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Trocador de Calor
Trocador de Calor
Trocador de Calor
Trocador de calor é um dispositivo usado para realizar o processo
da troca térmica entre dois fluidos em diferentes temperaturas. Este
processo é comum em muitas aplicações da Engenharia.
 aquecimento e resfriamento de ambientes,
 condicionamento de ar,
 produção de energia,
 recuperação de calor
 e no processo químico.
Em virtude das muitas aplicações importantes, a pesquisa e o
desenvolvimento dos trocadores de calor têm uma longa história,
mas ainda hoje busca-se aperfeiçoar o projeto e o desempenho de
trocadores, baseada na crescente preocupação pela conservação de
energia.
Trocador de Calor
Através da condução de calor do lado mais quente para o lado mais
frio, haverá uma permuta entre os dois líquidos, onde o líquido mais
quente cederá calor ao outro líquido que está mais frio.
O QUE ACONTECERÁ AO LONGO DO TEMPO?
Tipos de Trocadores de Calor
Os trocadores de calor são classificados em
função da configuração do escoamento e do
tipo de construção.
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM PROCESSOS DE
TRANSFERÊNCIA
Nesta categoria, os trocadores de calor são classificados em:
•contato indireto
•contato direto
TROCADORES DE CALOR DE CONTATO INDIRETO
Em um trocador de contato indireto, os fluidos permanecem
separados e o calor é transferido continuamente através de uma
parede, pela qual se realiza a transferência de calor. Os trocadores
de contato indireto classificam-se em:
•transferência direta
•armazenamento
Trocador de Transferência Indireta
•Neste tipo, há um fluxo contínuo de calor do fluido quente ao frio
através de uma parede que os separa. Não há mistura entre eles,
pois cada corrente permanece em passagens separados. Este
trocador é designado como um trocador de calor de recuperação,
ou simplesmente como um recuperador.
Alguns exemplos de trocadores de transferência indireta são
trocadores de:
•placa
•tubular
•superfície estendida
Recuperadores constituem uma vasta maioria de todos os
trocadores de calor.
Trocador de Transferência Indireta
Trocadores de armazenamento
Em um trocador de armazenamento, os ambos fluidos percorrem
alternativamente as mesmas passagens de troca de calor. A
superfície de transferência de calor geralmente é de uma estrutura
chamada matriz. Em caso de aquecimento, o fluido quente
atravessa a superfície de transferência de calor e a energia térmica
é armazenada na matriz. Posteriormente, quando o fluido frio passa
pelas mesmas passagens, a matriz “libera” a energia térmica (em
refrigeração o caso é inverso). Este trocador também é chamado
regenerador
Trocadores de armazenamento
TROCADORES DE CALOR DE CONTATO DIRETO
Neste trocador, os fluidos se misturam. Aplicações comuns de um
trocador de contato direto envolvem transferência de massa além
de transferência de calor, aplicações que envolvem só transferência
de calor são raras. Comparado a recuperadores de contato indireto
e regeneradores, são alcançadas taxas de transferência de calor
muito altas. Sua construção é relativamente barata. As aplicações
são limitadas aos casos onde um contato direto de dois fluxos é
permissível.
TROCADORES DE CALOR DE CONTATO DIRETO
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O TIPO DE
CONSTRUÇÃO
TROCADORES TUBULARES
São geralmente construídos com tubos circulares, existindo uma
variação de acordo com o fabricante. São usados para aplicações de
transferência de calor líquido/líquido (uma ou duas fases). Eles
trabalham de maneira ótima em aplicações de transferência de
calor gás/gás, principalmente quando pressões e/ou temperaturas
operacionais são muito altas onde nenhum outro tipo de trocador
pode operar. Este trocadores podem ser classificados como:
•Carcaça e tubo,
•Tubo duplo e
•Espiral.
Trocadores de carcaça e tubo
Este trocador é construído com tubos e uma carcaça. Um dos
fluidos passa por dentro dos tubos, e o outro pelo espaço entre a
carcaça e os tubos. Existe uma variedade de construções diferentes
destes trocadores dependendo da transferência de calor desejada,
do desempenho, da queda de pressão e dos métodos usados para
reduzir tensões térmicas, prevenir vazamentos, facilidade de
limpeza, para conter pressões operacionais e temperaturas altas,
controlar corrosão, etc.
Trocadores de carcaça e tubo são os mais usados para
quaisquer capacidade e condições operacionais, tais como pressões
e temperaturas altas, atmosferas altamente corrosivas, fluidos
muito viscosos, misturas de multicomponentes, etc. Estes são
trocadores muito versáteis, feitos de uma variedade de materiais e
tamanhos e são extensivamente usados em processos industriais.
Trocadores de carcaça e tubo
Trocador tubo duplo
O trocador de tubo duplo consiste de dois tubos concêntricos. Um
dos fluidos escoa pelo tubo interno e o outro pela parte anular
entre tubos, em uma direção de contrafluxo. Este é talvez o mais
simples de todos os tipos de trocador de calor pela fácil
manutenção envolvida. É geralmente usado em aplicações de
pequenas capacidades
Trocador de calor em serpentina
Tipo de trocador consiste em uma ou mais serpentina (de tubos
circulares) ordenadas em uma carcaça. A transferência de calor
associada a um tubo espiral é mais alta que para um tubo duplo.
Além disso, uma grande superfície pode ser acomodada em um
determinado espaço utilizando as serpentinas. As expansões
térmicas não são nenhum problema, mas a limpeza é muito
problemática.
TROCADORES DE CALOR TIPO PLACA
Este tipo de trocador normalmente é construído com placas lisas ou
com alguma forma de ondulações. Geralmente, este trocador não
pode suportar pressões muito altas, comparado ao trocador tubular
equivalente.
Tipos de Trocadores de Calor
Intercambiador de Calor:
- Recuperador: o fluido quente passa no interior de um ou mais tubos
e através de suas paredes, cede calor a um fluido frio que se encontra
em volta dos tubos.
- Regenerador: é empregado no aquecimento de ar ou outros gases,
onde a transferência é realizada por estágios. Assim o gás quente cede
calor ao material refratário de uma câmara, aquecendo-a até que a
temperatura de ambos se torne quase igual. Interrompe-se então o
fluxo de gás quente e faz-se penetrar o ar frio que quer aquecer.
Tipos de Trocadores de Calor
Correntes Paralelas e Contra Corrente
(a) Escoamento paralelo:
Os fluidos quente e frio entram pela mesma extremidade, escoam
no mesmo sentido e deixam o equipamento também na mesma
extremidade.
Tipos de Trocadores de Calor
Correntes Paralelas e Contra Corrente
(b) Escoamento contracorrente:
Os fluidos (quente e frio) entram por extremidades opostas, escoam
em sentidos opostos e deixam o equipamento em extremidades
opostas.
Tipos de Trocadores de Calor
Trocador de Calor em Correntes Cruzadas
Fluido não misturado:
Quando as aletas impedem a movimentação do fluido na direção (y)
que é transversal à direção (x) do escoamento principal, fazendo com
que a temperatura varie em função de x e y.
Tipos de Trocadores de Calor
Trocador de Calor de Placas
Tipos de Trocadores de Calor
Trocador de Calor de Placas
Tipos de Trocadores de Calor
Trocador de calor Casco e Tubos
Geralmente, são instalados chicanas (Baffles) para aumentar o coeficiente
convectivo no fluído do lado do casco, induzindo a turbulência e um
componente de velocidade na direção do escoamento cruzado. Apoiam
fisicamente os tubos reduzindo a vibração de corrente ao escoamento.
Tipos de Trocadores de Calor
(a) Um passe no casco e dois passes nos tubos:
Tipos de Trocadores de Calor
(b) Dois passes no casco e quatro passes nos tubos:
Tipos de Trocadores de Calor
(c) Trocador de calor de escoamento em multipasse
Caldeiras e Condensadores
Trocador de Calor Não Compactos
Trocador de Calor Tubulares
Trocador de Calor Compactos
Trocador de Calor Aletados
Diferença Média de Temperaturas
Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT)
No projeto de um trocador de calor usa-se representar graficamente
a variação de temperatura ao longo dos tubos em função das áreas
respectivas dos mesmos.
No eixo das abscissas se representam as áreas os tubos trocadores
de calor e no das coordernadas, as temperaturas.
Designemos por
ta a temperatura de entrada do fluido frio
tb a temperatura de saída do fluido frio
t’a a temperatura de entrada do fluido quente
t‘b a temperatura de saída do fluido quente
Diferença Média de Temperaturas
A variação média de temperatura, (MLDT) tmédio
para um trocador de correntes paralelas é dada
pela expressão abaixo.
   
