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Guia Didático
Paleontologia
&
Mamíferos do Brasil
Museu Nacional
Rio de Janeiro – Brasil
André Rocha
Evelyn Quintanilha Vianna
Geane Lopes Flores
Mônica de França Guedelha
Guia Didático:
Paleontologia e Mamíferos do Brasil do Museu Nacional
Rio de Janeiro – Brasil
São Gonçalo
UERJ – FFP
2009
Sumário
Objetivos ............................................................................................................................... 1
História da Instituição ........................................................................................................... 2
Exposições ............................................................................................................................ 4
Ação Educativa .................................................................................................................... 13
Conhecendo a Instituição ..................................................................................................... 20
Preparando a visita ............................................................................................................... 21
Realizando a visita .............................................................................................................. 22
Retornando da visita .................................................................................................. ........ 23
Informações Gerais ............................................................................................................ 25
Fontes de Informações ....................................................................................................... 27
Objetivos do Guia
Este Guia Didático busca divulgar entre educadores de Ensino Fundamental, Médio e Superior a Coleção Zoológica do Museu Nacional.
Considerado um dos maiores centros de referência da diversidade zoológica da América do Sul, este guia tem o objetivo de apresentar a
biodiversidade das espécies existentes, a evolução dos grupos e a importâncias destes na do estudo da ecologia.
1
-Histórico da Instituição
O Museu Nacional é uma instituição desde 1818, criada por D. João VI, sediada no campo de Sant’Ana para atender aos interesses de
progresso econômico e cultural no Brasil. Atualmente é situado no Paço de São Cristóvão, onde era a residência da família Imperial
Brasileira.
Era chamado de Museu Real e foi incorporado a Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1946 e está vinculado ao Ministério da
Educação. A instituição científica é a mais antiga no Brasil onde abriga diversos acervos zoológicos e o maior museu de história natural e
antropológica da América Latina.
2
Exposições
O Museu Nacional possui uma série de exposições abertas ao público, as quais possuem os seguintes temas:
-Antropologia Biológica;
-Arqueologia, dividida em Egito Antigo, Culturas do Mediterrâneo, Cultura Pré-Colombiana e Arqueologia Brasileira;
-Etnologia;
-Geologia;
-Paleontologia.
-Zoologia
4
-Antropologia Biológica
A Antropologia Biológica é uma exposição que possui um acervo baseado no estudo dos traços de civilizações antigas visando a evolução do
homem. Dentre as peças da exposição está presente o crânio mais antigo encontrado nas Américas, conhecido como Luzia, e a reconstituição
da face de acordo com a peça. A exposição é uma alternativa para mostrar aos alunos a evolução do homem até a espécie Homo sapiens,
contendo inclusive ilustrações de como estes homens seriam nas antigas Eras.
5
Remanescentes esqueléticos humanos de diferentes indivíduos
pré-históricos, aglutinados em uma matriz sedimentar encontrado
em Lagoa Santa, MG
(fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
Reconstituição de mulher a partir do crânio mais antigo encontrado
nas Américas. Conhecido popularmente como Luzia, o crânio foi
encontrado em Lagoa Santa, MG.
(fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
- Egito Antigo
Grande parte das peças da exposição foram trazidas por um comerciante italiano, Nicolau Fiengo, e foram arrematados num leilão pelo
Imperador D. Pedro I, sendo doado para o Museu Real em 1818. Este acervo egípcio é o maior da América Latina e o mais antigo das
Américas.
6
Detalhe do rosto do caixão de sha-amun-en-su, Baixa
época, cerca de 750 a.C.
(fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
Figura dos shabtis que são servidores
funerários cuja função é substituir o morto em
seus trabalhos na vida próxima.
(fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
- Culturas do Mediterrâneo
As peças desta exposição foram provenientes de escavações iniciadas no século XVIII que faziam parte do
Museu Bourbônico, em Nápoles. A maior parte destas peças chegou entre 1853 e 1859 ao Brasil, sendo
composta esta coleção por cerca de 700 peças greco-romanas.
O acervo da exposição era coleção particular da Imperatriz
Teresa Cristina Maria casada com D. Pedro II, e algumas peças da Rainha Carolina Murta, irmã de
Napoleão Bonaparte.
