são com certeza minha inspiração e orgulho, aos
meus irmãos Roner, Rosiele e Ronan que formam essa família maravilhosa a qual
faço parte. Agradeço ao meu namorado Bruno H. Fondelo que sempre esteve
comigo e me apoiou, aos meus professores e a orientadora Vanessa Rizzato pela
atenção e dedicação que teve conosco, aos amigos de classe pelo carinho e
amizade que por fim foram anos de convivência. Em especial agradeço a Fabiana
Cristina N. da Silva, Jonatas Roberto Coiado e Renata V. S. Oliveira.


                                                       Rosimeiry Alves de Oliveira
Determinação coragem e autoconfiança são fatores
decisivos para o sucesso. Se estivermos possuídos por
uma inabalável determinação conseguiremos superá-los.
Independentemente das circunstâncias, devemos ser
sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.

                                         Dalai Lama
RESUMO


Considerado um dos agravos a saúde pública, a prática da automedicação e as
intoxicações por medicamentos são ocorrências que classificam um percentual
numeroso no Brasil. O estudo aqui apresentado descreve sobre o índice da
automedicação e intoxicações por analgésicos e anti-inflamatórios em um
determinado número de estudantes do curso de engenharia ambiental e último
semestre de farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis - SP. Realizou-se
uma pesquisa de campo onde foi fornecido um questionário contendo 10 (dez)
questões relacionadas à automedicação. A pesquisa teve intuito de demostrar e
afirmar através dos dados obtidos que estudantes de farmácia, curso esse que
abrange totais conhecimentos sobre benefícios e riscos causados pelos
medicamentos, se destacaram na prática da automedicação perante os acadêmicos
do curso de engenharia ambiental, que por fim são leigos e não possuem
conhecimentos específicos relativos ao uso racional de medicamentos, mas que, no
entanto também fazem uso da automedicação de forma alarmante. Essa prática da
automedicação por acadêmicos de farmácia e profissional farmacêutico resulta da
autoconfiança, oriundo de sua formação, esta a qual deveria resultar apenas na
prevenção. O aumento da automedicação e consequentemente intoxicações com
medicamentos no Brasil, pode estar relacionado à necessidade da Vigilância
Sanitária em aprimorar suas políticas de fiscalização no país.


Palavras chave: Automedicação. Intoxicação. Medicamentos. Analgésicos. Anti-
inflamatórios.
ABSTRACT

Considered one of the public health harm, the self-medication and the intoxication by
medicines are incidents that classify a large percentage in Brazil. The presented
study describes about self-medication and intoxications rating for analgesic and anti-
inflammatory in students of Environmental Engineering and last semester of
pharmacy course from Fundação Educacional de Fernandópolis -SP. We conducted
a field study where he was given a questionnaire containing ten (10) questions
related to self-medication. The research was aimed to demonstrate and affirm that
the data obtained through pharmacy students, this course covering total knowledge
about benefits and risks caused by medicines, stood out on the self-medication
before the students of Environmental Engineering who are laymen and do not have
specific knowledge about the rational use of medicine, but however make use of self-
medication alarmingly. This practice of self-medication by students of pharmacy and
pharmacist-confidence results, derived from its formation, this which should result
only in prevention. The increase in self-medication and consequently poisoning with
medicines in Brazil, may be related to the need to improve health surveillance in its
enforcement policies in the county.


Keywords: Self-medication. Intoxication. Medicines. Analgesic. Anti-inflammatory.
LISTA DE FIGURAS OU GRÁFICOS


Figura 1 -   Processo inflamatório                                                19
Figura 2 -   Faixa etária dos alunos entrevistados                                25
Figura 3 -   Sexo dos alunos entrevistados                                        26
Figura 4 -   Já fez uso de analgésicos sem prescrição médica                      27
Figura 5 -   Quantas vezes fez uso de analgésicos na ultima semana                28
Figura 6 -   Analgésicos mais utilizados                                          29
Figura 7 -   Já fez uso de anti-inflamatórios sem prescrição médica               30
Figura 8 -   Quantas vezes fez uso de anti-inflamatórios na ultima semana         31
Figura 9 -   Anti-inflamatórios mais utilizados                                   32
Figura 10 - Fatores que levou a automedicação incialmente                         34
Figura 11- Sintomas que levaram a automedicação                                   35
Figura 12 - Quem indicou os medicamentos utilizados                               36
Figura 13 - Já utilizou medicamentos com base em propagandas de TV                37
Figura 14 - Já sofreu algum efeito colateral pela automedicação com
            analgésicos                                                           38
Figura 15 - Efeitos colaterais apresentados devido ao uso de analgésicos          39
Figura 16 - Já sofreu algum efeito colateral pela automedicação com anti-
            inflamatórios                                                         40
Figura 17 - Efeitos colaterais apresentados devido ao uso de anti-inflamatórios   41
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS


AAS – Ácido Acetilsalicilico
AINES – Anti-inflamatórios não esteroides
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ATCH – Hormônio Adrenocorticosteroide
COX – Cicloxigenase
FIOCRUZ – Fundação Oswaldo Cruz
IL-1 - Interleucina
MIPs – Medicamentos Isentos de Prescrição
MS – Ministério da Saúde
PGE1 – Prostaglandina E1
SINITOX – Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas
TNF-α – Fator de Necrose Tumoral
SUMÁRIO


INTRODUÇÃO...........................................................................................................15


1 REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................17
1.1 INTOXICAÇÃO POR MEDICAMENTOS NO BRASIL ........................................17
1.2 PROCESSO DE INFLAMAÇÃO...........................................................................18
1.2.1 Histórico Dos Anti-inflamatório.....................................................................20
1.2.2 Anti-inflamatórios Não-Esteroidais...............................................................20
1.2.3 Anti-inflamatórios Esteroidais.......................................................................21
1.2.4 Mecanismo De Ação.......................................................................................22


2 OBJETIVOS............................................................................................................23
2.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................23
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO.....................................................................................23


3 MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................24


4 RESULTADO E DISCUSSÃO................................................................................25
4.1 USO DE ANALGÉSICOS.....................................................................................27
4.2 USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS........................................................................30
4.3 FATORES QUE INFLUÊNCIAM A AUTOMEDICAÇÃO......................................34
4.4 EFEITOS ADVERSOS.........................................................................................38


5 CONLUSÃO............................................................................................................42


REFERÊNCIAS..........................................................................................................43


APÊNDICE
15




INTRODUÇÃO


         A automedicação é um procedimento onde sua principal característica é o fato
em que o paciente ou pessoa responsável toma como iniciativa utilizar tal
medicamento buscando o alívio de sintomas ou tratamento de enfermidades
(BARBOSA; BOECHAT, 2012).
         A pratica da automedicação pode ser realizada de várias formas, seja através
da utilização de receitas antigas e descumprimento da prescrição profissional
prolongando ou diminuindo o tempo do tratamento, compartilhando remédios com
pessoas de seu convívio ou utilizando sobras de outra prescrição (ARRAIS et al.,
1997).
         Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas, em
nosso país há cerca de 80 milhões de pessoas que praticam a automedicação, e
uma grande parcela dessa população não recebem instruções e informações
adequadas relacionadas ao uso de medicamentos, o que torna essa prática um risco
constante (SERVIDONI et al., 2006).
         Segundo o autor citado acima, nos países em desenvolvimento, como o
Brasil, a automedicação pode ser considerada uma necessidade que complementa o
sistema de saúde. Porém quando realizado o uso indiscriminado dos medicamentos
surtem efeitos indesejados tais como: aumento da resistência bacteriana aos
antibióticos e até mesmo uma hemorragia cerebral devido à combinação de um
anticoagulante com um simples analgésico (CERETTA; RODRIGUES, 2005).
         Os principais fatores que levam a população a se automedicar são: a
dificuldade de acesso ao hospital e a comodidade; seguido do fato da população já
saber como usar o medicamento e por isso se automedicam, e por último apontam-
se dificuldades econômicas como motivo da automedicação.
         A classe de medicamento mais utilizada entre todos os agentes terapêuticos
são os anti-inflamatórios não esteroides (AINES), já existem mais de 50 diferentes
AINES no mercado farmacêutico e estes estão presentes na maioria das
associações medicamentosas irracionais disponíveis sob a forma de venda livre, e
entre eles destacam-se também o ácido acetil salicílico (AAS), o paracetamol, a
nimesulida, e o diclofenaco de sódio (RIBEIRO; SEVALHO; CÉSAR, 2007).
         Os AINES são prescritos para dores em geral musculoesqueléticas
“reumáticas”, porem a população faz uso sem prescrição para dores menos
16




intensas. Diversos transtornos podem ser causados pela administração de forma
indevida desses medicamentos, como efeitos colaterais e reações adversas
(ABRAÃO; SIMAS; MIGUEL, 2009).
       Nenhum dos anti-inflamatórios existentes no mercado é considerado ideal,
por ocasionarem uma grande variedade de efeitos colaterais como: efeitos renais
adversos, distúrbios intestinais, distúrbios hepáticos e distúrbios da medula óssea.
(WANNMACHER, 2005).
       Os analgésicos é um dos grupos mais usados frequentemente para o alivio da
dor, certamente pela facilidade de aquisição por ser de venda livre e por sua
disponibilidade fora dos estabelecimentos farmacêuticos, como mercados e bares
(TIERLING et al., 2004).
       Os analgésicos possuem reações adversas que podem ser divididas em dois
grupos: reação alérgica verdadeira e reação pseudoalérgica. A reação alérgica
verdadeira é a reação anafilática, sendo a mais frequente e correlacionada ao
mecanismo imunológico. Pode estar associada ou não a outras manifestações como
angioedema, urticária e rash maculopapular, além de ataque de asma (TIERLING et
al., 2004).
       Segundo o autor citado acima, as reações pseudoalérgicas se caracterizam
em ataques respiratórios com broncoespasmo.
       A automedicação apresenta-se constante mediante seu uso indiscrimindado
pela população, mesmo diante da intensa variedade de reações adversas e
resultados indesejados aos fármacos (TIERLING et al., 2004).
        Optamos pelo tema sobre a automedicação por ser de grande interesse na
área da saúde, um assunto que hoje preocupa o país devido os medicamentos
serem responsáveis por um percentual bastante elevado quando o assunto é morte
por intoxicação.
17




1 REVISÃO DA LITERATURA




1.1 INTOXICAÇÃO POR MEDICAMENTOS NO BRASIL


      Os medicamentos ocupam o primeiro lugar nas estatísticas do Sistema
Nacional   de   Informações      Toxico-Farmacológicas    (SINITOX)   de    agentes
toxicológicos quando se trata de intoxicações e reações adversas, sendo as classes
de benzodiazepínicos, antigripais em geral, anti-inflamatórios e analgésicos os
principais causadores dessas reações (ADAMI, 2008).
      Criado pelo Ministério da Saúde (MS) em 1980 tendo ampla sede na
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) o Sistema Nacional de Informações Tóxico-
Farmacológicas (SINITOX) entre os anos de 1993 e 1994 foi subdividido em 28
centros de controle distribuídos em 15 estados, com maior incidência na região Sul,
Sudeste e Centro Oeste, sendo sua maior concentração na região Sudeste com 11
centros no estado de São Paulo (BORTOLETTO; BOCHNER, 1999).
       Segundo o autor citado acima o SINITOX tem como principal objetivo a
coordenação do processo de coleta, analise e divulgação dos dados onde ocorre
intoxicação humana no País.
       Atualmente os medicamentos são a primeira escolha quando se trata de
tentativas de suicídio em grande parte do país, acometendo principalmente o sexo
feminino onde mais prevalece a faixa etária de 30 a 39 anos, antes essas tentativas
de suicídio com intuito de levar a óbitos eram mais frequentes com a ingestão dos
agrotóxicos de uso agrícola, sendo eles hoje a segunda causa de morte tratando-se
de agentes toxicológicos (BORGES et al., 2010).
       A   bibliografia   classifica   o   medicamento   como   responsável   pelas
emergências tóxicas, internações e óbitos de um modo geral em vários países
sendo grande parte pelo uso irracional ou pelo deslize do paciente em não concluir a
farmacoterapia adequadamente. No Brasil devido à necessidade de aprimorar a
regulamentação da publicidade esses medicamentos tem uma maior facilidade de
aquisição por parte do paciente ou usuários dos mesmos (MOTA et al., 2012).
        Sendo o uso indiscriminado por parte da população que eleva a cada ano o
numero de intoxicações e complicações relacionadas a medicamentos, hoje
18




indiscutivelmente óbitos e agravos à saúde é o maior percentual brasileiro,
totalizando de 40 a 70% dos casos (ADAMI, 2008).




