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Clusters Regionais e
Sistemas de Inovação
Arranjos Produtivos Locais
Prof. Dr. Mohamed Amal
13 de Setembro de 2013.
Clusters, networks and
innovation
COOKE, Philip. Regional knowledge
capabilities and open innovation: Regional
innovation systems and clusters in the
asymmetric knowledge economy. Clusters,
networks and innovation, p. 80-109, 2005.
Regional Innovation System
• Necessidade de políticas públicas para
fornecer a infraestrutura “leve” de suporte
a inovação às empresas.
• RIS normalmente existe
administrativamente no nível meso, entre
os governos federal e local.
Regional Innovation System
• RIS são sistemas sociais, portanto,
abertos: governança multinível, interações
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externos nacionais e internacionais.
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pessoas e autoridade administrativa.
Formas de clusters
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• Vertically disintegrated
• Hierarchical
• Research
• Path Dependent
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• Proximidade provê vantagens não
disponíveis de outra forma, notadamente
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(spillovers).
Spillovers
• Pode haver ligações globais entre o
cluster regional e parceiros de inovação
devido ao rico cenário de interações no
cluster que pode haver no guarda-chuva
maior, com interações globais de
inovação.
Política de inovação regional
• Não-linear, descentralizada e
heterárquica.
• Sistema regional de inovação
heterárquico: relações verticais e
horizontais entre as empresas, mercado e
não mercado, de confiança e cético. Bem
como, relações com intermediários,
governo e empresas, por meio de redes.
Política de inovação regional
• Qual a relação entre Sistema nacional de
inovação (NSI) e um Sistema regional de
inovação (RIS)?
• NSIs definem as prioridades científicas,
financiam as pesquisas básicas, e capacitam
em nível universitário. RISs devem influenciar
ou mesmo desembolsar algumas locações, mas
sem pagar os principais impostos.
• Em termos de relações, lobbies regionais fazem
a diferença.
Abordagem de pesquisa
• 1) “Region”: nível político meso, homogeneidade
cultural e histórica, com poderes estabelecidos
para intervenir e dar suporte ao
desenvolvimento econômico, em especial,
inovação.
Abordagem de pesquisa
• 2) “Innovation”: comercialização do novo
conhecimento em relação a produtos, processos
e gestão.
• 3) “Network”: confiança recíproca e ligações
baseadas em cooperação entre atores que se
juntam para possibilitar que os membros
persigam objetivos comuns relacionados a
inovação.
Abordagem de pesquisa
• 4) “Learning” ou “institutional learning”: onde
novos tipos e níveis de conhecimentos,
habilidades e capacidades podem ser inseridas
nas rotinas e normas das empresas.
• 5) “Interaction”: é a chave, sendo encontros ou
comunicações formais ou informais focadas em
inovação, em que os membros da organização
podem associar a aprendizagem, criticas ou
buscar projetos específicos de ideias ou práticas
individuais ou coletivas, de relavância
econômica, comercial ou social.
Economia do conhecimento
• Bens intangíveis
• Mercado de trabalho altamente
qualificado
• P&D
• Patentes
Economia do conhecimento
1) P&D em escala tornam-se deseconomias
devido a demandas por novidades. Redes de
institutos de pesquisa, centros universitários de
excelência, laboratórios públicos, consultores de
engenharia e gestão, organizações de pesquisa
clínica, e outros.
2) Pesquisa baseada em projeto é crescente,
conduzida em condições regionais e caracterizada
por especialização do conhecimento e
diversificação. Convenciona-se “ciência aberta”.
Economia do conhecimento
3) Conhecimento assimétrico: reconhecimento do
não-uniforme, não-universal, não-onipresente e
aderente ao tipo de conhecimento valorizado nas
pesquisas e inovações. No nosso contexto,
“learning region” enfrenta um risco significativo em
acessar fontes de conhecimento superior.
Economia do conhecimento
4) “Regional knowledge capabilities”: efeito do
fornecimento de inovação potencialmente
disruptiva e demanda por capacidades de
conhecimentos escassos que podem ser
incrementados se localizados perto de
universidades.
5) “Communities of practice” trazem capacidades
científicas distintas juntas, incentivando e
recompensando a transferência de conhecimento
de uma área de negócios para outra.
Questões de infraestrutura
• Grau ao qual a competência financeira
regional é presente, incluindo
financiamento público e privado
Questões de infraestrutura
1) As regiões devem ter competência para
administrar de forma descentralizada os seus
gastos.
2) Assembleias regionais determinam como
investir um subsídio que estão alocados na
federação.