7
Cabos de espelhos, os espelhos eram
freqüentemente sepultados com corpos,
presentes também em estelas ou nas
pinturas das tumbas no século VI a.C.
(fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
Enócoa coríntia com tampa, objeto
utilizado para servir o vinho da cratera
para as taças na época de 600 a 575 a.C.
(fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
-Cultura Pré-Colombiana
A Cultura Pré-Colombiana reúne materiais das civilizações ameríndias como peças têxteis, metalurgias, cerâmicas e múmias. Esta
parte da exposição reúne obras subdivididas em: Cultura Moche, caracterizada por trabalhos com metais nobres, e cerâmicas de
melhor qualidade técnica e artística do précolombiano; Cultura Chimu, que produziam uma cerâmica de cor muito escura
obtida por queima redutora; Cultura Chancay,
cuja cerâmica se caracteriza pela porosidade,
superfície áspera e engobo de cor clara com
pinturas em marrom; Cultura de Lambayeque,
conhecidos pelas suas técnicas de ourivesaria;
Cultura Inca, que são caracterizados pela forte
presença de desenhos geométricos sobre um
fundo vermelho; e as Múmias.
Túnica miniatura inca, usada
exclusivamente como oferenda em
festividades.
(fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
8
Trombeta feita por representações
iconográficas da sociedade Moche.
(fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
-Arqueologia Brasileira
As peças desta exposição apresentam registros das culturas humanas que habitaram o território brasileiro. Na exposição há salas com
artefatos de pedra e de ossos, ponta de projéteis para caça, lascas e artefatos para gravar, furar, raspar e talhar. A segunda sala apresenta
artefatos de antigos habitantes da costa (sambaquis) e a terceira representa uma diversidade da arqueologia brasileira de Tupis-guaranis e
das culturas amazônicas.
9
Artefato produzido pelos habitantes
sambaquis, em Santa Catarina. Zoólito
em forma de peixe.
(fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
Vaso globular da região de Santarém em
cerâmica policroma.
(fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
Etnologia
Etnologia é o estudo das características de qualquer etnia, isto é, agrupamento humano - povo ou grupo social - que apresenta
alguma estrutura socio-econômica homogênea.
Vale ressaltar a importância desta seção do Museu, pois, atualmente a etnografia é
um dos mais importantes recursos contra o racismo e a hegemonia cultural, na
medida em que estabelece os meios de realizar uma crítica ao etnocentrismo.
O Setor de Etnologia e Etnografia abriga cerca de 40 mil itens relativos à cultura
material dos povos indígenas do território nacional e de muitas outras culturas da
América do Sul.
Máscara Tikuna, desenhada pelo artista
Debret em sua viagem filosófica ao Brasil.
(fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
10
Paleontologia / Geologia
é a ciência natural que estuda a vida do passado da Terra e o seu desenvolvimento ao longo
do tempo geológico, e os processos de integração da informação biológica no registro
geológico. Esta seção apresenta algumas replicas de fósseis de dinossauros, em seu
tamanho real, que habitaram o Brasil, destacando a preguiça gigante e a reconstituição do
fóssil mais recente encontrado em Minas Gerais de um dinossauro herbívoro,
Maxacalissauro.
Réplicas dos esqueletos originais de
preguiça-gigante e tigre dente-de-sabre.
(fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
11
Ação Educativa
O Museu Nacional foi o primeiro no país a criar um setor educativo. Chamado SEÇÃO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO (SAE), é
responsável por atividades educacionais e culturais voltadas a estudantes do ensino fundamental e médio e também para professores.
Atualmente, a Seção tem como principais atribuições agendar visitas escolares, emprestar material didático e elaborar projetos educativos e
culturais voltados para professores e alunos do ensino médio e fundamental.
Telefones: 2562-6923 ou 2562-6924
E-mail: sae@mn.ufrj.br
13
Atividades Oferecidas
Visitas Escolares
Oferecido para escolas públicas e particulares, observando peculiaridades para cada caso, descritas nas regras de regulamento constantes no site
da instituição.
Acontecem de terça a sexta-feira, no horário das 10h às 15h, mediante agendamento prévio pelos telefones: 2562-6923 ou 2562-6924.