1.2 PROCESSO DE INFLAMAÇÃO


      A inflamação é uma defesa desencadeada quando ocorre dano celular
causado por agentes físicos, micróbios, agentes químicos e necrose do tecido. A
reação inflamatória é caracterizada por vários eventos, entre eles o aumento do
fluxo sanguíneo e a permeabilidade vascular na região lesada, dor localizada,
edema, acúmulo de leucócitos inflamatórios para dentro do tecido, o tecido de
granulação e por ultimo reparo tecidual (HILÁRIO; TERRERI; LEN, 2006).
      O organismo desenvolve uma resposta diante a uma infecção ou injuria
tecidual, basicamente através de dois mecanismos de defesa: uma resposta
inespecífica (resposta inata) responsável pelas características da região inflamada
(vermelhidão, edema, calor, dor e perda de função), e uma resposta imunológica na
qual há produção de anticorpos específicos contra um determinado agente agressor
(COUTINHO et al., 2009).
      Ocorrendo a agressão dos tecidos desencadeia a liberação de mediadores
químicos que provocam dilatação das arteríolas e aumento de permeabilidade dos
capilares e vênulas, o que leva a um aumento do fluxo de sangue para a área
agredida assim como a exsudação (extravasamento) de líquido e proteínas e células
de defesa para o espaço intersticial (LAMANO, 2008).
      O resultado final da inflamação pode ser a cura ou caso a reposta não seja
suficiente o caso pode evoluir para o estado crônico (COUTINHO et al., 2009).
      Na inflamação aguda as principais células são os neutrófilos e os macrófagos.
A resposta inflamatória aguda evolui a partir de uma fase vascular que tem início
imediatamente após o dano e envolve basicamente a microcirculação. Após uma
agressão ocorre vasodilatação local e recrutamento da maioria dos capilares da
rede, seguida de aumento da permeabilidade capilar (VARALDA; MOTTA, 2009).
       A permeabilidade é aumentada imediatamente por aminas vasoativas,
histamina e serotonina, que são liberadas por mastócitos e monócitos minutos após
a agressão (SOUZA, 2010).
19




         Inicialmente saem do capilar eletrólitos e pequenas moléculas constituindo o
transudato, posteriormente saem também moléculas maiores como albumina e
fibrinogênio, constituindo um exsudato. Saem também para o espaço extravascular
e são ativados, componentes do sistema do complemento e do sistema da
coagulação. Macrófagos residentes no tecido lesado liberam citocinas inflamatórias
como IL-1(interleucina), TNF-α(fator de necrose tumoral) e quimiocinas (CARNEIRO,
2006).
         A diapedese (migração de células circulantes para os tecidos) é direcionada
pela presença de um gradiente de substâncias quimiotáticas no sítio inflamatório. No
tecido, as células buscam remover o patógeno por meio de sua capacidade
fagocitária, permitindo o reparo da lesão (ANTUNES, 2008).
         A permanência do agente lesivo leva à cronificação do processo inflamatório,
sendo observada concomitância de destruição e reparo tecidual. Na inflamação
crônica o tecido apresenta caracteristicamente um infiltrado constituído por células
mononucleares (monócitos, macrófagos e linfócitos), sinais de angiogênese e fibrose
(GARRIDO, 2000).
         A restauração da normalidade acontece com a neutralização dos mediadores
químicos, a drenagem do liquido do edema, a remoção dos resíduos por células
fagocitárias e a regeneração do parênquima danificado (BILATES, 2007).
         A figura 1 mostra um processo inflamatório.




         FIGURA 1 – Processo Inflamatório
         FONTE: OLIVEIRA, G.C, Conteúdo de aula; Fundação Educacional de Fernandópolis, 2012
20




1.2.1 HISTÓRICO DOS ANTI-INFLAMATÓRIOS


         Os anti-inflamatórios são drogas capazes de diminuir o processo de defesa do
organismo de modo a minimizar o dano (agressão por parte dos próprios tecidos
frente ao agente injuriante) gerando maior conforto ao paciente. Podem ser de
natureza hormonal ou não-hormonal sendo que os hormonais também são
chamados de anti-inflamatórios esteroides (glicocorticoides) e os não hormonais
chamados de AINES (OLIVEIRA, 2009).
         Com o inicio da produção do ácido salicílico desde 1893 quando o químico
Felix Hoffman incentivou a Bayer na produção do mesmo, patenteando-o como
aspirina, então os anti-inflamatórios não-esteroides (AINES)        passaram a ser
amplamente utilizados e prescritos em todo o mundo (CARVALHO, A; CARVALHO,
R; RIOS, 2004).


1.2.2 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS


         Os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINES) são prescritos na maioria das
vezes para doenças reumáticas, o uso mais rígido frequentemente desses
medicamentos é para a terapia da artrite reumatóide, da osteoartrite ou artrite gotosa
aguda. Em todos esses casos a característica presente é a inflamação e lesão nas
articulações que vão se agravando a medida que a doença progride levando ao uso
desses medicamentos em condições de doenças crônicas (GARBOSSA et al.,
2007).
          Conhecida como Prostaglandina Endoperóxido Sintetase ou Prostaglandina
Sintetase, a Ciclooxigenase (COX) é uma enzima chave na biossíntese e
catalisação das prostaglandinas, isolada no ano de 1976 sendo clonada em 1988.
São duas isoformas a ciclooxigenase-1 (COX-1) e ciclooxigenase-2 (COX-2) ambas
possuem estrutura proteica primaria similar e essencialmente catalisam a mesma
reação (CARVALHO, A; CARVALHO, R; RIOS, 2004).
         A COX-1 é responsável pela manutenção dos tecidos lesados, agregação
plaquetária e proteção da parede do estômago contra a acidez excessiva enquanto
a COX-2 responde a agressão através de dor, edema e febre. O total bloqueio da
atividade dessas duas enzimas pode levar a sérias consequências ao organismo tais
como efeitos nefrotóxicos, problemas intestinais e úlceras (LAPORTA et al., 2005).
21




      Entre as limitações do uso dos AINES, os efeitos gastrointestinais estão entre
os mais graves, incluindo úlcera gástrica, dor abdominal e náuseas (NEAL, 2004).
      Diante das funções fisiológicas das isoformas da COX, define-se que AINES
inibidores específicos da COX-2 impediriam o processo inflamatório sem causar os
efeitos colaterais gástricos resultantes da inibição da COX-1. Os AINES também
diminuem a permeabilidade capilar, reduzindo o edema e vermelhidão, inibem a
liberação de PGE1(prostaglandina E1) o que resulta na redução do estado febril
(MURI; SPOSITO; METSALVAHT, 2009).
      São classificados como inibidores seletivos das enzimas ciclooxigenases
(COX 1-2), os anti-inflamatórios derivados do acido salicílico, meloxicam, naproxeno,
cetoprofeno e diclofenaco de sódio. Destacam-se como inibidores não seletivos de
ambas ciclooxigenase, derivados da fenoximetanossulfanilida, nimesulida e
derivados do acido indolacético (CARVALHO, A; CARVALHO, R; RIOS, 2004).
       Os inibidores seletivos da cicloxigenase-2 representa vantagem em relação
aos AINES não seletivos, pois mantém a eficácia anti-inflamatória sem o surgimento
dos efeitos adversos, consequentes à inibição enzimática não seletiva e sem a
capacidade de lesar sítios gástricos e renais. Essas vantagens representam
farmacologicamente a capacidade de inativar seletivamente a cicloxigenase indutível
(COX-2), preserva a cicloxigenase constitutiva a enzima indutora da síntese de
prostaglandina no local da inflamação (COX-2), nesses sítios ocorre a proteção
fisiológica exercida pelas prostaglandinas (WANNMACHER; BREDEMEIER, 2004).




1.2.3 ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS


      Uma nova era na terapia anti-inflamatória surge com o a utilização das
substâncias cortisona e a corticotrofina (hormônio adrenocorticotrófico) que se
mostram eficazes no tratamento da artrite reumatoide (SILVA, 2002).
      Os hormônios essenciais para regulação do metabolismo e equilíbrio
hidroeletrolítico é secretado pelo córtex adrenal, estes hormônios são esteroides e
produzidos a partir do colesterol. Distinguem-se dois grupos: glicocorticoides no
homem presente como cortisol; e mineralocorticoide sendo a aldosterona o principal
exemplo (FUNCHS; WANNMACHER; FERREIRA, 2006).
22




         A ação anti-inflamatória dos corticosteroides é mais eficaz nos processos
inflamatórios persistentes, em vias de cronificação ou crônicos e em várias afecções
renitentes (SILVA, 2002).
         Os glicocorticoides apresentam muitos mecanismos envolvidos na supressão
da inflamação, entre eles a inibição da produção de fatores por várias células que
são fundamentais na geração da resposta inflamatória. Ocorre diminuição do
extravasamento de leucócitos para as áreas lesionadas, liberação diminuída de
fatores vasoativos e quimioatraentes, redução da secreção de enzimas lipolíticas e
proteolíticas e por fim fibrose diminuída (GILMAN; HARDMAN; LIMBIRD, 2003).
         Os esteroides apresentam efeitos adversos entre os mais graves está a
retenção de sódio, cloro e água (atividade mineralocorticoide) com distúrbios
eletrolíticos formam edema. Acarretam também a indução de hiperglicemia por
estimularem a gliconeogênese e reduzirem a utilização periférica da glicose (SILVA,
2002).
         Após administração em longo prazo, o término do tratamento não deve ser
abrupto a droga deve ser retirada gradativamente a fim de evitar insuficiência
adrenal aguda em decorrência da supressão da secreção de ATCH (hormônio
adrenocorticotrófico) e consequente atrofia adrenocortical. A dose deve ser reduzida
gradualmente no período de várias semanas ou meses, numa quantidade
determinada pela dose empregada e duração prévia do tratamento (SMITH, 2004).




1.2.4 MECANISMO DE AÇÃO


         O mecanismo de ação dos anti-inflamatórios ocorre com o bloqueio da
formação de prostaglandinas por inibição da COX, impedindo a liberação de
histamina e consequentemente a migração de polimorfonucleares e monócitos que
são responsáveis pelo inicio do processo inflamatório (SILVA; FERNANDES;
PARTALA, 2010).
         A inibição da Cox-1 leva a não formação do tromboxano e esta associada ao
aumento do risco de danos no trato gastrointestinal e aumento no risco de
sangramentos. Ao passo que os inibidores seletivos e específicos da cox-2
diminuem a incidências dos efeitos adversos da inibição da Cox-1 (CARVALHO, A;
CARVALHO, R; Rios, 2004).
23




2 OBJETIVOS




2.1 OBJETIVO GERAL


      Identificar a prevalência e avaliar o conhecimento, a prática e os padrões
determinantes individuais da automedicação com analgésicos e anti-inflamatórios
pelos universitários da Fundação Educacional de Fernandópolis.




2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


      - Avaliar a prática e a prevalência da automedicação com analgésicos e anti-
inflamatórios entre os universitários da área de saúde e exatas da Fundação
Educacional de Fernandópolis, e fazer um comparativo;
      - Identificar os principais motivos que levam a automedicação;
      - Identificar os medicamentos mais utilizados para a automedicação;
      - Avaliar o conhecimento dos universitários em relação aos riscos e efeitos
colaterais do uso indiscriminado de analgésicos e anti-inflamatórios.
24




3 MATERIAIS E MÉTODOS


      Realizamos um estudo com uma amostra composta por 250 estudantes da
Fundação Educacional de Fernandópolis, sendo eles: 125 estudantes da área de
saúde cursando o último semestre de Farmácia Bioquímica, e 125 estudantes da
área de exatas, cursando entre o 3º e o ultimo semestre de Engenharia Ambiental.
      Com a finalidade de avaliar o uso de analgésicos e anti-inflamatórios sem
prescrição médica por esses estudantes e de fazer um comparativo entre o
conhecimento da automedicação e seus riscos entre os universitários da área de
saúde e exatas, aplicamos um questionário contendo 10 questões fechadas, o qual
foi respondido de forma individual e anônima, o qual se encontra em anexo.
25




4 RESULTADOS E DISCUSSÃO


       Os gráficos aqui apresentados foram elaborados a partir das informações
coletadas com o questionário aplicado a 250 alunos da Fundação Educacional de
Fernandópolis, sendo 125 alunos do curso de engenharia ambiental e 125 alunos do
curso de farmácia.




