SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 44
Grasiela Dourado
O AMOR É CEGO!
O amor é cego!
• Suldo, Muldo e Palalplégico...
Tríade do poder
• Justiça
• Esperança
• Amor
• a educação para todos: dos princípios e da lei
• a educação para todos: a realidade
• a educação para todos: o ideal
Exposição ComCiência, de Patricia Piccinini - SP
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE
IMPEDIMENTO
DEFICIÊNCIA
INCAPACIDADE
Perda ou anormalidade das funções ou da estrutura anatômica, fisiológica
ou psicológica do corpo humano
Restrição ou perda, resultante do impedimento, para desenvolver
habilidades consideradas normais para o ser humano
Desvantagem individual, resultante do impedimento ou da deficiência,
que limita ou impede o cumprimento ou desempenho de um papel social,
dependendo da idade, sexo e fatores sociais e culturais
10
INCIDÊNCIA
16%
22%
58%
4%
Censo IBGE 2010
Deficiência auditiva Deficiência motora
Deficiência visual Mental/intelectual
Indios masai matavam suas crianças
deficientes
Tribo azand as amava e protegia
Os chagga, da África oriental, usavam seus
membros excepcionais para afastar o mal
Os jukun, do sudão, achavam que essas
pessoas eram um produto dos espíritos do
mal e os abandonavam à morte
Os sem ang, da Malásia, consideravam as
pessoas com deficiência física como sábias e
elas tinham como encargo a resolução das
disputas tribais
Os balineses transformaram-nas em um
“tabu” social
Os antigos Hebreus viam a doença e os
defeitos físicos como uma marca dos
pecadores
Os nórdicos e os astecas faziam dessas
pessoas deuses
No território da ambivalência
12
História Geral
PRÉ-HISTÓRIA (CULTURA PRIMITIVA)
Povo nômade que sobrevivia da caça e da pesca
Indivíduo que não ajudava
na caça e na pesca
Era abandonado em
ambientes perigosos
Antiguidade
Esparta
Atenas
Pessoas com
Def. Física
Ou mental
Subumanos
Eliminados ou
Abandonados
Ideais de perfeição
História Geral
14
Grécia
• Em esparta eram sacrificados os que não
estavam dentro dos padrões esperados para
um guerreiro.
• Em Atenas cultuava-se o belo e a perfeição do
corpo.
15
Antiguidade
Deficiência era considerado como algo causado
por um agente externo ao indivíduo
• Castigo
• Possessão
• Desígnio
Império Romano
• Infanticídio aos portadores de monstruosidades
• Venda de deficientes - mercado de escravos especiais
• Divertir convidados
Pessoa com deficiência
• Não produtivo
• Possuidor de alma
• Status humano
• Proibido extermínio
• Mantido sob a custódia
1. Família
2. Igreja
3. Sem evidência de esforço específico e organizado –acolhimento, proteção ou
tratamento
• Deficientes = indivíduos não produtivos que
oneravam a sociedade
• Tratamento
 Alquimia
 Magia
Revolução burguesa - Concepção
de homem
Idade média
Eliminá-las ou
Abandoná-las
Advento do
Cristianismo
Contra os desígnios
De deus
“Filhas de Deus”
Acolhidas
Em
Conventos
E igrejas
Pessoas com
Deficiência
Ganham alma
História Geral
História geral
Imagens retratadas da época
Crianças com aspectos sindrômicos
História geral
Livro
Filme
Século XIV
Primeira legislação
Cuidados com a sobrevivência
E com os bens das pessoas
Com deficiência mental
Responsável: o Rei
(Como forma de pagamento)
Idade Média
Primeira legislação
Pessoa com
Deficiência mental
X
Pessoa com
doença mental
“Louca natural”
(Idiotia permanete)
“Lunática”
(Alterações psiquiátricas
Transitórias)
Idade Média
Século XVI Paracelso
(Médico)
Cardano
(Filósofo)
Dm
Problema médico
Loucura e idiotia
Enfermidade ou
Produto de infortúnios
Naturais
Novas leis
Dm
Problema médico
Preocupação
Com a educação
Idade Média
Século XX
J. H. Pestallozzi
Criação de sistema de educação especial
com materiais e jogos
Século XIX
Froebel
Escola pública para todas crianças
M. Montessori
Binet / simon
Surgem escolas Montessorianas
Publicação de escala métrica de
inteligência
Idade Contemporânea
26
Institucionalização
• Retirada das pessoas da sua comunidade de origem
• Manutenção em instituições residenciais segregadas
• Localidades distantes de suas famílias
• Muita vezes – isolamento absoluto da sociedade
Visões - deficiência
• Diferentes modelos
 Metafísico
 Médico
 Educacional
 Determinação social
 Sócio-histórico
• Fenômeno
 Social – político - econômico
Normalização
• Processo de ajuda aos deficientes
• Garantir a eles a condição de existência o mais próximas do normal