14
Empréstimo de Material
A SAE possui uma coleção didática (material em meio líquido, taxidermizado ou montado em caixas de madeira) para empréstimo às
escolas que pode ser usada em aulas, exposições escolares, entre outras ações educativas. Este serviço também está disponível mediante
agendamento prévio pelo telefone do setor (horário de atendimento: 9h30min às 11h30min e de 13h às 15h).
O prazo máximo do empréstimo é de 7 dias corridos. A escola tem a tolerância de três dias do término do empréstimo para devolução do
material. Após este prazo, a escola ficará impedida de pegar material durante seis meses.
Em caso de danos a recipientes, a substituição deverá ser feita por outro similar no ato da devolução. Se houver dano do material a escola
ficará impedida de fazer novo empréstimo durante seis meses.
15
Museu-Escola
Esta é uma atividade que engloba 4 subprojetos, para auxiliar professores e alunos que se utilizam do museu para atividades extra-classe.
c.1) Vendo, tocando e aprendendo
Ocorrem palestras interativas de cerca de trinta minutos de duração, com o objetivo de estimular a percepção e a curiosidade do aluno e
estimular um senso crítico através da exploração dos materiais oferecidos na dinâmica. A visita poderá ser agendada para grupos escolares
de até 20 alunos, também pelos telefones do Setor.
c.2) Manhãs no parque
Um roteiro histórico pelo parque, objetivando desenvolver no aluno interesse pela preservação da natureza e pela história do Brasil.
Esta atividade é exclusiva para as escolas públicas do município do Rio de Janeiro e cidades limítrofes. Lembrando que o museu não
disponibiliza transporte ao colégio.
Realização: terças-feiras, as 8h30min (em caso de chuva, é remarcado)
Local: Entrada dos funcionários
16
c.3) Treinamento de professores
Fornecer subsídios aos professores para uma melhor exploração do museu numa visita com sua turma.
Neste evento é cobrado uma taxa de R$15,00. O participante recebe apostila, material didático e certificado.
c.4) Treinamento de alunos do magistério
Objetiva capacitar alunos que cursam escolas de formação de professores para futuras visitas ao Museu.
17
Atividades Propostas Aos Professores
Professores de ensino médio:
A partir da exposição “Mamíferos do Brasil”, explorar a grande diversidade de espécies que o Museu apresenta para relacionar com assuntos
de ecologia (hábitos de vida – ex.: arborícolas, semi-aquaticos; ecomorfologia; características distintas de certos grupos - ex.: felinos e
roedores)
A partir da exposição “Paleontologia e Dinossauros”, o professor pode abordar os temas sobre Formação da Terra, correlacionado com a
evolução dos seres vivos (em destaque para Era Mesozoica- quando os Dinossauros existiram) se utilizando dos recursos do Outdoor das eras
geológicas, as réplicas de fósseis e os quadros explicativos.
18
-Conhecendo a instituição
O objetivo desta atividade é ampliar o conhecimento dos alunos em relação à evolução das espécies, biodiversidade e ecologia. Além
disso, destacar a importância dos museus para a preservação da história dos seres vivos.
20
1– Preparando a Visita
O Museu Nacional possui diversos locais para visitação, e exposições abertas ao público. A visita será realizada na Exposição
Palentológica e Mamíferos do Brasil.
Sugere-se que o educador proponha antes da visita que os alunos façam uma breve pesquisa sobre exemplares fósseis, principalmente de
mamíferos, a importância deles para a história da evolução, o que proporcionou a diversidade de seres vivos, a diversidade de mamíferos,
o modo de vida e quais ainda podem ser encontrados na natureza.
É interessante abordar a importância do museu para os registros dos organismos fósseis que servirão como fonte de pesquisa e informação
para construção da história dos seres vivos e da humanidade.
O professor deve pedir que os alunos levem prancheta e lápis para fazerem seus registros.
21
2- Realizando a Visita
Para a continuidade da atividade, o educador deve separar um tempo para que os alunos observem a exposição paleontológica e
identifiquem as principais diferenças entre os animais extintos e os existentes nos dias de hoje, anotando assim as principais características
de cada um e as que eles acharam mais interessantes, para ser discutido em sala na volta da visita. Essas observações poderiam ser
registradas através de anotações, fotos e filmagens, afim de serem debatidas e estudadas em sala, abordando os temas de evolução,
biodiversidade e ecologia.