      Figura 2 – Faixa etária dos alunos entrevistados.
      Fonte: Elaboração própria



      Entre os alunos entrevistados do curso de engenharia a idade varia entre 17 e
33 anos e notou-se uma faixa de idade predominante entre 19 a 21 anos, já nos
entrevistados do último semestre de farmácia a idade varia entre 20 e 48 anos,
sendo predominante a faixa entre 21 a 22 anos.
      Portanto a faixa etária dos alunos entrevistados da engenharia ambiental e os
de farmácia são praticamente a mesma.
26




      Figura 3 – Sexo dos alunos entrevistados.
      Fonte: Elaboração própria



      Nos alunos entrevistados do curso de engenharia houve uma predominância
masculina, e no curso de farmácia o sexo predominante foi o feminino, o que pode
ser explicado pelo próprio tipo do curso uma vez que o sexo masculino é
predominante no curso de engenharia ambiental e feminino em farmácia.
27




4.1 USO DE ANALGÉSICOS




      Figura 4 – Já fez uso de analgésicos sem prescrição médica.
      Fonte: Elaboração própria



      Através dos resultados podemos verificar que o índice de compra de
analgésicos sem prescrição médica é alto entre os alunos de engenharia, bem como
para os alunos de farmácia. Evidenciamos que os alunos de farmácia compram
14,4% a mais sem receita, fato este que pode ser explicado pelo conhecimento que
tais alunos da área da saúde possuem em relação às patologias, porém não
podemos deixar de considerar tal erro, pois os mesmos também têm conhecimentos
em relação ao uso racional de medicamentos.
28




      Figura 5 – Quantas vezes fez uso de analgésicos na ultima semana.
      Fonte: Elaboração própria


      No gráfico acima prevalece em ambos os cursos a não utilização de
analgésicos na semana anterior, mas é preocupante o fato mesmo que em um
índice menor, os alunos que utilizaram analgésicos mais que duas vezes por
semana, o que pode indicar uma prática frequente. Segundo Zampirolli; Dorighetto e
Carlete (2007) quando utilizados em curto prazo, os analgésicos são razoavelmente
seguros, porém quando utilizados em casos crônicos por um longo período podem
ocasionar sérios problemas.
29




      Figura 6 – Analgésicos mais utilizados
      Fonte: Elaboração própria



      Em nossa pesquisa a dipirona foi o analgésico mais utilizado, seguido do
paracetamol.
      Este dado confere com o que foi pesquisado, uma vez quer segundo Silva
(2010) no Brasil a dipirona é o analgésico mais utilizado, tanto na forma sódica
quanto em diferentes formulações farmacêuticas.
      Seu uso pode ocasionar reações alérgicas, diminuição da temperatura
corporal e queda da pressão arterial (FILHO; TARANTINO, 2011), e de acordo com
Silva (2010) quando utilizada por um longo período a dipirona pode causar
agranulocitose, que é a diminuição severa do numero de neutrófilos na circulação
sanguínea. De acordo com Filho e Tarantino (2011) este é o motivo pelo qual a
dipirona já foi retirada do mercado e proibida em diversos outros países, porém no
Brasil sua venda ainda é liberada pelo fato da ANVISA considerar a dipirona como
um medicamento seguro.
30




4.2 USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS




      Figura 7 – Já fez uso de anti-inflamatórios sem prescrição médica.
      Fonte: Elaboração própria



      A automedicação com anti-inflamatórios é praticada por alunos dos dois
cursos, porém a prática da mesma prevalece entre os universitários de farmácia,
sendo que 48 alunos de engenharia e 11 alunos de farmácia relataram não utilizar
anti-inflamatórios sem a prescrição médica.
      Segundo Abraão, Simas e Miguel (2009) dentre todos os agentes
terapêuticos, a classe mais utilizada é a dos anti-inflamatórios não esteroides
(AINES). O uso dos AINES vem aumentando significativamente a nível mundial.
Sendo os mesmos utilizados para tratar manifestações dolorosas agudas e crônicas,
e em tratamentos sintomáticos específicos (LAPORTA et al., 2005).
31




      Figura 8 - Quantas vezes fez uso de anti-inflamatórios na ultima semana.
      Fonte: Elaboração própria



      Dos 125 alunos entrevistados de farmácia, 77 relataram ter utilizado anti-
inflamatório sem prescrição médica na semana anterior a pesquisa, sendo que 6
alunos relataram ter se automedicado 5 ou mais vezes por semana.
      Fica claro que o uso de anti-inflamatórios sem prescrição medica pelos alunos
do curso de farmácia mostra um dado alarmante, uma vez que são conhecedores
das reações adversas/malefícios causados pelos mesmos.
32




         Figura 9 – Anti-inflamatórios mais utilizados.
         Fonte: Elaboração própria



         Os resultados obtidos em nossa pesquisa revelam que os anti-inflamatórios
mais utilizados pelos universitários de farmácia foram o nimesulida, seguido do
diclofenaco. Já entre os universitários de engenharia o mais utilizado foi o
diclofenaco, seguido pelo nimesulida. Ambos pertencentes ao grupo dos anti-
inflamatórios não-esteroidais (AINES).
         Contudo vale ressaltar que o uso de anti-inflamatórios pelos alunos de
farmácia foi bem superior aos de engenharia, o que pode ser explicado pelo
conhecimento dos medicamentos por estes alunos.
         Os AINES estão entre os medicamentos mais utilizados para automedicação,
geralmente no tratamento de dores musculo esqueléticas e para dores menores
(LAPORTA et al., 2005).
         Segundo o Alerta de Farmacovigilância (2004), a nimesulida é um fármaco
anti-inflamatório não-esteroidal (AINE), é amplamente utilizado como analgésico e
anti-inflamatório, sendo seu uso sem prescrição mais frequente para tratar dor e
febre.
         Os efeitos adversos mais comuns resultantes de seu uso são: sintomas
gastrointestinais (náuseas, azia e dor), efeitos no sistema nervoso (vertigem e
33




nervosismo), e reações adversas hepáticas, sendo este último um dos mais
preocupantes.
      O diclofenaco ocupa um dos primeiros lugares no ranking de vendas em
nosso país, podendo ser utilizado para tratar dores nas articulações e entorses.
Porém, é preciso cuidado com seu uso, pois se ingerido em doses acima do limite
de segurança podem pode ocasionar o aumento em ocorrências de sangramento
gastrointestinais (LAPORTA et al., 2005).
      Segundo Kummer e Coelho (2002), o uso do diclofenaco está diretamente
associado a quadros graves de hepatotoxicidade.
      É importante ressaltar que o paracetamol foi o segundo analgésico utilizado
para automedicação em nossa pesquisa, o que pode representar um risco maior
para os praticantes da automedicação, pois segundo Laporta et al (2005) a
associação de analgésico com o diclofenaco agrava o quadro de sangramento
gastrointestinal citado acima, bem como aumenta o risco de lesões renais acima
dos 40 anos de idade, podendo inclusive devido sua gravidade causar a parada das
funções renais.
34




4.3 FATORES QUE INFLUÊNCIAM A AUTOMEDICAÇÃO




      Figura 10 – Fator que levou a automedicação inicialmente.
      Fonte: Elaboração própria



      Em nossa pesquisa o fator que mais influência a automedicação foi a falta de
tempo para procurar um médico, pois o mesmo envolve ter que se se ausentar de
suas atividades diária para se consultar e realizar os exames diagnósticos. Porém
segundo Brito (2010) entre as razões que influenciam a automedicação o maior
destaque se dá para a dificuldade em conseguir uma consulta médica.
35




      Figura 11 – Sintomas que levaram a automedicação.
      Fonte: Elaboração própria



      O principal sintoma que levou os universitários entrevistados a se
automedicarem foi a cefaleia, porém é preciso ter um cuidado mais específico em
relação ao uso de medicamentos para cefaleia, pois este sintoma pode ser isolado,
porém o mesmo pode ser indicativo de outras doenças, de forma que o uso de
analgésicos para este fim pode mascarar o diagnóstico da doença.
      A maioria dos pacientes que fazem uso de analgésicos sem orientação
adequada, e que ingerem uma dose acima do recomendado desconhece o risco que
tem de desenvolverem uma cefaleia rebote, segundo um estudo realizado pelo
neurologista diretor da Sociedade Brasileira de Cefaleia, onde a principal causa da
cefaleia sofrida pelos habitantes pesquisados era o uso abusivo de analgésicos
(FILHO; TARANTINO, 2011).
36




      Figura 12 - Quem indicou os medicamentos utilizados
      Fonte: Elaboração própria



      Entre os alunos de engenharia a indicação do medicamento utilizado se deu
em sua maioria por influência das mães, refletindo assim a imagem protetora e
provedora que é delegada as mães, maneira pela qual ela zela pela saúde de seus
filhos (BARBOSA; BOECHAT, 2012).
      Já no caso dos alunos de farmácia o fator predominante foi por decisão
própria, certamente devido o conhecimento farmacológico já adquirido por eles.
      De acordo com Laporta e colaboradores (2005) a recomendação de pessoas
leigas influencia diretamente na escolha do medicamento.
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      Figura 13 – Já utilizou medicamentos com base em propagandas de TV.
      Fonte: Elaboração própria



      Os resultados obtidos indicam que ambos os grupos pesquisados utilizam
medicamentos com base em propagandas de TV, porém os alunos de farmácia o
fazem em maior número.
      Segundo Garbossa e colaboradores (2007); embora seja regulamentada a
propaganda e a venda de medicamentos isentos de prescrição médica (MIPs), não
há regulamentação e nem orientação especifica para aquelas aqueles que utilizam
estes medicamentos.
      Através de propagandas e ferramentas de marketing, as indústrias
farmacêuticas não medem esforços para a venda de medicamentos, criando assim
uma cultura desenfreada de consumo excessivo, ao que se deve parte do alto índice
de automedicação no Brasil (SOUZA; SILVA; NETO, 2008).
38




4.4 EFEITOS COLATERAIS




      Figura 14 – Já sofreu algum efeito colateral pela automedicação com analgésicos.
      Fonte: Elaboração própria


      Segundo nossas pesquisas, em média 10% dos alunos entrevistados relatam
já ter tido algum efeito colateral pelo uso de analgésicos.
      Assim como os danos causados pelo uso incorreto de outros analgésicos, o
abuso na ingestão excessiva de analgésicos para dor de cabeça pode causar lesão
renal ou sangramento gastrointestinal, afirma a neurologista Norma Fleming,
coordenadora do Ambulatório da Clínica da Dor da Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (FILHO; TARANTINO, 2011).
      De acordo com o autor citado acima devemos citar também outros efeitos
colaterais resultantes do uso de analgésicos, como o risco de surdez para pessoas
com mais de 60 anos, sérias complicações hepáticas, e interferência na formação
das células sanguíneas.
39




      Figura 15 – Efeitos colaterais apresentados devido ao uso de analgésicos.
      Fonte: Elaboração própria



      A dor no estômago foi o efeito colateral mais ocorrente resultante do uso de
analgésicos, seguido pela ânsia de vômito e alergia.
      Grande parte dos analgésicos é constituída de ácidos orgânicos que possui
ação direta na mucosa gastrointestinal, lesionando a barreira da mucosa gástrica
devido ao aumento da permeabilidade da membrana celular, porém acredita-se que
a lesão na mucosa seja causada pelo efeito sistêmico devido à inibição da síntese
de prostaglandinas. Os analgésicos bloqueiam a enzima da COX-1, causando efeito
antissecretório na produção de ácido gástrico, diminuindo a síntese de bicarbonato,
impedindo o fluxo sanguíneo da mucosa e o efeito citoprotetor, causando assim
intolerância gástrica, náuseas, vômitos, flatulência, dor abdominal e diarreia
(BRICKS, 1998).
40




      Figura 16 – Já sofreu algum efeito colateral pela automedicação com anti-inflamatórios.
      Fonte: Elaboração própria



      Quando os anti-inflamatórios são administrados indevidamente eles podem
ocasionar reações adversas ou efeitos colaterais, porém a maioria dos alunos
entrevistados de ambos os cursos relataram não terem sofrido de nenhum efeito
colateral pelo uso de anti-inflamatórios, o que pode levar a uma nova administração
uma vez que foi efetivo e não lhes causou nenhum mal.
41