bb
aa
bbaa
médio
tt
tt
tttt
t




'
'
ln
''
Diferença Média de Temperaturas
A variação média de temperatura, tmédio para um
trocador de correntes opostas é dada pela
expressão abaixo.
   
ba
ab
baab
médio
tt
tt
tttt
t




'
'
ln
''
Diferença Média de Temperaturas
1º Num trocador de calor TC-1.1 onde o fluido quente entra a 900oC e
sai a 600oC e o fluido frio entra s 100oC e sai a 500oC, qual o MLDT para :
a) correntes paralelas;
b) correntes opostas.
Solução:
a) Correntes paralelas
 
























100
800
ln
100800
ln
100500600
800100900
min
max
minmax
min
max
T
T
TT
MLDT
CT
CT
o
o
MLDT Co
 336 6,
Diferença Média de Temperaturas
b) Correntes opostas
 
























400
500
ln
400500
ln
400500900
500100600
min
max
minmax
min
max
T
T
TT
MLDT
CT
CT
o
o
MLTD Co
 448 2,
Exercício Proposto
Exercício: a) Um fluido quente entra em um recuperador a 500°C e
sai a 310°C e o fluido fio entra a 30°C e deverá sair a 250°C.
Determinar a variação media da temperatura, considerando um
recuperador de correntes paralelas. b) Compare com o resultado de
um trocador de correntes opostas.
Trocador de Calor
Fator de Fuligem (Incrustações).
Com o tempo ocorrem incrustações nas superfícies de troca de calor
pelo lado de dentro e por fora dos tubos que compõem o trocador.
Estas incrustações produzem um aumento na resistência térmica
logo a eficiência do trocador é menor.
Em fenômenos vimos que a Lei de Ohm para circuitos térmicos era:
Considerando hi e he os coeficientes de película no lado interno e
externo do tubo temos que:
asresistêncidassoma
térmicopotencial
q 
 
