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GUILHERME NOVITA
RM DE MAMAS
QUANDO SOLICITAR?
INDICAÇÕES
• Pesquisa de carcinoma oculto
• Avaliação de implantes
• Rastreamento de mulheres de alto risco
• Suspeita de recidiva ou doença residual
• Discordância entre exames
• Controle após terapia neoadjuvante
• Antes de cirurgias conservadoras
d algorithm for clinical application of MRI breast in newly diagnosed breast cancer based on curren
The American Journal of Surgery, Vol 197
CARCINOMA OCULTO
CARCINOMA OCULTO
Frasson A et al. Doenças da Mama Edição de Bolso Baseada em Evidências, Ed. Atheneu, 2013
CARCINOMA OCULTO
Frasson A et al. Doenças da Mama Edição de Bolso Baseada em Evidências, Ed. Atheneu, 2013
AVALIAÇÃO DE IMPLANTES
ECOGRAFIA
RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA
MAMOGRAFIA
Não detecta rutura intracapsular
↓ Sensibilidade rutura extracapsular
↑ Especificadade rutura extracapsular (98%)
↓ Sens / Espec rutura intracapsular (60%)
↑ Sens / Espec rutura extracapsular (95%)
↑ Sens / Espec rutura intracapsular (90%)
↓ Sens / Espec rutura extracapsular (80%)
AVALIAÇÃO DE IMPLANTES
US SEGUNDO LOOK
• RESULTADO BIÓPSIA: carcinoma ductal invasor grau III;
• RESULTADO IMUNO: RE (-) / RP(-) / HER2 (-);
RASTREAMENTO EM ALTO RISCO
↑BENEFÍCIOS
• Cicatriz x recidiva
• Assimetrias x lobular
• Cisto denso x nódulo sólido
• Lesão em única incidência
• Lesões múltiplas
• Lesões parede
• Mastopatia diabética
• Incompatibilidade BX
• Lesão palpável
 BENEFÍCIOS
• Mastite x Ca inflamatório
• Distorção da arquitetura
• Microcalcificações
EXAMES INCONCLUSIVOS
Incompatibilidade BX
Assimetria
focal na
MG
Tem exames
anteriores ?
não
Tem tradução
na US ?
sim
sim
sim
É palpável
clínicamente ?
Estável há <3 anos
Estável há >3 anos
Aumento da lesão
Rastreamento de rotina
Seguimento em 6
meses
Biópsia percutânea
Assimetria explicada
por cisto simples
Assimetria explicada
por nódulo
Rastreamento de rotina
Biópsia percutânea
não
Rastreamento de rotina
Biópsia percutânea
negativa
Fazer RM
positiva
não Seguimento em 6
meses
Assimetria x Lobular
CONTROLE DE TERAPIA NEOADJUVANTE
rPC
Hylton NM et al, Radiology, 2012; 263(3): 663-72.
CONTROLE DE TERAPIA NEOADJUVANTE
DOENÇA MAMÁRIA RESIDUAL
Hylton NM et al, Radiology, 2012; 263(3): 663-72.
CONTROLE DE TERAPIA NEOADJUVANTE
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SITUAÇÃO CLÍNICA
• 52 anos, assintomática.
DÚVIDA: DEVO PEDIR RM DE MAMAS ?
SITUAÇÃO CLÍNICA
Mc Laughlin AS et King TA. Breast Diseases, 2010; 21(3):204-7.
CONTROVÉRSIAS
A FAVOR:
• Exame de imagem mais
sensível.
• Permite melhor seleção
de paciente para CC.
• Deve aumentar eficácia
das cirurgias:
– ↓ reoperações.
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CONTRA:
• Pouco disponível.
• Alto custo.
• Atraso na cirurgia.
• Aumenta número de
mastectomias.
• Benefícios clínicos não
comprovados.
ACURÁCIA
Houssami N et al., J Clin Oncol, 2008; 26(19): 3248-58.
METANÁLISE
MAMA IPSILATERAL
19 ESTUDOS (2.610 PACIENTES)
16% 12.8%
0%
10%
20%
30%
Maior detecção Indicações precisas de cirurgia
ACURÁCIA: 86% - 99%
VPP: 66%
VP/FP= 1,91
Brennan ME et al., J Clin Oncol, 2009; 27(33): 5640-49.