(estatístico) possível
29
Paradigma de suporte
• Pessoa com deficiência - direito
 Convivência não segregada
 Acesso aos recursos
• Ideia de inclusão
O que é a inclusão educacional?
A Educação inclusiva compreende a Educação especial
dentro da escola regular e transforma a escola em um
espaço para todos.
Ela favorece a diversidade na medida em que considera
que todos os alunos podem ter necessidades especiais
em algum momento de sua vida escolar.
É uma atitude de aceitação das diferenças, não uma simples
colocação em sala de aula.
As diferenças não são vistas como problemas,
mas como diversidade
Educação Inclusiva
LEIS SOBRE A INCLUSÃO
A política educacional brasileira na década de 80 teve
como meta a democratização mediante a expansão do
ensino com oportunidade de acesso das minorias à
escola pública.
• 1874: 1ª Instituição p/ dm - Hospital Juliano Moreira (BA)
• 1903: 1ª Escola especial p/ anormais (P. Bourneville)
1ª DÉCADA DE 1900: Movimento “escola-nova” – entrada da
Psicologia na educação (uso de testes)
• Década de 30: Helena Antipoff – criação dos serviços de
diagnóstico e classes especiais
• 1960: Crescimento das instituições filantrópicas (APAES)
• 1973: criação do centro nacional de educação especial
(Cenesp)
Breve histórico no Brasil
• 1986: criação da coordenadoria nacional para
Integração da pessoa portadora de deficiência. (Corde)
• 1990: aprovado “estatuto da criança e do adolescente”
• 1996: lei das diretrizes e bases – ajusta-se à legislação federal,
apontando que a educação das pessoas com deficiência deve dar-se
preferencialmente na rede regular de ensino
• 1998: MEC – Adaptações nos PCNS
• 2001: publicação das diretrizes nacionais para a educação especial na
educação básica
Breve histórico no Brasil
Legislação
• Lei nº 7.853, de 24/10/89 – direitos individuais e sociais dos deficientes
• Lei nº 10.048, de 08/11/00 – atendimento prioritário
• Lei nº 10.098, de 19/12/00 – acessibilidade de deficientes
• Lei nº 10.436, de 24/04/02 – Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
• Lei nº 10.558, de 13/11/02 – diversidade na universidade
• Decreto nº 3.298, de 20/12/99 - regulamentação da Lei nº 7.853
• Decreto nº 4.876, de 12/11/03 – acesso de afro-descendentes e indígenas
• Decreto nº 5.296, de 02/12/04 – regulamentação das Leis nº 10.048 e 10.098
• Decreto nº 5.626, de 22/12/05 – regulamentação da Lei nº 10.436
• Portaria MEC nº 657, de 07/03/02 – Soroban (Ábaco)
• Portaria MEC nº 3.284, de 07/11/03 – avaliação
• Portaria MEC nº 976, de 04/05/06 – eventos/MEC – Decreto nº 5.296
• Portaria Normativa MEC nº 11, de 09/08/06 – PROLIBRAS/Exames de proficiência
EXCLUSÃO
SEGREGAÇÃO
EXTERMÍNIO
INSTITUCIONALIZAÇÃO
INTEGRAÇÃO
NORMALIZAÇÃO
ENSINO DOMILIAR
ESCOLA ESPECIAL
CLASSE ESPECIAL
CLASSE COMUM
ESCOLA INCLUSIVA
SALA DE RECURSO
INCLUSÃO
SERVIÇOS
SUPORTES
De quem é a
responsabilidade?
• responsabilidade de todos
• momento complexo
• exige um posicionamento de toda a sociedade
“São muitas as barreiras sociais que impedem o
efetivo processo de inclusão nas instituições de
ensino regular.”
A inclusão escolar exige
• novos posicionamentos e propostas efetivas
do sistema educacional e dos nossos
legisladores;
• valorização do educador em termos de
salários, cursos de capacitação;
• a reestruturação do espaço físico atual,
permitindo a acessibilidade.
Escola no Rio diz que mãe deve
pagar monitor para aluno com
deficiência
Akemi Nitahara , Da Agência Brasil, no Rio de Janeiro (2015)
Mãe narra dificuldade de
inclusão do filho
Adolescente tem paralisia cerebral e enfrenta preconceitos para
assistir as aulas.
Thaís Moreira Joinville (2015)
Crenças
• A inclusão possibilita a interação e a
integração dos alunos especiais com aqueles
considerados normais;
• Gera benefícios para todo o grupo;
• A convivência permite a ampliação de valores
e o reconhecimento de que cada um tem suas
particularidades, desenvolvendo uma
percepção de igualdade.
O processo inclusivo não é um fim em si mesmo,
é um trabalho coletivo, contínuo, interativo e
cooperativo, abrindo possibilidades de
compartilhar experiências, tornando nossas
escolas lugares privilegiados para se aprender
sobre a inclusão, sendo possível discutir e
construir saberes na diversidade.
Conclusão
O amor é cego...
Obrigada!
grasieladourado@gmail.com
98802-8056