Já na exposição mamíferos do Brasil, os alunos devem observar e registrar, as principais semelhanças entre eles, sua história natural,
relacionada à alimentação, reprodução, distribuição geográfica, habitat e adaptações que os fizeram permanecer na natureza. Essas
observações podem ser complementadas com outras pesquisas pedidas pelo professor.
É importante ressaltar a reserva de um tempo determinado para a visita livre dos alunos às exposições do museu.
22
3 - Retornando da visita
Após a visita, o professor deverá, em sala de aula, pedir aos alunos que relatem suas opiniões sobre a visita e quais os fatos mais marcantes
da exposição.
Com as informações coletadas nas exposições, os alunos deverão se reunir em grupo para elaboração de um trabalho. Cada grupo escolherá
um mamífero para contar a história evolutiva.
De acordo com os dados recolhidos na Exposição Paleontológica e Exposição dos Mamíferos, os alunos deverão identificar quais fósseis
podem estar relacionados àquele animal escolhido, quais hábitos de vida ele possui, se ainda existe algum representante da espécie nos dias
atuais e quais adaptações este mamífero adquiriu para sobreviver ao longo da história evolutiva.
Os alunos apresentarão seus trabalhos para a turma na aula seguinte, através de apresentação em slides, cartazes ou vídeos.
23
Informações Gerais
O professor que desejar realizar uma visita com seus alunos deve agendar a visita pela Seção de Assistência ao Ensino, cujos telefones são
2562-6923 ou 2562-6924 e o e-mail é sae@mn.ufrj.br.
O horário de visitação escolar é de terça a sexta-feira, de 10 às 15 horas. Antes de agendar as visitas o professor deve estar atento aos valores
de ingresso. As exposições do Museu Nacional/UFRJ estão abertas ao público de terça a domingo das 10h às 16h. O valor normal do
ingresso é de R$ 6,00, mas crianças de 6-10 anos pagam R$1,00. Para crianças até 5 anos; maiores de 60 anos; deficientes físicos; e guias
turísticos devidamente identificados a entrada é gratuita. É franqueada a visita para escolas públicas com alunos uniformizados e
acompanhados por professores, escolas particulares, com alunos uniformizados e acompanhados por professores, com visita previamente
agendada na Seção de Assistência ao Ensino pagam R$ 1,00 por aluno e o mesmo valor para cada acompanhante em um grupo de 10 alunos.
Os acompanhantes excedentes pagam o valor estipulado de R$ 3,00.
25
É franqueada a visita para alunos das universidades públicas nos dias úteis e não haverá entrada gratuita aos sábados, domingos e feriados
nacionais, exceto para escolas públicas noturnas e/ou de outras cidades/estados, mediante agendamento prévio com a Seção de Assistência
ao Ensino.Em caso de impossibilidade da visita, a escola será comunicada, caso seja fornecido o telefone para contato.
A instituição possui dois banheiros, um feminino e um masculino, e bebedouros abaixo da escada principal de acesso do Museu. Não possui
lanchonetes na instituição porém há vendedores ambulantes no parque exterior ao Museu.
É obrigatório para visitação de escolas um acompanhante para cada grupo de 10 alunos. Os alunos de escolas públicas ou particulares que
desejarem visitar a instituição não acompanhados de professores deverão trazer ofício da escola, justificando 'visita de estudo' e estarão
sujeitos às normas estabelecidas para escolas públicas e particulares. Colônias de férias promovidas por órgãos públicos pagam R$ 1,00 por
cada participante nos dias úteis e alunos de universidades particulares, colônias de férias particulares e ONG's pagam o valor estipulado de
R$ 3,00.
26
Sites utilizados:
- http://www.museunacional.ufrj.br/
Referências bibliográficas
-MARANDINO, M.; TRIVELATO, S.L.F.; MARTINS, L.C. & BIZERRA, A. “Memória da Biologia na Cidade de São Paulo”. In: IX
EPEB – Encontro Perspectivas do Ensino de Biologia.(2004).
28

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Guia did+ítico museu nacional ufrj

  • 1.