METANÁLISE
MAMA CONTRALATERAL
22 ESTUDOS (3.253 PACIENTES)
9.3% 4.1%
1.5%
2.6%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
Total de
achados
Câncer CDIS CI
VPP: 47,9%
T médio: 6,9 mm
Maioria pN0 (17/18)
OBS: 11,9% DE CA INCIDENTAL EM RM NEGATIVA
DISPONIBILIDADE
E
CUSTO
Kuhl C et al., Breast, 2007; 16: S34-S44.
ARGUMENTOS DEFINITIVOS
• RM é usada com liberalidade em
lombalgias e enxaquecas.
• Custo no tratamento do câncer de
mama: 0,4% - 2%.
• Biópsias podem ser feitas por
localização intraoperatória.
ATRASO
NA CIRURGIA
Krishnan M et al., Am J Roentgenol, 2008; 190: A31-A34.
ATRASO NA CIRURGIA
70 pacientes (44 com RM)
41
27
Dias antes da cirurgia
Com RM Sem RM
P=0,001
Bleicher RJ et al., J Am Coll Surg, 2009; 209(2): 180-295.
ATRASO NA CIRURGIA
577 pacientes (130 com RM)
129.9
56.9
107.5
38.1
Tempo total Tempo após a Bx
Dias antes da cirurgia
Com RM Sem RM
P=0,011
P=0,01
AUMENTO DE
MASTECTOMIAS
Houssami N et al., J Clin Oncol, 2008; 26(19): 3248-58.
METANÁLISE
MAMA IPSILATERAL
19 ESTUDOS (2.610 PACIENTES)
8.1%
11.3%
7.0%
5.4%
1.1%
5.9%
0.0%
5.0%
10.0%
15.0%
Conversão para mastectomia Ressecção mais ampla
Total Correta Incorreta
Bleicher RJ et al., J Am Coll Surg, 2009; 209(2): 180-295.
AUMENTO DE MASTECTOMIAS
• Grupo com RM teve ↑ 1,8 na taxa de
mastectomia.
• ↑ 1,8 nas mastectomias entre 2004-2007
comparado a 1994-1998.
McGuire KP et al., Ann Surg Oncol, 2009; 16(suppl 1): 24.
• SEER: ↑ 4,2% a 11% nas mastectomias
contralaterais entre 1998 e 2003.
Tuttle TM et al., J Clin Oncol, 2007; 25: 5203-09.
AUMENTO DE MASTECTOMIAS
45% 44%
41%
37% 37% 36%
30%
37%
44% 43%
11%
13%
19%
22%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
1997 2000 2003 2006
Mastectomias RM pré-op
Katipamula R et al., J Clin Oncol, 2009; 27(25): 4082-88.
BENEFÍCIOS
CLÍNICOS
TAXA DE REOPERAÇÕES
Bleicher RJ et al., J Am Coll Surg, 2009; 209(2): 180-295.
TAXA DE REOPERAÇÕES
COORTE HISTÓRICA
577 pacientes (130 com RM)
21.60%
13.80%
Margens positivas
Com RM Sem RM
P=0,20
Pengel KE et al., Breast Cancer Res Treat, 2009; 116: 161-169.
TAXA DE REOPERAÇÕES
COORTE HISTÓRICA
349 pacientes (173 com RM)
13.80%
19.40%
Margens positivas
Com RM Sem RM
P=0,17
Mann RM et al., Breast Cancer Res Treat, 2010; 119: 415-22.
TAXA DE REOPERAÇÕES
COORTE HISTÓRICA
267 casos de CLI (99 com RM)
27%
45%
7%
9%
46%
23%
Taxa de reoperações Mastectomia inicial BCS→Mast
Com RM Sem RM
P=0,753P=0,010 P=0,013
Tumbull L et al., Lancet, 2010; 375: 563-71.
COMICE TRIAL
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
Sem RM
807 mulheres
RM
816 mulheres
R
1623 mulheres
Tumbull L et al., Lancet, 2010; 375: 563-71.