Questões de infraestrutura
3) As regiões tem autoridade para taxar bem como
autonomia de competência para efetuar gastos
desde que este permita uma capacidade extra de
definir uma política especial de suporte, por
exemplo, inovação regional.
Questões de infraestrutura
As demais questões de infraestrutura referente a
competência da autoridade regional para controlar
ou influenciar investimentos em infraestrutura
pesada (transporte e telecom) ou infraestrutura de
conhecimento (universidades, instituto de
pesquisas, parques de ciência e centros
transferência de tecnologia).
Questões de superestruturas
• Nível institucional, nível de gestão das
empresas e nível de governança: como a
comunidade social opera em termos de
normas compartilhadas de cooperação,
interação de confiança e
interdependências não negociadas, como
diferentes de competitiva, individualistas e
normas hierárquicas.
Questões de superestruturas
1) Nível institucional: a atmosfera da cultura de
cooperação, disposição ao associativismo,
orientação para aprendizagem e questões de
consenso.
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o bem-estar dos funcionários, relações de trabalho
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Regional Innovation and Learning Systems,
Clusters, and Local and Global Value Chains
Philip COOKE in
BROCKER, Johannes; DOHSE, Dirk;
SOLTWEDEL, Riidiger. Clusters and
Competition as Engines of Innovation—
An Introduction. Springer Verlag, 2003.
Sistemas de Inovação
• “Innovation Systems” é usada em
discursos e políticas para estimular o
desenvolvimento econômico por meio da
alavancagem de empresas para o
aumento da competitividade.
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difusores, exploradores e comerciantes de
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Sistemas de Inovação
• Em termos institucionais, significa um
conjunto de ativos nacionais ou regionais
com laboratórios, empresas, agências
governamentais, associações de negócios
e outras alavancas intermediárias que
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maior que a soma das partes.
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competitividade e um processo de
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Sectoral policy for regional
clustering in global value chains
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Conceitos semelhantes
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diversos atores
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Knowledge and clusters
HENRY and PINCH in:
PITELIS, Christos; SUGDEN, Roger;
WILSON, James R. (Ed.). Clusters and
globalisation: the development of urban
and regional economies. Edward Elgar
Publishing, 2006.
Conhecimento e complexidade
• Rápido acesso ao conhecimento, ref. inovações,
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outras empresas.
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Conhecimento e complexidade
• Autores desenvolveram um modelo de
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Conhecimento e complexidade
• A Formulação baseada no conhecimento de
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• Argumenta-se que a ênfase dada à difusão do
conhecimento é baseada em uma visão
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Conhecimento e complexidade
• A segunda linha de artumento é que a
clusterização não é essencial para inovação e
seus méritos foram exagerados, pois, as
comunidades de prática podem estar dispersas
devido a grandes distâncias.
Conhecimento e complexidade
• As críticas são reações devido as numerosas
teses de clusters que emergiram nos últimos
anos, pois, outros tipos de arranjos devem
também ser, e são, condutivas a
competitividade econômica.
• Estudos sobre aglomerações em geografia
econômica tem adotado a dicotomia entre
conhecimento tácito e codificado.
Conhecimento e complexidade
• “Aprender-fazendo”: conhecimento tácito
depende do contexto, linguagem comum,
cultura e sistema de valores, sendo difíceis de
transferir para outros locais.
• É um componente crucial na vantagem
competitiva sustentável por meio da inovação.
Conhecimento e complexidade
• As empresas são vistas como repositórios de
habilidades, experiências e conhecimentos.
• Arquitetura de conhecimento: sistema, estrutura,
rotinas e componentes de conhecimento
aplicados a produção.
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Conclusão
• Queremos salientar que os clusters são apenas
uma expressão espacial da nova geografia
econômica do desenvolvimento urbano e
regional.
• Nós procuramos colocar os clusters em seu
lugar, um lugar que seria menor que o pedestal
que eles têm vindo a ocupar.
• Clusters se mantem na vanguarda das
investigações e os processos de conhecimento
e aprendizagem são uma arena dinâmica e
fecunda de pesquisas.
Is distance dead? High-tech clusters,
analysis and policy perspectives
TOMMASO, PACI, RUBINI, SCHWEITZER in
PITELIS, Christos; SUGDEN, Roger;
WILSON, James R. (Ed.). Clusters and
globalisation: the development of urban
and regional economies. Edward Elgar
Publishing, 2006.
Paradoxo
• Empresas de alta tecnologia são baseadas no
conhecimento, custos de transportes tem
reduzido drasticamente e transações comerciais
são frequentemente não físicas, mas consistem
de produtos e fatores intangíveis e intelectuais.