11
.
d
ei
totale
R
hh
TA
q



Fator de Fuligem
Não se pode prever a natureza das incrustações e nem a sua
velocidade de formação. Portanto, o fator fuligem só pode ser obtido
por meio de testes em condições reais ou por experiência. No
sistema métrico, a unidade de fator fuligem, é dada em (
h.m2.oC/Kcal ). Entretanto é comum a não utilização de unidades ao
se referir ao fator fuligem. A tabela 1.1 ilustra, no sistema métrico,
fatores fuligem associados com alguns fluidos utilizados
industrialmente






externofuligemfator
internofuligemfator
fuligemfator=eonde,
de
di
ddedid
R
R
RRRR
Fator de Fuligem
O coeficiente global de transferência de transferência de calor,
levando em conta o acumulo de fuligem, ou seja "sujo", é obtido por
analogia:
U
h h
R
U
R
D
i e
d
C
d

 


1
1 1
1
1
1 1 1
U U
R
U
R R
D C
d
C
d i d e
    
Esta equação pode ser colocada na seguinte forma :
Fator de Fuligem
Portanto, a transferência de calor em um trocador, considerando o
coeficiente global "sujo" ( UD ) é dada pela seguinte expressão :
Exercício Resolvido: É desejável aquecer 9820 lb/h de benzeno ( cp =
0,425 Btu/lb.oF ) de 80 a 120 oF utilizando tolueno ( cp = 0,44
Btu/lb.oF ), o qual é resfriado de 160 para 100 oF. Um fator de
fuligem de 0,001 deve ser considerado para cada fluxo e o
coeficiente global de transferência de calor "limpo" é 149
Btu/h.ft2.oF. Dispõe-se de trocadores bitubulares de 20 ft de
comprimento equipados com tubos área específica de 0,435 ft2/ft.
a) Qual a vazão de tolueno necessária?
b) Quantos trocadores são necessários?
 MLTD.. eD AUq 
a) A vazão de tolueno pode ser obtida realizando um balanço
térmico
Calor cedido = Calor recebido
ftftespAFofthBtuU
Fo
sTFo
eT
id
RFolbBtu
tpc
Fo
stFo
et
id
RFolbBtu
tpc
2435,0,.2.149
12080
001,0,.425,0
Benzeno:FrioFluido
100160
001,0,.44,0
Tolueno:QuenteFluido





   eTsT
b
pc
b
mstet
tpctm  .... 
  16700010016044,0 tm
   80120425,0982010016044,0 tm
&mt lb h 6330
b) Para obter o número de trocadores é necessário calcular a área de
troca de calor necessária. O MLDT do trocador é obtido assim :
Cálculo do coeficiente global considerando o fator fuligem ( sujo ) :
Cálculo da área de troca de calor :
CMLDT
T
T
TT
MLDT
CT
CT
o
o
o
8,28
20
40
ln
2040
ln
2080100
40120160
min
max
minmax
min
max





















1 1 1
149
0 001 0 001 115 2
U U
R R U Btu h ft F
D C
d i d e D
o
       , , . .
 
 MLDTU
q
AMLTDAUq
D
eeD
.
..

 
O calor trocado é igual ao calor recebido pelo benzeno, portanto :
São necessários 50,5 m2 de área de troca de calor. Como os tubos do
trocador dispõem de uma área por unidade de comprimento
conhecida, é possível calcular o comprimento de tubo necessário :
Como cada trocador tem tubos de 20 ft de comprimento, o número
de trocadores é :
A me 


167000
115 28 8
50 5 2
,
,
L
A
A
ft
ft ft
fte
esp
  
50 5
0 435
116
2
2
,
,
n   
116
20
5 8, n  6 trocadores
2º Exemplo: Em um trocador de calor de único
passo 0,15 Kg/s de água ( cp=4,181 KJ/Kg.K ) é
aquecida de 40 oC para 80oC. O fluido quente é
óleo e o coeficiente global sujo de transferência
de calor para o trocador é 250 W/m2.K.
Determine a área de troca de calor, se o óleo
entra a 105 oC e sai a 70 oC. Fluido Quente :Óleo
Fluido Frio :Água
t C t C
T C T C
m Kg s
c KJ Kg K
U W m K
e
o
s
o
e
o
s
o
H O
p
 
 



105 70
40 80
0 15
4 181
250
2
2
,
, .
.
FLUXO DE CALOR PARA TROCADORES COM MAIS DE UM PASSE
Em trocadores tipo TC-1.1 é fácil identificar a diferença de
temperatura entre fluidos nos terminais. No entanto, não é possível
determinar estes valores em trocadores com mais de um passe nos
tubos e/ou casco. A figura mostra um trocador do tipo TC-1.2
FLUXO DE CALOR PARA TROCADORES COM MAIS DE UM PASSE
Neste caso as temperaturas das extremidades nos passes
intermediários são desconhecidas. Em casos assim, o MLDT deve ser
calculada como se fosse para um TC 1-1, trabalhando em correntes
opostas, e corrigida por um fator de correção (FT).
Assim, a equação do fluxo de calor em um trocador "sujo", torna-se :
Os valores do fator FT são obtdos em ábacos em função das razões
adimensionais S e R. Para cada configuração de trocador existe um
ábaco do tipo mostrado na figura 1.17.
TFMLDTcMLDT .
& . . .q U
D
Ae MLDT FT
12
21e
11
12
tt
TT
R
tT
tt
S