COMICE TRIAL
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
Com RM Sem RM
CIRURGIA CONSERVADORA 92% 98%
Peso do setor 54g 51g
MASTECTOMIAS 7% 1%
Tumbull L et al., Lancet, 2010; 375: 563-71.
COMICE TRIAL
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
13%
19%
15%
19%
Margem positiva Reoperação
Com RM Sem RM
p=0,77p=NS
OBSERVAÇÕES:
DIFERENÇA NO CUSTO = U$ 440 p/pessoa
SEM DIFERENÇA EM 133 CLI (Χ2:0,13, p=0,72)
Peters NHGM et al., Eur J Cancer, 2011; 47: 879-86.
MONET TRIAL
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
Sem RM
211 mulheres
RM
208 mulheres
R
418 mulheres
Peters NHGM et al., Eur J Cancer, 2011; 47: 879-86.
MONET TRIAL
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
Houssami N et al. Ann Surg, 2013; 257: 249-55.
METANÁLISE
Houssami N et al. Ann Surg, 2013; 257: 249-55.
METANÁLISE
Houssami N et al. Ann Surg, 2013; 257: 249-55.
METANÁLISE
Gao et al., Int J Radiat Oncol Biiol Phys, 2003; 56: 1038-45.
METANÁLISE
MAMA CONTRALATERAL
22 ESTUDOS (3.253 PACIENTES)
4.1%
3.0%
6.1%
9.1%
12.0%
0%
10%
20%
30%
Brennan et al. 5 anos 10 anos 15 anos 20 anos
VPP: 47,9%
T médio: 6,9 mm
Maioria pN0 (17/18)
Brennan ME et al., J Clin Oncol, 2009; 27(33): 5640-49.
RASTREAMENTO CONTRALATERAL
COORTE HISTÓRICA PAREADA
756 PACIENTES (215 COM RM) ; SEGUIMENTO: 4,6 ANOS
6% 6%
3%
6%
0%
10%
20%
30%
5 anos 8 anos
Com RM Sem RM
p=0,39
Solin et al., J Clin Oncol, 2008; 26(3): 386-391.
Fischer U et al., Eur Radiol, 2004; 14: 1725-31.
RECIDIVAS LOCAIS
COORTE HISTÓRICA
224 casos (86 com RM)
1.2%
6.5%
Com RM Sem RM
p<0,001
MUITOS VIESES
RL NO GRUPO SEM RM MAIOR QUE A MÉDIA
RECIDIVA LOCAL
COORTE HISTÓRICA PAREADA
756 PACIENTES (215 COM RM) ; SEGUIMENTO: 4,6 ANOS
3% 3%
2%
4%
0%
2%
4%
6%
8%
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5 anos 8 anos
Com RM Sem RM
p=0,32
Solin et al., J Clin Oncol, 2008; 26(3): 386-391.
Tumbull L et al., Lancet, 2010; 375: 563-71.
Drew PJ et al. 31st San Antonio - Oral Presentation – abstract 51.
COMICE TRIAL
OBJETIVO SECUNDÁRIO
SEGUIMENTO MÉDIO: 3,1 ANOS
94%
96%
90%
95%
100%
Com RM Sem RM
SOBREVIDA LIVRE DE DOENÇA
p=NS
CONCLUSÕES
• DADOS ATUAIS NÃO JUSTIFICAM O USO DA RM.
• DANOS COMPROVADOS ; BENEFÍCIOS TEÓRICOS.
• NÃO HÁ SUBGRUPOS COM INDICAÇÃO ROTINEIRA.
• NECESSIDADE DE ESTUDOS RANDOMIZADOS.
NÃO É POSSÍVEL AFIRMAR QUE A RM NÃO É BENÉFICA
Saiba mais no site:
Clínica
URL: http://www.clinicaonline.net/39df8c0536
Palestra de Guilherme Novita
URL: https://www.youtube.com/watch?v=VdV_EXZpvwA
LinkedIn
URL: https://br.linkedin.com/pub/guilherme-novita-garcia/34/6a/607
Facebook
URL: https://www.facebook.com/guilherme.novitagarcia
Guilherme Novita Garcia
URL: http://guilhermenovitagarcia.com.br/

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RM de mamas: indicações e controvérsias

  • 1. GUILHERME NOVITA RM DE MAMAS QUANDO SOLICITAR?
