Apresentado no "3° Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educaçao: redes sociais e aprendizagem", realizado na UFPE, Recife, nos dias 02 e 03 de dezembro de 2010.
3. Pesquisa nos EUA indica práticas de uso de
Internet, TV e outros artefatos midiáticos durante
atividades de estudo de jovens com idades entre
08 e 18 anos:
31% muito frequentemente;
25% frequentemente.
(The Kaiser Family Foundation, 2010)
5. O que fazemos e como educamos em
EaD - Práticas “tradicionais”:
Livresca: linear, verbal, impressa;
Professoral: centralizadora, conteudista.
6. Como estamos educando:
•Estudo exploratório:
Quando apresentados a um artefato
hipermodal, alunos de EaD tendem à
navegação linear e à ênfase no verbal.
http://super.abril.com.br/multimidia/muro-
berlim/muro-de-berlim-ah-76.swf
7.
8. Como deveríamos fazer e como deveríamos
educar:
Conteúdos hipermodais;
Letramento digital.
10. Formas de avaliação do aluno:
Mapear e valorizar práticas de
navegação hipermodal;
Manovich (2001) – base de dados –
construção de percursos;
Aluno grava navegação em tela (mapa
de interações) e reflete sobre o processo;
Conteúdo das interações.
12. Característica Elementos para avaliação em EaD
Hibridização de linguagens, processos Valorar usos de linguagens não-verbais
sígnicos, códigos e mídia; (produção e consumo);
Capacidade de armazenar informações e Valorar produtos e conteúdos “originais”
transmutar-se em diversas versões na disponibilizados na internet (4shared,
medida em que o receptor tornar-se Scribd, blogs, sites, redes sociais);
coautor.
Cartograma navegacional: recursos de Construção e compartilhamento de lista
busca e filtragem, por exemplo. de sites selecionados em Favoritos ou
Delicious e os critérios de seleção
utilizados;
Linguagem eminentemente interativa; Navegação hipermodal e interação com
Caráter interativo é inseparável: os nós (conexões ativas) das trilhas
Hipertextual e Hipermidiático. construídas e compartilhadas.
13. Articulação e participação em redes de
aprendizagem:
Entre pessoas (diferentes níveis de saber);
Aluno-materiais;
Alunos-materiais-alunos;
Conteúdos, contatos, perspectivas inesperadas
podem ter impacto positivo;
Outros com interesses similares, mas com
diferentes perspectivas.
14.
15. Grupos de estudo presenciais e blogs
coletivos:
Matemática e Letras-Português Caucaia
16.
17. O que configura uma relação de aprendizagem (e
não uma relação banal):
Colaboração;
Reflexão;
Mediação de conteúdos específicos.
18. Interações produtivas
“Assim, a aplicação eficaz das tecnologias digitais
consiste em enriquecer o mundo do aprendiz para
sustentar interações produtivas e favorecer o
desenvolvimento de sua inteligência. Não são os
métodos e as técnicas de ensino, como se acreditou,
que vão melhorar as aprendizagens, muito pelo
contrário, são as atividades de trocas, as atividades
exploratórias, experimentais, as atividades de
comunicação, as atividades interativas, de colaboração e
de cooperação entre os aprendizes e as pessoas
(colegas e professores), entre os aprendizes e as fontes
de informações que favorecerão as aprendizagens”.
(Fagundes, 2008, p.10)
19. Referências
FAGUNDES, Léa. Tecnologia e educação:
a diferença entre inovar e sofisticar as práticas
tradicionais. Revista Fonte, Dez. 2008.
MANOVICH, Lév. The language of new media.
Cambridge, MA: The MIT Press, 2001.
SANTAELLA, Lúcia. Navegar no ciberespaço: o
perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo:
Paulus, 2004.