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a A inclusão na educação: desafios e perspectivas

Bases legais educação inclusiva
Bases legais educação inclusivaBases legais educação inclusiva
Bases legais educação inclusivaHelena Libardi
 
Apresentação voz da rua
Apresentação voz da ruaApresentação voz da rua
Apresentação voz da ruaalceman
 
Inclusão_Integração_AEE_Ed Especial.ppt
Inclusão_Integração_AEE_Ed Especial.pptInclusão_Integração_AEE_Ed Especial.ppt
Inclusão_Integração_AEE_Ed Especial.pptThaisJussara
 
Texto educação inclusiva e língua brasileira de sinais - libras
Texto   educação inclusiva e língua brasileira de sinais - librasTexto   educação inclusiva e língua brasileira de sinais - libras
Texto educação inclusiva e língua brasileira de sinais - librasMárcia Dos Santos
 
DW Debate - Rosalina Costa: Inclusão social de pessoas portadoras de deficiên...
DW Debate - Rosalina Costa: Inclusão social de pessoas portadoras de deficiên...DW Debate - Rosalina Costa: Inclusão social de pessoas portadoras de deficiên...
DW Debate - Rosalina Costa: Inclusão social de pessoas portadoras de deficiên...Development Workshop Angola
 
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASILEVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASILDanielle Mariam
 
Autismo os educadores são a chave para inclusão!
Autismo  os educadores são a chave para inclusão!Autismo  os educadores são a chave para inclusão!
Autismo os educadores são a chave para inclusão!Raline Guimaraes
 
tecnologias assistivas e educação
tecnologias assistivas e educaçãotecnologias assistivas e educação
tecnologias assistivas e educaçãoIsrael serique
 
Aula 1 história
Aula 1  históriaAula 1  história
Aula 1 históriaffcruzoleto
 
Da exclusao a inclusao
Da exclusao a inclusaoDa exclusao a inclusao
Da exclusao a inclusaotanilenatic
 
Projeto Diversidade Religiosa e Direitos Humanos.
Projeto Diversidade Religiosa e Direitos Humanos.Projeto Diversidade Religiosa e Direitos Humanos.
Projeto Diversidade Religiosa e Direitos Humanos.Ana Paula Silva
 
A Educação Sexual e as (homos)sexualidades no armário_ABEH.ppt
A Educação Sexual e as (homos)sexualidades no armário_ABEH.pptA Educação Sexual e as (homos)sexualidades no armário_ABEH.ppt
A Educação Sexual e as (homos)sexualidades no armário_ABEH.pptFSony1
 
Aula 1 psicopedagogia hoje
Aula 1 psicopedagogia hojeAula 1 psicopedagogia hoje
Aula 1 psicopedagogia hojeErasmo Ruiz
 

Semelhante a A inclusão na educação: desafios e perspectivas (20)

História da educação
História da educaçãoHistória da educação
História da educação
 
Bases legais educação inclusiva
Bases legais educação inclusivaBases legais educação inclusiva
Bases legais educação inclusiva
 