FLUXO DE CALOR PARA TROCADORES COM MAIS DE UM PASSE
onde, t1 = temperatura de entrada do fluido dos tubos
t2 = temperatura de saída do fluido dos tubos
T1 = temperatura de entrada do fluido do casco
T2 = temperatura de saída do fluido do casco
Para cada valor calculados de S (em abcissas) e cada curva R (
interpolada ou não ), na figura, obtém-se um valor para FT ( em
ordenadas ). O valor máximo de FT é igual a 1, ou seja, a diferença
média de temperatura corrigida ( MLDTc) pode ser no máximo igual
ao MLDT calculado para um TC-1.1. Isto se deve a menor eficiência
da troca de calor em correntes paralelas, pois quando se tem mais
de um passe ocorrem simultaneamente os dois regimes de
escoamento. Deve-se portanto conferir (no projeto) se esta queda
de rendimento na troca de calor é compensada pelo aumento dos
valores do coeficiente de película nos trocadores multipasse.
Exercício Resolvido
Exercício 1.5. Em um trocador de calor multitubular ( TC-1.2 com FT
= 0,95 ), água ( cp = 4,188 KJ/Kg.K ) com coef. de película 73,8
W/m2.K passa pelo tubo em dois passes, enquanto que óleo ( cp =
1,897 KJ/Kg.K ) com coef. de película 114 W/m2.K dá um passe pelo
casco. A água flui a 23 Kg/min e é aquecida de 13 oC para 35oC por
óleo que entra a 94oC e deixa o trocador à 60oC. Considerando fator
fuligem de 0,001 para a água e de 0,003 para o óleo, pede-se :
a) A vazão mássica de óleo
c) A área de troca de calor necessária para o trocador
d) O número de tubos de 0,5” de diâmetro externo e 6 m de
comprimento necessários”.
Exercício Resolvido
Conferindo o valor de FT
54,1
1335
6094
12
21e0,27
1394
1335
11
12 












tt
TT
R
tT
tt
S
1.5 - O aquecimento de um óleo leve ( cp=0,8 Kcal/Kg.oC ) de 20oC até 120oC
está sendo feito usando um trocador multitubular tipo TC-1.8 ( FT=0,8 ) com
um total de 80 tubos ( Di=1,87" e De=2" ) de 3m de comprimento. Vapor
d'água a 133 oC ( Hv=516 Kcal/Kg ) e vazão de 2650 Kg/h está sendo usado
para aquecimento, condensando no interior do casco. Considerando
coeficientes de película de 2840 Kcal/h.m2.oC para o óleo e de 5435
Kcal/h.m2.oC para o vapor e que a densidade do óleo é 0,75 Kg/dm3, pede-se :
a) O fator fuligem do trocador;
b) A velocidade do óleo nos tubos do trocador.
333
2
2
1075,075,0
..2840.8,0
12020
leveÓleo:FrioFluido
..5435516
2650133133
ocondensaçãemVapor:QuenteFluido
mKgdmKg
CmhKcalhCKgKcalc
CTCT
CmhKcalhKgKcalH
hKgmCtCt
óleo
o
óleo
o
p
o
s
o
e
o
vaporv
vapor
o
s
o
e
oleo







No trocador os tubos dão 8 passes. Portanto, em cada passe existe um feixe de 10
tubos :
n n
r m
r m
L m
i
e
   
    
    

80
80
8
10
1 87 2 0 935 0 0237
2 2 1 0 0254
3
tubos tubos por passe
, , ,
,
Balanço Térmico :
Cálculo do MLDT
rqcq  
 eTsT
óleo
pc
óleo
mvHvaporm  ... 
 201208,01367400  óleom
hKgmóleo 5,17092
C
T
T
TT
MLDT
CT
CT
o
o
o
2,46
13
113
ln
13113
ln
13120133
11320133
min
max
minmax
min
max





















Calculando UD
b) Cálculo da velocidade do óleo :
Área transversal dos tubos por onde passa o óleo :
  2
3,388030254,02....2 mnLrA ee  
CmhKcal
FLMTDA
q
UFLMTDAUq o
Te
DTeD ..966
8,02,463,38
1367400
..
... 2





1 1 1 1 1 1 1
966
1
2840
1
5435U h h
R R
U h hD i e
d d
D i e
         
Rd  0 0005,
     222
0176,0100237,0.. mnrA it  
 
 
hm
mKg
hKg
A
m
vAvm
óleo
óleo
óleoóleoóleoóleo 9,1294
0176,01075,0
5,17092
.
.. 33







v m h m m sóleo   1294 9 21 6 0 36, , min ,
Exercicio. Um trocador de calor deve ser construído para resfriar 25000 Kg/h de
álcool ( cp = 0,91 Kcal/Kg.oC ) de 65 oC para 40 oC, utilizando 30000 Kg/h de água (
cp = 1 Kcal/Kg.oC ) que está disponível a 15 oC. Admitindo coeficiente global ( sujo )
de transferência de calor de 490 Kcal/h.m2.oC, determinar :
a) O comprimento do trocador tipo duplo tubo necessário, considerando que o
diâmetro externo do tubo interno é 100 mm;
b) O número de tubos ( e = 25 mm ) necessários para um trocador multitubular
tipo TC-1.2 com FT = 0,9 e 7 m de comprimento.