      Figura 17 – Efeitos colaterais apresentados devido ao uso de anti-inflamatórios.
     Fonte: Elaboração própria



      A dor no estômago foi o efeito adverso mais relatado na pesquisa, e segundo
Zampirolli; Dorighetto e Carlete (2007), os efeitos adversos mais importantes
causados    pelos     AINES      são:    problemas       gastrointestinais,      hepatoxicidade,
agravamento da hipertensão arterial, cefaleia, reações alérgicas, insuficiência renal,
entre outros.
42




5 CONCLUSÃO


      No Brasil temos a cultura de que a farmácia é apenas um mero comércio,
onde o medicamento e tratado como qualquer mercadoria, estimulando assim seu
uso indiscriminado.
      Em nosso estudo notamos que a automedicação é uma prática prevalente
entre os acadêmicos de engenharia que são leigos e não possuem conhecimento
especifico relativo ao uso racional de medicamentos.
      Com intuito de demostrar e afirmar através de dados e pesquisa de nosso
trabalho que estudantes de farmácia (futuros farmacêuticos), curso este que
abrange   totais       conhecimentos    sobre   benefícios   e   riscos   causados    pelos
medicamentos, mesmo dotados de sabedoria e consciência de quão errado é o uso
abusivo de medicamentos sem prescrição medica, se destacam pela pratica
exagerada da automedicação, a qual ocorre em uma maior quantidade que no outro
grupo estudado. A prática da automedicação pelos farmacêuticos resulta da
autoconfiança oriunda de sua formação, adquirindo conhecimentos referentes a
composição e efeitos farmacológicos de cada classe de medicamento, formação
esta que deveria resultar em prevenção a automedicação por parte destes
profissionais, visto que os mesmos conhecem os riscos da automedicação. A
autoconfiança      e    a   falsa   impressão   de   autocontrole   resultante   de   seus
conhecimentos específicos podem acarretar no uso persistente da automedicação.
      O uso indiscriminado de medicamentos pelos alunos entrevistados pode gerar
graves consequências. O medicamento é um dos principais agentes tóxicos no
Brasil que causam intoxicação nos seres humanos, pois ao mesmo tempo em que o
medicamento tem poder curativo, o mesmo também tem um alto índice de letalidade
se utilizado em doses erradas. E uma vez que esses alunos tiveram sucesso ao se
automedicar, certamente isso se repetira por diversas vezes. A prática da
automedicação e consequentemente as intoxicações causadas pelo uso de
medicamentos no Brasil, pode estar relacionado à necessidade da Vigilância
Sanitária em aprimorar suas políticas de fiscalização no País.
       De acordo com os resultados será necessária uma melhor orientação aos
universitários de engenharia ambiental sobre os riscos de tal prática, bem como uma
maior conscientização por parte dos alunos de farmácia, sendo os mesmo
responsáveis por disseminar o uso racional de medicamentos.
43




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Universit%C3%A1rios-Do/253297.html. Acesso em: 08 Out. 2012.
48




                                     APÊNDICE


                             Questionário de pesquisa


Idade:____________
Sexo: ( )Masc    ( )Fem



1 - Você já fez uso de analgésicos sem prescrição médica?
(   )Sim             (   )Não

Se sim, cite qual: _____________________________________________________


2 - Na última semana fez uso de analgésicos por quantas vezes?
(   ) Nenhuma
(   )1
(   )2
(   )3
(   )4
(   ) 5 ou mais

Se sim, cite qual:______________________________________________________


3 - Você já fez uso de anti-inflamatório sem prescrição médica?
(   )Sim             (   )Não
Se sim, cite qual: _____________________________________________________


4 - Na última semana fez uso de anti-inflamatório por quantas vezes?
(   ) Nenhuma
(   )1
(   )2
(   )3
(   )4
(   ) 5 ou mais

Se sim, cite qual: _____________________________________________________


5 – Que fator o levou a se automedicar inicialmente?
(   ) Falta de médico para se consultar
(   ) Falta de tempo pra ir a uma consulta
49




6 - Qual dos sintomas o levou a se a se automedicar?
(   )Dor de cabeça
(   )Dor muscular
(   )Dores nas costas
(   )Febre
(   )Gripe/Resfriado
(   )Dor de garganta
(   )Outros


7 - O(s) medicamento(s) utilizado(s) por você sem prescrição médica foi por
indicação de quem?
(   )Mãe
(   )Pai
(   )Outros Parentes
(   )Amigos / Vizinhos
(   )Farmacêutico
(   )Balconista
(   )Por decisão Própria


8 - Já utilizou algum analgésico ou anti-inflamatório com base em propagandas de
tv?
(   )Sim             (     )Não


9 - Já sofreu algum efeito colateral devido a automedicação com analgésicos?
(   )Sim             (     )Não
Se sim, cite qual: _____________________________________________________


10 - Já sofreu algum efeito colateral devido a automedicação com anti-inflamatórios?
(   )Sim             (     )Não
Se sim, cite qual: _____________________________________________________

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Automedicação por universitarios da fundação educacional de fernandopolis