• Os clusters e a proximidade espacial continuam
tendo uma importância crucial para as
empresas em sua nova geração de indústrias.
Paradoxo
• Por que aglomerações de empresas e quais são
os fatores relevantes que definem a
aglomeração especial?
1) Fatores naturais ou vantagens geográficas.
2) Sinergias e interações entre as empresas.
Economias de aglomeração: escala, localização
e urbanização.
Economia de localização (efeitos cumulativos)
• A importância da competição em nível local.
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• Possibilidade de integração vertical ou
horizontal para reduzir custos e aumentar a
qualidade dos produtos.
Economia de urbanização
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seguradoras, financeiras.
• Públicos: agências, escritórios,
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Empresas de alta tecnologia
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meio da localização dentro de um cluster
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tecnologia.
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Sistemas Regionais de Inovação, Aprendizagem e Cadeias de Valor Global

  • 1. Clusters Regionais e Sistemas de Inovação Arranjos Produtivos Locais Prof. Dr. Mohamed Amal 13 de Setembro de 2013.
  • 2. Clusters, networks and innovation COOKE, Philip. Regional knowledge capabilities and open innovation: Regional innovation systems and clusters in the asymmetric knowledge economy. Clusters, networks and innovation, p. 80-109, 2005.
  • 3. Regional Innovation System • Necessidade de políticas públicas para fornecer a infraestrutura “leve” de suporte a inovação às empresas. • RIS normalmente existe administrativamente no nível meso, entre os governos federal e local.
  • 4. Regional Innovation System • RIS são sistemas sociais, portanto, abertos: governança multinível, interações de conhecimento e produção com atores externos nacionais e internacionais. • Interações externas: troca de recursos, pessoas e autoridade administrativa.
  • 5. Formas de clusters • Horizontally diversified • Vertically disintegrated • Hierarchical • Research • Path Dependent
  • 6. Spillovers • Proximidade provê vantagens não disponíveis de outra forma, notadamente difusão de conhecimento localizados (spillovers).
  • 7. Spillovers • Pode haver ligações globais entre o cluster regional e parceiros de inovação devido ao rico cenário de interações no cluster que pode haver no guarda-chuva maior, com interações globais de inovação.
  • 8. Política de inovação regional • Não-linear, descentralizada e heterárquica. • Sistema regional de inovação heterárquico: relações verticais e horizontais entre as empresas, mercado e não mercado, de confiança e cético. Bem como, relações com intermediários, governo e empresas, por meio de redes.
  • 9. Política de inovação regional • Qual a relação entre Sistema nacional de inovação (NSI) e um Sistema regional de inovação (RIS)? • NSIs definem as prioridades científicas, financiam as pesquisas básicas, e capacitam em nível universitário. RISs devem influenciar ou mesmo desembolsar algumas locações, mas sem pagar os principais impostos. • Em termos de relações, lobbies regionais fazem a diferença.
  • 10. Abordagem de pesquisa • 1) “Region”: nível político meso, homogeneidade cultural e histórica, com poderes estabelecidos para intervenir e dar suporte ao desenvolvimento econômico, em especial, inovação.
  • 11. Abordagem de pesquisa • 2) “Innovation”: comercialização do novo conhecimento em relação a produtos, processos e gestão. • 3) “Network”: confiança recíproca e ligações baseadas em cooperação entre atores que se juntam para possibilitar que os membros persigam objetivos comuns relacionados a inovação.
  • 12. Abordagem de pesquisa • 4) “Learning” ou “institutional learning”: onde novos tipos e níveis de conhecimentos, habilidades e capacidades podem ser inseridas nas rotinas e normas das empresas. • 5) “Interaction”: é a chave, sendo encontros ou comunicações formais ou informais focadas em inovação, em que os membros da organização podem associar a aprendizagem, criticas ou buscar projetos específicos de ideias ou práticas individuais ou coletivas, de relavância econômica, comercial ou social.
  • 13. Economia do conhecimento • Bens intangíveis • Mercado de trabalho altamente qualificado • P&D • Patentes
  • 14. Economia do conhecimento 1) P&D em escala tornam-se deseconomias devido a demandas por novidades. Redes de institutos de pesquisa, centros universitários de excelência, laboratórios públicos, consultores de engenharia e gestão, organizações de pesquisa clínica, e outros. 2) Pesquisa baseada em projeto é crescente, conduzida em condições regionais e caracterizada por especialização do conhecimento e diversificação. Convenciona-se “ciência aberta”.