  • 2. Guia Didático Paleontologia & Mamíferos do Brasil Museu Nacional Rio de Janeiro – Brasil
  • 3. André Rocha Evelyn Quintanilha Vianna Geane Lopes Flores Mônica de França Guedelha Guia Didático: Paleontologia e Mamíferos do Brasil do Museu Nacional Rio de Janeiro – Brasil São Gonçalo UERJ – FFP 2009
  • 4. Sumário Objetivos ............................................................................................................................... 1 História da Instituição ........................................................................................................... 2 Exposições ............................................................................................................................ 4 Ação Educativa .................................................................................................................... 13 Conhecendo a Instituição ..................................................................................................... 20 Preparando a visita ............................................................................................................... 21 Realizando a visita .............................................................................................................. 22 Retornando da visita .................................................................................................. ........ 23 Informações Gerais ............................................................................................................ 25 Fontes de Informações ....................................................................................................... 27
  • 5. Objetivos do Guia Este Guia Didático busca divulgar entre educadores de Ensino Fundamental, Médio e Superior a Coleção Zoológica do Museu Nacional. Considerado um dos maiores centros de referência da diversidade zoológica da América do Sul, este guia tem o objetivo de apresentar a biodiversidade das espécies existentes, a evolução dos grupos e a importâncias destes na do estudo da ecologia. 1
  • 6. -Histórico da Instituição O Museu Nacional é uma instituição desde 1818, criada por D. João VI, sediada no campo de Sant’Ana para atender aos interesses de progresso econômico e cultural no Brasil. Atualmente é situado no Paço de São Cristóvão, onde era a residência da família Imperial Brasileira. Era chamado de Museu Real e foi incorporado a Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1946 e está vinculado ao Ministério da Educação. A instituição científica é a mais antiga no Brasil onde abriga diversos acervos zoológicos e o maior museu de história natural e antropológica da América Latina. 2
  • 7.
  • 8. Exposições O Museu Nacional possui uma série de exposições abertas ao público, as quais possuem os seguintes temas: -Antropologia Biológica; -Arqueologia, dividida em Egito Antigo, Culturas do Mediterrâneo, Cultura Pré-Colombiana e Arqueologia Brasileira; -Etnologia; -Geologia; -Paleontologia. -Zoologia 4
  • 9. -Antropologia Biológica A Antropologia Biológica é uma exposição que possui um acervo baseado no estudo dos traços de civilizações antigas visando a evolução do homem. Dentre as peças da exposição está presente o crânio mais antigo encontrado nas Américas, conhecido como Luzia, e a reconstituição da face de acordo com a peça. A exposição é uma alternativa para mostrar aos alunos a evolução do homem até a espécie Homo sapiens, contendo inclusive ilustrações de como estes homens seriam nas antigas Eras. 5 Remanescentes esqueléticos humanos de diferentes indivíduos pré-históricos, aglutinados em uma matriz sedimentar encontrado em Lagoa Santa, MG (fonte: http://www.museunacional.ufrj.br) Reconstituição de mulher a partir do crânio mais antigo encontrado nas Américas. Conhecido popularmente como Luzia, o crânio foi encontrado em Lagoa Santa, MG. (fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