  • 1. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS FABIANA CRISTINA NEVES DA SILVA JONATAS ROBERTO COIADO RENATA VALERO SANTOS OLIVEIRA ROSIMEIRY ALVES DE OLIVEIRA AUTOMEDICAÇÃO POR UNIVERSITÁRIOS DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS-SP FERNANDÓPOLIS 2012
  • 2. FABIANA CRISTINA NEVES DA SILVA JONATAS ROBERTO COIADO RENATA VALERO SANTOS OLIVEIRA ROSIMEIRY ALVES DE OLIVEIRA AUTOMEDICAÇÃO POR UNIVERSITÁRIOS DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS-SP Trabalho de conclusão de curso apresentado à Banca Examinadora do Curso de Graduação em Farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis como exigência parcial para obtenção do título de bacharel em farmácia. Orientadora: Profa. Esp. Vanessa Maira Rizzato Silveira FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FERNANDÓPOLIS – SP 2012
  • 3. FABIANA CRISTINA NEVES DA SILVA JONATAS ROBERTO COIADO RENATA VALERO SANTOS OLIVEIRA ROSIMEIRY ALVES DE OLIVEIRA AUTOMEDICAÇÃO POR UNIVERSITÁRIOS DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS-SP Trabalho de conclusão de curso aprovado como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em farmácia. Aprovado em: 05 de novembro de 2012. Banca examinadora Assinatura Conceito Profa. Vanessa Maira Rizzato Silveira Prof. Dr. Anísio Storti Profa. Rosana Matsumi Kagesawa Motta Profa. Esp. Vanessa Maira Rizzato Silveira Presidente da Banca Examinadora
  • 4. Dedicamos este trabalho a Deus, porque d´Ele e por Ele são todas as coisas, e Ele nos permitiu sonhar, batalhar e chegar até aqui. Também a nossa família que nos deu incentivo e perseverou conosco durante os quatro anos desta jornada, bem como a nossos professores e mestres que nos ensinaram a arte da farmácia, abrindo assim um leque de sonhos e conquistas que nos permite vislumbrar e realizar o futuro profissional almejado por cada um de nós. A única barreira entre o hoje e o ápice de nossas realizações somos nós, por isso não estacionaremos aqui e sim batalharemos com determinação rumo àquilo que desejamos ser. Fabiana, Jonatas, Renata e Rosimeiry
  • 5. AGRADECIMENTOS A cada passo que damos, cada atitude que tomamos ou até mesmo tudo o que aparece em nosso caminho, faz parte de nossa evolução como indivíduos, pois não existe acaso e sim um propósito sobre cada um. Tudo coopera para nosso bem, independente da situação. E ao longo desses quatro anos não poderia ser diferente, pois em meio a tantas dificuldades traçamos um objetivo e conseguimos chegar ate aqui, porém não chegamos sozinhos e sim pelo incentivo e cooperação de pessoas que Deus coloca ao nosso lado, cada qual com seu tempo e motivo certo. Primeiramente agradeço a Deus o autor da minha vida, pois sem ele eu nada sou, e foi Ele quem me permitiu respirar a cada dia. Aos meus pais Paulo Candido da Silva e Romilda Cristina N. da Silva, por me incentivarem e me segurarem quando eu achava que já não conseguia mais, aos meus irmãos Danilo Saulo N. da Silva e Paulo Rogério N. da Silva que me apoiaram sempre. Aos meus amigos mais chegados que irmãos: Elisangela, Geice e Vinicius que incansavelmente estiveram ao meu lado me incentivando e dizendo que eu poderia conquistar tudo aquilo que eu sonhasse. Aos meus professores que me transmitiram seu conhecimento permitindo assim que eu realizasse meu sonho, bem como a nossa orientadora, a profa. Vanessa Rizatto por todo o tempo disposto, ensinamento, paciência e dedicação para conosco, e a Jonatas R. Coiado, Renata S. V. Oliveira e Rosimeiry A. Oliveira por me acompanharem nessa trajetória, fomos persistentes, e Deus nos permitiu chegar até aqui. Tudo tem sua hora certa. Fabiana Cristina Neves da Silva
  • 6. Agradeço primeiramente a Deus, pois sem Ele não teria chegado até aqui e conquistado tudo que conquistei, e aos meus pais José Roberto Coiado e Silvana Pereira Coiado que sempre me ajudaram e me deram todo apoio necessário e me fizeram acreditar que tudo é possível desde que você corra atrás e acredite em seus sonhos e aos meus irmãos José Henrique e Julio César. Agradeço as amizades que fiz durante a faculdade principalmente Rosimeiry Alves de Oliveira, Renata V. S. Oliveira e Fabiana C. N. da Silva que sempre foram companheiros e me ajudaram toda vez que precisei. Agradeço também a nossa orientadora Vanessa Rizzato por todo apoio, e comprometimento. Jonatas Roberto Coiado
  • 7. Agradeço primeiramente a Deus, meus pais Maria Ivete Valerio Santos Oliveira e Renato Santos Oliveira Sobrinho, meus irmãos Flávia e Ricardo e aos meus amigos Jonatas, Rosimeiry e Fabiana. Agradeço também a nossa orientadora Vanessa Rizzato por toda a atenção e incentivo. Renata Valero Santos Oliveira
  • 8. Agradeço primeiramente a Deus, pois vem d’Ele toda força e fé que persistiu ao meu lado nessa caminhada. Agradeço aos meus pais Hélio Quintino de Oliveira e Rita Alves de S. Oliveira, que são com certeza minha inspiração e orgulho, aos meus irmãos Roner, Rosiele e Ronan que formam essa família maravilhosa a qual faço parte. Agradeço ao meu namorado Bruno H. Fondelo que sempre esteve comigo e me apoiou, aos meus professores e a orientadora Vanessa Rizzato pela atenção e dedicação que teve conosco, aos amigos de classe pelo carinho e amizade que por fim foram anos de convivência. Em especial agradeço a Fabiana Cristina N. da Silva, Jonatas Roberto Coiado e Renata V. S. Oliveira. Rosimeiry Alves de Oliveira
  • 9. Determinação coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Se estivermos possuídos por uma inabalável determinação conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho. Dalai Lama
  • 10. RESUMO Considerado um dos agravos a saúde pública, a prática da automedicação e as intoxicações por medicamentos são ocorrências que classificam um percentual numeroso no Brasil. O estudo aqui apresentado descreve sobre o índice da automedicação e intoxicações por analgésicos e anti-inflamatórios em um determinado número de estudantes do curso de engenharia ambiental e último semestre de farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis - SP. Realizou-se uma pesquisa de campo onde foi fornecido um questionário contendo 10 (dez) questões relacionadas à automedicação. A pesquisa teve intuito de demostrar e afirmar através dos dados obtidos que estudantes de farmácia, curso esse que abrange totais conhecimentos sobre benefícios e riscos causados pelos medicamentos, se destacaram na prática da automedicação perante os acadêmicos do curso de engenharia ambiental, que por fim são leigos e não possuem conhecimentos específicos relativos ao uso racional de medicamentos, mas que, no entanto também fazem uso da automedicação de forma alarmante. Essa prática da automedicação por acadêmicos de farmácia e profissional farmacêutico resulta da autoconfiança, oriundo de sua formação, esta a qual deveria resultar apenas na prevenção. O aumento da automedicação e consequentemente intoxicações com medicamentos no Brasil, pode estar relacionado à necessidade da Vigilância Sanitária em aprimorar suas políticas de fiscalização no país. Palavras chave: Automedicação. Intoxicação. Medicamentos. Analgésicos. Anti- inflamatórios.
  • 11. ABSTRACT Considered one of the public health harm, the self-medication and the intoxication by medicines are incidents that classify a large percentage in Brazil. The presented study describes about self-medication and intoxications rating for analgesic and anti- inflammatory in students of Environmental Engineering and last semester of pharmacy course from Fundação Educacional de Fernandópolis -SP. We conducted a field study where he was given a questionnaire containing ten (10) questions related to self-medication. The research was aimed to demonstrate and affirm that the data obtained through pharmacy students, this course covering total knowledge about benefits and risks caused by medicines, stood out on the self-medication before the students of Environmental Engineering who are laymen and do not have specific knowledge about the rational use of medicine, but however make use of self- medication alarmingly. This practice of self-medication by students of pharmacy and pharmacist-confidence results, derived from its formation, this which should result only in prevention. The increase in self-medication and consequently poisoning with medicines in Brazil, may be related to the need to improve health surveillance in its enforcement policies in the county. Keywords: Self-medication. Intoxication. Medicines. Analgesic. Anti-inflammatory.
  • 12. LISTA DE FIGURAS OU GRÁFICOS Figura 1 - Processo inflamatório 19 Figura 2 - Faixa etária dos alunos entrevistados 25 Figura 3 - Sexo dos alunos entrevistados 26 Figura 4 - Já fez uso de analgésicos sem prescrição médica 27 Figura 5 - Quantas vezes fez uso de analgésicos na ultima semana 28 Figura 6 - Analgésicos mais utilizados 29 Figura 7 - Já fez uso de anti-inflamatórios sem prescrição médica 30 Figura 8 - Quantas vezes fez uso de anti-inflamatórios na ultima semana 31 Figura 9 - Anti-inflamatórios mais utilizados 32 Figura 10 - Fatores que levou a automedicação incialmente 34 Figura 11- Sintomas que levaram a automedicação 35 Figura 12 - Quem indicou os medicamentos utilizados 36 Figura 13 - Já utilizou medicamentos com base em propagandas de TV 37 Figura 14 - Já sofreu algum efeito colateral pela automedicação com analgésicos 38 Figura 15 - Efeitos colaterais apresentados devido ao uso de analgésicos 39 Figura 16 - Já sofreu algum efeito colateral pela automedicação com anti- inflamatórios 40 Figura 17 - Efeitos colaterais apresentados devido ao uso de anti-inflamatórios 41
  • 13. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AAS – Ácido Acetilsalicilico AINES – Anti-inflamatórios não esteroides ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária ATCH – Hormônio Adrenocorticosteroide COX – Cicloxigenase FIOCRUZ – Fundação Oswaldo Cruz IL-1 - Interleucina MIPs – Medicamentos Isentos de Prescrição MS – Ministério da Saúde PGE1 – Prostaglandina E1 SINITOX – Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas TNF-α – Fator de Necrose Tumoral
  • 14. SUMÁRIO INTRODUÇÃO...........................................................................................................15 1 REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................17 1.1 INTOXICAÇÃO POR MEDICAMENTOS NO BRASIL ........................................17 1.2 PROCESSO DE INFLAMAÇÃO...........................................................................18 1.2.1 Histórico Dos Anti-inflamatório.....................................................................20 1.2.2 Anti-inflamatórios Não-Esteroidais...............................................................20 1.2.3 Anti-inflamatórios Esteroidais.......................................................................21 1.2.4 Mecanismo De Ação.......................................................................................22 2 OBJETIVOS............................................................................................................23 2.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................23 2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO.....................................................................................23 3 MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................24 4 RESULTADO E DISCUSSÃO................................................................................25 4.1 USO DE ANALGÉSICOS.....................................................................................27 4.2 USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS........................................................................30 4.3 FATORES QUE INFLUÊNCIAM A AUTOMEDICAÇÃO......................................34 4.4 EFEITOS ADVERSOS.........................................................................................38 5 CONLUSÃO............................................................................................................42 REFERÊNCIAS..........................................................................................................43 APÊNDICE
  • 15. 15 INTRODUÇÃO A automedicação é um procedimento onde sua principal característica é o fato em que o paciente ou pessoa responsável toma como iniciativa utilizar tal medicamento buscando o alívio de sintomas ou tratamento de enfermidades (BARBOSA; BOECHAT, 2012). A pratica da automedicação pode ser realizada de várias formas, seja através da utilização de receitas antigas e descumprimento da prescrição profissional prolongando ou diminuindo o tempo do tratamento, compartilhando remédios com pessoas de seu convívio ou utilizando sobras de outra prescrição (ARRAIS et al., 1997). Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas, em nosso país há cerca de 80 milhões de pessoas que praticam a automedicação, e uma grande parcela dessa população não recebem instruções e informações adequadas relacionadas ao uso de medicamentos, o que torna essa prática um risco constante (SERVIDONI et al., 2006). Segundo o autor citado acima, nos países em desenvolvimento, como o Brasil, a automedicação pode ser considerada uma necessidade que complementa o sistema de saúde. Porém quando realizado o uso indiscriminado dos medicamentos surtem efeitos indesejados tais como: aumento da resistência bacteriana aos antibióticos e até mesmo uma hemorragia cerebral devido à combinação de um anticoagulante com um simples analgésico (CERETTA; RODRIGUES, 2005). Os principais fatores que levam a população a se automedicar são: a dificuldade de acesso ao hospital e a comodidade; seguido do fato da população já saber como usar o medicamento e por isso se automedicam, e por último apontam- se dificuldades econômicas como motivo da automedicação. A classe de medicamento mais utilizada entre todos os agentes terapêuticos são os anti-inflamatórios não esteroides (AINES), já existem mais de 50 diferentes AINES no mercado farmacêutico e estes estão presentes na maioria das associações medicamentosas irracionais disponíveis sob a forma de venda livre, e entre eles destacam-se também o ácido acetil salicílico (AAS), o paracetamol, a nimesulida, e o diclofenaco de sódio (RIBEIRO; SEVALHO; CÉSAR, 2007). Os AINES são prescritos para dores em geral musculoesqueléticas “reumáticas”, porem a população faz uso sem prescrição para dores menos