  • 15. Economia do conhecimento 3) Conhecimento assimétrico: reconhecimento do não-uniforme, não-universal, não-onipresente e aderente ao tipo de conhecimento valorizado nas pesquisas e inovações. No nosso contexto, “learning region” enfrenta um risco significativo em acessar fontes de conhecimento superior.
  • 16. Economia do conhecimento 4) “Regional knowledge capabilities”: efeito do fornecimento de inovação potencialmente disruptiva e demanda por capacidades de conhecimentos escassos que podem ser incrementados se localizados perto de universidades. 5) “Communities of practice” trazem capacidades científicas distintas juntas, incentivando e recompensando a transferência de conhecimento de uma área de negócios para outra.
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  • 18. Questões de infraestrutura • Grau ao qual a competência financeira regional é presente, incluindo financiamento público e privado
  • 19. Questões de infraestrutura 1) As regiões devem ter competência para administrar de forma descentralizada os seus gastos. 2) Assembleias regionais determinam como investir um subsídio que estão alocados na federação.
  • 20. Questões de infraestrutura 3) As regiões tem autoridade para taxar bem como autonomia de competência para efetuar gastos desde que este permita uma capacidade extra de definir uma política especial de suporte, por exemplo, inovação regional.
  • 21. Questões de infraestrutura As demais questões de infraestrutura referente a competência da autoridade regional para controlar ou influenciar investimentos em infraestrutura pesada (transporte e telecom) ou infraestrutura de conhecimento (universidades, instituto de pesquisas, parques de ciência e centros transferência de tecnologia).
  • 22. Questões de superestruturas • Nível institucional, nível de gestão das empresas e nível de governança: como a comunidade social opera em termos de normas compartilhadas de cooperação, interação de confiança e interdependências não negociadas, como diferentes de competitiva, individualistas e normas hierárquicas.
  • 23. Questões de superestruturas 1) Nível institucional: a atmosfera da cultura de cooperação, disposição ao associativismo, orientação para aprendizagem e questões de consenso.
  • 24. Questões de superestruturas 2) Nível de gestão das empresas: orientação para o bem-estar dos funcionários, relações de trabalho em confiança, sistema de mentoring para colaboradores, abertura para transações externas e troca de conhecimentos com outras firmas a respeito de inovação. 3) Nível de governança: inclusão, monitoramento, consultorias, delegação e propensão a rede de relacionamentos entre os agentes políticos.
  • 25. Regional Innovation and Learning Systems, Clusters, and Local and Global Value Chains Philip COOKE in BROCKER, Johannes; DOHSE, Dirk; SOLTWEDEL, Riidiger. Clusters and Competition as Engines of Innovation— An Introduction. Springer Verlag, 2003.
  • 26. Sistemas de Inovação • “Innovation Systems” é usada em discursos e políticas para estimular o desenvolvimento econômico por meio da alavancagem de empresas para o aumento da competitividade. • Denota ligação interativa entre geradores, difusores, exploradores e comerciantes de novos conhecimentos.
  • 27. Sistemas de Inovação • Em termos institucionais, significa um conjunto de ativos nacionais ou regionais com laboratórios, empresas, agências governamentais, associações de negócios e outras alavancas intermediárias que adicionam valor, por meio da colaboração, maior que a soma das partes. • Inovação é uma arma poderosa de competitividade e um processo de interação social.
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  • 31. Sectoral policy for regional clustering in global value chains
  • 32. Modelo de governança para ligar RILS clusters regionais a cadeia de valor global
  • 33. Conceitos semelhantes 1) Inovação sistêmica devido a interação dos diversos atores 2) Hiper-competitividade 3) Inovação como processo social e interativo 4) Conceito de região como nível sub-nacional 5) Regional innovation system – RIS 6) Universidade como líder do processo de formação institucional de habilidades 7) Regional innovation and learning system – RILS
  • 34. Knowledge and clusters HENRY and PINCH in: PITELIS, Christos; SUGDEN, Roger; WILSON, James R. (Ed.). Clusters and globalisation: the development of urban and regional economies. Edward Elgar Publishing, 2006.
  • 35. Conhecimento e complexidade • Rápido acesso ao conhecimento, ref. inovações, técnicas e estratégias das empresas competidoras. • Complexidade: capacidade das empresas em absorver e aprendem a partir das práticas das outras empresas. • Muitos trocas de conhecimentos são opacas ou escondidas, com desafio de validar sua significância.
  • 36. Conhecimento e complexidade • Autores desenvolveram um modelo de disseminação do conhecimento. • Assimetria nos fluxos de conhecimento pode levar a vantagem competitiva para empresas e clusters.