  • 10. - Egito Antigo Grande parte das peças da exposição foram trazidas por um comerciante italiano, Nicolau Fiengo, e foram arrematados num leilão pelo Imperador D. Pedro I, sendo doado para o Museu Real em 1818. Este acervo egípcio é o maior da América Latina e o mais antigo das Américas. 6 Detalhe do rosto do caixão de sha-amun-en-su, Baixa época, cerca de 750 a.C. (fonte: http://www.museunacional.ufrj.br) Figura dos shabtis que são servidores funerários cuja função é substituir o morto em seus trabalhos na vida próxima. (fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
  • 11. - Culturas do Mediterrâneo As peças desta exposição foram provenientes de escavações iniciadas no século XVIII que faziam parte do Museu Bourbônico, em Nápoles. A maior parte destas peças chegou entre 1853 e 1859 ao Brasil, sendo composta esta coleção por cerca de 700 peças greco-romanas. O acervo da exposição era coleção particular da Imperatriz Teresa Cristina Maria casada com D. Pedro II, e algumas peças da Rainha Carolina Murta, irmã de Napoleão Bonaparte. 7 Cabos de espelhos, os espelhos eram freqüentemente sepultados com corpos, presentes também em estelas ou nas pinturas das tumbas no século VI a.C. (fonte: http://www.museunacional.ufrj.br) Enócoa coríntia com tampa, objeto utilizado para servir o vinho da cratera para as taças na época de 600 a 575 a.C. (fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
  • 12. -Cultura Pré-Colombiana A Cultura Pré-Colombiana reúne materiais das civilizações ameríndias como peças têxteis, metalurgias, cerâmicas e múmias. Esta parte da exposição reúne obras subdivididas em: Cultura Moche, caracterizada por trabalhos com metais nobres, e cerâmicas de melhor qualidade técnica e artística do précolombiano; Cultura Chimu, que produziam uma cerâmica de cor muito escura obtida por queima redutora; Cultura Chancay, cuja cerâmica se caracteriza pela porosidade, superfície áspera e engobo de cor clara com pinturas em marrom; Cultura de Lambayeque, conhecidos pelas suas técnicas de ourivesaria; Cultura Inca, que são caracterizados pela forte presença de desenhos geométricos sobre um fundo vermelho; e as Múmias. Túnica miniatura inca, usada exclusivamente como oferenda em festividades. (fonte: http://www.museunacional.ufrj.br) 8 Trombeta feita por representações iconográficas da sociedade Moche. (fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
  • 13. -Arqueologia Brasileira As peças desta exposição apresentam registros das culturas humanas que habitaram o território brasileiro. Na exposição há salas com artefatos de pedra e de ossos, ponta de projéteis para caça, lascas e artefatos para gravar, furar, raspar e talhar. A segunda sala apresenta artefatos de antigos habitantes da costa (sambaquis) e a terceira representa uma diversidade da arqueologia brasileira de Tupis-guaranis e das culturas amazônicas. 9 Artefato produzido pelos habitantes sambaquis, em Santa Catarina. Zoólito em forma de peixe. (fonte: http://www.museunacional.ufrj.br) Vaso globular da região de Santarém em cerâmica policroma. (fonte: http://www.museunacional.ufrj.br)
  • 14. Etnologia Etnologia é o estudo das características de qualquer etnia, isto é, agrupamento humano - povo ou grupo social - que apresenta alguma estrutura socio-econômica homogênea. Vale ressaltar a importância desta seção do Museu, pois, atualmente a etnografia é um dos mais importantes recursos contra o racismo e a hegemonia cultural, na medida em que estabelece os meios de realizar uma crítica ao etnocentrismo. O Setor de Etnologia e Etnografia abriga cerca de 40 mil itens relativos à cultura material dos povos indígenas do território nacional e de muitas outras culturas da América do Sul. Máscara Tikuna, desenhada pelo artista Debret em sua viagem filosófica ao Brasil. (fonte: http://www.museunacional.ufrj.br) 10
  • 15. Paleontologia / Geologia é a ciência natural que estuda a vida do passado da Terra e o seu desenvolvimento ao longo do tempo geológico, e os processos de integração da informação biológica no registro geológico. Esta seção apresenta algumas replicas de fósseis de dinossauros, em seu tamanho real, que habitaram o Brasil, destacando a preguiça gigante e a reconstituição do fóssil mais recente encontrado em Minas Gerais de um dinossauro herbívoro, Maxacalissauro. Réplicas dos esqueletos originais de preguiça-gigante e tigre dente-de-sabre. (fonte: http://www.museunacional.ufrj.br) 11
  • 16.