  • 16. 16 intensas. Diversos transtornos podem ser causados pela administração de forma indevida desses medicamentos, como efeitos colaterais e reações adversas (ABRAÃO; SIMAS; MIGUEL, 2009). Nenhum dos anti-inflamatórios existentes no mercado é considerado ideal, por ocasionarem uma grande variedade de efeitos colaterais como: efeitos renais adversos, distúrbios intestinais, distúrbios hepáticos e distúrbios da medula óssea. (WANNMACHER, 2005). Os analgésicos é um dos grupos mais usados frequentemente para o alivio da dor, certamente pela facilidade de aquisição por ser de venda livre e por sua disponibilidade fora dos estabelecimentos farmacêuticos, como mercados e bares (TIERLING et al., 2004). Os analgésicos possuem reações adversas que podem ser divididas em dois grupos: reação alérgica verdadeira e reação pseudoalérgica. A reação alérgica verdadeira é a reação anafilática, sendo a mais frequente e correlacionada ao mecanismo imunológico. Pode estar associada ou não a outras manifestações como angioedema, urticária e rash maculopapular, além de ataque de asma (TIERLING et al., 2004). Segundo o autor citado acima, as reações pseudoalérgicas se caracterizam em ataques respiratórios com broncoespasmo. A automedicação apresenta-se constante mediante seu uso indiscrimindado pela população, mesmo diante da intensa variedade de reações adversas e resultados indesejados aos fármacos (TIERLING et al., 2004). Optamos pelo tema sobre a automedicação por ser de grande interesse na área da saúde, um assunto que hoje preocupa o país devido os medicamentos serem responsáveis por um percentual bastante elevado quando o assunto é morte por intoxicação.
  • 17. 17 1 REVISÃO DA LITERATURA 1.1 INTOXICAÇÃO POR MEDICAMENTOS NO BRASIL Os medicamentos ocupam o primeiro lugar nas estatísticas do Sistema Nacional de Informações Toxico-Farmacológicas (SINITOX) de agentes toxicológicos quando se trata de intoxicações e reações adversas, sendo as classes de benzodiazepínicos, antigripais em geral, anti-inflamatórios e analgésicos os principais causadores dessas reações (ADAMI, 2008). Criado pelo Ministério da Saúde (MS) em 1980 tendo ampla sede na Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) o Sistema Nacional de Informações Tóxico- Farmacológicas (SINITOX) entre os anos de 1993 e 1994 foi subdividido em 28 centros de controle distribuídos em 15 estados, com maior incidência na região Sul, Sudeste e Centro Oeste, sendo sua maior concentração na região Sudeste com 11 centros no estado de São Paulo (BORTOLETTO; BOCHNER, 1999). Segundo o autor citado acima o SINITOX tem como principal objetivo a coordenação do processo de coleta, analise e divulgação dos dados onde ocorre intoxicação humana no País. Atualmente os medicamentos são a primeira escolha quando se trata de tentativas de suicídio em grande parte do país, acometendo principalmente o sexo feminino onde mais prevalece a faixa etária de 30 a 39 anos, antes essas tentativas de suicídio com intuito de levar a óbitos eram mais frequentes com a ingestão dos agrotóxicos de uso agrícola, sendo eles hoje a segunda causa de morte tratando-se de agentes toxicológicos (BORGES et al., 2010). A bibliografia classifica o medicamento como responsável pelas emergências tóxicas, internações e óbitos de um modo geral em vários países sendo grande parte pelo uso irracional ou pelo deslize do paciente em não concluir a farmacoterapia adequadamente. No Brasil devido à necessidade de aprimorar a regulamentação da publicidade esses medicamentos tem uma maior facilidade de aquisição por parte do paciente ou usuários dos mesmos (MOTA et al., 2012). Sendo o uso indiscriminado por parte da população que eleva a cada ano o numero de intoxicações e complicações relacionadas a medicamentos, hoje
  • 18. 18 indiscutivelmente óbitos e agravos à saúde é o maior percentual brasileiro, totalizando de 40 a 70% dos casos (ADAMI, 2008). 1.2 PROCESSO DE INFLAMAÇÃO A inflamação é uma defesa desencadeada quando ocorre dano celular causado por agentes físicos, micróbios, agentes químicos e necrose do tecido. A reação inflamatória é caracterizada por vários eventos, entre eles o aumento do fluxo sanguíneo e a permeabilidade vascular na região lesada, dor localizada, edema, acúmulo de leucócitos inflamatórios para dentro do tecido, o tecido de granulação e por ultimo reparo tecidual (HILÁRIO; TERRERI; LEN, 2006). O organismo desenvolve uma resposta diante a uma infecção ou injuria tecidual, basicamente através de dois mecanismos de defesa: uma resposta inespecífica (resposta inata) responsável pelas características da região inflamada (vermelhidão, edema, calor, dor e perda de função), e uma resposta imunológica na qual há produção de anticorpos específicos contra um determinado agente agressor (COUTINHO et al., 2009). Ocorrendo a agressão dos tecidos desencadeia a liberação de mediadores químicos que provocam dilatação das arteríolas e aumento de permeabilidade dos capilares e vênulas, o que leva a um aumento do fluxo de sangue para a área agredida assim como a exsudação (extravasamento) de líquido e proteínas e células de defesa para o espaço intersticial (LAMANO, 2008). O resultado final da inflamação pode ser a cura ou caso a reposta não seja suficiente o caso pode evoluir para o estado crônico (COUTINHO et al., 2009). Na inflamação aguda as principais células são os neutrófilos e os macrófagos. A resposta inflamatória aguda evolui a partir de uma fase vascular que tem início imediatamente após o dano e envolve basicamente a microcirculação. Após uma agressão ocorre vasodilatação local e recrutamento da maioria dos capilares da rede, seguida de aumento da permeabilidade capilar (VARALDA; MOTTA, 2009). A permeabilidade é aumentada imediatamente por aminas vasoativas, histamina e serotonina, que são liberadas por mastócitos e monócitos minutos após a agressão (SOUZA, 2010).
  • 19. 19 Inicialmente saem do capilar eletrólitos e pequenas moléculas constituindo o transudato, posteriormente saem também moléculas maiores como albumina e fibrinogênio, constituindo um exsudato. Saem também para o espaço extravascular e são ativados, componentes do sistema do complemento e do sistema da coagulação. Macrófagos residentes no tecido lesado liberam citocinas inflamatórias como IL-1(interleucina), TNF-α(fator de necrose tumoral) e quimiocinas (CARNEIRO, 2006). A diapedese (migração de células circulantes para os tecidos) é direcionada pela presença de um gradiente de substâncias quimiotáticas no sítio inflamatório. No tecido, as células buscam remover o patógeno por meio de sua capacidade fagocitária, permitindo o reparo da lesão (ANTUNES, 2008). A permanência do agente lesivo leva à cronificação do processo inflamatório, sendo observada concomitância de destruição e reparo tecidual. Na inflamação crônica o tecido apresenta caracteristicamente um infiltrado constituído por células mononucleares (monócitos, macrófagos e linfócitos), sinais de angiogênese e fibrose (GARRIDO, 2000). A restauração da normalidade acontece com a neutralização dos mediadores químicos, a drenagem do liquido do edema, a remoção dos resíduos por células fagocitárias e a regeneração do parênquima danificado (BILATES, 2007). A figura 1 mostra um processo inflamatório. FIGURA 1 – Processo Inflamatório FONTE: OLIVEIRA, G.C, Conteúdo de aula; Fundação Educacional de Fernandópolis, 2012
  • 20. 20 1.2.1 HISTÓRICO DOS ANTI-INFLAMATÓRIOS Os anti-inflamatórios são drogas capazes de diminuir o processo de defesa do organismo de modo a minimizar o dano (agressão por parte dos próprios tecidos frente ao agente injuriante) gerando maior conforto ao paciente. Podem ser de natureza hormonal ou não-hormonal sendo que os hormonais também são chamados de anti-inflamatórios esteroides (glicocorticoides) e os não hormonais chamados de AINES (OLIVEIRA, 2009). Com o inicio da produção do ácido salicílico desde 1893 quando o químico Felix Hoffman incentivou a Bayer na produção do mesmo, patenteando-o como aspirina, então os anti-inflamatórios não-esteroides (AINES) passaram a ser amplamente utilizados e prescritos em todo o mundo (CARVALHO, A; CARVALHO, R; RIOS, 2004). 1.2.2 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS Os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINES) são prescritos na maioria das vezes para doenças reumáticas, o uso mais rígido frequentemente desses medicamentos é para a terapia da artrite reumatóide, da osteoartrite ou artrite gotosa aguda. Em todos esses casos a característica presente é a inflamação e lesão nas articulações que vão se agravando a medida que a doença progride levando ao uso desses medicamentos em condições de doenças crônicas (GARBOSSA et al., 2007). Conhecida como Prostaglandina Endoperóxido Sintetase ou Prostaglandina Sintetase, a Ciclooxigenase (COX) é uma enzima chave na biossíntese e catalisação das prostaglandinas, isolada no ano de 1976 sendo clonada em 1988. São duas isoformas a ciclooxigenase-1 (COX-1) e ciclooxigenase-2 (COX-2) ambas possuem estrutura proteica primaria similar e essencialmente catalisam a mesma reação (CARVALHO, A; CARVALHO, R; RIOS, 2004). A COX-1 é responsável pela manutenção dos tecidos lesados, agregação plaquetária e proteção da parede do estômago contra a acidez excessiva enquanto a COX-2 responde a agressão através de dor, edema e febre. O total bloqueio da atividade dessas duas enzimas pode levar a sérias consequências ao organismo tais como efeitos nefrotóxicos, problemas intestinais e úlceras (LAPORTA et al., 2005).
  • 21. 21 Entre as limitações do uso dos AINES, os efeitos gastrointestinais estão entre os mais graves, incluindo úlcera gástrica, dor abdominal e náuseas (NEAL, 2004). Diante das funções fisiológicas das isoformas da COX, define-se que AINES inibidores específicos da COX-2 impediriam o processo inflamatório sem causar os efeitos colaterais gástricos resultantes da inibição da COX-1. Os AINES também diminuem a permeabilidade capilar, reduzindo o edema e vermelhidão, inibem a liberação de PGE1(prostaglandina E1) o que resulta na redução do estado febril (MURI; SPOSITO; METSALVAHT, 2009). São classificados como inibidores seletivos das enzimas ciclooxigenases (COX 1-2), os anti-inflamatórios derivados do acido salicílico, meloxicam, naproxeno, cetoprofeno e diclofenaco de sódio. Destacam-se como inibidores não seletivos de ambas ciclooxigenase, derivados da fenoximetanossulfanilida, nimesulida e derivados do acido indolacético (CARVALHO, A; CARVALHO, R; RIOS, 2004). Os inibidores seletivos da cicloxigenase-2 representa vantagem em relação aos AINES não seletivos, pois mantém a eficácia anti-inflamatória sem o surgimento dos efeitos adversos, consequentes à inibição enzimática não seletiva e sem a capacidade de lesar sítios gástricos e renais. Essas vantagens representam farmacologicamente a capacidade de inativar seletivamente a cicloxigenase indutível (COX-2), preserva a cicloxigenase constitutiva a enzima indutora da síntese de prostaglandina no local da inflamação (COX-2), nesses sítios ocorre a proteção fisiológica exercida pelas prostaglandinas (WANNMACHER; BREDEMEIER, 2004). 1.2.3 ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS Uma nova era na terapia anti-inflamatória surge com o a utilização das substâncias cortisona e a corticotrofina (hormônio adrenocorticotrófico) que se mostram eficazes no tratamento da artrite reumatoide (SILVA, 2002). Os hormônios essenciais para regulação do metabolismo e equilíbrio hidroeletrolítico é secretado pelo córtex adrenal, estes hormônios são esteroides e produzidos a partir do colesterol. Distinguem-se dois grupos: glicocorticoides no homem presente como cortisol; e mineralocorticoide sendo a aldosterona o principal exemplo (FUNCHS; WANNMACHER; FERREIRA, 2006).
  • 22. 22 A ação anti-inflamatória dos corticosteroides é mais eficaz nos processos inflamatórios persistentes, em vias de cronificação ou crônicos e em várias afecções renitentes (SILVA, 2002). Os glicocorticoides apresentam muitos mecanismos envolvidos na supressão da inflamação, entre eles a inibição da produção de fatores por várias células que são fundamentais na geração da resposta inflamatória. Ocorre diminuição do extravasamento de leucócitos para as áreas lesionadas, liberação diminuída de fatores vasoativos e quimioatraentes, redução da secreção de enzimas lipolíticas e proteolíticas e por fim fibrose diminuída (GILMAN; HARDMAN; LIMBIRD, 2003). Os esteroides apresentam efeitos adversos entre os mais graves está a retenção de sódio, cloro e água (atividade mineralocorticoide) com distúrbios eletrolíticos formam edema. Acarretam também a indução de hiperglicemia por estimularem a gliconeogênese e reduzirem a utilização periférica da glicose (SILVA, 2002). Após administração em longo prazo, o término do tratamento não deve ser abrupto a droga deve ser retirada gradativamente a fim de evitar insuficiência adrenal aguda em decorrência da supressão da secreção de ATCH (hormônio adrenocorticotrófico) e consequente atrofia adrenocortical. A dose deve ser reduzida gradualmente no período de várias semanas ou meses, numa quantidade determinada pela dose empregada e duração prévia do tratamento (SMITH, 2004). 1.2.4 MECANISMO DE AÇÃO O mecanismo de ação dos anti-inflamatórios ocorre com o bloqueio da formação de prostaglandinas por inibição da COX, impedindo a liberação de histamina e consequentemente a migração de polimorfonucleares e monócitos que são responsáveis pelo inicio do processo inflamatório (SILVA; FERNANDES; PARTALA, 2010). A inibição da Cox-1 leva a não formação do tromboxano e esta associada ao aumento do risco de danos no trato gastrointestinal e aumento no risco de sangramentos. Ao passo que os inibidores seletivos e específicos da cox-2 diminuem a incidências dos efeitos adversos da inibição da Cox-1 (CARVALHO, A; CARVALHO, R; Rios, 2004).