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Trocador de calor

  • 3. Trocador de Calor Trocador de calor é um dispositivo usado para realizar o processo da troca térmica entre dois fluidos em diferentes temperaturas. Este processo é comum em muitas aplicações da Engenharia.  aquecimento e resfriamento de ambientes,  condicionamento de ar,  produção de energia,  recuperação de calor  e no processo químico. Em virtude das muitas aplicações importantes, a pesquisa e o desenvolvimento dos trocadores de calor têm uma longa história, mas ainda hoje busca-se aperfeiçoar o projeto e o desempenho de trocadores, baseada na crescente preocupação pela conservação de energia.
  • 4. Trocador de Calor Através da condução de calor do lado mais quente para o lado mais frio, haverá uma permuta entre os dois líquidos, onde o líquido mais quente cederá calor ao outro líquido que está mais frio. O QUE ACONTECERÁ AO LONGO DO TEMPO?
  • 5. Tipos de Trocadores de Calor Os trocadores de calor são classificados em função da configuração do escoamento e do tipo de construção.
  • 6. CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA Nesta categoria, os trocadores de calor são classificados em: •contato indireto •contato direto TROCADORES DE CALOR DE CONTATO INDIRETO Em um trocador de contato indireto, os fluidos permanecem separados e o calor é transferido continuamente através de uma parede, pela qual se realiza a transferência de calor. Os trocadores de contato indireto classificam-se em: •transferência direta •armazenamento
  • 7. Trocador de Transferência Indireta •Neste tipo, há um fluxo contínuo de calor do fluido quente ao frio através de uma parede que os separa. Não há mistura entre eles, pois cada corrente permanece em passagens separados. Este trocador é designado como um trocador de calor de recuperação, ou simplesmente como um recuperador. Alguns exemplos de trocadores de transferência indireta são trocadores de: •placa •tubular •superfície estendida Recuperadores constituem uma vasta maioria de todos os trocadores de calor.
  • 9. Trocadores de armazenamento Em um trocador de armazenamento, os ambos fluidos percorrem alternativamente as mesmas passagens de troca de calor. A superfície de transferência de calor geralmente é de uma estrutura chamada matriz. Em caso de aquecimento, o fluido quente atravessa a superfície de transferência de calor e a energia térmica é armazenada na matriz. Posteriormente, quando o fluido frio passa pelas mesmas passagens, a matriz “libera” a energia térmica (em refrigeração o caso é inverso). Este trocador também é chamado regenerador
  • 11. TROCADORES DE CALOR DE CONTATO DIRETO Neste trocador, os fluidos se misturam. Aplicações comuns de um trocador de contato direto envolvem transferência de massa além de transferência de calor, aplicações que envolvem só transferência de calor são raras. Comparado a recuperadores de contato indireto e regeneradores, são alcançadas taxas de transferência de calor muito altas. Sua construção é relativamente barata. As aplicações são limitadas aos casos onde um contato direto de dois fluxos é permissível.
  • 12. TROCADORES DE CALOR DE CONTATO DIRETO
  • 13. CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O TIPO DE CONSTRUÇÃO
  • 14. TROCADORES TUBULARES São geralmente construídos com tubos circulares, existindo uma variação de acordo com o fabricante. São usados para aplicações de transferência de calor líquido/líquido (uma ou duas fases). Eles trabalham de maneira ótima em aplicações de transferência de calor gás/gás, principalmente quando pressões e/ou temperaturas operacionais são muito altas onde nenhum outro tipo de trocador pode operar. Este trocadores podem ser classificados como: •Carcaça e tubo, •Tubo duplo e •Espiral.
  • 15. Trocadores de carcaça e tubo Este trocador é construído com tubos e uma carcaça. Um dos fluidos passa por dentro dos tubos, e o outro pelo espaço entre a carcaça e os tubos. Existe uma variedade de construções diferentes destes trocadores dependendo da transferência de calor desejada, do desempenho, da queda de pressão e dos métodos usados para reduzir tensões térmicas, prevenir vazamentos, facilidade de limpeza, para conter pressões operacionais e temperaturas altas, controlar corrosão, etc. Trocadores de carcaça e tubo são os mais usados para quaisquer capacidade e condições operacionais, tais como pressões e temperaturas altas, atmosferas altamente corrosivas, fluidos muito viscosos, misturas de multicomponentes, etc. Estes são trocadores muito versáteis, feitos de uma variedade de materiais e tamanhos e são extensivamente usados em processos industriais.