  • 17. Ação Educativa O Museu Nacional foi o primeiro no país a criar um setor educativo. Chamado SEÇÃO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO (SAE), é responsável por atividades educacionais e culturais voltadas a estudantes do ensino fundamental e médio e também para professores. Atualmente, a Seção tem como principais atribuições agendar visitas escolares, emprestar material didático e elaborar projetos educativos e culturais voltados para professores e alunos do ensino médio e fundamental. Telefones: 2562-6923 ou 2562-6924 E-mail: sae@mn.ufrj.br 13
  • 18. Atividades Oferecidas Visitas Escolares Oferecido para escolas públicas e particulares, observando peculiaridades para cada caso, descritas nas regras de regulamento constantes no site da instituição. Acontecem de terça a sexta-feira, no horário das 10h às 15h, mediante agendamento prévio pelos telefones: 2562-6923 ou 2562-6924. 14
  • 19. Empréstimo de Material A SAE possui uma coleção didática (material em meio líquido, taxidermizado ou montado em caixas de madeira) para empréstimo às escolas que pode ser usada em aulas, exposições escolares, entre outras ações educativas. Este serviço também está disponível mediante agendamento prévio pelo telefone do setor (horário de atendimento: 9h30min às 11h30min e de 13h às 15h). O prazo máximo do empréstimo é de 7 dias corridos. A escola tem a tolerância de três dias do término do empréstimo para devolução do material. Após este prazo, a escola ficará impedida de pegar material durante seis meses. Em caso de danos a recipientes, a substituição deverá ser feita por outro similar no ato da devolução. Se houver dano do material a escola ficará impedida de fazer novo empréstimo durante seis meses. 15
  • 20. Museu-Escola Esta é uma atividade que engloba 4 subprojetos, para auxiliar professores e alunos que se utilizam do museu para atividades extra-classe. c.1) Vendo, tocando e aprendendo Ocorrem palestras interativas de cerca de trinta minutos de duração, com o objetivo de estimular a percepção e a curiosidade do aluno e estimular um senso crítico através da exploração dos materiais oferecidos na dinâmica. A visita poderá ser agendada para grupos escolares de até 20 alunos, também pelos telefones do Setor. c.2) Manhãs no parque Um roteiro histórico pelo parque, objetivando desenvolver no aluno interesse pela preservação da natureza e pela história do Brasil. Esta atividade é exclusiva para as escolas públicas do município do Rio de Janeiro e cidades limítrofes. Lembrando que o museu não disponibiliza transporte ao colégio. Realização: terças-feiras, as 8h30min (em caso de chuva, é remarcado) Local: Entrada dos funcionários 16
  • 21. c.3) Treinamento de professores Fornecer subsídios aos professores para uma melhor exploração do museu numa visita com sua turma. Neste evento é cobrado uma taxa de R$15,00. O participante recebe apostila, material didático e certificado. c.4) Treinamento de alunos do magistério Objetiva capacitar alunos que cursam escolas de formação de professores para futuras visitas ao Museu. 17
  • 22. Atividades Propostas Aos Professores Professores de ensino médio: A partir da exposição “Mamíferos do Brasil”, explorar a grande diversidade de espécies que o Museu apresenta para relacionar com assuntos de ecologia (hábitos de vida – ex.: arborícolas, semi-aquaticos; ecomorfologia; características distintas de certos grupos - ex.: felinos e roedores) A partir da exposição “Paleontologia e Dinossauros”, o professor pode abordar os temas sobre Formação da Terra, correlacionado com a evolução dos seres vivos (em destaque para Era Mesozoica- quando os Dinossauros existiram) se utilizando dos recursos do Outdoor das eras geológicas, as réplicas de fósseis e os quadros explicativos. 18
  • 23.
  • 24. -Conhecendo a instituição O objetivo desta atividade é ampliar o conhecimento dos alunos em relação à evolução das espécies, biodiversidade e ecologia. Além disso, destacar a importância dos museus para a preservação da história dos seres vivos. 20
  • 25. 1– Preparando a Visita O Museu Nacional possui diversos locais para visitação, e exposições abertas ao público. A visita será realizada na Exposição Palentológica e Mamíferos do Brasil. Sugere-se que o educador proponha antes da visita que os alunos façam uma breve pesquisa sobre exemplares fósseis, principalmente de mamíferos, a importância deles para a história da evolução, o que proporcionou a diversidade de seres vivos, a diversidade de mamíferos, o modo de vida e quais ainda podem ser encontrados na natureza. É interessante abordar a importância do museu para os registros dos organismos fósseis que servirão como fonte de pesquisa e informação para construção da história dos seres vivos e da humanidade. O professor deve pedir que os alunos levem prancheta e lápis para fazerem seus registros. 21