303 o inclusiva)
303 o inclusiva)303 o inclusiva)
303 o inclusiva)
 
Apresentação voz da rua
Apresentação voz da ruaApresentação voz da rua
Apresentação voz da rua
 
Inclusão_Integração_AEE_Ed Especial.ppt
Inclusão_Integração_AEE_Ed Especial.pptInclusão_Integração_AEE_Ed Especial.ppt
Inclusão_Integração_AEE_Ed Especial.ppt
 
Texto educação inclusiva e língua brasileira de sinais - libras
Texto   educação inclusiva e língua brasileira de sinais - librasTexto   educação inclusiva e língua brasileira de sinais - libras
Texto educação inclusiva e língua brasileira de sinais - libras
 
DW Debate - Rosalina Costa: Inclusão social de pessoas portadoras de deficiên...
DW Debate - Rosalina Costa: Inclusão social de pessoas portadoras de deficiên...DW Debate - Rosalina Costa: Inclusão social de pessoas portadoras de deficiên...
DW Debate - Rosalina Costa: Inclusão social de pessoas portadoras de deficiên...
 
1488 2192-1-pb
1488 2192-1-pb1488 2192-1-pb
1488 2192-1-pb
 
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASILEVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL
 
Autismo os educadores são a chave para inclusão!
Autismo  os educadores são a chave para inclusão!Autismo  os educadores são a chave para inclusão!
Autismo os educadores são a chave para inclusão!
 
tecnologias assistivas e educação
tecnologias assistivas e educaçãotecnologias assistivas e educação
tecnologias assistivas e educação
 
Pne 1
Pne 1Pne 1
Pne 1
 
Odium - anotações sobre o preconceito
Odium - anotações sobre o preconceitoOdium - anotações sobre o preconceito
Odium - anotações sobre o preconceito
 
SOCIOLOGIA013
SOCIOLOGIA013SOCIOLOGIA013
SOCIOLOGIA013
 
Aula 1 história
Aula 1  históriaAula 1  história
Aula 1 história
 
Da exclusao a inclusao
Da exclusao a inclusaoDa exclusao a inclusao
Da exclusao a inclusao
 
Projeto Diversidade Religiosa e Direitos Humanos.
Projeto Diversidade Religiosa e Direitos Humanos.Projeto Diversidade Religiosa e Direitos Humanos.
Projeto Diversidade Religiosa e Direitos Humanos.
 
A Educação Sexual e as (homos)sexualidades no armário_ABEH.ppt
A Educação Sexual e as (homos)sexualidades no armário_ABEH.pptA Educação Sexual e as (homos)sexualidades no armário_ABEH.ppt
A Educação Sexual e as (homos)sexualidades no armário_ABEH.ppt
 
Educação especial
Educação especial   Educação especial
Educação especial
 
Aula 1 psicopedagogia hoje
Aula 1 psicopedagogia hojeAula 1 psicopedagogia hoje
Aula 1 psicopedagogia hoje
 

Mais de Grasiela Dourado

A internet na educação de crianças e adolescentes: Como navegar na rede com ...
A internet na educação de crianças e adolescentes:  Como navegar na rede com ...A internet na educação de crianças e adolescentes:  Como navegar na rede com ...
A internet na educação de crianças e adolescentes: Como navegar na rede com ...Grasiela Dourado
 
Desenvolvimento de competências socioemocionais
Desenvolvimento de competências socioemocionaisDesenvolvimento de competências socioemocionais
Desenvolvimento de competências socioemocionaisGrasiela Dourado
 
Gestão para o sucesso: Pessoas, Processos e Resultados
Gestão para o sucesso: Pessoas, Processos e ResultadosGestão para o sucesso: Pessoas, Processos e Resultados
Gestão para o sucesso: Pessoas, Processos e ResultadosGrasiela Dourado
 
Conflitos das gerações x, y e z.3
Conflitos das gerações x, y e z.3Conflitos das gerações x, y e z.3
Conflitos das gerações x, y e z.3Grasiela Dourado
 
O uso da tecnologia como instrumento de auxílio na prática do professor2
O uso da tecnologia como instrumento de auxílio na prática do professor2O uso da tecnologia como instrumento de auxílio na prática do professor2
O uso da tecnologia como instrumento de auxílio na prática do professor2Grasiela Dourado
 