  • 37. Conhecimento e complexidade • A Formulação baseada no conhecimento de clusters ajuda na análise mais aprofundada do desenvolvimento industrial. • Argumenta-se que a ênfase dada à difusão do conhecimento é baseada em uma visão idealizada a partir de uma gama muito limitada de indústrias de alta tecnologia.
  • 38. Conhecimento e complexidade • A segunda linha de artumento é que a clusterização não é essencial para inovação e seus méritos foram exagerados, pois, as comunidades de prática podem estar dispersas devido a grandes distâncias.
  • 39. Conhecimento e complexidade • As críticas são reações devido as numerosas teses de clusters que emergiram nos últimos anos, pois, outros tipos de arranjos devem também ser, e são, condutivas a competitividade econômica. • Estudos sobre aglomerações em geografia econômica tem adotado a dicotomia entre conhecimento tácito e codificado.
  • 40. Conhecimento e complexidade • “Aprender-fazendo”: conhecimento tácito depende do contexto, linguagem comum, cultura e sistema de valores, sendo difíceis de transferir para outros locais. • É um componente crucial na vantagem competitiva sustentável por meio da inovação.
  • 41. Conhecimento e complexidade • As empresas são vistas como repositórios de habilidades, experiências e conhecimentos. • Arquitetura de conhecimento: sistema, estrutura, rotinas e componentes de conhecimento aplicados a produção.
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  • 49. Conclusão • Queremos salientar que os clusters são apenas uma expressão espacial da nova geografia econômica do desenvolvimento urbano e regional. • Nós procuramos colocar os clusters em seu lugar, um lugar que seria menor que o pedestal que eles têm vindo a ocupar. • Clusters se mantem na vanguarda das investigações e os processos de conhecimento e aprendizagem são uma arena dinâmica e fecunda de pesquisas.
  • 50. Is distance dead? High-tech clusters, analysis and policy perspectives TOMMASO, PACI, RUBINI, SCHWEITZER in PITELIS, Christos; SUGDEN, Roger; WILSON, James R. (Ed.). Clusters and globalisation: the development of urban and regional economies. Edward Elgar Publishing, 2006.
  • 51. Paradoxo • Empresas de alta tecnologia são baseadas no conhecimento, custos de transportes tem reduzido drasticamente e transações comerciais são frequentemente não físicas, mas consistem de produtos e fatores intangíveis e intelectuais. • Os clusters e a proximidade espacial continuam tendo uma importância crucial para as empresas em sua nova geração de indústrias.
  • 52. Paradoxo • Por que aglomerações de empresas e quais são os fatores relevantes que definem a aglomeração especial? 1) Fatores naturais ou vantagens geográficas. 2) Sinergias e interações entre as empresas. Economias de aglomeração: escala, localização e urbanização.
  • 53. Economia de localização (efeitos cumulativos) • A importância da competição em nível local. • Existência de mercado local. • Trabalhadores com habilidades específicas. • Externalidades não pecuniárias. • Difusão de conhecimento. • Possibilidade de integração vertical ou horizontal para reduzir custos e aumentar a qualidade dos produtos.
  • 54. Economia de urbanização • Diversos tipos de serviços. • Privados: consultores, bancos, seguradoras, financeiras. • Públicos: agências, escritórios, transportes, infraestrutura, telecom. • Mercado de trabalho qualificado. • Proximidade dos consumidores finais. • Incubadoras
  • 55. Empresas de alta tecnologia
  • 56. Continuum da pesquisa • Internalizar a atividade de pesquisa essencial e procurar isolamento. • Buscar difusão com outras empresas, por meio da localização dentro de um cluster de produtores de conhecimento.
  • 57. Infraestrutura tecnológica (ou de conhecimento) • Pesquisa universitária. • Relações entre empresas e indústria. • P&D na indústria. • Serviços de negócios. • Proximidade dos usuários da nova tecnologia.
  • 58. National innovation system (NIS) • A inovação está inserida em um contexto de interação entre empresas e instituições, o qual aumenta o processo de eficiência e inovação.
  • 59. Conceitos de aprendizagem • Aumento da importância da proximidade espacial entre empresas e fontes externas de conhecimento. • Economias de aprendizagem • Economias baseadas em conhecimento • Aprender fazendo • Aprender usando • Aprender interagindo
  • 60. Política industrial • Fontes de conhecimento • Escolha da localização
  • 61. Questões para promover clusters de indústrias de alta tecnologia • Bens públicos locais: conhecimento • Relações internas: proximidade • Custos de transação • Cumplicidade localizada • Relações externas: globais