  • 17. Trocador tubo duplo O trocador de tubo duplo consiste de dois tubos concêntricos. Um dos fluidos escoa pelo tubo interno e o outro pela parte anular entre tubos, em uma direção de contrafluxo. Este é talvez o mais simples de todos os tipos de trocador de calor pela fácil manutenção envolvida. É geralmente usado em aplicações de pequenas capacidades
  • 18. Trocador de calor em serpentina Tipo de trocador consiste em uma ou mais serpentina (de tubos circulares) ordenadas em uma carcaça. A transferência de calor associada a um tubo espiral é mais alta que para um tubo duplo. Além disso, uma grande superfície pode ser acomodada em um determinado espaço utilizando as serpentinas. As expansões térmicas não são nenhum problema, mas a limpeza é muito problemática.
  • 19. TROCADORES DE CALOR TIPO PLACA Este tipo de trocador normalmente é construído com placas lisas ou com alguma forma de ondulações. Geralmente, este trocador não pode suportar pressões muito altas, comparado ao trocador tubular equivalente.
  • 20. Tipos de Trocadores de Calor Intercambiador de Calor: - Recuperador: o fluido quente passa no interior de um ou mais tubos e através de suas paredes, cede calor a um fluido frio que se encontra em volta dos tubos. - Regenerador: é empregado no aquecimento de ar ou outros gases, onde a transferência é realizada por estágios. Assim o gás quente cede calor ao material refratário de uma câmara, aquecendo-a até que a temperatura de ambos se torne quase igual. Interrompe-se então o fluxo de gás quente e faz-se penetrar o ar frio que quer aquecer.
  • 21. Tipos de Trocadores de Calor Correntes Paralelas e Contra Corrente (a) Escoamento paralelo: Os fluidos quente e frio entram pela mesma extremidade, escoam no mesmo sentido e deixam o equipamento também na mesma extremidade.
  • 22. Tipos de Trocadores de Calor Correntes Paralelas e Contra Corrente (b) Escoamento contracorrente: Os fluidos (quente e frio) entram por extremidades opostas, escoam em sentidos opostos e deixam o equipamento em extremidades opostas.
  • 23. Tipos de Trocadores de Calor Trocador de Calor em Correntes Cruzadas Fluido não misturado: Quando as aletas impedem a movimentação do fluido na direção (y) que é transversal à direção (x) do escoamento principal, fazendo com que a temperatura varie em função de x e y.
  • 24. Tipos de Trocadores de Calor Trocador de Calor de Placas
  • 25. Tipos de Trocadores de Calor Trocador de Calor de Placas
  • 26. Tipos de Trocadores de Calor Trocador de calor Casco e Tubos Geralmente, são instalados chicanas (Baffles) para aumentar o coeficiente convectivo no fluído do lado do casco, induzindo a turbulência e um componente de velocidade na direção do escoamento cruzado. Apoiam fisicamente os tubos reduzindo a vibração de corrente ao escoamento.
  • 27. Tipos de Trocadores de Calor (a) Um passe no casco e dois passes nos tubos:
  • 28. Tipos de Trocadores de Calor (b) Dois passes no casco e quatro passes nos tubos:
  • 29. Tipos de Trocadores de Calor (c) Trocador de calor de escoamento em multipasse
  • 31. Trocador de Calor Não Compactos
  • 32. Trocador de Calor Tubulares
  • 33. Trocador de Calor Compactos
  • 34. Trocador de Calor Aletados
  • 35. Diferença Média de Temperaturas Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) No projeto de um trocador de calor usa-se representar graficamente a variação de temperatura ao longo dos tubos em função das áreas respectivas dos mesmos. No eixo das abscissas se representam as áreas os tubos trocadores de calor e no das coordernadas, as temperaturas. Designemos por ta a temperatura de entrada do fluido frio tb a temperatura de saída do fluido frio t’a a temperatura de entrada do fluido quente t‘b a temperatura de saída do fluido quente
  • 36. Diferença Média de Temperaturas A variação média de temperatura, (MLDT) tmédio para um trocador de correntes paralelas é dada pela expressão abaixo.     bb aa bbaa médio tt tt tttt t     ' ' ln ''
  • 37. Diferença Média de Temperaturas A variação média de temperatura, tmédio para um trocador de correntes opostas é dada pela expressão abaixo.     ba ab baab médio tt tt tttt t     ' ' ln ''
  • 38. Diferença Média de Temperaturas 1º Num trocador de calor TC-1.1 onde o fluido quente entra a 900oC e sai a 600oC e o fluido frio entra s 100oC e sai a 500oC, qual o MLDT para : a) correntes paralelas; b) correntes opostas. Solução: a) Correntes paralelas                           100 800 ln 100800 ln 100500600 800100900 min max minmax min max T T TT MLDT CT CT o o MLDT Co  336 6,