Dificuldade de aprendizagem.2
Dificuldade de aprendizagem.2Dificuldade de aprendizagem.2
Dificuldade de aprendizagem.2Grasiela Dourado
 
Normatização do TCC - Monografia
Normatização do TCC - MonografiaNormatização do TCC - Monografia
Normatização do TCC - MonografiaGrasiela Dourado
 
A Vida na Escola: Uma Questão de Gestão
A Vida na Escola: Uma Questão de GestãoA Vida na Escola: Uma Questão de Gestão
A Vida na Escola: Uma Questão de GestãoGrasiela Dourado
 
Gestão do Conhecimento e Inovação
Gestão do Conhecimento e Inovação Gestão do Conhecimento e Inovação
Gestão do Conhecimento e Inovação Grasiela Dourado
 

Mais de Grasiela Dourado (17)

Gestão da Sala de Aula
Gestão da Sala de Aula Gestão da Sala de Aula
Gestão da Sala de Aula
 
Metodologias Ativas
Metodologias AtivasMetodologias Ativas
Metodologias Ativas
 
A internet na educação de crianças e adolescentes: Como navegar na rede com ...
A internet na educação de crianças e adolescentes:  Como navegar na rede com ...A internet na educação de crianças e adolescentes:  Como navegar na rede com ...
A internet na educação de crianças e adolescentes: Como navegar na rede com ...
 
BNCC na prática
BNCC na práticaBNCC na prática
BNCC na prática
 
Professor Gestor
Professor GestorProfessor Gestor
Professor Gestor
 
Desenvolvimento de competências socioemocionais
Desenvolvimento de competências socioemocionaisDesenvolvimento de competências socioemocionais
Desenvolvimento de competências socioemocionais
 
Tecnologia Educacional
Tecnologia EducacionalTecnologia Educacional
Tecnologia Educacional
 
Gestão para o sucesso: Pessoas, Processos e Resultados
Gestão para o sucesso: Pessoas, Processos e ResultadosGestão para o sucesso: Pessoas, Processos e Resultados
Gestão para o sucesso: Pessoas, Processos e Resultados
 
Conflitos das gerações x, y e z.3
Conflitos das gerações x, y e z.3Conflitos das gerações x, y e z.3
Conflitos das gerações x, y e z.3
 
O uso da tecnologia como instrumento de auxílio na prática do professor2
O uso da tecnologia como instrumento de auxílio na prática do professor2O uso da tecnologia como instrumento de auxílio na prática do professor2
O uso da tecnologia como instrumento de auxílio na prática do professor2
 
Dificuldade de aprendizagem.2
Dificuldade de aprendizagem.2Dificuldade de aprendizagem.2
Dificuldade de aprendizagem.2
 
Ligando os Pontos
Ligando os PontosLigando os Pontos
Ligando os Pontos
 
Competências
CompetênciasCompetências
Competências
 
Coordenação pedagógica
Coordenação pedagógicaCoordenação pedagógica
Coordenação pedagógica
 
Normatização do TCC - Monografia
Normatização do TCC - MonografiaNormatização do TCC - Monografia
Normatização do TCC - Monografia
 
A Vida na Escola: Uma Questão de Gestão
A Vida na Escola: Uma Questão de GestãoA Vida na Escola: Uma Questão de Gestão
A Vida na Escola: Uma Questão de Gestão
 
Gestão do Conhecimento e Inovação
Gestão do Conhecimento e Inovação Gestão do Conhecimento e Inovação
Gestão do Conhecimento e Inovação
 

Último

Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 

Último (20)

Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 

A inclusão na educação: desafios e perspectivas

  • 2. O AMOR É CEGO!
  • 3. O amor é cego! • Suldo, Muldo e Palalplégico...
  • 4. Tríade do poder • Justiça • Esperança • Amor • a educação para todos: dos princípios e da lei • a educação para todos: a realidade • a educação para todos: o ideal
  • 5. Exposição ComCiência, de Patricia Piccinini - SP
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE IMPEDIMENTO DEFICIÊNCIA INCAPACIDADE Perda ou anormalidade das funções ou da estrutura anatômica, fisiológica ou psicológica do corpo humano Restrição ou perda, resultante do impedimento, para desenvolver habilidades consideradas normais para o ser humano Desvantagem individual, resultante do impedimento ou da deficiência, que limita ou impede o cumprimento ou desempenho de um papel social, dependendo da idade, sexo e fatores sociais e culturais
  • 10. 10 INCIDÊNCIA 16% 22% 58% 4% Censo IBGE 2010 Deficiência auditiva Deficiência motora Deficiência visual Mental/intelectual
  • 11. Indios masai matavam suas crianças deficientes Tribo azand as amava e protegia Os chagga, da África oriental, usavam seus membros excepcionais para afastar o mal Os jukun, do sudão, achavam que essas pessoas eram um produto dos espíritos do mal e os abandonavam à morte Os sem ang, da Malásia, consideravam as pessoas com deficiência física como sábias e elas tinham como encargo a resolução das disputas tribais Os balineses transformaram-nas em um “tabu” social Os antigos Hebreus viam a doença e os defeitos físicos como uma marca dos pecadores Os nórdicos e os astecas faziam dessas pessoas deuses No território da ambivalência
  • 12. 12 História Geral PRÉ-HISTÓRIA (CULTURA PRIMITIVA) Povo nômade que sobrevivia da caça e da pesca Indivíduo que não ajudava na caça e na pesca Era abandonado em ambientes perigosos
  • 13. Antiguidade Esparta Atenas Pessoas com Def. Física Ou mental Subumanos Eliminados ou Abandonados Ideais de perfeição História Geral
  • 14. 14 Grécia • Em esparta eram sacrificados os que não estavam dentro dos padrões esperados para um guerreiro. • Em Atenas cultuava-se o belo e a perfeição do corpo.
  • 15. 15 Antiguidade Deficiência era considerado como algo causado por um agente externo ao indivíduo • Castigo • Possessão • Desígnio
  • 16. Império Romano • Infanticídio aos portadores de monstruosidades • Venda de deficientes - mercado de escravos especiais • Divertir convidados
  • 17. Pessoa com deficiência • Não produtivo • Possuidor de alma • Status humano • Proibido extermínio • Mantido sob a custódia 1. Família 2. Igreja 3. Sem evidência de esforço específico e organizado –acolhimento, proteção ou tratamento
  • 18. • Deficientes = indivíduos não produtivos que oneravam a sociedade • Tratamento  Alquimia  Magia Revolução burguesa - Concepção de homem
  • 19. Idade média Eliminá-las ou Abandoná-las Advento do Cristianismo Contra os desígnios De deus “Filhas de Deus” Acolhidas Em Conventos E igrejas Pessoas com Deficiência Ganham alma História Geral
  • 20. História geral Imagens retratadas da época Crianças com aspectos sindrômicos
  • 22. Século XIV Primeira legislação Cuidados com a sobrevivência E com os bens das pessoas Com deficiência mental Responsável: o Rei (Como forma de pagamento) Idade Média
  • 23. Primeira legislação Pessoa com Deficiência mental X Pessoa com doença mental “Louca natural” (Idiotia permanete) “Lunática” (Alterações psiquiátricas Transitórias) Idade Média
  • 24. Século XVI Paracelso (Médico) Cardano (Filósofo) Dm Problema médico Loucura e idiotia Enfermidade ou Produto de infortúnios Naturais Novas leis Dm Problema médico Preocupação Com a educação Idade Média
  • 25. Século XX J. H. Pestallozzi Criação de sistema de educação especial com materiais e jogos Século XIX Froebel Escola pública para todas crianças M. Montessori Binet / simon Surgem escolas Montessorianas Publicação de escala métrica de inteligência Idade Contemporânea
  • 26. 26 Institucionalização • Retirada das pessoas da sua comunidade de origem • Manutenção em instituições residenciais segregadas • Localidades distantes de suas famílias • Muita vezes – isolamento absoluto da sociedade
  • 27. Visões - deficiência • Diferentes modelos  Metafísico  Médico  Educacional  Determinação social  Sócio-histórico • Fenômeno  Social – político - econômico