  • 2. INDICAÇÕES • Pesquisa de carcinoma oculto • Avaliação de implantes • Rastreamento de mulheres de alto risco • Suspeita de recidiva ou doença residual • Discordância entre exames • Controle após terapia neoadjuvante • Antes de cirurgias conservadoras
  • 3. d algorithm for clinical application of MRI breast in newly diagnosed breast cancer based on curren The American Journal of Surgery, Vol 197
  • 5. CARCINOMA OCULTO Frasson A et al. Doenças da Mama Edição de Bolso Baseada em Evidências, Ed. Atheneu, 2013
  • 6. CARCINOMA OCULTO Frasson A et al. Doenças da Mama Edição de Bolso Baseada em Evidências, Ed. Atheneu, 2013
  • 8. ECOGRAFIA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA MAMOGRAFIA Não detecta rutura intracapsular ↓ Sensibilidade rutura extracapsular ↑ Especificadade rutura extracapsular (98%) ↓ Sens / Espec rutura intracapsular (60%) ↑ Sens / Espec rutura extracapsular (95%) ↑ Sens / Espec rutura intracapsular (90%) ↓ Sens / Espec rutura extracapsular (80%) AVALIAÇÃO DE IMPLANTES
  • 9.
  • 10.
  • 11. US SEGUNDO LOOK • RESULTADO BIÓPSIA: carcinoma ductal invasor grau III; • RESULTADO IMUNO: RE (-) / RP(-) / HER2 (-);
  • 13. ↑BENEFÍCIOS • Cicatriz x recidiva • Assimetrias x lobular • Cisto denso x nódulo sólido • Lesão em única incidência • Lesões múltiplas • Lesões parede • Mastopatia diabética • Incompatibilidade BX • Lesão palpável  BENEFÍCIOS • Mastite x Ca inflamatório • Distorção da arquitetura • Microcalcificações EXAMES INCONCLUSIVOS
  • 15. Assimetria focal na MG Tem exames anteriores ? não Tem tradução na US ? sim sim sim É palpável clínicamente ? Estável há <3 anos Estável há >3 anos Aumento da lesão Rastreamento de rotina Seguimento em 6 meses Biópsia percutânea Assimetria explicada por cisto simples Assimetria explicada por nódulo Rastreamento de rotina Biópsia percutânea não Rastreamento de rotina Biópsia percutânea negativa Fazer RM positiva não Seguimento em 6 meses
  • 17.
  • 18.
  • 19. CONTROLE DE TERAPIA NEOADJUVANTE rPC Hylton NM et al, Radiology, 2012; 263(3): 663-72.
  • 20. CONTROLE DE TERAPIA NEOADJUVANTE DOENÇA MAMÁRIA RESIDUAL Hylton NM et al, Radiology, 2012; 263(3): 663-72.
  • 21. CONTROLE DE TERAPIA NEOADJUVANTE Hylton NM et al, Radiology, 2012; 263(3): 663-72.
  • 22. SITUAÇÃO CLÍNICA • 52 anos, assintomática. DÚVIDA: DEVO PEDIR RM DE MAMAS ?
  • 24. Mc Laughlin AS et King TA. Breast Diseases, 2010; 21(3):204-7. CONTROVÉRSIAS A FAVOR: • Exame de imagem mais sensível. • Permite melhor seleção de paciente para CC. • Deve aumentar eficácia das cirurgias: – ↓ reoperações. – ↓ recidivas locais. – Melhorar sobrevida?. CONTRA: • Pouco disponível. • Alto custo. • Atraso na cirurgia. • Aumenta número de mastectomias. • Benefícios clínicos não comprovados.