  • 39. Diferença Média de Temperaturas b) Correntes opostas                           400 500 ln 400500 ln 400500900 500100600 min max minmax min max T T TT MLDT CT CT o o MLTD Co  448 2,
  • 40. Exercício Proposto Exercício: a) Um fluido quente entra em um recuperador a 500°C e sai a 310°C e o fluido fio entra a 30°C e deverá sair a 250°C. Determinar a variação media da temperatura, considerando um recuperador de correntes paralelas. b) Compare com o resultado de um trocador de correntes opostas.
  • 42. Fator de Fuligem (Incrustações). Com o tempo ocorrem incrustações nas superfícies de troca de calor pelo lado de dentro e por fora dos tubos que compõem o trocador. Estas incrustações produzem um aumento na resistência térmica logo a eficiência do trocador é menor. Em fenômenos vimos que a Lei de Ohm para circuitos térmicos era: Considerando hi e he os coeficientes de película no lado interno e externo do tubo temos que: asresistêncidassoma térmicopotencial q    11 . d ei totale R hh TA q   
  • 43. Fator de Fuligem Não se pode prever a natureza das incrustações e nem a sua velocidade de formação. Portanto, o fator fuligem só pode ser obtido por meio de testes em condições reais ou por experiência. No sistema métrico, a unidade de fator fuligem, é dada em ( h.m2.oC/Kcal ). Entretanto é comum a não utilização de unidades ao se referir ao fator fuligem. A tabela 1.1 ilustra, no sistema métrico, fatores fuligem associados com alguns fluidos utilizados industrialmente       externofuligemfator internofuligemfator fuligemfator=eonde, de di ddedid R R RRRR
  • 44. Fator de Fuligem O coeficiente global de transferência de transferência de calor, levando em conta o acumulo de fuligem, ou seja "sujo", é obtido por analogia: U h h R U R D i e d C d      1 1 1 1 1 1 1 1 U U R U R R D C d C d i d e      Esta equação pode ser colocada na seguinte forma :
  • 45. Fator de Fuligem Portanto, a transferência de calor em um trocador, considerando o coeficiente global "sujo" ( UD ) é dada pela seguinte expressão : Exercício Resolvido: É desejável aquecer 9820 lb/h de benzeno ( cp = 0,425 Btu/lb.oF ) de 80 a 120 oF utilizando tolueno ( cp = 0,44 Btu/lb.oF ), o qual é resfriado de 160 para 100 oF. Um fator de fuligem de 0,001 deve ser considerado para cada fluxo e o coeficiente global de transferência de calor "limpo" é 149 Btu/h.ft2.oF. Dispõe-se de trocadores bitubulares de 20 ft de comprimento equipados com tubos área específica de 0,435 ft2/ft. a) Qual a vazão de tolueno necessária? b) Quantos trocadores são necessários?  MLTD.. eD AUq 
  • 46. a) A vazão de tolueno pode ser obtida realizando um balanço térmico Calor cedido = Calor recebido ftftespAFofthBtuU Fo sTFo eT id RFolbBtu tpc Fo stFo et id RFolbBtu tpc 2435,0,.2.149 12080 001,0,.425,0 Benzeno:FrioFluido 100160 001,0,.44,0 Tolueno:QuenteFluido         eTsT b pc b mstet tpctm  ....    16700010016044,0 tm    80120425,0982010016044,0 tm &mt lb h 6330
  • 47. b) Para obter o número de trocadores é necessário calcular a área de troca de calor necessária. O MLDT do trocador é obtido assim : Cálculo do coeficiente global considerando o fator fuligem ( sujo ) : Cálculo da área de troca de calor : CMLDT T T TT MLDT CT CT o o o 8,28 20 40 ln 2040 ln 2080100 40120160 min max minmax min max                      1 1 1 149 0 001 0 001 115 2 U U R R U Btu h ft F D C d i d e D o        , , . .    MLDTU q AMLTDAUq D eeD . ..   
  • 48. O calor trocado é igual ao calor recebido pelo benzeno, portanto : São necessários 50,5 m2 de área de troca de calor. Como os tubos do trocador dispõem de uma área por unidade de comprimento conhecida, é possível calcular o comprimento de tubo necessário : Como cada trocador tem tubos de 20 ft de comprimento, o número de trocadores é : A me    167000 115 28 8 50 5 2 , , L A A ft ft ft fte esp    50 5 0 435 116 2 2 , , n    116 20 5 8, n  6 trocadores
  • 49. 2º Exemplo: Em um trocador de calor de único passo 0,15 Kg/s de água ( cp=4,181 KJ/Kg.K ) é aquecida de 40 oC para 80oC. O fluido quente é óleo e o coeficiente global sujo de transferência de calor para o trocador é 250 W/m2.K. Determine a área de troca de calor, se o óleo entra a 105 oC e sai a 70 oC. Fluido Quente :Óleo Fluido Frio :Água t C t C T C T C m Kg s c KJ Kg K U W m K e o s o e o s o H O p        105 70 40 80 0 15 4 181 250 2 2 , , . .
  • 50. FLUXO DE CALOR PARA TROCADORES COM MAIS DE UM PASSE Em trocadores tipo TC-1.1 é fácil identificar a diferença de temperatura entre fluidos nos terminais. No entanto, não é possível determinar estes valores em trocadores com mais de um passe nos tubos e/ou casco. A figura mostra um trocador do tipo TC-1.2