  • 28. Normalização • Processo de ajuda aos deficientes • Garantir a eles a condição de existência o mais próximas do normal (estatístico) possível
  • 29. 29 Paradigma de suporte • Pessoa com deficiência - direito  Convivência não segregada  Acesso aos recursos • Ideia de inclusão
  • 30. O que é a inclusão educacional? A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.
  • 31. É uma atitude de aceitação das diferenças, não uma simples colocação em sala de aula. As diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade Educação Inclusiva
  • 32. LEIS SOBRE A INCLUSÃO A política educacional brasileira na década de 80 teve como meta a democratização mediante a expansão do ensino com oportunidade de acesso das minorias à escola pública.
  • 33. • 1874: 1ª Instituição p/ dm - Hospital Juliano Moreira (BA) • 1903: 1ª Escola especial p/ anormais (P. Bourneville) 1ª DÉCADA DE 1900: Movimento “escola-nova” – entrada da Psicologia na educação (uso de testes) • Década de 30: Helena Antipoff – criação dos serviços de diagnóstico e classes especiais • 1960: Crescimento das instituições filantrópicas (APAES) • 1973: criação do centro nacional de educação especial (Cenesp) Breve histórico no Brasil
  • 34. • 1986: criação da coordenadoria nacional para Integração da pessoa portadora de deficiência. (Corde) • 1990: aprovado “estatuto da criança e do adolescente” • 1996: lei das diretrizes e bases – ajusta-se à legislação federal, apontando que a educação das pessoas com deficiência deve dar-se preferencialmente na rede regular de ensino • 1998: MEC – Adaptações nos PCNS • 2001: publicação das diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica Breve histórico no Brasil
  • 35. Legislação • Lei nº 7.853, de 24/10/89 – direitos individuais e sociais dos deficientes • Lei nº 10.048, de 08/11/00 – atendimento prioritário • Lei nº 10.098, de 19/12/00 – acessibilidade de deficientes • Lei nº 10.436, de 24/04/02 – Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS • Lei nº 10.558, de 13/11/02 – diversidade na universidade • Decreto nº 3.298, de 20/12/99 - regulamentação da Lei nº 7.853 • Decreto nº 4.876, de 12/11/03 – acesso de afro-descendentes e indígenas • Decreto nº 5.296, de 02/12/04 – regulamentação das Leis nº 10.048 e 10.098 • Decreto nº 5.626, de 22/12/05 – regulamentação da Lei nº 10.436 • Portaria MEC nº 657, de 07/03/02 – Soroban (Ábaco) • Portaria MEC nº 3.284, de 07/11/03 – avaliação • Portaria MEC nº 976, de 04/05/06 – eventos/MEC – Decreto nº 5.296 • Portaria Normativa MEC nº 11, de 09/08/06 – PROLIBRAS/Exames de proficiência
  • 36. EXCLUSÃO SEGREGAÇÃO EXTERMÍNIO INSTITUCIONALIZAÇÃO INTEGRAÇÃO NORMALIZAÇÃO ENSINO DOMILIAR ESCOLA ESPECIAL CLASSE ESPECIAL CLASSE COMUM ESCOLA INCLUSIVA SALA DE RECURSO INCLUSÃO SERVIÇOS SUPORTES
  • 37. De quem é a responsabilidade? • responsabilidade de todos • momento complexo • exige um posicionamento de toda a sociedade “São muitas as barreiras sociais que impedem o efetivo processo de inclusão nas instituições de ensino regular.”
  • 38. A inclusão escolar exige • novos posicionamentos e propostas efetivas do sistema educacional e dos nossos legisladores; • valorização do educador em termos de salários, cursos de capacitação; • a reestruturação do espaço físico atual, permitindo a acessibilidade.
  • 39. Escola no Rio diz que mãe deve pagar monitor para aluno com deficiência Akemi Nitahara , Da Agência Brasil, no Rio de Janeiro (2015)
  • 40. Mãe narra dificuldade de inclusão do filho Adolescente tem paralisia cerebral e enfrenta preconceitos para assistir as aulas. Thaís Moreira Joinville (2015)
  • 41. Crenças • A inclusão possibilita a interação e a integração dos alunos especiais com aqueles considerados normais; • Gera benefícios para todo o grupo; • A convivência permite a ampliação de valores e o reconhecimento de que cada um tem suas particularidades, desenvolvendo uma percepção de igualdade.
  • 42. O processo inclusivo não é um fim em si mesmo, é um trabalho coletivo, contínuo, interativo e cooperativo, abrindo possibilidades de compartilhar experiências, tornando nossas escolas lugares privilegiados para se aprender sobre a inclusão, sendo possível discutir e construir saberes na diversidade. Conclusão
  • 43. O amor é cego...