  • 23. 23 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Identificar a prevalência e avaliar o conhecimento, a prática e os padrões determinantes individuais da automedicação com analgésicos e anti-inflamatórios pelos universitários da Fundação Educacional de Fernandópolis. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Avaliar a prática e a prevalência da automedicação com analgésicos e anti- inflamatórios entre os universitários da área de saúde e exatas da Fundação Educacional de Fernandópolis, e fazer um comparativo; - Identificar os principais motivos que levam a automedicação; - Identificar os medicamentos mais utilizados para a automedicação; - Avaliar o conhecimento dos universitários em relação aos riscos e efeitos colaterais do uso indiscriminado de analgésicos e anti-inflamatórios.
  • 24. 24 3 MATERIAIS E MÉTODOS Realizamos um estudo com uma amostra composta por 250 estudantes da Fundação Educacional de Fernandópolis, sendo eles: 125 estudantes da área de saúde cursando o último semestre de Farmácia Bioquímica, e 125 estudantes da área de exatas, cursando entre o 3º e o ultimo semestre de Engenharia Ambiental. Com a finalidade de avaliar o uso de analgésicos e anti-inflamatórios sem prescrição médica por esses estudantes e de fazer um comparativo entre o conhecimento da automedicação e seus riscos entre os universitários da área de saúde e exatas, aplicamos um questionário contendo 10 questões fechadas, o qual foi respondido de forma individual e anônima, o qual se encontra em anexo.
  • 25. 25 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os gráficos aqui apresentados foram elaborados a partir das informações coletadas com o questionário aplicado a 250 alunos da Fundação Educacional de Fernandópolis, sendo 125 alunos do curso de engenharia ambiental e 125 alunos do curso de farmácia. Figura 2 – Faixa etária dos alunos entrevistados. Fonte: Elaboração própria Entre os alunos entrevistados do curso de engenharia a idade varia entre 17 e 33 anos e notou-se uma faixa de idade predominante entre 19 a 21 anos, já nos entrevistados do último semestre de farmácia a idade varia entre 20 e 48 anos, sendo predominante a faixa entre 21 a 22 anos. Portanto a faixa etária dos alunos entrevistados da engenharia ambiental e os de farmácia são praticamente a mesma.
  • 26. 26 Figura 3 – Sexo dos alunos entrevistados. Fonte: Elaboração própria Nos alunos entrevistados do curso de engenharia houve uma predominância masculina, e no curso de farmácia o sexo predominante foi o feminino, o que pode ser explicado pelo próprio tipo do curso uma vez que o sexo masculino é predominante no curso de engenharia ambiental e feminino em farmácia.
  • 27. 27 4.1 USO DE ANALGÉSICOS Figura 4 – Já fez uso de analgésicos sem prescrição médica. Fonte: Elaboração própria Através dos resultados podemos verificar que o índice de compra de analgésicos sem prescrição médica é alto entre os alunos de engenharia, bem como para os alunos de farmácia. Evidenciamos que os alunos de farmácia compram 14,4% a mais sem receita, fato este que pode ser explicado pelo conhecimento que tais alunos da área da saúde possuem em relação às patologias, porém não podemos deixar de considerar tal erro, pois os mesmos também têm conhecimentos em relação ao uso racional de medicamentos.
  • 28. 28 Figura 5 – Quantas vezes fez uso de analgésicos na ultima semana. Fonte: Elaboração própria No gráfico acima prevalece em ambos os cursos a não utilização de analgésicos na semana anterior, mas é preocupante o fato mesmo que em um índice menor, os alunos que utilizaram analgésicos mais que duas vezes por semana, o que pode indicar uma prática frequente. Segundo Zampirolli; Dorighetto e Carlete (2007) quando utilizados em curto prazo, os analgésicos são razoavelmente seguros, porém quando utilizados em casos crônicos por um longo período podem ocasionar sérios problemas.
  • 29. 29 Figura 6 – Analgésicos mais utilizados Fonte: Elaboração própria Em nossa pesquisa a dipirona foi o analgésico mais utilizado, seguido do paracetamol. Este dado confere com o que foi pesquisado, uma vez quer segundo Silva (2010) no Brasil a dipirona é o analgésico mais utilizado, tanto na forma sódica quanto em diferentes formulações farmacêuticas. Seu uso pode ocasionar reações alérgicas, diminuição da temperatura corporal e queda da pressão arterial (FILHO; TARANTINO, 2011), e de acordo com Silva (2010) quando utilizada por um longo período a dipirona pode causar agranulocitose, que é a diminuição severa do numero de neutrófilos na circulação sanguínea. De acordo com Filho e Tarantino (2011) este é o motivo pelo qual a dipirona já foi retirada do mercado e proibida em diversos outros países, porém no Brasil sua venda ainda é liberada pelo fato da ANVISA considerar a dipirona como um medicamento seguro.
  • 30. 30 4.2 USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS Figura 7 – Já fez uso de anti-inflamatórios sem prescrição médica. Fonte: Elaboração própria A automedicação com anti-inflamatórios é praticada por alunos dos dois cursos, porém a prática da mesma prevalece entre os universitários de farmácia, sendo que 48 alunos de engenharia e 11 alunos de farmácia relataram não utilizar anti-inflamatórios sem a prescrição médica. Segundo Abraão, Simas e Miguel (2009) dentre todos os agentes terapêuticos, a classe mais utilizada é a dos anti-inflamatórios não esteroides (AINES). O uso dos AINES vem aumentando significativamente a nível mundial. Sendo os mesmos utilizados para tratar manifestações dolorosas agudas e crônicas, e em tratamentos sintomáticos específicos (LAPORTA et al., 2005).
  • 31. 31 Figura 8 - Quantas vezes fez uso de anti-inflamatórios na ultima semana. Fonte: Elaboração própria Dos 125 alunos entrevistados de farmácia, 77 relataram ter utilizado anti- inflamatório sem prescrição médica na semana anterior a pesquisa, sendo que 6 alunos relataram ter se automedicado 5 ou mais vezes por semana. Fica claro que o uso de anti-inflamatórios sem prescrição medica pelos alunos do curso de farmácia mostra um dado alarmante, uma vez que são conhecedores das reações adversas/malefícios causados pelos mesmos.
  • 32. 32 Figura 9 – Anti-inflamatórios mais utilizados. Fonte: Elaboração própria Os resultados obtidos em nossa pesquisa revelam que os anti-inflamatórios mais utilizados pelos universitários de farmácia foram o nimesulida, seguido do diclofenaco. Já entre os universitários de engenharia o mais utilizado foi o diclofenaco, seguido pelo nimesulida. Ambos pertencentes ao grupo dos anti- inflamatórios não-esteroidais (AINES). Contudo vale ressaltar que o uso de anti-inflamatórios pelos alunos de farmácia foi bem superior aos de engenharia, o que pode ser explicado pelo conhecimento dos medicamentos por estes alunos. Os AINES estão entre os medicamentos mais utilizados para automedicação, geralmente no tratamento de dores musculo esqueléticas e para dores menores (LAPORTA et al., 2005). Segundo o Alerta de Farmacovigilância (2004), a nimesulida é um fármaco anti-inflamatório não-esteroidal (AINE), é amplamente utilizado como analgésico e anti-inflamatório, sendo seu uso sem prescrição mais frequente para tratar dor e febre. Os efeitos adversos mais comuns resultantes de seu uso são: sintomas gastrointestinais (náuseas, azia e dor), efeitos no sistema nervoso (vertigem e
  • 33. 33 nervosismo), e reações adversas hepáticas, sendo este último um dos mais preocupantes. O diclofenaco ocupa um dos primeiros lugares no ranking de vendas em nosso país, podendo ser utilizado para tratar dores nas articulações e entorses. Porém, é preciso cuidado com seu uso, pois se ingerido em doses acima do limite de segurança podem pode ocasionar o aumento em ocorrências de sangramento gastrointestinais (LAPORTA et al., 2005). Segundo Kummer e Coelho (2002), o uso do diclofenaco está diretamente associado a quadros graves de hepatotoxicidade. É importante ressaltar que o paracetamol foi o segundo analgésico utilizado para automedicação em nossa pesquisa, o que pode representar um risco maior para os praticantes da automedicação, pois segundo Laporta et al (2005) a associação de analgésico com o diclofenaco agrava o quadro de sangramento gastrointestinal citado acima, bem como aumenta o risco de lesões renais acima dos 40 anos de idade, podendo inclusive devido sua gravidade causar a parada das funções renais.
  • 34. 34 4.3 FATORES QUE INFLUÊNCIAM A AUTOMEDICAÇÃO Figura 10 – Fator que levou a automedicação inicialmente. Fonte: Elaboração própria Em nossa pesquisa o fator que mais influência a automedicação foi a falta de tempo para procurar um médico, pois o mesmo envolve ter que se se ausentar de suas atividades diária para se consultar e realizar os exames diagnósticos. Porém segundo Brito (2010) entre as razões que influenciam a automedicação o maior destaque se dá para a dificuldade em conseguir uma consulta médica.
  • 35. 35 Figura 11 – Sintomas que levaram a automedicação. Fonte: Elaboração própria O principal sintoma que levou os universitários entrevistados a se automedicarem foi a cefaleia, porém é preciso ter um cuidado mais específico em relação ao uso de medicamentos para cefaleia, pois este sintoma pode ser isolado, porém o mesmo pode ser indicativo de outras doenças, de forma que o uso de analgésicos para este fim pode mascarar o diagnóstico da doença. A maioria dos pacientes que fazem uso de analgésicos sem orientação adequada, e que ingerem uma dose acima do recomendado desconhece o risco que tem de desenvolverem uma cefaleia rebote, segundo um estudo realizado pelo neurologista diretor da Sociedade Brasileira de Cefaleia, onde a principal causa da cefaleia sofrida pelos habitantes pesquisados era o uso abusivo de analgésicos (FILHO; TARANTINO, 2011).
  • 36. 36 Figura 12 - Quem indicou os medicamentos utilizados Fonte: Elaboração própria Entre os alunos de engenharia a indicação do medicamento utilizado se deu em sua maioria por influência das mães, refletindo assim a imagem protetora e provedora que é delegada as mães, maneira pela qual ela zela pela saúde de seus filhos (BARBOSA; BOECHAT, 2012). Já no caso dos alunos de farmácia o fator predominante foi por decisão própria, certamente devido o conhecimento farmacológico já adquirido por eles. De acordo com Laporta e colaboradores (2005) a recomendação de pessoas leigas influencia diretamente na escolha do medicamento.
  • 37. 37 Figura 13 – Já utilizou medicamentos com base em propagandas de TV. Fonte: Elaboração própria Os resultados obtidos indicam que ambos os grupos pesquisados utilizam medicamentos com base em propagandas de TV, porém os alunos de farmácia o fazem em maior número. Segundo Garbossa e colaboradores (2007); embora seja regulamentada a propaganda e a venda de medicamentos isentos de prescrição médica (MIPs), não há regulamentação e nem orientação especifica para aquelas aqueles que utilizam estes medicamentos. Através de propagandas e ferramentas de marketing, as indústrias farmacêuticas não medem esforços para a venda de medicamentos, criando assim uma cultura desenfreada de consumo excessivo, ao que se deve parte do alto índice de automedicação no Brasil (SOUZA; SILVA; NETO, 2008).
  • 38. 38 4.4 EFEITOS COLATERAIS Figura 14 – Já sofreu algum efeito colateral pela automedicação com analgésicos. Fonte: Elaboração própria Segundo nossas pesquisas, em média 10% dos alunos entrevistados relatam já ter tido algum efeito colateral pelo uso de analgésicos. Assim como os danos causados pelo uso incorreto de outros analgésicos, o abuso na ingestão excessiva de analgésicos para dor de cabeça pode causar lesão renal ou sangramento gastrointestinal, afirma a neurologista Norma Fleming, coordenadora do Ambulatório da Clínica da Dor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FILHO; TARANTINO, 2011). De acordo com o autor citado acima devemos citar também outros efeitos colaterais resultantes do uso de analgésicos, como o risco de surdez para pessoas com mais de 60 anos, sérias complicações hepáticas, e interferência na formação das células sanguíneas.
  • 39. 39 Figura 15 – Efeitos colaterais apresentados devido ao uso de analgésicos. Fonte: Elaboração própria A dor no estômago foi o efeito colateral mais ocorrente resultante do uso de analgésicos, seguido pela ânsia de vômito e alergia. Grande parte dos analgésicos é constituída de ácidos orgânicos que possui ação direta na mucosa gastrointestinal, lesionando a barreira da mucosa gástrica devido ao aumento da permeabilidade da membrana celular, porém acredita-se que a lesão na mucosa seja causada pelo efeito sistêmico devido à inibição da síntese de prostaglandinas. Os analgésicos bloqueiam a enzima da COX-1, causando efeito antissecretório na produção de ácido gástrico, diminuindo a síntese de bicarbonato, impedindo o fluxo sanguíneo da mucosa e o efeito citoprotetor, causando assim intolerância gástrica, náuseas, vômitos, flatulência, dor abdominal e diarreia (BRICKS, 1998).