  • 26. 2- Realizando a Visita Para a continuidade da atividade, o educador deve separar um tempo para que os alunos observem a exposição paleontológica e identifiquem as principais diferenças entre os animais extintos e os existentes nos dias de hoje, anotando assim as principais características de cada um e as que eles acharam mais interessantes, para ser discutido em sala na volta da visita. Essas observações poderiam ser registradas através de anotações, fotos e filmagens, afim de serem debatidas e estudadas em sala, abordando os temas de evolução, biodiversidade e ecologia. Já na exposição mamíferos do Brasil, os alunos devem observar e registrar, as principais semelhanças entre eles, sua história natural, relacionada à alimentação, reprodução, distribuição geográfica, habitat e adaptações que os fizeram permanecer na natureza. Essas observações podem ser complementadas com outras pesquisas pedidas pelo professor. É importante ressaltar a reserva de um tempo determinado para a visita livre dos alunos às exposições do museu. 22
  • 27. 3 - Retornando da visita Após a visita, o professor deverá, em sala de aula, pedir aos alunos que relatem suas opiniões sobre a visita e quais os fatos mais marcantes da exposição. Com as informações coletadas nas exposições, os alunos deverão se reunir em grupo para elaboração de um trabalho. Cada grupo escolherá um mamífero para contar a história evolutiva. De acordo com os dados recolhidos na Exposição Paleontológica e Exposição dos Mamíferos, os alunos deverão identificar quais fósseis podem estar relacionados àquele animal escolhido, quais hábitos de vida ele possui, se ainda existe algum representante da espécie nos dias atuais e quais adaptações este mamífero adquiriu para sobreviver ao longo da história evolutiva. Os alunos apresentarão seus trabalhos para a turma na aula seguinte, através de apresentação em slides, cartazes ou vídeos. 23
  • 28.
  • 29. Informações Gerais O professor que desejar realizar uma visita com seus alunos deve agendar a visita pela Seção de Assistência ao Ensino, cujos telefones são 2562-6923 ou 2562-6924 e o e-mail é sae@mn.ufrj.br. O horário de visitação escolar é de terça a sexta-feira, de 10 às 15 horas. Antes de agendar as visitas o professor deve estar atento aos valores de ingresso. As exposições do Museu Nacional/UFRJ estão abertas ao público de terça a domingo das 10h às 16h. O valor normal do ingresso é de R$ 6,00, mas crianças de 6-10 anos pagam R$1,00. Para crianças até 5 anos; maiores de 60 anos; deficientes físicos; e guias turísticos devidamente identificados a entrada é gratuita. É franqueada a visita para escolas públicas com alunos uniformizados e acompanhados por professores, escolas particulares, com alunos uniformizados e acompanhados por professores, com visita previamente agendada na Seção de Assistência ao Ensino pagam R$ 1,00 por aluno e o mesmo valor para cada acompanhante em um grupo de 10 alunos. Os acompanhantes excedentes pagam o valor estipulado de R$ 3,00. 25
  • 30. É franqueada a visita para alunos das universidades públicas nos dias úteis e não haverá entrada gratuita aos sábados, domingos e feriados nacionais, exceto para escolas públicas noturnas e/ou de outras cidades/estados, mediante agendamento prévio com a Seção de Assistência ao Ensino.Em caso de impossibilidade da visita, a escola será comunicada, caso seja fornecido o telefone para contato. A instituição possui dois banheiros, um feminino e um masculino, e bebedouros abaixo da escada principal de acesso do Museu. Não possui lanchonetes na instituição porém há vendedores ambulantes no parque exterior ao Museu. É obrigatório para visitação de escolas um acompanhante para cada grupo de 10 alunos. Os alunos de escolas públicas ou particulares que desejarem visitar a instituição não acompanhados de professores deverão trazer ofício da escola, justificando 'visita de estudo' e estarão sujeitos às normas estabelecidas para escolas públicas e particulares. Colônias de férias promovidas por órgãos públicos pagam R$ 1,00 por cada participante nos dias úteis e alunos de universidades particulares, colônias de férias particulares e ONG's pagam o valor estipulado de R$ 3,00. 26
  • 31.
  • 32. Sites utilizados: - http://www.museunacional.ufrj.br/ Referências bibliográficas -MARANDINO, M.; TRIVELATO, S.L.F.; MARTINS, L.C. & BIZERRA, A. “Memória da Biologia na Cidade de São Paulo”. In: IX EPEB – Encontro Perspectivas do Ensino de Biologia.(2004). 28