  • 26. Houssami N et al., J Clin Oncol, 2008; 26(19): 3248-58. METANÁLISE MAMA IPSILATERAL 19 ESTUDOS (2.610 PACIENTES) 16% 12.8% 0% 10% 20% 30% Maior detecção Indicações precisas de cirurgia ACURÁCIA: 86% - 99% VPP: 66% VP/FP= 1,91
  • 27. Brennan ME et al., J Clin Oncol, 2009; 27(33): 5640-49. METANÁLISE MAMA CONTRALATERAL 22 ESTUDOS (3.253 PACIENTES) 9.3% 4.1% 1.5% 2.6% 0.0% 10.0% 20.0% 30.0% Total de achados Câncer CDIS CI VPP: 47,9% T médio: 6,9 mm Maioria pN0 (17/18) OBS: 11,9% DE CA INCIDENTAL EM RM NEGATIVA
  • 29. Kuhl C et al., Breast, 2007; 16: S34-S44. ARGUMENTOS DEFINITIVOS • RM é usada com liberalidade em lombalgias e enxaquecas. • Custo no tratamento do câncer de mama: 0,4% - 2%. • Biópsias podem ser feitas por localização intraoperatória.
  • 31. Krishnan M et al., Am J Roentgenol, 2008; 190: A31-A34. ATRASO NA CIRURGIA 70 pacientes (44 com RM) 41 27 Dias antes da cirurgia Com RM Sem RM P=0,001
  • 32. Bleicher RJ et al., J Am Coll Surg, 2009; 209(2): 180-295. ATRASO NA CIRURGIA 577 pacientes (130 com RM) 129.9 56.9 107.5 38.1 Tempo total Tempo após a Bx Dias antes da cirurgia Com RM Sem RM P=0,011 P=0,01
  • 34. Houssami N et al., J Clin Oncol, 2008; 26(19): 3248-58. METANÁLISE MAMA IPSILATERAL 19 ESTUDOS (2.610 PACIENTES) 8.1% 11.3% 7.0% 5.4% 1.1% 5.9% 0.0% 5.0% 10.0% 15.0% Conversão para mastectomia Ressecção mais ampla Total Correta Incorreta
  • 35. Bleicher RJ et al., J Am Coll Surg, 2009; 209(2): 180-295. AUMENTO DE MASTECTOMIAS • Grupo com RM teve ↑ 1,8 na taxa de mastectomia. • ↑ 1,8 nas mastectomias entre 2004-2007 comparado a 1994-1998. McGuire KP et al., Ann Surg Oncol, 2009; 16(suppl 1): 24. • SEER: ↑ 4,2% a 11% nas mastectomias contralaterais entre 1998 e 2003. Tuttle TM et al., J Clin Oncol, 2007; 25: 5203-09.
  • 36. AUMENTO DE MASTECTOMIAS 45% 44% 41% 37% 37% 36% 30% 37% 44% 43% 11% 13% 19% 22% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 1997 2000 2003 2006 Mastectomias RM pré-op Katipamula R et al., J Clin Oncol, 2009; 27(25): 4082-88.
  • 38. Bleicher RJ et al., J Am Coll Surg, 2009; 209(2): 180-295. TAXA DE REOPERAÇÕES COORTE HISTÓRICA 577 pacientes (130 com RM) 21.60% 13.80% Margens positivas Com RM Sem RM P=0,20
  • 39. Pengel KE et al., Breast Cancer Res Treat, 2009; 116: 161-169. TAXA DE REOPERAÇÕES COORTE HISTÓRICA 349 pacientes (173 com RM) 13.80% 19.40% Margens positivas Com RM Sem RM P=0,17
  • 40. Mann RM et al., Breast Cancer Res Treat, 2010; 119: 415-22. TAXA DE REOPERAÇÕES COORTE HISTÓRICA 267 casos de CLI (99 com RM) 27% 45% 7% 9% 46% 23% Taxa de reoperações Mastectomia inicial BCS→Mast Com RM Sem RM P=0,753P=0,010 P=0,013
  • 41. Tumbull L et al., Lancet, 2010; 375: 563-71. COMICE TRIAL ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO Sem RM 807 mulheres RM 816 mulheres R 1623 mulheres