  • 51. FLUXO DE CALOR PARA TROCADORES COM MAIS DE UM PASSE Neste caso as temperaturas das extremidades nos passes intermediários são desconhecidas. Em casos assim, o MLDT deve ser calculada como se fosse para um TC 1-1, trabalhando em correntes opostas, e corrigida por um fator de correção (FT). Assim, a equação do fluxo de calor em um trocador "sujo", torna-se : Os valores do fator FT são obtdos em ábacos em função das razões adimensionais S e R. Para cada configuração de trocador existe um ábaco do tipo mostrado na figura 1.17. TFMLDTcMLDT . & . . .q U D Ae MLDT FT 12 21e 11 12 tt TT R tT tt S      
  • 52. FLUXO DE CALOR PARA TROCADORES COM MAIS DE UM PASSE onde, t1 = temperatura de entrada do fluido dos tubos t2 = temperatura de saída do fluido dos tubos T1 = temperatura de entrada do fluido do casco T2 = temperatura de saída do fluido do casco Para cada valor calculados de S (em abcissas) e cada curva R ( interpolada ou não ), na figura, obtém-se um valor para FT ( em ordenadas ). O valor máximo de FT é igual a 1, ou seja, a diferença média de temperatura corrigida ( MLDTc) pode ser no máximo igual ao MLDT calculado para um TC-1.1. Isto se deve a menor eficiência da troca de calor em correntes paralelas, pois quando se tem mais de um passe ocorrem simultaneamente os dois regimes de escoamento. Deve-se portanto conferir (no projeto) se esta queda de rendimento na troca de calor é compensada pelo aumento dos valores do coeficiente de película nos trocadores multipasse.
  • 53.
  • 54. Exercício Resolvido Exercício 1.5. Em um trocador de calor multitubular ( TC-1.2 com FT = 0,95 ), água ( cp = 4,188 KJ/Kg.K ) com coef. de película 73,8 W/m2.K passa pelo tubo em dois passes, enquanto que óleo ( cp = 1,897 KJ/Kg.K ) com coef. de película 114 W/m2.K dá um passe pelo casco. A água flui a 23 Kg/min e é aquecida de 13 oC para 35oC por óleo que entra a 94oC e deixa o trocador à 60oC. Considerando fator fuligem de 0,001 para a água e de 0,003 para o óleo, pede-se : a) A vazão mássica de óleo c) A área de troca de calor necessária para o trocador d) O número de tubos de 0,5” de diâmetro externo e 6 m de comprimento necessários”.
  • 55. Exercício Resolvido Conferindo o valor de FT 54,1 1335 6094 12 21e0,27 1394 1335 11 12              tt TT R tT tt S
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61. 1.5 - O aquecimento de um óleo leve ( cp=0,8 Kcal/Kg.oC ) de 20oC até 120oC está sendo feito usando um trocador multitubular tipo TC-1.8 ( FT=0,8 ) com um total de 80 tubos ( Di=1,87" e De=2" ) de 3m de comprimento. Vapor d'água a 133 oC ( Hv=516 Kcal/Kg ) e vazão de 2650 Kg/h está sendo usado para aquecimento, condensando no interior do casco. Considerando coeficientes de película de 2840 Kcal/h.m2.oC para o óleo e de 5435 Kcal/h.m2.oC para o vapor e que a densidade do óleo é 0,75 Kg/dm3, pede-se : a) O fator fuligem do trocador; b) A velocidade do óleo nos tubos do trocador.
  • 62. 333 2 2 1075,075,0 ..2840.8,0 12020 leveÓleo:FrioFluido ..5435516 2650133133 ocondensaçãemVapor:QuenteFluido mKgdmKg CmhKcalhCKgKcalc CTCT CmhKcalhKgKcalH hKgmCtCt óleo o óleo o p o s o e o vaporv vapor o s o e oleo        No trocador os tubos dão 8 passes. Portanto, em cada passe existe um feixe de 10 tubos : n n r m r m L m i e                80 80 8 10 1 87 2 0 935 0 0237 2 2 1 0 0254 3 tubos tubos por passe , , , ,
  • 63. Balanço Térmico : Cálculo do MLDT rqcq    eTsT óleo pc óleo mvHvaporm  ...   201208,01367400  óleom hKgmóleo 5,17092 C T T TT MLDT CT CT o o o 2,46 13 113 ln 13113 ln 13120133 11320133 min max minmax min max                     
  • 64. Calculando UD b) Cálculo da velocidade do óleo : Área transversal dos tubos por onde passa o óleo :   2 3,388030254,02....2 mnLrA ee   CmhKcal FLMTDA q UFLMTDAUq o Te DTeD ..966 8,02,463,38 1367400 .. ... 2      1 1 1 1 1 1 1 966 1 2840 1 5435U h h R R U h hD i e d d D i e           Rd  0 0005,      222 0176,0100237,0.. mnrA it       hm mKg hKg A m vAvm óleo óleo óleoóleoóleoóleo 9,1294 0176,01075,0 5,17092 . .. 33        v m h m m sóleo   1294 9 21 6 0 36, , min ,
  • 65. Exercicio. Um trocador de calor deve ser construído para resfriar 25000 Kg/h de álcool ( cp = 0,91 Kcal/Kg.oC ) de 65 oC para 40 oC, utilizando 30000 Kg/h de água ( cp = 1 Kcal/Kg.oC ) que está disponível a 15 oC. Admitindo coeficiente global ( sujo ) de transferência de calor de 490 Kcal/h.m2.oC, determinar : a) O comprimento do trocador tipo duplo tubo necessário, considerando que o diâmetro externo do tubo interno é 100 mm; b) O número de tubos ( e = 25 mm ) necessários para um trocador multitubular tipo TC-1.2 com FT = 0,9 e 7 m de comprimento.