  • 40. 40 Figura 16 – Já sofreu algum efeito colateral pela automedicação com anti-inflamatórios. Fonte: Elaboração própria Quando os anti-inflamatórios são administrados indevidamente eles podem ocasionar reações adversas ou efeitos colaterais, porém a maioria dos alunos entrevistados de ambos os cursos relataram não terem sofrido de nenhum efeito colateral pelo uso de anti-inflamatórios, o que pode levar a uma nova administração uma vez que foi efetivo e não lhes causou nenhum mal.
  • 41. 41 Figura 17 – Efeitos colaterais apresentados devido ao uso de anti-inflamatórios. Fonte: Elaboração própria A dor no estômago foi o efeito adverso mais relatado na pesquisa, e segundo Zampirolli; Dorighetto e Carlete (2007), os efeitos adversos mais importantes causados pelos AINES são: problemas gastrointestinais, hepatoxicidade, agravamento da hipertensão arterial, cefaleia, reações alérgicas, insuficiência renal, entre outros.
  • 42. 42 5 CONCLUSÃO No Brasil temos a cultura de que a farmácia é apenas um mero comércio, onde o medicamento e tratado como qualquer mercadoria, estimulando assim seu uso indiscriminado. Em nosso estudo notamos que a automedicação é uma prática prevalente entre os acadêmicos de engenharia que são leigos e não possuem conhecimento especifico relativo ao uso racional de medicamentos. Com intuito de demostrar e afirmar através de dados e pesquisa de nosso trabalho que estudantes de farmácia (futuros farmacêuticos), curso este que abrange totais conhecimentos sobre benefícios e riscos causados pelos medicamentos, mesmo dotados de sabedoria e consciência de quão errado é o uso abusivo de medicamentos sem prescrição medica, se destacam pela pratica exagerada da automedicação, a qual ocorre em uma maior quantidade que no outro grupo estudado. A prática da automedicação pelos farmacêuticos resulta da autoconfiança oriunda de sua formação, adquirindo conhecimentos referentes a composição e efeitos farmacológicos de cada classe de medicamento, formação esta que deveria resultar em prevenção a automedicação por parte destes profissionais, visto que os mesmos conhecem os riscos da automedicação. A autoconfiança e a falsa impressão de autocontrole resultante de seus conhecimentos específicos podem acarretar no uso persistente da automedicação. O uso indiscriminado de medicamentos pelos alunos entrevistados pode gerar graves consequências. O medicamento é um dos principais agentes tóxicos no Brasil que causam intoxicação nos seres humanos, pois ao mesmo tempo em que o medicamento tem poder curativo, o mesmo também tem um alto índice de letalidade se utilizado em doses erradas. E uma vez que esses alunos tiveram sucesso ao se automedicar, certamente isso se repetira por diversas vezes. A prática da automedicação e consequentemente as intoxicações causadas pelo uso de medicamentos no Brasil, pode estar relacionado à necessidade da Vigilância Sanitária em aprimorar suas políticas de fiscalização no País. De acordo com os resultados será necessária uma melhor orientação aos universitários de engenharia ambiental sobre os riscos de tal prática, bem como uma maior conscientização por parte dos alunos de farmácia, sendo os mesmo responsáveis por disseminar o uso racional de medicamentos.
  • 43. 43 REFERÊNCIAS ABRAÃO, L. M; SIMAS, J. M. M.; MIGUEL, T. L. B., Incidência da automedicação e uso indiscriminado de medicamentos entre jovens universitários. Lins, 2009. Disponível em: http://www.unisalesiano.edu.br/encontro2009/trabalho/aceitos/CC36607658806.pdf. Acesso em: 08 Out. 2012. ADAMI, A. M., Intoxicação por medicamentos. 2008. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br /enfermagem/artigos/890/intoxicacao- pormedicamentos#ixzz1zJCRfA4G. Acesso em: 29 Set. 2012. Alerta em farmacovigilância. Centro de Farmacovigilância do Ceará (CEFACE). NIMESULIDA, Informe n.16. set. 2004. Disponível em: http://www.gpuim.ufc.br/alertas/alertas04/nimesulida-16-set-04.pdf. Acesso em 10 Out. 2012. ANTUNES, A. A., Investigação dos níveis plasmáticos da interleucina-6 em pacientes com trauma cranioencefálico fechado com hemorragia intercerebral. 2008. Disponível em: http://www.biblioteca.pucpr.br/tede/tde_arquivos/12/TDE-2010- 07-12T122352Z-1437/Publico/Alessandra_Antunes.pdf. Acesso em: 26 Jul.2012. ARRAIS, P. S. D.; COELHGO, H. L. L.; BATISTA. M. C. D. S., Perfil da automedicação no Brasil. Rev. Saúde Pública, V.31, n.1, p.71-77, fev. 1997. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v31n1/2212.pdf. Acesso em: 20 Set. 2012. BARBOSA, L. B.; BOECHAT, M. S., Perfil da automedicação em estudantes do município de Laranjal/ MG. Acta Biomedica Brasiliensia/ V.3, n.1, jun. 2012. Disponível em: http://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/3970208.pdf. Acesso em: 09 Out. 2012. BILATES, A. M. B., Inflamação, citocinas, proteínas de fase aguda e implicações terapêuticas. Temas de Reumatologia Clínica, V.8, n.2, 2007. Disponível em: http:// www.cerir.org.br/pdf/TReuma2-07-Inflamação.pdf. Acesso em: 26 Jul. 2012. BORGES, M. S. B.; RIGETTO, J. G.; FURINI, A. A. C.; GONÇALVES, R. R., Eventos toxicológicos relacionados a medicamentos registrados no CEATOX de São José do Rio Preto, no ano de 2008. Arq Ciênc Saúde, V.17, n.1, p. 35-41, jan/mar. 2010. Disponível em: http://www.cienciasdasaude.famerp.br/racs_ol/vol-17- 1/IDL5_jan-mar_2010.pdf>. Acesso em: 27 Set. 2012. BORTOLETTO, M. E.; BOCHNER, R., Impacto dos medicamentos nas intoxicações humanas no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, V.15, n.4, p.859-869, out-dez. 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v15n4/1026.pdf. Acesso em: 10 Out. 2012
  • 44. 44 BRICKS, L. F., Analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios não hormonais: toxicidade - parte I. Revisões e Ensaios - Pediatria (São Paulo), 20(2): 126-136, 1998. Disponível em: http://pediatriasaopaulo. usp.br/upload/pdf/365.pdf. Acesso em: 29 Nov. 2012. BRITO, E. G., Automedicação dos profissionais de saúde: uma revisão bibliográfica. Recife, 2010. Disponível em: http://www.cpqam.fiocruz.br/bibpdf/2010brito-eg.pdf. Acesso em: 09 Out. 2012. CARNEIRO, F., Biopatologia: inflamação aguda, (AULA Nº4), 2006. Disponível em: <http://users.med.up.pt/cc0410/biopatteoricas/Aula3_InflamacaoAguda.pdf>. Acesso em: 26 Jul. 2012. CARVALHO, W. A.; CARVALHO, R. D. S.; RIOS, S. F., Analgésicos inibidores específicos da cicloxigenase-2: avanços terapêuticos. Rev. Brasileira de Anestesiologia. V.54, n.3, Maio-Jun. 2004. Disponível em: http://www.webbiblioteca.com/modulos/fisiopatologia/livros/FisioTecCap06_INFLAM ACAO.pdf. Acesso em: 26 Jul. 2012. CERETTA, C. M.; RODRIGUES, R. V., O uso indiscriminado de medicamentos pela população de Porto Velho. 2005. In: Seminário Integrado de Pesquisa Pós- Graduação e Extensão, 2., Seminário de Iniciação Científica – PIBIC/UNIR/CNPq; 14., Anais... Disponível em: http://www.unir.br/html/pesquisa/Pibic_XIV/pibic.2006/artigos.html. Acesso em: 24 Maio 2010. COUTINHO, M. A. S; MUZITANO, M. F; COSTA, S.S., Flavonoides: potenciais agentes terapêuticos para o processo inflamatório. Rev. Virtual Quim. V.1, n.3, p.241-256, 2009. Disponível em: http://www.fop.unicamp.br/ddo/patologia/downloads/db301_un4_InflamCronica.pdf. Acesso em: 26 Jul. 2012. FILHO, F. A.; TARANTINO, M., As armadilhas dos analgésicos. Revista Isto é. Ed.2194, 25 Nov. 2011. Brasil. Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/179642_AS+ARMADILHAS+DOS+ANALGESIC OS. Acesso em: 09 Out. 2012. FUNCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C., Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. GARBOSSA, A. F.; PEGARARO, F.; GIANCOMELLI, G. M.; NADAL, J.; FURMANN, T.P.P.; THIELSEN,L.C.T., Automedicação com analgésicos e anti-inflamatórios na cidade de quedas do Iguaçu-PR. Revista de Biologia e Saúde da UNIFESP – ISSN: 1982-2774. Biology & Health Journal – V.1, n.1, p. 2, 2007. Disponível em: http://www.sumarios.org/sites/default/files/pdfs/24056_3028.PDF. Acesso em: 10 Out. 2012.
  • 45. 45 GARRIDO, M. B. M., Linfangites e Erisipelas. Pitta GBB, Castro AA, Burihan E. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL; 2000. Disponível em: http://www.lava.med.br/livro/pdf/merisa_linfangite.PDF. Acesso em: 10 Ago. 2012 GILMAN, A. G; HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E., As bases farmacológicas da terapêutica, Goodman & Gilman. 10. ed. Rio de Janeiro: Editora Mcgraw Hill. 2003. HILÁRIO, M. O., TERRERI, M. T.; LEN, C. A., Anti-inflamatório não-hormonais , inibidores da COC-2, indicações, efeitos adversos. J. Pediatria, V. 88, 5.5, p. S206-212, 2006 (Rio de Janeiro). Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021-75572006000700011&script=sci_arttext. Acesso em: 26 Jul. 2012. HOEFLER, R. Inibidores da COX-2 e riscos cardiovasculares. Farmacoterapeutica, Ano IX, 05 Set/2004 a Out/2004. ISSN 14139626. Disponível em: http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/78/12boletimfarmacoterapeutica.pdf. Acesso em: 10 Ago. 2012. KUMMER, C. L.; COELHO, T. C. R. B., Anti-inflamatórios não esteroides inibidores da ciclooxigenase-2 (COX-2): aspectos atuais. Rev. Bras. Anestesiol. V.52, n.4, p.498-512, 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rba/v52n4/v52n4a14.pdf. Acesso em: 20 Out. 2012. LAMANO, T. L. C. Patologia geral: inflamação. Faculdade e Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto- USP. 2008. .Disponível em: http://www.forp.usp.br/mef/digipato/Microsoft_Word_-_INFLA.2008.pdf. Acesso em: 10 Ago. 2012. LAPORTA, L. V.; MARIN, E.; ESCARRONE, A. L.; BITTENCOURT, C. F.; FRIEDRICH,M., Avaliação da automedicação com anti-inflamatórios não- esteroides em farmácias comerciais de Santa Maria-RS. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, V.6, n.1, 2005. Disponível em: http://sites.unifra.br/Portals/36/CSAUDE/2005/avaliacao.pdf. Acesso em: 08 out. 2012. MOTA, D. M.; MELO, J. R. R.; FREITAS, D. R. C.; MACHADO, M., Perfil da mortalidade por intoxicação com medicamentos no Brasil, 1996-2005: retrato de uma década. Ciência & Saúde Coletiva, V.17, n.1, p. 61-70, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n1/a09v17n1.pdf. Acesso em: 27 Set. 2012. MURI, E. M. F.; SPOSITO, M. M. M.; METSALVAHT, L., Anti-inflamatórios não- esteroidais e sua farmacologia local. Acta Fisiart, V.16, n.4, p. 186-190, 2009. Disponível em: http://www.actafisiatrica.org.br/v1/controle/secure/Arquivos/AnexosArtigos/E077E1A 544EEC4F0307CF5C3C721D944/ACTA%20FISIATR%202009_16(4)_186%20- 190.pdf. Acesso em: 03 Ago. 2012.
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  • 47. 47 TIERLING, V. L; PAULINO, M. A; FERNANDES, L. C; SCHENKEL, E. P; MENGUE, S. S., Nível de conhecimento sobre a composição de analgésicos com ácido acetilsalicílico. Revista de Saúde Pública. São Paulo, V.38, n. 2, p. 223-227, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003489102004000200011&script=sci_abstract &tlng=pt. Acesso em: 26 Jul. 2012 VARALDA, D. B.; MOTTA, A. A., Reações adversas aos aniti-iflamatórios não esteroidais. Rev. Brasileira de Alergia e Imunopatologia. 2009. Disponível em: http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/rpm/ v21n2/v21n2a06.pdf>. Acesso em: 26 Jul. 2012. WANNMACHER, L.; BREDEMEIER, M. Anti-inflamatórios não-esteróides: uso indiscriminado de inibidores seletivos de cicloxigenase-2. In: Uso racional de 14 medicamentos: temas selecionados. Projeto de Medicamentos e tecnologias da Organização Pan-Americana da Saúde/ Organização Mundial da Saúde. Brasília, V.1, n.2, p.1-6, jan. 2004. Disponível em: http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/ impressos/folder/04_0320_F.pdf . Acesso em: 12 Jun. 2009. WANNMACHER, L., Inibidores seletivos de cicloxigenase-2 revisitados um ano depois. Uso racional de medicamentos: temas selecionados, Brasília, V.2, n.2, p.1- 6, 2005. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/inibidores%20seletivos%20da%20ciclox igenase-2.pdf. Acesso em: 26 Jul. 2012. ZAMPIROLLI, C. R.; DORIGHETTO, J.; CARLETE,K. M., Perfil da automedicação de universitários do curso de farmácia de uma instituição de ensino superior de Vila Velha-ES. 2007. Disponível em: http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Perfil-DaAutomedica%C3%A7%C3%A3oDe- Universit%C3%A1rios-Do/253297.html. Acesso em: 08 Out. 2012.
  • 48. 48 APÊNDICE Questionário de pesquisa Idade:____________ Sexo: ( )Masc ( )Fem 1 - Você já fez uso de analgésicos sem prescrição médica? ( )Sim ( )Não Se sim, cite qual: _____________________________________________________ 2 - Na última semana fez uso de analgésicos por quantas vezes? ( ) Nenhuma ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( ) 5 ou mais Se sim, cite qual:______________________________________________________ 3 - Você já fez uso de anti-inflamatório sem prescrição médica? ( )Sim ( )Não Se sim, cite qual: _____________________________________________________ 4 - Na última semana fez uso de anti-inflamatório por quantas vezes? ( ) Nenhuma ( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( ) 5 ou mais Se sim, cite qual: _____________________________________________________ 5 – Que fator o levou a se automedicar inicialmente? ( ) Falta de médico para se consultar ( ) Falta de tempo pra ir a uma consulta
  • 49. 49 6 - Qual dos sintomas o levou a se a se automedicar? ( )Dor de cabeça ( )Dor muscular ( )Dores nas costas ( )Febre ( )Gripe/Resfriado ( )Dor de garganta ( )Outros 7 - O(s) medicamento(s) utilizado(s) por você sem prescrição médica foi por indicação de quem? ( )Mãe ( )Pai ( )Outros Parentes ( )Amigos / Vizinhos ( )Farmacêutico ( )Balconista ( )Por decisão Própria 8 - Já utilizou algum analgésico ou anti-inflamatório com base em propagandas de tv? ( )Sim ( )Não 9 - Já sofreu algum efeito colateral devido a automedicação com analgésicos? ( )Sim ( )Não Se sim, cite qual: _____________________________________________________ 10 - Já sofreu algum efeito colateral devido a automedicação com anti-inflamatórios? ( )Sim ( )Não Se sim, cite qual: _____________________________________________________