  • 42. Tumbull L et al., Lancet, 2010; 375: 563-71. COMICE TRIAL ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO Com RM Sem RM CIRURGIA CONSERVADORA 92% 98% Peso do setor 54g 51g MASTECTOMIAS 7% 1%
  • 43. Tumbull L et al., Lancet, 2010; 375: 563-71. COMICE TRIAL ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO 13% 19% 15% 19% Margem positiva Reoperação Com RM Sem RM p=0,77p=NS OBSERVAÇÕES: DIFERENÇA NO CUSTO = U$ 440 p/pessoa SEM DIFERENÇA EM 133 CLI (Χ2:0,13, p=0,72)
  • 44. Peters NHGM et al., Eur J Cancer, 2011; 47: 879-86. MONET TRIAL ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO Sem RM 211 mulheres RM 208 mulheres R 418 mulheres
  • 45. Peters NHGM et al., Eur J Cancer, 2011; 47: 879-86. MONET TRIAL ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
  • 46. Houssami N et al. Ann Surg, 2013; 257: 249-55. METANÁLISE
  • 47. Houssami N et al. Ann Surg, 2013; 257: 249-55. METANÁLISE
  • 48. Houssami N et al. Ann Surg, 2013; 257: 249-55. METANÁLISE
  • 49. Gao et al., Int J Radiat Oncol Biiol Phys, 2003; 56: 1038-45. METANÁLISE MAMA CONTRALATERAL 22 ESTUDOS (3.253 PACIENTES) 4.1% 3.0% 6.1% 9.1% 12.0% 0% 10% 20% 30% Brennan et al. 5 anos 10 anos 15 anos 20 anos VPP: 47,9% T médio: 6,9 mm Maioria pN0 (17/18) Brennan ME et al., J Clin Oncol, 2009; 27(33): 5640-49.
  • 50. RASTREAMENTO CONTRALATERAL COORTE HISTÓRICA PAREADA 756 PACIENTES (215 COM RM) ; SEGUIMENTO: 4,6 ANOS 6% 6% 3% 6% 0% 10% 20% 30% 5 anos 8 anos Com RM Sem RM p=0,39 Solin et al., J Clin Oncol, 2008; 26(3): 386-391.
  • 51. Fischer U et al., Eur Radiol, 2004; 14: 1725-31. RECIDIVAS LOCAIS COORTE HISTÓRICA 224 casos (86 com RM) 1.2% 6.5% Com RM Sem RM p<0,001 MUITOS VIESES RL NO GRUPO SEM RM MAIOR QUE A MÉDIA
  • 52. RECIDIVA LOCAL COORTE HISTÓRICA PAREADA 756 PACIENTES (215 COM RM) ; SEGUIMENTO: 4,6 ANOS 3% 3% 2% 4% 0% 2% 4% 6% 8% 10% 5 anos 8 anos Com RM Sem RM p=0,32 Solin et al., J Clin Oncol, 2008; 26(3): 386-391.
  • 53. Tumbull L et al., Lancet, 2010; 375: 563-71. Drew PJ et al. 31st San Antonio - Oral Presentation – abstract 51. COMICE TRIAL OBJETIVO SECUNDÁRIO SEGUIMENTO MÉDIO: 3,1 ANOS 94% 96% 90% 95% 100% Com RM Sem RM SOBREVIDA LIVRE DE DOENÇA p=NS
  • 54. CONCLUSÕES • DADOS ATUAIS NÃO JUSTIFICAM O USO DA RM. • DANOS COMPROVADOS ; BENEFÍCIOS TEÓRICOS. • NÃO HÁ SUBGRUPOS COM INDICAÇÃO ROTINEIRA. • NECESSIDADE DE ESTUDOS RANDOMIZADOS. NÃO É POSSÍVEL AFIRMAR QUE A RM NÃO É BENÉFICA
  • 55. Saiba mais no site: Clínica URL: http://www.clinicaonline.net/39df8c0536 Palestra de Guilherme Novita URL: https://www.youtube.com/watch?v=VdV_EXZpvwA LinkedIn URL: https://br.linkedin.com/pub/guilherme-novita-garcia/34/6a/607 Facebook URL: https://www.facebook.com/guilherme.novitagarcia Guilherme Novita Garcia URL: http://guilhermenovitagarcia.com.br/